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10 de outubro de 2018

Ensinos médio e técnico: USP oferece monitoria de matemática

A partir de 5 de outubro, alunos do ensino médio e técnico da rede pública do Estado de São Paulo terão monitoria de matemática pela internet. Inicialmente, serão disponibilizadas 60 videoaulas gravadas e outras ao vivo, exercícios e resumos teóricos. Os estudantes poderão tirar suas dúvidas on-line com monitores da USP, obter dicas de como se organizar para estudar e conversar com outros usuários em um fórum de interação.

A monitoria é destinada aos 5.593 alunos que participaram e foram premiados nas edições 2017 e 2018 da Competição USP de Conhecimentos (CUCo). O desafio integra o programa Vem pra USP!, uma parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para valorizar os estudantes da rede pública, incentivá-los a estudar na Universidade e prepará-los para o vestibular.

Na CUCo, os alunos resolvem duas provas aplicadas pela Fuvest, a mesma fundação responsável pelo vestibular da USP. A primeira é on-line, com testes de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais, ciências e matemática. Aqueles com melhor desempenho avançam para a segunda fase, que é presencial, e o conteúdo inclui testes de português, matemática, ciências e atualidades. Os mais bem classificados dos três anos de ensino recebem prêmios.

Na edição deste ano, 49.018 estudantes de 2.743 escolas públicas participaram da competição. Dessas, 2.092 tiveram alunos premiados. A abrangência de cidades que receberam provas da CUCo atingiu 82% do Estado, dos 645 municípios, 528 realizaram o exame.

Em relação ao perfil dos inscritos, a maioria era mulher (30.142), 48,2% dos participantes se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas (PPI) e a renda familiar de 47,1% era inferior a dois salários mínimos.

Entre os 4.233 estudantes premiados, o perfil foi o seguinte: 60,3 % mulheres, 41,5% PPI e 44,1% com renda familiar inferior a dois salários mínimos.

O idealizador do Vem pra USP! e atual vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes, considera o projeto estratégico para a atual gestão por permitir um maior relacionamento da USP com a sociedade. Além dessa aproximação, ele destaca que os indicadores sociais dos participantes da CUCo demonstram a natureza inclusiva da competição de conhecimentos.

De acordo com o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat, o programa Vem pra USP! tem como grande objetivo estimular e trazer os alunos do ensino médio das escolas públicas a estudarem na Universidade. “A Competição USP de Conhecimentos incentiva o aluno desde o primeiro ano do ensino médio a conhecer as diferentes formas de ingresso na USP, possibilitando inclusive a isenção de taxa de inscrição no vestibular.”

Reforço de matemática

A monitoria será baseada em aulas disponíveis no Moodle de Extensão da USP, que o estudante premiado acessa com o número do CPF. Na plataforma, haverá exercícios prévios para testar o nível de conhecimento, um resumo teórico sobre o conteúdo de matemática, as 60 videoaulas gravadas e exercícios pós-aula com a correção.

“A Competição USP de Conhecimentos incentiva o aluno desde o primeiro ano do ensino médio a conhecer as diferentes formas de ingresso na USP, possibilitando inclusive a isenção de taxa de inscrição no vestibular.” – salienta o Prof. Antonio Carlos Hernandes

Os vídeos foram produzidos por estudantes da Universidade que trabalham voluntariamente no Cursinho da Poli do Grêmio Politécnico. Parte das aulas foi gravada pelos professores do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, Pedro Luiz Fagundes e Cláudio Possani, que também vão contribuir com a elaboração de listas de exercícios. “Se os alunos encontrarem dificuldade para entender o conteúdo ou resolver o exercício, haverá uma agenda na plataforma com os horários de universitários da USP para o atendimento on-line. Os estudantes premiados da rede pública poderão tirar dúvidas sobre as aulas e também de conteúdos ensinados na escola”, explica Herbert Alexandre João, coordenador da CUCo.

O público em geral também poderá acompanhar parte dessas atividades. No canal do programa Vem Pra USP! no YouTube, haverá transmissão de aulas tira-dúvidas e revisão para a prova do vestibular da USP, organizada pela Fuvest.

A primeira aula ao vivo será no dia 5 de outubro e começa às 20 horas, com as boas-vindas do coordenador da CUCo, seguida da resolução de exercícios de revisão de matemática com o licenciado em Ciências Exatas da USP João Gabriel Barbosa.

Quem são os monitores

Estudantes de graduação e de pós-graduação do IME, do Instituto de Física (IF) e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP serão os responsáveis pelo atendimento on-line e pelas gravações de aulas para tirar dúvidas. Eles serão supervisionados pela docente do IME Mary Lilian Lourenço.

Serão de 30 a 40 monitores se revezando para o atendimento. Parte deles são voluntários e outra são graduandos de Licenciatura em Matemática que terão créditos por hora/trabalho para a disciplina Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento. O grupo da licenciatura será coordenado pela professora do IME Daniela Mariz da Silva Vieira. “A ansiedade dos monitores para iniciar é imensa. É impressionante a capacidade dos alunos do IME, do IF e do IFSC em se mobilizar. Eles acreditam nos alunos de escola pública e querem ajudá-los a ter um maior conhecimento de matemática”, afirma Mary Lilian.

Premiação

As aulas e a monitoria em matemática são parte dos prêmios oferecidos pela Competição de Conhecimentos da USP, que incluem certificados, visitas à Universidade, isenção na taxa do vestibular organizado pela Fuvest para alunos do 3º ano e prêmios para escolas e grêmios estudantis.

De acordo com o diretor executivo da Fuvest, Renato Freire, 1.998 alunos premiados pela competição poderão fazer as provas do vestibular 2019 da USP sem precisar pagar a taxa de inscrição de R$ 170. “A CUCo é uma oportunidade do aluno da rede pública se preparar para o vestibular da Fuvest. A isenção da taxa é mais um estímulo para ele fazer o exame e estudar na USP.”
Para as visitas à USP, a partir de 8 de outubro, os alunos premiados podem acessar o site da Fuvest, na área Usuários, onde eles se inscreveram para a CUCo, e escolher as datas e os locais (campus de São Paulo, Ribeirão Preto e São Carlos). Na mesma área, é possível escolher também o tamanho de uma camiseta que eles vão ganhar.

No dia 18 de outubro, às 14h30, a USP realizará a cerimônia de premiação das escolas e grêmios estudantis edição 2018. O evento será no Auditório Dr. Fernão Stella de Rodrigues Germano, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), localizado na área 1 do campus de São Carlos, na Av. Trabalhador São-Carlense, 400.

(Com informações de Hérika Dias – Jornal USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de outubro de 2018

“Momento Bem Estar”: iniciativa da Biblioteca do IFSC/USP

Temos acompanhado diversas iniciativas de dirigentes da Universidade, preocupados com o bem estar da comunidade acadêmica e de seus servidores, procurando propiciar atividades para diminuir a ansiedade, o stress, a falta de concentração, entre outros, não só em função da sobrecarga em seus ambientes acadêmicos e de trabalhos, mas na vida de uma forma geral, para que possam atingir uma estabilidade emocional adequada.
E como a Biblioteca pode participar desta iniciativa?
Aqui no IFSC, buscamos parceria com a Biblioteca da EESC, através da Chefe Técnica – Teresinha Coletta, que tem em sua equipe a Educadora Patrícia Cristina Silva Leme (Pazu). Elas já participam de um projeto da diretoria da EESC, o “Bem estar na EESC” que oferece aos alunos práticas de meditação e ioga para uma vida acadêmica saudável.
Decidimos então, por motivos de disponibilidade de espaço no momento, iniciarmos um projeto piloto aqui na Biblioteca do IFSC com atividades que vão propiciar um melhor conhecimento sobre meditação e sua prática, sem prejuízo as demais atividades da Biblioteca, uma vez que nosso objetivo é que o espaço da Biblioteca, além de atender prioritariamente as necessidades de estudo e pesquisa, também se torne um espaço acolhedor e de convivência para todos.
As atividades acontecerão inicialmente nos dias 10, 17, 24 e 31 de outubro (quartas-feiras), das 12h30 às 13h30 (pontualmente) e convidamos a todos para vivenciarem essa experiência conosco em busca de um melhor bem estar.

Felicidade a gente encontra com a paz de espírito. Vamos buscá-la.

(Por: Ana Mara Prado – Chefe Técnica da Biblioteca do IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de outubro de 2018

Do IFSC/USP para os EUA: um brasileiro na área de “data science”

O paulistano Marcello Hasegawa sempre gostou bastante de matemática e física. Hoje, com quarenta e dois anos, Marcello conta que a curiosidade sempre o acompanhou, tendo sempre se dedicado a aprender coisas novas. O ensino médio foi totalmente percorrido no sistema de ensino publico, em São Paulo, e, prestes a terminá-lo, sua opção foi cursar física na USP. A partir daquele momento, Marcello decidiu que viria para São Carlos e que cursaria física teórica experimental no IFSC/USP. “Acho que foi a melhor época da minha vida. Não sei o que dizer, porque agora também estou vivendo uma fase muito legal”, revela.

Marcello Hasegawa trabalha na Microsoft (Redmond – EUA). Logo após se formar, ele fez seu mestrado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), onde havia um laboratório de teoria e um grupo experimental, e achou fantástica a ideia de unir a área teórica da física com a prática. Foi dessa forma que Marcello passou a trabalhar com os pesquisadores desse Instituto durante algum tempo. Quando terminou seu mestrado, o ex-estudante do IFSC/USP voltou para São Carlos, considerando a possibilidade de começar um doutorado. Nessa época, descobriu que a Embraer estava iniciando um grande projeto em parceria com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), voltado ao desenvolvimento de um simulador de dinâmica de fluidos computacional, para ajudar os engenheiros da Embraer a projetar asas de aviões, e foi aí que Marcelo ingressou na equipe do ICMC para fazer parte desse trabalho.

Próximo do final desse projeto, a Microsoft iniciou um processo de seleção no campus da USP, em São Carlos, através de entrevistas com os pesquisadores do ICMC, incluindo o Marcello, com o intuito de contratação de mão de obra altamente especializada. Uma semana depois, o físico recebeu um e-mail com uma oferta de trabalho. “Foi uma festa no laboratório”, recorda nosso entrevistado.

Durante os nove anos em que trabalha na Microsoft, Marcello Hasegawa já atuou como engenheiro de software no grupo do Windows Server e gerente de várias iniciativas no Bing Ads (Bing.com). Atualmente, ele é cientista de dados, atuando no grupo de desenvolvimento do Windows, Windows Phone e do XBOX. Segundo o próprio profissional, as oportunidades para cientistas de dados estão crescendo cada vez mais no mercado. Contudo, ingressar na Microsoft não é tarefa fácil, principalmente por causa da grande concorrência. Todavia ele conta que há mais pessoas que se formaram no Instituto de Física de São Carlos e que estão na Microsoft, ou atuando na área de data science ou desenvolvimento de software em outras empresas. “Eu acho que o treinamento que recebemos no IFSC/USP é bastante adequado. Embora talvez existam algumas lacunas em relação à indústria, o curso é excelente”. Um ponto positivo na formação de um físico, que Marcello destaca, é que esses profissionais não têm medo de resolver problemas, por mais complexos que sejam.

Quanto aos planos futuros, Marcello diz que pretende continuar focado na área de data science e se aperfeiçoar como profissional. “O meu objetivo profissional é crescer fazendo aquilo que gosto de fazer. Acho que essa é uma receita básica para um profissional trazer contribuições sólidas para a empresa”.

Já quanto ao salário que um físico pode receber ao ingressar na Microsoft, ele revela que “A Microsoft oferece salários super competitivos com relação a média salarial para a indústria de software americana”. Marcello preferiu não comentar, mas de acordo com nossa pesquisa, a média de salário para a área é cerca de US$ 6.000,00 por mês (aproximadamente R$ 14.600,00 de acordo com o valor do dólar em Outubro de 2014).

De acordo com Marcello Hasegawa, aqueles que estão na graduação e anseiam em ingressar na indústria, não devem se limitar apenas à graduação, mas, sim, realizar uma pós-graduação. Ainda para o ex-aluno do Instituto de Física de São Carlos, o IFSC/USP oferece um conjunto fantástico de recursos, como docentes, infraestrutura e ferramentas de alta qualidade, as quais os estudantes devem fazer bom proveito.

Por fim, Marcello diz que é importante que os jovens tenham uma visão ampla de tudo o que ocorre no mercado de trabalho e que se dediquem a conhecer claramente a área em que pretendem atuar.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de outubro de 2018

SIBi/USP: Seminário “Bibliotecas e o suporte ao pesquisador”

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi), da USP, leva a efeito no próximo dia 25 de outubro, entre as 13h30 e 17h30, no Auditório da Escola de Educação Física e Esporte da USP (Avenida Professor Mello de Morais, 65, Butantã, São Paulo), o seminário intitulado Bibliotecas e o suporte ao pesquisador: novas frentes e desafios, um evento que integra as atividades da XXI Semana do Livro e da Biblioteca e Semana Internacional do Acesso Aberto, que acontece entre os dias 22 e 26 do mesmo mês

A globalização e a crescente complexidade da Ciência e das atividades de pesquisa têm exercido cada vez mais pressão sobre os pesquisadores e os grupos de pesquisa, no que se refere à produção científica, ao exercício das atividades acadêmicas e administrativas, bem como no acompanhamento e melhoria do desempenho tanto do pesquisador quanto da Universidade. Nesse cenário, observa-se a necessidade cada vez maior de apoio, tanto a docentes quanto a alunos de pós-graduação, graduação e grupos de pesquisa.

Por outro lado, em anos recentes, o papel das bibliotecas universitárias no suporte à pesquisa começou a se ampliar e diversificar. Hoje, o trabalho desenvolvido pelas bibliotecas inclui a prestação de serviços de pesquisa, apoio na utilização de ferramentas de busca e sistemas de descoberta, acesso a materiais, dados e recursos eletrônicos além do catálogo, assistência à pesquisa avançada em áreas temáticas, elaboração de guias e tutoriais, projetos e parcerias entre as bibliotecas e a comunidade de pesquisa. Análise bibliométrica da produção científica, identificação digital, atualização de perfis e currículos online, promoção de workshops e treinamentos sobre ferramentas de pesquisa, escrita, orientação sobre direitos autorais, prevenção de plágio e apoio à gestão de dados de pesquisa são algumas das novas frentes.

Nesse ambiente, rico em interações tanto de pessoas quanto de conteúdos e ferramentas, sobressai a importância das bibliotecas no cumprimento da missão das universidades em relação à sociedade e no que diz respeito ao avanço da pesquisa e da ciência.

Objetivos do evento:
• Discutir os diferentes aspectos que envolvem a pesquisa e as atividades do pesquisador na atualidade
• Explorar o ecossistema da produção e comunicação científica e sua complexidade
• Evidenciar o papel do bibliotecário e das bibliotecas no suporte à pesquisa e ao pesquisador

A Programação está organizada da seguinte forma:

13h30 – 14h | Recepção e Credenciamento
14h – 14h30 | Abertura
Maria Fazanelli Crestana – Sistema Integrado de Bibliotecas da USP;

14h30 – 15h | A escrita científica e as necessidades dos autores brasileiros
Valtencir Zucolotto – Portal de Escrita Científica da USP São Carlos;

15h – 15h30 | A pesquisa e seus desafios no Brasil e na USP
Sylvio Roberto Accioly Canuto – Pró-Reitoria de Pesquisa da USP;

15h30 – 15h45 | INTERVALO PARA CAFÉ

15h45 – 16h15 | Atividades de pesquisa na Graduação e o desenvolvimento profissional
Luiz Fernando Ferraz da Silva – Pró-Reitoria de Graduação da USP;

16h15 – 16h45 | Pós-Graduação e pesquisa: programas e projetos
Niels Olsen S. Câmara – Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP;

16h45 – 17h15 | As Bibliotecas e a gestão de dados abertos de pesquisa
Maria Eduarda dos Santos Puga – Coordenadoria da Rede de Bibliotecas da UNIFESP;

17h15 – 17h30 | Encerramento
Maria Fazanelli Crestana – Sistema Integrado de Bibliotecas da USP;
Organização e Promoção: Sistema Integrado de Bibliotecas da USP

Apoio: Dot.Lib

Para fazer sua inscrição, clique AQUI

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de outubro de 2018

“Colloquium diei” apresenta palestra com Prof. Roberto Mendonça Faria (IFSC/USP)

Eletrônica Orgânica: Conceitos fundamentais e aplicações em dispositivos eletrônicos e optoeletrônicos foi o tema da palestra inserida em mais uma edição do programa Colloquium diei, relativo ao dia 05 de outubro do corrente ano, apresentada pelo docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Dr. Roberto Mendonça Faria – IFSC/USP.

O palestrante começou por recordar que o laboratório da natureza vem desenvolvendo a Eletrônica Orgânica (EO) desde o surgimento das primeiras moléculas orgânicas na Terra, há mais de 500 milhões da anos (era pré-cambriana). Porém, o homem inicia seus primeiros experimentos com dispositivos de moléculas orgânicas somente a partir da década de 1980.

Desde então, a Eletrônica Orgânica vem crescendo continuamente e hoje é uma das áreas interdisciplinares mais importantes da Ciência e da Tecnologia contemporânea, pois abre perspectivas de fundir os conhecimentos fundamentais da Física, da Química, da Bioquímica e de Engenharias.

Neste colóquio, o Prof. Roberto Faria apresentou os conceitos básicos da Eletrônica Orgânica e algumas de suas aplicações na indústria, eletrônica e em áreas da energia e da medicina, tendo destacado os projetos que vêm sendo desenvolvidos dentro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Eletrônica Orgânica (INEO), que é patrocinado pelo CNPq, pela CAPES e pela FAPESP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de outubro de 2018

ICAP-2018: O Novo Sistema Internacional de Unidades através de aula

Assista aqui à aula conjunta sobre o novo Sistema Internacional de Unidades, ministrada em julho último pelo diretor de nosso Instituto, Vanderlei Bagnato, junto com o Prêmio Nobel da Física – 1997, William Daniel Phillips,tendo como palco a realização, em Barcelona (Espanha), da International Conference in Atomic Physics (ICAP), que este ano completou 50 anos de existência.

O destaque desta aula, assistida por cerca de oitocentas pessoas, entre pesquisadores, docentes e alunos, centrou-se na conexão da física atômica com as novas definições do Sistema Internacional de Unidades, tendo em consideração que a partir de maio de 2019 o quilograma não será mais definido com base no artefato de Platina-Irídio, mantido em Paris, mas sim em constantes fundamentais da Física, como a constante de Planck.

Clique na imagem abaixo para assistir a esta aula.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de outubro de 2018

Três cientistas dividem “Prêmio Nobel da Física 2018”

A Real Academia Sueca de Ciências deu a conhecer, no dia de hoje (01/10), os vencedores do Prêmio Nobel da Física – 2018, partilhado pelos cientistas responsáveis por invenções inovadoras na área de Física a Laser: o americano Arthur Ashkin (96), que conquistou metade do valor do prêmio, o francês Gerard Mourou (74) e a canadense Donna Strickland (59), ambos partilhando a outra metade do valor do prêmio.

Arthur Ashkin é um cientista americano que trabalhou na Bell Laboratories e na Lucent Technologies. Ele começou seu trabalho na manipulação de micropartículas com luz laser no final dos anos 1960, que resultou na invenção de pinças ópticas em 1986.

Gérard Mourou é um pioneiro francês no campo da engenharia elétrica e lasers. Juntamente com Donna Strickland, ele co-inventou uma técnica chamada chirped pulse amplification, ou CPA, que mais tarde foi usada para criar pulsos de laser de intensidade muito alta e pulsos ultracurtos, desenvolvendo atualmente sua atividade na École Polytechnique, na França, e na Universidade de Michigan, Estados Unidos.

No que diz respeito a Donna Strickland – a terceira mulher a ganhar um Prêmio Nobel nesta área – , ela desenvolveu com seu grupo de pesquisa sistemas de laser de alta intensidade para investigações ópticas não-lineares. Atualmente desenvolve sua atividade na Universidade de Waterloo, no Canadá.

Arthur Ashkin, Gerard Mourou e Donna Strickland

Recordamos que Donna Strickland já esteve no IFSC/USP em julho de 2012, a convite da então aluna de pós-graduação Juliana Almeida e do IFSC/OSA Student Chapter. Em 2013, a cientista descreveu na revista científica OPN a sua visita ao Instituto de Física de São Carlos, tendo, na circunstância, elogiado o prêmio internacional que o IFSC/OSA Student Chapter conquistou Rochester (EUA), no ano anterior.

Donna Strickland com os alunos do IFSC/OSA Student Chapter em Rochester – 2012

Donna Strickland no IFSC/USP com os participantes do IFSC/OSA Student Chapter na IV Escola Avançada em Óptica e Fotônica – São Carlos 2012

Durante a conferência de imprensa do Prêmio Nobel, na manhã de hoje (02/10), Strickland foi lembrada por um repórter de que ela era a terceira mulher a ganhar e imediatamente respondeu: “Isso é tudo, realmente? Eu pensei que poderia ter havido mais. Ela continuou: “Precisamos celebrar as mulheres físicas porque estamos lá fora. Espero que, com o tempo, ela comece a avançar em um ritmo mais rápido ”.

(Com informações da Real Academia Sueca de Ciências / Ilustração principal: Niklas Elmehed)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de outubro de 2018

Novo biossensor detecta câncer de pâncreas com maior precisão

Na edição do dia 1º de outubro do corrente ano, a Agência FAPESP divulgou, em suas mídias, a criação de um novo biossensor que é capaz de detectar precocemente um dos tumores mais raros no Brasil e cuja letalidade está comprovada – o câncer de pâncreas, dispositivo desenvolvido por pesquisadores do IFSC/USP, em colaboração com cientistas do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Hospital de Câncer de Barretos e da Universidade do Minho, de Portugal.

Com a devida vênia, reproduzimos abaixo a matéria assinada por Elton Alisson (Agência FAPESP) relativa a esta pesquisa.
Um tipo de tumor raro no Brasil, o câncer de pâncreas é altamente letal. Isso porque o diagnóstico é difícil, os sintomas demoram a aparecer e, quando surgem, indicam que a doença está em estágio avançado e é mais resistente ao tratamento.
A fim de diagnosticar mais precocemente o tumor, têm sido feitos esforços para gerar métodos de triagem a partir de exames de rotina, como de sangue e de urina. Isso poderia aumentar a expectativa de vida de pacientes com predisposição ou com sintomas ainda inexistentes, mas os testes disponíveis ainda são caros e têm precisão limitada.

Um biossensor criado por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), com colegas do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Hospital de Câncer de Barretos e da Universidade do Minho, de Portugal, pode mudar esse quadro de diagnóstico da doença.

Os cientistas construíram um dispositivo potencialmente de baixo custo, capaz de detectar o biomarcador do câncer de pâncreas com alta sensibilidade e seletividade.

Desenvolvido no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP, o imunossensor foi descrito em um artigo publicado na revista Analyst. O artigo foi destaque de capa da publicação editada pela Royal Society of Chemistry. “Conseguimos fazer um biossensor de baixo custo que demonstrou ser capaz de detectar o biomarcador do câncer de pâncreas em amostras reais de sangue e de células tumorais em uma faixa de relevância clínica”, disse Osvaldo Novais de Oliveira Junior, professor do IFSC-USP e um dos criadores do dispositivo.

O dispositivo é formado por duas lâminas em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro). Uma das películas é composta por ácido 11-mercaptoundecanoico (11-MUA) e a outra é uma camada ativa de anticorpos capazes de reconhecer o antígeno CA19-9.

Sintetizada por células pancreáticas e do duto biliar, essa proteína é usada como biomarcador de câncer de pâncreas, uma vez que sua concentração é alta em pessoas acometidas pela doença.

A detecção dessa proteína é feita normalmente por meio do teste conhecido por Elisa (sigla em inglês para “ensaio de imunoabsorção enzimática”). Trata-se de exame de sangue baseado na interação específica entre o antígeno e seu anticorpo correspondente. Esse método, contudo, tem custo alto e sensibilidade limitada, o que dificulta seu uso para detectar câncer pancreático nos estágios iniciais. “O antígeno CA19-9 não é completamente específico para detecção de câncer de pâncreas. Pacientes com pancreatite [inflamação do pâncreas] também podem apresentar alteração na produção dessa proteína”, explicou Oliveira Junior.

A camada ativa de anticorpos capazes de reconhecer o antígeno CA19-9 no imunossensor é sobreposta à lâmina composta por ácido 11-MUA. As duas películas em escala nanométrica repousam sobre trilhas de eletrodos (materiais condutores de eletricidade) de ouro, impressas em uma lâmina de vidro de microscópio.

Prof. Osvaldo Novaes de Oliveira Junior

Ao colocar uma amostra de sangue ou de células tumorais de um paciente sobre o biossensor, ocorre uma interação com a camada ativa de anticorpos com o antígeno CA19-9. A interação entre os anticorpos e os antígenos gera um sinal elétrico. A intensidade do sinal permite saber se há ou não uma quantidade excessiva de CA19-9 no material coletado. “Produzimos o imunossensor com arquitetura mais simples possível para imobilizar anticorpos da proteína CA19-9. Para conseguir obter alta sensibilidade ao antígeno, a arquitetura de imunossensores que foram desenvolvidos antes era mais complicada, utilizava mais materiais e tinha mais etapas de construção”, disse Oliveira Junior.

Apesar da simplicidade do dispositivo, contudo, o desempenho dele na detecção da proteína CA19-9 foi competitivo com sensores similares e mais sofisticados, incluindo outros desenvolvidos anteriormente pelo próprio grupo de pesquisadores.

O novo imunossensor foi capaz de detectar o antígeno em amostras comerciais, com um limite de detecção de 0,68 unidade por mililitro, além de discriminar amostras de sangue de pacientes do Hospital de Câncer de Barretos com diferentes concentrações de CA19-9.

Em experimentos para avaliar a seletividade da proteína pelo imunossensor, o dispositivo foi capaz de distingui-la de outros possíveis interferentes. “Esses resultados confirmaram alta seletividade e robustez do imunossensor, o que reduz o risco de diagnósticos falso-positivos, e comprovaram a alta sensibilidade do dispositivo somente quando há a interação entre o anticorpo e o antígeno”, disse Oliveira Junior.

Na avaliação dos pesquisadores, os resultados dos experimentos com o imunossensor confirmam que a tecnologia está madura para introduzi-la na prática clínica. Há, porém, desafios importantes para serem enfrentados para que esse tipo de dispositivo possa ser amplamente utilizado.

O primeiro deles está associado à produção em grande quantidade desses dispositivos, com resultados idênticos. O segundo desafio está relacionado à análise de dados gerados pelos testes para estabelecer padrões de detecção.

Segundo Oliveira Junior, essas análises poderão ser feitas por meio de técnicas de computação, que permitem visualizar os dados em gráficos, e de seleção de atributos, que possibilitam escolher parte de um sinal gerado pelos testes para fazer distinções de padrões. “Esse trabalho exigirá pesquisas com a participação de cientistas da computação”, disse.

Clique AQUI para acessar o artigo A simple architecture with self-assembled monolayers to build immunosensors for detecting the pancreatic cancer biomarker CA19-9 (doi: 10.1039/c8an00430g), de Andrey Coatrini Soares, Juliana Coatrini Soares, Flavio Makoto Shimizu, Valquiria da Cruz Rodrigues, Iram Taj Awan, Matias Eliseo Melendez, Maria Helena Oliveira Piazzetta, Angelo Luiz Gobbi, Rui Manuel Reis, José Humberto T. G. Fregnani, André Lopes Carvalho e Osvaldo N. Oliveira Junior, pode ser lido por assinantes da revista Analyst

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2018

Evento no IFUSP discutiu escrita e conduta acadêmica

O Instituto de Física (IFUSP) levou a efeito nos dias 01 e 02 do corrente mês uma nova edição do workshop que reúne especialistas internacionais, para falar sobre métodos de escrita científica: o Workshop Meet the Editors “Scientific Writing. As palestras foram ministradas em inglês e a programação contou com diversos minicursos, seminários e convidados internacionais. Houve uma mesa-redonda para debater questões éticas envolvendo pesquisas e publicações científicas. Além disso, diversos tópicos foram analisados, como má conduta acadêmica, autoria, plágio, fatores de impacto, ética em pesquisa e publicação.

A professora Laura Greene, do National High Magnetic Field Lab, da Florida State University, foi uma das convidadas do evento. Ela comentou a conquista do Prêmio Nobel de Física deste ano pela cientista canadense Donna Strickland, em conjunto com o americano Arthur Ashkin e o francês Gérard Mourou, pelo estudo sobre “pinças óticas”. Laura contou que Donna é a terceira mulher a vencer o prêmio e disse que o número é pequeno, mas que espera vê-lo crescer em breve.

Quanto ao evento, o professor José Carlos Egues, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e um dos organizadores, contou que o workshop é bianual, ou seja, ocorre uma vez a cada dois anos e tem já uma tradição de dez anos. Ele explicou que o principal foco do evento é a escrita científica em inglês, abrangendo basicamente todas as áreas: em suas duas últimas edições, contou com a presença de acadêmicos da área de biológicas discutindo bioética, por exemplo.

Egues contou que, no intuito de expandir o escopo de pessoas que podem participar do evento, este ano ele será realizado, também, em Natal, no Rio Grande do Norte (RN), contando com seis convidados internacionais, como acadêmicos da Suíça e Estados Unidos. Ele revelou que os temas apresentados pela professora Laura abrangeram a importância de publicações em revistas com hábito por pares e a questão da liderança feminina na ciência.

Laura revelou ainda que a maioria dos físicos nos EUA está no setor privado, seja na indústria, na economia ou em outras áreas, e que o papel da comunicação é vital nessas funções. Então, mesmo que se decida por integrar a academia, é necessário saber escrever e se comunicar. Outro ponto comentado foi sobre a participação feminina na física: o número é surpreendentemente pequeno, e trabalhos com associações científicas estão sendo feitos com o objetivo de empoderar as cientistas no cenário.

Por fim, o Prof. Egues falou sobre assuntos como má conduta acadêmica e plágio, tendo revelado que essa postura negativa vem aumentando no âmbito acadêmico. Para ele, a questão ética de publicações é sensível, especialmente com jovens doutores, e deve ser discutida de um modo geral para que possa ser melhor abordada.

Em entrevista à Rádio USP, o Prof. José Carlos Egues comentou sobre o evento.

Clique na figura abaixo para ouvir a entrevista.

(Colaboração: José Clóvios – Assessoria de Comunicação IFUSP

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2018

Biblioteca do IFSC/USP: exposição “Highly Cited Papers e Hot Papers”

Teve início na Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) uma exposição com os Highly Cited and Hot Papers dos docentes e pesquisadores do Instituto, publicados entre janeiro de junho de 2018.

Para a montagem da exposição, teve-se como referência o Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters, que identifica os artigos científicos considerados “interessantes” e os “artigos mais citados”.

A exposição está montada na vitrine da Biblioteca e será encerrada no dia 19 de outubro.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2018

Programa “IFSC e Bem Estar de sua Comunidade – Saúde Mental”

O IFSC/USP reinicia na semana de 08 a 13 de outubro o ciclo de palestras abertas para alunos, técnicos administrativos e docentes do instituto, retomando o tema Saúde Mental: o que é, quais os principais adoecimentos, estratégias para promoção de saúde.

Desta forma, a psicóloga e colaboradora do IFSC, Drª Bárbara Kolstok Monteiro, realizará palestras nos dias 08/10 (2ª. feira) às 17h30 e 09/10 (3ª. feira) às 13h.

Devemos considerar saúde muito mais do que a ausência de doenças, segundo a OMS é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidade”. A saúde mental está incluída nesta definição, embora muitas vezes seja vista como algo menos importante.

Ainda nos dias de hoje, muitas pessoas se sentem desconfortáveis em falar de sua condição de saúde mental até mesmo para pessoas mais próximas. Em grande parte, devido ao estigma desta condição, ainda relacionada à loucura, sendo assim deixam de receber o suporte que precisariam e o quadro se agrava, podendo a levar perdas no desempenho acadêmico, dificuldades de relacionamento, quadros de sofrimento severo, entre outros sintomas difíceis de suportar.

O objetivo é conversar sobre o tema e apresentar algumas ideias de como melhorá-la e, ainda, poderão desfrutar de um breve relaxamento guiado.

As palestras têm duração prevista de 40 minutos, após a apresentação a estarei disponível para tirar dúvidas e conversar com os presentes.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2018

“Supera Parque” de Ribeirão Preto recebe “HackRibeirão”

O Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas (Gpublic) e a Nexos Gestão Pública, órgãos pertencentes à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP) realizam nos dias 21 e 22 do corrente mês a segunda edição do HackRibeirão, que ocorrerá no “Supera Parque”, em Ribeirão Preto

O evento consiste em uma maratona de programação com foco em gestão pública, com o objetivo de integrar organizações públicas e cidadãos, por intermédio da de soluções em tecnologia.

Estarão reunidos cerca de 60 competidores, em imersão de 24 horas, para discutir, pensar e desenvolver ideias inovadoras, envolvendo tecnologias que possam contribuir para a melhoria de atividades da gestão pública e assim, tornar os serviços prestados mais eficientes, transparentes e ágeis.

O evento reunirá público ligado à área de desenvolvimento, designers, empreendedores, agências publicitárias e pessoas ligadas à educação, negócios, autoridades públicas e media.

O tema deste ano é Educação Pública.

O evento terá início no dia 20 de outubro, às 15h e qualquer pessoa pode se inscrever e concorrer aos prêmios.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2018

IFSC/USP recruta voluntários para pesquisa de tratamento da acne

O Programa de Pós Graduação em Ciências Biomédicas da Fundação Hermínio Ometto – Araras –SP -, em parceria com CEPOF/IFSC – Centro de Estudos em Óptica e Biofotônica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo – Campus São Carlos -, está selecionando 40 voluntários para participarem da pesquisa científica envolvendo Terapia Cosmética Fotoativada com Ácido 5 – aminolevulínico (ALA) no tratamento da Acne.

O local de tratamento está instalado na Cecília Costa Pilates & Estética Integrada, em São Carlos e o processo seletivo ocorre até dia 25 de Outubro de 2018

As inscrições poderão ser feitas para – Ft Ms Maria Cecilia da Costa Pinto (Whatts: 16.98809-3209).

Requisitos para o processo seletivo: homens ou mulheres, entre 18 e 40 anos, com Fototipo I e II, pele oleosa à acneíca ( Acne Grau I, II e III ).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2018

De aluno do IFSC/USP à coordenação de risco de crédito em um banco

João Luiz Bunoro Batista, de 29 anos, fez sua graduação e mestrado em física computacional no Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), exercendo atualmente a função de coordenador de risco de crédito, no Banco Itaú.

Nascido em Cuiabá, Mato Grosso, ele veio para São Carlos exclusivamente para estudar no IFSC/USP. Seu ensino fundamental foi realizado no CIEP e já nessa época começou a se interessar por astronomia e matemática. Porém, foi no colégio São Gonçalo que João Luiz encontrou grande apoio e incentivo de seus professores para atuar nas ciências exatas, já que regularmente se realizavam atividades extracurriculares que estimulavam o gosto de João pela física.

No último ano do colegial ele já tinha certeza de que cursaria física ou engenharia, tendo optado pelas melhores universidades do país. “Dei preferência às grandes universidades, como a USP, UNICAMP e UFSCar”. Ao pesquisar sobre o curso de física do IFSC/USP, João se identificou ainda mais, não apenas com a grade curricular, quanto com a própria cidade que reunia as condições ideais, ou seja, a predominância da calma e segurança, ao contrário dos grandes centros urbanos. Assim que chegou a São Carlos e iniciou os estudos no IFSC/USP, uma das principais dificuldades de João foi se adaptar à nova vida, longe da família e dos amigos de infância, ter que sobreviver com o dinheiro – que não era muito – e se acostumar com sua nova autonomia. Quanto ao curso, ele diz que ficava quase o dia todo à disposição da física: “A minha rotina era muito baseada no curso. Começava na parte da manhã e se estendia até a noite”, explica.

Após quatro anos, João deu início ao seu mestrado que, segundo ele, ficou complicado quando conseguiu um emprego no Banco Itaú, através de um programa de atração, tendo encontrado dificuldades em conciliar essa atividade com a Universidade, motivo pelo qual a conclusão de seu mestrado demorou mais que o tempo previsto. A pretensão de nosso entrevistado atuar na área fora da Universidade se deveu à antevisão de um possível longo período que deveria dedicar à vida acadêmica e também pela perspectiva de um salário mais robusto. “Eu via as pessoas saindo da USP e tendo boas experiências no setor produtivo, então senti a necessidade de conhecer esse campo”, revela João Luiz.

Hoje, como já dissemos, o ex-aluno do IFSC atua como coordenador de risco de crédito do Banco Itaú, onde supervisiona futuros analistas que avaliarão o risco de não pagamento em operações de crédito. Ou seja, quando alguma grande empresa solicita empréstimo, esses analistas estabelecem as regras para que a operação de crédito seja mais “robusta”, garantindo um retorno adequado do valor ao banco. João conta que quando entrou no Itaú, com aproximadamente 24 anos, sentiu bastante insegurança, já que não sabia quais os resultados que poderiam vir dessa função e com que tipo de pessoas iria trabalhar, mas, contrariando esse pessimismo inicial, o ex-aluno do IFSC/USP foi muito bem acolhido e recepcionado pelos colegas na empresa.

Para ele, um jovem estudante, já com mestrado e que ingresse na mesma carreira em que ele começou, poderá ganhar aproximadamente R$ 6.000,00. João Luiz revela que está feliz com o seu trabalho, até porque ele traz desafios e bastante conhecimento. “Hoje, penso em investir muito na área em que estou. Minha expectativa é crescer, seja no Banco Itaú ou em outra empresa”. Além do desejo de crescer cada vez mais na empresa, João revela que ainda pretende realizar seu doutorado quando tiver mais tempo disponível para poder conciliá-lo com o trabalho.
Aos novos ingressantes do IFSC/USP, o ex-aluno de nosso Instituto aconselha que eles agarrem todas as oportunidades que encontrarem dentro da própria Universidade e que aproveitem os professores e as ferramentas disponíveis no Instituto. Outra dica valiosa é que os estudantes utilizem o tempo disponível para estudarem e que não deixem o tempo da graduação simplesmente passar.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de outubro de 2018

Sucesso organizativo: chega ao fim a VIII SIFSC e XIII SELIC

Chegou ao fim a VIII Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC) e a XIII Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SELIC), um evento que durante uma semana (24 a 29 de setembro) animou alunos e docentes de nosso Instituto, mostrando as potencialidades e a excelência do que se faz e cria em nossa Unidade.

Os dois últimos dias do evento foram pautados, como os restantes, por múltiplas atividades, sendo que os destaques do dia 27 de setembro foram pautados por encontros, apresentações e debates sobre as novas linhas de pesquisa dos jovens docentes do IFSC/USP e pelas apresentações orais feitas pelos alunos que viram seus trabalhos destacados na exibição de pôsteres –

Iniciação Científica / Mestrado / Doutorado -, a saber:

Iniciação Científica – Gustavo Solcia, Luiz Rodrigo Neves e Victor Gawriljuk;

Gustavo Solcia

 

Luis Rodrigo Neves

 

Victor Gawriljuk

 

Mestrado – Felipe de Console, Gabriela Martins e Priscila Cavassin;

Felipe de Console

 

Gabriela Martins

 

Priscila Cavassin

Doutorado – Everton Lucas de Oliveira, Paulo César da Silva e Rodrigo Guedes Lang.

No final da tarde realizou-se o encerramento oficial do evento, com a entrega do “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas” aos alunos vencedores, na circunstância:

Iniciação Científica: Luis Rodrigo Neves;
Mestrado: Priscila Cavassin;
Doutorado: Rodrigo Guedes Lang;

Por último, o dia 28 de setembro foi marcado pela realização de uma mesa redonda subordinada ao tema “Ponto de equilíbrio das tecnologias de comunicação digital na educação”, seguindo-se, no período da noite, o “Show de Talentos”, uma iniciativa cultural com a participação dos alunos em performances teatrais e musicais.

Sublinhe-se a excelência da organização deste grande evento do IFSC/USP, constituída pelos próprios estudantes, que brilhou em todos os aspectos relacionados com a integração entre alunos de graduação, pós-graduação, docentes e pesquisadores de nosso Instituto.

 

 

 

 

 

 

 

 

Até 2019!!!!!!

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de outubro de 2018

Quatro pesquisadores do IFSC no “Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos”

Foram divulgados recentemente pela Diretoria de Departamento de Políticas para Desenvolvimento da Ciência,Tecnologia e Inovação, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos, os vencedores do Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos – 2018.

O Prêmio Ciência– Tecnologia São Carlos, é um reconhecimento da Prefeitura de São Carlos aos cientistas e professores que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento científico nacional e internacional.

Docentes e pesquisadores do IFSC/USP estão entre os vencedores em duas das quatro categorias que compõem o citado prêmio, a saber:

 

 

 

Categoria Pesquisador Sênior: Prof. Dr. Glaucius Oliva;

Categoria Clube de Ciência: Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato / Prof. Dr. Euclydes Marega Jr. / Drª Wilma Barrinuevo.

Neste Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos – 2018 foram ainda premiados os seguintes pesquisadores e docentes:

Categoria Pesquisador Sênior: Prof. Dr. Elson Longo da Silva (UFSCar) e Dr. Paulo Cruvinel (Embrapa Instrumentação);

Categoria Jovem Pesquisador: Prof. Dr. Márcio Weber Paixão (UFSCar) e Prof. DR. Frank Crespilho (IQSC/USP);

Categoria Professor de Ciências: Profª Bárbara Daniele Guedes Rodrigues (Escola Estadual Prof. Sebastião de Oliveira Rocha);

Categoria Clube de Ciência: Profª Débora Gonzalez Costa Blanco – Diretoria Regional de Ensino de São Carlos e Região.

A entrega dos prêmios ocorrerá no dia 10 de outubro, a partir das 09 horas, no Auditório Bento Prado – Paço Municipal de São Carlos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de outubro de 2018

“Area-law and universality in the statistics of the subsystem energy”

O programa Café com Física regressou no dia 02 de outubro com mais uma palestra, tendo como destaque a abordagem ao tema Area-law and universality in the statistics of the subsystem energy, apresentada pelo Prof. Dr. Mohammad A. Rajabpour, docente e pesquisador do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (RJ).

Mohammad A. Rajabpour concluiu doutorado em física pela Sharif University of Technology (2007), possuindo pós-doutorado pela University of Turin (2010), pós-doutorado pela International School for Advanced Studies (2012) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2014).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de outubro de 2018

Produção Científica do IFSC/USP referente ao mês de setembro de 2018

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de Setembro de 2018, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico:

Analytica Chimica Acta, v. 1034, p. 137-143, Nov. 2018

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de outubro de 2018

Física – A facilitadora para um novo horizonte profissional

Guilherme Zampronio Alves, que realizou o ensino médio numa escola pública e o colegial em uma instituição particular em sua cidade natal – Ribeirão Preto – diz que o interesse pela eletrônica surgiu quando ele tinha apenas oito anos. Formado em engenharia elétrica, com ênfase em eletrônica, Guilherme conta que sempre teve a curiosidade de desmontar e montar equipamentos: “Ainda criança, quando eu desmontava e remontava algum equipamento, na maioria das vezes ele voltava a funcionar”, algo que já estava relacionado com o gosto pela área de exatas que, para ele, ocorreu naturalmente em sua vida.

Para o jovem engenheiro, que hoje está com 31 anos, os dois primeiros anos do curso de engenharia foram menos acadêmicos e mais aplicados, com ênfase em matemática e física, logo, a mudança do ensino médio para a universidade não foi tão brusca.

Segundo Guilherme, o começo de sua vida universitária foi uma mera extensão do colegial, onde se estudava o básico das ciências exatas, aprofundando-se cada vez mais nas áreas de cálculo, geometria, álgebra, dentre diversas outras, revelando que, para os futuros engenheiros, a grande mudança ocorre a partir do terceiro ano, quando surgem as áreas realmente aplicadas: circuitos elétricos, eletrônicos e módulos de potência: “Nesse momento, você se sente realmente dentro da engenharia, porque os professores são mais voltados para essa área e fazem conexões com o que a gente vê na vida real e com o que a universidade pode nos ensinar”. Assim, para este engenheiro foi uma grande realização, pois foi a partir desse momento que ele começou a aplicar o conhecimento que adquiriu.

Foi na metade do segundo ano acadêmico que o IFSC-USP cruzou em seu caminho. Apesar de já conhecer alguns professores de Física, por conta das disciplinas de Física 1, Física 2, Física 3 e dos laboratórios de física, de fato foi o Prof. Dr. Eduardo Azevedo, pertencente ao grupo de pesquisa do Prof. Dr. Tito J. Bonagamba, que fez com que Guilherme se interessasse pela física: “Eu acabei gostando das coisas que ele falava. Então, conversamos e ele me contou que trabalhava com equipamentos de Ressonância Magnética Nuclear. Seu grupo me recebeu de braços abertos e me mostrou o mundo aplicado na área da Física”, sendo que a engenharia serviu como um complemento natural da Física.

Um exemplo de projeto criado por este engenheiro foi uma sonda feita para o grupo de Ressonância Magnética Nuclear, bem como um equipamento desenvolvido para que os pesquisadores trabalhassem em campo zero. Ao mesmo tempo em que Guilherme precisava de informações, ele estudava em paralelo com a engenharia. De certo modo, uma área complementou a outra: “Digamos que na física, desde o princípio, eu tive uma necessidade industrial porque precisava criar soluções para o pessoal trabalhar. Assim, o meu estudo na engenharia contribuiu para que eu fundamentasse e alcançasse os meus objetivos”.

Guilherme, que trabalha na empresa Bruker do Brasil há nove anos, conta que ingressou na empresa como engenheiro de serviços – responsável pela manutenção e instalação dos equipamentos de ressonância magnética –, atuando hoje como coordenador na parte técnica do mesmo setor: “A minha estada no IFSC foi uma espécie de facilitadora na minha vida profissional dentro da Bruker, porque a ressonância magnética é uma técnica muito complicada, o tempo de treinamento para as pessoas que trabalham nessa área é muito grande e a empresa tinha me contratado quando eu já possuía um conhecimento mais profundo na área. Então, digamos que a física me preparou muito bem, estive a frente de pessoas que, inclusive, já trabalhavam na empresa”, revela Guilherme, enfatizando que a instrumentação científica sempre foi seu principal foco, salientando que os alunos entram muito despreparados na universidade: “Tudo é muito vago no princípio. Os jovens apenas se moldarão a partir do momento em que conseguirem conciliar suas vidas acadêmicas com suas qualidades”.

Quanto ao setor produtivo, afirma que os interessados em atuar nas áreas de instrumentação e aplicação não encontrarão falta de trabalho, pois são áreas extremamente fortes e que necessitam de mão de obra altamente qualificada: “O mercado brasileiro não para de crescer com os equipamentos de pesquisa”. Ainda de acordo com Guilherme, o salário de um profissional que deseja se especializar nessa área varia bastante. Por exemplo, numa empresa que utiliza equipamentos como raios-X, infravermelho, espectrômetro de massa e ressonância magnética nuclear, pode pagar a um jovem profissional cerca de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00, daí que o ex-aluno do IFSC-USP aconselha que os jovens estudantes aproveitem a potencialidade que o Instituto de Física de São Carlos tem a oferecer.

Para ele, a própria personalidade do aluno irá guiá-lo para o caminho certo e no momento em que esse estudante estiver num lugar que não o satisfaça, ele partirá para outra área, seja na teoria ou na instrumentação, por exemplo. “Acredito que o IFSC tem muito para colaborar e ensinar aos alunos, principalmente no desenvolvimento da área que eles próprios escolheram”, finaliza Guilherme.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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