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29 de janeiro de 2019

A importância da nanotecnologia para a saúde

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior

Uma das áreas de destaque no IFSC/USP, a nanotecnologia busca o entendimento e controle da matéria em nanoescala, ou seja, na escala atômica e molecular. Serve, por isso, para o desenvolvimento de materiais e componentes em diversas áreas, como medicina, eletrônica, agricultura, catálise, energias renováveis, entre muitas outras. Um dos princípios básicos da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir de átomos e moléculas, sendo que o objetivo é elaborar estruturas estáveis e melhores do que se estivessem em sua forma macroscópica. Isso porque materiais se comportam de maneira diferente em nanoescala.

A nanotecnologia trabalha com objetos entre 1 e 100 nanômetros. Em 1 metro há 1 bilhão de nanômetros. Para se ter uma ideia, a espessura de uma folha de jornal é de cerca de 100.000 nanômetros, enquanto o DNA humano tem apenas 2,5 nanômetros de diâmetro.

Por meio da nanotecnologia, cientistas têm conseguido desenvolver mais e melhores materiais e componentes. Por sua capacidade de criar materiais mais fortes, finos e duráveis, a nanotecnologia é usada em diversos setores da indústria e da tecnologia, e em estudos da física, química, biologia e medicina. Para a saúde, por exemplo, medicamentos baseados em nanotecnologia já são usados para tratar pacientes com doenças graves, normalmente com nanopartículas que são modificadas para a liberação controlada do remédio, e no alvo correto.

O Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior é um dos cientistas do IFSC/USP que trabalha diretamente com nanotecnologia no Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross”, sendo que uma de suas linhas de pesquisa é dedicada ao desenvolvimento de sensores e biossensores. Em trabalho recente, em colaboração com o Hospital de Câncer de Barretos, seu grupo desenvolveu um biossensor para detectar câncer de pâncreas, em que a metodologia e materiais empregados são frutos da nanotecnologia. Praticamente todos os diagnósticos sofisticados, atualmente, se valem de nanotecnologia: desde exames de sangue, urina, ou métodos com imagens.

Exemplo de uma forma de direcionar bactérias, carregando cargas de drogas quimioterápicas diretamente para um tumor ( Montreal Polytechnique e da McGill University) – (Laboratório de Nanorobótica / Polytechnique Montreal – Canadá)

Para Osvaldo Novais, a nanotecnologia é hoje essencial para a medicina, havendo, inclusive, uma área denominada nanomedicina – também ela em destaque no IFSC/USP, através do GNano – Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia, coordenado pelo cientista Prof. Valtencir Zucolotto, e do Grupo de Óptica, coordenado pelo Prof. Vanderlei Bagnato. “Além de diagnóstico, a nanotecnologia auxilia em muitas terapias, sendo que quase todo remédio de última geração é baseado em nanotecnologia. Ocorre que um dos grandes avanços da medicina tem sido permitir que o princípio ativo de um remédio seja liberado no local e na quantidade necessária. Isso reduz os efeitos colaterais, além de aumentar a eficiência do tratamento. Todos devem ter observado como as sessões de quimioterapia são menos agressivas do que no passado e em quase todos os tipos de tratamento. Isso se deve, em grande parte, à liberação controlada dos remédios. Além disso, algumas doenças incuráveis até há pouco tempo, hoje podem ser curadas. Um exemplo incrível é o câncer de fígado. Alguns tipos já são curáveis a partir de nanotecnologia”, relata o cientista, que reforça como a nanotecnologia tem a ver com a liberação controlada dos remédios. “Acontece que o princípio ativo é encapsulado em nanoestruturas, como se fossem pequenas naves (nanonaves) que circulam pelo corpo humano e só liberam o remédio quando o tumor cancerígeno é encontrado. Sem esse controle preciso seria impossível atingir os resultados que hoje são obtidos”, ressalta Osvaldo Novais.

As novas técnicas de diagnóstico e terapia só podem ser desenvolvidas com o trabalho de profissionais de diversas áreas do conhecimento, constituindo equipes multidisciplinares. Saliente-se, também, que a ciência básica é crucial para o estudo e aplicação de novos nanomateriais e novas tecnologias. Ou seja, para ter uma medicina de alto nível, como a que temos no Brasil, é preciso formar não só médicos excelentes, mas também investir em pesquisa para que se possa desenvolver novos métodos e utilizar outros que inevitavelmente têm que ser importados.

Tudo isso se faz no IFSC/USP, um Instituto de excelência em nível internacional.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de janeiro de 2019

Arquimedes e o anel que o professor ganhou de presente

Em mais uma edição do programa Oficiência, transmitido através do Youtube e da TV USP/CEPOF-IFSC, o pesquisador Prof. Luiz Antonio de Oliveira Nunes fala sobre Arquimedes e o anel que ele ganhou de presente dos profissionais que trabalham na Oficina Mecânica do IFSC/USP.

Mas, o que tem a ver Arquimedes com o anel? Você vai descobrir quando assistir o vídeo.

Entretanto, a preocupação do pesquisador foi grande quando esse pessoal falou que o anel era de ouro… E do “bom”!

Clique na imagem para assistir ao vídeo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de janeiro de 2019

Obra de grande porte: arranca construção do CTAO no Chile

Foi assinado em 19 de dezembro último o compromisso final para a construção do Cherenkov Telescope Array Observatory (CTAO), que ficará instalado muito próximo ao European Southern Observatory (ESO), igualmente localizado no sul naquele país.

Um total de três acordos foram assinados para o início da construção: o primeiro entre o governo chileno e o ESO, o segundo entre o ESO e o CTAO, e o terceiro entre a Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia do Chile (CONICYT) e CTAO.

O CTAO será o instrumento de próxima geração, baseado em terra, para detecção de raios gama, que são radiações eletromagnéticas de alta energia emitidas por diversas forças do Universo, como buracos negros supermassivos, supernovas e, possivelmente, reminiscências do Big Bang.

Para ter acesso a todo o céu, o Observatório do CTA terá dois locais, com 19 telescópios no hemisfério norte e 99 no hemisfério sul, sendo que estes últimos ficarão instalados a apenas 11 quilômetros a sudeste da localização do Very Large Telescope (VLT), no Observatório Paranal – Chile do ESO, no Deserto do Atacama, e a apenas 16 quilômetros do local de construção do Extremely Large Telescope (ELT) (CONFIRA AQUI). Esta é uma das regiões mais secas e mais isoladas da Terra – mas, em contraponto, um paraíso astronômico. As infraestruturas e instalações existentes, e a longa experiência do ESO liderando projetos astronômicos internacionais no Chile, apoiarão a construção e operação do novo conjunto de telescópios.

Os atuais telescópios de raios gama consistem apenas em um lote de telescópios individuais, enquanto o CTAO – com sua maior área de coleta e maior cobertura de céu – será o maior e mais sensível conjunto de telescópios de raios gama do mundo, com uma precisão sem precedentes e dez vezes mais sensíveis do que os instrumentos existentes.

Embora a atmosfera da Terra evite que os raios gama cheguem à superfície, os espelhos e as câmeras de alta velocidade do CTAO irão capturar os flashes de curta duração da misteriosa radiação azul produzida quando os raios gama interagem com a atmosfera. Ao detectar essa luz, através do CTAO os cientistas serão capazes de rastrear o raio gama de volta à sua fonte cósmica.

O CTAO terá, entre o conjunto de telescópios, um com características especiais, denominado Middle Size Telescope, de matriz brasileira, cujo “braço” de aço, que sustenta a câmera do equipamento foi desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia (São José dos Campos) e fabricado pela Construaço (São Carlos), sob coordenação do docente e pesquisador do Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada de nosso Instituto, Prof. Dr. Luiz Vitor de Souza Filho, num projeto que contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do próprio IFSC/USP.

O telescópio, que pesa cerca de setenta toneladas é formado por uma torre de sustentação, uma superfície refletora (espelhos) e pelo braço, que pesa quase cinco toneladas e que tem dezesseis metros de comprimento.

Mais de mil e quatrocentos cientistas e engenheiros de trinta e um países, de cinco continentes, estão envolvidos no desenvolvimento científico e técnico do CTAO, sendo, por isso, um orgulho para o nosso país.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de janeiro de 2019

“iGEM” – Competindo e divulgando a ciência Brasileira em Boston (EUA)

O iGEM (Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Engenheiradas) é uma competição que foi criada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2004 e que se realiza anualmente em Boston, nos Estados Unidos. Desde sua criação, mais de trinta mil pessoas, entre estudantes e orientadores oriundos de quarenta e cinco países, passaram pelo iGEM, um número que cresce cada vez mais.

Alunos do curso de Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criaram um grupo para estudar a Biologia Sintética e participar do iGEM, com o apoio de diversos professores não só dessa Universidade, como, também, da USP, dos campi de São Paulo e de São Carlos, tendo como um dos orientadores do citado grupo o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Otávio Thiemann.

O projeto do grupo incide, essencialmente, na ideia de que a colonização de outros planetas será o caminho mais viável para a sobrevivência, sustentabilidade e avanço da humanidade nos próximos anos e, claro, o planeta Marte apresenta-se, por diversos motivos que já são conhecidos do público, o mais forte candidato para abrigar uma sociedade interplanetária. Alguns empresários, como Elon Musk, CEO da SpaceX, acreditam que se levará de 40 a 100 anos para alcançar uma sociedade autossustentável em Marte, um tempo extremamente curto perto da história da humanidade.

Contudo, ainda existem muitas barreiras que nos distanciam da chegada em Marte, entre elas a questão do transporte (como vamos chegar lá e levar tudo o que precisamos?) e da infraestrutura, que inclui acomodação, transporte no planeta, armazenamento e, principalmente, acesso a água e alimentos.

Além das agências espaciais e empresas do ramo, muitas equipes da competição iGEM também têm se dedicado na resolução desses problemas, como a de Stanford-Brown (CLIQUE AQUI), em 2016, que desenvolveu um balão a base de biopolímeros para transportar materiais até o Planeta Vermelho, ou a equipe DTU-Denmark (CLIQUE AQUI), que avaliou o desenvolvimento de materiais de construção à base de fungos que resistissem às condições hostis de Marte.

O projeto do grupo da UFSCar é diferente de todos que já passaram pela competição. Os alunos e seus orientadores irão focar sua atuação na alimentação dos futuros moradores do Planeta Vermelho, sendo que, para isso, irão desenvolver uma linhagem de leveduras fermentadoras resistentes às condições marcianas para permitir a produção de pão e outros alimentos fermentados na colônia. Além disso, essa tecnologia também poderá ser aplicada em muitos processos já existentes aqui na Terra, assim como diversos produtos que já são utilizados no nosso cotidiano e que são frutos de pesquisas relacionadas com a exploração espacial (CLIQUE AQUI).

Para poder participar da competição e dar vida a este projeto, o grupo da UFSCar está fazendo uma campanha de recolha de fundos para apoiar sua pesquisa e pagar a taxa de inscrição do iGEM – US$5000 dólares -, aproximadamente R$ 20.000. Apoiando essa campanha, você ajuda o grupo não só a pagar essa taxa, como também a desenvolver esse projeto de verdade, para que ele não fique só no papel.

A campanha é flexível, o que significa que o grupo não precisa alcançar a meta para que o projeto seja financiado, mas toda ajuda é bem vinda, já que quanto mais dinheiro for arrecadado, mais partes do projeto se poderão desenvolver, rumo ao produto final.

Para que o projeto saia do papel, todo o grupo terá que realizar uma série de experimentos e estudos para desenvolver a levedura acima citada, trabalhos esses que serão executados nos laboratórios da USP e da UFSCar, sob a supervisão dos professores responsáveis. Além disso, o grupo também terá acesso a câmaras de simulação do ambiente marciano no laboratório, e a um balão estratosférico, através de uma parceria com o grupo de extensão Zenith (CLIQUE AQUI),
onde se avaliará tanto a capacidade de sobrevivência da levedura nessas condições, quanto a sua capacidade de fermentação, garantindo que ela seja capaz de exercer sua função.

Além do custo da inscrição da equipe no iGEM, outras despesas também terão que ser supridas, como, por exemplo, a inscrição individual de cada membro no Giant Jamboree, evento de apresentação dos projetos – US$ 650 (R$ 2600). Com o dinheiro arrecadado, a equipe são-carlense poderá se inscrever e contar com a participação de dois membros para representar o grupo! Os demais gastos estão relacionados com despesas de realização do projeto, como compra de reagentes, montagem de DNA sintético e de envio do balão à estratosfera, além do custo de produção das recompensas e a taxa de 13% do catarse.

Caso a meta seja ultrapassada, o dinheiro excedente poderá ser investido em mais materiais necessários para a realização do projeto ou com despesas de deslocamento e acomodação dos membros em Boston!

Para assistir o vídeo que explica o projeto, clique AQUI.

Para ficar por dentro deste projeto e/ou colaborar, clique AQUI.

NÃO FIQUE INDIFERENTE AOS ESFORÇOS DE NOSSOS JOVENS NO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA NACIONAL

(Foto abertura: Space.com)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de janeiro de 2019

Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) – Vagas SISU

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) oferece para os Cursos de Bacharelado em Física, Física Computacional e Ciências Físicas e Biomoleculares, 12 vagas no SISU, sendo 8 para escolas públicas (EP) e 4 para PPI (preto, pardo, indígena).

No caso do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, o IFSC/USP oferece 15 vagas no SISU, sendo 10 para escolas públicas (EP) e 5 para PPI (preto, pardo, indígena).

Para mais informações, consulte o site da GRADUAÇÃO de nosso Instituto, ou solicite informações através dos telefones (16) 3373-8099 / 3373-9775.

Para consultar quais os mecanismos de auxílio disponíveis para alunos de baixa renda, clique AQUI.

Seja aluno do IFSC/USP, um dos mais importantes Institutos de Ensino e Pesquisa da América Latina e do mundo, e abra suas portas para o mercado de trabalho.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de janeiro de 2019

Na Universidade de São Paulo – Lançado edital “Empreendedorismo Social”

Com o objetivo de fomentar projetos de empreendedorismo social criados no âmbito da Universidade, a USP lançou no dia 15 de janeiro último o edital denominado Empreendedorismo Social, cuja ideia é fortalecer a interação da Universidade com a sociedade, favorecer a inovação, contribuir com o desenvolvimento nacional e estimular a concretização dos direitos humanos, a redução de desigualdades e a consecução dos objetivos de desenvolvimento sustentável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Os selecionados receberão auxílio financeiro de até R$ 25 mil e concorrerão ao Prêmio Destaque USP de Empreendedorismo Social, em evento público que apresentará os melhores projetos.

As inscrições poderão ser feitas de 01 de fevereiro a 04 de março do corrente ano, sendo que os projetos deverão ser executados de 01 de julho de 2019 até 30 de junho de 2021.

Para obter mais informações, visualizar a íntegra do Edital e seus formulários correlatos, clique AQUI.

(Foto: Observatório Terceiro Setor)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de janeiro de 2019

Indicações para os “Prêmios Princesa das Astúrias – 2019”

Estão abertas até o próximo dia 28 de fevereiro as indicações para os Prêmios Princesa das Astúrias – 2019, evento promovido pela Fundação Princesa de Astúrias (Espanha).

Os Prêmios Princesa de Astúrias são destinados a distinguir o trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou de instituições no âmbito internacional, para o progresso e o bem-estar social de forma relevante e exemplar, e são concedidos em 8 (oito) categorias: Artes, Letras, Ciência Sociais, Comunicação e Humanidades, Investigação Científica e Técnica, Cooperação Internacional, Esportes e Concórdia.

O Prêmio Princesa de Astúrias é composto por escultura de Joan Miró (símbolo dos Prêmios Princesa de Astúrias), diploma, insígnia e 50.000 euros. Se o prêmio for partilhado, esta quantia será dividida em partes iguais entre os vencedores.

As indicações, devidamente justificadas, deverão ser encaminhadas pelo(a) Diretor(a) da Unidade da USP, conforme sugestão/recomendação da respectiva Comissão de Pesquisa.

Os interessados em concorrer a este prêmio deverão encaminhar toda a documentação necessária para a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, através do email – prp@usp.br – (indicar no assunto “[sigla da Unidade] indicação Prêmios Princesa de Astúrias – 2019”).

Documentação necessária (em PDF):
1-Informação da categoria escolhida;
2-Curriculum vitae;
3-Méritos que demonstram a relevância internacional da candidatura;
4-Documentos de apoio à candidatura – cartas de apoio e adesões, bibliografia, materiais audiovisuais comprovativos dos méritos da candidatura apresentada.

Os objetivos da Fundação são contribuir para o enaltecimento e promoção de todos aqueles valores científicos, culturais e humanísticos considerados como patrimônio universal.

As indicações das Unidades, recebidas na Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, até o prazo estipulado, serão encaminhadas à Coordenação Executiva do Gabinete do Reitor.

Para obter mais informações sobre os Prêmios Princesa de Astúrias – 2019, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de janeiro de 2019

2019 – Um ano com muita esperança da sociedade na área da saúde

Parece incrível que já estamos iniciando um novo ano.

As preocupações para o próximo ano são muitas, a exemplo: situação financeira, educação, empregos, relacionamentos e saúde.

Não há dúvida que a saúde lidera a lista. Com uma sociedade cada vez mais madura, e necessitando de soluções para os seus problemas de saúde, a preocupação com o tema faz muito sentido. Motivo da frase e desejo, muitas vezes cantada na virada do ano: “…muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender…” .

Nossa sociedade cada vez mais sofre e sofrerá com problemas crônicos, destacando: diabetes, fibromialgia, artroses, dentre outras doenças conhecidas e comuns ao cidadão. Elas precisam de constantes cuidados para a manutenção e soluções, permitindo contornar seus efeitos e problemas, preservando assim a qualidade de vida.

No decorrer de 2018, várias tecnologias inovadoras foram desenvolvidas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em parceria com a Biotec, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e financiadas pela FAPESP, CNPQ e EMBRAPII, regularmente anunciadas.

Segundo o Coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, “2019 será o ano onde as empresas parceiras deverão lançar essas novas tecnologias no mercado. “ Não vemos a hora de poder estar disponível para toda a sociedade essas novas tecnologias, onde poderá ser tratada a artrose, considerada uma moléstia crônica que faz diversas pessoas sofrerem. O número crescente de pessoas necessitadas, distribuídas por todo o País, é enorme, sendo necessário que essas tecnologias estejam disponíveis para todos, rompendo as limitações e desafios. Caso contrário, a localização geográfica se tornará uma barreira. Não é viável as pessoas estarem se deslocando de diversos locais para receberem tratamento aqui em São Carlos. Temos que levar para as diversas localidades nossas descobertas e desenvolvimentos…”.

Além do sistema para tratamento de artrose (que foi notícia em quase toda a impressa), diversas tecnologias na área de câncer e raios-X deverão chegar ao comércio. “Este é o melhor presente que daremos para a sociedade brasileira em 2019“, conclui Bagnato.

Rui Sintra e Kleber Chicrala – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de janeiro de 2019

Saindo do IFSC/USP e partindo à conquista da Petrobras

CENPES – PETROBRAS

O motivo pelo qual escolheu a área da Física foi o interesse que sempre manifestou em entender como funcionam as coisas, como, por exemplo, as particularidades da Natureza, como um todo, algo que igualmente sempre esteve ligado ao sonho de poder vir a ser um cientista. Aprender… Entender… Aplicar.

Willian Andrighetto Trevizan tem 25 anos, nasceu em São José do Rio Preto (SP) e desenvolve sua atividade profissional no Centro de Pesquisas da Petrobras, Rio de Janeiro, no laboratório de ressonância magnética nuclear. Um dos maiores apoios que recebeu para seguir a área da Física foi através de seus pais, embora no início eles tenham mostrado algumas reticências. Hoje, sorri ao recordar o comentário que seu pai fez recentemente: “Nossa, quando você disse que ia fazer física eu fiquei meio preocupado”. Willian conta que nos seus tempos de estudante teve um professor de física que era meio estranho, tipo maluco, e logo relacionou a imagem do “tal” professor quando falou para seu pai que ia fazer física. Mas, o certo é que sempre recebeu o maior apoio de seus pais.

Foi com o foco de seguir a carreira acadêmica que Willian optou por fazer sua graduação no IFSC/USP, em 2005, e essa ideia – quase obsessiva, acompanhou-o durante toda sua vida acadêmica: “É comum, na graduação de física, o pessoal ir desanimando e desistindo no meio. No meu caso, isso não aconteceu”, conta o nosso entrevistado. Embora ainda sem um foco específico solidificado em relação a seu futuro profissional, Willian continuou com aquele entusiasmo inicial, com uma preferência muito forte pela pesquisa teórica, mantendo sua ânsia de entender como as coisas funcionavam. Durante a graduação, fez uma iniciação científica na área de ressonância magnética, por seis meses, mas o mundo teórico continuava falando mais alto; era uma paixão, tendo levado em frente esse objetivo e concretizado o mestrado sob a supervisão do saudoso Prof. José Eduardo Martinho Hornos, na vertente de modelagem de sistemas biológicos.

Foi quando, de repente, o jovem Willian parou para pensar seriamente sobre o caminho que tinha pela frente, traduzido em um momento de reflexão no primeiro patamar da transição para adulto: de repente, a carreira acadêmica deixou de fazer sentido para o jovem: “Comecei a pensar que iria demorar bastante para alcançar uma estabilidade e um retorno econômico-financeiro, já que o que eu estava fazendo não dava garantia de aplicação: isso começou a me incomodar seriamente”, recorda Willian Trevizan, que admite que é exatamente no mestrado que começam a surgir elementos novos para o aluno, abrindo-se outras perspectivas.

Willian Trevizan

Lentamente, o sonho de ser cientista ficou para trás e Willian decidiu terminar o mestrado (teórico) e parar por aí. Embora tenha feito a prova de doutorado, com resultado positivo, o jovem estudante decidiu partir à procura de um rumo profissional na área produtiva: se não desse certo, então voltaria para a academia. Quase como respondendo aos anseios de Willian, a Petrobras abriu, nesse período, um concurso para admissão de físicos na área de geofísica e isso atraiu a atenção do jovem estudante: “Nesse concurso tinha provas para geofísicos, geólogos e físicos e eu resolvi arriscar. Simultaneamente, comecei a trocar impressões com o Prof. Tito José Bonagamba, do IFSC-USP, já que ele tinha alguns projetos em parceria com a Petrobras na área de ressonância magnética e foi ele que me convenceu a fazer o doutorado, até porque isso poderia ser um diferencial para o concurso que eu estava prestes a encarar”, explica Willian. E a estratégia acabou dando certo. Willian fez a prova da Petrobras, com tempo para fazer algumas matérias do doutorado e, quando saíram os resultados da avaliação, o jovem estudante ficou sabendo que das três vagas que estavam em disputa na empresa, ele tinha ficado com uma delas, classificado na segunda posição na área de Física, entre cerca de novecentos candidatos.

Willian Trevizan trabalha atualmente no Centro de Pesquisas da Petrobras, Rio de Janeiro (CENPES), no laboratório de ressonância magnética nuclear e a missão profissional do jovem ex-aluno do IFSC/USP está exatamente entre o momento em que se fura um poço para a prospecção de petróleo e quando se descem várias ferramentas que medem as propriedades das paredes desse poço. Isso explica a necessidade de um laboratório multidisciplinar de RMN dentro da empresa, que dá todo o apoio científico de interpretação de dados, tanto para o uso de informações para fins tradicionais, quanto para projetos de pesquisa a fim de explorar propriedades adicionais.

Quanto à questão financeira, Willian diz que valeu o esforço. De acordo com ele, o salário inicial é aproximadamente na faixa dos oito mil reais, no mínimo, e conforme o profissional vai adquirindo experiência e trilhando sua carreira, ele poderá passar a auferir aproximadamente vinte mil reais mensais, fora os benefícios que algumas empresas oferecem. Para Trevizan, o Brasil não tem formado tanta gente quanto deveria, até porque essa área é de interesse mundial. Conta, também que o Instituto de Física de São Carlos (USP) oferece um ensino muito bom nessa área, pelo que os alunos têm uma excelente base. Algo que foi muito importante na trajetória de Trevizan, foi a honestidade que ele teve consigo mesmo, não só em relação a sair da carreira acadêmica, já que existem muitos casos de sucesso de amigos seus que optaram por ficar nela.

Quanto à formação profissional, Trevizan sublinha que não existe uma graduação formal na área de Petrofísica, que é de bastante interesse para a indústria do petróleo. Quanto à formação que o IFSC/USP oferece, ela se refere à capacitação de se trabalhar com a área de Geofísica e com pesquisa em geral. Regressando à honestidade que Trevizan manteve com ele mesmo, o ex-aluno do IFSC-USP afirma que esse é um dos principais ingredientes que os estudantes precisam ter, ou seja, uma honestidade com eles mesmos naquilo que os move a seguir em frente: “Todas as pessoas que conheço e que se deram bem na carreira passaram por esse processo de decisão. É um ponto que deve ser abrangente”, finaliza.

Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de janeiro de 2019

Calor e calor específico – O que são? Pesquisador do IFSC/USP explica

A definição para “calor” é simples: energia.

A definição para “calor específico” traduz-se em uma grandeza que define a temperatura atingida por uma substância ao receber uma determinada quantidade de calor.

Exemplos práticos e experimentos relacionados a estas duas definições poderão ser encontradas em mais um programa no Canal “Oficiência” (Youtube), ou na TV/USP-CEPOF (Canal 10 da Net São Carlos), coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes.

Clique na imagem abaixo para assistir e apaixone-se de vez pela Física, uma área do conhecimento que abre portas para inúmeras atividades profissionais.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de janeiro de 2019

A USP no interior – uma data esquecida após 70 anos

A Universidade de São Paulo tem celebrado com grande carinho duas datas importantes de sua história e intrinsecamente associadas a dois momentos de relevo para o nosso País.

Poucos anos após a Declaração da Independência do Brasil, Dom Pedro I, em um Decreto-Lei de 11/8/1827, há 191 anos, criou a Academia de Direito de São Paulo, hoje nossa prestigiosa Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Imediatamente após a Revolução Constitucionalista de 1932, surgiu o movimento para criar uma universidade que pudesse fortalecer o Estado de São Paulo. Enfim, em 25/1/1934, há 84 anos, o governador do Estado de São Paulo, Armando de Salles Oliveira, criou a Universidade de São Paulo (USP), já incluindo a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Essas duas ações transformaram o Estado de São Paulo e nosso País. Por essa razão, devemos celebrá-las com grande vigor todos os anos.

No entanto, a USP teve um terceiro momento de enorme valor histórico, que transformou o interior do Estado de São Paulo e trouxe novas e ricas vertentes para nossa Universidade.

Estação Ferroviária de São Carlos (anos 40/Séc.XX)

Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um intenso movimento para a criação de estabelecimentos de ensino superior em cidades do interior do Estado de São Paulo. A comunidade de São Carlos agiu fortemente neste sentido, com o desejo da cidade ser um dos municípios-sede, em função de suas credenciais (1).

O deputado estadual de São Carlos, Miguel Petrilli, abraçou a nobre causa e submeteu à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) o Projeto de Lei número 10, no dia 25/7/1947, propondo a criação da Universidade de São Carlos (2).

Deputado Estadual Miguel Petrilli

Por razões similares, no dia 8/8/1947, o deputado estadual Luiz Augusto Gomes de Mattos apresentou à Alesp o Projeto de Lei número 37, propondo a criação da Universidade de Ribeirão Preto (3).

Embora gerando grandes debates na Alesp a partir de 25/7/1947 (4,5), recebendo uma manifestação de desaprovação por unanimidade do Conselho Universitário da USP em 12/5/1948 (6,7) e tendo o veto do governador do Estado de São Paulo em 10/9/1948 (8), o embrião da proposta apresentado pelo deputado estadual Miguel Petrilli (Projeto de Lei número 10) evoluiu e alcançou êxito em 24/9/1948, em pouco mais de um ano, com a publicação da Lei número 161 (9,10), criando, entre outros estabelecimentos de ensino superior, a Escola de Engenharia de São Carlos e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Durante esse período, Adhemar Pereira de Barros e o professor Lineu Prestes eram, respectivamente, o governador do Estado de São Paulo e o reitor da USP.

Tendo em mente o enorme sucesso alcançado pelos dois primeiros estabelecimentos de ensino superior criados no interior do Estado de São Paulo sob a tutela da USP no início da década de 1950, a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), bem como de todos os outros campi e Unidades de Ensino e Pesquisa da USP originados na esteira deste movimento, não podemos nos esquecer do dia 24/9/1948, do propositor inicial desta Lei, deputado estadual Miguel Petrilli, nem daqueles que brilhantemente o auxiliaram aprimorando o projeto inicial, destacando o deputado estadual Luiz Augusto Gomes de Mattos.

Coube a honra de inaugurar as atividades da FMRP/USP em 1952, sob a direção do professor Zeferino Vaz, e da EESC/USP em 1953, sob a direção do professor Theodoreto de Arruda Souto, ao governador Lucas Nogueira Garcez. Durante esse período, o reitor da Universidade de São Paulo foi o professor Ernesto Moraes Leme.

Essa história ainda deve ser mais bem contada e reconhecida pela USP, com o cuidado de prestigiar todos os nomes de destaque deste importante momento da nossa Universidade, que transformou o interior do Estado de São Paulo e aperfeiçoou a USP como um todo.

Embora tardiamente, parabéns à USP do interior por esta importante data e pelo seu contínuo sucesso desde o início da década de 1950!

(Por: Prof. Tito José Bonagamba – Fotos do Acervo Valentim Guelles Neto e de Rui Sintra)

Referências:
1) Vide jornais da época de São Carlos, entre 1947 e 1948.
2) https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1025324
3) https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1025361&tipo=1&ano=1947
4) Vide transcrições dos debates ocorridos na ALESP em torno do Projeto Lei nº 10 de 25/07/1947, transformado na Lei nº 161 de 24/09/1948.
5) A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP (1948 -1975), Marcelo José Araújo, Tese de Doutorado, UFSCar, 2007.
6) Vide Processo USP nº 14.138-47, Projeto de Criação da Universidade de São Carlos: Parecer da Comissão de Ensino e Regimentos.
7) Vide Manifestação do Reitor da USP ao Governo do Estado de São Paulo, 12/05/1948 – N.S/G 198, P. 3783/48.
8) Vide Veto do Governador do Estado de São Paulo ao Projeto, Gabinete do Governador do Estado de São Paulo, 10/09/1948, N. 13-48, A.T.L. – Proc. 621-48, A.T.L.
9) https://www.al.sp.gov.br/norma/30284
10)http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=19480926&Caderno=Poder%20Executivo&NumeroPagina=29

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de janeiro de 2019

Na vanguarda: relógio atômico na USP de São Carlos

Imagem de um dos relógios atômicos dos laboratórios de São Carlos – USP

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), juntamente com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), possuem a maior iniciativa de metrologia científica de tempo e frequência, através dos únicos relógios atômicos genuinamente construídos no Brasil.

Relógios atômicos são sistemas que verificam as oscilações dos elétrons no interior dos átomos, permitindo medir o segundo com uma precisão tão incrível, que se pode definir a idade do universo com a precisão de um segundo, o que permite fazerem-se maravilhas, como a de ter o sistema GPS com altíssima precisão.

Os relógios atômicos são, por estes motivos, fundamentais para navegação, telecomunicação e computação, dentre muitas outras aplicações.

Prof. Daniel Varela (EESC-USP) ao lado de novo desenvolvimento de relógio atômico compacto

Além de serem instrumentos precisos, os relógios atômicos permitem definir o segundo: o valor de “um segundo” é definido com base na medida das oscilações eletromagnéticas do átomo de Césio, segundo o sistema internacional de unidades (SI). E, para melhorar ainda mais a definição do segundo, o tempo internacional é definido com a contribuição de diversos relógios atômicos espalhados por todo o mundo. Esta espécie de “consórcio” de relógios atômicos é muito mais poderosa do que cada um individualmente, sendo que para fazer parte deste consórcio são necessários diversos requisitos.

A instituição francesa BIPM (Bureau International des Poids et Measures) é quem mantém e coordena este conjunto de laboratórios, sendo que o Laboratório de Tempo e Frequência, sob a gestão do IFSC/USP e da EESC/USP, passou agora a fazer parte deste seleto grupo de infraestruturas que contribuem com a definição do tempo internacional. Isto é algo fantástico, não apenas pelo fato do nome da cidade de São Carlos sair agora nos relatórios mundiais dos contribuidores, ao lado dos grandes centros do mundo, como também pelo fato de se tratar de um reconhecimento internacional para a qualidade e modernização dos laboratórios existentes em nossa cidade.

Segundo os professores Daniel Varela (EESC/USP) e Vanderlei Bagnato (IFSC/USP): “Nossa contribuição para o segundo internacional comprova que metrologia é também um dos talentos de nossa cidade. Aqui reside o único laboratório do hemisfério sul a desenvolver padrões primários de tempo. Se as empresas pararem de comercializar relógios atômicos, nós, em São Carlos, teremos como manter muita coisa funcionando” .

Prof. Vanderlei Bagnato

São Carlos, que já é conhecida mundialmente pela ciência e tecnologia que abriga, agora tem também mais um marco de reconhecimento. Segundo Bagnato: “Somos sortudos em termos uma engenharia aqui na EESC/USP com o nível que tem, e que abraçou a metrologia científica de tempo e freqüência, algo na fronteira do conhecimento, como uma de suas áreas de trabalho. Isto permite formar melhor alunos e atender a nação”.

(Com informações de Kleber Chicrala/IFSC-USP)

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de janeiro de 2019

USP: Programa de apoio aos estudantes empreendedores

Pró-Reitor de Graduação da USP – Prof. Edmund Baracat

Promovida pela Pró-Reitoria de Graduação da USP, em parceria com Agência USP de Inovação (AUSPIN), a Universidade de São Paulo lançou um programa de apoio aos estudantes empreendedores, uma iniciativa que irá disponibilizar 150 bolsas com o valor unitário de R$ 400,00 e com duração de dez meses, oferecendo treinamento para a estruturação de startups

Para solicitar apoio em projetos inovadores, multidisciplinares e relacionados à prática profissional, os alunos dos cursos de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) já podem se inscrever no Programa de Estímulo à Inovação e Empreendedorismo na Graduação (InovaGrad).

Segundo o pró-reitor de Graduação da USP, Edmund Baracat, a iniciativa pretende estimular o interesse do estudante pelo empreendedorismo, sendo que o objetivo é orientar o aluno na elaboração de um projeto inovador que possa resultar na criação de novos negócios e disseminar a cultura da inovação e do empreendedorismo.

O edital e os formulários estão disponíveis na página da Pró-Reitoria de Graduação (AQUI).

As propostas podem ser encaminhadas até 15 de fevereiro para o e-mail prg.inovagrad@usp.br.

Vale destacar que os projetos serão avaliados considerando a capacidade empreendedora, interdisciplinaridade, envolvimento de várias unidades da USP e adequação do orçamento e do cronograma aos objetivos. O período de execução vai de março a dezembro de 2019.

“No fim do período, queremos selecionar as propostas de melhor desempenho e dar visibilidade a eles, apresentando-os à comunidade empresarial em um grande evento”, revela a pró-reitora adjunta de Graduação da USP, Maria Vitória Lopes Badra Bentley.

“A capacitação contará com palestras, mentorias, atividades on-line e presenciais”, afirma o coordenador da Auspin, Antonio Carlos Marques. “Serão abrangidas todas as etapas do ciclo, desde o surgimento da ideia até a criação de um modelo de negócios, passando pelo amadurecimento e a validação. Também é importante ressaltar que contaremos com apoio do Sebrae, que desenvolverá o material disponibilizado aos alunos”, acrescenta.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de janeiro de 2019

Colação de Grau dos cursos do IFSC/2018 – Tempo de comemoração

O Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) lotou sua capacidade para receber, no dia 19 de dezembro último, a Cerimônia de Colação de Grau dos alunos da 10ª Turma do Curso de Bacharelado em Física Computacional; 10ª Turma do Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares, todas Instituto de Física de São Carlos, e da 23ª Turma do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, que congrega o Instituto de Física de São Carlos, Instituto de Química de São Carlos e Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos, da Universidade de São Paulo.

A mesa de honra desta cerimônia foi constituída pelo Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato (que presidiu à mesma) e pelos Diretor do Instituto de Química de São Carlos, Prof. Dr. Emanuel Carrilho; Vice-Diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Prof. Dr. André Carlos Ponce de Lion Ferreira de Carvalho; Presidente da Comissão de Graduação do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Luis Gustavo Marcassa; Coordenadora da Comissão Coordenadora do Curso Interunidades – Licenciatura em Ciências Exatas, e docente do Instituto de Física de São Carlos, Profª Drª Cibelle Celestino Silva; Paraninfo escolhido pela 26ª turma de formandos do Curso de Bacharelado em Física, docente do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Leonardo Paulo Maia; Paraninfo escolhido pela 10ª turma de formandos do Curso de Bacharelado em Física Computacional, docente do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Carlos Antônio Ruggiero; Paraninfo escolhido pela 10ª turma de formandos do Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares, o docente do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Alessandro Silva Nascimento; e o Paraninfo escolhido pela 23ª turma do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, o docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos, Prof. Dr. Paulo Leandro Dattori da Silva.

Colaram Grau os seguintes alunos:

26ª TURMA DO CURSO DE BACHARELADO EM FÍSICA

1 – ADONAI HILÁRIO DA SILVA;
2 – ALEXANDRE KODATO D’INCAO;
3 – CAINÃ DE OLIVEIRA;
4 – CRISTIANE YUMI MISE LONDON;
5 – DAVI ARRAIS NOBRE;
6 – ELIANE GNIECH KARASAWA;
7 – FERNANDO FRANCISCO SILVA FILHO;
8 – GUSTAVO SOLCIA;
9 – HENRIQUE MALAVAZZI;
10 – LUCAS KONAKA NOLASCO;
11 – MARIA CAROLINA KHERLAKIAN;
12 – MÁRIO HENRIQUE FIGLIOLI DONATO;
13 – MIGUEL LOPES DA SILVA FILHO;
14 – PEDRO FALEIROS SILVA;
15 – RAQUEL GAMA LIMA COSTA;
16 – VAGNER GUILHERME FIGUEIRA NETO;
17 – WILLIAN FALCÃO DE SOUZA;

10ª TURMA DO CURSO DE BACHARELADO EM FÍSICA COMPUTACIONAL

1 – AIRTON RAMPIN JUNIOR;
2 – BRUNO DANIEL GASTALDI;
3 – GABRIEL DE FREITAS SOGA;
4 – GUILHERME DE SOUSA;
5 – GUILHERME SCHIMIDT DOMINGUES;
6 – LUIZ FELIPE VILLAR DE SENA;
7 – SILVIO JOSÉ VITOR FERREIRA;

10ª TURMA DO CURSO DE BACHARELADO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOMOLECULARES

1 – EDUARDO CHEROBIN MARTINS;
2 – GABRIELA DIAS NOSKE;
3 – HIGOR VINICIUS DIAS ROSA;
4 – IZABELLA PIGNATTI PEREIRA;
5 – JADER OLIVEIRA LEITE FILHO;
6 – JONAS COELHO KASMANAS;
7 – NATANE ISABEL DE SOUZA NEVES;
8 – VICTOR GAWRILJUK FERRARO OLIVEIRA;

23ª TURMA DO CURSO INTERUNIDADES – LICENCIATURA EM CIÊNCIAS EXATAS

1 – BRUNA CAMILA GARGARELLA;
2 – BRUNA SOARES DE ARAÚJO;
3 – CAIO VINICIUS SGOBE;
4 – CYNTHIA REGINA FERRARI GONÇALVES;
5 – EDUARDO SEGANTIN;
6 – FRANCISCO GANDINI TOREZZI;
7 – GABRIELA ROMANO ULIAN;
8 – KAREN GRASIELA ANGELOTTI;
9 – LETICIA GOMES RODRIGUES;
10 – LUIZ HENRIQUE CALDERON SALLES;
11 – MARIANA CASTRO DE SOUZA;
12 – NICOLY SOARES DE ALMEIDA;
13 – RICARDO TAVARES DE ARAÚJO;
14 – RODRIGO DE CASTRO SALVALAJO;
15 – RODRIGO PORFÍRIO MAGALHÃES;
16 – SIRLEI DO CARMO;
17 – THAÍS FERNANDA DE AQUINO CORREIA;

 

PRÊMIO “BERNHARD GROSS”

Para o melhor desempenho acadêmico de todo o curso de BACHARELADO EM FÍSICA, o premiado foi MÁRIO HENRIQUE FIGLIOLI DONATO;

Para o melhor desempenho acadêmico de todo o curso de BACHARELADO EM FÍSICA COMPUTACIONAL, o premiado foi GUILHERME DE SOUSA;

Para o melhor desempenho acadêmico de todo o curso de BACHARELADO EM CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOMOLECULARES, o premiado foi VICTOR HUGO DE MELLO PESSOA;

Finalmente, para o melhor desempenho acadêmico de todo o curso de LICENCIATURA EM CIÊNCIAS EXATAS, o premiado foi RODRIGO DE CASTRO SALVALAJO.

Fotos em alta definição desta cerimônia deverão ser encomendadas pelo telefone (16) 99729-6296 (BRÁS JOSÉ MUNIZ)

A tod@s, o IFSC/USP deseja as maiores felicidades.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de janeiro de 2019

Mergulhe algo em uma solução de água e etanol… Incendeie e…

Uma mistura de 50% de álcool (etanol) e de 50% de água.

Você mergulha um objeto nessa solução, incendeia e… ele não queima.

Passe de mágica? Claro que não!!!

Então o que é?

É Física!!!!

Clique na imagem abaixo e observe como tudo acontece, em mais uma edição do programa “Canal Oficiência”, apresentado pelo Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes e transmitido pelo Youtube e pela TV USP/CEPOF.


Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de janeiro de 2019

IFSC/USP: Produção Científica – Dezembro de 2018

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de Dezembro de 2018, clique AQUI, ou acesse o quadro em destaque (em movimento) no final da página principal do IFSC/USP.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Journal of Alloys and Compounds, v. 769, p. 420-429, Nov. 2018 (CLIQUE AQUI PARA CONFERIR).

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de janeiro de 2019

Pesquisador do IFSC/USP ganha “Grande Prêmio de Exatas” (CAPES)

O pesquisador do IFSC/USP, Andrey Coatrini Soares, foi o vencedor do Grande Prêmio de Exatas, com o trabalho Filmes nanoestruturados aplicados em biossensores para detecção precoce de câncer de pâncreas, cujo anúncio foi feito no decurso da cerimônia de entrega do Prêmio Capes de Tese 2018, promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no dia 13 de dezembro último, em Brasília.

O Grande Prêmio Capes de Tese é concedido às três melhores teses ganhadoras do Prêmio Capes, selecionadas nos três grupos inseridos nas grandes áreas de avaliação – Exatas, Biológicas e Humanas. Na solenidade, foram igualmente premiados os 49 vencedores do Prêmio Capes de Tese 2018 e os 81 trabalhos que receberam menção honrosa. Ao todo, treze teses da USP foram premiadas e outras doze foram distinguidas com menções honrosas.

O estudo, da autoria de Andrey Coatrini (VER NOTICIA AQUI), incide no desenvolvimento de técnicas para a detecção precoce de câncer de pâncreas, utilizando nanomateriais de baixo custo e biossensores, pequenos dispositivos que utilizam componentes biológicos como elementos de reconhecimento, um trabalho que teve a orientação do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, docente e pesquisador de nosso Instituto.

“Dentre tantas teses de excelente qualidade que foram avaliadas, ter o trabalho reconhecido pela Capes é motivo de orgulho para nosso grupo de pesquisa. Mostra que o trabalho caminha no rumo correto e atesta a excelência da equipe envolvida durante os quatro anos de desenvolvimento da tese. Tal destaque alcançado pelo trabalho é fruto do esforço de todos os profissionais do Grupo de Polímeros Bernhard Gross do IFSC, do Hospital de Câncer de Barretos e do Laboratório de Microfabricação. Somos uma equipe competente e coesa, que busca, de alguma forma, retornar à população o investimento feito em nossa formação, com um produto acessível à sociedade e que auxilie na sobrevida dos pacientes”, afirmou o pesquisador em entrevista para a Capes.

O estudo também foi o vencedor do Prêmio Tese Destaque 2018, na categoria Multidisciplinar. Concedido anualmente pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, o prêmio reconhece as teses de doutorado defendidas nos programas de pós-graduação da USP nas grandes áreas de conhecimento, de forma a estimular a constante busca pela excelência na pesquisa.

Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil em cada uma das 49 áreas do conhecimento. Duas teses em cada uma das áreas também podem receber menção honrosa.
Nesta 11ª edição, foram analisadas 893 teses por uma comissão de especialistas. A avaliação dos trabalhos atendeu a alguns critérios, tais como originalidade, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, além da valorização dada pelo sistema educacional ao candidato.

(Adaptado do Jornal da USP e da Coordenadoria de Comunicação Social da Capes – Foto destacada na Homepage: Haidé Vieira – CCS CAPES)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de dezembro de 2018

Novo biossensor detecta bactérias em alimentos e bebidas

Bactérias são atraídas para o fundo do recipiente

Um novo biossensor, capaz de detectar ameaças bacterianas em alimentos e bebidas, foi desenvolvido recentemente através de uma parceria entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Embrapa Instrumentação e o Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (DQ/UFSCar).

Este biossensor, que provou ser mais rápido que os métodos tradicionais, tem na sua gênese um filme nanoestruturado com eletrodos de prata fabricados no próprio IFSC/USP (com tecnologia em fase de patenteamento) e nanopartículas magnéticas funcionalizadas com um peptídeo – a melitina. Esse peptídeo é retirado do ferrão de abelhas, e interage especificamente com as bactérias.

Osvaldo Novais de Oliveira Jr.

O biossensor consegue detectar a presença de diferentes bactérias em alimentos (carne, peixe, vegetais, água potável, refrigerantes, sucos, etc.) e concentra sua colônia em um volume menor de amostra, em aproximadamente vinte minutos. Isso é possível mesmo que essa colônia esteja espalhada em grandes volumes de líquido ou extensão do alimento sob análise. Esta é uma vantagem sobre o método tradicional, em que se tem que analisar todo o volume ou massa, acompanhar o crescimento das bactérias e proceder à contagem das unidades que formam a colônia, o que pode demorar entre 24 e 72 horas.

Concebido para uso em diversas aplicações, este biossensor poderá ser utilizado no controle de qualidade em grandes superfícies em supermercados e restaurantes, ou em indústrias de alimentos e bebidas.

Deivy Wilson

Sucintamente, o método é simples e eficaz: vamos supor que queremos analisar uma amostra de refrigerante. Para isso, introduzimos numa alíquota do líquido as nanopartículas magnéticas impregnadas com o peptídeo melitina que, com ajuda de um imã, atrairão para o fundo do recipiente as bactérias existentes no volume, em poucos minutos. Ao retirar-se o líquido sobrenadante, as bactérias pré-concentradas nas nanopartículas serão depositadas no eletrodo de prata para se proceder à devida análise e quantificação da colônia. No caso de alimentos sólidos, uma pequena amostra triturada, homogeneizada e filtrada bastará para fazer o mesmo procedimento.

Segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr, um dos autores da criação deste biossensor, cujo artigo científico está publicado na revista Talanta “Um dos maiores destaques deste trabalho foi a combinação de eletrodos de prata fabricados com tecnologia desenvolvida no IFSC/USP e um filme nanoestruturado de baixo custo. Assim, não precisamos importar nenhum dos itens do biossensor, já que o custo é de apenas cerca de R$ 0,30”.

Gisela Ibáñez Redín

Deivy Wilson, jovem pesquisador cubano, igualmente autor do trabalho e pós-doutorando do IFSC/USP, enfatiza que o uso desse biossensor pode ir além do planejado até agora: “Com as devidas adaptações, o biossensor poderá, num futuro próximo, detectar contaminações em pacientes com feridas, queimaduras, escaras, etc.

A este respeito, Gisela Ibáñez Redín, jovem doutoranda colombiana do IFSC/USP, que também assina o artigo científico, salienta que o biossensor poderá ser empregado para detectar diferentes tipos de contaminação em ambientes hospitalares, como enfermarias e salas de cirurgia, bem como em instrumentos e equipamentos utilizados nesses ambientes.

Além do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr, Deivy Wilson e Gisela Ibáñez Redín, todos do IFSC/USP, são autores do artigo os pesquisadores Prof. Ronaldo Censi Faria e Elsa Materon, do Departamento de Química da UFSCar, e o Dr. Daniel Corrêa, da Embrapa Instrumentação.

Para acessar o artigo científico, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de dezembro de 2018

Clube de Astronomia do IFSC/USP atua junto a escolas

Criado no inicio de 2017 e aberto a toda a comunidade, o Clube de Astronomia do IFSC/USP tem como objetivo congregar todos quantos se interessam pela astronomia e pelos segredos do Universo, em torno de diversas iniciativas, como encontros, palestras, reuniões, workshops e visitas a campo para observações de eventos astronômicos – chuva de meteoros, por exemplo.

Um dos desenhos enviados para o concurso

Paulo Cesar Ventura da Silva e Rafael Henrique Quaresma, alunos de doutorado e de graduação do IFSC/USP, são os “motores” do clube e uma de suas principais apostas é levar a astronomia às escolas da cidade de São Carlos, cativando dessa forma as crianças para esse tema, algo que já começaram a fazer, com sucesso. “É um projeto que ainda está na sua fase inicial, mas que com o tempo irá se consolidar. Os primeiros passos já foram dados no passado mês de agosto, com visitas que fizemos e pequenas palestras que realizamos junto aos jovens alunos das escolas públicas e privadas do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio, explicando o que são estrelas, como é constituído o Universo, etc.”, salienta Paulo Cesar, sublinhando o entusiasmo dos jovens alunos e o grande apoio que os diretores dessas escolas deram para levar a bom porto o projeto.

“Com a concretização dessas ações, tivemos a oportunidade de lançar pequenos concursos junto aos alunos dessas escolas. Assim , em cada escola que visitamos promovemos um pequeno concurso de desenho e/ou poesia alusivos às palestras que efetuamos e a resposta foi muito legal, já que recebemos trabalhos de alunos das escolas Sebastião de Oliveira Rocha, Jesuino Arruda, Colégio São Carlos e Maria Ramos. Esses trabalhos estão publicados e sujeitos a votação popular, o que é sensacional, já que envolve toda a comunidade, ou seja, todo o mundo pode participar”, pontua Rafael Quaresma. Os trabalhos dos alunos que participaram do concurso de desenhos e poemas estão expostos no espaço de vivência do Instituto de Física de São Carlos, fazendo com que docentes, alunos e funcionários do Instituto possam conhecer a visão artística de alunos do ensino fundamental e médio sobre a Astronomia.

Em termos institucionais, a diretoria do IFSC/USP já manifestou sua vontade de apoiar as iniciativas do Clube de Astronomia, começando por dar a conhecer o mesmo a todos os alunos ingressantes no IFSC/USP, durante a próxima Semana de Recepção dos Calouros. Outros apoios da diretoria de nosso Instituto estão igualmente sendo avaliados, como, por exemplo, a realização de dois grandes eventos no próximo semestre e a criação de um curso online. A seu tempo, essas iniciativas serão divulgadas.

Rafael Quaresma e Paulo Cesar Ventura

Para conhecer o Clube de Astronomia do IFSC/USP, no Facebook, clique AQUI.

Para já, o Clube de Astronomia do IFSC/USP continua levando em frente seus projetos e convidando todos a votarem nos trabalhos dos jovens alunos dos ensinos fundamental e médio.

Para votar nos trabalhos, clique AQUI.

Este projeto contou com a participação direta dos seguintes membros: Vitória Baldan (coordenadora do Clube em 2018); Michel Lana; Luiz Fernando; Murilo Franchi; João Victor Floriano; Maria Laura e Larissa Reis.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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