Notícias Destaque

5 de novembro de 2021

Debate entre candidatos à próxima gestão reitoral da USP

Realiza-se no próximo dia 09 de novembro, a partir das 17h00, de forma virtual, o debate entre o(a)s candidato(a)s à próxima gestão reitoral da USP, conforme o previsto no artigo 5º da Resolução 8115/2021.

Para acessar o link para acompanhamento da transmissão, clique AQUI.

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de novembro de 2021

IFSC/USP conquista “Prêmio Melhor Trabalho Cientifico” no “XI Four Biotec – Quatro dias pela Biotecnologia”

Um grupo de pesquisadores do IFSC/USP conquistou no início de outubro passado o “Prêmio Melhor Trabalho Cientifico” no “XI Four Biotec – Quatro dias pela Biotecnologia”, através do estudo intitulado “Efeitos de radiações eletromagnéticas na bioenergética de mitocôndrias isoladas de fígado de camundongos”, um evento promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O trabalho, apresentado no formato de vídeo durante o evento científico (remoto), teve como autora principal Aline Sanches Perez, e como coautores Anibal Vercesi, Roger Castilho, José Dirceu Vollet-Filho, Natália Inada, Natasha Mezzacappo e Vanderlei Salvador Bagnato.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de novembro de 2021

Ex-aluno de graduação, mestrado e doutorado do IFSC/USP e a conquista de vaga de professor nos EUA

 

Defesa de doutorado de Denis Candido

 

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) tem, em seu histórico, a passagem de inúmeros alunos que se destacaram em seus respectivos cursos e que atualmente estão em diversas posições profissionais de prestígio, muitos deles em situação de liderança. Esse desígnio, que é próprio da Universidade de São Paulo, tem sido também uma constante ao longo dos anos em nosso Instituto, que, ano após ano, vê singrar no panorama educacional e científico novos valores detentores do DNA/USP.

Denis Ricardo Candido (31) – ex-aluno de física teórica de nosso Instituto – é um exemplo daquilo que salientamos acima. De forma rebelde  em sua juventude – como ele próprio admitiu em anterior entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP (VER AQUI) – soube, ao longo do tempo, conter seus ímpetos juvenis e, com serenidade, assumir em seu caminho de vida um papel importante na Academia, tendo-se tornado um aluno exemplar  com uma formação plena em nosso Instituto – graduação, mestrado e doutorado – sob a batuta de seu orientador, o docente e pesquisador Prof. José Carlos Egues de Menezes (IFSC/USP).  Vale ressaltar que os trabalhos realizados durante o doutorado do Denis foram publicados (Denis como primeiro autor) na prestigiada revista Physical Review Letters (PRL/2018) e também na Physical Review B (PRB/2018, Rapid Communication, “Editors’ Suggestion”).

De uma posição de relevo em seu pós-doutorado, realizado na Universidade de Chicago e posteriormente na Universidade de Iowa, e devidamente mencionada na entrevista acima citada, Denis viu todo o seu trabalho em prol da ciência ser reconhecido internacionalmente, ao ser convocado para assumir uma vaga de professor na Universidade de Iowa – Estados Unidos.

Este feliz desfecho se deve à participação de Denis em inúmeros colóquios, seminários e conferências internacionais, mostrando suas ideias, estudos e projetos, graças às interações, parcerias e trabalhos científicos realizados com nomes importantes das Academias americanas e europeias, bem como a seu alto potencial científico, que abriram definitivamente as portas para que nosso ex-aluno se notabilizasse e começasse a atrair para si as atenções da comunidade científica internacional. No começo deste ano de 2021, ainda no decurso de seu pós-doutorado, ao saber que a Universidade de Iowa estava procurando por um jovem cientista de excelência em início de carreira para ocupar uma vaga de docente, Denis não hesitou e avançou. “Essa procura por jovens cientistas de excelência em início de carreira é comum nos Estados Unidos e a concorrência é feroz, pois aqui tem gente do mundo inteiro. Quando surgiu essa única vaga na Universidade de Iowa resolvi encarar e aí dei um colóquio para todo o departamento de física da Universidade de Iowa. Todos os meus conhecimentos adquiridos em estudos anteriores, em trabalhos publicados, bem como a experiência adquirida ao longo de minha curta carreira, em diversas áreas da física teórica, foram determinantes para que os acadêmicos desse departamento constatassem que tudo o que tinha apresentado era de relevância e estava em consonância com os diversos trabalhos que estavam sendo desenvolvidos na universidade. Os docentes me viram como um candidato forte e bom para assumir essa vaga, tendo-me convocado para uma série de entrevistas. Como parte do processo, houve uma votação entre os acadêmicos e, por unanimidade, fui convidado para essa vaga de professor, que ocuparei formalmente a partir de janeiro de 2022”, comemora Denis Candido.

O ex-aluno do IFSC/USP confessa que não esperava virar professor nos Estados Unidos, sendo que a intenção dele era passar um período na Universidade de Iowa e regressar ao Brasil para constituir um grupo de pesquisa e ajudar a ciência brasileira a progredir. Para ele “a ficha ainda não caiu!”. Com este novo rumo em sua vida, Denis – que está acompanhado por sua esposa na cidade de Iowa City, a cinco minutos da universidade – confessa que não tem atualmente intenção de voltar, já que a situação social, política e econômica, bem como a falta de apoio e desvalorização da ciência, “impede” que isso aconteça. “Vou ficar, por enquanto. Aqui vou ter a oportunidade de investigar e expandir minhas próprias ideias e projetos, fazer pesquisa de ponta e com mais recursos”, sublinha Denis, que também lê a situação como uma oportunidade para estreitar laços entre grupos científicos americanos e brasileiros – visando parcerias no desenvolvimento científico.

Denis Candido reforça que o papel do físico teórico no mundo atual é tão ou mais importante que o do físico experimental e o caminho é procurar gente que pense exatamente na física teórica como uma porta ampla para o desenvolvimento científico global. “Não investir em física teórica é um erro, pois você vai passar a vida correndo atrás de um desenvolvimento científico sem chance de o alcançar. Exemplos clássicos de sucesso são muitos, incluindo Estados Unidos, China, países da Europa e Japão. No entanto, o Brasil não segue esses exemplos, continuando estagnado e sem preocupação alguma em investir e ver a ciência como algo que vai melhorar a situação de nosso país como um todo”, enfatiza Denis, que homenageia e enaltece seu mestre de sempre, o Prof. José Carlos Egues, detentor de importantes e inovadoras ideias para fazer ciência.

Uma conquista não se faz sozinho

Denis reforça também a importância que diversas pessoas tiveram durante sua trajetória de vida, tanto pessoal quanto cientifica, até os dias de sua contratação como professor nos EUA.

“Tudo começou a decolar quando eu entrei para o grupo do Prof. Egues. O Prof. Egues é um cientista que me deu a oportunidade de me aproximar de diversos assuntos relevantes da física, de conhecer e me aproximar de grandes nomes da física teórica, participar de diversas conferências e colaborações internacionais, começando no meu mestrado e passando pelo doutorado, onde também tive o privilégio de, nesse período ter contado com o  Prof. Michael E. Flatté, meu atual supervisor de pós-doutorado”, recorda Denis, que, durante seus mestrado e doutorado, era incentivado a participar de diversas conferências e colaborações com grupos do exterior.

Embora muitos desses eventos tivessem ocorrido com apoio financeiro de órgãos governamentais nacionais ou internacionais, Denis lembra que para muitas viagens não existia dinheiro público para suporte, nem apoio algum. “Lembro de uma vez que não tínhamos dinheiro para viajar, mas o Prof. Egues acabou pagando parcialmente, do próprio bolso, a passagem e hospedagem de um mês em diversos países da Europa, incluindo Áustria, Suíça e Espanha, onde atendemos a diversas conferências e também colaboramos com grupos locais” – o que evidencia o cuidado e preocupação do Prof. Egues com seus estudantes.

“De maneira geral, toda a minha experiência dentro do grupo dele foi crucial para o meu desenvolvimento como cientista. Desde o começo, o inglês era uma prioridade e mesmo o meu não sendo bom – apesar do investimento e incentivo dado pelo meu pai –,  pude contar muito com a ajuda do Prof. Egues e integrantes do grupo para o aperfeiçoamento do mesmo. O grupo era bem internacional, durante cinco anos tivemos integrantes de outros países, e sempre recebíamos visitantes de estrangeiros – onde toda a interação e discussões eram feitas em inglês – o que preparou imenso muito para discussões posteriores mundo afora. O Prof. Egues sempre foi muito preocupado com a comunicação e a escrita em inglês, sendo essa a língua de escolha no meio científico internacional. Lembro de diversos workshops organizados com editores americanos das mais importantes revistas internacionais, os quais visavam o aperfeiçoamento da escrita e comunicação em inglês dos estudantes do IFSC/USP.”

Além desses fatores, Denis também enfatiza que a profundidade das discussões e das questões abordadas e incentivadas no grupo, durante seus mestrado e doutorado, o prepararam muito para ter uma visão critica e profunda sobre diversos assuntos da física.  Mesmo sendo oriundo de um país onde a ciência não é referência mundial, Denis diz que sempre se sentiu confortável em discutir questões e problemas com cientistas de outras instituições mais prestigiadas. De um modo geral, Denis comenta sobre seu orientador. “Ele é um pesquisador que é bem conectado, com ideias excelentes, bem conhecido no exterior e que dá um apoio incondicional para que seus alunos progridam e elevem seus estudos em física teórica. Durante meu tempo no grupo tive oportunidade de viajar para o exterior para colaborar com professores internacionais durante três ocasiões: Universidade de Basel, Suíça, em 2012 e 2018, e Universidade de Würzburg, Alemanha, em 2017 – ambas universidades de prestígio e com grande impacto no meio científico.”

“Prof. Egues foi também um mentor, sempre me aconselhando durante os diversos passos de minha carreira, enfatizando e reforçando não só fatores obrigatórios, como conhecimento científico sólido e identificação de áreas relevantes, como também outros fatores importantes, e.g., formação e criação de colaborações, e a expansão das mesmas. Não somente sobre isso, mas também sobre aspectos políticos do nosso sistema universitário atual, que muitas vezes prejudicam e impossibilitam avanços e desenvolvimentos de grupos menores. Assim, as chances de algo dar errado são menores. Agora, tudo isso não basta se você não é aplicado, apaixonado por aquilo que faz e que pretende fazer, e não alcançar a qualidade necessária para entender, com profundidade, os problemas que são e devem ser colocados”, pontua Denis.

Durante seu pós-doutorado nos EUA, Denis enfatiza a importância crucial do papel de seu supervisor, Prof. Michael E. Flatté, em seu crescimento como cientista e, consequentemente, na contratação como professor. “Prof. Flatté foi além de um supervisor, um mentor. Ele não só me incentivou ao máximo na minha caminhada, como também depositou confiança em mim, fornecendo projetos importantes e de grande impacto. Ele também sempre me aconselhou tanto em questões científicas, como também nas profissionais, não só durante meu tempo como pós-doutor mas também para a minha preparação durante o processo de contratação para professor”, relata o ex-aluno do IFSC/USP.   Denis também agradece ao seu supervisor pelas oportunidades que teve em colaborar com professores das melhores universidades dos Estados Unidos, incluindo Cornell University, Yale University, University of Chicago, Ohio State University e Colorado State University, enfatizando também a importância desta vivência e experiência com diversos profissionais como fator crucial para o seu desenvolvimento científico e consequente contratação.

Prof. José Carlos Egues de Menezes

Denis também acrescenta o nome de outro professor que contribuiu para a sua caminhada, o físico experimental Prof. David Awschalom, da Universidade de Chicago. Denis conta que passou seu primeiro ano de pós-doutorado como pesquisador visitante no grupo do Prof. Awschalom, e que o ambiente rico em discussões e colaborações ajudaram a elevar o seu nível como pesquisador. Adicionando aos seus comentários anteriores, Denis também salienta a qualidade da educação de base oferecida pelos professores do IFSC/USP durante os seus anos de graduação, mestrado e doutorado – o que em diversas matérias e aspectos não deixaram a desejar quando comparados a de universidades do exterior. Denis também reconhece o papel crucial de seus pais, Lázaro e Rita, na validação da importância da educação em sua vida. Eles  sempre o incentivaram, dando o melhor suporte para o mesmo ter (e persuadir) uma educação forte e de qualidade, enquanto também desfrutando dos prazeres da vida: “Eles sempre deram tudo e sempre estiveram lá por mim! Eles me deram a base, o chão, muito exemplo e muito estimulo, eles foram o meu modelo – eu só tive que construir em cima disso e tirar o proveito!”

Por fim, Denis também agradece sua esposa e parceira, Bárbara, por todo o apoio incondicional durante os últimos 7 anos de sua caminhada, sempre incentivando-o e ajudando-o nos mais diversos aspectos da vida. Tanto no desenvolvimento e aperfeiçoamento da vida pessoal, quanto também da acadêmica, e principalmente nos tempos difíceis, incluindo a mudança de país. “Bárbara sempre foi a pessoa que eu sempre pude contar, ela sempre estava lá por mim e sempre me deu muita força, estímulo e incentivo durante a minha caminhada – eu não teria conquistado isso sem a ajuda dela.”

Para o Prof. Egues, a alegria e orgulho do sucesso de seu ex-orientado são incomensuráveis: “Estou muito feliz e orgulhoso. Não é algo trivial conquistar uma posição de professor em uma universidade americana. Minha satisfação é semelhante àquela que os pais têm ao verem o(a)s filho(a)s atingirem sucesso na vida profissional/pessoal. Este exemplo de sucesso é bastante gratificante, pois evidencia a excelência na formação sólida e abrangente que estimulamos e proporcionamos aos (às) estudantes em nosso grupo de pesquisa. Espero que esta história de sucesso sirva de motivação e estímulo às/aos aspirantes a cientistas em nosso Instituto, especialmente nestes tempos difíceis que vivemos”. Egues relembra que enfatizou para a banca ao final da  defesa de doutorado de Denis (IFSC, junho/2018) a excelência da tese do estudante e que a mesma – assim como as outras em seu grupo – poderia ser defendida e aprovada em qualquer universidade de primeira linha no exterior. Egues menciona este fato não apenas para realçar a alta qualidade do trabalho do estudante, mas também para registar uma observação – que julga bastante pertinente –  “ouvida  do Prof. Roland há muitos anos” enfatizando que teses  deveriam ser “universais” no sentido acima, i.e., defendidas em “qualquer” universidade. A banca de doutorado de Denis foi composta pelos Profs. Eduardo Marino (UFRJ), Wei Chen (PUC/RJ), Adilson J.A. Oliveira (UFSCar),  Profa Yara Gobato (UFSCar) e Prof. Egues.

No dia 30 de julho de 2021 o Prof. Egues apresentou uma aula na disciplina ““Direcionamento Acadêmico” (coordenada pelo Prof. Schneider) para os alunos ingressantes do nosso Instituto. Aproveitando a ocasião e com o aval do Prof. Schneider, o Prof. Egues convidou Denis para um “bate papo” com os estudantes ingressantes. Durante a conversa, os estudantes fizeram perguntas ao Denis sobre seu caminho pelo IFSC/USP e pela academia, até sua contratação como professor nos EUA. Profs. Egues e Schneider avaliam como bastante motivante e encorajador o bate papo de Denis com os estudantes. Confira AQUI o link para o vídeo da aula/bate papo.

Para os estudantes e pós-doutorandos do IFSC/USP, Denis aconselha que o importante é cada um fazer o que gosta, e  buscar oportunidades dentro disso, procurar os ambientes mais favoráveis para seu trabalho, de forma a alcançar o sucesso. “Procurem sempre os professores e pesquisadores mais conectados, identifiquem onde poderá estar o seu futuro, estudem muito, conheçam gente e exponham seus trabalhos sem medo, mas com a certeza de que os trabalhos são/serão de extrema qualidade. Tenham consciência cidadã e olhem ao seu redor, ajudem a corrigir o que não está certo e a se informar antes de votar”, conclui Denis Candido.

Por fim, Denis enfatiza que o pacote de contratação em Iowa inclui cobertura de gastos em conferências, viagens de colaboração, equipamentos, como também para contratação de  pós-doutorandos e alunos de doutorado. O processo de contratação de alunos e pós-doutores para o segundo semestre de 2022 já começou, e alunos e doutores do IFSC-USP são altamente encorajados a expressar interesse via denis-candido@uiowa.edu

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de outubro de 2021

Pesquisadora do IFSC/USP conquista Menção Honrosa no “Prêmio Tese Destaque USP- 10ª Edição”

A pós-doutoranda do IFSC/USP, Nathália Beretta Tomazio, conquistou uma digna Menção Honrosa no “Prêmio Tese Destaque USP – 10ª Edição”, na área de Ciências Exatas e da Terra, com seu trabalho intitulado “Escrita direta a laser de micro-ressonadores poliméricos de alto fator de qualidade para Fotônica”, sob a orientação do docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof.  Cleber Mendonça.

Nathália Tomazio fez seu Bacharelado em Física, com habilitação em Óptica e Fotônica, pela Universidade de São Paulo e fez Mestrado e Doutorado na mesma instituição, sempre sob a supervisão do Prof. Cleber Renato Mendonça, do Grupo de Fotônica (IFSC-USP).

Suas atividades de pesquisa têm foco no estudo e desenvolvimento de estruturas fotônicas poliméricas fabricadas através de escrita direta a laser via polimerização por dois fótons.

Desde seu Mestrado, Nathália vem trabalhando com micro-ressonadores poliméricos que suportam modos de galeria, buscando melhorias de fator de qualidade e estudando processos ópticos em micro-ressonadores incorporados com diferentes materiais para viabilizar aplicações dessas estruturas em Fotônica.

O “Prêmio Tese Destaque USP- 10ª Edição” é um evento promovido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP.

O IFSC/USP manifesta sua satisfação e orgulho por Nathália  Tomazio ter conquistado esta distinção.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de outubro de 2021

Novo tratamento do câncer de pele (carcinoma basocelular) – Tecnologia desenvolvida no IFSC/USP

Emissão de Luz Led vermelha na lesão

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através de seu Grupo de Óptica, desenvolveu um dispositivo portátil que pode abrir caminho para o tratamento do câncer de pele, procedimento esse que pode ser realizado pelos próprios pacientes em suas residências.

Através de um estudo ousado e inovador, o novo dispositivo portátil, do tamanho de uma moeda, destina-se ao tratamento do carcinoma basocelular (câncer de pele), com base em Terapia Fotodinâmica (TFD), e que pode ser utilizado pelos pacientes em suas residências, evitando exaustivas viagens e longas permanências nos hospitais.

O estudo e as pesquisas foram feitas por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), coordenados pelo Prof. Vanderlei Bagnato, e do Hospital Amaral Carvalho (Jaú-SP), e contaram com a participação de quinze pacientes voluntários, cujos resultados foram apresentados no início de outubro, de forma virtual, durante o 30º Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia.

O dispositivo portátil

O estudo relata a abordagem experimental de TFD realizada no Hospital Amaral Carvalho, com o equipamento desenvolvido pelo IFSC/USP, cujo protocolo foi batizado de “PDT Home”. O procedimento incluiu a curetagem (pequena raspagem) na lesão, tendo sido aplicado nela um creme de aminolevulinato de metila (20%), seguindo-se a iluminação através de um equipamento padrão (LINCE) de LED de luz vermelha, por vinte minutos. Após esse procedimento foi aplicada uma nova camada de creme e foi fixado, com fita adesiva médica, o novo irradiador portátil de LED, tendo o paciente sido orientado a regressar a sua residência e esperar uma hora e meia para, após esse tempo, ligar o pequeno equipamento (alimentado por bateria) durante duas horas seguidas. Ou seja, o paciente fez uma única sessão, só precisando regressar ao hospital um mês depois para fazer exames de avaliação.

Comparação com anteriores protocolos

Comparativamente ao que era feito em um anterior protocolo com TFD para tratamento do carcinoma basocelular (“Single Visit”), os resultados deste estudo revelaram não só um decréscimo significativo de dor nos pacientes, já que a irradiação emitida pelo novo dispositivo portátil é mais fraca do que a do equipamento tradicional, mas aplicada por um período de tempo maior, como também, um alto índice de conforto, tendo em consideração que o tratamento feito através do protocolo anterior era mais demorado e necessitava ser feito em ambiente hospitalar, ao contrário deste que pode ser feito em casa do paciente. Os benefícios deste novo protocolo são enormes em todos os sentidos: para o paciente, que sente muito menos dores durante o tratamento, podendo fazer o mesmo em casa, sem estar sujeito a viajar horas seguidas e a permanecer longos períodos de tempo no hospital, como para os próprios estabelecimentos de saúde que ficam com o pessoal médico mais disponível para atender casos de urgência, além de se evitarem aglomerações de espera.

LINCE

No protocolo anterior, os pacientes dirigiam-se ao hospital, o médico fazia a curetagem e aplicação do creme, ao que deveriam aguardar três horas para, após isso, serem sujeitos a uma irradiação de luz Led durante vinte minutos (Sistema LINCE) e a aplicação de nova camada de creme, devendo aguardar mais uma hora e meia. Após esse intervalo, os pacientes recebiam uma nova irradiação de luz Led durante vinte minutos, e só após tudo isso é que ficavam liberados para regressar a suas residências.

Tendo já sido destaque em vários órgãos de comunicação do Reino Unido, este novo dispositivo de TFD portátil é considerado importantíssimo para os pacientes com carcinoma basocelular, principalmente aqueles que vivem em países onde a incidência da luz solar é mais intensa, como no Brasil, onde grande parte dos pacientes precisa viajar algumas centenas de quilómetros para receber tratamento dermatológico especializado.

Ana Gabriela Salvio, pesquisadora do Hospital Amaral Carvalho e principal autora deste estudo, relatou à revista Medical Life Sciences (UK), na edição de 01 de outubro, que  “É realmente muito encorajador constatar que os pacientes relataram níveis muito mais baixos de dor com o tratamento em casa”, obviamente já para não falar do conforto. Após o sucesso deste estudo piloto, um ensaio clínico com mais de 200 participantes foi já aprovado, atendendo a que este novo protocolo poderá ter um impacto extremamente positivo no tratamento do carcinoma basocelular no mundo.

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, representando cerca de 95% de todos os casos de câncer de pele, geralmente surgindo apresentando pequenas manchas que vão crescendo lentamente ao longo do tempo, mas que não afetam outros órgãos além da pele. Este tipo de câncer é mais comum após os 40 anos, especialmente em pessoas de pele clara, cabelos loiros e olhos claros, que se expõem excessivamente ao sol: no entanto, o carcinoma basocelular pode aparecer em qualquer idade.

Os dois protocolos com caminhos distintos

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de outubro de 2021

USP-SC SPIE Student Chapter realiza evento sobre Scholarship

O USP-SC SPIE Student Chapter realiza no próximo dia 28 de outubro, às 19h00, através de seu canal do Youtube (VER AQUI) ,um evento onde será abordado o Scholarship da SPIE, um programa que visa reconhecer, através de prêmios a partir de 3 mil dólares, estudantes com potencial de contribuição a longo prazo para os campos de Óptica e Fotônica.

A convidada será Nathália B. Tomazio, que irá dar um panorama sobre o Scholarship, falando sobre os requisitos para inscrição, o processo avaliativo, e as premiações, além de dar dicas sobre a inscrição.

Nathália B. Tomazio formou-se em Bacharelado em Física com habilitação em Óptica e Fotônica pela USP, e fez Mestrado e Doutorado na mesma instituição no Grupo de Fotônica (IFSC-USP). Atualmente, é pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Dispositivos Fotônicos – UNICAMP. De 2014 a 2020, Nathália integrou o grupo USP-IFSC OSA Student Chapter, e atualmente é membro da SPIE, sendo uma das avaliadoras do SPIE Optics and Photonics Education Scholarship.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de outubro de 2021

CEPOF e Diretoria de Ensino promovem Feira Virtual de Ciência e Tecnologia 2021

Na última semana tivemos o encerramento da Feira Virtual de Ciência e Tecnologia da USP –  Região de São Carlos 2021.

O evento foi promovido pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF, alocado no IFSC-USP, em parceria com a Diretoria de Ensino – Região de São Carlos. O resultado dos clubes vencedores foi anunciado em evento online, pelo site do CEPOF, no YouTube.

Inicialmente o professor da USP, Sebastião Pratavieira, fez uma retrospectiva sobre os trabalhos desenvolvidos com as Feiras de Ciências, as quais iniciaram-se em 2011 e já foram realizadas, inclusive, no interior da Amazônia. Em seguida, no pronunciamento dos resultados da Feira, a Dirigente de Ensino Debora Gonzalez Costa Blanco agradeceu a parceria e presença de todas as escolas. Falou sobre a importância deste evento nesse contexto de pandemia, o qual mobilizou a todos ao longo do ano.

O Professor Vanderlei Bagnato, coordenador do CEPOF, falou na sequência, agradecendo a todos e manifestando o interesse do governo federal em seguir o exemplo de São Carlos, referente à associação entre clubes de ciências e feiras de ciências, a fim de que as escolas mantenham-se unidas ao longo do ano em torno dos eventos de ciência e tecnologia. Falou, ainda, que temos outras pandemias a serem vencidas, como a pandemia da fome e da desigualdade social. Na sequência, pronunciaram-se os demais coordenadores: Prof. Euclydes Marega Junior, Profa. Wilma Barrionuevo, Prof. José Dirceu Vollet Junior e Profa. Marilia Faustino da Silva.

No decorrer de 2021 foram criados e acompanhados 140 Clubes de Ciências nas escolas públicas estaduais de sete municípios da região de São Carlos, SP. Os Clubes envolveram cerca de 700 estudantes e professores, os quais foram orientados virtualmente pela Profa. Wilma Barrionuevo, coordenadora de Difusão Científica do CEPOF. O tema da Feira de Ciências, escolhido pela Dirigente de Ensino Debora Gonzalez Costa Blanco, foi “Educação, Ciência e Tecnologia no Enfrentamento da Pandemia”.

Os experimentos desenvolvidos foram transformados em vídeos, veiculados na TV Canal 10 da NET São Carlos e pela internet, no canal do CEPOF/ YouTube, para que sirvam de veículo propagador de solução tecnológicas, bem como de experimentos a serem utilizados didaticamente em Feiras de Ciências e em práticas de ensino em todo país. Os vídeos estão disponíveis no canal do CEPOF/Youtube, no link http: www.youtube.com/sitecepof.

A partir de 2016 as Feiras de Ciências, organizadas pelo CEPOF e pela Diretoria de Ensino, foram associadas à criação e acompanhamento de Clubes de Ciências nas escolas públicas estaduais. Deste então, a participação das escolas têm aumentado significativamente a cada ano. Fruto deste trabalho, o CEPOF e a Diretoria de Ensino receberam nos últimos 3 anos o Prêmio Ciência e Tecnologia, oferecido pela Prefeitura e Câmara Municipal de São Carlos para a categoria Clubes de Ciências.

ESCOLAS E CLUBES DE CIÊNCIAS MEDALHISTAS DE OURO em 2021:

E.E. Prof. Marivaldo Carlos Degan – Clube de Ciências: Tá longe mas tá bom! Tema: dispositivo eletrônico para monitorar o distanciamento Social durante a pandemia de covid- 19 nas escolas.

E.E. Profa. Maria Ramos – Clube de Ciências: Mara descontaminadores. Tema: Descontaminação de dinheiro com luz UV.

E.E. PROF. Marivaldo Carlos Degan – Clube de Ciências: Papaléguas. Tema: Gamificação e robótica … Se divertindo e combatendo as Fake News!

E.E. José Ferreira da Silva – Clube de Ciências: Diafragmáticos In_ expirados. Tema: Pressão expiratória positiva das vias aéreas (EPAP caseiro).

E.E. Edésio Castanho – Clube de Ciências: Geoexplica. Tema: “É só uma gripezinha, confia…” – Será?

E.E. Orlando Perez – Clube de Ciências: Garotas Unidas pela Ciência. Tema: Hábitos de Consumo Durante a Pandemia.

E. Conde do Pinhal – Clube de Ciências: Mathconde. Tema: Exaustor filtro de coronavírus.

CLUBES SELECIONADOS PARA REPRESENTAREM SÃO CARLOS NA MOSTRA NACIONAL DAS FEIRAS DE CIÊNCIAS 2021:

E.E. Prof. Marivaldo Carlos Degan – Clube de Ciências: Tá longe mas tá bom! Tema: dispositivo eletrônico para monitorar o distanciamento Social durante a pandemia de covid- 19 nas escolas.

E.E. José Ferreira da Silva – Clube de Ciências: Diafragmáticos In_ expirados. Tema: Pressão expiratória positiva das vias aéreas (EPAP caseiro).

CLUBE VENCEDOR DO JÚRI POPULAR:

E.E. José Ferreira da Silva – Clube de Ciências: Diafragmáticos In_ expirados. Tema: Pressão expiratória positiva das vias aéreas (EPAP caseiro).

Colaboração: Profa. Wilma Barrionuevo – CEPOF/USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de outubro de 2021

Câncer de mama – Uma luta com paciência, resiliência e Fé

“Tenho uma responsabilidade social em alertar as mulheres da Comunidade do IFSC/USP – e não só -, que é extremamente importante realizarem periodicamente o exame para a detecção do câncer de mama. O mês de Outubro Rosa é o mês de conscientização do câncer de mama, então faço aqui um pedido a todas as mulheres, em especial as mais jovens, para que façam os exames e que façam visitas regulares ao médico. O diagnóstico precoce traz altíssimas chances de cura. Tocar nossos corpos com frequência e prestar atenção a todos os pormenores é muito importante para o autoconhecimento, mas veja que isso não é suficiente. Você pode não ter detectado nada de anormal em seu corpo, mas o câncer pode estar lá, silencioso. Por isso é indispensável fazer periodicamente (anualmente) um exame complementar. E se tudo isso é extremamente importante, principalmente para mulheres acima dos 40 anos, o fato é que o número de mulheres jovens com câncer de mama vem aumentando e essa prioridade – essa quase obrigatoriedade – também deveria ser seguida por mulheres mais jovens, já que o câncer de mama não as exclui da lista. Olhem para mim e me vejam como um exemplo. Tenho 31 anos e tive câncer de mama…”

Esta é a mensagem de conscientização transmitida por Raíssa a todas as mulheres do IFSC/USP. A pandemia não obrigou Raíssa a diminuir a velocidade que imprimiu em sua vida, desde muito nova. Inquieta por natureza, com objetivos claros e marcando sua caminhada com passos seguros e firmes rumo a um futuro previamente delineado, Raíssa encarou a pandemia com tranquilidade, protegendo-se a si e aos outros, e apenas um obstáculo, quase intransponível, conseguiu deter sua trajetória. Deter?… Cremos que não… Apenas houve um… Pequeno atraso nessa caminhada…

Raíssa Ferreira Gutierrez (31), nascida em Bragança Paulista, é doutoranda no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e seu caminho profissional desaguará, certamente, em pesquisas na área da saúde. “Filha” do Instituto, já que fez sua graduação, mestrado e agora doutorado, Raíssa – desde sempre apaixonada por exatas – trocou a Medicina (desejo de sua mãe) pela Física, uma decisão tomada ainda no 1º Colegial (2006) quando, por mero acaso, encontrou um folheto do IFSC/USP que anunciava um novo curso – Ciências Físicas e Biomoleculares. A paixão se consolidou quando conheceu a cidade de São Carlos e o “casamento” com nosso Instituto se concretizou em 2009, quando ingressou na graduação. Já em pleno doutorado, sua inclinação é fazer pesquisa científica no setor produtivo. Mesmo em período de pandemia, Raíssa planejou e organizou tudo para que em fevereiro de 2021 viajasse para os EUA, onde faria um doutorado-sanduiche na Universidade da Florida. Mas, não foi a pandemia que a impediu de ir.

“Todos os anos fazia exames de rotina para prevenção do câncer de mama, até porque em 2009, aos meus vinte anos, foram detectados alguns nódulos, mas sempre diagnosticados como benignos”, relata Raíssa. Com toda a preocupação relativa às suas atividades inerentes aos seus estudos e projetos, Raíssa não realizou o exame que deveria ter feito em 2019. Em 2020, em plena pandemia e tentando organizar sua viagem ao exterior, Raíssa fez novo exame e o diagnóstico caiu que nem uma bomba em sua vida. Estavam detectadas alterações nos nódulos em uma das mamas, e um deles, que era interno – portanto não palpável -, acusou câncer de mama. “Foi um grande choque quando recebi essa notícia, mas encarei com calma o que viria a seguir – a inevitável mastectomia (retirada de um seio) que fiz em maio deste ano. Embora eu tivesse uma vida saudável, com exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada, etc., o certo é que, perante essa situação, comecei a tentar entender tudo o que estava acontecendo. Como sou da área de ciências biomoleculares, tenho uma visão mais cética sobre o câncer. Sou também muito observadora e tenho a tendência em perceber bem as coisas que acontecem, principalmente comigo mesma. Foi bom descobrir o problema logo no início, o que me deu forças para encarar o problema de frente. Sempre fui muito otimista perante a vida”, sublinha Raíssa, sorrindo, com um brilho intenso nos olhos.

O tratamento e o apoio psicológico

Como o diagnóstico foi precoce, o tumor estava localizado, assim a cirurgia de Raíssa conseguiu preservar o músculo e o mamilo da mama operada, sendo que dessa forma a reconstrução foi possível. Contudo, Raíssa começou a ter outro tipo de problema, esse em termos psicológicos, e foi atendida e acompanhada pela psicóloga que se encontra ao serviço do IFSC/USP, Bárbara Kolstock Monteiro. “É natural que, por uma razão ou outra – ou por muitas razões -, as mulheres sujeitas a uma mastectomia precisem de acompanhamento psicológico e eu não fugi a essa regra, por motivos muito particulares. O meu problema, após a cirurgia, foi não querer parar para me tratar de forma correta, pois, confesso, sou bastante ativa. As primeiras quatro sessões de quimioterapia – quimioterapia vermelha – provocam bastantes enjoos e dores no coro cabeludo por causa da queda gradual do cabelo. Gradualmente, também, comecei a perder palavras, a ter dificuldade em raciocinar, falta de memória e prostração. Uma mistura de sensações em que você percebe que a cabeça tem energia, mas o corpo não reage. A psicóloga Bárbara foi essencial para me convencer que eu deveria desacelerar e me concentrar no tratamento. Neste momento, estou na fase da chamada quimioterapia branca, cujos efeitos são unhas fracas, pele ressecada e mucosite na boca (já tratada), e dia 22 de outubro vai ser minha última sessão, de quimioterapia, mas o desafio não acabou ainda. Tenho indicação para radioterapia e 5 anos, no mínimo, de bloqueio hormonal”, pontua Raíssa, sempre sorrindo.

Com um humor invejável, Raíssa afirma que se sente muito bem com sua “carequinha”, até porque o cabelo já começou a crescer, salientando que esse é um momento em que não se pode pensar em vaidades e/ou preconceitos. Outra situação que preocupa as mulheres jovens com câncer é a possibilidade de o tratamento provocar infertilidade. “A possibilidade de a quimioterapia provocar infertilidade me preocupou muito também, mas hoje em dia existem algumas estratégias como o congelamento de óvulos e uso de medicamentos que podem preservar os ovários dos efeitos colaterais da “quimio”. Enfim, o que me deu forças para enfrentar esse tratamento doloroso foi nunca parar de fazer planos para o futuro – ir para a praia, para o laboratório, estar com os amigos e com a família”.

Nada é mais intenso do que a força de uma mulher que se conhece e se ama acima de tudo.

Com um abraço coletivo de amor e de admiração, do tamanho do mundo, terminamos esta singela matéria com a frase que constitui o título da mesma, proferida por Raíssa: “Combater o câncer de mama é ter paciência, resiliência e Fé!”

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de outubro de 2021

Eleição para escolha do(a) Diretor(a) e do(a) Vice-Diretor(a) do IFSC – 2022-2026: Chapas Inscritas

A Comissão Eleitoral designada para coordenar o processo eleitoral para escolha do(a) Diretor(a) e do(a) Vice-Diretor(a) do IFSC – 2022-2026 comunica que no período de inscrições compreendido entre 13 a 22/10/2021, foram protocolados dois pedidos de inscrição:

ORDEM DE INSCRIÇÃO:

Chapa 1:

Diretor: Osvaldo Novais de Oliveira Junior e Vice-Diretora: Ana Paula Ulian de Araújo

Programa de gestão e Súmula biográfica 1

Chapa 2:

Diretor: José Carlos Egues de Menezes e Vice-Diretor: Hellmut Eckert.

Programa de gestão e Súmula biográfica 2

A eleição acontecerá em até dois turnos de votação no dia 01/12/2021, das 9h às 11h30, e, se necessário, o 2º turno acontecerá das 14h às 16h30.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2021

III Semana de Astronomia – “Exoplanetas: Além do Sistema Solar”

O Clube de Astronomia do Instituto de Física de São Carlos (CAIFSC) realizará, entre os dias 27/10 e 01/11, a terceira edição da Semana de Astronomia, um evento temático com conteúdos didáticos e momentos de interação online. Neste ano, o tema será “Exoplanetas: Além do Sistema Solar”.

Haverá gravação ao vivo de um episódio de podcast com um(a) convidado(a), uma watch party de um documentário e uma game night temática.

Faremos também uma mostra de artes online, com artes e memes dentro do tema “Exoplanetas” e que podem ser enviados para nós durante o evento.

O evento não requer inscrição, basta nos seguir nas redes sociais, onde divulgaremos os detalhes e os links dos eventos interativos.

Acompanhe:

Instagram: https://www.instagram.com/caifsc/

Twitter: https://twitter.com/CAIFSC1

Facebook: https://www.facebook.com/caifsc

Twitch: https://www.twitch.tv/caifsc

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de outubro de 2021

IFSC/USP recebe visita de candidatos a Reitor e Vice-Reitor da USP

“USP Viva” e “Somos Todos USP”, são as denominações das duas chapas que concorrem às eleições para Reitor e Vice-Reitor da USP, um pleito que está marcado para o próximo dia 25 de novembro, por meio de votação eletrônica.

A chapa “USP Viva” tem como candidato a Reitor o Prof. Carlos Gilberto Carlotti Junior, docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, e como candidata a Vice-Reitora a Profª Maria Arminda do Nascimento Arruda, docente da Faculdade de Medicina, Letras e Ciências Humanas.

Já a chapa “Somos Todos USP” tem como candidato a Reitor o Prof. Antonio Carlos Hernandes (que cessa suas funções de Vice-Reitor), docente do Instituto de Física de São Carlos, e como candidata a Vice-Reitora a Profª Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, docente da Faculdade de Odontologia de Bauru.

O IFSC/USP teve a oportunidade de receber os integrantes de cada chapa, nomeadamente nos dias 14 de outubro (“Somos Todos USP”) e 18 de outubro (“USP Viva”), onde os candidatos tiveram a oportunidade de dialogar com docentes e técnicos-administrativos sobre suas propostas  para o próximo mandato (2022-2026).

Bastante crítico em relação ao corte de recursos suplementares para a ciência, tecnologia e inovação, como também aos cortes  que aconteceram recentemente em recursos que estavam destinados aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, entre outros fatores que estrangulam a ciência nacional e o ensino superior, o candidato Prof. Carlos Gilberto Carlotti Junior enfatizou junto à comunidade do IFSC/USP que a gênese do programa “USP Viva” assenta em alguns pressupostos considerados de extrema importância. Segundo o candidato, existe a necessidade de se estabelecer um diálogo e uma interlocução alargada que atenue a atual crise social, aperfeiçoando, inclusive, políticas de inclusão social. Ensino de qualidade, excelência na pesquisa e compromisso social são alguns dos vetores que norteiam o programa desta chapa.

Sublinhando que um dos desafios da Universidade é, juntamente com a Sociedade, se contrapor aos inúmeros ataques feitos contra a autonomia acadêmica, administrativa e financeira das Universidades e principalmente da Universidade de São Paulo, o candidato Prof. Antonio Carlos Hernandes pontuou que embora a USP faça seu trabalho meritório em prol da Sociedade, o importante será trabalhar JUNTO COM a Sociedade, trazendo-a para dentro da Universidade e discutindo com ela os problemas reais, desenvolvendo, em simultâneo projetos que contribuam para a resolução desses mesmos problemas e envolvendo os poderes públicos, principalmente as prefeituras. O candidato, que encabeça a chapa “Somos Todos USP”, enfatizou que deseja uma USP engajada socialmente, onde os próprios alunos possam ter – e exercer – habilidades sociais no apoio à população.

Para acessar e conferir os programas de ambas as chapas, clique nas imagens abaixo.

CHAPA “USP VIVA”

 

CHAPA “SOMOS TODOS USP”

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2021

O número Pi com 62,8 trilhões de casas decimais

Por: Prof. Roberto N. Onody *

O número π foi calculado com uma precisão de 62,8 trilhões de casas decimais! 1.Esse recorde mundial foi batido no dia 14/08/2021 pela Universidade de Ciências Aplicadas de Graubünden (Grisons em inglês, um cantão da Suiça). Eles solicitaram ao Guinness Book a validação do recorde. Para se ter uma idéia da quantidade de dígitos que isso representa, se esse número fosse impresso, com o tamanho do tipo utilizado neste texto, seriam necessários 62,8 milhões de livros de 400 páginas cada um!

O recorde anterior pertencia a Timothy Mullican 2, que atingiu 50 trilhões de casas decimais, superando Emma Haruka Iwao, da Google, que alcançou 31.4 trilhões de dígitos 3. Os tempos de computação total de Graubünden, Mullican e Iwao foram de 140, 303 e 121 dias, respectivamente.

O hardware utilizado pela universidade suíça foi o seguinte: 2 processadores AMD EPYC 7542 com 32 núcleos cada um, 1 Terabyte de memória RAM, 38 discos duros (Hds) de 16 Terabytes (de 7.200 rpm) cada um, sendo que 34 deles utilizados para troca (swap) de dados com a memória RAM e 4 deles para armazenar o valor de π. Os pesquisadores não utilizaram discos sólidos (SSD), porque receavam que eles falhassem perante o número gigantesco de acessos ao disco.

Em resumo, para fazer o download de todos os dígitos de π, você precisará de um disco rígido de 64 Terabytes! Os autores informaram que os últimos (e novos) 10 dígitos descobertos de π são: 7817924262.

A potência consumida foi cerca de 1.700 Watts (o mesmo que de um secador de cabelo). O software utilizado pelos pesquisadores foi o y-cruncher, desenvolvido por Alexander Yee 4, e que pode ser rodado tanto no Linux quanto no Windows. Eles utilizaram o sistema operacional Ubuntu 20.04.

Em todos os esforços mais recentes para calcular dígitos de π 1, 2, 3 , o algoritmo utilizado baseia-se na fórmula de Chudnovsky

A fórmula de Chudnovsky. Ela pertence à família de séries hipergeométricas e tem uma convergência rápida

O número π é primeiro calculado na base hexadecimal e, depois, convertido para o sistema decimal.

O número π é a razão entre o perímetro de uma circunferência e seu diâmetro. Seu valor aproximado já era conhecido desde a antiguidade por muitos povos – egípcios, babilônios, chineses, gregos, … Em 1761, J. H. Lambert provou que π é um número irracional, isto é, ele não pode ser expresso como uma fração a/b, com a e b números inteiros (b ≠ 0). Em 1882, F. Lindemann provou que π é também transcendental, isto é, ele não é raiz de nenhuma equação algébrica, com coeficientes racionais.

A importância e o fascínio que esta constante matemática exerce sobre os cientistas é inegável. Em 2020, astrônomos descobriram um exoplaneta do tamanho da Terra, e o “batizaram” de π-Terra (π -Earth) 6 , pois ele leva 3,14 dias (terrestres) para orbitar sua estrela. Nos EUA, já há algumas décadas, se comemora o dia π (π–day). Devido à maneira esdrúxula que eles têm de colocar o mês antes do dia, o dia 14 de março fica 3-14, o dia π (que é também a data de aniversário de A. Einstein). Em 3-14-15, os norte-americanos comemoraram o dia π do século.

Um cálculo muito interessante de ser feito, é estimar, na prática, o número de dígitos realmente necessários para o valor de π 7. O diâmetro estimado do Universo conhecido é de 8,8 1026 m. Qual a precisão necessária no valor de π, para que se possa medir o diâmetro de 1 próton (estimado em 1,6 10 – 15m)? O resultado (1,6 10 – 15/8,8 1026) é da ordem de 10 – 42. Ou seja, o π com 42 casas decimais é suficiente.

Π = 3.141592653589793238462643383279502884197169

Portanto, muito embora ninguém vá necessitar conhecer trilhões de casas decimais do número π, a competição acadêmica em curso, é extremamente útil para testar nossa habilidade de reunir os melhores hardwares e softwares e, assim obter a performance máxima, num problema que demanda enorme recursos computacionais.

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

e-mail: onody@ifsc.usp.br

(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Referências:

1 Pi-Challenge – world record attempt by UAS Grisons – University of Applied Sciences of the Grisons (fhgr.ch)

2 Calculating Pi: My attempt at breaking the Pi World Record | Bits and Bytes (timothymullican.com)

3  Pi in the sky: Calculating a record-breaking 31.4 trillion digits of Archimedes’ constant on Google Cloud | Google Cloud Blog

4 A. Yee, y-cruncher – A Multi-Threaded Pi Program (numberworld.org)

5 Chudnovsky, David; Chudnovsky, Gregory (1988), Approximantion and complex multiplication according to Ramanujan, Ramanujan revisited: Proceedings of the Centenary Conference

6 Astronomers discover an Earth-sized ‘pi planet’ with a 3.14-day orbit (phys.org)

7 Pi Day | Mathematics Program | St. Bonaventure University (sbu.edu)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2021

Universidad Nacional de Villa María (Argentina) oferece mobilidade virtual a docentes e pessoal técnico-administrativo

A coordenação de Mobilidade da Universidad Nacional de Villa María (UNVM – Argentina – VER AQUI) está oferecendo oportunidades de mobilidade virtual a docentes e técnicos-administrativos.

A ideia é que a participação dos docentes seja em um número limitado de encontros – webinários e aulas internacionais – durante o primeiro semestre de 2022 (de fevereiro a julho), previamente coordenadas com o professor responsável e a disciplina lecionada em sua instituição.

Já a participação dos servidores técnicos-administrativos será pela troca de boas práticas de trabalho em atividades que tiveram que ser modificadas devido à virtualidade impulsionada pela pandemia que vivemos.

Haverá também uma chamada para os docentes da UNVM que oferecerão aulas aos alunos estrangeiros, incluindo a Universidade de São Paulo e outras parceiras estratégicas.

As inscrições ficarão abertas até o dia 27 de outubro de 2021 e os interessados deverão entrar em contato com a sraMaría Ileana Priarollo pelo ipriarollo@unvm.edu.ar, fornecendo as informações necessárias.

O link da planilha está disponível em nossa divulgação oficial no site: http://internationaloffice.usp.br/index.php/destaques/unvm-virtual/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2021

Pesquisadores do CIBFar-IFSC/USP em destaque no programa “Fantástico” (Globo)

Os Profs. Adriano Andricopulo, Paulo Cézar Vieira e Mônica Tallarico Pupo, todos pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e integrados no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), alocado no IFSC/USP, foram destaque na última edição do programa “Fantástico”, transmitido pela Globo no dia 17 de outubro.

Embora um grande número de cientistas brasileiros trabalhem incansável e especificamente no desenvolvimento de medicamentos cujos compostos são extraídos da biodiversidade brasileira e que têm o intuito de combater uma série de doenças, o certo é que essas pesquisas não ficam no Brasil, enriquecendo as empresas farmacêuticas estrangeiras. Como é que isso pode acontecer?

Recordamos que no CIBFar (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão, financiado pela Fapesp), cujo coordenador é o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva, são realizados estudos com a flora brasileira para identificar compostos que possam ter ação antibacteriana, anticâncer e antiparasitária, entre outras, para produção de novos fármacos.

Assista à reportagem completa clicando na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2021

Seleção bolsista de Pós-Doutorado – “Redes Neurais e Redes Complexas: analisando dados de imagens de sensores e biossensores”

O IFSC/USP está selecionando bolsista de pós-doutorado para o projeto “Redes Neurais e Redes Complexas: analisando dados de imagens de sensores e biossensores”, cujo intuito é desenvolver técnicas computacionais de reconhecimento de padrões e análise de imagens com aplicação direta na análise dados de sensores e biossensores para diversas finalidades, tais como, detecção e diagnóstico de doenças, vírus, contaminação em água e alimentos, etc. Para tanto, no âmbito teórico, serão investigadas e propostas metodologias computacionais baseado em redes neurais artificiais, teoria das redes complexas e suas combinações.

Este projeto está vinculado ao projeto temático “Rumo à convergência de tecnologias: de sensores e biossensores à visualização de informação e aprendizado de máquina para análise de dados em diagnóstico clínico” (proc. 18/22214-6).

O bolsista selecionado deve ter título de doutor obtido nos últimos 5 anos na área de Ciência da Computação, ou em áreas relacionadas, com uma bolsa de pós-doutorado da FAPESP com valor mensal de R$ 7.373,10.

Responsabilidades do bolsista:

– Propor métodos teóricos e algoritmos para análise de imagens usando como ferramentas redes neurais e redes complexas;

– Desenvolvimento de modelos inovadores para reconhecimento de padrões combinando redes complexas e redes neurais artificiais;

– Desenvolvimento de sistemas automatizado com base nos métodos propostos para processar dados de sensores e biossensores.

O(a) candidato(a) deve atender aos seguintes requisitos:

– Experiência nas áreas de reconhecimento de padrões, análise de imagens, redes neurais e redes complexas;

– Destacado desempenho acadêmico e científico, com publicações científicas (em veículos de reconhecida qualidade – periódicos internacionais indexados) nos temas do projeto. É requerido ao menos uma publicação em redes complexas, uma publicação em redes neurais artificiais e/ou uma publicação combinando ambas metodologias. E uma publicação em análise de imagens.

– É esperado que o candidato tenha experiência em colaborações com pesquisadores do Brasil e exterior;

– Habilidade em comunicação oral e escrita em inglês.

Os candidatos interessados que atendam os requisitos devem encaminhar e-mail para Prof. Dr. Odemir Bruno (bruno@ifsc.usp.br), mencionando como assunto “Seleção Pós-Doc FAPESP”, e enviando os documentos necessários para a inscrição:

– Curriculum Vitae atualizado, indicando formação, produção científica, projetos dos quais participou;

– Carta de apresentação, com a motivação para a pesquisa e ressaltando suas habilidades relacionadas ao tema projeto.

O envio dos documentos para a efetivação da inscrição no processo seletivo deve ser realizado até 15/11/2021.

O processo seletivo será baseado principalmente no perfil acadêmico, em particular, na produção científica relacionada ao tema em veículos de reconhecida qualidade, além da carta de apresentação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2021

Profª Adriana Alves é a nova coordenadora do Escritório USP de Mulheres

Desde o passado dia 06 de outubro, a geóloga e professora do Instituto de Geociências (IGc) da USP, Adriana Alves, responde pela coordenação do Escritório USP Mulheres. Ela substitui a socióloga Maria Arminda do Nascimento Arruda, professora titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que estava na coordenação desde 2019 e se licenciou do cargo até o fim de novembro deste ano.

Adriana Alves é a quarta professora a assumir o posto. No ano de 2015, a professora Lilia Blima Schraiber, da Faculdade de Medicina (FM), coordenou as discussões e os trabalhos de formulação do Escritório USP Mulheres. Após a instituição formal, o Escritório foi coordenado de 2016 a 2019 pela socióloga Eva Alterman Blay, professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

No (IGc), a Profª Adriana Alves ministra disciplinas de graduação e pós-graduação na área de Mineralogia e Petrologia, e lidera grupo de pesquisa dedicado à quantificação de voláteis associados ao vulcanismo antigo do Brasil e seus potenciais efeitos climáticos, e preside a Comissão de Ética e Direitos Humanos do Instituto de Geociências (IGc), dedicando-se a lutar contra o racismo na ciência.

Nos anos de 2020 e 2021, participou como palestrante e organizadora das duas primeiras edições do evento “USP Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas”, voltado à discussão das políticas institucionais das universidades e a trajetória das mulheres negras. Atualmente, elabora com a equipe do “Escritório USP Mulheres” um programa de pós-doutorado voltado a pesquisadoras negras.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2021

22/10 – Webinar: Como escrever e publicar artigos de alto impacto

No próximo dia 22 de outubro, entre as 10h30 e as 12h30, o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Valtencir Zucolotto, dará início à 2ª Sessão da Webinar intitulada “Como escrever e publicar artigos de alto impacto”, um evento gratuito e aberto a todos os interessados, organizado pela Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA) e Instituto de Estudos Avançados – Polo de São Carlos (IEA)

Nesta segunda sessão do Webinar, ministrada em português, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o universo atual da ciência, a estrutura típica de um artigo científico, a importância da concisão, do título, os elementos do abstract, os procedimentos metodológicos, resultados e conclusões, além da disponibilidade dos dados de pesquisa.

Na atualidade, a comunicação da ciência representa um desafio que se inicia com o projeto de pesquisa e alcança os cientistas primordialmente a partir da publicação de um artigo internacional. O gênero científico possui especificidades que requerem não apenas originalidade como também o desenvolvimento de competências de escrita e a adoção de estratégias eficientes de escolha de revistas adequadas ao tema desenvolvido e público alvo. No contexto da ciência aberta e de aumento da velocidade de publicação, transparência, reprodutibilidade e ética têm alcançado destaque.

Para participar desta Webinar, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de outubro de 2021

ABCr homenageia Profs. Eduardo Ernesto Castellano e Yvonne Primerano Mascarenhas

A Associação Brasileira de Cristalografia (ABCr) realiza no próximo dia 18 de outubro, a partir das 14h00 e de forma remota, a sua XXV Reunião  em comemoração dos 50 anos de sua fundação, e que contará, em sua sessão  especial de abertura, com uma homenagem aos ex-presidentes da entidade, entre os quais estarão presentes os docentes e pesquisadores do IFSC/USP, Profs. Eduardo Ernesto Castellano e Yvonne Primerano Mascarenhas.

Os restantes homenageados são: Stephenson Caticha Ellis (in memoriam), Carlos Benedicto Ramos Parente, Aldo Felix Craievich, Lia Queiroz do Amaral, Julio Zukerman Schpector, Iris Concepcion Linares de Torriani, Nivaldo Lúcio Speziali, José Ricardo Sabino, e Márcia Carvalho de Abreu Fantini.

Esta XXV Reunião da ABCr contará ainda com a realização da palestra de abertura do evento, que ocorrerá entre as 17h30 e 18h00 e que será apresentada pela Profa. Iris Concepcion Linares de Torriani, nova Associada Honorária da ABCr, que explanará o tema “Crystallography as a driving force in the International Scientific Cooperation and Interregional Integration in Brazil and Latin America”.

Entre as 17h30 e 19h00 a ABCr realizará sua Assembleia Geral de Associados.

Para acompanhar a Sessão Especial de Abertura, clique AQUI.

Para acompanhar a palestra de abertura, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de outubro de 2021

Inscrições abertas – São Paulo School of Advanced Science on Quantum Fluids and Applications

Estão abertas entre os dias 02/08/2021 a 30/11 de 2021 as inscrições para a “Escola São Paulo de Ciência Avançada em Fluidos Quânticos e Aplicações”, que ocorrerá entre os dias 20 de fevereiro e 04 de março de 2022, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). O evento irá abordar tópicos relevantes sobre fluidos quânticos, a saber:

– Condensação de Bose-Einstein;

– Gases de Fermi degenerados;

– Fluidos quânticos fora do equilíbrio e turbulência;

– Armadilhas adiabáticas para átomos frios;

– Magnetismo quântico;

– Fenômenos quânticos macroscópicos;

– Simulação quântica;

– Universalidade;

– Supersólidos;

A escola, destinada a estudantes de graduação (sendo mais recomendada aos estudantes do último ano) e pós-graduação (Mestrado e Doutorado), bem como a pesquisadores em início de carreira (pós-doutorado), visa proporcionar aos participantes uma compreensão da área de estudo, da ciência fundamental à aplicada.

O evento, gratuito, contará com a presença de renomados palestrantes de todo o mundo, fazendo desta uma grande oportunidade para o intercâmbio de idéias científicas e avanços tecnológicos no campo, sendo que os participantes terão a oportunidade de apresentar seus resultados de pesquisa em sessões de pôsteres.

A Escola de Ciência Avançada de São Paulo sobre Fluidos Quânticos e Aplicações terá um número limitado de inscrições, tendo o objetivo de selecionar cerca de 100 participantes – 50 brasileiros e 50 estrangeiros. Os interessados poderão solicitar o financiamento da viagem, havendo um número limitado de subsídios para transporte e cujos pedidos deverão ser solicitados até o dia 15 de novembro de 2021, com divulgação dos aceitos no dia 05 de dezembro do corrente ano. A acomodação e as refeições serão financiadas para TODOS os pedidos de subsídios aceitos.

Promovido e organizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o responsável por esta Escola, Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, deixa uma mensagem a todos os interessados e que pode ser visualizada clicando na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de outubro de 2021

Pesquisadores do IFSC/USP conquistam “Prêmio Ciência – Tecnologia de São Carlos 2021”

Foram divulgados ontem (14/10) os vencedores do “Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2021”, uma iniciativa promovida anualmente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, da Prefeitura Municipal de São Carlos. Nesta edição, o IFSC/USP teve a satisfação de ver premiados dois de seus pesquisadores: Prof. Igor Polikarpov, na categoria de Pesquisador Sênior, e Prof. Alessandro Silva Nascimento, na categoria de Jovem Pesquisador.

Os restantes premiados foram: Barbara Daniela Guedes Rodrigues e Isabel Cristina Santana Kakuda, da Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha, na categoria Clubes de Ciência; Juliana Crange Tischer e Pamela de Vargas Schwab, da Escola Estadual Luiz Viviane Filho, na categoria de Professor de Ciência; Larissa da Silva Cerqueira, da Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha, na categoria Jovem Cientista; e João de Mendonça Naime, da EMBRAPA Instrumentação, Angélica Maria Penteado Martins Dias, da UFSCar e Rui Machado, da EMBRAPA Pecuária Sudeste, na categoria Cientista Emérito.

Este Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.

A comissão que avaliou os currículos  dos candidatos ao Prêmio e suas contribuições para a ciência e sociedade foi constituída por José Galizia Tundisi, Secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, Simone Botega Xavier, do Departamento de Políticas Públicas de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanda Hoffman, Secretária de Educação, Luís Antonio Panone, Secretário de Planejamento e Gestão, e João Batista Fernandes, docente da UFSCar.

O IFSC/USP parabeniza os Profs. Igor Polikarpov e Alessandro Nascimento pela conquista de tão prestigiosa distinção.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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