Notícias Destaque

22 de fevereiro de 2021

Sessão Solene de Colação de Grau (remota) dos Cursos do IFSC/USP

-28ª Turma de formandos o curso de Bacharelado em Física;
-12ª Turma de formandos do curso de Bacharelado em Física Computacional;
-12ª Turma de formandos do curso de Bacharelado Ciências Físicas e Biomoleculares;
-25ª Turma de formandos do curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas;
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP
19 de fevereiro de 2021

USP – 46 propostas de consórcios acadêmicos foram selecionadas para 2021

A Pró-Reitoria de Graduação selecionou 46 projetos para a formação de Consórcios Acadêmicos para a Excelência do Ensino de Graduação (CAEG). Os projetos devem ser executados durante o ano de 2021.

O consórcio acadêmico é uma associação de docentes de diferentes cursos e campi da Universidade, criado para desenvolver atividades integradas, em todas as áreas do conhecimento, com impactos diretos na formação diferenciada dos estudantes.

Ao todo, serão investidos R$ 3 milhões, sendo o valor máximo para cada CAEG de R$ 120 mil. Os recursos poderão ser utilizados em material de consumo, equipamentos, diárias de docentes, despesas de mobilidade e bolsas de estudo para estudantes de graduação e de pós-graduação.

“É importante ressaltar a grande adesão dos docentes a esse programa, que visa à excelência do ensino de graduação em diferentes vertentes: inovação e integração docente, avaliação, inclusão e formação de professores para a Educação Básica. As 49 propostas que foram submetidas mostram que houve uma grande integração de diferentes cursos, departamentos, unidades e campi da Universidade”, afirmou o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.

Dos 46 projetos aprovados, 32 são da categoria “Inovação e integração docente no Ensino de Graduação”; seis são da categoria “Avaliação como instrumento para aperfeiçoar o Ensino de Graduação”; três da categoria “Avaliação e monitoramento da política de inclusão e ingresso na USP”; e cinco da categoria “Formação de professores para a Educação Básica no cenário 2030”.

Para a pró-reitora adjunta de Graduação, Maria Vitória Lopes Badra Bentley, “os CAEGs aprovados inserem os estudantes de graduação em um contexto multi, inter e transdisciplinar, que vai além de seus cursos e unidades. Em alguns casos, trarão aos estudantes experiências de diferentes campi da USP e instituições externas”.

Ensino Inovador

O propósito dos consórcios acadêmicos é fortalecer parcerias de integração dentro da Universidade e promover o compartilhamento de recursos humanos, infraestrutura, conhecimento e experiências bem-sucedidas no ensino de graduação.

Outra característica é o caráter multidisciplinar, que deve enfatizar a importância de tratar de forma integrada os temas relacionados ao ensino de graduação, inserindo os estudantes em um contexto inter ou transdisciplinar.

Os CAEGs devem ser compostos de unidades de diferentes campi da USP e atuar em uma das quatro áreas:

-Inovação e integração docente no Ensino de Graduação: compartilhamento de experiências de ensino no formato híbrido e em disciplinas de caráter específico para a formação de professores.

-Formação de professores para a Educação Básica no cenário 2030: ações inovadoras no projeto pedagógico dos cursos de licenciatura e elaboração de pesquisas aplicadas aos Ensinos Fundamental e Médio.

-Avaliação como instrumento para aperfeiçoar o Ensino de Graduação: ferramentas ou indicadores para avaliar a qualidade do ensino oferecido nos cursos de graduação da USP.

-Política de inclusão e o ingresso na USP: estratégias, recursos ou ferramentas para diferenciar e promover a política de ingresso na Universidade.

Confirma a lista das propostas selecionadas:

Inovação e integração docente no Ensino de Graduação

-Caminhos para a disrupção no processo de ensino e aprendizagem em cursos de graduação em Gestão (FEA, FEARP, EACH, ESALQ);

-Aprendendo e transformando: ensino de graduação vinculado à extensão universitária interdisciplinar e empreendedora (Piloto via Projeto Periferia Livr@) (FEA, ECA, FFLCH, FE, IP, Poli, ICMC);

-Construção e estruturação de disciplinas, visita técnica anual e material didático – roteiros urbanos e trilhas e caminhadas de longa distância (educação, lazer e turismo) (EACH, FAU, FFCLRP);

-Modelo híbrido de ensino presencial e remoto entre cursos de graduação de Exatas envolvendo áreas aplicadas à Medicina e à Biologia (FFCLRP, FMRP, EESC, IFSC);

-Interpretação de Exames Laboratoriais para a Área da Saúde (ICB, EE, FMRP, FFCLRP);

-Utilização de ferramentas digitais, gaming e aprendizagem baseada em problemas (ABP) no ensino híbrido de Biologia do Desenvolvimento (ICB, IB, EACH, FMRP, FCFRP)

-Prospecção do conhecimento e mineração da informação no ensino de graduação: uma integração entre as Engenharias de Minas e de Petróleo com as Geociências (EP, IGc, UFPA, UNIFESSPA)

-Pró-Pescado – ensino prático para produção de alimento saudável (IO, FMVZ , IB, ICB, CEBIMar);

-A Transdisciplinaridade Integrando Tecnologias, Ciências do Trabalho, Fatores Humanos e Sustentabilidade (EEL, FAU, EACH, FSP, FM, EP, FFCLRP);

-Unindo Competências e Habilidades em Sistemas de Informação e Administração de Negócios a partir da Criação e Execução de Projetos Integradores Interdisciplinares (ICMC, FEARP);

-Do Acolhimento à Mentoria: Formação de docentes para o desenvolvimento de estratégias de adaptação e competências socioemocionais em alunos de graduação (FFCLRP, FEARP, ICMC, EESC);

-Inovação no ensino de processos industriais farmacêuticos e biotecnológicos na era da indústria 4.0: uma abordagem multidisciplinar e interinstitucional (FCFRP. EP, FM, FCF, Instituto Butantan, FFCLRP, Universidade Nacional del Litoral, Argentina, Super Parque – In Situ Terapia Celular – Startup, Hemocentro de Ribeirão Preto, UNB, Unicamp);

-Formação interprofissional sobre segurança do paciente na graduação e sua interface com o Plano de Ação 2021-2030 da Organização Mundial de Saúde (EERP, FCFRP, FFCLRP, FORP, EEFERP, FMRP);

-“1 + 1 + 1 = 4”: orquestrando USP, desenvolvimento sustentável e combate à desinformação (ICB, IQ, FMVZ, FCF, FFLCH, ECA, IME);

-Microbioma Humano: Interfaces com a Prática Clínica (FORP, FOB, FMRP, FCFRP, EERP, EEFERP, UFRJ, IFRJ, University of Michigan);

-Laboratório de Simulações e Desenvolvimento de Habilidades Práticas Baseadas em Problemas para Ensino-Aprendizagem em Medicina Veterinária (FMVZ, FZEA);

– Pedagogia DIGITAL (FEARP, FEA, FO, FI, EP, FSP);

-Consórcio IAU/FAU para o uso de ferramentas inovadoras no ensino de conforto ambiental (IAU, FAU);

-Compreendendo a cidade em suas múltiplas dimensões: planejamento, finanças públicas e direito (FAU, EACH, FD, IAU);

-Empreendedorismo em Ciências da Vida – Integrando o Conhecimento para o Futuro (FFCLRP, IB, ICB, EP);

-CAEG AgroBotics: Engenharias Integradas para o Desenvolvimento do Setor Agropecuário Brasileiro (EESC, ESALQ, FZEA);

-Laboratório de Inovação e Empreendedorismo (FEA, EACH, EP, FAU, FM, FEARP, EESC, FZEA);

-Uma proposta de ensino híbrido para a disciplina Análise Real (IME, ICMC, FFCLRP, EP, IF);

-Práticas de Leitura e escrita acadêmicas (PLEA) (FFLCH, EACH, FDRP);

-Implantação e Avaliação de Simulador de Anestesia Odontológica com Realidade Virtual (RV) (FOB, EP, EACH, FO, FORP);

-Inovação no Ensino de Graduação através da Integração entre os cursos de Bacharelado em Química do DQ-FFCLRP e IQSC (FFCLRP, IQSC);

-Formação interprofissional na atenção primária à saúde: inovação e integração entre universidade, serviço e comunidade (FMRP, FORP, FCFRP, FFCLRP, EEFERP, EERP);

-Consórcio Integrado para Excelência do Aprendizado de Medicina – CIEAM (FM FOB, FM, FMRP, ICB);

-Formação socioambiental na graduação: ações interdisciplinares para a construção da cultura da sustentabilidade (IB, IGc, IO, IEA, IEE, ESALQ, FFCLRP);

-Inovação e políticas sociais: integração de conhecimentos na formação interdisciplinar no território (FE, FSP, EE);

-SimuLab USP: Simulações e Jogos como Instrumentos de Ensino de Graduação (FEA, IRI, Museu do Ipiranga, EACH, ESALQ, FZEA, IQSC, EEL, FEARP, FD, OSUSP, ECA);

-Fortalecimento da Educação interprofissional na Universidade e na rede de atenção em saúde do Sistema Único de Saúde (EE, FM, EEFE, EACH, FCF, FMVZ, FO, FSP, IP, HU e Centro de Saúde Escola Butantã);

-Integrando as engenharias USP para excelência no ensino (EESC, EEL, POLI);

-Programa de ensino dirigido de neurologia para alunos de medicina no internato (FMRP, FM);

 

Avaliação como instrumento para aperfeiçoar o Ensino de Graduação

-Avaliação Formativa de Habilidades Clínicas na Área da Saúde: Modelagem e Desenvolvimento Interdisciplinar de Protótipo Híbrido com o emprego de Tecnologias Digitais, envolvendo Medicina, Enfermagem, Odontologia, Artes Cênicas e Engenharia (FO, FM, EE, ECA, POLI);

-Avaliação dos alunos e pelos alunos como parte do processo pedagógico (EP, IME, IF);

-Consórcio do teste de progresso: Colaboração Interinstitucional para Avaliação, Qualificação e Fortalecimento da Formação em Enfermagem (EERP, EE, FMRP);

-Laboratório de Avaliação Integrada da Formação Profissional em sua Totalidade (EEFE, EP, FFLCH, EACH);

 

Avaliação e monitoramento da política de

inclusão e ingresso na USP

-Promoção da Inclusão Feminina nos Cursos Superiores de Computação da USP (IME, ICMC, EACH);

-Vem Pra USP Fase 3 (IQ, EACH, IF, EEFE);

-Construindo uma política interdisciplinar de acolhimento dos estudantes cotistas na FFLCH/USP (FFLCH);

 

Formação de professores para a Educação Básica

no cenário 2030

-Ensino, Aprendizagem e Neurociência (FMRP, IP, IME, FFCLRP);

-O CANTEIRO como ESCOLA e o NOVO ENSINO MÉDIO – Programa de Formação de Estudantes do Ensino Médio em Tecnologias Construtivas de Baixo Carbono – São Carlos/SP (Canteiro Escola TCBC) (IAU, EESC, FAU);

-Licenciaturas em Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Química: espaços formativos integrados (FFCLRP, ESALQ);

-Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP (CDCC/USP): parceria entre espaços formais e não formais na formação de professores (IQSC, ESALQ, IFSC, FFCLRP);

-A questão de gênero na formação de professores para a Educação Básica: um olhar transdisciplinar (EEFE, FE, IME);

(In: Jornal da USP / Erika Yamamoto)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de fevereiro de 2021

Nota de falecimento: Prof. Dr. Ricardo De Marco (IFSC/USP)

O IFSC/USP comunica, com extremo pesar, o falecimento do Prof. Dr. Ricardo De Marco, docente do Grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas” (FCI/IFSC-USP), vítima de acidente.

O Prof. Ricardo De Marco possuía graduação em Química pela Universidade de São Paulo (1998), doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São Paulo (2003) e livre-docência pela Universidade de São Paulo (2015), com experiência na área de Biologia Molecular e bioinformática, atuando na área de genômica, transcriptomica e expressão heteróloga de proteínas e era professor associado do Instituto de Física de São Carlos – USP.

O sepultamento será realizado hoje (17/02), às 16h00, no Cemitério Jardim da Paz, em São Carlos.

Extremamente  abalada com esta noticia, a comunidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) endereça aos familiares e amigos do Prof. Ricardo De Marco seus sentidos pêsames.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de fevereiro de 2021

COVID-19: Manifesto do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos

Professores do Ensino Fundamental são essenciais e deveriam pelo menos ter sido lembrados

“No passado dia 17, o Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos, através de seu atual Presidente, divulgou um “Manifesto” onde se posicionou a favor da inserção dos professores do Ensino Fundamental no denominado “grupo prioritário” no atual processo de vacinação, cujo conteúdo reproduzo abaixo.

“Há praticamente um ano vivenciamos esta situação de pandemia, que tem nos obrigado a mudar a rotina de nossa vida, a nossa forma de trabalhar e de nos relacionarmos. Em uma pandemia de escala mundial não temos escolha senão obedecer às regras sanitárias impostas para podermos sobreviver, enquanto as soluções vão sendo criadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico, em uma corrida contra o relógio.

Muitos setores da sociedade precisaram continuar suas atividades. Somos gratos a todos esses anônimos que arriscaram e continuam a arriscar suas vidas para que se possa contornar esta situação dramática. A despeito de atitudes e mensagens muitas vezes incoerentes por parte das autoridades, parcela significativa da população vem tentando fazer o que está ao seu alcance para reduzir a propagação da epidemia.

A vacina é a grande esperança de todos nós para superar esta situação. Obviamente, é essencial proteger a todos, começando pelos mais vulneráveis. A decisão de priorizar a aplicação da vacina em determinados grupos parece correta e embute, inclusive, uma componente de justiça social, além da solidariedade que deveria ser inerente ao ser humano. Sem teto, idosos em lares de longa permanência, indígenas, bem como os profissionais de saúde, cuja atuação tem sido essencial, precisam estar nas primeiras filas do processo de vacinação.

As crianças no Ensino Fundamental

Nesse cenário, as autoridades decretaram a retomada das aulas presenciais, principalmente para as crianças do Ensino Fundamental, medida esta que tem apoio de parte da população, e é rejeitada por outra parte. Apesar do desencontro de opiniões, os ensinos público e privado estão retomando as aulas presenciais com base no entendimento de que o dano potencial sobre as crianças provocado pelo afastamento da rotina escolar é extremamente grave e tem implicações que vão muito além de conteúdos não aprendidos. O isolamento produz impactos psicológicos e na saúde emocional de crianças e familiares, amplia a desigualdade e os riscos de evasão escolar, com consequências danosas para as crianças e altos custos sociais.

Não podemos esquecer os professores do Ensino Fundamental

Entretanto, os professores dessas crianças, docentes do Ensino Fundamental, já sacrificados de várias formas, são neste momento novamente desvalorizados ao não serem incluídos como prioritários no processo de vacinação. Assim como a atuação dos profissionais de saúde é fundamental para preservar vidas, a atuação dos professores do ensino fundamental é fundamental para preservar a saúde e o futuro de nossas crianças e da nossa sociedade.

O Conselho Gestor do Campus da USP de São Carlos quer se manifestar, através deste texto, pedindo que as autoridades no mínimo valorizem os professores, que são essenciais, e como tal deveriam ter sido ao menos lembrados no difícil momento que estamos atravessando.

Não ter vacina em quantidade suficiente para imunizar toda a população, como seria esperado, é um grande problema, mas ignorar os pilares de nossa sociedade é um erro e uma injustiça.

Prof. Vanderlei Salvador Bagnato

Presidente do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos”

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de fevereiro de 2021

Missões espaciais fazem congestionamento em Marte

Figura 1 – A sonda Hope com seus painéis solares estendidos. (Crédito: Mohammed bin Rashid Space Centre (MBRSC))

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Três missões espaciais com destino a Marte fazem o planeta vermelho ser, hoje, o mais cobiçado alvo da pesquisa espacial. Todas as três espaçonaves (que pertencem a três países diferentes) foram lançadas no mês de julho de 2020, aproveitando as condições favoráveis, mais precisamente, a oposição (menor distância) de Marte em relação à Terra que ocorreu em outubro de 2020.

A primeira sonda que chegou em Marte foi a Al Amal ou Hope (Esperança), foi construída pelos Emirados Árabes Unidos em parceria com a NASA e várias Universidades norte-americanas (Figura 1). Ela foi lançada pelo foguete Mitsubishi H-IIA no centro espacial japonês de Tanegashima. O projeto é comandado pela agência espacial dos Emirados Árabes Unidos (criada há apenas 7 anos) e tem um custo estimado de 200 milhões de dólares.

Hope1 entrou em órbita marciana no dia 09 de fevereiro de 2021. Segundo Sarah Al Amiri, gerente do projeto, a parte mais difícil da missão foi a inserção da sonda Hope na sua órbita (que é bastante elíptica e tem período de 55 horas) em torno de Marte. Este procedimento consumiu cerca de 50% do combustível da espaçonave, ao reduzir sua velocidade de 121.000 km/h para 18.000 km/h. Embora a missão tenha se completado dentro do calendário e do orçamento previstos, a pandemia do Covid-19 representou também um desafio, pois grupos de engenheiros eram enviados ao Japão, de duas em duas semanas, para que se cumprisse a quarentena obrigatória de 14 dias. O objetivo da missão é estudar o clima do planeta. Para isso, a Hope tem a bordo, equipamentos que operam nos comprimentos de luz visível, infravermelho e ultravioleta.

A segunda espaçonave que chegou em Marte foi a Tianwen-1 (que significa “perguntas celestiais”) lançada pela China a partir da ilha Hainan 2. O foguete lançador utilizado foi o “Longa Marcha 5”.

A Tianwen-1 entrou em órbita de Marte no dia 10 de fevereiro de 2021, exatamente um dia depois da Hope.  Em 2011, a China em parceria com a Rússia, construiu uma sonda para pousar no satélite Fobos, mas a missão fracassou. Depois disso, a China investiu forte em ciência e tecnologia espacial, trazendo amostras do solo lunar através da missão Chang’e 5 (2020), agora orbitando Marte (2021) e preparando a sua Estação Espacial Chinesa Tiangong-3 com lançamento previsto para 2023 (um módulo já está pronto).

A Tianwen-1 (Figura 2) pesa 5 toneladas e carrega um módulo de aterrissagem, um orbitador e um rover. Ainda não foi escolhido o nome do rover. Na página da gigante de Internet Baidu há uma lista de 10 nomes (até o dia 28 de fevereiro) para ser votado.

Figura 2 – A sonda Tianwen-1, fotografada por uma pequena câmera que foi ejetada da espaçonave quando estava a 24 milhões de quilômetros da Terra. (Crédito: China National Space Administration)

O local escolhido para pousar o rover é a Utopia Planitia, uma enorme planície com rochas vulcânicas onde, há mais de 30 anos, desceu a nave Viking 2 da NASA. O rover, que deve pousar no solo marciano somente no mês de maio, deve funcionar por cerca de 90 dias em solo marciano. Leva instrumentos para análise do solo, topografia, um magnetômetro, um radar que penetra o solo e que trará importantes informações sobre as camadas geológicas e, eventualmente, a presença de água. O orbitador carrega câmeras de alta resolução e instrumentos para análise do clima.

A terceira sonda, a Perseverance3 (Perseverança) foi lançada pela NASA a partir do Cabo Canaveral por um foguete Atlas V. Ela teve alguns problemas iniciais de telemetria que foram superados. Está programada para pousar (de paraquedas, exatamente como seu antecessor, o Curiosity) em 18 de fevereiro. Será transmitida ao vivo (com atraso de alguns minutos) pelo YouTube4.

Este rover (Figura 3) pesa uma tonelada, transporta 19 câmeras e 2 microfones. Possui um braço mecânico de dois metros e baterias carregadas por plutônio. Ele é bem mais forte e mais rápido do que o rover Curiosity (pousou em Marte em 2012), podendo percorrer distâncias de 200 metros por dia.

Figura 3 – Concepção artística da sonda Perseverance perfurando solo marciano (Crédito: NASA)

O objetivo principal da missão é descobrir se Marte já teve ou se tem vida. O rover vai coletar amostras de rochas em tubos que deverão ser recolhidos e trazidos de volta à Terra numa próxima expedição espacial. O rover Perseverance pretende pousar na cratera de Jezero, que os cientistas acreditam tenha sido anteriormente um delta de um rio ou lago.

Deverá também, tentar fazer decolar o helicóptero Ingenuity (peso 1,8 kg) na atmosfera de Marte, cuja densidade é 1% da atmosfera terrestre. O helicóptero deverá escoltar o rover Perseverance analisando, com antecedência, o terreno por onde ele passará. Os dois microfones a bordo, devem permitir não só a revelar os ventos e os sons de Marte, mas também fazer com que sejam ouvidos eventuais problemas nos motores ou nas rodas do rover.

O rover Perseverance será o terceiro veículo em solo marciano, pois lá também estão (ainda ativos) o Curiosity e o InSight. Em órbita também estão, além do Hope e o Tianwen-1, mais seis orbitadores das missões: Mars Odyssey (da NASA, desde 2001), Mars Express (da European Space Agency, desde 2003), Mars Reconnaissance Orbiter (da NASA, desde 2006), Mars Orbiter Mission (da Indian Space Reseach Organization, desde 2014), Maven (da NASA, desde 2014) e a ExoMars Trace Gas Orbiter (da European Space Agency em conjunto com a Roscosmos, desde 2016). Haja trânsito!

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Referências:

1 Elation as first Arab Mars mission reaches orbit (nature.com)

https://doi.org/10.1038/d41586-021-00347-x

2 China’s Tianwen-1 enters Mars orbit | Science | AAAS (sciencemag.org) https://doi.org/10.1126/science.abh0268

3 Mars Perseverance Rover | NASA

4 (98) JPLraw – YouTube ou (12) NASA Jet Propulsion Laboratory – YouTube

Deverá pousar 5ª.f, dia 18/02/2021, às 16:15 h, horário de Brasília

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de fevereiro de 2021

Dias 02 e 03 de março – Seminário latino-americano de ciência aberta e acesso aberto

Como as instituições acadêmicas e de pesquisa podem estimular a publicação em open access e aumentar a visibilidade e o impacto de suas pesquisas

A American Chemical Society (ACS), maior sociedade científica do mundo, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), recentemente estabeleceram um acordo de acesso aberto com o objetivo de garantir amplo acesso e visibilidade à pesquisa científica desenvolvida na Universidade. A parceria representa um grande marco e um passo altamente relevante para a expansão da publicação em acesso aberto no Brasil e na América Latina.

Por esse motivo, as duas entidades realizam nos dias 02 e 03 do próximo mês de março, entre as 14h00 e as 16h00, o Seminário Latino-Americano de Ciência Aberta e Acesso Aberto, uma iniciativa que visa compartilhar e lançar o projeto em questão, buscando também ampliar as discussões em torno das tendências, oportunidades e desafios relativos aos temas, bem como abordar o papel das instituições acadêmicas e de pesquisa no estímulo à publicação em open access, visando o aumento da visibilidade e do impacto de suas pesquisas.
 
A Ciência Aberta refere-se às iniciativas de tornar a pesquisa e sua disseminação abertas e acessíveis em todas as suas fases – desde os dados brutos e laboratoriais até os processos de pesquisa, pré-impressões e publicações dos artigos acadêmicos, visando a múltipla colaboração e a máxima transparência de todo o processo. Alinhado a esse percurso, o Acesso Aberto refere-se ao movimento que busca tornar os resultados das pesquisas científicas amplamente disponíveis e acessíveis, sob termos específicos ou licenças que permitam a reutilização, a qualquer pessoa ou instituição que queiram acessá-los.

O evento é totamente gratuito e haverá tradução simultânea para português e espanhol e certificados serão emitidos posteriormente a todos os participantes.

Dúvidas e informações, entrar em contato através dos e-mails mgrassi@acs-i.org e mlmarco@unicamp.br

Para se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de fevereiro de 2021

Tratamento com laser e terapia a vácuo é eficaz na recuperação de paralisia facial

Uma pesquisa realizada no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pelo pesquisador Dr. Vitor Panhoca e publicada na revista Laser Physics Letters, testou com sucesso uma nova terapia com laser de baixa intensidade e terapia a vácuo na recuperação de dois pacientes com paralisia do nervo facial causada por trauma, e Paralisia de Bell (PB), respectivamente, sem que nenhum medicamento fosse utilizado.

Os tratamentos resultaram na recuperação completa e expressão facial normal em ambos os pacientes, incluindo melhora do movimento facial e simetria facial em repouso.

Com este resultado, os pesquisadores acreditam que a terapia de laser de baixa intensidade e a terapia a vácuo, combinadas, podem se transformar em um tratamento alternativo para diminuir o tempo de recuperação da expressão facial em pacientes normais com paralisia do nervo facial e Paralisia de Bell.

A paralisia facial ocorre pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto, provocada por uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial, que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha. Essa alteração impede a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos responsáveis pelos movimentos faciais, provocando incapacidade e diferença entre os dois lados da face.

Os principais sintomas são a perda súbita – parcial ou total – dos movimentos de um lado da face; dificuldade para realizar movimentos simples, como franzir a testa, erguer a sobrancelha, piscar ou fechar os olhos, sorrir e mostrar os dentes, pois a boca se move apenas no lado não paralisado do rosto.

Para acessar o artigo científico relativo a esta pesquisa, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de fevereiro de 2021

Documentário da TV BAND explora a Nanotecnologia com participação de pesquisador do IFSC/USP

Em uma interessante abordagem sobre a importância da Nanotecnologia no mundo contemporâneo, a Band News transmitiu, recentemente, um interessantíssimo documentário inserido na série “Band News Docs”, explicando um pouco sobre esse tema, para muitos desconhecido e intrigante.

Das partículas invisíveis que combatem células cancerígenas, aos robôs microscópicos e tecidos inteligentes, este documentário é, certamente, um apelo para que as pessoas aprendam um pouco mais e fiquem por dentro do importante papel que a tecnologia tem entre nós.

Como comentadores neste documentário, aparecem os professores Osvaldo Novais de Oliveira Junior, docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e Oswaldo Luiz Aves, docente e pesquisador do Instituto de Química da UNICAMP (IQ/UNICAMP).

Vale a pena assistir a este documentário, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de fevereiro de 2021

Descontaminador rotativo de compras e pacotes com luz ultravioleta (UVC)

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), liderados pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, têm estudado ao longo dos anos técnicas de Biofotônica para eliminar microrganismos de diversas naturezas e localizados em diversos lugares. O propósito é  garantir a segurança da população, com ênfase muito especial para a pandemia da COVID-19 e outras que agora passarão a ser relevantes. Muitas pesquisas que estavam em andamento foram redirecionadas para a prevenção e combate à pandemia, enquanto outras se iniciaram pelo mesmo motivo.

Depois de terem sido desenvolvidos diversos equipamentos com base em luz ultravioleta na faixa germicida (UVC) – rodos para pisos e objetos hospitalares, descontaminadores de ambientes fechados e esteiras para descontaminação de produtos in natura, entre outros -, agora foi a vez do IFSC/USP desenvolver, de forma inovadora, um descontaminador para compras e pacotes com radiação ultravioleta (UVC), que pode ser facilmente instalado em supermercados, lojas, correios , empresas de delivery, ou mesmo em escritórios de alta manipulação e circulação de pacotes.

A ideia, conforme adianta a pesquisadora Drª Thaila Quatrini Corrêa, surgiu para minimizar a propagação de qualquer tipo de microrganismo que possa estar nas superfícies de embalagens, frutas, garrafas, ovos,  e itens que estão nas prateleiras dos supermercados. “Como normalmente os itens são manipulados por muitas pessoas, ou mesmo as pessoas respiram sobre eles, existe a chance de ocorrer contaminação entre os clientes e de levar essa contaminação para casa”, sublinha Thaila.

O equipamento, que deverá ser colocado no final do processo de compra, ou de embalagem ou de entrega, ou seja, após o pagamento, é composto por uma espécie de três pequenas plataformas horizontais, onde são colocados os itens (compras).

Ao apertar um botão, essas plataformas giram, sendo que uma delas entra em um compartimento protegido, no qual ocorre a iluminação por UVC de alta intensidade,

Após 20 segundos de iluminação, o sistema gira novamente para liberar os itens já descontaminados, permitindo que a outra plataforma, já com outros itens colocados pelo cliente seguinte, entre novamente no compartimento, repetindo o processo de descontaminação. O sistema é simples, rápido e seguro, por não expor as pessoas a incidência de UVC, sendo operado pelo próprio cliente, que apenas precisa apertar um botão.

Sequência da operação: Colocação das compras na plataforma / Acionando o botão para que a plataforma entre no compartimento / Compartimento fecha e luz ultravioleta UVC é acionada por 20 segundos / Plataforma sai do compartimento após ação de luz ultravioleta UVC por 20 segundos / Produtos descontaminados já podem ser retirados da plataforma (Demonstração feita pela Drª Thaila Quatrini Corrêa (GO-IFSC/USP)

“O descontaminador de compras com luz ultravioleta, testado no laboratório de microbiologia do Grupo de Óptica do IFSC/USP, possui alta eficiência em eliminar microrganismos. Diferentes tipos de superfícies foram avaliadas (metal, vidro e plástico) e os testes foram realizados com bactérias. Com apenas 20 segundos de luz ultravioleta sobre as diferentes superfícies foi possível reduzir mais de 99,99% dos microrganismos em todas as faces externas do pacote ou do produto”, enfatiza Thaila.

Quanto aos índices de redução de microrganismos em log de unidades formadoras de colônia por mililitro, os resultados dos testes foram os seguintes:

– superfície de vidro: 3,7 log UFC/mL;

– superfície de metal: 4,1 log UFC/mL;

– superfície de plástico: 4,4 log UFC/mL;

O produto está sendo patenteado e deverá chegar rapidamente ao mercado através de parceiros existentes, ou novos parceiros interessados pelo desenvolvimento.

Segundo o coordenador, Vanderlei Bagnato “A proteção dos indivíduos de nossa sociedade em todas as situações possíveis é essencial neste momento e o será daqui para frente, pois estaremos enfrentando esta situação ainda por alguns anos”

Mais um esforço do IFSC/USP para que a vida continue, agora frente a um “novo normal”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação do IFSC/USP

4 de fevereiro de 2021

Revelada nova abordagem para o Design Eficiente de Nanofármacos

Drª Juliana Cancino Bernardi

GNano-IFSC/USP em destaque na nanomedicina

Um recente estudo desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano-IFSC/USP) permitiu que uma nova e inovadora abordagem e investigação fossem implementadas através da interação entre potenciais nanofármacos e membranas de células cancerígenas em tumores no fígado humano.

Com efeito, desde há um longo tempo que os pesquisadores do GNano estão desenvolvendo diversos tipos de nanomateriais e principalmente nanopartículas para aplicação médica, principalmente – e neste caso concreto – tendo como foco um entendimento pleno de como um nanofármaco consegue “conversar” com uma célula cancerígena, e possivelmente,  eliminá-la.

Depois de cinco anos de estudos, a pesquisadora sênior do GNano, Drª Juliana Cancino Bernardi, e seus parceiros, com supervisão do coordenador do grupo, Prof. Valtencir Zucolotto, conseguiu observar que as membranas de determinadas células tumorais têm mais facilidade de captar nanopartículas, em comparação com células saudáveis. O estudo da interação de nanopartículas com células cancerígenas, desenvolvido por Juliana, tendo como foco o câncer de fígado, conseguiu obter uma visualização perfeita de todo o sistema, associada a outras técnicas já conhecidas. “De fato, o que fizemos foi isolar a membrana de uma célula tumoral, extraindo todo o material genético dela e só aproveitamos a membrana. Posteriormente, observamos a interação dela com uma nanopartícula. Essa observação nos permitiu verificar que as nanopartículas têm mais interação com a membrana da célula tumoral do que a de células saudáveis. Extrapolando para uma aplicação oncológica, isto é, se essa nanopartícula tivesse sido desenhada como um nanofármaco terapêutico, teríamos como efeito a morte das células tumorais, com danos muito menores para as células saudáveis”, explica Juliana que complementa ter escolhido o fígado para sua pesquisa por ele se enquadrar no metabolismo de primeira passagem, onde o fármaco é degradado “Com o entendimento desta pesquisa abrem-se outras portas para o desenvolvimento de nanofármacos a base de membranas celulares para a terapia de vários tipos de doenças, especialmente o câncer”, complementa a pesquisadora do GNano.

Em um futuro próximo, Juliana acredita que o procedimento poderá ter uma eficiência terapêutica bastante relevante em termos científicos. “Para o futuro, podemos imaginar que o paciente será sujeito a uma biópsia (neste caso, no fígado), retirando-se um pequeno fragmento do tumor, procedendo-se, seguidamente, à coleta de células dessa amostra, retirando-se apenas a membrana e a revestindo com a nanopartícula com o fármaco. Finalmente, essa “falsa” célula é introduzida no paciente (uma das formas poderá ser por injeção), sendo imediatamente absorvida pelas células doentes presentes no tumor, onde exercerão sua ação terapêutica sem afetar as células saudáveis”, conclui a pesquisadora. “Será uma medicina personalizada”, finaliza Juliana Bernardi, que ao longo de sua pesquisa foi apoiada pela FAPESP, através da concessão de uma Bolsa de Pós-Doutorado.

Para o coordenador do GNano, Prof. Valtencir Zucolotto “Esta pesquisa ilustra perfeitamente a expertise do grupo GNano, que atua em temas na interface entre Nanotecnologia e Medicina, manipulando nanopartículas para diagnóstico e terapia. O estudo aqui reportado, em particular, pode ser muito útil para o Design de Nanofármacos, uma área de pesquisa relativamente recente e de grande relevância.

Este estudo foi publicado na revista Materials Today Communications com autoria de Juliana Cancino Bernardi, P.M.P Lins, V.S Marangoni, H.A.M Faria e Valtencir Zucolotto.

Para acessar o artigo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2021

Atualização da produção científica do IFSC/USP em janeiro de 2021

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de janeiro de 2021, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Journal Of Cleaner Production (VER AQUI).

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2021

IFSC/USP – Curso de Verão – Desenvolvimento de ideias, marcas e patentes (3 créditos) 

Aproveite o tempo e aperfeiçoe seus conhecimentos!

Esta é uma disciplina de inovação com ênfase especial às patentes.

 

Disciplina: Desenvolvimento de ideias, marcas e patentes – 3 créditos.

Docentes Ministrantes: Alessandro Silva Nascimento e Vanderlei S. Bagnato.

Oferecimento: 10/02 à 09/04/2021 – Aulas 3as e 5as-f, das 15 às 17h – através do e-disciplinas, com palestras, videoaulas e muito mais.

Método de Avaliação: realização de atividades e trabalho final (Não haverá provas).

Interessados deverão preencher o formulário https://forms.gle/ZKFjL1RDjsKGUBcw9 no período de 28/01/2021 a 03/02/2021. Após as inscrições informaremos como será efetuada a matrícula.

Objetivos:

– Apresentar o papel das instituições de ensino e pesquisa no contexto da inovação e empreendedorismo.
– Apresentar aos alunos de graduação quais são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que necessitam ser desenvolvidas para possibilitar, a partir da concepção da ideia, a obtenção de uma marca e patente.

– Estimular a criatividade do aluno na geração de ideias e sistemas inovadores, que possam se tornar marcos com seu domínio institucional garantido.

Planejamento:

Considerações Gerais e Histórico e definições
• Principais tratados
• Sistema de Propriedade Intelectual
• Legislação de propriedade intelectual (internacional e brasileira)
• Formas legais de proteção/Exemplos
• Patentes (definição e requisitos legais exigidos)
• Informação tecnológica a partir dos documentos de patente/Busca de anterioridade
• Elaboração de relatórios de patente
• Depósito e Gestão de patente
• Fases do patenteamento
• PCT (Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes)
• Exemplos de patentes
• Da ideia ao produto
• Como escolher a proteção adequada
• Marcas
• Procedimentos para registro e gestão de marca
• AtividadesBibliografia:
Manuais de Inovação tecnológica.

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4639.html

Manual para o depositante de patentes (INPI, 2015)
Paranaguá P. Patentes e criações industriais. Rio de Janeiro: Editora FGV; 2009. 150 p.
Paranaguá P, Branco S. Direitos autorais. Rio de Janeiro: Editora FGV; 2009. 144 p.(Santos, 2009)
Santos MER, Toledo PTM, Lotufo RA, orgs. Transferência de tecnologia. Campinas, SP: Komedi; 2009.

Esta é uma iniciativa com a participação do AIMT – Escritório de Apoio a Inserção no Mercado de Trabalho.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2021

Inscrições para a eleição de representantes discentes junto aos órgãos colegiados do IFSC/USP

Estão abertas, até às 16h do dia 12.03.2021, as inscrições para a eleição dos representantes discentes junto aos Órgãos Colegiados do IFSC, conforme disposto na PORTARIA IFSC-03/2021 (AQUI).

A eleição acontecerá no dia 24.03.2021, das 08h às 17h, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Veja abaixo:

Requisição Inscrição de Chapa – Graduação (AQUI);

Requisição Inscrição de Chapa – Pós-Graduação (AQUI);

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2021

“Feira On-Line Expo PG 2021” – Pós-Graduação na USP

Se você já finalizou seu curso de graduação e pretende ser um professor universitário, pesquisador, ou investir na sua formação profissional, a USP oferece diversas opções em mestrado e doutorado. Chamada de pós-graduação stricto sensu, a Universidade possui mais de 800 áreas de concentração. Para conhecer melhor esses programas de pós-graduação, basta participar no dia 9 de fevereiro da primeira edição da “Expo PG USP 2021” (VER AQUI).

O evento, que será on-line, começa a partir das 9 horas e vai apresentar a infraestrutura da USP para pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização, além das ações para diversidade, acolhimento e permanência estudantil. Haverá ainda informações sobre as possibilidades de financiamento e apoio das agências de fomento (Fapesp, CNPq e Capes).

A participação é gratuita e aberta a todos, sem necessidade de fazer a inscrição. As atividades acontecerão em várias salas de exibição que podem ser conferidas clicando AQUI, lembrando que elas serão transmitidas pelo YouTube.

Com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, os cursos de inverno e de verão – que normalmente servem para apresentar os programas de pós-graduação e atrair novos candidatos – não puderam ser realizados. Foi a partir dessa dificuldade que surgiu a ideia de organizar um evento 100% on-line, inspirado na “Feira das Profissões da USP”.

“Essa é uma excelente oportunidade para apresentar nossos cursos de pós-graduação, a infraestrutura da USP e as bolsas oferecidas pelas agências de fomento. A ideia é que possamos atrair os melhores candidatos não só do Brasil, mas também de outros países da América Latina e da África”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Jr.

A Pró-Reitoria planeja realizar o evento anualmente, sempre de maneira virtual.

Durante o curso de mestrado ou de doutorado, o aluno realiza disciplinas e desenvolve seu projeto de dissertação ou tese. O título de Mestre ou de Doutor é obtido após cumprimento das exigências do curso, incluindo a defesa da dissertação ou da tese. O prazo para o mestrado varia de 24 a 48 meses e para o doutorado, de 36 a 60 meses, o doutorado direto pode ser concluído em até 72 meses, dependendo do programa e/ou do curso.

Todos os cursos de pós-graduação stricto sensu da USP são gratuitos para o aluno, ou seja, não há taxa de matrícula ou mensalidade para nenhum aluno, seja ele brasileiro ou estrangeiro. Porém, os programas podem cobrar uma taxa para o processo seletivo, limitada a R$ 200,00. O estudante de mestrado ou doutorado pode concorrer a bolsas para que agências de fomento financiem o projeto de pesquisa.

Conheça AQUI os programas de pós-graduação de mestrado e doutorado da USP.

(In: Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

1 de fevereiro de 2021

Oportunidade de Bolsa de Doutorado Direto (FAPESP) no IFUSP

O Instituto de Física da USP (IFUSP) está com uma vaga aberta para alunos para Doutorado Direto com bolsa da FAPESP, para desenvolver projeto de pesquisa dentro de um projeto temático da FAPESP sobre “Dinâmica Não Linear”, coordenado pelo Prof. Iberê Luiz Caldas.

O projeto de doutoramento direto será sobre pesquisa em um dos tópicos indicados a seguir:

* Predição de Transições em Sistemas Dinâmicos:

* Controle do Transporte de Partículas em Plasmas Confinados Magneticamente;

Espera-se que o candidato à vaga tenha a oportunidade de estágio no exterior, visando realizar parte de seu trabalho de tese com colaboradores em instituições de pesquisa na Europa ou nos Estados Unidos.

Poderão concorrer à bolsa alunos recém formados na graduação (concluída em 2019 ou 2020), aprovados no EUF, com bom histórico escolar e bom nível de inglês (de acordo com os critérios estabelecidos pela FAPESP). Será dada preferência a alunos com experiência em teoria do caos e programação.

Este projeto está sediado no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP).

Os interessados devem enviar por e-mail, até ao próximo dia 20 de fevereiro (para início no primeiro semestre), PDF’s do histórico escolar e curriculum vitae para Prof. Iberê Luiz Caldas
Email: ibere@if.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de janeiro de 2021

Produção científica do IFSC/USP no WOS – setembro e outubro de 2020

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como interessantes no bimestre de setembro a outubro de 2020 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

ÁREA:   Agricultural Sciences

Development of cellulose-based bactericidal nanocomposites containing silver nanoparticles and their use as active food packaging

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Determination of the molecular weight of proteins in solution from a single small-angle X-ray scattering measurement on a relative scale

Molecular docking and structure-based drug design strategies

Plasmonic biosensing: focus review

Yolk-shelled ZnCo2O4 microspheres: Surface properties and gas sensing application

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Prevention of viral transmission during lung transplantation with hepatitis C-viraemic donors: an open-label, single-centre, pilot trial

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

Functional and evolutionary insights from the genomes of three parasitoid Nasonia species

 

ÁREA:   Neuroscience & Behavior

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

 

ÁREA: Pharmacology & Toxicology

ADMET modeling approaches in drug discovery   

 

ÁREA:   Physics

Analyzing and modeling real-world phenomena with complex networks: a survey of applications

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Bose-Einstein condensation: twenty years after

Depth of maximum of air-shower profiles at the Pierre Auger Observatory. I. Measurements at energies above 1017.8 eV

Measurement of the depth of maximum of extensive air showers above 1018 eV

Measurement of the energy spectrum of cosmic rays above 1018 eV using the Pierre Auger Observatory

Non-Markovian dynamics of quantum discord

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Design concepts for the Cherenkov Telescope Array CTA: an advanced facility for ground-based high-energy gamma-ray astronomy

Detection of variable VHE γ-ray emission from the extra-galactic γ-ray binary LMC P3

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Observation of a large-scale anisotropy in the arrival directions of cosmic rays above  8 × 1018 eV

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de janeiro de 2021

No CDCC – Atividades de Consórcio Acadêmico para a Excelência do Ensino de Graduação 

A coordenadora do Consórcio é a diretora do CDCC e professora do IQSC/USP, Salete Linhares Queiroz, e a coordenadora adjunta é a professora Vânia Massabni, da ESALQ/USP

O Centro de Divulgação Científico e Cultural (CDCC) é o local de desenvolvimento das atividades de um dos projetos aprovados, que conta com a participação do IQSC, IFSC, ESALQ e FFCLRP. Portanto, estão incluídos os campi de São Carlos, Piracicaba e Ribeirão Preto, e os cursos envolvidos são Licenciatura em Ciências Exatas, Licenciatura em Ciências Agrárias e duas Licenciaturas em Ciências Biológicas.

A área de atuação do projeto é Formação de professores para a Educação Básica no cenário 2030. A coordenadora do projeto é a professora do IQSC e também diretora do CDCC, Salete Linhares Queiroz, e a coordenação adjunta será da professora da ESALQ Vânia Galindo Massabni. A equipe conta também com docentes do IFSC (Cibelle Celestino Silva e Nelma Regina Segnini Bossolan) e da FFCLRP (Marcelo Tadeu Motokane e Marcelo Pereira), somando mais de dez integrantes das Unidades mencionadas, entre docentes, servidores técnico-administrativos e pesquisadora colaboradora.

O objetivo do projeto é fornecer subsídios à formação inicial de professores da área de Ciências da Natureza no que tange à atuação em espaços de educação não formal. Os licenciandos irão vivenciar formas de contextualizar o conhecimento de áreas distintas, com abordagem interdisciplinar, a partir da elaboração e desenvolvimento entre alunos da Educação Básica de sequências didáticas investigativas baseadas em cinco cenários/exposições existentes no CDCC: Quintal Agroecológico; Jardim da Percepção; Exposição Bicho: quem te viu, quem te vê!;  Espaço da Física; Observatório Dietrich Schiel. As etapas da formação acontecerão, em sua maioria, de forma remota, no âmbito das Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA) ou estágios de cada um dos cursos de graduação envolvidos.

O projeto deve proporcionar aos licenciandos experiências educativas para além do ambiente escolar, trazendo conhecimento sobre o potencial didático dos espaços de educação não formal e as possibilidades de articulação de ações educativas entre esses espaços e a escola. Além disso, a aproximação dos licenciandos com o CDCC, de forma real ou virtual, valoriza o local como espaços de integração da Ciência com a sociedade.

(In: CDCC / Portal USP São Carlos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de janeiro de 2021

“Fake News” em anúncio do Facebook envolve jornalistas e pesquisador do IFSC/USP

Uma “Fake News” (anúncio), que circula no Facebook, dá conta de um produto que trata a artrose e artrite.

Utilizando pedaços de vídeos editados, o anúncio utiliza abusivamente as imagens e as falas de uma jornalista (âncora) do Jornal da Record, o jornalista da EPTV/TV Globo, Rafael Castro (Jornal Nacional), bem como declarações do pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Aquino, promovendo a venda de determinado produto, numa evidente atitude criminosa cujo intuito é enganar as pessoas através da idoneidade dos profissionais citados acima e de suas instituições, que nada têm a ver com o assunto.

É bom ficar alerta e conferir sempre a veracidade das informações que são difundidas nas midias sociais, pois já não é a primeira vez que casos como este são descobertos.

Para assistir o “anúncio”, clique AQUI.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de janeiro de 2021

Concurso Livre-Docência – Prof. Éric de Castro e Andrade – Resultado Final

Concurso Livre-DocênciaProf. Éric de Castro e Andrade

Comunicamos que as provas do concurso para obtenção do título de livre-docente no qual se encontra inscrito o Prof. Dr. Éric de Castro e Andrade, terão inicio no dia 25 de janeiro de 2021, às 8h30, de forma remota.

Informações do concurso:

Agenda dos trabalhos

Ponto Sorteado para a Prova Escrita

Ponto Sorteado para a Prova Didática

Quadro Notas_resultado final

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de janeiro de 2021

COVID-19 – Pesquisadores propõem novas estratégias e políticas públicas para diagnóstico

Em um Artigo de Revisão publicado em dezembro de 2020 pela revista “ACS Sensors”, os pesquisadores Isabela A. Mattioli, Ayaz Hassan e Frank N. Crespilho, todos do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), e Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), discutiram as metodologias usadas para o diagnóstico da COVID-19. Além de explicar os princípios de detecção de material genético do vírus e de anticorpos gerados pela infecção, os pesquisadores identificaram os desafios para detectar e combater não só a COVID-19, como também outras epidemias. Propuseram, também, a adoção de políticas públicas para minimizar a atual pandemia, e evitar que outras possam ter efeito tão devastador. O maior problema é o custo da detecção em estágios iniciais da infecção pelo vírus, principalmente para quem não apresenta sintomas. De fato, o diagnóstico da COVID-19 tem sido e continuará a ser um desafio para que se consiga realizar testes em larga escala. Acrescente-se que são necessários diferentes tipos de detecção, não só de material genético hoje feito com a técnica PCR (de polymerase chain reaction), mas também de anticorpos para cobrir as diferentes fases de evolução da doença.

Recomendações

Uma das primeiras recomendações da equipe de pesquisadores da USP de São Carlos foca na necessidade de serem investidos mais recursos em pesquisa e tecnologia para diagnósticos (não só de COVID-19) que permitam a segurança da humanidade. Para tanto, o primeiro ponto essencial é desenvolver a indústria de biotecnologia que possa prover ferramentas de diagnóstico para o mundo inteiro. O segundo ponto é a criação de alternativas de baixo custo para detectar material genético e anticorpos, além de metodologias de diagnóstico que empreguem reconhecimento de padrões. Essas últimas metodologias poderiam minimizar eventuais limitações ocasionadas pela falta de indústria de biotecnologia. As recomendações foram motivadas pelo fracasso de muitos países, inclusive o Brasil, em implementar testes em massa durante a atual pandemia.

Estratégias emergentes 

Para o grupo de pesquisadores, o diagnóstico de COVID-19 pode ser melhorado e estendido se forem exploradas diversas estratégias de detecção. O objetivo seria desenvolver métodos de baixo custo e de maior precisão para testes em massa. Como exemplos foram mencionados os biossensores feitos com papel, biossensores plasmônicos e o uso de inteligência artificial com métodos de reconhecimento de padrões. Biossensores de papel e outros descartáveis já foram usados em diagnóstico de outras doenças e podem ser adaptados para a COVID-19. Além disso, tais biossensores permitem detecção com equipamentos de baixo custo, sem requerer laboratórios clínicos e profissionais especializados (ao contrário do que ocorre hoje com PCR).

Sobre o mencionado uso de inteligência artificial, no artigo os pesquisadores apresentaram um roteiro de como técnicas de aprendizado de máquina podem ser usadas para diagnosticar a COVID-19, e outras doenças, mesmo sem empregar equipamentos sofisticados. Este é um tópico de grande efervescência no Brasil, e há expectativa de contribuições relevantes para diagnóstico e para desenvolver a chamada Medicina Personalizada.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito de um Projeto Temático da FAPESP, e da Rede de Pesquisa em Metabolômica e Diagnóstico da Covid-19 (MeDiCo) patrocinado pela CAPES e coordenada pelo Prof. Frank Crespilho. Teve também apoio do CNPq.

Para acessar este artigo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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