Notícias Destaque

27 de novembro de 2019

Na USP São Carlos: EduSCar leva a efeito o II Encontro de Educadores

Promovido e realizado pela EduSCar, realiza-se no próximo dia 05 de dezembro, entre as 19h00 e as 20h30, no Auditório Fernão Stella Rodrigues Germano – Bloco-6, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), o II Encontro de Educadores, cujo tema base será A estratégia de gestão para o avanço contínuo da educação, com foco na aprendizagem dos estudantes e em sua permanência na escola.

Neste evento, serão apresentadas as ideias e ações principais do Programa “Cientista-Chefe em  Educação Básica”, iniciativa que alia universidades, Fundação de Amparo à Pesquisa e Secretarias de Educação do Estado do Ceará, onde serão mostrados os modos como, em São Carlos, e partindo de evidências das avaliações educacionais, se tem estruturado uma abordagem sistêmica para a melhoria da proficiência em Matemática e Ciências, integrando currículo, avaliação, formação e material estruturado.

A EduSCar é um Projeto de Ensino, fruto de parceria entre os Centros de Pesquisa CEPID/Fapesp e CPE/Fapesp, além de INCTs, Diretoria de Ensino – Região de São Carlos e a Secretaria de Educação do Município de São Carlos. O grupo conta, ainda, com a participação de pesquisadores de diversos departamentos da UFSCar e da USP interessados na melhoria do nível de ensino no país.

Esta iniciativa visa aprimorar o nível de ensino e aprendizagem nas escolas públicas. O estudo-piloto está sendo realizado no município de São Carlos e terá duração de seis anos. Espera-se que as experiências adquiridas sirvam de exemplo e sejam aplicáveis a todo o país.

Tendo como palestrante o Prof. Jorge Lira, cientista-chefe da Educação Básica do Ceará, este evento tem o apoio oficial da Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, Prefeitura de São Carlos, CERTEV/UFSCar, USP, INCT/ECCE, CeMEAI, CIBFar/IFSC-USP, CDMF, UFSCar, CEPOF, FAPESP e CNPq.

A entrada para este evento é gratuita e aberta a todos os interessados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

27 de novembro de 2019

Na defesa dos INCT: Prof. Vanderlei Bagnato fala no Congresso Nacional

Realizou-se no dia 21 do corrente mês, no Congresso Nacional, em Brasília, uma reunião da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, com a participação de diversos responsáveis de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT’s), onde o principal destaque foi a preocupação dos cientistas em face à redução dos investimentos por parte do poder público.

Perante senadores e deputados, foram expostos os objetivos e sucessos dos INCT’s, através das intervenções do vice-coordenador do INCT de Informação Quântica e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Prof. Luiz Davidovich, da geneticista [e Acadêmica] Profª Mayana Zatz, do Instituto de Biociências da USP, e do Prof. Vanderlei Bagnato, Diretor do IFSC/USP e Responsável pelo INCT INOF/CEPOF.

O Diretor do IFSC/USP mostrou alguns resultados obtidos por meio de trabalhos de pesquisas, tendo apresentado casos de sucessos no tratamento de câncer de pele, úlceras em pé de pessoas com diabetes, câncer de colo de útero e outras doenças. Segundo Bagnato “O Brasil possui uma alta incidência de casos de câncer de pele. Hoje são quase 350 mil casos identificados como câncer de pele e o SUS (Sistema Único de Saúde) não consegue enfrentar essa doença se não for com o uso da tecnologia”.

O Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Prof. Ildeu de Castro Moreira, que também compôs uma das mesas do evento sublinho que “A falta de investimentos tem um impacto importante na economia brasileira. O orçamento para o ano que vem caminha para sofrer cortes”, tendo acrescentado que desde 2015 os investimentos em ciência e tecnologia estão em declínio, principalmente no que diz respeito ao orçamento das instituições públicas que atuam no fomento à pesquisa.

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo relativo a esta reunião.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de novembro de 2019

Centro de Pesquisa em Inteligência Artificial do Brasil

O professor Fernando Osório (o quarto em pé da esquerda para a direita) com a equipe do Laboratório de Robótica Móvel do ICMC, que tem realizado vários projetos em parceria com empresas. Um exemplo é o caminhão autônomo desenvolvido junto com a Scania.

Conhecida como a capital da tecnologia, São Carlos está no mapa do mais avançado Centro de Pesquisa em Engenharia em Inteligência Artificial do Brasil. Com recursos que virão da IBM, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da USP, o novo Centro terá um de seus núcleos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), localizado no campus da Universidade em São Carlos.

“O Brasil tem hoje uma comunidade científica forte em inteligência artificial que pode fazer grandes contribuições em áreas nas quais o Brasil tem chance real de ser líder internacional ou já lidera de alguma forma. Agora, com o novo centro de pesquisa, podemos catalisar os esforços”, explicou o coordenador do projeto, Fabio Cozman, durante o evento IBM Research Brasil Colloquium 2019 – os caminhos da inteligência artificial no Brasil, em São Paulo.

Professor da Escola Politécnica da USP, Cozman estará no ICMC na quinta-feira, 28 de novembro, para apresentar o projeto do novo Centro de Inteligência Artificial. O evento é gratuito, aberto a todos os interessados e acontecerá no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, a partir das 17 horas. No evento, o público poderá compreender como funcionará o projeto e, ao final da apresentação, esclarecer as dúvidas.

Com início das atividades previsto para o começo de 2020, o projeto terá como sede principal o Centro de Pesquisa e Inovação InovaUSP, localizado na Cidade Universitária, em São Paulo. A iniciativa agrega mais de 60 pesquisadores da USP e das universidades Estadual Paulista (UNESP) e Estadual de Campinas (UNICAMP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Centro Universitário FEI e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Considerando apenas os cientistas vinculados à USP, há pesquisadores de 14 unidades e expressiva participação de professores do ICMC, tornando o Instituto um dos principais polos do novo projeto.

“Para São Carlos e para o ICMC, é extremamente relevante fazer parte do primeiro centro de inteligência artificial de grande porte do Brasil. O impacto dessa área na sociedade, especialmente considerando os empregos e o controle de informações em massa, demanda um posicionamento urgente do nosso País em relação ao assunto”, explica o professor Fernando Osório, do ICMC, que será o coordenador de difusão e comunicação do novo centro. “Os países mais desenvolvidos já estão fazendo isso e não podemos ficar para trás”, completa.

Sede principal do projeto será no Centro de Pesquisa e Inovação (InovaUSP), localizado na Cidade Universitária, em São Paulo (Foto: Isabella Velleda – Jornal do Campus)

Osório destaca que, logo após a divulgação de que a USP sediaria o novo centro, o que aconteceu em 4 de outubro durante o evento da IBM, houve também o anúncio de que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) articulava a criação de mais centros de pesquisa na área. Tal como a iniciativa da IBM-FAPESP-USP, esses futuros centros devem ser constituídos a partir de chamadas em editais, estabelecendo parcerias público-privadas, além de ficarem instalados em universidades e institutos de pesquisa em São Paulo e em outros estados do país.

Com a implantação do novo Centro de Inteligência Artificial, a ideia é que mais iniciativas como essas sejam implementadas.

Investimento – Com financiamento de até 10 anos, IBM e FAPESP reservarão, cada uma, até US$ 500 mil anualmente para implementar o projeto, que contará com avaliações periódicas das atividades. Já a USP, por sua vez, investirá até US$ 1 milhão por ano em instalações físicas, laboratórios, professores, técnicos e administradores para gerir o centro

O projeto foi desenvolvido para abarcar aplicações de inteligência artificial em eixos de pesquisa envolvendo aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, recursos naturais (óleo e gás), agronegócio, meio ambiente, finanças e saúde. Essas áreas também são foco do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil. Haverá, ainda, um eixo transversal: inteligência artificial e sociedade, que contará com a contribuição de pesquisadores das ciências humanas, ligados a áreas como ciências políticas, direito e economia. Estão previstos, por exemplo, estudos sobre as implicações socioeconômicas da inteligência artificial na sociedade, contribuindo para debates que envolvam questões sobre ética, relação homem-máquina, privacidade e trabalho.

“Nosso objetivo é levar a pesquisa em inteligência artificial no país a um novo patamar, com o intuito de beneficiar a sociedade. Estamos interessados em discutir como essa tecnologia pode ser melhor aproveitada pela sociedade”, conclui Cozman.

(Com informações da Agência FAPESP, da Assessoria de Comunicação da IBM e da USP)

(Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2019

No Vaticano: Academia de Ciências discute fome no mundo

Em pleno Século XXI, onde a tecnologia assume um papel preponderante na resolução dos mais diversos problemas e propicia aquilo que chamamos de “bem-estar”, mais de oitocentos milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Atenta ao aumento assustador dessa verdadeira catástrofe, a Academia de Ciências do Vaticano realizou, recentemente, uma reunião alargada com a participação de cientistas, empresários do ramo alimentar e entidades políticas, com o intuito de encontrar formas de reduzir drasticamente esse número, principalmente intensificando ações contra o desperdício de alimentos.

Nessa reunião, foram apresentadas e sugeridas para implementação, a curto prazo, diversas medidas políticas e econômicas que poderão auxiliar na redução do número de famintos no mundo, bem como diversos métodos científicos desenvolvidos não só para tentar resolver esse grave problema mundial, como, também, para aumentar a segurança alimentar no mundo.

Representante do Brasil na Academia de Ciências do Vaticano, o docente, pesquisador e atual diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, destacou, em entrevista, a importância do tema e o trabalho que deverá ser feito em prol da sociedade.

(Foto principal: Publicis Worldwide)

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2019

Falso email é disseminado junto à Comunidade do IFSC/USP

Está circulando pela Comunidade do IFSC/USP um e-mail falso enviado através de uma conta criada no Gmail,vinculando o nome das funcionárias da Diretoria – Claudia Tofaneli e Adriana B. Balsani – a informações falsas a respeito de uma hipotética PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO SEM VINCULO EMPREGATÍCIO.

Um Boletim de Ocorrência já foi registrado para resguardar os direitos das servidoras e o do IFSC/USP e reforçar que trata-se de uma notícia falsa.

É bom salientar que este email pode, inclusive, atingir pessoas e/ou instituições fora do IFSC/USP, pelo que é necessário que todos fiquem avisados sobre este assunto.

O conteúdo do email é mostrado abaixo:

Por favor, não repassem ou acessem aos links.

Diretoria do IFSC/USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2019

“Ciência às 19 Horas” – “A inevitável vitória da Inteligência Artificial”

Por qualquer métrica que se possa tomar, o desenvolvimento de técnicas de Inteligência Artificial (IA) é um enorme sucesso do ponto de vista tecnológico, econômico e social. Hoje, assistimos à chegada de artefatos com capacidade de aprendizado e decisão que já reconhecemos como “Inteligentes”.

Sobre este tema, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe no próximo dia 28 do corrente mês, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas e integrada no programa Ciência às 19 Horas, a palestra intitulada A inevitável vitória da Inteligência Artificial, que será apresentada pelo Prof. Fabio Cozman, docente e pesquisador da Escola Politécnica (USP).

Em sua apresentação, Cozman mostrará como o sucesso dessa tecnologia é inevitável, sendo que nenhum país poderá considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, que deverá haver um interesse em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto?

Dois fenômenos foram essenciais nos últimos 15 anos.

Primeiro, o aumento de capacidade computacional e da tecnologia de sensores.

Segundo, a crescente disponibilidade de grandes quantidades de dados.

Esta palestra procura analisar a evolução da IA nos últimos 15 anos, verificar o ponto em que estamos, e sugerir alguns pontos que merecem atenção tecnológica e social no futuro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

25 de novembro de 2019

Prêmio “Peão da Tecnologia” para docentes do IFSC/USP e UFSCar

O Science Park, de São Carlos, promoveu no dia 22 do corrente mês, em suas instalações, a entrega do prêmio Peão da Tecnologia aos professores Vanderlei Bagnato e Elson Longo, docentes e pesquisadores, respectivamente, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O prêmio Peão da Tecnologia simboliza o trabalho daquele que é considerado um verdadeiro “Peão”, que em face a uma situação  hostil e não dominada, usa seu talento e criatividade para dominá-la e produzir dela algo de extremo proveito. “Ao se dominar um animal selvagem, ele passa a ser um animal útil para todos, pois passa a prestar um serviço a quem o dominou. É assim que fazemos para converter ciência em benefícios, partindo de situações desconhecidas, extraindo delas aplicações de alto beneficio” disse  Bagnato sobre o significado do prêmio.

Em discurso feito pelo presidente do Conselho do Science Park, Prof. Edgar Zanotto “Este é um caso interessante onde os pesquisadores trabalham tipicamente com ciências básicas, envolvendo mecânica quântica, e desta dedicação ao avanço do conhecimento básico retiram dela as diversas aplicações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2019

Doutoranda do IFSC/USP fala sobre produção de hidrogênio combustível

Subordinado ao tema “Desenvolvimento e otimização de fotoanodos de BiVO4 aplicados à  fotossíntese artificial para produção de hidrogênio combustível”, o Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas do IFSC/USP (NaCA), realizou no dia 22 do corrente mês mais um seminário, sob a responsabilidade da Doutoranda em Física Aplicada de nosso Instituto, Andressa dos Santos Corrêa, que mostrou seu trabalho nessa área.

Em sua apresentação, Andressa sublinhou como a fotossíntese artificial é uma metodologia cuja eficácia para geração de  hidrogênio combustível tem sido experimentalmente comprovada e aprimorada desde sua descoberta, por Fujishima & Honda, em 1972. Essa metodologia consiste na utilização de um material semicondutor com características específicas, para o

qual a luz solar fornece energia para o processo de quebra da molécula da água, gerando hidrogênio e oxigênio. O BiVO4 é um semicondutor que possui características promissoras para a aplicação em reações fotossintéticas. São elas o band gap adequado (2,4 eV), uma vez que o mínimo seria 1,23 eV, além da fotocorrente teórica de 7,5 mA/cm². Entretanto, o alcance desse valor ainda não foi atingido ou relatado na literatura, devido a defeitos estruturais e de transporte de cargas no material.

Andressa enfatizou que ainda existem muitos aspectos a serem explorados para reduzir a recombinação de cargas, corrigir defeitos estruturais e assim melhorar o desempenho desse material como fotocatalisador. Neste seu trabalho, a doutoranda do IFSC/USP propôs a produção e otimização de fotoeletrodos de BiVO4, por meio do método dos precursores poliméricos e deposição por spin coating. Uma das principais

vantagens dessa associação entre esses métodos é o baixo custo para produção dos fotoânodos pela independência de equipamentos mais complexos exigidos por métodos como o sputtering. Para produção da resina precursora de qualquer óxido por esta metodologia, são necessários compostos solúveis em água para prover os íons necessários, além de um agente complexante e um polimerizador, os quais são reagentes de fácil acesso. Como resultados iniciais, Andressa obteve valores de fotocorrente consideráveis em comparação aos já descritos na literatura para fotoânodos deste material.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2019

Organismos simples são capazes de tomar as mais complexas decisões

Cognição bacteriana: como um ser tão simples toma decisões tão complexas para se adaptar a ambientes em constante mutação. Este foi o título da palestra proferida pelo Prof. Marcos Vicente de Albuquerque Salles Navarro, docente e pesquisador de nosso Instituto, em mais uma edição do programa Colloquium diei apresentado no dia 22 de novembro.

O palestrante sublinhou que o termo “cognição” é frequentemente usado de maneiras pouco relacionadas para se referir a faculdade de processamento de informações. Em uma forma mais abrangente, a cognição pode ser considerada como uma função biológica relacionada à capacidade de um organismo sentir estímulos em seu ambiente e responder de acordo.

Bactérias utilizam uma linguagem química, envolvendo a regulação da expressão e atividade de milhares de genes, para se adaptarem as mudanças de seu ambiente. Através de sistemas de transdução de sinais compostos por fatores de transcrição, RNA polimerases, receptores de membrana e moléculas mensageiras, esses microorganismos controlam eficientemente as mais diversas funções fisiológicas.

Neste colóquio, Navarro apresentou exemplos de mecanismos moleculares envolvidos em quimiotaxia, assimilação de nutrientes, bem como a formação de biofilmes, no sentido de ilustrar que mesmo organismos muito simples são capazes de tomar as mais complexas decisões.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

20 de novembro de 2019

I Encontro AIMT – Ações de Inserção no Mercado de Trabalho

A Física nunca se preocupou muito em acompanhar seus alunos no caminho do mercado de trabalho. Antigamente, o aluno se formava e ficava por sua conta desbravar as oportunidades que existiam na sua área profissional. Um caminho muitas vezes penoso para quem possuía uma formação de excelência.

A criação do Escritório AIMT, vocacionado para promover ações de inserção no mercado de trabalho e inserido no Instituto de Física de São Carlos (USP), vai no sentido inverso do que vinha acontecendo até aqui. Essencialmente voltado para os alunos de nosso Instituto e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), este Escritório está trabalhando já para disponibilizar uma plataforma onde alunos de graduação e de pós-graduação cruzem caminhos com empresas de ponta, de excelência, no sentido de ambas as partes se conhecerem e traçarem objetivos comuns – para os alunos, uma oportunidade de colocação no mercado de trabalho, e para as empresas a certeza de que terão à sua disposição um conjunto diversificado de estudantes de alto nível, com potencial para fazerem parte de seus quadros. Este Escritório AIMT será uma espécie de “ponto de encontro” entre todos os interessados.

O dia 20 de novembro de 2019 ficou marcado pelo I Encontro do Escritório AIMT, um evento que ocorreu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas, com as presenças do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e de professores que, de algum modo, têm bastante prática no âmbito da interligação entre alunos universitários e empresas – Profª Drª Luciana Helena Crnkovic e Prof. Maikon Venicius Vidotti, ambos da UNICEP), e, ainda, o Prof. Dr. Tomaz Toshimi Ishikawa, da UFSCar -, que dialogaram por quase duas horas com os alunos presentes.

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo deste evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2019

Formação Complementar em Física Experimental – Um sucesso

Como tivemos oportunidade de noticiar, o IFSC/USP recebeu, ao longo de aproximadamente dois meses, trinta alunos do ensino médio das escolas estaduais da cidade de São Carlos e região, que participaram de um projeto-piloto do Instituto, intitulado “Formação Complementar em Física Experimental”, uma iniciativa que contou com o apoio da Diretoria Regional de Ensino de São Carlos.

Resumidamente, o projeto consistiu em aulas práticas realizadas nos laboratórios do IFSC/USP sobre Física-1 – Mecânica e Eletricidade –, com experimentos que ajudaram a compreender melhor a disciplina de Física de forma dinâmica e entusiasta. Coordenado pelos docentes e pesquisadores do IFSC/USP, professores Fernando Paiva e Luiz Antônio de Oliveira Nunes, com a colaboração de alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, supervisionados por docentes do citado curso, este programa-piloto ocorreu todas as terças e quartas-feiras, sendo que, segundo os organizadores, o resultado foi bastante positivo, como podemos observar no vídeo que foi produzido.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2019

Docente do IFSC/USP compõe lista tríplice para diretor científico da FAPESP

FAPESP anuncia o resultado da eleição para escolha do novo diretor científico da Fundação, que assumirá o cargo a partir de abril de 2020.

Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello, Carlos Gilberto Carlotti e o docente e pesquisador do IFSC/USP, Osvaldo Novais de Oliveira Junior, são os três nomes indicados para o cargo de diretor científico da FAPESP, pelo Conselho Superior da Fundação, preenchendo assim a lista tríplice enviada ao governador do Estado de São Paulo, João Doria.

No primeiro escrutínio, Luiz Mello teve 11 votos e Carlotti, nove votos. No segundo escrutínio, Osvaldo Novaes de Oliveira Junior teve sete votos e completou a lista.

O novo diretor científico substituirá Carlos Henrique de Brito Cruz, que está no cargo desde 2005.

A eleição teve 13 candidatos. Também receberam votos: Vanderlei Salvador Bagnato, Carlos Frederico de Oliveira Graeff, Edgar Dutra Zanotto, José Eduardo Krieger e Roberto Marcondes.

Os candidatos foram entrevistados por um comitê de busca composto por Marilza Vieira Cunha Rudge, Ronaldo Aloise Pilli e Liedi Bariani Bernucci, membros do Conselho Superior da FAPESP.

Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello é médico e doutor em Biologia Molecular pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fez pós-doutorado em Neurofisiologia na University of California, Los Angeles. Foi coordenador adjunto da diretoria científica da FAPESP de 2003 a 2006. Foi pró-reitor de Graduação da Unifesp de 2005 a 2008 e presidente da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). Foi diretor de Tecnologia e Inovação da Vale (Vale S.A.) e responsável pela implantação do Instituto Tecnológico Vale. Atualmente, é membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e diretor da Agência de Inovação Tecnológica e Social da Unifesp.

Carlos Gilberto Carlotti Junior é médico formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), onde atua como docente no Departamento de Cirurgia. É doutor pela USP e fez pós-doutorado no Brain Tumour Research Centre, The Hospital for Sick Children em Toronto, Canadá. Foi diretor da FMRP-USP e do Hospital das Clínicas. Atualmente é pró-reitor de Pós-Graduação da USP.

Osvaldo Novais de Oliveira Junior é doutor em engenharia eletrônica pela University of Wales, Reino Unido, doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP). É o atual presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SPBMat). Foi coordenador da área de Física na FAPESP por nove anos. É membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC).

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de novembro de 2019

Biblioteca do IFSC/USP expõe “Mostra Cultural” dos mais novinhos

Está aberta ao público entre os dias 11 e 21 do corrente mês, no Espaço 24 horas da Biblioteca do IFSC/USP, a Mostra Cultural Caminhos do Brincar, uma iniciativa da Creche e Pré-Escola São Carlos / PUSP-SC e da Associação de Pais e Educadores (APESC), com o apoio do IFSC/USP.

Esta exposição, composta por painéis itinerantes, tem o objetivo de mostrar a expressão artística infantil, dando visibilidade às investigações e temáticas vivenciadas pelas crianças, bem como suas aprendizagens cotidianas e descobertas.

Fotos, vídeos e trabalhos manuais dão expressão a essas brincadeiras e à interação entre as crianças, cujo objetivo principal é aguçar sua curiosidade e diálogo, rumo ao conhecimento científico.

A diretora da Creche e Pré-Escola, Liliane Araújo, e o educador do IFSC/USP, Herbert João Alexandre, explicam todo projeto e quais as metas que o mesmo pretende atingir.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Herbert João e Liliane Araújo

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2019

Na UFSCar: O Eclipse de 1919 e a “canonização” de Einstein

O Programa de Pós-Graduação em Física da UFSCar (PPGF/UFSCar) realiza no próximo dia 21 do corrente mês, pelas 16h00, na sala de Seminários “Swieca Nova”, o colóquio subordinado ao tema O Eclipse de 1919 e a “canonização” de Einstein, com o palestrante Prof. Dr. Nelson Studart (UFABC e UFSCar)

Nesta década em que dois eventos singulares – a detecção das ondas gravitacionais e a imagem de um buraco negro  cultuam a memória e a genialidade de Albert Einstein, há 100 anos, em 29 de maio de 1919, durante um eclipse solar, medidas astronômicas feitas em Sobral indicaram uma deflexão da luz pelo campo gravitacional do Sol (luz tem peso!) de acordo com o valor previsto pela teoria da relatividade geral.

Por meio de um paralelismo, devido a Abraham Pais, entre a predição, os eventos ocorridos e aqueles próprios de um processo de “canonização”, finalizado em 6 de novembro do mesmo ano, o palestrante pretende abordar as evidências e fatos, bem como a participação relevante de cientistas na condução do processo que tornou Einstein aclamado pela mídia e um ‘Santo’ venerado pelo público em geral.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de novembro de 2019

iGEM-2019: Team “USP-São Carlos” (IFSC/USP) arrecada prata

As equipes da USP – São Paulo e da USP – São Carlos foram os grandes destaques da edição de 2019 do iGEM” – International Genetically Engineered Machine Competition,a maior competição de biologia sintética do mundo, este ano realizada na cidade de Boston (EUA) entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. Entre 344 equipes oriundas de 46 países, a equipe USP – São Paulo arrecadou uma medalha de ouro, enquanto que a USP – São Carlos trouxe para casa uma medalha de prata.

Team “USP – São Carlos” – iGEM 2019

O team USP – São Carlos foi integralmente constituído por dezoito alunos de graduação e pós-graduação do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que levaram até Boston um projeto para a criação de um filtro bacteriano para despoluir as águas atingidas por desastres naturais, como aqueles que aconteceram com os rompimentos das barragens de Brumadinho (2019) e Mariana (2015) (ver pormenores AQUI).

Dentre as equipes que receberam Medalha de Ouro, contam-se as da BEAS-China, Sorbonne, Oxford, ETH Zurich, Humboldt Berlin, MIT e Virgina.

Dentre as que receberam Medalha de Prata, contam-se as equipes Pasteur Paris, Washington, U.Zurich, Tokyo Tech, Madrid UCM, Aix Marseille, Stockolm, Unig Geneve, NYU New York e Shangai Tech.

O Brasil esteve representado nesta competição por seis equipes, número recorde desde que nosso país iniciou sua participação, em 2010.

Equipes brasileiras participantes:

UFRGS / UFPR / UFSCar / USP – SÃO CARLOS / USP – SÃO PAULO / UFAM.

Os resultados obtidos pelo Brasil foram:

Medalhas de Bronze: UFRGS e UFAM;

Medalhas de Prata: UFSCar e USP – São Carlos;

Medalhas de Ouro: USP – São Paulo;

Prêmio Best Rookie Judge: Fábio Nunes de Mello – USP – São Paulo.

A próxima edição do iGEM (2020) continuará a ser em Boston e a de 2021 em Paris (França).

Mais informações sobre a competição podem ser obtidas clicando AQUI.

Confira AQUI O projeto da equipe USP – São Carlos.

Confira AQUI o projeto da equipe USP – São Paulo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

18 de novembro de 2019

Instituto Serrapilheira lança terceira chamada pública de 2019

Já estão abertas as inscrições para a terceira Chamada Pública de Apoio à Pesquisa Científica do Instituto Serrapilheira.

Jovens pesquisadores têm até o dia 18 de dezembro para submeterem seus projetos, que devem propor perguntas fundamentais nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática, sendo que o foco não é na aplicabilidade, mas sim em pesquisas ambiciosas que busquem, sobretudo, compreender grandes questões da ciência.

Até 24 selecionados receberão um grant de até R$ 100 mil, cada.

Abaixo, se destacam cinco dicas importantes sobre o edital para ajudar os candidatos a prepararem uma boa proposta. Conhece um/a jovem pesquisador/a que se encaixe nos requisitos? Não deixe de compartilhar este conteúdo.

Dica 1
Dedique tempo e reflexão às seguintes perguntas:

Qual é a pergunta fundamental levantada pelo projeto?
Qual é a hipótese do projeto?
Como os resultados do projeto vão fazer avançar o entendimento fundamental na área?
Por que esse projeto é importante e oportuno?

Essa seção é uma das etapas mais importantes no momento de avaliação das propostas.

Dica 2
Ao submeter sua proposta, você deve indicar até cinco artigos que mais foram relevantes na sua carreira. Explique com clareza: o porquê da escolha; os avanços científicos que os artigos trazem; a relação deles com a sua proposta.

Dica 3
Ao submeter sua proposta, dedique atenção ao resumo expandido. Ele deve conter:

significância e originalidade do projeto;
a grande pergunta abordada;
metodologia;
resultados esperados.

Dica 4
Assegure-se de que a proposta esteja bem escrita em inglês. Lembre-se de que ela será avaliada por um painel internacional de revisores. Se necessário, garanta uma revisão profissional do texto antes da submissão.

Dica 5
O curriculum vitae, de no máximo duas páginas, deve obedecer o padrão internacional e seguir estritamente o modelo da National Science Foundation, que está disposto no edital.

Diversidade na ciência
Lembramos, ainda, que consideramos a diversidade essencial para promover ambientes plurais, propícios para lidar com perguntas ambiciosas. Por isso, nesta chamada, encorajamos especialmente a candidatura de mulheres, pessoas negras e de outros grupos sub-representados. No vídeo abaixo, falo um pouco mais sobre o assunto:

Para consultar o edital, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Pesquisa no IFSC/USP – Disseminação do gene blaKPC

Entre janeiro e julho de 2015, houve um aumento do número de casos de Klebsiella pneumoniae resistentes aos antibióticos carbapenêmicos (Ertapenem, Meropenem e Imipenem) em um hospital de Manaus. Esses antibióticos são considerados de “último recurso” e são usados em hospitais quando essas bactérias são resistentes aos outros antibióticos de acesso primário. Quando essas bactérias são resistentes aos carbapenêmicos, restam poucos antibióticos como alternativas de tratamento, como as polimixinas, por exemplo, e com isso, são chamadas de “Superbactérias”.

O grupo de pesquisa liderado pela Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo, responsável pelo Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) situado no IFSC-USP,  estudou amostras bacterianas provenientes de infecções de pacientes hospitalizados nesse período, com o objetivo de identificar quais genes de resistência estavam envolvidos na resistência aos carbapenêmicos e verificar se o aumento da resistência observado no hospital foi devido a disseminação de algum clone bacteriano, ou devido ao compartilhamento de um plasmídeo entre as bactérias (plasmídeos são elementos genéticos móveis que podem ser compartilhados por diferentes bactérias e transferir genes de resistência ou virulência de uma bactéria a outra).

Um total de 40 amostras de Klebsiella pneumoniae isoladas e identificadas pelo hospital nesse período, independentemente de serem resistentes aos carbapenêmicos, ou não, foram incluídas no estudo. Observou-se que oito dos quarenta isolados eram resistentes aos carbapenêmicos e considerados multirresistentes. Destes, dois isolados eram resistentes aos carbapenêmicos devido a alterações de porinas, que são “canais proteicos” localizados na parede celular das bactérias por onde os antibióticos podem passar para chegar ao seu interior e efetuar sua ação. Essas alterações são causadas por mutações aleatórias que ocorrem nos genes que codificam essas porinas e podem impedir/diminuir a entrada do antibiótico na célula bacteriana, deixando-a resistente ao antibiótico. Resistências causadas por mutações, só podem se disseminar entre os pacientes se o clone bacteriano resistente puder se espalhar, pois este mecanismo de resistência não pode ser “compartilhado” entre as diferentes bactérias, apenas se propaga de célula mãe para células filhas quando as células bacterianas se dividem.

No entanto, 6 isolados deste hospital continham o gene blaKPC que codifica a carbapenemase denominada Klebsiella penumoniae carbapenemase (KPC), uma enzima que degrada os antibióticos carbapenêmicos e que deixou muitas bactérias conhecidas como “Superbactérias KPC”. Esse gene é encontrado em elementos genéticos móveis, em geral em transposons carreados por plasmídeos, que podem ser transmitidos de uma bactéria para outra, sendo da mesma espécie ou não, por um processo conhecido como conjugação. Esse tipo de disseminação da resistência aos antibióticos é mais difícil de ser contido e a resistência pode se espalhar mais rapidamente se não houver conhecimento por parte dos profissionais do hospital.

 

Plasmídeo pAMKP10 que se disseminou entre amostras de Klebsiella spp. em um hospital de Manaus, causando um pequeno surto de resistência aos carbapenêmicos.

 

Neste estudo, o gene blaKPC não foi encontrado no transposon Tn4401, que se tem registrado no Brasil como principal carreador desta resistência. Quando o elemento genético móvel que carreia o gene blaKPC é diferente do Tn4401 ele é chamado de “non-Tn4401 element”, ou NTEKPC. Para identificar o NTEKPC envolvido nesta disseminação do gene blaKPC, algumas amostras bacterianas tiveram seu genoma sequenciado e, com isso, o grupo de pesquisa pode identificar algumas características interessantes que sugerem uma explicação para o início da disseminação deste gene neste hospital.

O gene blaKPC foi encontrado em um transposon muito parecido com o NTEKPC do tipo Ia encontrado na China. O NTEKPC encontrado nas amostras de Manaus contém os seguintes genes em um tipo de plasmídeo (IncX5) que não é comumente envolvido na disseminação da resistência aos carbapenêmicos: ∆ISKpn6/blaKPC-2/tnpA-ISKpn27/tnpR-Tn3/tnpA-ISEc63-like em uma unidade de transposon baseada no Tn1722. O plasmídeo envolvido na disseminação da resistência aos carbapenêmicos neste hospital foi denominado pAMKP10.

Curiosamente, observou-se que a primeira amostra bacteriana deste período estudado a apresentar o pAMKP10 não era da espécie Klebsiella pneumoniae, como previamente identificado pelos métodos usados no hospital, mas sim da espécie K. quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae. É importante notar que não é possível fazer a distinção entre estas duas espécies pelos métodos clássicos de identificação bacteriana usados na maioria dos laboratórios clínicos. O LEMiMo só pode fazer a correta identificação graças ao sequenciamento do genoma realizado durante este estudo. Acreditava-se, até pouco tempo atrás, que essa espécie era encontrada apenas no meio ambiente e raramente estava envolvida em ambiente hospitalar ou casos de infecção. Através da tipagem por Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE), comparou-se todos os isolados identificados como K. penumoniae do período estudado com a K. quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae (denominada AMKP9) e verificou-se pela similaridade genética que não houve disseminação da mesma dentro desse período após seu primeiro isolamento. AMKP9 foi a primeira amostra a apresentar o pAMKP10 e somente após dois meses deste isolado é que pAMKP10 foi encontrado nas amostras de K. penumoniae – todas identificadas como ST11, uma linhagem com grande capacidade de disseminação no ambiente hospitalar e, em geral, multirresistente. Com isso, houve uma disseminação deste clone para pelo menos cinco pacientes neste hospital. Este estudo sugere que houve transferência do plasmídeo pAMKP10 contendo o gene de resistência entre K. quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae e K. penumoniae, com posterior disseminação clonal desta última espécie bacteriana.

Este foi um estudo que fez parte do Doutorado da aluna Rosineide Cardoso de Souza (aluna do Programa de Pós-Graduação Em Genética Evolutiva e Biologia Molecular da UFSCar) juntamente com Andrei Nicoli G. Dabul (Pós-doutoranda no IFSC-USP), Camila Boralli e Luíza Zuvanov, alunas do Programa de Pós-Graduação do IFSC-USP. O trabalho foi recentemente publicado na revista Plasmid (Clique AQUI para conferir).

De agora em diante, é necessário investigar o impacto deste novo elemento genético carreando o gene blaKPC na sua disseminação, projeto que está atualmente em andamento no LEMiMo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Prof. Belyanin fala sobre “Optics of Dirac and Weyl Semimetals”

O Prof. Alexey Belyanin, docente e pesquisador do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Texas A&M (EUA), foi o palestrante convidado em mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP, subordinado ao tema Optics of Dirac and Weyl Semimetals, realizado no dia 14 deste mês.

Belyanin salientou que os férmions relativísticos de Dirac e Weyl foram extensivamente estudados na teoria quântica de campos, sendo que, recentemente, eles surgiram no cenário de matéria condensada não-relativística, como estados de “quasipartículas” sem intervalos em alguns tipos de cristais.

Exemplos de sistemas 2D incluem grafeno e estados de superfície em isoladores topológicos, como Bi2Se3. Sua reencarnação em 3D se processa através dos semimetais Dirac e Weyl, que foram descobertos recentemente.

O palestrante mostrou como as informações sobre a estrutura eletrônica dos semimetais de Weyl e suas propriedades topológicas podem ser extraídas de forma inequívoca de sua resposta óptica, nomeadamente através da reflexão, transmissão e alteração de polarização da radiação incidente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Alunos premiados na CUCo – Edição 2019 – visitam IFSC/USP

O Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) recebeu na manhã do dia 13 de novembro uma visita monitorada de alunos premiados na edição de 2019 da Competição USP de Conhecimentos (CUCo), acompanhados de familiares e amigos, onde tiveram a oportunidade de obter informações relativas aos cursos do IFSC/USP, bem como as formas de acesso à Universidade e permanência estudantil.

Este evento inseriu-se nas visitas monitoradas que estão sendo feitas nas Unidades do Campus USP de São Carlos EESC, ICMC, IQSC, IAU e IFSC, com a participação de alunos que trabalham em projetos interdisciplinares.

No evento houve palestras e o tradicional “Show de Física”

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Pesquisador do IFSC/USP apresenta trabalho em Londres

O pesquisador do IFSC/USP, Marcelo Barbosa Andrade participará no dia 26 do corrente mês, no Natural History Museum, em Londres, do workshop de pesquisa intitulado Critical raw materials and our green future, a convite da cientista Frances Wall – expresidente da Mineralogical Society, uma das organizadoras do evento.

Nosso pesquisador irá dissertar sobre o tema The role of rare earth elements in the discovery of Brazilian new minerals, abordando a ocorrência de alguns elementos terras raras em minerais e que são utilizados na fabricação de smartphones, catalizadores para refino de petróleo, baterias de carros elétricos e imãs permanentes de turbinas eólicas.

Em declarações à Assessoria de Comunicação do IFSC, Marcelo Andrade afirmou que o intuito de sua apresentação é compartilhar o trabalho de caracterização que vem desenvolvendo no  IFSC/USP, a colaborações internacionais e as técnicas utilizadas como a difração de raios x de monocristal e de pó, caracterização e espectroscopia Raman.

Este evento conta com a participação de pesquisadores de seis universidades e institutos de pesquisa do Reino Unido, dez parceiros da indústria e pesquisadores de Universidades fora do Reino Unido.

O financiamento é feito por meio dos projetos HiTech AlkCarb e SoS RARE, com apoio da FAPESP e das agências NERC e EPSRC.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Fale conosco
Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
Obrigado pela mensagem! Assim que possível entraremos em contato..