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Sobre Rui Sintra

1 de julho de 2019

Exposição a não perder: “Raios! Mensageiros do cosmos”

O Observatório “Dietrich Schiel” – Centro de Divulgação de Astronomia (CDA-USP), localizado na Área-1 do Campus USP de São Carlos, recebeu no dia 24 de junho a inauguração da exposição “Raios! Mensageiros do Cosmos”, tendo contado com a participação de inúmeros convidados que foram recebidos pela curadora da exposição, Prof.ª Dra. Cibelle Celestino Silva – do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), representando a assessoria científica do evento, assumida pelos docentes Prof. Dr. Luiz Vitor de Souza Filho – também docente do IFSC/USP – e Prof. Dr. Gustavo de Araujo Rojas – astrônomo e docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Já a exposiografia esteve sob a responsabilidade da arquiteta Bianca Maria Habib Silva.

A cerimônia de abertura da exposição iniciou-se com as considerações e breve apresentação do projeto pelo docente responsável pelo Observatório, Prof. Dr. Valter Luiz Líbero  (IFSC/USP) e pela professora Cibelle. A última ainda reiterou o vínculo da exposição “Raios! Mensageiros do cosmos” como parte do projeto de divulgação da produção científica da USP ao público são-carlense, este a cargo do Prof. Dr. Luiz Vitor de Souza Filho – que, por divergências na agenda, não pode comparecer.

Segundo a curadora, o principal objetivo da exposição é explorar a astrofísica de partículas. “A exposição aborda desde o que são raios cósmicos, como estes podem ser utilizados no estudo de astronomia, quais fontes produzem raios cósmicos de alta energia”, menciona a docente. “Outra parte da exposição conta com a história da física no Brasil e como as pesquisas relativas aos raios cósmicos foram importantes no estudo de física brasileiro”, completa.

Quanto às expectativas para o público e importância da exposição, Cibelle relata a necessidade de transmissão de conhecimentos e despertar o encantamento pela ciência. “A ideia é trazer à população o conhecimento de que outras coisas além da luz chegam dos céus, como os raios cósmicos. Além disso, há a necessidade de encantar o público ao mostrar o quanto a astronomia é interessante e como o mundo microscópico – das partículas elementares – está relacionado ao mundo macroscópico – que estuda os astros, por exemplo”.

 

Prof. Valter Líbero explicando o conceito da exposição

Prof. Valter Líbero acompanha visitantes

Também observaram o peso do evento na divulgação, os alunos do Instituto de Física de São Carlos, Maria Carolina, Edivânia e Luan, que estudam astrofísica de partículas. “A exposição faz muito mais que simplesmente divulgar a ciência: ela contribui ao aproximar as pessoas da pesquisa, mostrar o que produz a universidade e convida a população a participar”, afirmam os estudantes. “Além disso, ao divulgar ciência explicita-se para onde foram os recursos da universidade e que o Brasil tem tanta competência quanto outros países para pesquisar e produzir conhecimento”, finalizam.

Profª. Cibelle Celestino Silva e a Arquiteta Bianca Habibi

A exposição, que agora faz parte do acervo permanente do Observatório “Dietrich Schiel”, está aberta a visitação de sextas-feiras no período da tarde, de sexta a domingo das 20h00 às 22h00, e durante os Domingos Solares, que ocorrem a cada dois domingos.

(Reportagem: Carolina Falvo – Sup. Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de julho de 2019

Parceria muito interessante – “Aventuras na Ciência – Luz e Cores”

Apesar dos problemas e desafios apontados no ensino de ciências, em geral, e de Física, em particular, merece destaque a recente proposta de inovação curricular que tem como objetivo superar os diversos obstáculos educacionais; o projeto denomina~-se “Aventuras na Ciência”, lançado em 2012 e desenvolvido pela Empresa Educar Inovação Tecnológica Lda”, em colaboração com cientistas da USP, UNICAMP e UFRJ, tendo como foco estimular, através de kits instrucionais, a prática de ciência entre os jovens, principalmente nos cursos do Ensino Médio, nas mais diferentes áreas do conhecimento.

Nesse âmbito, a EE Conde do Pinhal (São Carlos) realizou no dia 14 de junho, durante o período da tarde, a “Culminância Eletivas”, que congregou alunos e professores em redor de muitas experiências científicas simples, com destaque para o projeto “Aventuras na Ciência – Luz e Cores”, coordenado pelo docente do IFSC/USP, Prof. Marcelo Alves Barros. A realização deste evento foi do IFSC/USP e do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF/IFSC), com uma parceria entre a Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, EE Conde do Pinhal e a “Educar Inovação Tecnológica e Cia”.

A equipe de cientistas que contribuiu para a execução dos kits foi constituída por: Moysés Nussenzveig – Físico (UFRJ), Eliana Dessen – Bióloga (USP), Mayana Zatz – Bióloga (USP), Beatriz Barbuy – Física (USP), Vanderlei Bagnato – Físico (USP), Henrique Toma – Químico (USP), Eduardo Colli – Matemático (USP), Carlos Henrique de Brito Cruz – Físico (UNICAMP) e Luiz Antônio de Oliveira Nunes – Físico (USP).

Clique na imagem abaixo para assistir à reportagem sobre este evento.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de junho de 2019

Buracos negros: de Albert Einstein às ondas gravitacionais e além

A edição de junho de 2019 do programa “Ciência às 19 Horas” saiu de seu habitual reduto e foi ao encontro da população escolar, mais especificamente à da Escola Estadual Dr. Álvaro Guião (São Carlos), cujo encontro aconteceu no dia 18 de junho, pelas 10h00, no auditório daquele estabelecimento de ensino, numa parceria entre o IFSC/USP e a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos / Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

O palestrante convidado foi o Prof. João Steiner (IAG-USP), que discorreu sobre o tema “Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além”, onde apresentou o  conceito, a origem e a evolução da ideia de buraco negro.

Em sua palestra, Steiner discutiu e explicou os diversos passos que levaram a ciência a confirmar a existência desses objetos, tendo mostrado porque eles são importantes para a formação de estruturas do universo.

Em 2016, foi anunciado a detecção direta de ondas gravitacionais provocadas por colisão de dois buracos negros: em 2019, foi mostrada a primeira imagem da sombra de um buraco negro super-gigante. Em ambos os casos, a ideia de buraco negro foi confirmada no limite do campo gravitacional forte. Especula-se, ainda, sobre os próximos avanços científicos relacionados ao estudo desses objetos

Steiner conversou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP sobre esse tema apaixonante, não tendo deixado de lado a importância da divulgação científica no âmbito geral, principalmente quando o assunto é repassar conhecimentos à sociedade.

Acompanhe a entrevista feita ao Prof. João Steiner, clicando na imagem abaixo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

27 de junho de 2019

Concorrendo ao iGEM: método descontamina águas poluídas com metais pesados

Um grupo de estudantes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está finalizando um projeto de desenvolvimento de um novo método de descontaminação de água poluída com metais pesados. Para isso, os alunos estão juntando dinheiro para levar essa ideia à “International Genetically Engineered Machine Competicion (iGEM), a maior competição de biologia sintética do mundo, que ocorre este ano em Boston, nos Estados Unidos, entre os próximos dias 31 de outubro e 4 de novembro.

De fato, o projeto, onde estão envolvidos 18 estudantes de graduação e pós-graduação do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio/IFSC), consiste na criação de um filtro bacteriano para despoluir as águas atingidas por desastres naturais, como aqueles que aconteceram com os rompimentos das barragens de Brumadinho (2019) e Mariana (2015), conforme explica Roberto Furuta, aluno do 4º ano do curso CFBio e membro da equipe. “O IFSC/USP participou desta competição nos anos de 2014 e 2015, tendo conquistado, respectivamente, uma medalha de cobre e outra de ouro. A equipe fez uma pausa e foi ano passado que decidimos levar em frente este projeto que está essencialmente ligado à área ambiental. Nosso trabalho consiste em pesquisar métodos de como utilizar os mecanismos disponíveis na área de biologia sintética para minimizar prejuízos similares que possam ocorrer em águas de rios, como foram os que aconteceram em Mariana e Brumadinho, no Rio Doce e Rio Paraopeba.

Com a técnica, expressa-se em bactérias uma proteína que foi desenhada a partir de pedaços de proteínas já existentes capaz de se conectar aos íons de metais pesados presentes em águas poluídas, como chumbo e mercúrio. A proteína possui também um sinal para que seja secretada para fora da bactéria e um sítio que se liga à celulose.

A cepa que a equipe pretende usar é a denominada Escherichia coli, uma das bactérias mais bem estudadas na literatura, já que ela gera um biofilme – uma espécie de rede –  que conecta várias bactérias, sendo que grande parte desse biofilme é composto por celulose. Com essas composição, esse biofilme assume o papel de um filtro que é capaz de se ligar aos metais pesados através de nossa proteína. A equipe está terminando de desenhar toda a área genética em laboratório. “Estamos definindo os últimos detalhes e partindo para a área experimental já no próximo mês de julho”, acrescenta Roberto Furuta.

Giane Ferreira, aluna igualmente do 4º ano do curso e líder da equipe do IFSC/USP, salienta que algo muito interessante no iGEM é o fato de todas as equipes terem que depositar suas pesquisas numa espécie de banco de dados da competição, para que futuramente outras equipes possam utilizar as informações para aprimorar os projetos. Por outro lado, o aspecto social também está presente no iGEM, conforme explica Giane. “Além dos aspecto científico, todas as equipes têm que desenvolver práticas sociais. Assim nossa equipe está já trabalhando com escolas da cidade de São Carlos, no sentido de interligar, principalmente, os alunos do ensino médio com a Universidade. Contudo, não perdemos de vista o ensino fundamental e o pré-escolar, já que que queremos aguçar o interesse das crianças pela ciência e principalmente pelos conceitos ambientais. Estaremos fazendo isso já no segundo semestre”.

Maria Júlia Marques também pertence à equipe iGEM USP São Carlos. Ela está também no 4º ano do curso e é responsável pela coordenação de comunicação da equipe. “Outra coisa que pretendemos fazer é uma viagem técnica a Brumadinho, no sentido de colher amostras para confirmação da existência de mercúrio e chumbo nas água do Rio Paraopeba, além de pretendermos conversar com a população local no a fim de sabermos como elas foram atingidas pela presença dos metais pesados. Queremos também visitar os hospitais locais para tentar fazer um levantamento do número de pessoas que foram diagnosticadas com sintomas de contaminação”.

A equipe iGEM USP São Carlos prevê futuramente contatar as escolas de todos os níveis de ensino da cidade de São Carlos a fim de motivar os alunos para a defesa do meio ambiente e salientar a importância que a Universidade pode ter no desenvolvimento de cada um deles, tendo em vista a resolução dos vários problemas que afligem a sociedade. Além desses contatos, já está confirmada uma parceria com a Atlética CAASO para realização de projetos sociais e de divulgação científica com crianças e adolescentes de São Carlos.

Como orientadores, a equipe conta com a participação dos Profs. Drs. Marcos Navarro, Rafael Guido e Alessandro Nascimento.

Embora as Pró-Reitorias de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da USP já tenham contribuído com uma verba destinada à inscrição da equipe no iGEM, alunos e professores precisam arrecadar cerca de R$ 20 mil para arcar com os custos de passagens aéreas, estadias e compra de materiais de laboratório.

Para isso, eles criaram uma vaquinha online para arrecadar fundos.

Clique AQUI para contribuir.

Visite a equipe iGEM na página do Facebook (AQUI);

No Instagram – @igem_uspsaocarlos

Pelo Email: igem@ifsc.usp.br

No Twitter: @iGEM_usp

(Foto do Rio Paraopeba: Diego Baravelli)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de junho de 2019

Gabriel das Neves participa no “High Energy Physics Seminars”

O programa de Seminários High Energy Physics do último dia 26 teve como convidado Gabriel das Neves (IFSC/USP), que apresentou o tema “Em Busca De Acoplamentos Anômalos Do Bóson De Higgs Utilizando Dados Do Lhc”.

O palestrante apresentou a utilização do método dos Kappas para multiplicar o acoplamento de uma partícula do SM com o Bóson de Higgs por uma constante. Ele explicou como foram estudado estatisticamente, através de uma análise frequentista, modelos que possam sugerir acoplamentos anômalos do Higgs, com o intuito de procurar indícios de física além do Modelo Padrão.

Em seu seminário, o convidado demonstrou como foram investigadas as interações do Bóson de Higgs com as demais partículas do Modelo Padrão (SM) usando dados dos “signal strengths” medidos pelos experimentos CMS e ATLAS do CERN-LHC.

Neves explicou ainda que foram estudados três cenários distintos: (i) modificação aos seis acoplamentos individuais; (ii) modificação aos acoplamentos com férmions (sem discriminação de sabor) e com bósons vetoriais; (iii) e, por fim, modificações aos acoplamentos efetivos com fótons e com glúons. Ele afirmou que em todos os casos os resultados foram compatíveis com o Modelo Padrão.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de junho de 2019

Café com Física – “Extinction transitions in correlated external noise”

O tradicional programa de palestras “Café com Física”, promovido pelo IFSC/USP, apresentou neste último dia 26 o tema “Extinction transitions in correlated external noise”, sob a responsabilidade de Alexander Wada (IFSC-USP).

Neste seminário, o pesquisador fez uma análise sobre a transição de fase da equação logística com o ruído correlacionado por leis de potência de longo alcance, que permite que o sistema flutue entre as fases de extinção e sobrevivência.

Transições de fase, em particular, como Wada observou em muitos fenômenos, podem ser visualizadas na transição da fase absorvente, entre a extinção e a sobrevivência de populações biológicas. O pesquisador explicou que um dos modelos de campo médio mais simples, que descreve esse tipo de transição de fase, é a equação logística, e que os resultados do mapeamento no movimento browniano fracionário refletido são suportados por simulações de Monte Carlo.

Alexander afirmou que ao mapear esse problema no movimento Browniano fracionário refletido, é possível esclarecer como o ruído correlacionado à lei de potência de longo alcance altera o comportamento crítico do sistema.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

26 de junho de 2019

Impecável!! III Escola de Pesquisadores da USP – um sucesso

Os dias 12 e 13 de junho último ficaram marcados pela realização da 3ª Escola de Pesquisadores da USP, um grande evento que ocorreu no Auditório “Jorge Caron”, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), tendo reunido cerca de duzentos e cinquenta participantes, entre alunos de Graduação, Pós-Graduação, Pós-Docs, técnicos de nível superior, professores e pesquisadores.

Tendo-se iniciado pela realização de mini-cursos, seguindo-se um lote de temáticas importantes para a vida profissional dos pesquisadores, o evento teve como objetivo desenvolver, aprimorar e consolidar as habilidades necessárias à vida científica de todos quantos se dedicam – ou venham a dedicar-se – em pesquisa básica e/ou aplicada, em temas ousados e de alto impacto, sendo que esta Escola foi formatada para contemplar todas as áreas do conhecimento, incluindo ciências exatas, engenharias, biológicas, biomédicas e humanas / sociais.

Coordenada pelo Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, docente e pesquisador do IFSC/USP e presidente do Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos, em estreita colaboração com os profissionais das Bibliotecas da Prefeitura do Campus USP de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Instituto de Química e Instituto de Arquitetura, a 3ª Escola de Pesquisadores da USP herda o trabalho desenvolvido em anos anteriores, quando o evento ainda apresentava a designação de Semana da Escrita Científica, focado na escrita científica e nas publicações. Contudo, com o decorrer dos anos e ao conhecer inúmeros programas de pós-graduação, o prof. Valtencir Zucolotto percebeu que existem muitos lugares onde não se faz a pesquisa com a excelência esperada. “Por exemplo, se olhar a própria USP,  você vê que temos pesquisa de excelência em vários lugares, mas não em todos os lugares, ou seja, você tem ilhas de excelência, de igual forma como acontece no exterior, já que isso não é apenas uma característica do Brasil”, sublinha Zucolotto, acrescentando que tem lugares onde as agências estaduais de apoio à pesquisa funcionam melhor, mas, de modo geral, a infraestrutura para pesquisa é boa, os recursos humanos existem e o custeio está presente. “De fato, o que está faltando é o entendimento dos alunos no sentido de saberem o que é fazer pesquisa, ou, pelo menos, entenderem que eles têm que se sentir incomodados, têm que ser motivados: necessariamente, eles têm que ter a preocupação em fazer a melhor pesquisa que puderem, ou seja, em vez de se abrigarem numa zona de conforto para entrar num sistema de pós-graduação só para obter o título, que é ainda a mentalidade de muitos dos nossos pós-graduandos e pós-doutores”, enfatiza Zucolotto.

Foi a partir dessa linha de raciocínio que o pesquisador pensou em alterar potencialmente os rumos da Semana da Escrita Científica, transformando o evento em algo mais substancial, que pudesse contribuir para convencer os pesquisadores – principalmente os mais jovens -, da necessidade de fazerem pesquisas de alto nível, obtendo êxito para comprovar sua tese, suas afirmações, seus experimentos. “Tendo uma pesquisa bem feita na fronteira do conhecimento, que é aquela que quando dá certo vai trazer um avanço muito grande para área, é muito mais fácil você ter um bom artigo correspondente a isso. Então, essa foi a motivação para fortalecermos este evento, esta Escola de Pesquisadores nestes três últimos anos, com um projeto que dissemina a metodologia, a pesquisa, a escrita científica e a editoração”, pontua Zucolotto, manifestamente feliz por ter contado com a presença do Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP, na abertura do evento, com a promessa de um apoio mais substancial para futuras edições da Escola

No balanço geral deste evento, Valtencir Zucolotto sentiu que os participantes foram tocados, muitos deles mostrando-se surpresos com o nível de informação que encontraram na Escola. “Senti que eles se mostraram bastante surpresos em ver tantos palestrantes de renome,  falando que esse é um dos únicos caminhos para ter excelência na pesquisa”.

No balanço final da 3ª Escola de Pesquisadores da USP, seu organizador elenca como pontos altos do evento a congregação de excelentes palestrantes, tanto nos cursos quanto nas palestras, as presenças, na abertura do evento, do Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP e do Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Prof. Edson Cezar Wendland, e a organização do evento que, segundo Zucolotto, foi impecável. Para as próximas edições, Valtencir Zucolotto espera conseguir mais apoios, por forma a poder trazer alunos que residem mais longe, comparticipando assim nas despesas com viagens e acomodação.

Clique AQUI para acessar o álbum de imagens relativas à Escola.

(Fotos: Ricardo Rehder e Gabriela Bidin)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

25 de junho de 2019

No regresso a casa: alunos franceses encantados com IFSC/USP

Chegou ao fim mais um estágio acadêmico promovido pelo IFSC/USP, no âmbito da parceria existente desde há cerca de dez anos com o Instituto Universitário de Tecnologia – Universidade de Marselha, que todos os anos faz deslocar ao nosso Instituto alunos daquele estabelecimento de ensino superior francês.

Tendo como base que o Instituto Universitário de Tecnologia obriga a que seus alunos finalistas cumpram um estágio no exterior, todos os anos o IFSC/USP recebe alunos para a realização de estágios no NaCA – Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas, durante um período de aproximadamente três meses.

Diego Vals, Lucy Lenzi e Amandine Ganzin foram os jovens franceses que estiveram entre nós até dia 17 de junho, desenvolvendo, junto com alunos de pós-doutorado do Instituto, trabalhos de pesquisa bem diferentes daqueles que fazem em Marselha, o que lhes proporcionou uma nova visão e abordagens diferentes no capítulo de novos materiais.

Diego relata que está bastante feliz por ter concluído suas pesquisas de ponta a ponta na área de novos materiais, algo que certamente irá contribuir para que ele e suas colegas eventualmente escrevam artigos científicos para apresentação em congressos no exterior. “Quanto ao Instituto… Uma maravilha!”

Diego quer ser técnico em eletrônica, Lucy pretende seguir engenharia elétrica e Amandine tem como foco engenharia em têxteis. Quanto ao que mais gostaram na sua estada aqui, todos são unânimes em afirmar que o melhor de tudo é o clima de São Carlos e as áreas verdes que abraçam a cidade. O fator que menos agradou aos jovens foi o trânsito caótico e a forma como os motoristas dirigem

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

24 de junho de 2019

Contribua para que mais crianças participem do mundo da tecnologia

Você não precisa ter experiência em tecnologia para se tornar voluntário em uma iniciativa que pretende estimular crianças de 7 a 12 anos a desenvolverem soluções na área de segurança digital. Basta ter força de vontade para impactar positivamente a vida dos participantes e para aprender junto com elas, contribuindo na superação dos obstáculos que surgirem durante o projeto.

Para contribuir, o mentor ou a mentora precisa apenas ter disponibilidade para participar, no dia 29 de junho, das 8 às 18 horas, de um evento que acontecerá no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. É quando ocorrerá a etapa local do Hackathon Authentic Games, que é organizado em parceria pela Happy Code São Carlos e pelo ICMC.

Na abertura do evento, em âmbito nacional, o youtuber Marco Túlio, o Authentic Games, vai revelar exatamente qual a questão de segurança digital que deverá ser atacada pelas crianças. A ideia da competição é que os pequenos criem o projeto de um aplicativo, em grupos com 2 a 4 participantes, para resolver um problema. Eles só precisam pensar na proposta do aplicativo, não é necessário que desenvolvam a parte técnica do projeto. Os mentores das equipes vencedoras, em âmbito nacional, receberão prêmios em dinheiro, que variam de mil a R$ 3 mil.

Como se inscrever – Preencha a ficha de inscrição que está disponível na Seção de Apoio Institucional do ICMC, na sala 4000, no bloco 4, até dia 19 de junho. Caso queira fazer a inscrição via internet, você pode acessar a ficha até dia 23 de junho por meio deste link: icmc.usp.br/e/ee9f0. Haverá uma reunião preparatória com todos os mentores no dia 26 de junho, quarta-feira, das 14 às 15h30, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano do ICMC.

Podem se inscrever como voluntários profissionais de áreas variadas como tecnologia, engenharia, negócios, comunicação e empreendedorismo, além de professores, líderes da comunidade, estudantes de graduação e de pós-graduação. Só não serão aceitas inscrições de mentores que possuírem parentes nas equipes inscritas no desafio.

Mais informações 

Faça sua inscrição: icmc.usp.br/e/ee9f0

Evento no Facebook: www.facebook.com/events/532949204128932

Assista ao vídeo: https://youtu.be/UMR5X89FVsI

Dúvidas: (16) 3419.2294

(Com informações de Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de junho de 2019

Dia 21/06 – Teatro Municipal de São Carlos: “Concertos Petrobras-EPTV”

Régis Pasquier – violino

No próximo dia 21 de junho, pelas 21h00, no Teatro Municipal de São Carlos (consulte a bilheteria do Teatro).

Os Concertos Petrobras-EPTV estão de volta, dando continuidade a sua proposta permanente de levar música da melhor qualidade ao interior do Estado de São Paulo.

A temporada 2019 começa com três concertos, a serem realizados nas cidades de São Carlos, Araraquara e Santos, respectivamente nos dias 21, 22 e 23 de Junho. As apresentações têm patrocínio do Ministério da Cidadania e da Petrobras.

No palco estarão o violinista francês Régis Pasquier e o trio Pablo de León, Horácio Schaefer e Roberto Ring. O quarteto vai executar duas obras fundamentais do repertório de câmara: o “Quarteto Rosamunde” de Schubert e o “Quarteto de cordas em fá maior Op. 35” de Ravel

Franz Schubert (1797-1828) compôs seu “Quarteto em lá menor Nº 13” em 1824. Entre os quinze quartetos de cordas que escreveu, este foi o único a ser apresentado publicamente antes de sua morte. É uma obra-prima, marcada por um clima de tragédia, depressão e desespero, reflexo da vida sombria de Schubert na época da composição. O apelido “Rosamunde” vem do segundo movimento, no qual o compositor usa um tema que escreveu um ano antes quando compôs música incidental para uma peça com o título “Rosamunde, Princesa de Chipre”.

Maurice Ravel (1875-1937) tinha 28 anos quando escreveu seu primeiro e único quarteto de cordas – que dedicou a Gabriel Fauré, de quem era aluno de composição no Conservatório de Paris. Embora na época o quarteto tenha sido objeto de severas críticas, é hoje reconhecido como obra-prima do período impressionista. A obra, estruturada em quatro movimentos, incorpora os diversos estilos do vocabulário musical do compositor e revela maestria no tratamento rítmico e harmônico. Destaque-se a sólida unidade temática, com os dois temas principais do primeiro movimento retornando sob formas diferentes nos três outros.

Régis Pasquier, violino

Régis Pasquier é um dos grandes violinistas franceses em atividade, com uma intensa agenda de concertos em todo o mundo. Músico de prestígio internacional, tem sonoridade ampla, fraseado sempre rigorosamente preciso e técnica notável. Qualidades que são valorizadas por seu extraordinário instrumento, um violino Joseph Guarnerius (Del Gesu) Cremona, de 1734. Foi por seis considerado melhor solista do ano na França e obteve o Prêmio Especial da Nova Academia do Disco. De 1985 a 2011 foi professor de violino no Conservatório Nacional de Música de Paris.

Pablo de León, violino / Horácio Schaefer, viola / Roberto Ring, violoncelo

O núcleo musical do projeto Concertos Petrobras-EPTV é o trio formado por Pablo de León, violino, Horácio Schaefer, viola, e Roberto Ring, violoncelo. Desde sua criação, em 2001, o grupo já realizou mais de 700 concertos. Os três músicos pertencem à elite da música clássica brasileira. Pablo de León é spalla da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Horácio Schaefer é chefe do naipe das violas da OSESP-Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Roberto Ring integrou a Orquestra Sinfônica de Campinas, a OSESP, a Orquestra de Câmara Villa-Lobos e, nos últimos anos, tem intensa atividade como músico de câmara.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de junho de 2019

Leandro Viscardi em seminário no “High Energy Physics”

Ocorreu no dia 19 de junho mais um seminário integrado no ciclo “High Energy Physics”, promovido pelo IFSC/USP. O palestrante foi o pesquisador Leandro Viscardi (IFSC/USP), que dissertou sobre o tema Férmions em QCD na rede.

A formulação de rede da cromodinâmica quântica (QCD) é uma ferramenta indispensável para analisar as propriedades de baixa energia da QCD. Neste seminário, o palestrante descreveu a formulação de Wilson na rede, tendo-se calculado o espectro de hádrons como uma aplicação de interesse.

Leandro apresentou desde a formulação de integral de trajetória da teoria quântica de campos, até alcançar a teoria proposta por Wilson da QCD. Também descreveu algumas técnicas computacionais e a análise estatística de dados que são fundamentais para a determinação de observáveis físicos. Para o cálculo do espectro de hádrons foi usada a aproximação quenched, que consiste em negligenciar os efeitos de loops de quarks do vácuo. Também empregou apenas dois quarks degenerados, correspondendo às duas espécies de quarks leves presentes na teoria. Ao final do seminário, o palestrante conseguiu estimar as massas do méson rho e do próton.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de junho de 2019

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior é “Honoris Causa”

O docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, foi homenageado no passado dia 18 de junho pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com o título de Doutor Honoris Causa, uma distinção que muito orgulha toda a comunidade do IFSC/USP e a própria Universidade como um todo.

Sobre esta honraria, o homenageado relatou à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP que ficou surpreso, mas felicíssimo, por várias razões. “A primeira delas é que a UFMS é uma universidade extremamente inovadora, que tem feito um trabalho excelente de pesquisa, divulgação da ciência e extensão, com trabalhos de pesquisa de alto nível em várias áreas, inclusive para resolver problemas locais. A preocupação com biodiversidade, como outras características que são tão importantes para o Mato Grosso do Sul, são contempladas em todo o trabalho que a a UFMS faz”, relata Osvaldo.

Para o homenageado, além da surpresa pela outorga do título, seu sentimento é que talvez não mereça honraria tão grande. “Fica o meu agradecimento à UFMS por me concede um título que, acredito, ser talvez o mais importante e mais relevante de uma universidade, para um pesquisador que tem conexões com a UFMS, mas que não atua diretamente lá. Eu espero que, agora, com esse título, a partir do qual eu também serei um egresso, ou seja, um membro da UFMS, que possamos estreitar relações, porque há muitas iniciativas que eu já discuti com colegas da UFMS e que esperamos que possam ser levadas a cabo num futuro próximo. Eu gostaria de mencionar uma delas: há um interesse do atual reitor da UFMS, Prof. Marcelo Turino, para desenvolver um grande programa de preservação de culturas e línguas indígenas. O Mato Grosso do Sul é um dos estados brasileiros com o maior número de nativos indígenas, com uma grande variedade de línguas e culturas, e no Brasil nós não podemos abrir mão desse patrimônio cultural e linguístico. No Brasil há cerca de 200 línguas indígenas que ainda são faladas, ativas, e a preservação destas línguas depende de um esforço concentrado de pesquisadores do país todo. Deve ser um esforço concentrado, porque requer contribuição de várias áreas, principalmente das áreas de linguística, sociologia, antropologia e informática e tecnologia de informação”, pontua o pesquisador, destacando que somente com TI é que se pode preservar um patrimônio tão vasto como temos no Brasil, como culturas e línguas indígenas.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

18 de junho de 2019

Vagas disponíveis para pesquisadores e técnicos no CIERMag/IFSC

Estão sendo oferecidas, até dia 16 de julho, posições no Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética (CIERMag) para:

1) pesquisadores em desenvolvimento de software;

2) projeto, análise e roteamento de circuitos de alta velocidade utilizando plataforma da Cadence (Allegro, Orcad);

3) pessoal com conhecimento técnico em montagens de circuitos eletrônicos utilizando conceitos modernos de prototipagem.

– Para os desenvolvedores de software são necessários conhecimentos de linguagens de programação estruturada e orientada a objeto (tais como e na ordem de prioridade, Python, C++, C, VB.NET etc.);

– Para os desenvolvedores de circuitos será necessária experiência comprovada em projetos que envolvam a utilização de FPGAs e seus periféricos.

– Os conhecimentos de conceitos de Linguagem de Descrição de Hardware (VHDL ou Verilog) são altamente desejáveis, mas não obrigatórios;

– Os conhecimentos de princípios de Ressonância Magnética são altamente desejáveis, mas não obrigatórios;

Os interessados deverão entrar em contato com Prof. Alberto Tannús através do email secretaria_emoh@ifsc.usp.br ou pelos telefones 55 (16) 3373 9836 ou 55 (16) 3373 6665 em horário comercial, mencionando “Projeto Espectrômetro Digital”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP