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2 de dezembro de 2019

Na Biblioteca do IFSC/USP: “Ciência e Soberania Nacional” em debate

A relação entre a pesquisa científica e a soberania nacional – um debate que reuniu  um economista – Prof. Joelson de Carvalho (UFSCar) -, um engenheiro – Prof. Marcelo Zaiat (EESC/USP) e um pesquisador em economia de trabalho e sindicalismo – Gabriel Colombo (ANPG).

Com participação de numeroso público, a iniciativa fez parte do ciclo “Coffee Talks”, promovida pela Biblioteca do IFSC/USP e realizada no dia 25 de novembro de 2019, no “Espaço 24 horas”.

Um início de noite muito animado no IFSC/USP, com vários pontos de vista e opiniões nem sempre convergentes. O público aderiu a esta iniciativa da Biblioteca do IFSC/USP, participando nas discussões, o que consolida o sucesso do “Coffee Talks” enquanto espaço de debates e de interação.

Clique na imagem abaixo para assistir ao debate.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de dezembro de 2019

Projetos de Doutorado Acadêmico Industrial no IFSC/USP

Como é de conhecimento público, o IFSC/USP criou em junho de 2014, através da iniciativa do então Diretor da Unidade, Prof. Tito José Bonagamba, a designada Comissão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Científica e Tecnológica  (VER AQUI).

A CICT teve como objetivo, estimular, organizar e consolidar atividades de pesquisa básica teórica, experimental e aplicada realizadas na Unidade, estabelecendo diretrizes institucionais que estimulassem atividades que pudessem resultar em colaborações de alto nível com a Indústria, criando perspectivas de financiamento fora do sistema tradicional de fomento à pesquisa e, principalmente, de emprego aos egressos do IFSC/USP fora da academia.

Daí que os esforços nesse projeto se concentrassem no desenvolvimento e inovação científica e tecnológica, com a finalidade de permitir que essas atividades pudessem trazer novas perspectivas de pesquisa aos docentes do Instituto, em colaboração com a indústria, com a vital participação dos alunos de graduação, de preferência dentro de suas atividades de iniciação científica, trabalho de conclusão de curso ou estágio supervisionado, e de pós-graduação, envolvendo projetos de mestrado e doutorado.

Foi dentro desse escopo que a Diretoria do IFSC/USP (gestão 2014/2018) abraçou a criação do Doutorado Acadêmico Industrial (DAI), por sugestão do Prof. Glaucius Oliva, que apreciou a proposta de criação da CICT em uma de suas visitas oficiais ao IFSC/USP, na condição de Presidente do CNPq. O Programa DAI foi rapidamente instituído na Unidade, com o apoio do Prof. Otávio Thiemann, Presidente da Comissão de Pós-Graduação em Física do IFSC/USP, nesse período. A iniciativa abriu mais uma porta para que alunos do IFSC/USP tivessem acesso a temas de interesse do Setor Industrial, com perspectivas de realização de pesquisa de alto nível dedicadas ao desenvolvimento econômico do País.

Para se ter uma breve ideia do sucesso do projeto, o mesmo resultou nas seguintes teses de doutorado: “Modelagem físico-computacional da RMN em meios porosos – aplicações na indústria do petróleo” (projeto desenvolvido em parceria com colaboradores do Cenpes/Petrobras); “Desenvolvimento de biossensor para detecção de nematoides parasitas de plantas” (projeto desenvolvido em parceria com colaboradores da Bayer); e “Explorando as relações entre estrutura e função das hidrolases de glicosídeos das famílias 9, 48 e 74” (projeto desenvolvido em parceria com colaboradores do Centro de Tecnologia Canavieira – CTC). Nos três casos, as contribuições foram significativas para os setores de petróleo, química e alcooleiro, respectivamente.

CENPES/PETROBRAS

Na área da indústria do petróleo, foi desenvolvida uma ferramenta computacional que permite a simulação dos sinais obtidos por RMN no estudo de rochas reservatório. Ela emula informações associadas com dinâmica das moléculas dos fluidos imersos nas rochas reservatório, destacando a relaxatividade superficial, uma propriedade relacionada com a interação fluido/superfície e a permeabilidade das rochas reservatório, parâmetros de grande relevância para a perfilagem de reservatórios de petróleo.

No caso da indústria química, desenvolveu-se um biossensor para detecção de praga agrícola capaz de analisar amostras de solo de uma maneira rápida e simples. Através de medidas de capacitância elétrica e eletroquímica foi possível discriminar amostras infectadas pela praga agrícola de amostras não infectadas.

Já na indústria alcooleira, foram descritas as caracterizações funcional e estrutural de três novas enzimas bacterianas. Os resultados dos perfis hidrolíticos e sinergismo entre duas celulases bacterianas indicam que essas enzimas podem ser usadas em coquetéis enzimáticos voltados à produção de etanol celulósico, tendo em vista o alto grau de sinergismo (sinergismo maior que 7, até então nunca observado na literatura) e com liberação de mais de 90% de açúcares solúveis.

Contribuição do projeto para inovação de produtos

Nas contribuições para a indústria do petróleo, a ferramenta computacional desenvolvida é de extremo valor, tanto para a avaliação dos testemunhos obtidos em poços que estão tendo sua viabilidade econômica avaliada, quanto para a averiguação da empresa dos dados de permeabilidade dos reservatórios de petróleo fornecidos pelas empresas que realizam a perfilagem de poço.

Para a indústria química, o dispositivo desenvolvido permite que a praga agrícola seja detectada em estágio inicial, diminuindo a perda na produção e auxiliando na escolha da melhor estratégia de manejo a ser utilizada no controle.

Detecção de nematoides parasitas de plantas

No caso da indústria química, o dispositivo desenvolvido permite que a praga agrícola seja detectada em estágio inicial, diminuindo a perda na produção e auxiliando na escolha da melhor estratégia de manejo a ser utilizada no controle.

Na indústria alcooleira, foram realizados os estudos estruturais e funcionais de três novas enzimas bacterianas potentes na degradação de biomassa celulósica e hemicelulósica. A ocorrência do efeito sinérgico entre duas destas enzimas em celulose, junto à alta quantidade de açúcares solúveis, indica a potencialidade destas para a produção de biorrenováveis e bioetanol provenientes da biomassa lignocelulósica à base de coquetel de enzimas bacterianas, o que representa um grande avanço no barateamento e produção de enzimas celulolíticas para fins industriais.

Contribuição do projeto para formação de recursos humanos especializados

Nas contribuições para a indústria do petróleo, o projeto desenvolvido resultou na formação de um doutor apto a ser um dos líderes dos projetos que estão sendo elaborados no momento com o Cenpes/Petrobras para o estudo de rochas reservatório de petróleo, em condições de reservatório ou de laboratório.

No caso da indústria química, a interação empresa-universidade foi fundamental para a formação de uma doutora com visão empreendedora, capaz de liderar projetos que atuem no desenvolvimento de biossensores de grande potencial de mercado nas áreas de saúde e agricultura. Além disso, participaram do projeto outros 2 alunos de Iniciação científica.

Na indústria alcooleira, este projeto permitiu a aproximação entre o grupo do Prof. Igor Polikarpov e as linhas de pesquisa de biotecnologia industrial desenvolvidas pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e a formação de um doutor em física com experiência em biofísica de proteínas e enzimologia, apto a liderar projetos na área. Recentemente foi contratado como pesquisador no Sirius-LNLS/CNPEM para ajudar na construção e comissionamento da linha de luz MANACÁ, a qual é dedicada à cristalografia de macromoléculas. Além disso, vai liderar os trabalhos no desenvolvimento de novas metodologias em cristalografia serial para a determinação de novas estruturas de proteínas com foco em reações enzimáticas resolvidas no tempo na linha de luz MANACÁ.

Contribuição do projeto para difusão e transferência do conhecimento

Na indústria do petróleo, o projeto desenvolvido está sendo aplicado no ambiente do Cenpes/Petrobras. Em função da relevância dos resultados alcançados, o conhecimento gerado permitiu uma colaboração adicional com a IBM, que consiste na comparação das ferramentas computacionais desenvolvidas para a estimativa de permeabilidade de poço. Finalmente, além de quatro artigos publicados em revistas indexadas, esses resultados foram apresentados e bem recebidos em dois eventos internacionais associados à indústria do petróleo: International Bologna Conference on Magnetic Resonance in Porous Media e Practical Applications of  NMR in Industry Conference.

Já na indústria química, o biossensor desenvolvido se mostrou uma ferramenta muito promissora para a agricultura, de maneira que será feito o seu pedido de patente para que ele possa ser produzido e comercializado pela indústria parceira.

Cana de Açúcar para a produção de álcool

No caso da indústria alcooleira, os resultados obtidos neste trabalho são os primeiros passos para a produção de um coquetel à base de enzimas bacterianas com potencial na produção de biorrenováveis e bioetanol, tendo sua continuidade sendo dada pelo grupo do Prof. Igor Polikarpov. Ao longo do período de pesquisa deste projeto de doutorado, o presente pesquisador publicou 6 artigos em revistas de alto impacto. Atualmente tem mais 3 manuscritos (como co-autor) em fase de revisão em jornais especializados da área e outros 3 manuscritos (primeiro autor) em fase de escrita e/ou submissão.

Avaliação dos bolsistas pelos respectivos orientadores

Aluno: Éverton Lucas de Oliveira / Orientador: Prof. Tito José Bonagamba

O bolsista Éverton Lucas de Oliveira desenvolveu seu projeto de Doutorado Acadêmico Industrial de forma competente e diligente, em colaboração intensa com seu supervisor e interlocutores do CENPES/Petrobras. Para essa finalidade, todos os passos do projeto eram discutidos com os colaboradores do CENPES/Petrobras, estando o bolsista presente no ambiente da empresa várias vezes ao longo do seu programa de doutorado. Deste modo, sua formação permitirá que ele atue com facilidade nos dois ambientes, acadêmico e industrial, tendo papel fundamental de liderança nos novos projetos que estão sendo propostos em parceria com colaboradores do CENPES/Petrobras. Como resultado do seu projeto de doutorado acadêmico industrial, contribuiu para a indústria do petróleo com sua ferramenta computacional, que foi empregada para o estudo de meios porosos, resultando em artigos publicados em revistas de impacto internacional.

Aluna: Isabella Sampaio / Orientador: Prof. Valtencir Zucolotto

A bolsista Isabella Sampaio teve um ótimo desempenho acadêmico e científico em seu doutoramento com bolsa CNPq/DAI, desenvolvendo um trabalho sistemático sobre a fabricação de sistemas de detecção para pragas agrícolas. Os maiores desafios do trabalho foram aqueles relacionados com a otimização dos parâmetros de detecção dos biossensores, que foram superados graças ao empenho da aluna. Os resultados foram muito satisfatórios, tanto do ponto de vista acadêmico, quanto aplicado ao problema original. Além do seu ótimo desempenho durante o trabalho, a aluna teve também um grande amadurecimento profissional, e dessa forma, gostaríamos de agradecer o apoio ao trabalho através dessa bolsa CNPQ/DAI.

Aluno: Evandro Ares de Araújo / Orientador: Prof. Igor Polikarpov

O bolsista Evandro Ares de Araújo trabalhou sob minha supervisão no projeto “Estudos das relações entre estrutura e função de Hidrolases de Glicosídeos com múltiplos domínios: em busca de enzimas mais eficientes na depolimerização de biomassa lignocelulósica”, conduzindo estudos sistemáticos da caracterização molecular de hidrolases de glicosídeos de famílias GH9, GH48, GH74. Neste projeto, o bolsista pôde desenvolver uma pesquisa que permitiu a ele um grande amadurecimento científico e ter a oportunidade de trabalhar em pesquisa de interface entre a academia e o setor industrial, como no caso da CTC. Isso permitiu a ele finalizar com sucesso esta etapa deste projeto e também ter obtido uma excelente produção acadêmico/científica. Todavia, isso não seria possível sem a bolsa oferecida pelo CNPQ/DAI junto ao IFSC/USP.

Concluindo esta matéria, o IFSC/USP agradece o inestimável apoio do CNPq, com a concessão de 3 bolsas de Doutorado Acadêmico Industrial, através do olhar visionário do Prof. Glaucius Oliva, e agradece o excelente trabalho desenvolvido pelos alunos de Doutorado e seus respectivos orientadores, confirmando o notório papel de longa data da Unidade na área de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de novembro de 2019

O papel da Física na avaliação de um reservatório de petróleo

A edição do Colloquium diei relativa ao dia 29 de novembro, organizado pelo IFSC/USP, trouxe como palestrante o Dr. Willian Andrighetto Trevizan, ex-aluno do IFSC/USP e cientista da Petrobras, que dissertou sobre o tema O papel da Física na avaliação de um reservatório de petróleo.

Trevizan abordou a forma como o processo exploratório e de desenvolvimento da produção de um campo de petróleo envolve a combinação de conhecimentos e técnicas provenientes de diversas áreas. Desde a modelagem geológica, que leva em conta macro processos na escala das dimensões da bacia e do tempo geológico, até o conhecimento detalhado de propriedades petrofísicas de amostras de rocha coletadas nos reservatórios.

De forma simples, o palestrante explicou a forma como durante a perfuração de um poço, diversas propriedades físicas são obtidas de maneira detalhada ao longo dos intervalos de interesse, sendo interpretadas para responder às seguintes questões: 1) Em quais intervalos há óleo e/ou gás? 2) Em qual quantidade? 3) Quais intervenções necessárias para produzi-lo? As respostas dependem de um estudo do comportamento dos meios porosos sob diversos estímulos (elétricos, magnéticos, acústicos, nucleares), reunidos em uma disciplina normalmente chamada de Petrofísica. Neste colóquio, percorreremos a aplicação dos conhecimentos de Física e Petrofísica ao longo da cadeia de Exploração e Produção, focada na etapa de avaliação dos reservatórios.

Neste colóquio, Trevizan mostrou a todos como é feita a avaliação de um reservatório de petróleo e como se chega ao cálculo de que um novo reservatório poderá gerar um milhão de barris. Vou explicar quais são as técnicas utilizadas para se localizar e avaliar um reservatório desse tipo, algo que tem muitas questões relacionadas com a área da Física.

Em conversa com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, Trevizan explicou: “Quando fura um poço, você tem que ter a capacidade de identificar onde está o petróleo, qual a extensão do reservatório e quais são as dificuldades que irá encontrar para extrair o petróleo. Através da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) você consegue ver não só a quantidade de poros que existem nas rochas, como também os espaços vazios que existem nelas, que é onde o petróleo certamente vai estar; além do mais, conseguimos dizer qual o tamanho que cada um desses poros tem”, enfatiza o cientista.

É com base nisso que se consegue saber se o óleo que está naquele local vai ser fácil ou difícil de ser extraído. Segundo Trevizan, se só existirem poros pequenos, terá que se vencer as forças capilares da parede para extrai-lo, o que quer dizer que a tarefa vai ser difícil. Se os poros forem grandes, o petróleo vai sair com mais facilidade. “Na minha área de atuação tem vários profissionais que fazem essa avaliação e usam essa técnica. Eu trabalho com a parte de pesquisa na técnica de RMN, então meu trabalho é desenvolver metodologias para melhorar essas avaliações, usando essa técnica”, elucida Trevizan.

Embora exista uma tendência grande para o desenvolvimento de outras fontes de energia – e é bom que se prossiga com esse desenvolvimento para bem do meio ambiente – o certo é que o petróleo ainda vai ser usado por um longo tempo. “A Petrobras segue seu ritmo, e seu interesse em fomentar e ajudar a desenvolver pesquisas não cessa. Existem vários desafios tecnológicos que precisam ser vencidos para dar mais um passo em frente nas pesquisas e eles são oportunidades de desenvolver ciência ainda mais avançada. Por mais que eu esteja focado nas aplicações, resultados e produtos que a empresa possa usar, existe sempre a possibilidade de encontrar algum tema novo que me impulsione a voltar para a Academia, para um pós-doc. Neste momento, estou trabalhando em interfaces com a RMN, que são os métodos acústicos, que têm dado resultados complementares valiosos”, finaliza Trevizan.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de novembro de 2019

Reforçando o combate às doenças negligenciadas e malária

Um consórcio internacional voltado ao desenvolvimento de novos medicamentos para doenças negligenciadas e para a malária está sendo formado pela FAPESP, em parceria com a USP e Unicamp, e as organizações sem fins lucrativos Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) e Medicines for Malaria Venture (MMV).

O objetivo geral do consórcio é identificar candidatos pré-clínicos com chances de se tornarem novos compostos para o tratamento da leishmaniose visceral, doença de Chagas e malária.

Apoiada no âmbito do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), da FAPESP, esta parceria envolve o intenso trabalho desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um CEPID da FAPESP sediado no nosso Instituto, uma iniciativa que congrega projetos de pesquisa colaborativos, envolvendo o Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC) e Laboratório de Biofísica Molecular (IFSC/USP), o Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais (NUBBE/IQ-UNESP), os Laboratórios de Síntese Orgânica (IQ/UNICAMP), os Laboratórios de Produtos Naturais e Síntese Orgânica (DQ/UFSCar) e o Laboratório de Produtos Naturais (FCFRP/USP). Com esta parceria, que irá contar com mais recursos para pesquisas, o CIBFar poderá contar com a contratação futura de mais pós-docs e a aquisição de mais materiais de consumo, tudo no sentido de levar adiante todo o trabalho até agora desenvolvido pelos grupos de pesquisa liderados pelos Profs. Glaucius Oliva, Adriano Andricopulo e Rafael Guido.

Este consórcio internacional irá contar com um investimento global de R$ 43,5 milhões, pelo prazo de cinco anos, sendo que a FAPESP fará um aporte de R$ 7,8 milhões. Outros R$ 12,8 milhões serão investidos por DNDi e MMV. Unicamp e USP irão contribuir com R$ 22,9 milhões, particularmente em infraestrutura de pesquisa e custos de pessoal. O acordo será assinado no dia 28 deste mês, na sede da FAPESP.

No projeto feito em parceria com a MMV, o foco será identificar uma nova molécula para o tratamento da malária que possa matar rapidamente o parasita, evitando o desenvolvimento de resistência ao medicamento. Idealmente, a nova molécula deve ter o potencial quimioproteção em dose única, o que ajudaria a eliminar a malária em países como o Brasil e, eventualmente, em todo o mundo.

Já no projeto com a DNDi o objetivo é entregar um composto para o tratamento da doença de Chagas e leishmaniose pronto para desenvolvimento clínico. Busca-se, assim, seguir os perfis de produtos-alvo desenvolvidos pela DNDi e seus parceiros para garantir a entrega de um composto que satisfaça as necessidades dos pacientes.

“A colaboração da Unicamp e USP com MMV e DNDi, ao mesmo tempo em que traz para São Paulo o desafio de pesquisa de descoberta de moléculas que sejam boas candidatas clínicas no combate a doenças negligenciadas e à malária, também abre o acesso ao acervo das organizações parceiras e a sua experiência na análise de tais moléculas. Dessa forma, une pesquisa na fronteira do conhecimento e conectada a aplicações de enorme relevância social com formação de pesquisadores, importantes objetivos para o Estado de São Paulo”, salientou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

As doenças negligenciadas e a malária afetam bilhões de pessoas ao redor do mundo, principalmente em áreas de extrema vulnerabilidade. Os poucos medicamentos que existem para tratá-las são caros, têm pouca eficácia ou têm efeitos colaterais indesejáveis. A ideia do projeto é, portanto, estimular o desenvolvimento de capacidades para a pesquisa de novos fármacos no Brasil por meio do intercâmbio das melhores práticas de conhecimento.

“A MMV está comprometida em descobrir os medicamentos que permitirão aos países endêmicos da malária, como o Brasil, eliminar a doença de dentro de suas fronteiras e apoiar a erradicação global”, disse Timothy Wells, diretor científico da entidade. “Estamos muito satisfeitos em poder contar com os conhecimentos especializados de cientistas brasileiros da Unicamp e da USP e combiná-los com a experiência da MMV em malária para desenvolver medicamentos antimaláricos para a população do Brasil e de outros países.”

“O grande diferencial deste consórcio é a criação de uma rede internacional, multidisciplinar, autossustentável e pensada a partir das necessidades das populações dos países endêmicos. Trata-se de um esforço conjunto pelo mesmo propósito: obter tratamentos seguros e eficazes para a doença de Chagas, leishmaniose e malária”, explicou Jadel Müller Kratz, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da DNDi.

A parceria também apoiará o treinamento de gerações futuras de especialistas em tratamento de doenças negligenciadas na Unicamp e na USP, ao mesmo tempo em que trará novas oportunidades de trabalho e investimentos em infraestrutura nessas instituições.

Luiz Carlos Dias, professor do Instituto de Química da Unicamp, é responsável pela coordenação geral do projeto. “O consórcio vai ultrapassar fronteiras internacionais e levar à consolidação de um modelo de parceria global que contribui com a inovação, o avanço do conhecimento na área de descoberta de novos medicamentos para doenças parasitárias tropicais, a aceleração dos cronogramas de pesquisa e o compartilhamento de dados”, disse.

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de novembro de 2019

HEP-Seminar: Marcus Rodrigues (IFSC/USP) profere seminário

O aluno do IFSC/USP, Marcus Rodrigues, proferiu um seminário no programa High Energy Physics, ocorrido no dia 28 de novembro, nas instalações de nosso Instituto.

Subordinado ao tema Liberdade assintótica na seção de choque elétron-pósitron em hádrons, Marcus pontuou que diversos aspectos da Cromodinâmica Quântica (QCD) são testados em uma análise quantitativa da seção de choque elétron-pósitron em
hádrons, a saber, a carga elétrica fracionária dos quarks, o número de cores e o acoplamento forte.

Por meio do teorema óptico, essa seção de choque pode ser expressa em termos da parte imaginária da função de polarização hadrônica do vácuo que, para energias suficientemente altas, pode ser calculada perturbativamente.

Ao longo de sua apresentação, Marcus explorou os cálculos em Next-to-Leading Order para a seção de choque e^+e^- em hádrons com o auxílio de integrais mestras para, no fim, realizar determinações para o acoplamento forte em diferentes regiões de energia, tendo justificado e comprovado a verificação da liberdade assintótica do acoplamento, conforme prevista pela função beta da QCD.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de novembro de 2019

Prof. Mizrahi fala sobre “As linhas que delimitam os constituintes da matéria”

O programa Café com Física recebeu no dia 27 do corrente mês um seminário com o Prof. Salomon Mizrahi, pesquisador e docente da UFSCar, que apresentou o tema As linhas que delimitam os constituintes da matéria.

Em sua apresentação, Mizrahi sublinhou que ao se observar a tabela de nuclídeos que é exibida na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e que contém todos os nuclídeos conhecidos – os naturais e os produzidos artificialmente em laboratório -, verifica-se a existência de dois delimitadores não muito regulares, linhas entre as quais habitam todos os nuclídeos que constituem a matéria.

O pesquisador mostrou que, usando a “antiga” fórmula de massa semi-empírica para nuclídeos estáveis, juntamente com a relação energia-tempo da mecânica quântica, através de um cálculo simples, as linhas de fronteira obtidas, para excessos de prótons e nêutrons, apresentam uma concordância apreciável com as linhas delimitadoras.

Com o objetivo de apresentar um panorama abrangente do assunto em nosso Universo e sua relação com as linhas de fronteira, o pesquisador, resumidamente, o que se sabe atualmente sobre os processos de nucleogênese astrofísica.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de novembro de 2019

A importância da vigilância epidemiológica molecular em hospitais

Infecção relacionada à assistência à saúde – ou IRAS, como pneumonia, infecção do trato urinário dentre outras – pode ocorrer no período de hospitalização e ser provocada por microrganismos que sobrevivem no ambiente hospitalar. Devido ao uso de antissépticos e de antibióticos, os microrganismos que conseguem sobreviver no ambiente hospitalar muitas vezes apresentam resistência a mais substâncias do que aqueles microrganismos que se encontram livres na natureza.

Isso significa que o tratamento de IRAS pode ser complicado, porque antibióticos disponíveis podem não mais fazer efeito contra esses microrganismos multirresistentes.  Por isso, a vigilância epidemiológica molecular é muito importante nos hospitais. Realizar vigilância significa que o hospital deverá estar em alerta quanto a possível disseminação de microrganismos, isolando amostras bacterianas – seja dos pacientes colonizados e/ou infectados, ou do ambiente hospitalar (leitos, equipamentos, etc) – e caracterizando-as para tomar medidas de contenção/controle.

LEMiMo é o Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, que foi a sede do estudo com E. faecium

A vigilância epidemiológica molecular, dependendo da técnica usada, permite conhecer o perfil de resistência das bactérias, se elas são todas do mesmo clone, e se elas compartilham um DNA chamado plasmídeo, que é onde genes de resistência podem ser encontrados. Com estas informações em mãos, o hospital já consegue agir com mais sucesso. A existência da mesma bactéria em lugares, ou pacientes diferentes, mostra a necessidade de se intensificar a higienização para se conter a disseminação bacteriana. A vigilância também tem grande impacto em hospitais, porque o diagnóstico de infecções na maioria dos laboratórios clínicos não é tão rápido e, em alguns casos, o médico precisa entrar com um antibiótico mesmo sem saber o resultado do exame que indicaria o melhor tratamento. Se a infecção for uma IRAS e os médicos já tiverem conhecimento das bactérias que existem naquele hospital, esse tratamento, chamado “empírico”, terá maior chance de dar certo.

A bactéria chamada Enterococcus faecium está dentre as bactérias que podem causar IRAS e está na lista de bactérias multirresistentes com alta prioridade para o desenvolvimento de novos fármacos, publicada pela Organização Mundial de Saúde em 2017. Foi pensando em conhecer melhor as amostras de E. faecium circulantes em um grande hospital, em São José do Rio Preto, que surgiu esse projeto de vigilância epidemiológica molecular financiado pela FAPESP (2016/23810-6) e realizado uma parte no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo), do IFSC-USP, liderado pela Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo, e outra parte nos Estados Unidos, com a colaboração do Professor Michael S. Gilmore, da Harvard Medical School. Além destes pesquisadores, Suelen Mello veio para o LEMiMo para desenvolver este projeto que foi tema de seu doutorado, orientado pela Profa. Dra. Ilana, através do Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular da UFSCar. Suelen teve bolsa CAPES tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, para executar este estudo.

Durante a caracterização das bactérias E. faecium isoladas de infecções de pacientes hospitalizados, o antibiótico chamado daptomicina foi testado, pois era um antibiótico que ainda não estava em uso pelo hospital, mas devido a multirresistência encontrada nesta espécie bacteriana, eventualmente haveria necessidade de seu uso. A princípio, o que chamou atenção do grupo foi que algumas amostras desta espécie já eram resistentes à daptomicina, antes mesmo do seu uso.  As técnicas moleculares usadas no LEMiMo para tipar as bactérias, indicaram que as bactérias resistentes à daptomicina eram todas do mesmo clone, ou seja, a mesma bactéria foi encontrada em diferentes pacientes.

Daptomicina é um excelente antibiótico bactericida de último recurso que age na membrana bacteriana, mas seu mecanismo de ação ainda não está completamente elucidado. Casos de resistência a este antibiótico são raros. Outros pesquisadores já descreveram mutações pontuais no DNA bacteriano que podem levar a uma alteração na membrana bacteriana, fazendo com que o antibiótico não mais consiga agir ali. Porém, estes mecanismos de resistência já descritos não estavam presentes nestas amostras deste estudo. Com isso, o grupo percebeu que não existe apenas uma via de resistência ao antibiótico. O foco do projeto se voltou para o estudo destas novas vias que permitem o E. faecium se tornar resistente à daptomicina.

Analisando todas as E. faecium isoladas e incorporadas neste projeto, a bactéria HBSJRP18 se destacou das demais, pois era hipersensível à daptomicina. Enquanto era necessário cerca de 2 mg/L de daptomicina para matar as demais bactérias, apenas 0,06 mg/L já matava a HBSJRP18. O grupo passou a investigar, então, o que a tornava tão sensível e o que poderia deixá-la resistente.

A HBSJRP18 foi exposta à daptomicina em cultivos diários, em laboratório, até que linhagens resistentes fossem isoladas. Em seguida, o genoma das bactérias foi sequenciado para comparação, a fim de se encontrar as mutações que poderiam ter selecionado as bactérias mais resistentes durante este processo.

Prof. Dr. Michael S. Gilmore, Suelen Scarpa de Mello e Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo, que juntamente com outros colaboradores participaram do estudo

O resultado foi bastante surpreendente, pois a bactéria hipersensível apresenta uma mutação exclusiva no gene lafB, que codifica uma proteína glicosiltransferase responsável pela construção da base de uma estrutura celular chamada ácido lipoteicóico, ancorada na membrana citoplasmática da bactéria. Durante o processo de exposição à daptomicina, foi possível observar a reversão desta mutação, o que fez com que as bactérias voltassem ao nível de sensibilidade tradicionalmente encontrado. Para provar o papel da alteração do gene lafB na hipersensibilidade à daptomicina, o gene intacto foi colocado na bactéria com o gene mutado, e os resultados indicam a sensibilidade nos níveis normalmente encontrados nesta espécie bacteriana. Isso significa que LafB, a proteína codificada pelo gene lafB, poderá ser um alvo terapêutico. Se for descoberto algum composto que inative a proteína LafB, a bactéria poderá ficar cerca de 30 vezes mais sensível à daptomicina e esse composto poderia ser usado no tratamento junto com o antibiótico para garantir sua eficácia.

Além disso, o grupo verificou que o gene dak, que codifica uma dihidroxiacetona quinase, era o único gene com alterações no genoma, quando comparadas as bactérias resistentes selecionadas in vitro com as sensíveis. Mutação neste gene foi descrita apenas recentemente por outros pesquisadores, mas seu papel na resistência à daptomicina não foi elucidado até hoje. O LEMiMo continua suas pesquisas para entender qual é a modificação que mutações em dak causam no metabolismo das bactérias.

Quanto as E. faecium resistentes à daptomicina isoladas de pacientes do hospital, os pesquisadores ainda não têm uma resposta quanto ao mecanismo envolvido. Normalmente, o uso inadequado de um antibiótico pode selecionar bactérias resistentes a ele, mas, neste caso, as bactérias ainda não haviam sido expostas a daptomicina. Além de resistentes à daptomicina, elas também são resistentes à vancomicina. Porém, apresentam sensibilidade aos antibacterianos bacteriostáticos tigeciclina, linezolida e tedizolida, que poderiam ser alternativas de tratamento.

Enfim, com este trabalho, o grupo verificou que houve uma pequena disseminação de E. faecium resistente à daptomicina entre alguns pacientes do hospital, mesmo sem nunca terem usado este antibiótico. Além disso, verificou-se que há mais de uma via de resistência à daptomicina em E. faecium e que a glicosiltransferase LafB pode ser um novo alvo terapêutico para o desenvolvimento de novos compostos que atuem junto com daptomicina no tratamento de infecções causadas por E. faecium multirresistentes.

Este trabalho foi publicado recentemente na revista Journal of Antimicrobial Chemotherapy e pode ser acessado clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de novembro de 2019

Na USP São Carlos: EduSCar leva a efeito o II Encontro de Educadores

Promovido e realizado pela EduSCar, realiza-se no próximo dia 05 de dezembro, entre as 19h00 e as 20h30, no Auditório Fernão Stella Rodrigues Germano – Bloco-6, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), o II Encontro de Educadores, cujo tema base será A estratégia de gestão para o avanço contínuo da educação, com foco na aprendizagem dos estudantes e em sua permanência na escola.

Neste evento, serão apresentadas as ideias e ações principais do Programa “Cientista-Chefe em  Educação Básica”, iniciativa que alia universidades, Fundação de Amparo à Pesquisa e Secretarias de Educação do Estado do Ceará, onde serão mostrados os modos como, em São Carlos, e partindo de evidências das avaliações educacionais, se tem estruturado uma abordagem sistêmica para a melhoria da proficiência em Matemática e Ciências, integrando currículo, avaliação, formação e material estruturado.

A EduSCar é um Projeto de Ensino, fruto de parceria entre os Centros de Pesquisa CEPID/Fapesp e CPE/Fapesp, além de INCTs, Diretoria de Ensino – Região de São Carlos e a Secretaria de Educação do Município de São Carlos. O grupo conta, ainda, com a participação de pesquisadores de diversos departamentos da UFSCar e da USP interessados na melhoria do nível de ensino no país.

Esta iniciativa visa aprimorar o nível de ensino e aprendizagem nas escolas públicas. O estudo-piloto está sendo realizado no município de São Carlos e terá duração de seis anos. Espera-se que as experiências adquiridas sirvam de exemplo e sejam aplicáveis a todo o país.

Tendo como palestrante o Prof. Jorge Lira, cientista-chefe da Educação Básica do Ceará, este evento tem o apoio oficial da Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, Prefeitura de São Carlos, CERTEV/UFSCar, USP, INCT/ECCE, CeMEAI, CIBFar/IFSC-USP, CDMF, UFSCar, CEPOF, FAPESP e CNPq.

A entrada para este evento é gratuita e aberta a todos os interessados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

27 de novembro de 2019

Na defesa dos INCT: Prof. Vanderlei Bagnato fala no Congresso Nacional

Realizou-se no dia 21 do corrente mês, no Congresso Nacional, em Brasília, uma reunião da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, com a participação de diversos responsáveis de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT’s), onde o principal destaque foi a preocupação dos cientistas em face à redução dos investimentos por parte do poder público.

Perante senadores e deputados, foram expostos os objetivos e sucessos dos INCT’s, através das intervenções do vice-coordenador do INCT de Informação Quântica e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Prof. Luiz Davidovich, da geneticista [e Acadêmica] Profª Mayana Zatz, do Instituto de Biociências da USP, e do Prof. Vanderlei Bagnato, Diretor do IFSC/USP e Responsável pelo INCT INOF/CEPOF.

O Diretor do IFSC/USP mostrou alguns resultados obtidos por meio de trabalhos de pesquisas, tendo apresentado casos de sucessos no tratamento de câncer de pele, úlceras em pé de pessoas com diabetes, câncer de colo de útero e outras doenças. Segundo Bagnato “O Brasil possui uma alta incidência de casos de câncer de pele. Hoje são quase 350 mil casos identificados como câncer de pele e o SUS (Sistema Único de Saúde) não consegue enfrentar essa doença se não for com o uso da tecnologia”.

O Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Prof. Ildeu de Castro Moreira, que também compôs uma das mesas do evento sublinho que “A falta de investimentos tem um impacto importante na economia brasileira. O orçamento para o ano que vem caminha para sofrer cortes”, tendo acrescentado que desde 2015 os investimentos em ciência e tecnologia estão em declínio, principalmente no que diz respeito ao orçamento das instituições públicas que atuam no fomento à pesquisa.

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo relativo a esta reunião.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de novembro de 2019

Centro de Pesquisa em Inteligência Artificial do Brasil

O professor Fernando Osório (o quarto em pé da esquerda para a direita) com a equipe do Laboratório de Robótica Móvel do ICMC, que tem realizado vários projetos em parceria com empresas. Um exemplo é o caminhão autônomo desenvolvido junto com a Scania.

Conhecida como a capital da tecnologia, São Carlos está no mapa do mais avançado Centro de Pesquisa em Engenharia em Inteligência Artificial do Brasil. Com recursos que virão da IBM, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da USP, o novo Centro terá um de seus núcleos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), localizado no campus da Universidade em São Carlos.

“O Brasil tem hoje uma comunidade científica forte em inteligência artificial que pode fazer grandes contribuições em áreas nas quais o Brasil tem chance real de ser líder internacional ou já lidera de alguma forma. Agora, com o novo centro de pesquisa, podemos catalisar os esforços”, explicou o coordenador do projeto, Fabio Cozman, durante o evento IBM Research Brasil Colloquium 2019 – os caminhos da inteligência artificial no Brasil, em São Paulo.

Professor da Escola Politécnica da USP, Cozman estará no ICMC na quinta-feira, 28 de novembro, para apresentar o projeto do novo Centro de Inteligência Artificial. O evento é gratuito, aberto a todos os interessados e acontecerá no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, a partir das 17 horas. No evento, o público poderá compreender como funcionará o projeto e, ao final da apresentação, esclarecer as dúvidas.

Com início das atividades previsto para o começo de 2020, o projeto terá como sede principal o Centro de Pesquisa e Inovação InovaUSP, localizado na Cidade Universitária, em São Paulo. A iniciativa agrega mais de 60 pesquisadores da USP e das universidades Estadual Paulista (UNESP) e Estadual de Campinas (UNICAMP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Centro Universitário FEI e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Considerando apenas os cientistas vinculados à USP, há pesquisadores de 14 unidades e expressiva participação de professores do ICMC, tornando o Instituto um dos principais polos do novo projeto.

“Para São Carlos e para o ICMC, é extremamente relevante fazer parte do primeiro centro de inteligência artificial de grande porte do Brasil. O impacto dessa área na sociedade, especialmente considerando os empregos e o controle de informações em massa, demanda um posicionamento urgente do nosso País em relação ao assunto”, explica o professor Fernando Osório, do ICMC, que será o coordenador de difusão e comunicação do novo centro. “Os países mais desenvolvidos já estão fazendo isso e não podemos ficar para trás”, completa.

Sede principal do projeto será no Centro de Pesquisa e Inovação (InovaUSP), localizado na Cidade Universitária, em São Paulo (Foto: Isabella Velleda – Jornal do Campus)

Osório destaca que, logo após a divulgação de que a USP sediaria o novo centro, o que aconteceu em 4 de outubro durante o evento da IBM, houve também o anúncio de que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) articulava a criação de mais centros de pesquisa na área. Tal como a iniciativa da IBM-FAPESP-USP, esses futuros centros devem ser constituídos a partir de chamadas em editais, estabelecendo parcerias público-privadas, além de ficarem instalados em universidades e institutos de pesquisa em São Paulo e em outros estados do país.

Com a implantação do novo Centro de Inteligência Artificial, a ideia é que mais iniciativas como essas sejam implementadas.

Investimento – Com financiamento de até 10 anos, IBM e FAPESP reservarão, cada uma, até US$ 500 mil anualmente para implementar o projeto, que contará com avaliações periódicas das atividades. Já a USP, por sua vez, investirá até US$ 1 milhão por ano em instalações físicas, laboratórios, professores, técnicos e administradores para gerir o centro

O projeto foi desenvolvido para abarcar aplicações de inteligência artificial em eixos de pesquisa envolvendo aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, recursos naturais (óleo e gás), agronegócio, meio ambiente, finanças e saúde. Essas áreas também são foco do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil. Haverá, ainda, um eixo transversal: inteligência artificial e sociedade, que contará com a contribuição de pesquisadores das ciências humanas, ligados a áreas como ciências políticas, direito e economia. Estão previstos, por exemplo, estudos sobre as implicações socioeconômicas da inteligência artificial na sociedade, contribuindo para debates que envolvam questões sobre ética, relação homem-máquina, privacidade e trabalho.

“Nosso objetivo é levar a pesquisa em inteligência artificial no país a um novo patamar, com o intuito de beneficiar a sociedade. Estamos interessados em discutir como essa tecnologia pode ser melhor aproveitada pela sociedade”, conclui Cozman.

(Com informações da Agência FAPESP, da Assessoria de Comunicação da IBM e da USP)

(Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2019

No Vaticano: Academia de Ciências discute fome no mundo

Em pleno Século XXI, onde a tecnologia assume um papel preponderante na resolução dos mais diversos problemas e propicia aquilo que chamamos de “bem-estar”, mais de oitocentos milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Atenta ao aumento assustador dessa verdadeira catástrofe, a Academia de Ciências do Vaticano realizou, recentemente, uma reunião alargada com a participação de cientistas, empresários do ramo alimentar e entidades políticas, com o intuito de encontrar formas de reduzir drasticamente esse número, principalmente intensificando ações contra o desperdício de alimentos.

Nessa reunião, foram apresentadas e sugeridas para implementação, a curto prazo, diversas medidas políticas e econômicas que poderão auxiliar na redução do número de famintos no mundo, bem como diversos métodos científicos desenvolvidos não só para tentar resolver esse grave problema mundial, como, também, para aumentar a segurança alimentar no mundo.

Representante do Brasil na Academia de Ciências do Vaticano, o docente, pesquisador e atual diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, destacou, em entrevista, a importância do tema e o trabalho que deverá ser feito em prol da sociedade.

(Foto principal: Publicis Worldwide)

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2019

Falso email é disseminado junto à Comunidade do IFSC/USP

Está circulando pela Comunidade do IFSC/USP um e-mail falso enviado através de uma conta criada no Gmail,vinculando o nome das funcionárias da Diretoria – Claudia Tofaneli e Adriana B. Balsani – a informações falsas a respeito de uma hipotética PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO SEM VINCULO EMPREGATÍCIO.

Um Boletim de Ocorrência já foi registrado para resguardar os direitos das servidoras e o do IFSC/USP e reforçar que trata-se de uma notícia falsa.

É bom salientar que este email pode, inclusive, atingir pessoas e/ou instituições fora do IFSC/USP, pelo que é necessário que todos fiquem avisados sobre este assunto.

O conteúdo do email é mostrado abaixo:

Por favor, não repassem ou acessem aos links.

Diretoria do IFSC/USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2019

“Ciência às 19 Horas” – “A inevitável vitória da Inteligência Artificial”

Por qualquer métrica que se possa tomar, o desenvolvimento de técnicas de Inteligência Artificial (IA) é um enorme sucesso do ponto de vista tecnológico, econômico e social. Hoje, assistimos à chegada de artefatos com capacidade de aprendizado e decisão que já reconhecemos como “Inteligentes”.

Sobre este tema, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe no próximo dia 28 do corrente mês, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas e integrada no programa Ciência às 19 Horas, a palestra intitulada A inevitável vitória da Inteligência Artificial, que será apresentada pelo Prof. Fabio Cozman, docente e pesquisador da Escola Politécnica (USP).

Em sua apresentação, Cozman mostrará como o sucesso dessa tecnologia é inevitável, sendo que nenhum país poderá considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, que deverá haver um interesse em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto?

Dois fenômenos foram essenciais nos últimos 15 anos.

Primeiro, o aumento de capacidade computacional e da tecnologia de sensores.

Segundo, a crescente disponibilidade de grandes quantidades de dados.

Esta palestra procura analisar a evolução da IA nos últimos 15 anos, verificar o ponto em que estamos, e sugerir alguns pontos que merecem atenção tecnológica e social no futuro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

25 de novembro de 2019

Prêmio “Peão da Tecnologia” para docentes do IFSC/USP e UFSCar

O Science Park, de São Carlos, promoveu no dia 22 do corrente mês, em suas instalações, a entrega do prêmio Peão da Tecnologia aos professores Vanderlei Bagnato e Elson Longo, docentes e pesquisadores, respectivamente, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O prêmio Peão da Tecnologia simboliza o trabalho daquele que é considerado um verdadeiro “Peão”, que em face a uma situação  hostil e não dominada, usa seu talento e criatividade para dominá-la e produzir dela algo de extremo proveito. “Ao se dominar um animal selvagem, ele passa a ser um animal útil para todos, pois passa a prestar um serviço a quem o dominou. É assim que fazemos para converter ciência em benefícios, partindo de situações desconhecidas, extraindo delas aplicações de alto beneficio” disse  Bagnato sobre o significado do prêmio.

Em discurso feito pelo presidente do Conselho do Science Park, Prof. Edgar Zanotto “Este é um caso interessante onde os pesquisadores trabalham tipicamente com ciências básicas, envolvendo mecânica quântica, e desta dedicação ao avanço do conhecimento básico retiram dela as diversas aplicações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2019

Doutoranda do IFSC/USP fala sobre produção de hidrogênio combustível

Subordinado ao tema “Desenvolvimento e otimização de fotoanodos de BiVO4 aplicados à  fotossíntese artificial para produção de hidrogênio combustível”, o Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas do IFSC/USP (NaCA), realizou no dia 22 do corrente mês mais um seminário, sob a responsabilidade da Doutoranda em Física Aplicada de nosso Instituto, Andressa dos Santos Corrêa, que mostrou seu trabalho nessa área.

Em sua apresentação, Andressa sublinhou como a fotossíntese artificial é uma metodologia cuja eficácia para geração de  hidrogênio combustível tem sido experimentalmente comprovada e aprimorada desde sua descoberta, por Fujishima & Honda, em 1972. Essa metodologia consiste na utilização de um material semicondutor com características específicas, para o

qual a luz solar fornece energia para o processo de quebra da molécula da água, gerando hidrogênio e oxigênio. O BiVO4 é um semicondutor que possui características promissoras para a aplicação em reações fotossintéticas. São elas o band gap adequado (2,4 eV), uma vez que o mínimo seria 1,23 eV, além da fotocorrente teórica de 7,5 mA/cm². Entretanto, o alcance desse valor ainda não foi atingido ou relatado na literatura, devido a defeitos estruturais e de transporte de cargas no material.

Andressa enfatizou que ainda existem muitos aspectos a serem explorados para reduzir a recombinação de cargas, corrigir defeitos estruturais e assim melhorar o desempenho desse material como fotocatalisador. Neste seu trabalho, a doutoranda do IFSC/USP propôs a produção e otimização de fotoeletrodos de BiVO4, por meio do método dos precursores poliméricos e deposição por spin coating. Uma das principais

vantagens dessa associação entre esses métodos é o baixo custo para produção dos fotoânodos pela independência de equipamentos mais complexos exigidos por métodos como o sputtering. Para produção da resina precursora de qualquer óxido por esta metodologia, são necessários compostos solúveis em água para prover os íons necessários, além de um agente complexante e um polimerizador, os quais são reagentes de fácil acesso. Como resultados iniciais, Andressa obteve valores de fotocorrente consideráveis em comparação aos já descritos na literatura para fotoânodos deste material.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2019

Organismos simples são capazes de tomar as mais complexas decisões

Cognição bacteriana: como um ser tão simples toma decisões tão complexas para se adaptar a ambientes em constante mutação. Este foi o título da palestra proferida pelo Prof. Marcos Vicente de Albuquerque Salles Navarro, docente e pesquisador de nosso Instituto, em mais uma edição do programa Colloquium diei apresentado no dia 22 de novembro.

O palestrante sublinhou que o termo “cognição” é frequentemente usado de maneiras pouco relacionadas para se referir a faculdade de processamento de informações. Em uma forma mais abrangente, a cognição pode ser considerada como uma função biológica relacionada à capacidade de um organismo sentir estímulos em seu ambiente e responder de acordo.

Bactérias utilizam uma linguagem química, envolvendo a regulação da expressão e atividade de milhares de genes, para se adaptarem as mudanças de seu ambiente. Através de sistemas de transdução de sinais compostos por fatores de transcrição, RNA polimerases, receptores de membrana e moléculas mensageiras, esses microorganismos controlam eficientemente as mais diversas funções fisiológicas.

Neste colóquio, Navarro apresentou exemplos de mecanismos moleculares envolvidos em quimiotaxia, assimilação de nutrientes, bem como a formação de biofilmes, no sentido de ilustrar que mesmo organismos muito simples são capazes de tomar as mais complexas decisões.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

20 de novembro de 2019

I Encontro AIMT – Ações de Inserção no Mercado de Trabalho

A Física nunca se preocupou muito em acompanhar seus alunos no caminho do mercado de trabalho. Antigamente, o aluno se formava e ficava por sua conta desbravar as oportunidades que existiam na sua área profissional. Um caminho muitas vezes penoso para quem possuía uma formação de excelência.

A criação do Escritório AIMT, vocacionado para promover ações de inserção no mercado de trabalho e inserido no Instituto de Física de São Carlos (USP), vai no sentido inverso do que vinha acontecendo até aqui. Essencialmente voltado para os alunos de nosso Instituto e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), este Escritório está trabalhando já para disponibilizar uma plataforma onde alunos de graduação e de pós-graduação cruzem caminhos com empresas de ponta, de excelência, no sentido de ambas as partes se conhecerem e traçarem objetivos comuns – para os alunos, uma oportunidade de colocação no mercado de trabalho, e para as empresas a certeza de que terão à sua disposição um conjunto diversificado de estudantes de alto nível, com potencial para fazerem parte de seus quadros. Este Escritório AIMT será uma espécie de “ponto de encontro” entre todos os interessados.

O dia 20 de novembro de 2019 ficou marcado pelo I Encontro do Escritório AIMT, um evento que ocorreu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas, com as presenças do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e de professores que, de algum modo, têm bastante prática no âmbito da interligação entre alunos universitários e empresas – Profª Drª Luciana Helena Crnkovic e Prof. Maikon Venicius Vidotti, ambos da UNICEP), e, ainda, o Prof. Dr. Tomaz Toshimi Ishikawa, da UFSCar -, que dialogaram por quase duas horas com os alunos presentes.

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo deste evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2019

Formação Complementar em Física Experimental – Um sucesso

Como tivemos oportunidade de noticiar, o IFSC/USP recebeu, ao longo de aproximadamente dois meses, trinta alunos do ensino médio das escolas estaduais da cidade de São Carlos e região, que participaram de um projeto-piloto do Instituto, intitulado “Formação Complementar em Física Experimental”, uma iniciativa que contou com o apoio da Diretoria Regional de Ensino de São Carlos.

Resumidamente, o projeto consistiu em aulas práticas realizadas nos laboratórios do IFSC/USP sobre Física-1 – Mecânica e Eletricidade –, com experimentos que ajudaram a compreender melhor a disciplina de Física de forma dinâmica e entusiasta. Coordenado pelos docentes e pesquisadores do IFSC/USP, professores Fernando Paiva e Luiz Antônio de Oliveira Nunes, com a colaboração de alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, supervisionados por docentes do citado curso, este programa-piloto ocorreu todas as terças e quartas-feiras, sendo que, segundo os organizadores, o resultado foi bastante positivo, como podemos observar no vídeo que foi produzido.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2019

Docente do IFSC/USP compõe lista tríplice para diretor científico da FAPESP

FAPESP anuncia o resultado da eleição para escolha do novo diretor científico da Fundação, que assumirá o cargo a partir de abril de 2020.

Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello, Carlos Gilberto Carlotti e o docente e pesquisador do IFSC/USP, Osvaldo Novais de Oliveira Junior, são os três nomes indicados para o cargo de diretor científico da FAPESP, pelo Conselho Superior da Fundação, preenchendo assim a lista tríplice enviada ao governador do Estado de São Paulo, João Doria.

No primeiro escrutínio, Luiz Mello teve 11 votos e Carlotti, nove votos. No segundo escrutínio, Osvaldo Novaes de Oliveira Junior teve sete votos e completou a lista.

O novo diretor científico substituirá Carlos Henrique de Brito Cruz, que está no cargo desde 2005.

A eleição teve 13 candidatos. Também receberam votos: Vanderlei Salvador Bagnato, Carlos Frederico de Oliveira Graeff, Edgar Dutra Zanotto, José Eduardo Krieger e Roberto Marcondes.

Os candidatos foram entrevistados por um comitê de busca composto por Marilza Vieira Cunha Rudge, Ronaldo Aloise Pilli e Liedi Bariani Bernucci, membros do Conselho Superior da FAPESP.

Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello é médico e doutor em Biologia Molecular pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fez pós-doutorado em Neurofisiologia na University of California, Los Angeles. Foi coordenador adjunto da diretoria científica da FAPESP de 2003 a 2006. Foi pró-reitor de Graduação da Unifesp de 2005 a 2008 e presidente da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). Foi diretor de Tecnologia e Inovação da Vale (Vale S.A.) e responsável pela implantação do Instituto Tecnológico Vale. Atualmente, é membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e diretor da Agência de Inovação Tecnológica e Social da Unifesp.

Carlos Gilberto Carlotti Junior é médico formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), onde atua como docente no Departamento de Cirurgia. É doutor pela USP e fez pós-doutorado no Brain Tumour Research Centre, The Hospital for Sick Children em Toronto, Canadá. Foi diretor da FMRP-USP e do Hospital das Clínicas. Atualmente é pró-reitor de Pós-Graduação da USP.

Osvaldo Novais de Oliveira Junior é doutor em engenharia eletrônica pela University of Wales, Reino Unido, doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP). É o atual presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SPBMat). Foi coordenador da área de Física na FAPESP por nove anos. É membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC).

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de novembro de 2019

Biblioteca do IFSC/USP expõe “Mostra Cultural” dos mais novinhos

Está aberta ao público entre os dias 11 e 21 do corrente mês, no Espaço 24 horas da Biblioteca do IFSC/USP, a Mostra Cultural Caminhos do Brincar, uma iniciativa da Creche e Pré-Escola São Carlos / PUSP-SC e da Associação de Pais e Educadores (APESC), com o apoio do IFSC/USP.

Esta exposição, composta por painéis itinerantes, tem o objetivo de mostrar a expressão artística infantil, dando visibilidade às investigações e temáticas vivenciadas pelas crianças, bem como suas aprendizagens cotidianas e descobertas.

Fotos, vídeos e trabalhos manuais dão expressão a essas brincadeiras e à interação entre as crianças, cujo objetivo principal é aguçar sua curiosidade e diálogo, rumo ao conhecimento científico.

A diretora da Creche e Pré-Escola, Liliane Araújo, e o educador do IFSC/USP, Herbert João Alexandre, explicam todo projeto e quais as metas que o mesmo pretende atingir.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Herbert João e Liliane Araújo

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação