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“Amamentar sem dor” – eBook do IFSC/USP orienta lactantes para o processo de amamentação

(Créditos – “Dano”)
Na continuação do projeto de pesquisa-piloto iniciado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF) para tratamento de fissuras mamárias – um problema recorrente derivado de condutas erradas no período de amamentação -, o projeto passou agora para uma nova fase com a criação e publicação de um eBook que, em formato de guia, apresenta orientações para auxiliar as lactantes.
Apresentando mitos e verdades sobre o processo de amamentação, bem como indicações de como se processam a denominada “pega” correta e o posicionamento do bebé na hora de mamar, entre outros fatores, este guia, mais do que informar, conduz as lactantes a métodos que evitam as dores da amamentação, prevenindo as fissuras (feridas) mamárias e contribuindo para a saúde dos recém-nascidos.
Neste momento, o projeto está sendo desenvolvido na maternidade da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) pela pesquisadora-fisioterapeuta Drª Sabrina Peviani*.
Sobre este guia, a pesquisadora sublinha que “Além de tudo, ele é uma forma de combater uma cultura instalada de que a dor faz parte da amamentação e que as físsuras mamárias são uma consequência natural do pós-parto. Nesta publicação desmistificamos muitas coisas, separamos o que é a verdade e o que é o mito e alertamos para que procedimentos incorretos no momento da amamentação podem trazer problemas não só para os bebés, como também para as lactantes, até porque muitas mulheres perdem o bico da mama por não serem devidamente orientadas”.
Este guia está sendo distribuído na maternidade da SCMSC, prevendo-se em breve ações similares em outras unidades de saúde.
O guia, em formato de eBook, poderá ser consultado no portal do IFSC/USP (AQUI)
*Sabrina Peviani (44) é Fisioterapeuta, formada na UFSCar em 2003, com Doutorado e Pós-Doutorado na mesma Universidade. Atua na área de Fisioterapia de Saúde da Mulher, sendo autora deste projeto-piloto de Pós-Graduação no IFSC/USP.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

A importância do “SPIE STUDENT CHAPTER – IFSC/USP”: Ano de 2023 em alta congregando alunos no desenvolvimento da ótica e fotônica

Profª Cristina Kurachi (esq.) e a atual diretoria do “CHAPTER IFSC/USP”
Uma sociedade internacional vocacionada à ótica e fotônica, visando disseminar o conhecimento dessas duas áreas científicas no mundo. Essa é a denominada SPIE, sendo que dentro dela existem os designados “CHAPTER”, que são grupos formados por alunos de graduação e de pós-graduação de diferentes universidades que se dedicam à realização de inúmeras atividades voltadas para a extensão e ensino. E dentre essas centenas de grupos existentes em todo o mundo está o “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” fundado em 2014 e atualmente supervisionado por uma das mais credenciadas cientistas nacionais, a docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profa. Dra. Cristina Kurachi.
A doutoranda Camila Aparecida Antunes é a vice-presidente do “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” e sublinha as intensas atividades do grupo ao longo deste ano de 2023, como, por exemplo, a realização de “talks” e de palestras relacionadas com ótica e fotônica e visitas aos laboratórios do Instituto, dentre outras ações. “As palestras que organizamos são ofertadas pelos próprios membros integrantes do “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP”, ou então por professores convidados. Este ano, um desses eventos verteu sobre a carreira dos professores do nosso Instituto, sendo que outro abordou a microscopia confocal, onde foi incluída uma visita a essa infraestrutura, algo que foi extremamente importante”, pontua Camila, acrescentando que neste ano que está prestes a findar o grupo se dedicou também a realizar atividades de integração com os novos alunos, com o intuito de os atrair para o “CHAPTER”.
Outro dos objetivos da SPIE é poder contribuir para o desenvolvimento profissional dos alunos e, aí, o “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” realizou neste ano algumas visitas técnicas, sendo que uma delas foi ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os laboratórios de pesquisa, principalmente na área de Nanotecnologia e Biociência.
“Ciência por Elas” e “Dia Internacional da Luz”
Dentro da programação que foi instituída pelo “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” em 2023, duas iniciativas merecem um destaque especial. A primeira foi a relativa ao maior evento promovido pelo grupo, em sua segunda edição – “Ciência por Elas”. “Foi um evento que durou quatro dias, onde recebemos mulheres que são da área de ciência e tecnologia e que tiveram a oportunidade de partilhar um pouco pormenores de suas carreiras, suas linhas de pesquisa e as experiências que tiveram ao longo dos anos, sendo que nesse evento também organizamos um concurso de fotografia com o objetivo de poder ter uma participação um pouco mais direta de quem esteve participando das palestras”, sublinha Camila.

Grupo atual
A segunda iniciativa foi relativa às comemorações do “Dia Internacional da Luz”, um evento que o Grupo de Ótica do IFSC/USP costuma fazer, sendo que neste ano a organização decidiu realizar uma exposição de alguns experimentos de baixo custo para alunos do ensino médio, que, na circunstância, visitaram o Instituto. “A ideia foi deixar os alunos manusearem os experimentos e usar essa iniciativa como uma maneira deles aprenderem alguns conceitos básicos de ótica e fotônica. Já em outro momento, o “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” realizou um minicurso integrado na Semana Integrada de Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), onde se falou sobre vários temas científicos, com uma visita a quatro laboratórios diferentes, envolvendo as áreas de Biofotônica, Microscopia e Átomos Frios, que são as que estão envolvidas na parte de ótica e fotônica e que são o foco principal da SPIE.
Projetos para 2024 com participações internacionais

A doutoranda Camila Antunes
Para o próximo ano, o “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” pretende continuar a realizar a iniciativa “Ciência por Elas”, desta vez no mês de março e integrada no “Dia Internacional da Mulher”, além de outras ações importantes, conforme explica Camila Antunes. “Pretendemos convidar três palestrantes mulheres nesse evento, com o intuito de falar um pouco sobre as suas contribuições no meio científico. Por outro lado, iremos continuar a realizar nossos “talks” e nossas visitas técnicas, desta vez com o foco em algumas empresas de ótica e fotônica instaladas aqui em São Carlos, como, por exemplo, a “Videncia”, “Thorlabs” e a “Opto”, para podermos ter uma interação maior com a indústria, algo que é muito importante para nossa formação. Pretendemos, igualmente, manter os nossos concursos de fotografia e a nossa participação na SIFSC”.
Contudo, o grupo vai ter uma grande responsabilidade em julho do próximo ano com a organização do “Laser Physics”, no IFSC/USP, um evento internacional que contará com as presenças de grupos de outros países, sendo que está igualmente no horizonte futuro a organização de um evento que irá congregar os “CHAPTER’s” da América Latina, para que se possam compartilhar experiências e projetos na área de ótica e fotônica.
A importância do CHAPTER IFSC/USP
As atividades que anualmente são desenvolvidas pelo “SPIE STUDENT CHAPTER IFSC/USP” sempre acabam por ter um impacto muito grande no próprio Instituto de Física de São Carlos e também na comunidade externa. Em relação à comunidade externa, existe a firme intenção do grupo levar um pouco desse conhecimento de ótica e fotônica para os alunos, para que eles possam ter um entendimento maior dessas temáticas e despertar seu interesse pela ciência.
Em relação ao IFSC/USP e para os próprios alunos que são parte do “CHAPTER”, um dos maiores destaques de sua participação reside no fato deles poderem ter a oportunidade de se desenvolverem, quer a nível pessoal, quer em termos profissionais, já que o fato de poderem ir nas escolas e falarem um pouco daquilo que se faz em ciência acaba trazendo uma vivência extraordinariamente importante.
Rui Sintra / Adão Geraldo -Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Programa “Vem Saber” – Em defesa da educação pública: “É viver pensando que você pode ajudar as pessoas”

Sala do programa “Vem Saber”
O programa “Vem Saber”, da Universidade de São Paulo e desenvolvido no Campus USP de São Carlos (Área-2) é uma iniciativa onde ocorrem atividades de ciência e tecnologia que têm o intuito de transformar as pessoas, principalmente os jovens, por meio da educação, um projeto que, segundo o seu criador e atual coordenador, o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Antonio Carlos Hernandes, tem os seus primórdios no ano 2000.
Tudo começou no laboratório de pesquisa em física dos materiais do IFSC/USP com uma ação focada nos alunos das escolas da cidade de São Carlos, cujo objetivo foi incentivá-los a visitar o campus da USP de São Carlos e sentirem o verdadeiro ambiente que se vive na Universidade de São Paulo. E, de fato, ao longo destes anos foram criados vários programas, até se chegar no que é hoje o programa “Vem Saber”, onde se busca focar o trabalho nos alunos do Ensino Médio das 1ª, 2ª e 3ª séries, sempre tendo em vistas duas motivações principais: a primeira, para que esses jovens não parem de estudar, porque é isso que vai fazer uma transformação social neles, em suas famílias e em todos quantos orbitam em seu redor. A segunda motivação é propiciar ferramentas para que eles possam conquistar o ensino superior público, ou seja, serem estudantes da USP, UFSCAR, UNESP, UNICAMP, ou de qualquer universidade federal. O Prof. Antonio Carlos Hernandes explica qual foi o motivo desses dois focos principais. “O motivo tem a ver com um processo relativo à questão social dos alunos das escolas públicas. Então, o trabalho é focado nos alunos do ensino médio das escolas públicas, mas sempre pensando que esses jovens, que na grande maioria das vezes desconhecem o que é uma universidade e o que ela faz, passem a ter a chance de se voluntariarem a um processo de transformação – transformação social -, que é o que aconteceu comigo mesmo e aconteceu com muitos dos que estão hoje na universidade e que também foram os primeiros de suas famílias a fazer um curso no ensino superior. E não estamos falando de um curso específico; estamos falando de todos os cursos, de qualquer curso que o aluno tenha interesse em fazer. Então, o resultado desses nossos objetivos foi ver alunos que, sem quaisquer projetos de vida, passaram a ter interesse em estudar numa universidade, em passar por um processo seletivo do vestibular, a entrar numa universidade, se formando e se transformando em um exemplo para toda a família”, sublinha o pesquisador.
Um processo amplificador
Essa “corrente” acaba por se amplificar, influenciando outros jovens dentro da mesma família. “Aconteceu recentemente, que um jovem que está fazendo agora a universidade, disse assim: ‘Ah! Você foi a pessoa que ajudou meu irmão a entrar na universidade! Ele já se formou, sabe? Aí, eu vim aqui para este projeto e foi pelo meu irmão que estudei’. Então, esse é o grande mote deste programa e isso é o que eu chamo de transformação social. Inclusive, temos um aluno aqui, de São Carlos, que está trabalhando comigo agora, sendo que o irmão dele, mais velho, fez um dos projetos”, pontua o Prof. Hernandes, recordando um projeto mais antigo, consubstanciado em uma visita ao campus e que ainda está em curso, que acontece na designada “Sala do Conhecimento” – igualmente localizada na Área-2 do Campus USP de São Carlos -, chamado “Universitário por um Dia”.

Prof. Antonio Carlos Hernandes
O início desse projeto começou exclusivamente com alunos de São Carlos, só que esse cenário mudou com o passar do tempo, já que hoje o citado projeto recebe alunos de todo o Estado de São Paulo. E o “Universitário por um Dia” não se caracteriza por ser uma simples visita, ou seja, não é um processo qualquer. Os alunos vão na Área-2 do campus USP de São Carlos para sentirem e verem o que é a vida de um universitário durante um dia inteiro. Eles ficam sete horas no campus e a equipe do “Universitário por um Dia”, explica o que é uma universidade, o que é que se faz no Campus da USP de São Carlos, bem como todas as particularidades que existem na UFSCar, na UNICAMP, na UNESP… “Além disso, explicamos quem pode ajudá-los, como podem ganhar uma bolsa de estudo, onde podem morar, etc.. E, esses alunos vão almoçar no restaurante da USP junto com os universitários, vão dialogar com eles e vão sentir que podem, sim, ser os próximos alunos da universidade. É um projeto onde damos sustentação para que tudo isso aconteça, para que os alunos se sintam motivados em se transformar”, sublinha o pesquisador.
O futuro do “Vem Saber”

Alunos iniciando seus trabalhos
Atualmente, abrangendo todo o Estado de São Paulo, o programa “Vem Saber” tem todas as condições para se expandir para todo o país, bem como outros projetos que se encontram em execução. “Temos um outro projeto que acontece nos 645 municípios do Estado de São Paulo, que é a designada ‘Competição USP de Conhecimentos e Oportunidades’ e que, na verdade, está dentro dessa lógica de transformação social que eu falei. Você faz uma competição em cada escola e os ganhadores são só daquelas escolas. Então, você tem 3.900 escolas, você tem até 9 ganhadores por escola, equivalendo a dizer que quase 36 mil jovens se sagram vencedores porque eles competem apenas com os amigos, com os seus colegas. E, qual é a ideia? Que esses alunos treinem… Que eles treinem para abrir portas para o futuro. Então, por que nós não fazemos isso no Brasil todo? Vamos pensar muito sobre essa hipótese”, pontua o Prof. Hernandes.
Quanto ao programa “Vem Saber”, o Prof. Antonio Carlos Hernandes admite que ele pode também ficar focado nos professores em um futuro muito próximo, sendo que a ideia é trabalhar no processo de formação dos professores, de ajudá-los a desenvolver as atividades dentro da sala de aula. Da mesma forma que é feita com os alunos, com o intuito de incentivá-los a ingressar no ensino superior, a intenção é prover instrumentos para esses professores possam desenvolver aulas de Física ou de Química de uma maneira muito mais tranquila para que os alunos se sintam entusiasmados, e para que possa haver, também, uma transformação na forma de ensinar.
Nestes 23 anos de trabalho ininterrupto em prol da Educação e dos mais jovens, o Prof. Antonio Carlos Hernandes não tem dúvidas em afirmar que: “É viver pensando que você pode ajudar as pessoas”.
Rui Sintra/Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Pesquisador do IFSC/USP ministra Palestra de Abertura no “IV INOVATEC” em Brasília – Encontro Internacional de Inovação em Saúde
O Salão Nobre da “Arena BRB Mané Garrincha”, em Brasília (DF), recebeu entre os dias 10 e 12 do corrente mês o “IV Encontro Internacional de Inovação em Saúde” e a “II Feira de Inovação Tecnológica do Distrito Federal”, considerado o maior evento para o Ecossistema de Inovação e Saúde do Distrito Federal em 2023.
Com o tema central “A inovação em Saúde como ferramenta para a transformação social”, um dos palestrantes convidados foi o docente e pesquisador do IFSC/USP e coordenador do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia de nosso Instituto (GNano), Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, que no dia 11 proferiu a conferência de abertura intitulada “A revolução da Nanotecnologia na Saúde”, tendo como moderadora Aline Kelen Vesely Reis, da Associação dos Biomédicos do Distrito Federal.
A conferência do Prof. Zucolotto permeou, de forma direta e abrangente, alguns dos tópicos que se destacaram nesta edição do evento, tais como: inovação em diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças; doenças infecciosas, inovações na saúde pública e saúde ambiental; inovações em gestão e empreendedorismo em saúde; vacinas; nanotecnologia; produtos naturais; inovação em estética; tecnologias disruptivas, técnicas computacionais e inteligência artificial aplicada à Saúde; e medicina personalizada e saúde esportiva.
O evento foi realizado pela “People&Science Pesquisa Desenvolvimento e Inovação Ltda CDT-UnB”, “Núcleo de Pesquisa em Morfologia e Imunologia Aplicada da Faculdade de Medicina da UnB (NuPMIA-FM-UnB)”, em parceria com a Embaixada de Portugal e a Câmara do Comércio e Indústria do BRICS.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Circuito Florístico – Implantação de trilhas arbóreas no Campus 1 da USP de São Carlos
Se você é um visitante ou frequentador assíduo da área 1 da USP, campus São Carlos, e costuma estar atento à paisagem já deve ter observado que ao lado de algumas árvores há plaquinhas novas de identificação…mas não em todas.
Essas plaquinhas fazem parte de um projeto do IFSC, apoiado pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão, idealizado para permitir que todos os visitantes do campus vivenciem, de forma mais próxima, a flora arbórea aqui existente.
No nosso campus há espécies que carregam história e cultura, desbravam as alturas e produzem frutos saborosos. Porém, enquanto andamos rápido e desatentos à paisagem, perdemos a chance de apreciar, conhecer e até usufruir das espécies do nosso entorno. Pensando nisso, foram estabelecidas trilhas que demarcam espécies nativas, exóticas e frutíferas, num passeio agradável, que ainda destaca a importância das espécies visitadas. Para que o visitante possa identificar prontamente as espécies ao longo das trilhas, foram instaladas as tais plaquinhas, as quais trazem o nome científico e popular de cada espécie, além de um QR Code para acesso a outras informações específicas.
Ao todo, há três opções de percurso e duração.
A primeira trilha, denominada Trilha para quem tem pressa, foi pensada para ser rápida (cerca de 15-20 minutos) e com percurso mais próximo à área central do campus. Assim, se você tem pouco tempo disponível, nesta trilha encontrará rapidamente uma seleção das árvores que não pode deixar de ver.
A segunda trilha, denominada Trilha de árvores nativas, é a mais longa, com cerca de 45 min. de duração, mas permite a visualização de 14 espécies de árvores nativas do Brasil, incluindo espécies marcantes como o pau-Brasil, Guapuruvu e Jequitibá, por exemplo.
Por fim, a última trilha, chamada de Trilha para quem tem fome de fruta, foi idealizada para que que o visitante conheça 12 espécies frutíferas (nativas e exóticas) enquanto faz uma caminhada curta (~30 min.) e fácil de ser realizada.
Se ficou interessado em conhecer as trilhas e as espécies, clique AQUI.
(Profª Ana Paula Ulian de Araújo)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Química medicinal e descoberta de fármacos para doenças tropicais negligenciadas
O Prof. Leonardo Luiz (IFSC/USP) foi o palestrante convidado de mais um colóquio promovido pelo nosso Instituto e que ocorreu no dia 24 de novembro, tendo dissertado sobre o tema “Química medicinal e descoberta de fármacos para doenças tropicais negligenciadas”.
As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são um grupo de 20 enfermidades que afetam mais de 1 bilhão de pessoas, principalmente aquelas que vivem em condições de vulnerabilidade socioeconômica em regiões tropicais e subtropicais do mundo.
Entre as DTNs, a leishmaniose, causada por mais de 20 espécies de protozoários do gênero Leishmania, causa mais de 1 milhão de novos casos a cada ano.
A doença de Chagas, por sua vez, é endêmica na América Latina. Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, a doença afeta cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo.
As alternativas terapêuticas para ambas as doenças são insatisfatórias e, portanto, há urgência para o desenvolvimento de novos medicamentos que apresentem maior eficácia e segurança.
A integração de métodos em Química Medicinal é uma abordagem moderna para planejar novos candidatos a fármacos para o tratamento destas doenças.
Neste colóquio, o palestrante abordou o uso de estratégias em Química Medicinal baseadas na estrutura do ligante e do receptor, a otimização múltipla de parâmetros, e como estas abordagens têm sido exploradas em projetos dedicados ao desenvolvimento de novas entidades químicas para DTNs.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Ensino de Física fica mais pobre com o falecimento da Profª Beatriz Alvarenga Álvares (UFMG)
Faleceu no dia 19 deste mês, aos 100 anos de idade, vítima de pneumonia e com um quadro do Mal de Alzheimer, a professora Beatriz Alvarenga Álvares (UFMG), uma das maiores personalidades e referência nacional na produção de material didático na área do ensino de física.
A coleção “Física – contexto e aplicações” se tornou um best-seller didático e muito utilizado nas salas de aula por todo o Brasil, tendo chegado a vender 1,3 milhões de exemplares por ano.
Em 1968, a professora ajudou a criar o Departamento de Física no Instituto de Ciências Exatas da UFMG.
Em 2016, venceu o “Prêmio Bom Exemplo”, iniciativa da TV Globo, sendo que, oito anos depois, ficou entre as dez Mulheres Pioneiras da Ciência do Brasil, do “Programa Mulher e Ciência”.
Ao nos curvarmos em sua homenagem, deixamos aqui a sua indelével passagem pelo IFSC/USP, no Curso de Licenciatura, em 2002.
Confira AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Apoia USP” realiza “Oficina de Prevenção ao Suicídio”
O serviço de apoio psicossocial “Apoia USP” realiza nos dias 17/11 (sexta-feira) e 22/11 (quarta-feira), entre as 14h00/18h00, uma “Oficina de Prevenção ao Suicídio”.
A iniciativa é aberta a qualquer pessoa da comunidade USP que queira participar.
Abaixo, encontra-se um formulário onde os interessados podem indicar os horários nos quais estão disponíveis para participar.
Os locais da realização desta oficina serão informados em breve, dependendo do número de inscritos.
Inscreva-se, clicando AQUI.

Destaques da produção científica do IFSC/USP (Bimestre Julho/Agosto 2023)
A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como mais citados (Highly Cited Papers) e interessantes (Hot Papers) no bimestre de Julho/Agosto de 2023 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.
Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br
ÁREA: Biology & Biochemistry
Structural basis of nirmatrelvir and ensitrelvir activity against naturally occurring polymorphisms of the SARS-CoV-2 main protease (HOT PAPER)
ÁREA: Chemistry
Emergence of complexity in hierarchically organized chiral particles
Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR
Molecular docking and structure-based drug design strategies
The past and the future of Langmuir and Langmuir-Blodgett films
Plasmonic biosensing: focus review
ÁREA: Clinical Medicine
Features of third generation photosensitizers used in anticancer photodynamic therapy: Review
ÁREA: Computer Science
Clustering algorithms: a comparative approach
ÁREA: Materials Science
ÁREA: Molecular Biology & Genetics
SARS-CoV-2 infects the human kidney and drives fibrosis in kidney organoids
ÁREA: Neuroscience & Behavior
Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain
ÁREA: Pharmacology & Toxicology
ADMET modeling approaches in drug discovery
Approaches to advance drug discovery for neglected tropical diseases
ÁREA: Physics
Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers
Generalized geometric quantum speed limits
The Kuramoto model in complex networks
The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory
Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons
ÁREA: Space Science
Multi-messenger observations of a binary neutron star merger
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Prof. Vanderlei Bagnato participa do lançamento da segunda temporada da série “Ciência para Todos” (FAPESP/Fundação Roberto Marinho)
A FAPESP, em parceria com a Fundação Roberto Marinho (Canal Futura), irá lançar no dia 27 de novembro, às 10h00, nas instalações do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – São Paulo – SP), a segunda temporada da série “Ciência para Todos”, uma iniciativa que pretende aproximar e incentivar os alunos das escolas públicas, bem como seus professores, dos desafios de produzir ciência e contribuir para o progresso do conhecimento.
Apresentando vídeos de em até 13 minutos, protagonizados por pesquisadores, a iniciativa “Ciência para Todos” pretende mostrar os impactos sociais e econômicos de pesquisas científicas e tecnológicas financiadas pela FAPESP. Nesta segunda temporada da iniciativa, o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato contribui, com seu grupo, no episódio intitulado “A Revolução Quântica”.
Veja AQUI o vídeo da autoria do Prof. Vanderlei Bagnato publicado na primeira temporada da iniciativa, quando o pesquisador ainda desempenhava funções de diretor do IFSC/USP.
No evento do lançamento da segunda temporada da série “Ciência para Todos” será anunciado o lançamento da co.educa, uma plataforma digital de distribuição de conteúdo com acesso irrestrito e gratuito, que reunirá objetos de aprendizagem em um ambiente desenhado e desenvolvido para facilitar o acesso de educadores, estudantes e toda a comunidade escolar.
Também participarão do evento os professores e alunos representantes das turmas vencedoras da segunda edição do “Prêmio Ciência para Todos”, uma iniciativa direcionada a professores e alunos da rede pública do Estado de São Paulo, com o objetivo de ampliar o engajamento com a ciência, implementar estratégias de inclusão do conteúdo de divulgação cientifica e de educação para a ciência na dinâmica de sala de aula, ao mesmo tempo que serão divulgadas as informações sobre as inscrições para a terceira edição do citado prêmio, em 2024.
O “Prêmio Ciência para Todos” é uma iniciativa que seleciona projetos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento, desenvolvidos em escolas públicas, que proponham soluções de problemas concretos, etam,bém em uma iniciativa da FAPESP e a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura. O objetivo é incentivar o desenvolvimento de atividades científicas em escolas públicas e promover o engajamento de estudantes e da comunidade escolar com a ciência e suas aplicações na educação e na vida.
A premiação seleciona e destaca projetos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento, que utilizem métodos da ciência para propor soluções de problemas concretos relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Poderão se inscrever ao prêmio professores das escolas públicas e estudantes matriculados na rede pública que se enquadrem em uma das cinco categorias:
*anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) do ensino regular;
*ensino médio (da 1ª à 3ª série) do ensino regular;
*ciclo anos finais ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA);
*ciclo do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA);
*ensino médio (da 1ª à 3ª série) técnico e profissionalizante.
Todos os inscritos – professores e estudantes – participam de jornadas formativas em ambiente digital do “Canal Futura” da Fundação Roberto Marinho, com orientações sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa e produção audiovisual, pelas quais receberão certificação.
Confira, AQUI, as informações relativas ao “Prêmio Ciência para Todos”.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Perspectivas para o uso da terapia fotodinâmica na redução da resistência antimicrobiana
Em mais um colóquio promovido pelo nosso Instituto, ocorrido no dia 17 de novembro, a palestrante convidada foi a Profª Kate Blanco, do próprio IFSC/USP, que dissertou sobre o tema “Perspectivas para o uso da terapia fotodinâmica na redução da resistência antimicrobiana”.
Nesta apresentação, a palestrante abordou a aplicabilidade e eficácia da terapia fotodinâmica contra microrganismos, incluindo cepas resistentes a antibióticos.
A Profª Kate apresentou os mecanismos de ação da terapia fotodinâmica e como estes diferem dos tratamentos tradicionais, oferecendo potencial redução no risco de desenvolvimento de resistência. Ela discutiu, também, o desenvolvimento de novos fotossensibilizadores com maior seletividade e eficácia, bem como estratégias para a entrega direcionada desses compostos.
Além disso, a convidada explorou a interação da terapia fotodinâmica com outras abordagens terapêuticas para tratamentos mais eficazes de infecções resistentes, sendo que, para isso, foi igualmente apresentada a aplicabilidade da terapia fotodinâmica em diferentes contextos clínicos, incluindo os desafios atuais e as direções futuras para a pesquisa em terapia fotodinâmica.
(Rui Sintra – jornalista)

Edusp lança edital para investir em obras de celebração dos 90 anos da USP

Sede da Edusp, na Cidade Universitária – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Docentes são convidados a contar a história da Universidade em ensaios inéditos que serão produzidos pela Editora da USP
Com o objetivo de estimular seus docentes a produzir e publicar ensaios sobre a história da Universidade e suas unidades de ensino, pesquisa e extensão, a USP lançou o edital “Ensaios sobre a Universidade de São Paulo por ocasião de seus 90 anos em 2024”.
A iniciativa é uma parceria entre a Editora da USP (Edusp) e a Comissão Executiva para as Comemorações dos 90 Anos da USP e busca fomentar textos acadêmicos de alta qualidade que abordem as experiências políticas, intelectuais e científicas da USP desde sua fundação, em 1934, até os dias atuais.
Os selecionados serão publicados e comercializados pela Edusp, que também cuidará do projeto gráfico, produção editorial e impressão dos títulos. Os autores das obras terão a oportunidade de ver seu trabalho integrar a celebração dos 90 anos da USP, com suas pesquisas, experiências e olhares.

Maria Arminda do Nascimento Arruda – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A vice-reitora e presidente da Comissão Executiva para as Comemorações dos 90 Anos da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, explica que a concepção da iniciativa partiu da preocupação de comemorar a efeméride indo além de um simples festejo: “Nós queremos ultrapassar o conceito de eventos pontuais, pois precisamos também deixar um legado que tenha permanência no tempo e traga reflexões, que são parte fundamental daquilo que fazemos na Universidade”.
A expectativa, segundo ela, é ter um conjunto de diferentes aspectos do desenvolvimento da USP: “Os trabalhos não se resumem a uma história institucional; eles podem trazer recortes e abordar, por exemplo, os diferentes campi, ou mesmo outras instituições parceiras, recuperando assim narrativas de forma múltipla e diversificada”.

Sergio Miceli – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
A variedade de olhares é também um dos diferenciais apontados pelo diretor-presidente da Edusp, Sergio Miceli. Ele conta que a ideia surgiu em meio a reuniões que têm sido promovidas com gestores da USP para elaboração de propostas comemorativas: “Na Edusp percebemos que existe uma demanda reprimida de publicações institucionais a respeito da USP e seu passado. Já recebemos inclusive muitos projetos que não eram tecnicamente viáveis, então acreditamos que esse edital possa dar vazão a uma série de conteúdos, trabalhos e testemunhos importantes. Não buscamos trabalhos muito grandes, mas um escopo muito amplo, que inclua diferentes pontos de vista. O único filtro será de ordem técnica”.
As inscrições estarão abertas de 1º de dezembro de 2023 a 31 de março de 2024. Todos os detalhes estão disponíveis no edital completo, que pode ser consultado no site da editora. Podem participar docentes ativos e aposentados, individualmente ou em colaboração, com ensaios originais e inéditos que não ultrapassem 150 laudas de 2.100 caracteres com espaços.
(Por: Michel Sitnik / Jornal da USP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP)

Pós-graduando do IFSC/USP conquista “Prêmio Tese Destaque USP – Grande Área de Ciências Exatas e da Terra”
O pós-graduando do IFSC/USP, Dr. Thiago Serafim Martins (31), foi o grande vencedor da 12ª edição do “Prêmio Tese Destaque USP”, relativo à “Grande Área de Ciências Exatas e da Terra” através da tese intitulada “Dispositivos miniaturizados para o monitoramento acessível e no local de moléculas de interesse ambiental e clínico”, sendo que, para o vencedor, este prémio significa que está no caminho certo de suas pesquisas. “É um reconhecimento acadêmico e profissional”, sublinha.
Sucintamente, este prêmio é o resultado de seu projeto de doutorado supervisionado pelo seu orientador do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Prof. Sergio Antonio Spínola Machado e, mais recentemente, no seu pós-doutorado, pelo Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP), na área de sendsores e biossensores, tendo como foco a detecção de biomarcadores para a área da saúde (pesticidas em alimentos), e na área ambiental (presença de antibióticos na água).
Natural de Adamantina (SP), graduado em Química pela Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCT-UNESP), Thiago Serafim Martins concluiu seu mestrado em química analítica e inorgânica no IQSC/USP em 2018, e seu doutorado em 2022, nesse mesmo instituto, concentrando a pesquisa em dispositivos eletroquímicos impressos para monitoramento da saúde e meio ambiente. Seu pós-doutorado iniciou-se em 2022, no IFSC/USP, em Física da Matéria Condensada sob a supervisão do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior – sensores e biossensores eletroquímicos, em colaboração com o Prof. Sergio Antonio Spínola Machado.
Thiago Martins encontra-se atualmente cumprindo uma estada de um ano em um programa de Pós-Graduação no Imperial College London (GB), desenvolvendo trabalhos na área de biossensores eletroquímicos, prevendo-se que regresse ao Brasil em novembro de 2024 para aplicar nos Laboratórios de Polímeros (IFSC/USP) os conhecimentos adquiridos e os desenvolvimentos alcançados.
Confira AQUI o edital onde são divulgados os resultados do “Prêmio Tese Destaque USP – 12ª Edição”.
Para conferir a tese de Thiago Serafim Martins, clique AQUI.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP