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10 de outubro de 2014

Aluno da EESC conquista prêmio de melhor tese de 2013

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, no dia 30 de setembro, o resultado do Prêmio Capes de Tese – Edição 2014, onde 12 teses da USP foram premiadas, além de outras 16 que receberam menções honrosas, todas elas inseridas em 48 áreas do conhecimento.

Dentre as teses premiadas da USP, uma delas é a do aluno da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Luís Fernando da Silva, sob orientação do Prof. Dr. Valmor Roberto Mastelaro (IFSC/USP), do Programa de Pós-Graduação de Ciências e Engenharia de Materiais da USP – São Carlos, intitulada Síntese e caracterização do composto SrTiO3 e SrTi1-xFexO3 através do método hidrotermal assistido por micro-ondas, escolhida como a melhor tese do ano de 2013, pela CAPES, dentro da área de Ciência dos Materiais. O órgão que outorga o citado prêmio classifica o trabalho como sendo de extrema valia para o desenvolvimento e aprimoramento da área, bem como para o avanço da pós-graduação e do conhecimento científico de qualidade no Brasil.

O Prêmio Capes de Tese – cujos vencedores concorrem igualmente ao Grande Prêmio Capes de Teses 2014, consiste em passagem aérea e diária para o autor e VALMOR_E_LUIS_FERNANDO-400um dos orientadores da tese premiada, para que compareçam à cerimônia de premiação que ocorrerá na sede da Capes, em Brasília; certificado de premiação a ser outorgado ao orientador, co-orientador(es) e ao programa em que foi defendida a tese; certificado de premiação e medalha para autor; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional para o orientador, no valor de R$ 3 mil; bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição nacional de até três anos para o autor da tese, podendo converter um ano em estágio pós-doutoral fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado.

A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá na sede da Capes, em Brasília, no dia 10 de dezembro. No ano passado, nove teses foram premiadas e doze receberam menção honrosa.

O Prêmio Capes de Tese foi instituído no ano de 2005, com objetivo de outorgar distinção às melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. São considerados na seleção os quesitos originalidade, inovação e qualidade, sendo que a pré-seleção é feita nos programas de pós-graduação das instituições de ensino superior.

Para acessar o trabalho original de Luis Fernando sa Silva, clique AQUI.

(Na foto, o Prof. Dr. Valmor Mastelaro (IFSC-USP) – orientador – e Luis Fernando da Silva (EESC-USP)

Assessoria de Comunicação

10 de outubro de 2014

Curso de Análise Térmica

Realiza-se entre os dias 29 e 31 de outubro, na ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas de Equipamentos, em São Paulo, o Curso de Análise Térmica, para um público-alvo constituído por estudantes, profissionais das áreas de fármacos, polímeros, materiais, indústrias de processos e afins, um evento organizado pela Fundação de Apoio à Física e Química e pelo Instituto Internacional de Análise Térmica.

A ementa do curso será constituída por: Histórico da Análise Térmica no mundo e no Brasil; Definições e nomenclatura; Técnicas termoanalíticas e suas características gerais; Termogravimetria: princípios, fatores que afetam a curva TG e métodos cinéticos; Termogravimetria: instrumentação e aplicações, análises de gases emanados; Análise Térmica Diferencial e Calorimetria Exploratória Diferencial: princípios, fatores que afetam as curvas DTA e DSC; Análise Térmica Diferencial e Calorimetria Exploratória Diferencial: instrumentação e aplicações, complementado com a apresentação de instrumentação de última geração, disponível no mercado brasileiro, por parte de representantes das mais importantes fabricantes de instrumentos de análise térmica no mundo.

IONASHIROOs instrutores do curso serão os Profs. Drs. Massao Ionashiro, Professor Titular pelo Instituto de Química de Araraquara-UNESP em 1995 e atualmente colaborador junto ao Departamento de Química Analítica do IQ-Araraquara/UNESP. Professor Emérito da UNESP (insígnias recebidas em 2008) e membro Honorário desde de 2006 (The Thermoanalytical Group of the Hungarian Chemical Society awards Honorrary Membership). Atua na área de Química Analítica com ênfase em Análise Térmica, visando a síntese, caracterização e estudo termoanalítico e espectroscópico de compostos de vários íons metálicos, tais como lantanídeos e metais de transição, com ligantes orgânicos e inorgânico; e Éder Tadeu Gomes Cavalheiro, Docente do Departamento de Química da Universidade EDERFederal de São Carlos (1994-2002) e atualmente Vice-Diretor e docente do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: análise térmica, ensino de química, desenvolvimento de materiais de eletrodo.

As técnicas termoanalíticas compreendem um conjunto de técnicas instrumentais de análise, que acompanham variações em uma determinada propriedade térmica enquanto a amostra é submetida a uma variação controlada de temperatura, seja de aquecimento, seja de resfriamento. As propriedades físicas medidas vão desde a massa, na termogravimetria (TG), até variações de temperatura, na análise térmica diferencial (DTA) e calor, na calorimetria exploratória diferencial (DSC), além de propriedades mecânicas (análise dinâmico-mecânica, DMA), acústicas (termossonimetria), entre outras.

Esse curso busca apresentar brevemente aspectos históricos, importância da nomenclatura e sua normalização, além de fundamentos teóricos e aplicações das técnicas termoanalíticas mais amplamente utilizadas no Brasil: TG/DTG, DTA e DSC, de forma clara e breve, buscando despertar no aluno possíveis aplicações em sua área de interesse, além de fornecer embasamento nas técnicas e seu uso.

As inscrições poderão ser feitas na FAFQ – Fund. Apoio à Física e à Química – www.fafq.org.br -, através do email cursos@fafq.org.br ou pelos telefones 3371-2020 / 3364-2339.

Assessoria de Comunicação

10 de outubro de 2014

Site dos “80 Anos da USP”

O site dos 80 Anos da USP está já no ar, acessível na página da USP (ícone “USP80”), ou pelo endereço http://sites.usp.br/80anos/ tendo sido recentemente introduzido um catálogo de referências bibliográficas sobre a História da USP e de suas diferentes Unidades.

Caso haja acréscimos ou correções a fazer nessas referências, solicita-se que as mesmas sejam encaminhadas para o endereço eletrônico usp80@usp.br, para o qual podem também ser enviadas a relação de professores eméritos e a programação de atividades de cada Unidade.

Assessoria de Comunicação

9 de outubro de 2014

Curso à distância: “Citação em trabalhos acadêmicos”

Entre os dias 8 e 17 de outubro estarão abertas as inscrições para o curso à distância Citações em trabalhos acadêmicos, que tem como objetivo orientar e especificar as características necessárias para apresentação de citação em trabalhos nos quais as normas da ABNT NBR 10520 sejam necessárias.

O curso, que ocorrerá do dia 20 de outubro ao dia 9 de novembro, é uma iniciativa da biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e tem como público-alvo alunos de graduação e pós-graduação do campus da USP São Carlos e de outros campi universitários. Ele será oferecido na plataforma on-line MOODLE.

Os interessados deverão se inscrever através do endereço eletrônico http://ead.cisc.usp.br/ O curso é totalmente gratuito e terá carga horária de 20 horas.

Assessoria de Comunicação

9 de outubro de 2014

IFSC – USP representou Brasil no “OpenFactory – 2014”

Entre os dias 10 e 19 de setembro último, um grupo de cerca de duas dezenas de cientistas foi convidado – por meio de Cristal01-200seleção – a participar no denominado IUCr-UNESCO OpenFactory, um evento promovido pelas empresas Stoe, sediada na cidade de Darmstadt (Alemanha), Xenocs, com sede em Grenoble (França), e a Dectris, sediada em Baden (Suíça). O intuito foi reunir um grupo seleto de cientistas promissores, em nível mundial, na área de cristalografia, com foco na observação e manipulação dos mais modernos difratômetros e detectores de Raios-X desenvolvidos pelas citadas empresas.

Refira-se o aspecto inédito do evento – que esteve inserido na programação das comemorações do Ano Internacional da Cristalografia, ao ter sido organizado por empresas, com foco em pesquisadores acadêmicos. Participaram deste evento cientistas dos Estados Unidos, de alguns países dos Brics (China, Rússia, Brasil e Índia), da África (Argélia, Tunísia, Costa do Marfim e Nigéria), e da América Latina, representada pelo pesquisador Richard Arturo da Colômbia, atualmente desenvolvendo seu trabalho no IFSC-USP, assim como pela Costa Rica e o México.

O nosso país esteve representado neste evento pelo Dr. Marcelo B. Andrade, OpenFactory_2014_Marcelo-325do IFSC – USP, que foi escolhido justamente por trabalhar na área de caracterização de minerais, através da cristalografia, algo que não é muito comum no mundo, inclusive no nosso país, já que não existem muitos pesquisadores que foquem seus trabalhos nessa vertente. Contudo, embora sejam poucos os pesquisadores que trabalham nesta área, com os maiores destaques vindos dos Estados Unidos e da Rússia, o pequeno grupo de cientistas brasileiros que trabalham nesta área – como Marcelo Andrade – carregam uma notória especialização, o que os torna credenciados entre seus pares internacionais.

Além de participar nos trabalhos propostos pelas citadas empresas, Marcelo Andrade deu a conhecer toda a sua experiência na criação e desenvolvimento de pesquisas do recém-criado Centro de Caracterização de Espécies Minerais, do qual já falamos aqui, infraestrutura que se encontra alocada no nosso Instituto. Em relação à caracterização de espécies minerais, Marcelo Andrade sublinha que o Brasil, embora ainda distante da realidade de outros países, já encurtou a distância. Começamos agora a crescer como grupo: contamos com os pesquisadores do Instituto de Geociências da USP, liderado pelo Prof. Daniel Atencio, além do meu trabalho aqui no IFSC, que é um projeto da FAPESP, e temos algumas parcerias, como, por exemplo, com os pesquisadores da Universidade do Arizona e das Universidades Federais do Ceará, Minas Gerais e de Ouro Preto, sublinha Marcelo.

Quanto ao resultado obtido na sua participação no OpenFactory, Marcelo Andrade afirma que foi muito positivo, até pela circunstância de ter sido um evento patrocinado por empresas, em que o foco foi o treinamento intensivo dos participantes em inúmeros equipamentos disponibilizados nas sedes das mesmas. Tivemos o apoio incondicional de todos os técnicos dos laboratórios das empresas anfitriãs, pudemos fazer todo o tipo de perguntas e fazer as análises nos equipamentos, dentro dos laboratórios de aplicação, OpenFactory_2014_ESRF_sincrotron_2-425pontua Marcelo.

Os participantes deste evento tiveram ainda a oportunidade de visitar o laboratório síncrotron europeu – ESRF, localizado em Grenoble, França, já que o mesmo proporciona uma fonte de altíssima energia que é aproveitada também para estudar a estrutura de dos minerais. Essa visita foi muito importante, já que conhecer esse equipamento poderá ser bastante vantajoso e estratégico para o Brasil, porque o país também possui um projeto de fonte com energia similar, – Sírius -, que está sendo desenvolvida pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron – LNLS, em Campinas: aí, teremos um síncrotron de terceira geração tão bom quanto esse de Grenoble. Ou seja, antes, nós tínhamos que ir ao exterior para fazer boa parte de nossas medidas de síncrotron, agora teremos um equipamento de terceira geração onde poderemos estudar novos materiais e minerais, com tecnologia brasileira, enfatiza o pesquisador do IFSC-USP.

Por ter sido escolhido exatamente por trabalhar na área de caracterização de minerais, Marcelo Andrade teve oportunidade de apresentar, no OpenFactory, o Centro de Caracterização de Espécies Minerais. Eles não sabiam que existia esse novo Centro, então foi uma surpresa muito boa. Perguntaram como é que funciona o centro, qual o tipo de colaboração científica que podemos fazer e, com base nisso, fiz uma apresentação logo no início do evento, onde pude abordar as principais características do centro e quais as técnicas que utilizamos, para um público não só constituído por responsáveis e técnicos das empresas que promoveram o evento, quanto para os restantes participantes. Além disso, no final tivemos um encontro de usuários dos equipamentos, onde tivemos a oportunidade de divulgar um pouco as ideias do centro e discutir vários aspectos relacionados com cristalografia, principalmente com pesquisadores de institutos importantes, como os das universidades de Leipzig e de Karlsruhe, ambas na Alemanha, diz Marcelo. O evento contou ainda com uma palestra apresentada pelo ex-presidente da IUCr, o indiano Prof. Gautam Desiraju*.

Os benefícios da presença do IFSC-USP no OpenFactory

O treinamento dado aos participantes do OpenFactory focou três pontos principais: difração de monocristal, difração de Raios-X por pó, e detectores, sendo que os equipamentos apresentados neste último caso – e testados pelos participantes – tinham altíssima performance e sensibilidade: São equipamentos que ainda não possuímos no IFSC – USP e que seriam extremamente úteis para o nosso Instituto, já que constituem um tipo de dispositivo que poderia nos ajudar bastante nas coletas de dados que fazemos para Raios-X, para estudar Marcelo2-425estruturas de minerais e novos materiais. Então, esses detectores de area são mais sensíveis dos que aqueles que temos atualmente. No caso da difração de Raios-X por pó, também operamos alguns difratômetros, mas por transmissão, que é uma técnica bastante interessante, onde você precisa apenas de uma quantidade mínima de material, justifica Marcelo, destacando também a difração de monocristal. No IFSC – USP, trabalhamos com difração de monocristal por Raios-X, mas as empresas do OpenFactory apresentaram também a possibilidade de se trabalhar com alta pressão (Diamond Anvil Cell), algo que pode complementar bastante os estudos que fazemos. Podemos submeter essas amostras a altíssimas pressões e estudar suas propriedades físicas“, pontua o pesquisador.

Já em contato direto com várias empresas do setor extrativo mineral, o Centro de Caraterização de Espécies Minerais poderá, a partir das experiências coletadas por Marcelo Andrade no citado evento, desenvolver novas técnicas e otimizar processos de caracterização. Segundo Marcelo Andrade, atualmente o Brasil tem uma preocupação relacionada com o processo de extração de forma mais eficiente das designadas terras raras, um produto natural riquíssimo que serve para desenvolver novos materiais, principalmente para a área de eletrônica. Se eu sei o mineral que tenho em determinado local, através da difração de pó vou conseguir fazer um planejamento melhor para rastrear e extrair essas terras raras. É nesse sentido que vamos trabalhar cada vez mais no nosso Centro, conclui o pesquisador.

* Gautam R. Desiraju, é ex-presidente da IUCR. Nasceu em Madras, Índia (1952), e obteve sua licenciatura em química pela Universidade de Bombaim, Índia, em 1972, tendo realizado o seu doutorado na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), em 1976. Após dois anos atuando nos laboratórios da Eastman Kodak Company (1976-1978), em Rochester, Nova York (EUA), Desiraju juntou-se ao corpo docente da Universidade de Hyderabad, Índia (1979). Após 30 anos como docente daquela universidade, ingressou no Instituto Indiano de Ciência, em Bengalore, e foi presidente da primeira Conferência de Pesquisa Gordon em Engenharia de cristal, realizada em 2010. É membro dos conselhos consultivos editoriais de Angewandte Chemie, Journal of the American Chemical Society, Chemical Communications e da Ciência Química.

Assessoria de Comunicação

8 de outubro de 2014

Evento na FEA traz docentes da Universidade de Toronto

Entre os dias 22 e 24 de outubro, a Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a University of Toronto, realizará o Global Cities Joint Conference USP & UofT, evento que tem como objetivo a realização de discussões sobre o tema “cidades globais, universidades e inovação” e o fortalecimento das relações de cooperação acadêmica entre as duas universidades.

As atividades terão início em 23 de outubro, a partir das 8h30, no auditório 5 da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP), em plenária aberta ao público, esta sendo ministrada pelo presidente da UofT, Meric Gertler, sendo seguido pelas apresentações dos docentes da USP e UofT que discutirão os seguintes temas: University & the City, Infrastructure, Resilience & Sustainability, Healthy Cities e Socio-Economic Issues.

Todas as palestras serão em inglês.

Para se inscrever no evento, clique aqui.

O FEA-5 fica localizado à Avenida Professor Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo- SP

Para mais informações, acesse http://www.usp.br/internationaloffice/

Assessoria de Comunicação

8 de outubro de 2014

USP sobe em rankings

A USP subiu posições no ranking do Times Higher Education 2014-2015, pulando da 226-250ª posição para a 201-225ª colocação. O ranking britânico do Times Higher Education (THE) é um dos mais importantes rankings mundiais de universidades, desenvolvido em conjunto com a base de dados da Thomson Reuters. A avaliação é feita a partir de 13 indicadores, de acordo com cinco categorias — ambiente de ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).

O The Times já havia classificado a USP entre as 100 universidades com melhor reputação de todo o mundo. No 2014 World Reputation Ranking, divulgado em março deste ano, a USP foi a única universidade brasileira e latino-americana a figurar nessa classificação, ficando na posição 81-90. O grupo das 100 universidades com melhor reputação, com instituições de ensino superior de 19 países, representam 0,5% do total das universidades mundiais. Esse ranking é uma vertente da classificação anual das universidades.

O World Reputation Ranking se baseia nos resultados de consultas realizadas junto a mais de 17.500 mil acadêmicos de mais de 135 países. O ranqueamento das instituições é elaborado tendo como principal critério a excelência na pesquisa e no ensino. Os pontos para avaliar a reputação são referentes ao número de vezes que uma instituição foi citada pelos entrevistados como sendo a melhor em seus respectivos campos de conhecimento.

SCImago

Divulgado em agosto, o SCImago Institutions Rankings (SIR) World Report, ranking espanhol anual elaborado pelo laboratório de pesquisa SCImago Lab, ligado ao Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), classificou a USP na 10ª posição, um ponto à frente da edição passada, entre 4.851 instituições ranqueadas. Nesse ranking, os principais critérios são indicadores para avaliar as pesquisas no que tange ao impacto científico, especialização temática, quantidade de publicações e colaboração internacional com redes de outras Instituições. No SIR World Report, a USP é considerada a universidade brasileira que mais publicou artigos científicos entre os anos de 2008 e 2012.

Quando se leva em conta o número total de publicações, entre instituições de ensino superior, a USP é a instituição brasileira mais bem colocada ficando em quarto lugar no ranking mundial, com 48.156 trabalhos publicados entre 2008 e 2012. Em primeiro lugar, está a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, com 80.467 publicações. Em seguida, estão Universidade de Tóquio (51.796), de Toronto (48.944) e Tsinghua (48.396), respectivamente, do Japão, Canadá e China. A edição de 2013 avaliou cinco anos de produção científica nas instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2012, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na base de dados científicos Scopus – que é produzida pela editora holandesa Elsevier e é considerada uma das maiores do mundo, englobando mais de 20 mil periódicos especializados.

Assessoria de Comunicação

8 de outubro de 2014

Reconhecimento internacional pelo sucesso do Latin American Summit

Uma matéria publicada recentemente no site do International Year Of Crystallography – IYCr 2014, escrita por Marv Hackert, presidente do International Union Of Crystallography – IUCr, e por Samar S. Hasnain, editor chefe do IUCr Journals, destacou o sucesso organizativo obtido no Latin American Summit Meeting on Biological Cristallography and Complementary Methods, um evento que decorreu entre os dias 22 e 24 de setembro, em Campinas, São Paulo, que contou com grande envolvimento do Grupo de Cristalografia do Instituto de iycr_square-200Física de São Carlos.

No texto, Marv e Samar resumiram algumas das palestras que abordaram a história da cristalografia, bem como pesquisas de ponta e programas de colaborações que estão se formando na América Latina. Um dos seminários destacados por ambos foi o do Prof. Dr. Glaucius Oliva (IFSC-USP), que abordou a história da cristalografia no Brasil e nos países vizinhos, tendo apresentando uma antevisão do que será a qualidade dos trabalhos científicos, no futuro próximo, com a construção do síncrotron de 4ª geração, o Sirius, sediado em Campinas.

Ainda no referido resumo, Marv e Samar realçaram o progresso que tem sido realizado em cristalografia biológica na América Latina, nos últimos vinte e cinco anos, com dezenas de grupos se dedicando a esse campo de pesquisa. Os membros do IUCr também destacaram a “memorável palestra” apresentada por Ada Yonath – Prêmio Nobel da Química – 2009 -, que dissertou sobre o avanço da compreensão da estrutura do ribossomo. Outros seminários e discussões foram destaques no referente texto, que ressaltou o sucesso científico e da geração do entusiasmo de trabalhar em conjunto, fortalecendo a cristalografia na América Latina. “O sucesso do evento deveu-se ao espírito positivo dos participantes e do árduo trabalho dos seus organizadores”, conclui o resumo, que pode ser conferido, clicando AQUI.

Campinas-LA-Summit-2014-500

Organizado pelos docentes Richard Garratt (IFSC-USP), Andre Ambrosio (LNBio-CNPEM), Iris Torriani (UNICAMP-IUCr) e Glaucius Oliva (IFSC-USP), o Latin American Summit Meeting on Biological Crystallography and Complementary Methods esteve inserido na programação das comemorações do Ano Internacional da Cristalografia (IYCr 2014), uma iniciativa da Assembléia Geral das Nações Unidas, cujo objetivo é reconhecer a importância desta ciência para a compreensão da natureza e, simultaneamente, comemorar a determinação da primeira estrutura cristalina realizada em 1914, pelo físico australiano, William Lawrence Bragg.

Assessoria de Comunicação

7 de outubro de 2014

Prêmio Nobel de Física 2014

Foram anunciados nesta terça-feira, 7, os vencedores do Prêmio Nobel de Física 2014. São eles os japoneses Isamu Akasaki e Hiroshi Amano e o estadunidense, nascido no Japão, Shuji Nakamura.

Os três cientistas foram premiados graças à invenção das lâmpadas de LED que, de acordo com o júri do Prêmio, “é uma nova fonte de luz eficaz do ponto de vista energético e benéfica ao meio ambiente”.

Os vencedores dividirão o prêmio no valor de oito milhões de coroas suecas (U$1,1 milhão). A cerimônia de entrega do prêmio ocorrerá em 10 de dezembro na cidade de Estocolmo (Suécia).

Para mais detalhes sobre o prêmio, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

7 de outubro de 2014

Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos

Decorreu na tarde do dia 06 de outubro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, a SIFSC1abertura oficial da 4ª edição do SIFSC – Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos. O evento, que decorrerá até o dia 09, é constituído por palestras, minicursos, sessões culturais e workshops, contando com uma programação dedicada a alunos de graduação e pós-graduação do IFSC-USP, a fim de promover a interação entre estudantes, docentes e pesquisadores de diversas áreas da física.

O Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Tito Bonagamba, e o Prof. Dr. Otavio Thiemann, atual presidente da Comissão de Pós-Graduação do nosso Instituto, compuseram a mesa de honra da abertura. Na ocasião, Otavio Thiemann ressaltou a satisfação em acompanhar a abertura de mais uma edição da SIFSC, tendo agradecido a comissão organizadora pelo esforço e dedicação, bem como pelo sucesso do evento. Eu agradeço também a diretoria, que tem exercido um papel exemplar ao nos apoiar, tanto financeiramente, quanto logisticamente. De acordo SIFSC2com o docente, um dos pontos que destacam a pós-graduação do Instituto de Física de São Carlos é a interdisciplinaridade, que converge com as diferentes áreas da física. No final de seu discurso, Otavio reafirmou a extrema importância dessa iniciativa, que aproxima os estudantes.

Seguidamente, o Diretor do Instituto agradeceu aos organizadores do SIFSC, tendo apresentado, através de uma interessante palestra, os aspectos históricos da Universidade de São Paulo e do Instituto de Física de São Carlos, instituições que estão completando respectivamente, 80 e 20 anos sob a sua criação. Após a Revolução Constitucional, em 1932, a então Academia de Direito de São Paulo – criada em 11 de agosto de 1827 – deu origem à Universidade de São Paulo. Já um pouco depois do final da II Guerra Mundial, a USP criou novos campi nas cidades de Bauru, Ribeirão Preto e São Carlos.

Ainda em sua apresentação, Tito Bonagamba relembrou a criação da Escola de SIFSC3Engenharia de São Carlos (EESC-USP), em 1952, época em que o atual IFSC era apenas departamento acolhido pela Escola, tendo, mais tarde – 1971 – passado a integrar o denominado Instituto de Química de São Carlos (IFQSC), adquirindo sua autonomia, como Instituto de Física de São Carlos em 1994. O diretor do IFSC-USP ainda destacou que até à década de 70, já haviam sido criados diversos programas e instituições, como, por exemplo, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) (1948), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (1951), Capes (1951), FINEP (1967), Petrobras (1953), bem como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) (1962) na criação de todas essas instituições, gouve, direta ou indiretamente, a participação de egressos da USP, sublinhou o Diretor do IFSC-USP.

Ao falar sobre a história do Instituto de Física de São Carlos, é primordial citar os Profs. Drs. Sérgio e SIFSC4Yvonne Mascarenhas, pioneiros que colaboraram de forma intensa no processo de criação e crescimento do Instituto. Neste sentido, o Diretor do IFSC-USP fez questão de mencionar ambos os docentes, que cooperam com a Universidade até os dias atuais. No capítulo dedicado à excelência acadêmica e científica, Tito Bonagamba enfatizou que durante esses 60 anos, o IFSC tem contribuído fortemente com o crescimento do campus, tendo recebido nota máxima na CAPES ao longo de 40 anos, mantendo-se na linha da frente.

Em sua apresentação, Tito Bonagamba sublinhou as personalidades que ingressaram na Universidade e que hoje se tornaram renomados pesquisadores, escritores, ou políticos. Os rankings e números da Universidade também fizeram parte de seu discurso, tendo o Diretor destacado a atual posição da USP na tabela do The World University Rankings, prestigiado site que lista as maiores universidades da América Latina – categoria onde a USP ocupa o primeiro lugar. Na ocasião, Tito Bonagamba também citou alguns dos diversos grupos de pesquisa que integram nossa Unidade, como, por exemplo, o Grupo de Biofísica Molecular, Cristalografia, Filmes Finos, Nanomedicina e Nanotoxicologia, Ressonância Magnética, Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos, Óptica e Fotônica, Polímeros, entre outros que fortalecem o Instituto.

O Diretor do Instituto de Física de São Carlos enalteceu a preocupação que a Unidade tem quanto à saída profissional de seus alunos, fato que justifica a recente criação da denominada Comissão de Inovação Científica e Tecnológica (CICT), estrutura que tem o objetivo de estimular atividades de pesquisa que proporcionem colaborações com empresas, aproximando os físicos do terceiro setor e unindo cada vez mais a academia e a indústria. Essa iniciativa é uma motivação para garantir a empregabilidade, preservando a formação do físico na indústria, concluiu Bonagamba.

Para saber mais sobre a programação da 4ª SIFSC, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

7 de outubro de 2014

IV SIFSC com programação de luxo

Realiza-se entre os dias 06 e 09 de outubro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), a 4ª edição do SIFSC – Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos, um evento constituído por palestras, minicursos, sessões culturais e workshops, com uma programação essencialmente dedicada a alunos de graduação e pós-graduação de nosso Instituto, onde o intuito é promover a interação entre estudantes, docentes e pesquisadores das diversas áreas e cursos.

A SIFSC4_-_LOGO_-_2014-300SIFSC promoverá, simultaneamente, uma aproximação entre os alunos do IFSC – USP e o setor produtivo, já que a nosso Instituto se pauta pelo desenvolvimento de diversos projetos de sucesso, graças à interdisciplinariedade de seus pesquisadores, quer seja nas áreas de física e química, ou ainda em biologia, computação e outras, com importantes resultados e aplicações em engenharia e medicina. Como fruto desses projetos, o IFSC – USP dispõe de várias colaborações de sucesso com empresas de pequeno, médio e grande porte, tendo já submetido diversos pedidos de patentes, sendo que muitos dos seus egressos tiveram sucesso na abertura de spin-outs, motivo pelo qual foram convidadas diversas empresas, entre as quais destacamos: – Fine Instrument Technology; ORBITAL Engenharia; Analítica; BIT – Brazilian Investment Technology; HSBC; Innovare Cerâmica; IFSC Jr.; Apontador; Opto; Embrapa Instrumentação; THORLabs e iGEM.

No capítulo dedicado às palestras, cujo foco é o setor produtivo, elas ocorrerão ao longo desta 4ª edição da SIFSC, sendo que o destaque vai para o seguinte conjunto de temas e participantes: Inovação: Como o Físico pode contribuir?, com o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato; Administração de Risco de Contraparte Central, apresentada por Fábio Yoshikazu Kanashiro, do BM-FBOVESPA; Do Universo Geofísico ao Fundo do Poço: o físico na indústria de petróleo, pelo Geofísico de Reservatórios da Petrobrás, Rafael Guolo Dias; CFBioquê? Impressões de uma cientista física biomolecular pesquisando na iniciativa privada, apresentada por Monique Gasparoto de Freitas; e O Instituto BIT, apresentada por Luiz Augusto Luccas.

Por último, a parte cultural também estará garantida ao seu mais alto nível, com a apresentação do Ensemble Mentemanuque (FFCLRP – USP), que atuará no dia 06 de outubro, a partir das 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, com as participações da Profa. Dra. Yuka de Almeida Prado – soprano (Departamento de Música da FFCLRP-USP), Prof. Dr. Gustavo Costa – violão e viola caipira (Chefe do Departamento de Música da FFCLRP-USP), José Gustavo Julião de Camargo – viola caipira (Funcionário do Departamento de Música da FFCLRP-USP) e o Prof. Dr. Rubens Russomanno Mentemanuque-300Ricciardi – piano (Professor Titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP), que interpretarão obras de Villa-Lobos e modinhas da Coleção Martius & Spix elaboradas por Theodor Lachner (editadas em Munique, em 1826).

Outro destaque será a apresentação de mais uma palestra do programa Ciência às 19 Horas, que ocorrerá no dia 07 de outubro, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, onde o palestrante convidado, Prof. Dr. Roberto de Andrade Martins (UEPB – Universidade Estadual da Paraíba) dissertará sobre o tema Pesquisadores não são anjos: uma controvérsia científica do século XVIII, com Maupertuis, Voltaire, Euler e o rei Fréderic II. Neste evento, o palestrante iniciará sua apresentação começando por atribuir a Maupertuis a primeira proposta de um princípio de ação mínima na mecânica. Este autor apresentou, em meados do século XVIII, uma proposta de um princípio de ação mínima, para todas as áreas da física, o qual considerava como um argumento a favor da existência de Deus.

Tanto a fundamentação apresentada por Maupertuis, para seu princípio, quanto as aplicações que fez do mesmo, estão repletas de problemas. Seu trabalho foi criticado na época, tanto por falhas científicas como por causa de alguns aspectos filosóficos e históricos. Além disso, sabe-se que Euler havia proposto, antes de Maupertuis, uma lei da Mecânica que se assemelha muito mais ao princípio de ação mínima desenvolvido posteriormente, do que aquele que aparece nos artigos de Maupertuis; e que não alegou prioridade porque não queria desagradar ao colega, que era Presidente da Academia de Ciências de Berlim.

A utilização deste episódio histórico no ensino de Física permite transmitir importantes mensagens a respeito da natureza da ciência, tais como: o estabelecimento das leis científicas é gradativo (não instantâneo), sendo o resultado de tentativas, erros, discussões e contribuições de grande número de pesquisadores; a ciência ensinada nos livros-texto esconde a complexidade histórica de sua construção; o pensamento científico pode ser fortemente influenciado por concepções filosóficas e religiosas; e a atitude dos cientistas, diante de uma nova proposta, pode depender de fatores pouco “científicos”, como o medo de ter uma redução de salário.

Por último, mas não menos importante na programação da IV SIFSC, destaque também para a apresentação do denominado Show de Talentos, um evento agendado para o dia 08 de outubro, a partir das 19 horas, igualmente no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, com a participação da Companhia de Teatro Preto no Branco, que levará à cena a peça Você é um sapo de fora.

Assessoria de Comunicação

4 de outubro de 2014

Artigo científico do IFSC-USP é destaque

O artigo científico intitulado Optimization of photodynamic therapy using negative pressure, da autoria dos pesquisadores do IFSC-USP, Vanderlei Salvador Bagnato, PF Menezes e MB Requena, foi escolhido como destaque da edição de 01 de outubro da revista científica Global Medical Discovery, na área Key Clinical Research.

Para acessar o original do artigo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

3 de outubro de 2014

O fantástico computador quântico de dois q-Bits

Decorreu no dia 3 de outubro, pelas 10h30, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, mais uma edição do programa Colloquium diei. Na ocasião, o Prof. Dr. Ivan dos Santos Oliveira Jr., do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), apresentou o seminário intitulado O fantástico computador quântico de dois q-Bits.

Ao longo dos últimos 20 anos, o processamento da informação quântica (PIQ) se Ivan1-300estabeleceu como uma nova e excitante área da Física. Muito mais do que uma promessa de novas tecnologias para computação e comunicação, estudos do PIQ levaram a uma enormidade de novos conceitos e aprofundaram a nossa compreensão sobre a própria Mecânica Quântica. O paradigma de processador utilizado em todo este desenvolvimento é o sistema mais simples possível: um computador quântico de apenas dois q-Bits. Neste colóquio, Ivan apresentou a versão deste computador na técnica da Ressonância Magnética Nuclear (RMN), e uma parte da incrível variedade de estudos realizados em tal sistema.

Bacharel em física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestre em física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e doutor, também em Física, pela Universidade de Oxford, Reino Unido, Ivan Ingressou como pesquisador no CBPF em 1996, tendo atingido a posição de pesquisador titular III em 2013. O docente possui experiência na área de Física, com ênfase em Materiais Magnéticos, Propriedades Magnéticas, Instrumentação para RMN, Computação Quântica por Ressonância Magnética Nuclear e Divulgação Científica.

Para conferir o perfil profissional completo do docente, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

3 de outubro de 2014

Biblioteca realiza Oficina de Patentes

Durante toda tarde de quarta-feira, 1º de outubro, foi realizada a Oficina de Patentes, uma iniciativa conjunta da biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Agência USP de Inovação.

Oficina_de_PatentesA Oficina foi inserida no programa Café & Informação, ação organizada pela biblioteca do IFSC desde 2012, e que tem como principal objetivo promover a integração entre diversos atores da comunidade USP envolvidos na transmissão de dados e informações diversas. “Nessa ação, procuramos sempre trazer temas e palestrantes que não fossem, somente, do interesse de bibliotecários, mas também do público geral”, explica a diretora da biblioteca do IFSC, Ana Mara Marques da Cunha Prado. “Já tivemos palestras que trataram de Script Lattes e e-books, por exemplo”.

Com a criação, em 2014, da Comissão de Inovação Científica e Tecnológica (CICT) do IFSC, fez-se necessário um grande levantamento de patentes e notou-se uma carência de informações a respeito do assunto, o que gerou a escolha do tema do Café & Informação deste ano e, consequentemente, a realização da Oficina de Patentes, que totalizou 39 inscritos advindos de todas as Unidades da USP São Carlos.

A Oficina foi ministrada por Daniel Dias, agente de inovação da Agência USP de Inovação. Daniel foi um dos responsáveis pela montagem de um tutorial no qual são descritos, passo a passo, os procedimentos necessários para o registro de patentes bem como o auxílio na busca de patentes já registradas, inclusive fora do país.

Baseado em um artigo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), durante a Oficina, Daniel abordou pontos principais como pré-requisitos para registro de patentes, o resgate de informações tecnológicas, exploração de recursos, ferramentas disponíveis, organização de informações etc. “A ideia é que os participantes conheçam cada uma das interfaces disponíveis e que, através disso, seja possível disseminar-se a cultura de leitura de patentes”, explica Daniel.

Depois dessa explanação, ele utilizou como exemplo um registro de patente e fez uma análise detalhada do documento. “Tendo um bom conhecimento sobre o funcionamento do registro de patentes, pesquisadores podem criar filtros de busca mais interessantes, pesquisando os registros por área, por exemplo, e fazer até mesmo análises de produção tecnológica”, explica.

Mesmo que a temática abordada pela Oficina pareça relevante apenas a pesquisadores, muitos outros estão envolvidos no processo do registro de patentes direta e indiretamente, desde técnicos de laboratórios até secretárias de grupos de pesquisa. O fato de todas as vagas da Oficina terem sido preenchidas mostra que, mesmo que distante do ideal, a cultura do registro de patentes tem conquistado um espaço mais significativo no meio acadêmico.

Assessoria de Comunicação

3 de outubro de 2014

Comissão da União Europeia e secretário do MCTI visitam IFSC

Na última sexta-feira, 12, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu, por intermédio de sua Comissão de Relações Internacionais (CRInt), quatro membros da NaNoREG, organização europeia responsável pela regulação e comercialização de nanomateriais no continente europeu, e o coordenador geral de micro e nanotecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Orlando Plentz Filho.

NaNoREG-3Durante a manhã, alguns membros expuseram seus trabalhos, conheceram parte das pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNaNo) do Instituto, e visitaram as dependências do laboratório em questão. Nas apresentações, estiveram presentes os docentes Tito José Bonagamba (também diretor do IFSC), Richard Charles Garratt e Euclydes Marega Jr., além de diversos alunos de pós-graduação e pós-doutorado que realizam- ou já realizaram- pesquisas no GNaNo.

O primeiro pesquisador a expor seu trabalho foi o espanhol Sergio Moya que, atualmente, trabalha na Nanosafety Cluster, organização europeia que, entre outras coisas, atua como facilitadora na formação de consensos sobre nanotecnologia, harmonização de métodos e busca por patrocinadores advindos tanto da indústria como de outros locais para o financiamento de projetos nessa área.

NaNoREG-1Em sua exposição, alguns tópicos entraram em destaque, como a predição de riscos no uso de nanotoxicologia, além da identificação e classificação de nanomateriais. Sergio também mostrou alguns projetos que já são desenvolvidos na Nanosafety Cluster, e o andamento de algumas pesquisas em desenvolvimento na empresa.

Logo depois, foi a vez de Steffi Friedrichs, diretora geral da Associação de Indústrias de Nanotecnologia (NIA, na sigla em inglês). Além de fazer uma rápida exposição sobre a NIA e NaNoREG, ela falou sobre a importância de parceria entre universidades e indústrias e também sobre a busca de políticas de regulação para fabricação e venda de produtos que têm como base a nanotecnologia. “A NaNoREG tem um papel muito importante nesse cenário, uma vez que reúne muitos membros da União Europeia”, frisou.

Steffi também falou sobre como funcionam as políticas de regulação para o uso de nanomateriais, como são feitos os testes e de que maneira o meio ambiente é afetado. Falou também sobre a avaliação de projetos, pré-requisitos necessários para aprovação e sobre parcerias público-privadas. “Na NaNoREG, já temos 13 países membros da União Europeia e, agora, buscamos parcerias com países de outros continentes, como Austrália, China, Coreia e Brasil”, afirmou.

Para encerrar as apresentações, a pós-doutoranda do GNaNo, Juliana Cancino, traçou um panorama geral sobre as pesquisas realizadas no grupo de pesquisa, ressaltando aquelas relacionadas à aplicação, síntese e caracterização de nanomateriais, principalmente dedicados à medicina. “A aplicação dessa pesquisa não é possível sem a preocupação toxicológica, por isso, temos quatro formas de investigar a toxidade desses materiais à saúde e meio ambiente: utilizando sistemas in vivo, com ratos e peixes, por exemplo, in vitro, através de membranas celulares reconstituídas e com simulação computacional (in silico)”, explicou a pesquisadora brasileira. Todas essas estratégias estão em andamento no GNano.

Por que é importante que o IFSC faça parte da NaNoREG?

A NaNoREG iniciou-se na Europa e ficou condicionada ao espaço europeu durante algum tempo. Graças ao aumento das relações globais e crescimento de pesquisas multilaterais, os europeus decidiram expandir esses conceitos, principalmente com o intuito de fazer uma regulamentação mundial, e não apenas regional, o que permitiu incluir o Brasil na lista de preferências, já que o país é um dos líderes em pesquisas em nanotecnologia na América Latina, inclusive através do GNaNo, criado em 2010 e coordenado, desde então, pelo docente do IFSC, Valtencir Zucolotto, que coordena uma das 6 redes em Nanotoxicologia implementadas nos País em 2012, através de uma iniciativa do MCTI.

A visita da delegação da União Europeia ao IFSC é considerada bastante importante, já que o GNano, como grupo coordenador de uma rede de Nanotoxicologia do MCTI pode, eventualmente, ser um dos grupos de apoio no sistema NaNoREG, e auxiliar na regulamentação de nanomateriais para o comércio.

NaNoREG-2Sobre uma eventual colaboração de pesquisa Brasil-Europa na regulação de nanotecnologia, Flávio Prentz afirma que os europeus possuem grandes projetos nessa área, bem avançados e organizados. Nesse sentido, tal parceria torna-se estratégica para o Brasil. “O NaNoREG visa, principalmente, dar suporte às agências reguladoras e governos do mundo todo e, para isso, fornece bases científicas. O Brasil entrará nesse consórcio de pesquisa tanto como participante ativo nas pesquisas que serão avaliadas como também terá acesso a tudo que é produzido no mundo”, relata. “Dessa forma, as agências reguladoras do país estarão providas de um enorme banco de dados validado e reconhecido internacionalmente, o que possibilitará tomada de decisões importantes no que se refere à nanotecnologia”.

Se fica óbvio dizer que os pesquisadores brasileiros estão ansiosos pela parceria, do lado europeu o entusiasmo também é latente. Steffi diz que já existe uma longa colaboração de pesquisa entre Europa e países da América Latina, incitando o alargamento das mesmas para outros tópicos. “Tenho vindo ao Brasil nos últimos quatro anos, pois já percebi que as indústrias brasileiras gostariam de ver uma representação como temos na Europa referente à regulação de tecnologia”, conta.

De acordo com ela, a motivação para conhecer o IFSC, especificamente, foram as palestras proferidas por Zucolotto, que Steffi já teve oportunidade de assistir mais de uma vez. “Eu pude perceber que Zucolotto já está bem familiarizado nessa área e que realiza pesquisas de alto nível no IFSC. O GNaNo foi o primeiro laboratório selecionado para visita”, conta Steffi que, posteriormente, demonstrou grande entusiasmo com as instalações do laboratório.

Caso a parceria realmente se concretize, o Brasil será representado pelo INMETRO e MCTI, que, inclusive, assinarão os acordos de cooperação entre as instituições brasileiras e europeias. Os pacotes de trabalho, no entanto, serão formatados incluindo outras instituições de pesquisa brasileiras.

Já para o IFSC, particularmente, o peso é ainda maior, pois é mais uma oportunidade para que o Instituto se destacar internacionalmente em mais uma área de grande importância científica e tecnológica.

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2014

Cursos de física do IFSC – USP com alta adesão

Os dois cursos gratuitos de física – mecânica e eletromagnetismo – (MOOC – Cursos Abertos Intensivos Online), disponibilizados no site Veduca e ministrados pelo docente do IFSC – USP, Vanderlei Salvador Bagnato, atingiram um índice de participação verdadeiramente surpreendente, como se pode constatar nos relatórios recentemente disponibilizados.

Esta é a prova que, de fato, existem bastantes pessoas ávidas por aprender e que a estratégia de disponibilizar cursos gratuitos online está dando resultado.

Para acessar os relatórios dos citados cursos, clique AQUI e AQUI.

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2014

Presidente do CNPQ ministra palestra no IQSC

Na próxima sexta-feira, 3, o Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) promoverá palestras em suas dependências das quais duas serão ministradas por docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

IQSC-logoA primeira delas, “Inovação curricular a partir da utilização de metodologias ativas de ensino: o caso do Peer Instruction” será ministrada pelo docente Marcelo Alves Barros às 10 horas no anfiteatro A do IQSC.

A segunda, “Cristalografia sem fronteiras”, será ministrada por Glaucius Oliva (também diretor do CNPQ) às 14 horas no anfiteatro térreo do IQSC.

Na mesma data também proferirá uma palestra o docente do National Renewable energy Laboratory (EUA), Su-Huai Wei. Esta acontece também às 14 horas no anfiteatro A do IQSC.

Todas as palestras são gratuitas, no entanto é necessário fazer inscrição previamente através do endereço eletrônico www5.iqsc.usp.br/eventos

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2014

USP São Carlos realiza 1ª edição da Festa do Livro

Até a próxima sexta-feira, 3 de outubro, acontece a I Festa do Livro USP São Carlos, evento promovido pelo Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP) e da Editora da USP (Edusp).

Festa_do_Livro_2014No evento, que ocorre das 10 às 21 horas no Espaço Primavera da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), é possível adquirir títulos das mais diversas áreas do conhecimento. O catálogo das editoras participantes (29, no total) inclui livros acadêmicos e universitários, obras de ficção, artes, infantis e juvenis e outros títulos de interesse geral.

Na Festa, também estão disponíveis para venda três livros de autoria de docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP): A física em São Carlos, A física a serviço da sociedade e As linguagens do conhecimento.

A entrada para o evento é gratuita e diversos livros estarão sendo vendidos com descontos que variam de 30 a 50%.

O Espaço Primavera, que fica no prédio E-1, está localizado à Avenida Trabalhador Sancarlense, 400, Parque Arnold Schimidt.

Com informações da assessoria de comunicação da USP São Carlos

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2014

Chamadas para o Newton Fund – Reino Unido

As Royal Society, British Academy, Academy of Medical Sciences e Royal Academy of Engineering, em colaboração com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e as fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs), oferecem auxílios no âmbito do Newton Fund, fundo do governo britânico de apoio à pesquisa em ciência e inovação.

Os participantes na iniciativa, incluindo a FAPESP, concordaram em estabelecer inicialmente um programa de três anos, com o objetivo de desenvolver uma comunidade de pesquisa bem treinada e estabelecer conexões de longo prazo entre pesquisadores do Reino Unido e do Brasil.

O programa oferece três oportunidades: Newton Advanced Fellowships, Newton Mobility Grants e Newton International Fellowships.

A primeira chamada dos Newton Advanced Fellowships está aberta a pesquisadores sediados no Brasil para desenvolver projetos que permitam fortalecer a capacidade de pesquisa de seu grupo por meio de treinamento e colaboração com parceiro no Reino Unido.

Os auxílios serão concedidos para períodos de até dois anos para pesquisadores em ciências naturais (incluindo engenharia, pesquisa clínica ou orientada ao paciente), ciências sociais e ciências humanas. Os auxílios poderão ser de até £37 mil por ano. Os interessados devem ter concluído o pós-doutorado há menos de 15 anos e a submissão deve ser feita conjuntamente com o parceiro britânico.

Os Newton Mobility Grants financiam despesas de mobilidade dos pesquisadores brasileiros e parceiros britânicos, que atuem em projetos colaborativos. Os auxílios serão de até dois anos e destinados a apoiar pesquisadores em ciências naturais (até £12 mil), engenharias (até £24 mil) e ciências sociais e ciências humanas (até £10 mil).

A chamada para as Newton International Fellowships será aberta futuramente. A modalidade apoiará pesquisadores brasileiros com pós-doutorado e em início de carreira, que poderão permanecer por dois anos consecutivos em trabalhos de pesquisa e de treinamento em universidade ou instituto de pesquisa no Reino Unido.

As inscrições para as duas modalidades abertas vão até as 17h (horário britânico) do dia 22 de outubro. Para submissões na Royal Academy of Engineering, o prazo termina no dia 24 de outubro, às 16h (horário britânico).

Lançado em abril de 2014, o Newton Fund de fomento à pesquisa e inovação em países emergentes investirá cerca de £75 milhões (R$ 262 milhões) em diversos programas que contemplam mobilidade, pesquisa e capacitação em 15 países.

No Brasil, deverão ser investidos aproximadamente £27 milhões (R$ 94 milhões) até 2017.

Para mais informormações, clique AQUI.

As oportunidades no Reino Unido estão sendo oferecidas simultaneamente a uma chamada de proposta dos mesmos participantes para intercâmbio em pesquisa.

No Estado de São Paulo, a FAPESP selecionará propostas de pesquisadores de instituições de ensino superior e de pesquisa que queiram trazer pesquisadores visitantes do Reino Unido (visitas curtas, de 7 dias a 6 meses, ou de médio a longo prazo, de 6 meses a 36 meses) e de jovens pesquisadores do Reino Unido que queiram iniciar carreira em pesquisa em instituição no Estado de São Paulo.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2014

Reversibilidade microscópica em sistemas fora do equilíbrio

O Prof. Dr. Marcus V. S. Bonança, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), foi o ministrante da palestra Reversibilidade microscópica em sistemas fora do equilíbrio, na mais recente edição do programa Café com Física, que ocorreu no dia 1º de outubro, pelas 16h30, na sala F210, do Instituto de Física de São Carlos.

Quando Marcus2-300um sistema, mantido fora do equilíbrio, alcança um estado estacionário, as flutuações da taxa de entropia produzida obedecem uma simetria muito bem definida chamada de Teorema Flutuação. Além de já ter sido verificada em laboratório para diversos tipos de sistemas, essa simetria é robusta em relação à modelagem da dinâmica microscópica do estado estacionário. Por ser um dos poucos resultados teóricos válidos em regimes arbitrariamente fora do equilíbrio, é de grande importância entender mais profundamente o Teorema, em particular as hipóteses necessárias para derivá-lo.

Uma dessas hipóteses se refere à reversibilidade microscópica fora do equilíbrio. Em sua palestra, Marcus discutiu a questão da reversibilidade e como abordá-la quando a dinâmica microscópica é considerada estocástica. O docente concluiu que a reversão temporal das trajetórias realizadas pelo sistema fora do equilíbrio estão condicionadas ao valor oposto da taxa típica de entropia produzida no estado estacionário.

Marcus realizou o bacharelado, a licenciatura e o doutorado em Física na UNICAMP, tendo obtido seu pós-doutorado na Universidade de Regensburg, Alemanha. Hoje ele é professor da Universidade Estadual de Campinas, e atua principalmente nos seguintes temas: física estatística fora do equilíbrio, dissipação quântica, dinâmica não-linear e caos e métodos semiclássicos.

Assessoria de Comunicação

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