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3 de setembro de 2020

Como se deve lidar com o ‘apagão’ de recursos para pesquisa

Os cientistas precisam sair de seus laboratórios e interagir de forma muito mais intensa com a sociedade se quiserem sobreviver ao “apagão” de recursos para ciência e tecnologia no Brasil, que tende a se agravar nos próximos anos, em função da pandemia, segundo o professor Glaucius Oliva, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo. “Vamos ter que agir com muita resistência”, alertou ele, em sua participação no USP Talks desta terça-feira, 1º de setembro, sobre O Futuro da Ciência no Brasil.

“O novo normal do cientista do século 21, depois da pandemia, não pode mais ser dentro do seu laboratório”, disse. “Temos que mudar de atitude e nos aproximarmos da sociedade. Ou a gente conversa com as pessoas, ou não vamos vencer essa guerra.”

Ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Oliva apresentou números da proposta orçamentária do governo federal para 2021, recentemente enviada ao Congresso, que inclui um novo corte de recursos para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além de um contingenciamento quase total dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

No Estado de São Paulo, a preocupação maior é com o projeto de lei (PL 529/2020) que propõe confiscar as reservas financeiras das universidades públicas e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O ex-presidente e diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, comparou os efeitos do projeto — caso seja aprovado da forma que está — aos de uma “bomba atômica” para a ciência do Estado.

“É inexplicável que no Estado de São Paulo (que tem uma tradição mais Iluminista com relação a ciência e tecnologia) tenha se criado essa iniciativa”, destacou Brito Cruz, que é professor e ex-reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Isso indica, mais ou menos, que o Iluminismo acabou. Apagaram a luz.”

O USP Talks é uma iniciativa de comunicação social da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo. Os eventos ocorrem mensalmente, sempre na primeira terça-feira do mês, e os vídeos ficam disponíveis no Canal USP e no canal USP Talks do YouTube.

Para assistir ao debate realizado, clique na imagem abaixo

(In: Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2020

Ex-aluna do IFSC/USP vence “Programa para Mulheres na Ciência – 2020”

A ex-aluna de mestrado e doutorado do IFSC/USP, e atualmente professora do Setor Palotina, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rita de Cássia dos Anjos, foi a vencedora na área de Ciências Físicas do “Programa para Mulheres na Ciência – 2020”, iniciativa promovida pela L’Oréal Brasil, UNESCO e Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Rita de Cássia propôs, em seu trabalho, estudar galáxias Starburst como possíveis fontes de raios cósmicos de altas energias, existindo uma correlação que é medida pelo Observatório Pierre Auger, na Argentina, entre a direção de chegada de raios cósmicos e a direção, no céu, de algumas galáxias Starburst próximas. Neste seu trabalho, Rita de Cássia propõe estudar alguns modelos que confirmem que este tipo de galáxia é um bom candidato a fontes aceleradoras de partículas.

A ex-aluna do IFSC/USP dedica-se ao estudo de raios cósmicos de altíssimas energias desde seu doutorado em nosso Instituto, tendo tido como como seu mestre o docente do IFSC/USP, Prof. Luiz Vitor de Souza Filho.

O projeto premiado de Rita será contemplado com uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil para continuação de seu trabalho.

CTA

No site da UFPR, em entrevista, Rita de Cássia dos Anjos não esconde as incessantes lutas que teve que travar enquanto mulher negra e pesquisadora: Ser melhor em um ambiente de trabalho dominado por homens não é fácil, e ser negra, hoje, é estar ali sozinha. Tenho uma grande missão neste sentido: incentivar a participação de meninas e de negros. Só diminuiremos o racismo quando ser negro for algo normal em qualquer ambiente”, salienta a pesquisadora (VER AQUI).

Rita de Cássia dos Anjos possui graduação em Fisica Biológica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007) e mestrado (2009) e doutorado (2014) em Física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Desde agosto de 2014 é professora doutora da Universidade Federal do Paraná, no Setor Palotina. Trabalha com raios cósmicos de energias acima de 1EeV (Observatório Pierre Auger) e energias entre 10GeV e 100TeV (Cherenkov Telescope Array – CTA).

Tem experiência na área de Física, com ênfase na propagação de raios cósmicos e interações de partículas e raios gama, Estudo da Equação de Schrödinger (Fokker Planck) e modelos integráveis.

Rita é membro do Observatório de Raios Cósmicos Pierre Auger, em Malargue, na Argentina, desde 2014 e membro do Observatório Cherenkov Telescope Array – CTA desde 2015 (Lattes).

O IFSC/USP manifesta seu orgulho pelo sucesso alcançado por esta “prata da casa”, parabenizando Rita de Cássia pelo prêmio conquistado.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

1 de setembro de 2020

Engenharia de Aeronáutica (EESC/USP) distingue docente do IFSC/USP

A EESC/USP, através da Secretaria Acadêmica de Engenharia Aeronáutica (SAAero), distinguiu o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, por ter sido eleito pelo SAAeroIbope “Professor de destaque na turma de 020 na Disciplina “Laboratório de Física Geral I”, do Curso de Emgenharia de Aaeronáutica, com uma média de 4.56/5, tendo sido o docente mais bem avaliado do semestre.

Em mensagem enviada a seus alunos do Curso de Engenharia de Aeronáutica, Tito José Bonagamba começou por salientar que “em tempos de pandemia, onde muitos achavam que seria melhor paralisar as aulas, receber um certificado como este, ao preservar as atividades acadêmicas no formato “à-distância”, é uma grande honra e um enorme estímulo”.

“Não teria tido êxito nesta tarefa sem o apoio dos Professores Alessandro Silva Nascimento, Francisco Gontijo Guimarães, Jean Claude M´Peko e Paulo Miranda, bem como dos Técnicos Carlos Nazareth Gonçalves, Cláudio Boense Bretas e Leandro de Oliveira, que, de forma muito dedicada, gravaram as vídeo-aulas. No entanto, preciso destacar a atuação do Prof. Jean Claude M´Peko na coordenação do Curso de Laboratório de Física Geral I. Ele realizou, de forma exemplar, todas as ações propostas, que foram muitas e desafiadoras. Sem ele, nosso curso não teria tido sucesso. Destaco também o contínuo apoio do Coordenador do Curso de Engenharia Aeronáutica, Prof. Hernan Dario Ceron Muñoz, nas reflexões de como apoiar, da melhor forma possível, a vida acadêmica das alunas e dos alunos, e do Prof. Jorge Henrique Bidinotto que, novamente, gravou uma ótima palestra especial para o nosso curso, integrando temas de física e aeronáutica. Por último, muito importante, agradeço o empenho, o tratamento respeitoso e a compreensão das alunas e dos alunos do curso frente às atividades planejadas. Tem sido um enorme prazer atuar nos cursos oferecidos pelo IFSC/USP às alunas e aos alunos da Engenharia Aeronáutica da EESC/USP.Obrigado a todas e todos!”, conclui o docente do IFSC/USP em sua missiva.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de setembro de 2020

XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance

Realiza-se nos dias 3 e 4 deste mês setembro o XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance (NMR).

Esta será a quarta edição da LEAR Workshop Series on Porous Media realizada em 2020 (https://wpm-lear.weebly.com/), a segunda na versão online.

Nesta edição, o destaque será na aplicação da Ressonância Magnética Nuclear ao estudo de Meios Porosos, incluindo rochas reservatório de petróleo, cimento, materiais mesoporosos, MOFs e ossos, usando magnetos convencionais e unilaterais.

Para esta finalidade, estão já confirmados um lote de palestrantes representando a Academia e a Indústria de diversos países, incluindo Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca e Itália.

Para informações atualizadas e inscrição no evento, por favor, visite o website do Workshop: https://wpm-lear.weebly.com/xi-workshop.html

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de agosto de 2020

Inscrições abertas para o “Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia”

O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia de 2020 tem como tema geral “Inteligência Artificial” e está com inscrições abertas até 11 de setembro

O público-alvo inclui estudantes e pesquisadores nacionais ou residentes nos países-membros ou associados ao Mercosul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O prêmio, criado em 1998, é uma iniciativa da Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul e dos organismos de ciência e tecnologia dos países-membros e associados ao Mercosul, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A premiação tem como objetivos reconhecer e premiar os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa, que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países-membros e associados ao Mercosul; incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica e a inovação na região, e contribuir para o processo de integração regional entre os países-membros e associados, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico.

Há cinco categorias contempladas: Integração, Iniciação Científica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador e Pesquisador Sênior. A premiação consiste em quantias em dinheiro para o primeiro lugar em cada categoria, num total de R$ 105 mil, além de certificados e publicação dos trabalhos premiados em livro.

O trabalho deverá abordar, direta ou indiretamente, uma ou mais das seguintes linhas temáticas: “Inteligência Artificial e Internet das Coisas”, “Inteligência Artificial e Saúde”, “Inteligência Artificial e Cidades”, “Inteligência Artificial e Indústria” e “Ética e Inteligência Artificial”.

Os interessados devem se inscrever pelo site do prêmio, preenchendo formulário e enviando currículo Lattes, cópia do documento de identidade e declaração oficial da instituição com aprovação para participação do trabalho, comprovando o vínculo institucional do candidato e professor orientador obrigatório nas categorias Iniciação Científica e opcional na categoria estudante universitário.

Mais informações em: www.premiomercosul.cnpq.br/web/pmct

(In: FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de agosto de 2020

Câmara de ozônio descontamina documentos e cédulas de dinheiro

Um melhor entendimento sobre a COVID-19 originou uma maior preocupação por parte dos cientistas e, consequentemente, de todos quantos se perfilaram no combate à pandemia.

As tecnologias voltadas para esse combate foram aparecendo rapidamente e promoveram melhorias consideráveis nas condições ambientais que minimizaram, em elevado grau, as chances de contaminação. Apesar de nada poder ser descartado, em especial os itens de proteção pessoal (máscaras e sanitizantes para mãos), ainda existem alguns desafios importantes que deverão ser vencidos.

Dentre estes está a descontaminação de dinheiro, item de grande circulação entre as pessoas, livros das bibliotecas e, principalmente, documentos que ainda têm a particularidade de passar de mão em mão nos diversos setores administrativos públicos e privados. Imaginemos quantos processos judiciais um jurista tem que manusear todos os dias e dividir com diversos colegas e funcionários? E as notas de dinheiro? Todos sabem a alta circulação que eles apresentam.

Em um supermercado, o dinheiro pode chegar a passar por três mãos em menos de cinco minutos, sendo um dos itens mais contaminados que temos: e todos continuam andando com ele nos bolsos. Em um pedágio, o dinheiro pode circular por diversas mãos no espaço de poucos minutos. Estes itens, também precisam ser descontaminados. Como fazer?

Imagine passar uma luz ultra-violeta em todas páginas de um processo, ou mesmo borrifar álcool nas notas de dinheiro. Um trabalho moroso, complicado.

Câmaras construídas pelo IFSC/USP em parceria com empresas do programa EMBRAPII

Pensando nisto e nas necessidades da própria Universidade de São Paulo, o  Instituto de Física de São Carlos, da USP, tendo como base a anterior criação de modelos similares, desenvolveu um sistema constituído por ciclos de vácuo (remoção do ar) e injeção de ozônio (gás sanitizante) para diminuir a contaminação destes itens. A designada Câmara de Ozônio, desenvolvida em parceria com duas empresas e com o apoio do programa EMBRAPII e FAPESP, consegue descontaminar, de forma eficiente, dinheiro, livros e documentos, minimizando o transporte dos microorganismos entre os usuários do mesmo item.

O sistema funciona colocando os itens em seu interior, fazendo vácuo, sendo que todo ar é retirado, mesmo entre as páginas de um livro ou entre as notas de um pacote de dinheiro. Após completado o ciclo de vácuo, gás ozônio é injetado na câmara, penetrando em todos os espaços que antes eram ocupados pelo ar. Como o gás ozônio oxida vírus e microorganismos em geral, ele promove a descontaminação dos itens sem haver a obrigação de, manualmente, descontaminar página a página, ou nota por nota.

Testes feitos com inóculos de microorganismos em pastas de processos, livros e pacotes de dinheiro, mostraram uma alta eficiência neste sistema. Os resultados mostrados abaixo demonstram esta eficiência.

Diminuição dramática dos contaminantes das notas de dinheiro em um pacote

De um modo geral, atinge-se mais de  três casas logarítmicas de descontaminação, que representam diminuição de 99,9% dos microorganismos com  três ciclos de vácuo-ozônio, um processo que leva menos de cinco minutos cada.

Gráfico de redução de E. coli (log UFC/mL) para cada ciclo de ozônio (0, 1, 3, 5, 7, 9) para cada item avaliado (dinheiro, papel, pasta, livro)

O processo é eficiente e preserva a qualidade dos itens processados, de modo que, por iniciativa da Pró-Reitoria da Universidade de São Paulo, começará a ser utilizado em muitas das unidades que precisam deste tipo de processamento.

Segundo o coordenador do projeto, Prof. Vanderlei Bagnato, a câmara de ozônio foi primeiro usada na descontaminação de máscaras para uso hospitalar, mas na verdade, ela serve para muito mais, sendo que agora chegou a hora de usar esta tecnologia para outros fins. Segundo Bagnato, o processo é altamente seguro e não expõe os usuários a qualquer contato com o ozônio.

Talvez no Brasil não seja necessário fazer o que a China fez, que teve que destruir grandes quantidades de dinheiro para de alguma forma conter a contaminação das pessoas.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de agosto de 2020

USP Talks: “O futuro da ciência no Brasil – Desafios e Oportunidades”

A pandemia do novo coronavírus exaltou a importância da ciência, mas tende a agravar a escassez de recursos para pesquisa no Brasil nos próximos anos. Como lidar com isso? Quais são os principais desafios e oportunidades que se apresentam para a ciência brasileira nessa nova conjuntura econômica, política e social?

Este será o tema do próximo USP Talks, que ocorrerá no dia 1º de setembro, das 19h às 20h, com os professores Glaucius Oliva e Carlos Henrique de Brito Cruz.

O evento terá transmissão ao vivo pelo Canal USP do YouTube, com oportunidade para perguntas (VER AQUI).

Glaucius Oliva é professor titular do Instituto de Física de São Carlos, da USP; ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Carlos Henrique de Brito Cruz é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin, da Unicamp; ex-presidente e diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O USP Talks é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, com apoio do Jornal da USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

24 de agosto de 2020

Coloquium diei: Ultrafast Strong Field Atomic and Molecular Physics

Na primeira edição virtual do Colloquium Diei, devido à pandemia da COVID-19, realizada no dia 21 de agosto, o palestrante convidado foi Phil Bucksbaum (Stanford e presidente da APS), que dissertou sobre o tema Ultrafast Strong Field Atomic and Molecular Physics.

Em sua apresentação, Bucksbaum realçou a forma como as forças elétron-elétron e elétron-íon conduzem todos os processos da química, tendo sublinhado que, por muitos anos, essas interações foram difíceis de capturar em experimentos, devido às escalas de tempo ultracurtas e distâncias envolvidas.

Dois avanços na tecnologia do laser levaram a métodos que superam esses problemas. O primeiro foi o desenvolvimento, há 30 anos, de poderosos lasers ultrarrápidos com campos ópticos focados comparáveis aos campos de ligação em ligações químicas, excedendo um volt por Angstrom. Esses lasers levaram a novas maneiras de controlar as interações dos elétrons nos átomos em suas escalas de tempo naturais. O segundo avanço foi o desenvolvimento, na última década, de lasers ultrarrápidos de raios-X, com comprimentos de onda Angstrom e campos focalizados ainda mais altos. Eles podem ser usados para produzir filmes de moléculas à medida que passam por rearranjos de ligações em dezenas a centenas de femtossegundos (milionésimo bilionésimo de segundo).

O palestrante enfatizou que melhorias recentes na fonte de raios-X em breve permitirão medições que podem resolver o movimento do elétron em escala de attossegundos (bilionésimo do bilionésimo de segundo) em interações de raios-x átomos.

Clique AQUI para assistir o vídeo deste colóquio.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de agosto de 2020

Até 25/08 – CAPES faz nova prorrogação de bolsas no País

Os benefícios dos mestrados e doutorados ativos no Brasil podem ser atendidos pela medida, que depende de solicitação da IES, diretamente no SCBA

Para assegurar a continuidade das pesquisas afetadas pela pandemia causada pelo novo coronavírus, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) alterou de três para seis meses o prazo máximo para prorrogação excepcional de suas bolsas ativas de mestrado e doutorado no País. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20, pela Portaria nº 121/2020.

Benedito Aguiar, presidente da Coordenação disse que a equipe técnica da CAPES avaliou que a pandemia ainda afeta a pós-graduação: “Estamos dando mais tempo para que os estudantes concluam suas pesquisas, minimizando os impactos das restrições impostas pela pandemia”.

O pedido de extensão deve ser feito pela instituição de ensino superior (IES), diretamente no Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA) até as 18h da próxima terça-feira, 25, e pode ser direcionado a qualquer beneficiário com bolsa ativa. A CAPES recomenda que sejam prorrogados os auxílios de mestrandos e doutorandos cujos trabalhos tenham sido afetados pelos contratempos causados pela COVID-19.

Esta é a segunda medida nesse sentido adotada pela Coordenação, desde o início da crise sanitária. Em abril, foi publicada a Portaria nº 55, que beneficiou mais de 20 mil alunos de cursos de mestrado e doutorado, que estavam impossibilitados de desenvolver de forma adequada suas atividades acadêmicas. Segundo o presidente, “essa renovação da prorrogação demonstra a nossa preocupação constante e cuidados com nossos bolsistas”.

As cotas das bolsas continuarão ocupadas durante o período de prorrogação e os programas de pós-graduação não podem substituir os bolsistas durante este período.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

20 de agosto de 2020

Boas práticas para utilização dos ambientes de pesquisa na USP

Considerando o retorno gradual às atividades de pesquisa, conforme estabelecido pelo “Plano USP para o Retorno Gradual das Atividades Presenciais”,  a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo realizou um vídeo com instruções detalhadas de boas práticas para utilização dos ambientes de pesquisa da USP.

O vídeo explica o uso e o manuseio correto de máscaras e face shields, como lavar as mãos e higienizar superfícies, dentre outras práticas importantes para que todos utilizem os ambientes de pesquisa com mais segurança.

Para acessar o vídeo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2020

IFSC/USP comemora a formação do seu milésimo Mestre

Comemora-se no dia 11 do corrente mês, com a realização da defesa de mestrado do aluno Johan Sebastian Diaz Tovar, a milésima Dissertação de Mestrado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), um caminho que se iniciou em 1969 do século passado

Sérgio Mascarenhas, Milton Ferreira de Souza, Horácio Carlos Panepucci e Yvonne Primerano Mascarenhas foram alguns dos diretores que hoje estão inscritos no quadro de honra do Instituto, personalidades que lançaram na cidade de São Carlos a semente que iria futuramente frutificar a região e o país como um todo: a formação de profissionais altamente qualificados e o desenvolvimento da ciência nacional começavam, aí, a dar seus primeiros e decisivos passos. Roberto Mendonça Faria, Glaucius Oliva, Antonio Carlos Hernandes, Tito José Bonagamba e Vanderlei Bagnato, na qualidade de diretores mais recentes do Instituto, souberam, de forma magistral, continuar esse caminho de sucesso, reforçando e aperfeiçoando os passos de seus pioneiros antecessores. Com todos eles, a cidade de São Carlos e o IFSC/USP começaram a ocupar um lugar de destaque não só em nível nacional, como também no exterior.

Com a comemoração, no dia 11 de agosto, de sua milésima Dissertação de Tese – ou seja, a formação de mil Mestres -, o IFSC/USP aguarda, a partir de agora e com entusiasmo redobrado, a celebração da sua milésima Defesa de Doutorado, continuando assim uma trilha de indiscutível sucesso na formação de dezenas de milhares de bacharéis e licenciados, que passaram a contribuir, com suas especializações e know-how, para o desenvolvimento do País e para o engrandecimento da Universidade de São Paulo.

Mesmo em tempo de pandemia, as palavras e a satisfação desta comemoração estão bem evidentes nas palavras de alguns dos mestres do IFSC/USP, através do vídeo que abaixo reproduzimos.

Clique na imagem para assistir o vídeo.

(Edição de imagens – Ricardo Rehder Cardoso / Roteiro – Rui Sintra)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2020

XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance

Nos dias 3 e 4 de setembro de 2020 será realizado o XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance (NMR).

Esta será a quarta edição da LEAR Workshop Series on Porous Media realizada em 2020 (https://wpm-lear.weebly.com/), a segunda na versão online.

Nesta edição, estaremos nos concentrando na aplicação da Ressonância Magnética Nuclear ao estudo de Meios Porosos, incluindo rochas reservatório de petróleo, cimento, materiais mesoporosos, MOFs e ossos, usando magnetos convencionais e unilaterais.

Para esta finalidade, convidamos palestrantes representando a Academia e a Indústria de diversos países, incluindo Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca e Itália.

Para informações atualizadas e inscrição no evento, por favor, visite o website do Workshop: https://wpm-lear.weebly.com/xi-workshop.html

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2020

PL 529/2020 compromete desenvolvimento da ciência em São Paulo

Projeto de lei prevê recolhimento das reservas financeiras das universidades – Cruesp analisa impactos

É a primeira vez que o Estado propõe algo dessa natureza desde a promulgação da autonomia universitária, e medida pode comprometer pesquisas e projetos de longo prazo

O governo do Estado de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na última quinta-feira, 13 de agosto, um projeto de lei (PL 529/2020) para lidar com o déficit orçamentário gerado pela pandemia do novo coronavírus. O texto prevê uma série de “medidas voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas”; entre elas, algumas que afetam diretamente as universidades públicas paulistas (USP, Unicamp e Unesp) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O Artigo 14 do PL diz que “o superávit financeiro apurado, em balanço patrimonial das autarquias, inclusive as de regime especial, e das fundações, será transferido ao final de cada exercício à Conta Única do Tesouro Estadual (…), para o pagamento de aposentadoria e pensões”. A determinação, se aprovada dessa forma, implicará no recolhimento de todas as reservas financeiras das três universidades e da Fapesp, já a partir deste ano.

É a primeira vez que o Estado propõe algo dessa natureza desde a promulgação da autonomia universitária, em fevereiro de 1989. O projeto de lei tramita em regime de urgência na Alesp, o que significa que poderá ser levado à votação já nas próximas sessões. Parlamentares ainda podem apresentar emendas para alterar o texto.

O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) divulgou um comunicado no dia 16 de agosto, informando que “iniciou discussões e ações junto aos poderes Executivo e Legislativo no sentido de avaliar as suas implicações e os seus impactos na autonomia universitária”.

O termo “superávit financeiro”, mencionado no Artigo 14, refere-se a recursos repassados pelo Estado, mas não gastos pelas instituições. As universidades recebem uma parcela fixa mensal da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) — 5,0295% para a USP, 2,1958% para Unicamp e 2,3447% para a Unesp — para custear suas atividades, e têm autonomia legal (estabelecida pelo Decreto 29.598, de 1989) para administrar esse dinheiro. Além disso, possuem algumas receitas próprias, geradas por investimentos e prestação de serviços.

A maior parte desses recursos é usada para o pagamento de funcionários e outras despesas correntes obrigatórias; o restante é reservado para investimentos em infraestrutura, projetos de pesquisa, bolsas e outras atividades essenciais à missão das universidades, que exigem planejamento financeiro de médio e longo prazo.

Pelo projeto de lei, todos os recursos não gastos pelas universidades deverão ser transferidos para o Estado ao final de cada ano, num prazo de “até 10 dias após a publicação do Balanço Geral do Estado”, sem a necessidade de aprovação pelos órgãos colegiados dessas instituições. Uma cláusula diz que os recursos remanescentes do exercício financeiro de 2019 também deverão ser repassados ao Tesouro num prazo de dez dias após a publicação da lei.

O mesmo se aplica à Fapesp, que recebe 1% da receita tributária do Estado e fechou 2019 com um superávit de R$ 570 milhões. O Conselho Superior da fundação deve discutir o projeto de lei na sua próxima reunião, marcada para quarta-feira, 19 de agosto.

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) afirmou em nota que a aprovação do PL “irá causar prejuízos irreparáveis a todas as atividades científicas do Estado de São Paulo”.

“Os fundos da Fapesp não constituem superávit, mas sim reservas financeiras para projetos de pesquisa científica em andamento que, pela sua natureza, são de longa duração, ultrapassando o ano de exercício”, diz o texto da Aciesp, que ressalta, ainda, as importantes contribuições que a ciência paulista tem dado para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. “Cientistas das universidades públicas e com apoio da Fapesp têm atuado de maneira permanente e contundente para lidar com os desafios dos tempos atuais, incluindo a primeira identificação e sequenciamento do novo coronavírus no País, desenvolvimento e produção de respiradores de baixo custo, pesquisas de testes de diagnósticos e de novas alternativas terapêuticas, entre muitos outros progressos significativos.”

Outras entidades acadêmicas e científicas também se manifestaram de forma crítica ao projeto.

“A aprovação do PL 529 em seu formato atual irá paralisar todas as atividades científicas do Estado de São Paulo e promover um retardo inédito nas atividades educacionais das universidades paulistas”, afirma a Academia Brasileira de Ciências (ABC). “Além disso, fere diretamente a autonomia da Fapesp e das universidades na gestão de seus recursos.”

Na avaliação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a aprovação do PL, da forma como está proposto, terá “consequências catastróficas” não só para o Estado de São Paulo, mas para todo o País — já que o Estado é responsável por cerca de um terço de toda a ciência produzida no Brasil. “Os fundos das universidades, de seus institutos de pesquisa e da Fapesp não constituem superávit, mas sim reservas financeiras para manutenção e para financiamento de projetos”, diz a nota da entidade. “Entende-se a necessidade de austeridade fiscal no momento, mas a ciência é atividade absolutamente essencial, tanto para enfrentamento de desafios atuais como para futuro desenvolvimento econômico e social. De fato, São Paulo deve seu destaque econômico atual no País ao seu sistema de universidades públicas em conjunto com a Fapesp.”

O governo do Estado diz que o projeto é necessário para o “enfrentamento da grave situação fiscal que ora vivenciamos devido aos efeitos negativos da pandemia da covid-19 sobre as receitas públicas”. O déficit orçamentário previsto para o próximo ano é da ordem de R$ 10,4 bilhões, segundo a equipe econômica do governo.

O projeto também prevê a extinção ou fusão de diversas autarquias, fundações e institutos, como a Fundação Remédio Popular, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. (EMTU), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), o Instituto Florestal e a Fundação Parque Zoológico, entre outras, além das concessões de parques, como o Villa Lobos, aumento de impostos e outras medidas.

(Por: Herton Escobar / Jornal da USP/ 17 de agosto de 2020)

 

Carta do IFSC/USP dirigida à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Por sua vez, a diretoria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em nome de toda a comunidade da Unidade, endereçou uma carta aos deputados que compõem a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) manifestando sua preocupação sobre os riscos incalculáveis contidos no Projeto Lei 529, que podem estagnar todas as pesquisas desenvolvidas pelas universidades paulistas, bem como comprometer seriamente a política de apoio da FAPESP.

Para ter acesso à carta, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2020

Webinar ACS: “COVID-19: O que falta para termos vacina?”

A American Chemical Society (ACS) promove no dia 27 de agosto, entre as 09h00 e as 10h30, o webinar: “COVID-19: o que falta para termos a vacina?”, com as participações dos representantes de duas das principais instituições à frente da pesquisa sobre a COVID-19 no Brasil: Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas – Diretor do Instituto Butantan e Professor Titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, e Dr. Maurício Zuma Medeiros – Diretor de Bio-Manguinhos/FIOCRUZ – Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos.

O evento discutirá os últimos detalhes e novidades acerca da vacina no Brasil, bem como as principais perspectivas quanto à produção, logística e vacinação da população brasileira.

As moderadoras do seminário serão: Prof. Dra. Mônica Cotta (Associate Editor – ACS Applied Nano Materials) e Profa. Dra. Thereza A. Soares (Associate Editor – Journal of Chemical Information and Modeling).

O evento conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBf) e Associação Paulista de Medicina (APM).

Para se inscrever neste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de agosto de 2020

Semóptica – Semana da Óptica 2020 – mantendo a tradição

 

Neste ano de 2020, a Semana da Óptica – Semóptica -, evento tradicionalmente realizado pelo Grupo de Óptica “Milton Ferreira de Souza”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), será realizado de uma forma totalmente diferente! Devido às importantes restrições de aglomeração, as aulas, palestras e exposições científicas, normalmente realizadas durante a Semóptica, este ano serão realizadas de forma virtual. Com o apoio da Diretoria de Ensino de Educação do Estado de São Paulo – Região São Carlos, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo – FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, as palestras desse ano da Semóptica serão transmitidas pelo Canal YouTube.

Assim, os alunos terão a oportunidade de visitar virtualmente diversos laboratórios do Instituto de Física de São Carlos, com a oportunidade de ver como um laser funciona, o que é o condensado de Bose-Einstein, como funciona o relógio atômico, e o que é um holograma óptico, tudo ao vivo e de forma interativa, onde os alunos poderão fazer perguntas pelo Youtube, tendo assim uma interação completa com os pesquisadores da USP. Os alunos terão direito a um certificado após elaborar uma pequena monografia de 400 palavras sobre a palestra assistida e  as melhores monografia serão premiadas com kits educativos. Pequenas demonstrações e experimentos também estarão disponíveis para que os alunos façam em casa diversos experimentos científicos.

A Semóptica, realizada anualmente desde 1996, é uma iniciativa do Prof. Vanderlei Bagnato e atualmente é coordenada também pelo Prof. Euclydes Marega Jr.

O Prof. Sebastião Pratavieira (IFSC/USP) lembra que desde os seus tempos de aluno do ensino médio, por ser natural de São Carlos, já acompanhava e participava da tradicional Semóptica.

“As visitas que fiz ao IFSC/USP e as exposições que eram realizadas no Shopping Iguatemi foram muito importantes na minha decisão de cursar física. E, ao ingressar no bacharelado em física e durante o mestrado e doutorado, sempre tive alegria em ajudar e colaborar com as palestras e exposições da Semóptica. Agora, como docente, ajudo na organização, sendo que neste ano temos o desafio de fazer algo ainda mais especial, mas manteremos a tradição deste evento de extrema importância” comenta o Prof. Sebastião Pratavieira.

Para se inscrever, clique AQUI.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

11 de agosto de 2020

Atualização da produção científica do IFSC/USP em julho de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de julho de 2020, clique AQUI ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Biosensors and Bioelectronics (AQUI) .
 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

11 de agosto de 2020

Descontaminador de ar para Guarda Municipal de São Carlos

Comandante Michael com a agente Evelyn, escoltando o equipamento

Graças a uma colaboração entre o IFSC/USP e a Prefeitura Municipal de São Carlos, o Grupo de Óptica do Instituto cedeu recentemente à Guarda Municipal de São Carlos um descontaminador de ar na base de UV-C.

O próprio comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki, encarregou-se de fiscalizar o transporte do equipamento, que será montado no Centro de Controle Operacional.

“O Centro de Controle Operacional da Guarda Municipal de São Carlos é um local fechado, que tem uma frequência ininterrupta (24 horas) de cerca de vinte e cinco agentes. Até agora havia sempre uma preocupação latente relativa a uma possível contaminação de algum de nossos guardas, sendo que a instalação deste descontaminador auxiliará e reforçará o processo de proteção individual. Tudo o que puder auxiliar para que nossos agentes não se contaminem, será extremamente importante. Por isso, agradecemos bastante ao Instituto”, salientou Michael Yabuki.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de agosto de 2020

COVID-19 – Tirando dúvidas sobre a utilização da luz ultravioleta

Interpretada como um benefício no auxílio à prevenção e combate à COVID-19, a luz ultravioleta tem vindo a ocupar um lugar de destaque nos esforços que têm sido feitos pelos cientistas brasileiros no enfrentamento à pandemia. Nesse âmbito, os equipamentos criados e desenvolvidos pelos pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) têm tido destaque nos principais meios de comunicação. Contudo, embora as explicações sobre este método de descontaminação tenham sido largamente difundidas, o certo é que ainda existem dúvidas sobre o mesmo. Sabe-se, por exemplo, que a faixa de luz ultravioleta utilizada para descontaminação de objetos, pisos, ar e água, é a UVC, já que ela é germicida, atendendo a que todas as outras faixas desta luz não eliminam os vírus e bactérias. Por outro lado, existe ainda alguma confusão na aplicação desta luz ultravioleta.

Por exemplo, alguns supermercados instalaram e começaram a utilizar as designadas “Cabines de Luz Ultravioleta para Desinfecção de Compras”, algo que está provado que não atinge as expectativas no combate ao novo coronavírus. Neste caso concreto, o que funciona mesmo são as medidas tradicionais e caseiras de limpeza e de desinfecção preconizadas pelas autoridades de saúde ao consumidor – a lavagem das mercadorias com água corrente, se assim possível, e a aplicação moderada de produtos desinfetantes, como álcool 70 o ou hipoclorito de sódio (clique neste link http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/E_CM-CVS-SAMA-29_2020.pdf

Neste sentido, o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, órgão coordenador do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, entrevistou recentemente o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, especialista sobre o assunto, tendo o mesmo esclarecido alguns aspectos técnicos fundamentais para compreender os benefícios do emprego da luz UVC e os possíveis riscos relacionados aos seus diferentes usos.

Para ler essa entrevista, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

10 de agosto de 2020

Colação de grau virtual de 18 novos bacharéis do IFSC/USP

Tem sido enorme o esforço feito para que as rotinas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) não sucumbam perante os reflexos da pandemia. Docentes, pesquisadores, funcionários e colaboradores têm se desdobrado nos últimos seis meses para a formação dos alunos do Instituto chegue a bom porto, independente das dificuldades.

Duas das provas de superação aconteceram nos dias 23 de julho e 07 de agosto últimos, quando o IFSC/USP realizou as Colações de Grau virtuais de 18 novos Bacharéis. Substituindo a tradicional cerimônia protocolar, o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e o Presidente da Comissão de Graduação, Prof. Luis Marcassa, decidiram reunir os alunos em uma videoconferência, concedendo, através desse meio, o título simbólico a cada um dos jovens.

Colaram grau os seguintes alunos:

 

 

Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares

Ana Flávia Silveira de Camargo;

Bruna Martins Macedo;

Kauê da Silva Sena;

Maria Luiza Ferreira Vicente;

Richard Soares Franco de Godoy;

 

Bacharelado em Física Computacional

Danyellen Dheyniffer Monteiro Galindo;

Leonardo Antonio Amorim Gregorio;

 

Bacharelado em Física

Arthur Couto Rosa Dutra de Oliveira;

Attis Vinicius Martines Marino;

Filipe Assis Couto;

Gustavo Rocha Barbosa;

Isabela Ramos de Almeida;

Juan Vítor Fagiani;

Lucas Bins Ely Tsunaki;

Luiz Eduardo Raphael da Rocha;

Matheus Sanches de Sá Bergamo;

Victor Antonio Marques Carlos Pereira;

Vinicius José Martinez;

Vanderlei Bagnato aproveitou a oportunidade para transmitir aos novos bacharéis alguns conselhos relativos à nova etapa de vida que os jovens irão iniciar, tendo sublinhado o esforço que IFSC/USP tem feito – e continuará fazendo – para formar profissionais altamente competentes, mesmo em um momento como este que atravessamos.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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