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21 de agosto de 2019

Jorge Guimarães e Vanderlei Bagnato rumo à inovação na indústria

Perante empresários, pesquisadores, imprensa e dirigentes do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), e representantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e EMBRAPA, além de muitos outros convidados, realizou-se no dia 14 do corrente mês, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a apresentação oficial da Unidade EMBRAPii do IFSC/USP, com a presença do Diretor Presidente Nacional da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), Prof. Dr. Jorge Guimarães, e do Prof. Vanderlei Bagnato, coordenador da Unidade EMBRAPii do IFSC/USP.

Vanderlei Bagnato salientou a importância do evento, afirmando que “ter uma unidade EMBRAPii significa ter oficialmente um veículo para desenvolvimento conjunto com as empresas. A EMBRAPii financia o desenvolvimento conjunto que é feito pelas universidades e empresas, e coloca a possibilidade de colocar recursos para usar conhecimento, transformando-o em benefício para a sociedade. Quanto aos nossos alunos, eles ganham muito porque acabam participando dos projetos, acabam tendo a experiência de desenvolvimento comum e muitas vezes até conquistam empregos participando desses projetos”, pontua Vanderlei.

Para o coordenador da EMBRAPii do IFSC/USP, no mundo moderno, gerar o conhecimento é muito importante e é um alicerce sólido. “Contudo, existe a necessidade de fazer bom uso desse conhecimento através de cooperação com as empresas e a Embrapii consolida essa ideia”.

A EMBRAPii do IFSC/USP tem dezoito projetos em parcerias com empresas nas áreas da saúde humana, saúde ambiental e novos fármacos, que já estão em andamento.

O projeto da Unidade tem o valor de R$40 milhões em seis anos, dedicados ao desenvolvimento de soluções para vários problemas que afligem a sociedade, para o avanço da tecnologia e da economia nacional.

Antes de proferir sua palestra, integrada na programação do evento, o Prof. Jorge Guimarães, em entrevista à assessoria de comunicação de nosso Instituto, salientou a importância da EMBRAPii, no contexto nacional, classificando-a como uma ferramenta para a inovação na indústria.

“Como a maioria das empresas industriais, no Brasil, não têm centros de pesquisa, nós buscamos essas infraestruturas nas universidades, nos institutos, e na Embrapa, credenciando-os como Unidades EMBRAPii. Atualmente, temos quarenta e duas Unidades: na cidade de São Paulo são dez, sendo quatro na USP – duas na Escola Politécnica, uma no Instituto de Física, aqui de São Carlos, outra na Escola Superior de Agricultura (ESALQ/USP), além da que está integrada na UNICAMP”, informa  Jorge Guimarães.

Além de apoiar a indústria, a EMBRAPii também apoia as universidades a formarem novas lideranças.

“Apoiamos estudantes que estão além da pesquisa básica, já que a nossa meta é a pesquisa aplicada e temos projetos com inovação radical, ou seja, esses alunos podem estar no radar de indústrias que buscam a competência. Somos uma organização privada, que presta serviços para três ministérios – Ciência e Tecnologia, Educação e Saúde – que é de onde vem os recursos que repassamos para as Unidades operarem nas empresas”, relata Guimarães, sublinhando que a área de saúde atua no tratamento de várias doenças, ocupando 12% do total de projetos, num total de quase oitocentos projetos.

(Entrevista: Lilian Tarin / Texto e edição: Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de agosto de 2019

No ranking CWTS: USP é a 8ª melhor universidade do mundo

ranking produzido pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, classificou a USP como a 8ª melhor universidade do mundo. A Universidade manteve a mesma posição alcançada em 2018.

A classificação, que ranqueou 963 universidades na edição deste ano, avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas Instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science, editada pela empresa Clarivate Analytics.

A USP é a única instituição latino-americana a figurar entre as 100 melhores do mundo. As demais universidades brasileiras mais bem avaliadas são a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 138ª posição; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 183ª; e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 192ª posição.

Neste ranking, além da classificação geral, foram analisados os indicadores das Instituições no período de 2014 a 2017 em quatro vertentes: impacto científico, colaboração (interinstitucional, internacional e com a indústria), artigos publicados na modalidade de acesso aberto e diversidade de gênero (número de autorias masculinas e femininas).

Em destaque

No quesito impacto científico, a USP ficou na 8ª posição, à frente de instituições como Stanford, Oxford e Cambridge. Um dos aspectos que mais chama a atenção, segundo o coordenador do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da Universidade, Aluísio Cotrim Segurado, é o número de artigos da USP classificados entre os 50% top do mundo, isto é, do total de 16.846 artigos publicados no período, 44% estão entre os 50% melhores do mundo em suas respectivas áreas do conhecimento. “Isso mostra que nossa produção científica tem grande representatividade entre os trabalhos de mais alta qualidade produzidos pelas universidades, o que nos dá grande visibilidade internacional”, afirma.

Em relação ao item colaboração, que avalia as parcerias interinstitucionais, internacionais e com a indústria para a produção de artigos, a USP aparece na 12ª colocação.

Essa também foi a classificação da Universidade na análise dos artigos publicados na modalidade de acesso aberto, que se refere à disponibilidade e à gratuidade de acesso por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas, sendo uma alternativa ao modelo tradicional de publicação que restringe o acesso ao conteúdo por meio de assinaturas pagas.

Outro aspecto avaliado foi o número de artigos publicados por gênero, dimensão na qual a USP ficou na terceira posição, atrás da Universidade de Harvard e da Universidade de Toronto. O indicador analisa o número de mulheres autoras de artigos da universidade e sua proporção em relação ao total de autores.

“Na classificação do CWTS, além de a USP ocupar a oitava posição na produção global, ela se destaca também nos itens que indicam qualidade, como o 12º lugar na avaliação das parcerias, e tem 44% de seus artigos entre os 50% dos mais importantes do mundo. Isto significa que, além de produzir bastante, os artigos científicos dos docentes da USP têm qualidade destacada”, considera o reitor Vahan Agopyan.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto, “o ranking tem um peso forte nas publicações científicas internacionais e seus impactos. Nós já vínhamos chamando a atenção para o fato de que, nestes itens, a USP está entre as 10 maiores instituições de pesquisa do mundo, e o CWTS confirma isso. É um resultado que deve nos orgulhar, sendo consequência natural da grande dedicação e excelência dos nossos pesquisadores”.

Avaliação

O ranking elaborado pelo CWTS também avalia o impacto científico, o nível de colaboração e o número de artigos publicados na modalidade de acesso aberto em cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde, Ciências da Terra e da Vida, Matemática e Ciências da Computação, Ciências Físicas e Engenharia e Ciências Sociais e Humanidades.

Confira, na tabela a seguir, as posições alcançadas pela USP em cada uma delas:

Imagem: Mapa do CWTS Leiden Ranking, baseado em dados bibliográficos da base de dados Web of Science da Clarivate Analytics, Filadélfia, PA, EUA.

(Por: Adriana Cruz / Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de agosto de 2019

Na USP: “Simpósio Prevenção ao Suicídio – Complexidade e Esperança”

A Pró-Reitoria de Graduação da USP, por intermédio do Escritório de Saúde Mental (ESM), realizará no dia 09 de setembro do corrente ano, no auditório da Biblioteca Mindlin/USP (São Paulo), entre as 09h00 e as 18h00, o “Simpósio sobre Prevenção ao Suicídio – Complexidade e Esperança”, com a presença dos pró-reitores da Universidade de São Paulo – Professores Edmund Baracat (Graduação), Carlos Carlotti Júnior (Pós-Graduação), Sylvio Canuto (Pesquisa) e Maria Aparecida Machado (Cultura e Extensão Universitária).

A programação do evento está organizada da seguinte forma:

09h00 – Abertura;

09h30 – Palestra “O Impacto do comportamento suicida” – Prof. Neury Botega (UNICAMP);

10h30 – Palestra “A pauta proibida virou manchete: a nova relação da imprensa na abordagem do suicídio – Cleisla Garcia (Jornalista da TV Record);

11h30 – Conversa com o público;

12h30/13h45 – almoço;

13h50 – Palestra “Suicídio: fatores inconscientes e aspectos socioculturais” – Prof.  Roosevelt Cassorla (UNICAMP e Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo);

14h50 –  Acolhimento na prevenção e posvenção do suicídio” – Drª Karina Okajima Fukumitsu (Pós-Doutora do Instituto de Psicologia da USP/PNPD-CAPES);

15h50 – Palestra “O que os alunos nos ensinam sobre ideações suicidas?” – Prof. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (Escritório de Saúde Mental da USP e IPUSP;

16h50 – Conversa com o público;

18h00 – Encerramento.

Este evento conta com os apoios da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, ambas da USP, CNPq, FAPESP e GT – Fenomenologia, saúde e processos psicológicos da ANPEPP.

Para fazer sua inscrição neste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2019

Até 22/08: recepção de propostas para “Prêmio Péter Murányi”

Todas as informações relativas ao “Prêmio Péter Murányi -2020” estão disponíveis no site www.fundacaopetermuranyi.org.br/premio

O tema do Prêmio – 2020 é ALIMENTAÇÃO, e serão entregues R$ 250 mil, sendo R$ 200 mil ao vencedor, R$ 30 mil e R$ 20 mil ao segundo e terceiro colocados, respectivamente.

A iniciativa, criada em 2002 pela Fundação Péter Murányi, tem como objetivo reconhecer pesquisadores cujos projetos tragam melhoria à qualidade de vida da população.

As propostas serão avaliadas com base em três critérios: a inovação; a aplicabilidade prática, e melhoria da qualidade de vida.

O prazo para indicação de propostas à Pró-Reitoria de Pesquisa é até o dia 22 de agosto de 2019 (quinta-feira).

As indicações das Unidades, recebidas na Pró-Reitoria de Pesquisa da USP até o prazo estipulado, serão encaminhadas à Coordenação Executiva do Gabinete do Reitor.

Lista de documentação:

1 – “Declaração de participação”;

2 – “Formulário de participação”;

3 – Currículo Lattes (ou similar) do(s) autor(es);

4 – Síntese do trabalho: em português, fonte arial 12 PT, respeitando-se o mínimo de 250 e o máximo de 800 palavras, contendo: objetivos, resultados, conclusão e aplicabilidade. Ao final da síntese deverão constar de 04 a 06 palavras-chaves. PDF/ATAcfhm13/08/201910 página(s);

5 – Apresentação do trabalho: documento de livre formatação e conteúdo, abordando aspectos relevantes do trabalho, suas metodologias, resultados, e quaisquer informações adicionais que o autor julgar conveniente, em português, espanhol ou inglês.

Observações:

a) Gerar os arquivos acima em “PDF”;

b) A indicação, devidamente justificada, deverá ser encaminhada pelo(a) Diretor(a) da Unidade ao Pró-Reitor de Pesquisa.

c) Encaminhamento de toda a documentação em PDF: para o e-mail prp@usp.br e no assunto “indicação ‘sigla da Unidade’ – Premio Peter Muranyi – 2020”.

Clique AQUI  para acessar a documentação necessária.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2019

“A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo”

A psicóloga ao serviço do IFSC/USP, Drª Bárbara Kolstock Monteiro, mostra-se extremamente preocupada pelo fato de em cada 40 segundos uma pessoa se suicidar no mundo.

Pela importância do tema, Bárbara participou em um programa transmitido pela TV-USP/CEPOF, onde falou de vários assuntos relacionados com o tema, em especial de como detectar indícios que eventualmente podem levar uma pessoa ao suicídio, além de outras forma de prevenção.

Os fatores de risco incluem perturbações mentais e/ou psicológicas, como depressão, stress, problemas com relacionamentos, dificuldades financeiras, ou bullying por exemplo, sendo que pessoas com antecedentes de tentativas de suicídio estão em maior risco de vir a realizar novas ações.

Esta não é a primeira vez que abordamos este assunto, de extrema importância, até porque nunca é demais alertar as pessoas e principalmente a comunidade do IFSC/USP para o mesmo, e como detectar situações de risco.

Clique AQUI para assistir à entrevista com Bárbara Kolstock Monteiro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2019

Mestrado e Doutorado no Lab. de Cristalografia Estrutural (IFSC/USP)

Encontram-se abertas as inscrições do processo seletivo para ingresso ao Mestrado e Doutorado no Laboratório de Cristalografia Estrutural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para o primeiro semestre de 2020.

Todos os detalhes estão especificados nos editais disponíveis em: www.ifsc.usp.br/posgraduacao na aba Processo Seletivo – Física Biomolecular.

Lembramos que os candidatos do exterior podem solicitar até o dia 25 do corrente mês a aplicação de prova em seu país de origem.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de agosto de 2019

Apresentação Embrapii do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP)

Realiza-se no próximo dia 14 de agosto, a partir das 14 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a apresentação oficial da Unidade Embrapii do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), evento aberto a todos os interessados na área e nas inúmeras possibilidades existente desta Unidade em São Carlos (SP), contando-se com a presença de empresários, instituições de pesquisas, autoridades representativas e pesquisadores, bem como do Presidente Nacional da Embrapii, Prof. Dr. Jorge Guimarães e equipe.

A Unidade Embrapii do Instituto de Física de São Carlos conta com a participação conjunta do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), da EMBRAPA e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sendo a única na região central do Estado de São Paulo.

Jorge Guimarães

Criada à cerca de dois anos, esta Unidade da Embrapii (IFSC/USP) mantém atualmente em curso quinze projetos, de onde se destacam os desenvolvimentos de técnicas e equipamentos para o amplo uso nas áreas médico hospitalar, preservação do meio ambiente, inovação e melhoria na agricultura, fármacos, engenharia, conservação de alimentos/matéria prima, bem como novos materiais aplicados em tubulação para poços artesianos, dentre outros, destacando-se o desenvolvimento de um sistema para controle microbiológico em alimentos, essencialmente voltado para a área de segurança alimentar.

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) tem sua sede em Brasília (DF), tendo como foco principal valorizar e promover a cooperação das instituições e/ou institutos de pesquisas com empresas, procurando alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.  Desta forma, tem em sua estrutura organizacional as Unidades EMBRAPII em todo território nacional (aproximadamente quarenta), que recebem recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos inovadores, parcialmente financiados por  empresas.

A inauguração oficial da Embrapii (IFSC/USP) contará com a seguinte programação:

a) Apresentação dos projetos inovadores;

b) Depoimentos de empresas  que mantêm parcerias em inovação com a  Embrapii (IFSC –USP);

c) Palestra especial do Prof. Jorge Guimarães – Presidente Nacional da Embrapii,sobre as oportunidades e possibilidades oferecidas para empresas e empresários.

Vanderlei Bagnato

O evento trará grandes oportunidades para a inovação e possibilidades de novos projetos  para as empresas e empresários de diversos setores, ampliando a competitividade e desenvolvimento de novas tecnologias.

Para o diretor do IFSC/USP e simultaneamente coordenador da Unidade Embrapii (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato “Esta é a única unidade da Embrapii desenvolvendo e financiando projetos com empresas nesta região. Nosso evento será uma excelente oportunidade para as empresas de todos os portes localizadas em São Carlos e região. Queremos ampliar o apoio da Embrapii nesta região e, para isso, os contatos diretos são essenciais. O evento também representa uma excelente oportunidade para os pesquisadores de todas as áreas do conhecimento verificarem as possibilidades de se integrarem à Unidade Embrapii, em São Carlos, e realizarem projetos inovadores em cooperação com empresas”.

(Com informações de Kleber Chicrala (CEPOF-IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

13 de agosto de 2019

IFSC/USP organiza “Seminário Especial” com Benoît Hackens (Bélgica)

O IFSC/USP realizou na tarde do dia 13 de agosto um Seminário Especial com a participação do pesquisador belga Benoît Hackens do Institut de la Matiere Condensée et des Nanosciences (IMCN), Université Catholique de Louvain (UCL), Louvain-la-Neuve, Bélgica, que dissertou sobre o tema Imaging and tuning Schrödinger and Dirac charge carrier dynamics inside nanodevices.

O transporte quântico em nanodispositivos é geralmente sondado graças a medições da resistência elétrica ou condutância, que não possuem a resolução espacial necessária para sondar o comportamento de elétrons em escala local dentro dos dispositivos.

Em seu seminário, Hackens lançou a discussão em como obter informações do espaço real sobre fenômenos de transporte quântico peculiares dentro de vários dispositivos mesoscópicos. Os resultados foram obtidos usando microscopia de varredura de baixa temperatura (SGM), que consiste em mapear a condutância elétrica de um dispositivo como uma ponta metálica afiada eletricamente na sua vizinhança [1].

Se a perturbação induzida pela ponta é relativamente pequena, a SGM é uma técnica de imagem que dá acesso à densidade local de estados dentro de dispositivos mesoscópicos. Quando a perturbação induzida pela ponta é maior, ela pode ser vista como um centro de espalhamento móvel cuja forma pode ser ajustada variando a tensão da ponta e a distância da ponta da amostra.

O palestrante ilustrou como ambos os modos SGM ajudaram a desvendar aspectos peculiares da dinâmica da transportadora de carga relativística dentro de dispositivos de grafeno e dentro de dispositivos extraídos de heteroestruturas de semicondutores que hospedam sistemas de elétrons bidimensionais “convencionais”.

Dependendo do tipo de portadores de carga, diferentes fenômenos de dispersão fundamental determinam sua interação com o potencial de espalhamento, desde retroespalhamento “simples” até tunelamento de Klein, e isso também pode ser evidenciado e estudado em detalhes graças aos experimentos de SGM.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2019

Curso CFBio/IFSC-USP: Microbiologia e Biotecnologia Industrial

O curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio) oferece a disciplina optativa Microbiologia e Biotecnologia Industrial (FFI0740) que visa transmitir conhecimentos teóricos sobre os processos envolvidos na fermentação, seja ela com fins alimentícios ou biotecnológicos, assim como todos os processos upstream e downstream envolvidos. Durante esta disciplina, ministrada pela Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo (IFSC/USP), os alunos adquirem conhecimentos teóricos de microbiologia e biotecnologia quando usados em larga escala.

Os alunos aprendem sobre os microrganismos usados para a fermentação de diversos produtos, sobre a estrutura e diversidade de “fermentadores” ou biorreatores, os modos de operação, etc . A disciplina também oferece, sempre que possível, visitas didáticas, que mostram ao vivo os conhecimentos adquiridos em sala, e traz convidados para palestras sobre fermentação de algum produto comercial.

Éverton S. Estracanholli

Neste ano, o Curso CFBio teve o prazer de receber Éverton S. Estracanholli, que fez seu Bacharelado em Física, Mestrado em Ciências aplicadas e Doutorado em Física no IFSC-USP. Éverton é um apaixonado pela profissão de mestre cervejeiro e é proprietário da Cervejaria Kirchen (São Carlos, SP). Muito feliz e empolgado com sua profissão, Éverton trouxe um galho contendo flores de lúpulo que conseguiu cultivar no quintal da sua casa, tendo apresentado, com detalhes, o processo de fermentação da cerveja, seus componentes e como cada um deles contribui ou para o sabor ou aroma das diferentes cervejas.

Há 10 anos, a CFBio, através desta disciplina, tem tido a oportunidade de visitar a Ajinomoto em sua maior planta industrial localizada em Limeira, onde é apresentado todos os seus produtos e plantas industriais. Esta fábrica produz aminoácidos através da biorreação para fins farmacêuticos, dentre outros produtos alimentícios. Além dos produtos, foi apresentado com muitos detalhes o processo de fabricação do glutamato monossódico – o realçador de sabor umami, conhecido como quinto sabor, chamado Aji-no-moto.  Carla Bovolini (Especialista em Comunicação Interna / Programa de Visitas) e o engenheiro Rogério Macedo receberam os alunos da CFBio este ano e explicaram que a produção do Aji-no-moto é baseada em fermentação a partir de uma bactéria, cuja identidade e características sãos mantidas em sigilo industrial, e termina após protocolos de cristalização e secagem. Além da apresentação completa do processo de produção do Aji-no-moto, o grupo da CFBio teve a oportunidade de visitar toda a fábrica, conhecer mais de perto alguns equipamentos citados em sala de aula e tirar dúvidas quanto a processos fermentativos, controle de qualidade e os cuidados ambientais adotados pela empresa.

Por fim, a disciplina Microbiologia e Biotecnologia Industrial do IFSC-USP promoveu a ida dos alunos de graduação da CFBio para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEN), em Campinas. Gustavo M. Moreno, Jornalista da Assessoria de Comunicação do CNPEM, recebeu o grupo para uma visita guiada exclusiva (Figura 4).

Foi possível visitar a Planta Piloto no Laboratório Nacional de Biorrenováveis, que é utilizada para aqueles que querem testar seus processos de fermentação desenvolvidos em laboratório, mas agora em escala piloto.

A visita se estendeu para o Laboratório Nacional de Biociências e, em seguida, o grupo visitou o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron: tanto a UVX – uma fonte de luz síncrotron de segunda geração projetada e construída por brasileiros e com tecnologia nacional quanto as instalações do Sírius –  a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo.

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) acredita que ao promover a proximidade de alunos, ainda na graduação, com estes centros de pesquisa e indústrias, a Universidade contribui não só com o melhor entendimento da disciplina em si, mas também promove o conhecimento mais amplo sobre as possibilidades dentro da profissão, o que ajuda na motivação dos estudantes e os inspiram a trilharem com sucesso seus caminhos no futuro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2019

SIFSC-9 – Encerramento em grande estilo

A cerimônia de entrega dos Prêmios Yvonne Mascarenhas, onde foram distinguidos os alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado, autores dos melhores trabalhos apresentados durante a Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC-9), constituiu, no dia 09 de agosto, o encerramento oficial do evento.

Com a presença de alunos, professores e servidores, coube à Profª Yvonne Mascarenhas entregar os prêmios aos alunos vencedores, na circunstância:

Iniciação Científica – Renan dos Reis, com o trabalho: Efeitos da temperatura no ritmo de um centro gerador de padrões biológico;

Mestrado: Pedro Cônsoli, com trabalho Reconstrução do diagrama de fases do modelo de Heisenberg-Kitaev em um campo magnético via ondas de spin não lineares (por motivos de ausência, recebeu o prêmio um representante do vencedor);

Doutorado – Paulo Cesar Ventura da Silva, com o trabalho Modeling interacting diseases with different time scales”;

Menção Honrosa:

Iniciação Científica – Marcus Vinícius Rodrigues,com o trabalho Liberdade assintótica na seção de choque, e Yuri Asnis, com o trabalho Magnetic island bifurcation due to resonant magnetic perturbations;

Mestrado – Luíza Zuvanov, com o trabalho The effect of Homeothermy in the evolution of minimal introns, e Natasha Mezzacappo, com o trabalho Avaliação dos efeitos fotodinâmicos de fotossensibilizadores naturais no desenvolvimento do Aedes aegypti em condições subletais;

Doutorado – Diego Antonio Leonardo Cabrejos, com o trabalho intitulado Determinantes estruturais para a especificidade de interação nas interfaces G e NC de septinas humanas, e Raissa Ferreira Gutierrez, com o trabalho Estudo da via de biossíntese da vitamina B1 de bactérias como alvo para desenvolvimento de novos antibióticos”.

Esta cerimônia contou ainda com a entrega do prêmio relativo ao I Concurso de Fotografia do SPIE Student Chapter IFSC/USP subordinado ao tema Fotografe sua Pesquisa, conquistado por Márcio de Paulo, com o trabalho Olho de formiga.

Coube ao diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, encerrar a SIFSC-9, tendo, em seu discurso parabenizado de forma efusiva a comissão organizadora da SIFSC-9, que, segundo o orador, foi extremamente competente ao organizar um evento de muita qualidade, mostrando que ano após ano a SIFSC ganha notoriedade.

“Este é um evento em que os próprios alunos reconhecem o valor de seus pares e isso é importante porque apesar de haver uma comissão julgadora, são eles que praticamente escolhem os melhores trabalhos”, pontuou o diretor do IFSC/USP.

Em seu discurso, Bagnato teve a oportunidade de  salientar que na ciência existem dois princípios básicos que os cientistas devem sempre seguir. O primeiro, é tentar constantemente fazer o melhor possível por forma a ter um comprometimento profundo com a verdade, já que a mentira não interessa a ninguém “Para ser um bom cientista, você não pode ser mentiroso; a ciência mentirosa não perdura e a história está aí para nos mostrar vários exemplos”.

Quanto ao segundo princípio, Vanderlei Bagnato sublinhou a necessidade de sempre saber reconhecer alguém que fez um esforço maior e, com isso, merecer todo o respeito. “As pessoas que vivem magoadas, porque não são as pioneiras em algo, perdem a oportunidade de atingir seus objetivos. Saber reconhecer e ficar feliz quando alguém consegue repassar o conhecimento é o princípio do sucesso. Existem muitos cientistas que não tiveram essas características e acabaram por morrer magoados e infelizes, embora os seus feitos e os seus trabalhos tenham sido muito bons. É muito ruim um cientista viver magoado pelo sucesso dos outros, por isso temos que brigar pelo nosso sucesso e reconhecer o dos outros, pois sempre terá um lugar para nós”, pontuou Bagnato, que enfatizou o fato de ser uma honra para qualquer pesquisador ter um prêmio com o nome da Profª Yvonne Mascarenhas “que é uma pessoa que tem todas as características de uma cientista de topo. Ela, inclusive, sabe reconhecer os trabalhos que ainda são prematuros”.

Para o diretor do IFSC/USP, independente de quem venceu este prêmio, a verdade é que todos tiveram mérito: “Como diz o Prof. Daniel Kleppner (MIT) – Nem todo o cientista irá ganhar um Prêmio Nobel, mas nem por isso o Prêmio Nobel serve para nada”

Clique AQUI para visualizar o álbum de fotos.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

12 de agosto de 2019

SIFSC-9 – “A Vida na Pesquisa” com o Prof. André Ambrosio

O Prof. André Luiz Ambrosio, docente e pesquisador do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, foi um dos participantes da iniciativa “A Vida na Pesquisa”, evento integrado na programação da SIFSC-9 – Semana de Integração do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC-TALKS) e que ocorreu no dia 06 deste mês.

Para o docente, a sua participação em relação ao tema se pontuou mais a nível pessoal, já que falar simplesmente de pesquisa seria uma pauta fácil, daí ele ter optado por falar dele próprio e de suas experiências de vida.

André traçou em linhas gerais sua formação, sendo ela feita quase toda no IFSC/USP, graduação e pós-graduação, tendo tentado passar aos alunos, de uma forma bem sincera, o caminho percorrido até ao presente momento. Desde a iniciação científica, o Prof. André trabalha na área de biologia estrutural, uma área interdisciplinar que tem a Física como técnica de trabalho, mas que engloba a biologia em si, sendo seu principal  interesse no metabolismo de células tumorais. “De fato, o que eu quero saber é como elas adquirem a molécula e a energia para elas se proliferarem de uma maneira tão agressiva, como a gente sabe que o câncer age. E o meu foco é, particularmente, algumas proteínas que estão envolvidas nesse processo. Dentro do meu conjunto de habilidades, estudo as proteínas, do ponto de vista físico, fazendo a estrutura dessas proteínas e tentando correlacionar essa estrutura com a função que elas desempenham”, elucida nosso entrevistado.

Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” lotado para assistir à palestra do Prof. André Luiz Ambrosio

Confessando que sua grande paixão é a ciência básica, o docente afirma que gosta de fazer a descoberta mais primordial do problema, ou seja, gosta de saber como as coisas funcionam, para depois, alguém eventualmente que tenha mais experiência nessa área consiga trazer para alguma aplicação, atendendo a que ele acredita eu que uma ciência básica bem feita leva necessariamente a uma aplicação, sem que esta seja o seu foco principal.

“O trabalho na universidade, em si, é um acumulo de atividades que a gente tem na docência, passando pela extensão, passando pelas atividades administrativas, sendo que a pesquisa, em si, acaba sendo uma fração, mas ainda assim uma fração significativa. Dentro desse contexto, tenho meu grupo de pesquisa estabelecido, tenho o laboratório, tenho os alunos, desde a iniciação científica, passando pelo mestrado, doutorado, pós-doutorado,  e eles desenvolvem a pesquisa sob minha orientação nos aspectos associados aos estudos dessas proteínas. E a pesquisa, por si só, não roda se não houver um gerenciamento, tanto pessoal quanto dos alunos, mas também a necessidade de levantamento de financiamentos, necessidade de divulgação dos trabalhos, escrita científica, apresentações, etc.”, pontua André Luiz Ambrosio, acrescentando que “A pesquisa em si, assim como todas as atribuições de um docente, acaba sendo multifacetada, o que implica fazer o gerenciamento de pessoas, lidar com os alunos e tentar fazer com que eles trabalhem de maneira motivada, gerenciar aspectos pessoais deles, conseguir dinheiro para pesquisa; tudo é muito caro e você luta incansavelmente por recursos, pois eles são finitos,acrescido o fato de que você precisa divulgar a sua pesquisa através de publicações científicas. Eu, particularmente, não faço pesquisa: gerencio um laboratório de pesquisa no qual trabalhamos com um grupo, todos tem a sua parcela de importância no laboratório e dependendo da formação, do estágio que o aluno se encontra, as parcelas são mais ou menos demandantes de acordo com que é necessário se fazer”, explica o pesquisador.

Na opinião de nosso entrevistado, a SIFSC é um evento extremamente importante. “Entendo que a graduação é a primeira parte da preparação profissional, até então o ensino fundamental e o ensino médio preparam o jovem para a entrar numa universidade; eles não te ensinam a ser um profissional, porque você, de fato, vai ter contato com a vida profissional na graduação, apesar de não ser um profissional, mas o contato começa ali. Entendo que Ciência é um empreendedorismo colaborativo. Você não faz ciência de uma pessoa só. Você precisa colocar as pessoas em contato umas com as outras para trocar ideias e é assim que o conhecimento é adquirido, portanto esses eventos são de suma importância. Eu já participei na SIFISC em anos anteriores e para mim é sempre uma honra estar aqui, principalmente porque eu sou ex-aluno do IFSC/USP e fico muito feliz em ver estas atividades. Acho que os alunos fazem um excelente trabalho na organização do evento e na elaboração da programação e imagino que seja sempre motivo de muito orgulho, tanto para quem está organizando, como  para quem está participando, e fico bastante satisfeito: definitivamente saio enriquecido com esta minha participação”, finaliza o docente.

(Entrevista: Lilian Tarin / Texto e Edição: Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

IQSC/USP: mesa redonda com representante do Instituto Serrapilheira

A próxima edição do Química às 16 (Q16), realizada pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) no dia 12 de agosto, abordará a produção de conhecimento e da divulgação científica apoiados pelo Instituto Serrapilheira (https://serrapilheira.org/), instituição privada, sem fins lucrativos que oferece apoio nos campos das Ciências Naturais (Ciências da Vida, Geociências, Física e Química), Ciência da Computação e Matemática.

Participarão da mesa redonda o cofundador do Instituto Serrapilheira, João Moreira Salles; o coordenador do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CEPID-FAPESP) e pesquisador na Universidade Federal de São Carlos, Prof. Edgar Dutra Zanotto; o Diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP), Prof. Emanuel Carrilho; e os coordenadores do “Química às 16”, Profs. Danilo Manzani e Fábio Henrique Barros de Lima.

Abrindo a atividade, haverá a apresentação de violino com Filipe Negrão Melo, de 15 anos.

Inscrições: www.iqsc.usp.br/eventos

Contato: (16) 3373-8272 ou eventos@iqsc.usp.br

(Com informações do IQSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

Na rádio: Prof. Bagnato fala sobre a importância da EMBRAPii e AIMT

Em entrevista à Rádio Universitária, realizada no dia 09 de agosto, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, abordou, com especial destaque a EMBRAPii instalada no Instituto de Física de São Carlos e o Escritório AIMT – Ações para Imersão no Mercado de Trabalho, que será instalado muito em breve no IFSC/USP, tendo como missão aproximar os alunos de nosso Instituto das empresas, criando assim mais hipóteses para os jovens, segundo seu perfil, de entrarem mais rapidamente no mercado de trabalho.

No final da entrevista, Bagnato fez uma homenagem especial a todos os pais, nas comemorações do “Dia dos Pais”.

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

Finalistas ao “Prêmio Yvonne Mascarenhas” apresentam trabalhos

Os alunos de doutorado finalistas ao Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas – premiação que integrou a programação da nona edição da Semana de Integração do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC) – apresentaram na manhã do dia 09 de agosto seus trabalhos de pesquisa durante a iniciativa Colloquium diei, que ocorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas.

Paulo Cesar Ventura da Silva / Raíssa Gutierrez / Diego Leonardo

O Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas foi instituído em 2011 e premia anualmente os alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado que se destacam.

Durante as apresentações de pôsteres da SIFSC, ocorre a pré-seleção, onde os três alunos mais bem avaliados de cada categoria são convidados a apresentar seus trabalhos no Auditório Sérgio Mascarenhas.

Este Colloquium diei foi realizado em conjunto com a SIFSC-9, onde houve a oportunidade de acompanhar as apresentações dos três alunos de doutoramento do IFSC/USP finalistas ao Prêmio – Paulo Cesar Ventura da Silva, Raíssa Gutierrez e Diego Leonardo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

IFSC/USP estabelece parcerias com clínicas privadas

Daniel Franco e a equipe da Clínica MultFisio

Diversos estudos realizados nas universidades são de natureza clínica e, nessas circunstâncias, combina-se o desenvolvimento de novas tecnologias, sempre com benefícios diretos para a sociedade, sendo que tudo é realizado de forma segura e sempre seguindo preceitos éticos. Numa pesquisa clínica segura, quanto maior for o número de participantes, melhor serão as conclusões finais.

Recentemente, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica do IFSC/USP (CEPOF) iniciou um importante trabalho relativo à terapêutica da fibromialgia, cujo foco inicial era tratar pequenos grupos de pacientes no ambulatório da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, no âmbito da parceria USP / Santa Casa – Unidade de Terapia Fotodinâmica. No entanto, o sucesso do tratamento ultrapassou todas as expectativas graças ao atendimento de um elevado número de pacientes voluntários.

Para poder atender a todos, uma parceria realizada entre o CEPOF-IFSC/USP e a Clínica MultFisio possibilitou, nestes últimos meses, o auxílio no atendimento de pacientes portadores de osteoartrose e fibromialgia, utilizando um equipamento que combina ultrassom e laser, proporcionando um tratamento não medicamentoso e eficiente. Esse equipamento, desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), abriu espaço para uma outra parceria que foi estabelecida com a empresa MM OPTICS, de São Carlos.

A parceria desenvolvida com uma clínica privada foi fundamental para que a pesquisa fosse realizada com rapidez, atendendo um número maior de pessoas, mediante um preço simbólico, tendo-se estabelecido uma excelente rotina de tratamento, otimizando todo processo. Além de contribuir com o desenvolvimento da técnica e com sua comprovação clínica, o parceiro Clínica MultFisio tem contribuído para que eventos de divulgação e treinamento de profissionais venham a ocorrer, através de recursos da própria clínica.

Segundo o fisioterapeuta Daniel Franco, responsável pela Clínica MultFisio, a contribuição dos participantes no tratamento é meramente simbólica, custeando apenas os insumos e a equipe. Segundo ele, a utilização do equipamento no tratamento das dores crônicas tem sido de suma importância, em razão da melhora diária e rápida dos pacientes. “Em poucas sessões é possível ver o paciente experimentando uma diminuição da dor, permitindo que readquira antigas atividades básicas, entretanto perdidas”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

Inicia-se a Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC)

Iniciou-se na noite de 5 de agosto, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a nona edição da Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), com a tradicional cerimônia de abertura, com a presença de alunos de graduação e de pós-graduação. Presentes, também, o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e os presidentes das comissões de Graduação, Prof. Luis Gustavo Marcassa, de Pós-Graduação, Prof. Luiz Vitor de Souza Filho, de Pesquisa, Prof. Adriano Andricopulo, e Cultura e Extensão, Prof. Tomaz Catunda.

Em seu discurso de abertura, o diretor do IFSC/USP parabenizou a comissão organizadora da SIFSC, tendo salientado o fato do Instituto sempre ter tentado dar aos alunos tudo o que é necessário não só em sala de aula, como nos laboratórios, na certeza, porém, de que nem sempre se conseguiu atingir o pleno, mas sempre lutando para corrigir lacunas, de forma serena e consistente. “Esta semana foi criada exatamente para preencher eventuais lacunas, para aproximar os professores dos alunos de graduação e de pós-graduação do Instituto. Todos vocês estão trabalhando com ciência, no meio de cientistas, e é difícil trabalhar com isso se você não tiver momentos de reflexão. A SIFSC serve exatamente para isso, para que vocês tenham a opinião de seus colegas e professores relativamente a seus trabalhos, que tenham momentos musicais e de introspecção, de convívio salutar. Isso faz parte da vida. Nesta semana vocês poderão refletir seriamente, pensar nos próximos passos que irão dar rumo ao seu futuro, chatear o quanto quiserem os presidentes das comissões de graduação e de pós-graduação, pedindo-lhes opiniões, explicações, etc.”, sublinhou Bagnato, acrescentando que, por vezes, se sente admirado e confuso quando se depara com alunos que chegam no 4º ano e que ainda não refletiram sobre seu futuro, quando, segundo o orador, existem tantas portas abertas para os físicos.

Por outro lado, o diretor do IFSC/USP enfatizou a forma como é construída a vida acadêmica dos alunos “No final do curso de graduação, o que fica para vocês, além do conhecimento adquirido, são as interações que vocês fizeram com seus colegas e professores, onde muitos deles se transformaram em amigos. Com eles, vocês aprendem como ser, no futuro, e como não ser… A rotina de vocês é pesada – todos sabemos isso -, mas esse peso, essa pressão e responsabilidade são necessárias para sua vida. Vocês devem aproveitar a SIFSC para complementar toda sua vida acadêmica, para conhecerem novas pessoas, ficarem por dentro de novos trabalhos de pesquisa, novos pensamentos e opiniões, e, claro, conviverem, num evento que é organizado pelos próprios estudantes, com o apoio dos professores, trazendo benefícios para todos”, pontua Bagnato.

Ano que vem, a SIFSC comemora dez anos e, segundo, Bagnato, será um evento fantástico, até porque ao longo desse período de tempo já passaram pelo IFSC/USP mais de mil alunos, a esmagadora maioria deles muito bem sucedida profissionalmente.

A cerimônia de abertura da SIFSC-9 terminou da melhor forma, com a apresentação da banda “Integração Musical”, constituída por alunos e pelo servidor do IFSC/USP, Ciro Júlio Cellurale. A banda realiza ensaios e apresentações musicais que proporcionam momentos de integração e convivência entre os alunos e comunidade USP em geral, quebrando a rotina dos estudos nas horas livres.

Formado em 2011, no Campus USP de São Carlos, o grupo se apresenta trazendo na bagagem diversos estilos musicais, como rock, pop e forró.

Para acessar o álbum de fotos, clique AQUI.

Exposição de trabalhos em formato de pôsteres

O segundo dia da SIFSC-9 foi pautado pela exposição dos trabalhos de pesquisa de alunos de graduação e mestrado, em formato de pôsteres, que ocorreu na área externa do Instituto, com a participação de centenas de alunos e professores que, num ambiente descontraído, dialogaram sobre as dificuldades e particularidades dos citados trabalhos.

Para Lucas Scuti, aluno de Doutorado do Grupo de Fotônica (IFSC/USP), o resumo de seu trabalho é a aplicação de um método estatístico chamado “Relação de Pearson em fibras poliméricas”, com o intuito de se ter uma emissão de laser aleatório.

No que respeita à SIFSC, Lucas enaltece a importância  do evento, em, ambos os lados, ou seja, tanto para quem está apresentando quanto para quem está avaliando (professores): “Acho importante a gente conseguir explicar e mostrar o nosso trabalho. Também acho importante, como pesquisador e como aluno, saber o que as outras pessoas no Instituto estão fazendo e pesquisando. Muito legal!!!”, conclui o entrevistado.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Profº Gregório Faria, do Grupo de Polímeros, comentou estar impressionado com a qualidade dos trabalhos: “É muito gratificante ver nossos alunos detentores não só de trabalhos bastante relevantes, com bastante impacto, mas também ver o entusiasmo deles em apresentá-los. Estou de certa forma boquiaberto, não só pelo nível, mas pela tranquilidade com que eles conseguem passar conceitos, incluindo aqueles que trouxeram trabalhos de iniciação científica, algo que me deixou bastante contente”, sublinha. Gregório Faria também acredita que a SIFSC é um evento de extrema importância: “Tanto para congregar a comunidade científica do Instituto, pois todos nossos alunos, professores e funcionários também estão profundamente envolvidos, mas também para dar espaço aos alunos mostrarem seus trabalhos. A ciência é comunicação, então é importante esse treino para que eles comuniquem ciência de forma correta”, finaliza.

Prof. Ricardo De Marco

Prof. Gregório Faria

Para o Prof. Ricardo De Marco, do Grupo de Biofísica do IFSC/USP “Como cientista a gente tem como uma das missões divulgar conhecimento. A ciência faz-se com diálogo, temos muitos especialistas de diversas áreas, e às vezes tendemos a colocar o conhecimento “em caixinhas”, mas na verdade o conhecimento é algo contínuo, maior. Então, ter uma possibilidade de comunicar com nossa comunidade o que está sendo feito dentro do Instituto e permitir esse intercâmbio entre diversos pesquisadores de diferentes áreas, acho que é muito saudável em termos científicos,”, pontua De Marco. Quanto aos trabalhos apresentados, o pesquisador afirmou que os alunos apresentaram domínio das pesquisas efetuadas, com temáticas interessantes para a área médica e social. Estamos com um nível muito bom”, conclui o pesquisador.

A colombiana Gisela Ibanez Redin é aluna de doutorado no Grupo de Polímeros do IFSC/USP e o principal foco do trabalho que apresentou é o desenvolvimento de biossensores que são dispositivos para diagnósticos para detecção de biomarcadores de diferentes tipos de câncer. “Os biossensores são dispositivos que utilizam material biológico – biomoléculas, como elemento de reconhecimento, utilizado para monitorar algum tipo de analito – substância ou componente químico em uma amostra, que é alvo de análise em um ensaio. Os biomarcadores são biomoléculas que podem ser anticorpos, antígeno – proteína -, que são monitorados e podem ser utilizados como indício da presença da doença, mas eles também são utilizados no diagnóstico, no prognóstico, na resposta aos tratamentos. Com alguns deles é possível detectar o tipo de câncer, por exemplo, aqueles que detectam mutações no DNA. No meu trabalho, a gente foca na detecção de antígenos que podem aparecer no sangue, por exemplo, e as concentrações podem aumentar quando a pessoa tem câncer. Então, o plano é monitorar essas moléculas, monitorar os níveis de concentração delas, para que possa ser utilizado como uma ferramenta de diagnóstico. Nos imuno-sensores, que são o foco do meu trabalho, a gente tem uma plataforma, um sensor, e na superfície mobiliza um antígeno, ou anticorpo, que vai interagir seletivamente com sua molécula específica. Por exemplo, aqui temos um imuno-sensor para CA 19-9, que é um antígeno relacionado ao câncer do pâncreas; então, nós imobilizamos no dispositivo um anticorpo seletivo para detectar o CA 19-9 e na presença desse anticorpo o antígeno se liga, permitindo a observação. A ideia é desenvolver dispositivos que sejam fáceis de utilizar por qualquer pessoa”, elucida Gisela. Quanto a importância da SIFSC, a aluna salienta a importância do evento. “Eu acho muito interessante, porque no Instituto são desenvolvidos diferentes tipos de trabalhos. Para mim, o mais importante aqui é o fator multidisciplinar de diferentes áreas e nós normalmente não estamos em contato com todos os trabalhos que são desenvolvido no grupo, então, o mais importante é isso, ter um espaço para conhecer o que está sendo desenvolvido nos outros grupos, para formar parcerias e para ter ideias que possam ser aplicadas em nossos trabalhos”, pontua Gisela

Diogo Maciel Duarte da Mota é aluno de doutorado no Grupo de Biofísica Molecular de nosso Instituto e apresentou um trabalho sobre uma análise evolutiva estrutural dos genes que estão relacionados com o fenótipo Diabetes tipo 2.

“Basicamente, o meu trabalho é verificar os genes que estão relacionados com Diabetes, já que eles tendem a ser mais permissivos para as mutações que afetam esse fenômeno. Diabetes, hoje, atinge cerca de 10% da população e alguns estudos mostram que pelo menos metade das pessoas que possuem diabetes não são diagnosticadas como tal: então, se esse diagnóstico fosse mais preciso, talvez esse percentual até aumentasse. Os estudos que estão relacionados com Diabetes focam muito no tratamento, então, assume-se que grande parte da população tem diabetes e o ideal seria tratar essa população. Já nessa abordagem estamos vendo a causa da manifestação, estamos tentando encontrar um perfil de manifestação da doença, verificar como estas mutações atingem esses genes e verificar porque esses genes são selecionados para desenvolver o fenótipo de Diabetes. E nem sempre a Diabetes está ligada ao consumo de açúcar, pois há pessoas que consomem muito açúcar e não desenvolvem a Diabetes”, explica Diogo. Quanto a importância da SIFSC, o aluno confirma que é importante para ele estar junto da comunidade científica. “Por mais que estejamos falando de alunos que estão entrando na pós-graduação, o fato é que nós representamos o futuro dessas pesquisas, por isso temos que ganhar um pouco de experiência e participar do evento.

Paula Lins é aluna de doutorado do Grupo GNano de nosso Instituto. “O meu trabalho é desenvolver um nano-material teranóxico – que junta diagnóstico de tratamento e direcionamento. Para realizá-lo, utilizamos nano-bastões de ouro funcionalizados com membranas celulares e com vesículas extracelulares para avaliar a diferença de internalização.

No caso dos nano-bastões, quando se incide um laser de infravermelho próximo, consegue-se gerar um aquecimento local no tumor ou na região-alvo que se deseja. Então, sumariamente é um meio de detecção e tratamento de câncer em geral”, salienta a aluna.

Paula acha a SIFSC uma ideia genial de como preparar um aluno para um congresso e aprender como apresentar e explicar o seu trabalho para pessoas que não são da área, tentando fazer isso de uma maneira mais didática possível. “Isso nos desafia a tentar explicar melhor nosso projeto e deixar ele mais acessível”, finaliza a aluna.

O Prof. João Renato Muniz, do Grupo de Cristalografia de Proteínas do IFSC/USP comenta que a SIFSC é um evento muito importante para os dois lados, sendo uma oportunidade que o aluno tem de apresentar o trabalho que ele vem desenvolvendo.

Para os professores é igualmente importante, justamente para saber o que os alunos estão fazendo e ter esse feedback.

Acho extremamente importante eles terem essa oportunidade de se apresentarem, de serem avaliados, de nós podermos opinar e dar algumas dicas, sejam elas de metodologia, sejam de andamento; então, isso eu acho importante na vida científica de qualquer pessoa, principalmente destes nossos alunos, brilhantes”, ressalta João Renato.

Quanto a qualidade dos trabalhos, o pesquisador mostrou grande apreço por todos eles. “Muito bons! Os alunos estão ‘se virando muito bem’. É muito bacana ver os “jovenzinhos” se apresentando, dá para ver que eles se prepararam, que eles tem vontade, que estão preocupados em demonstrar conhecimento, então eu acho saudável, tanto para nós quanto para eles”.

Rui Sintra e Lilian Tarin – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de agosto de 2019

Atualização da produção científica do IFSC/USP – julho 2019

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica do IFSC/USP, cadastradas no mês de  julho  de 2019, clique AQUI ou acesse o quadro em destaque (em movimento) no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC/USP, no periódico Medical Micology, v. 57, n. 5, p. 609-617, July 2019

Clique AQUI para acessar.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de agosto de 2019

Em breve no IFSC/USP: Acessibilidade em Biologia Celular e Tecidual

Fabricação de protótipos de organelas de estruturas celulares para auxílio na educação criativa e inclusiva, principalmente dedicada para pessoas com deficiência visual.

Inserido no projeto “Criação de ferramentas pedagógicas que promovem a acessibilidade em Biologia Celular e Tecidual, recorrendo a softwares de modelagem e impressão 3D”, o mesmo foi aprovado e contemplado em 2015 com recursos do Edital PROEXT-2016 (MEC), possibilitando todo seu desenvolvimento.

O projeto, liderado pela Profª Drª Gisele Orlandi Introíni, docente da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), alcançou Nota 100 na Linha – Educação / Subtema – Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, havendo já contatos para que o IFSC/USP receba, em breve, uma exposição sobre este tema, o que com certeza atrairá muitos interessados.

Para saber mais sobre este projeto, clique na figura abaixo para assistir à explicação dada pela Profª Gisele Introini.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de agosto de 2019

Mercado de trabalho – IFSC/USP lança “Escritório AIMT”

O Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, lançou oficialmente no dia 07 de agosto, inserido na SIFSC-9, o “Escritório AIMT – Ações para Imersão no Mercado de Trabalho – IFSC/USP”, uma estrutura que tem o foco de inserir os alunos de nosso Instituto no mercado de trabalho, através dos mais diversos tipos de estágios, parcerias e eventos que exponham as habilidades, características e perfis dos estudantes.

A intenção é que empresas e instituições de ensino e pesquisa possam captar esses jovens para futuras colocações profissionais de excelência. “Nossa intenção é ter cerca de oitocentas empresas cadastradas e em torno de cem instituições de ensino e pesquisa, que possam absorver grande parte de nossos alunos de graduação e de pós-graduação”, salientou Bagnato, que confirmou estar finalizando a montagem da plataforma para que dentro de pouco tempo se inicie o agendamento e os contatos entre empresas e estudantes do IFSC/USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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