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19 de fevereiro de 2020

Dia de festa: USP São Carlos recebe calouros e familiares

A festa do início das atividades acadêmicas voltou ao Campus USP de São Carlos no dia 17 de fevereiro, com a já tradicional Semana de Recepção aos Calouros, cujo ponto alto foi a cerimônia que ocorreu no Centro de Educação Física, Esportes e Recreação da USP-São Carlos (CEFER), onde os novos alunos de todos os cursos dos cinco institutos, acompanhados de seus familiares, receberam as boas-vindas dos diretores das Unidades e do Vice-Reitor da USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, que presidiu a cerimônia. Na circunstância, a mesa de honra foi constituída, para além do Vice-Reitor, pelos Profs. Emanuel Carrilho (Diretor do Instituto de Química de São Carlos – IQSC), Edson Wendland (Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos – EESC), Vanderlei Bagnato (Instituto de Física de São Carlos – IFSC), Maria Cristina Ferreira de Oliveira (Diretora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC), Miguel Antônio Buzzar (Diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo – IAU e Presidente do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos), Sérgio Campana Filho (Prefeito do Campus USP de São Carlos) e Nelma Regina Bossolan (Vice-Diretora do Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP – CDCC), com a abertura da cerimônia a cargo do Coral do Campus USP de São Carlos, que interpretou o Hino Nacional.

Prof. Vanderlei Bagnato usando da palavra junto ao Diretor do IQSC/USP, Prof. Emanuel Carrilho

No âmbito dos discursos de todos os componentes da mesa de honra, permite-nos destacar a fala do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, que além de dar as boas-vindas aos alunos e seus familiares, em nome dos docentes e servidores do Instituto, recordou a todos a singularidade de sua Unidade, onde diariamente se cruzam e dividem trabalhos não só físicos, como também químicos, engenheiros, arquitetos, farmacêuticos e cientistas de dados, já que as pesquisas são feitas de forma multidisciplinar. “Você não precisa ser o melhor de todos; basta ser o melhor que você pode ser”, salientou Bagnato, acrescentando que mesmo que a maioria dos alunos não goste de física, ela irá acabar por ser parte integrante da formação dos jovens alunos. “O que queremos é transferir para vocês o conhecimento e neste momento parabenizar os jovens e seus pais pela conquista de terem entrado na USP por sua própria competência. Contudo, não esqueçam que é muito importante para a Universidade de São Paulo formar bons profissionais, mas mais importante ainda é formar bons cidadãos, pois esse é o melhor retorno que a sociedade pode ter, atendendo a que é ela que sustenta a USP através dos impostos”, pontuou o diretor do IFSC/USP.

Com humor, Bagnato comentou “Não pensem que vocês estão se livrando de seus pais, da mesma forma que os pais não devem pensar que se livram de seus filhos. Vocês, jovens, passaram a ser uma promessa de futuro e estão, a partir de agora, se transformando em um compromisso para com a sociedade e para suas famílias”, enfatizou Bagnato, tendo acrescentado que os dirigentes ali presentes sempre estarão abertos para conversar com todos – pais e alunos -, daí o fato da recepção ser também para os pais que, segundo Bagnato, são indispensáveis em todo o contexto. “A partir deste momento, não importa qual foi a sua porta de entrada na USP – ENEM, Vestibular, etc. -, pois ninguém vai querer saber. O que interessa é que, a partir deste momento, vocês são alunos da Universidade de São Paulo e são todos iguais”, lembrou o docente, que sublinhou que os jovens têm a obrigação de aprender a viver com a diversidade “Se você não quer que os outros se irritem com você, você não deve irritar os outros. Cada um tem a liberdade de ser como quer ser!”.

Vanderlei Bagnato deixou ainda alguns conselhos para os alunos, como, por exemplo, fazerem amizades, já que elas irão ser um tônico importante durante a graduação; comemorarem todas as vitórias, por mais pequenas que sejam, pois elas serão um estímulo para seguir em frente; não perderem tempo com futilidades, e serem amigos dos professores “Nós não somos perfeitos e a gente erra, mas vocês erram muito mais que nós. Então, deixem a gente ajudar para que vocês cheguem no final desta trilha. Dediquem-se ao estudo!”, finalizou o diretor do IFSC/USP.

USP – uma verdadeira cidade onde circulam cerca de 120 mil pessoas

O discurso mais aguardado foi, sem dúvida, o do Vice-Reitor da USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, que iniciou sua fala pedindo uma salva de palmas para todos os pais presentes na cerimônia, tendo seguidamente chamado a atenção dos presentes de que a USP não se restringe ao Campus de São Carlos. “Temos oito campi espalhados por todo o estado, uma verdadeira cidade onde circulam cerca de 120 mil pessoas. Além disso, a Universidade de São Paulo tem quatro museus sob sua responsabilidade, quatro grandes hospitais, que são os principais do país: o Complexo do Hospital das Clínicas, Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital Universitário e o Hospital de Américo Brasiliense, fora todas a unidades de pronto atendimento e de unidades básicas de saúde que se encontram espalhadas em mais de vinte cidades onde a USP está presente”, enfatizou o dirigente, recordando os 183 cursos de graduação oferecidos pela Universidade. Com um orçamento estimado em cerca de R$ 5,8 bi, o vice-reitor da USP chamou a atenção que a gestão tem que ser bastante equilibrada, até porque a instituição tem que prestar contas mensalmente ao Tribunal de Contas do Estado. Em sua fala, Hernandes afirmou que todos os dirigentes presentes na mesa de honra não só têm a responsabilidade da formação dos jovens em sua graduação, como também na formação dos pesquisadores que fazem e farão a diferença no país e que tantos exemplos têm dado, como, por exemplo, no desenvolvimento de novas vacinas e no combate ao Zika Vírus. “A USP é uma referência e essa é a nossa visão de futuro, sempre em prol da sociedade. Vocês têm que aproveitar o que existe na Universidade. Nós não queremos que vocês tirem nota 10. Nós só queremos que vocês sejam cidadãos que vão ser os líderes deste país.

Para Hernandes, o foco da USP é transformar seus alunos e isso começa exatamente na recepção que é preparada para eles, sendo que essa transformação é perfeitamente visível quando os alunos finalizam sua graduação e decidem seguir para seus respectivos mestrados e doutorados. No que concerne à cidade de São Carlos, o vice-reitor da USP salientou que ela foi uma das primeiras no país a ter um parque tecnológico perfeitamente estabelecido. “É uma cidade que tem mais de mil empregos diretamente relacionados com a área de tecnologia, que está representada por inúmeras empresas que foram criadas por nossos alunos e por alunos da UFSCar e IFSP; por exemplo, foi a USP que gerou a UFSCar e que criou a EMBRAER e a EMBRAPA, entre outras.”

Antonio Carlos Hernandes sublinhou, no final de seu discurso, que a responsabilidade está agora nos ombros dos novos alunos, já que serão eles que irão carregar todo o legado da Universidade de São Paulo.

“Que este seja um período muito feliz para vocês e para seus pais”, concluiu o vice-reitor.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de fevereiro de 2020

Portal da Escrita Científica USP São Carlos – Fique por dentro

Você sabia que o Campus de São Carlos da USP tem um portal para auxiliar você com a metodologia, pesquisa e escrita científica?

Sim, o Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos, lançado em 2012, tem como objetivo reunir materiais e informações atualizadas relevantes para realização de sua pesquisa e publicações científicas.

Confira em http://www.escritacientifica.sc.usp.br/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de fevereiro de 2020

Nova diretoria da SBPMat toma posse em cerimônia na Unicamp

A passagem do testemunho

A nova diretoria da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) tomou posse na manhã do passado dia 14 de fevereiro, em cerimônia realizada no auditório do IFGW – Unicamp, com a presença de cerca de oitenta convidados.

Eleita pelos sócios da SBPMat em outubro de 2019 para o mandato que vai de fevereiro de 2020 a fevereiro de 2022, a nova diretoria é presidida por Mônica Alonso Cotta (IFGW-Unicamp), que se tornou a primeira presidente mulher da SBPMat.

Outra característica desta diretoria é a alta representatividade geográfica (diretores das regiões sul, sudeste, nordeste e norte), disciplinar (formações em Física, Química e Engenharia de Materiais) e de gênero (quatro homens e três mulheres).

Junto à presidente, assumiram seus cargos Rubem Luis Sommer (CBPF), como diretor de administração, finanças e patrimônio, e cinco diretores científicos, Andrea Simone Stucchi de Camargo Alvarez Bernardez (IFSC-USP), Antonio Eduardo Martinelli (UFRN), Iêda Maria Garcia dos Santos (UFPB), Ivan Helmuth Bechtold (UFSC) e Newton Martins Barbosa Neto (UFPA).

Em seu discurso, a presidente destacou o caráter interdisciplinar da comunidade de pesquisa em materiais e, em particular, da SBPMat. “Um dos nossos pontos fortes decorre justamente da sinergia entre as áreas, e isso requer uma boa capacidade de comunicação entre os pesquisadores, respeitando expertises complementares, compartilhando conhecimento, para obter um produto que seja maior que a soma de suas partes”, disse Cotta, que acrescentou que a comunicação com o público leigo será uma das frentes nas quais a nova diretoria atuará.

A cerimônia, que durou pouco mais de uma hora, contou também com palavras de autoridades da Unicamp (a vice-reitora, Teresa Dib Zambon Atvars, e o diretor do IFGW-Unicamp, Pascoal José Giglio Pagliuso) e de representantes de diversas entidades, a saber: o brigadeiro Maurício Pazini Brandão, do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); a professora Marcia Cristina Bernardes Barbosa, diretora da Academia Brasileira de Ciências (ABC);  Antonio José Roque da Silva, diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); Carola Dobrigkeit, membro do conselho da Sociedade Brasileira de Física (SBF); Ronald Cintra Shellard, diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), e Elson Longo (CDMF-UFSCar), que foi presidente da SBPMat no biênio 2004 – 2005.

A nova diretoria da SBPMat

Mônica Cotta recebeu o cargo de seu antecessor, Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC-USP), que presidiu a SBPMat por dois mandatos consecutivos. O ex-presidente, que recebeu elogios à sua gestão nos discursos das autoridades, pronunciou palavras de agradecimento à equipe da SBPMat, aos diretores e membros do conselho deliberativo que o acompanharam e aos sócios que participaram das ações da SBPMat. “Tenho certeza de que a próxima gestão será ainda melhor”, expressou.

Nos breves discursos proferidos, alguns assuntos foram constantes, como a conquista de espaços por parte das mulheres, a necessidade de unir os diversos indivíduos e organizações para a sobrevivência e o avanço da ciência e da tecnologia, e a seriedade e impacto do trabalho desenvolvido nas universidades brasileiras. Um dos assuntos mais abordados foi a transformação de conhecimento científico em riqueza, não apenas como desejo ou necessidade, mas também como um fato da realidade brasileira atual, que pode ser observado principalmente nas startups e empresas surgidas de universidades e centros de pesquisa.

Sobre a SBPMat

A SBPMat foi fundada em 2001 para promover o avanço da pesquisa em materiais, e promover a interação de profissionais e estudantes que atuam em ciência, tecnologia e inovação na área. Uma das principais ações da sociedade são seus eventos anuais, que têm reunido de 1.500 a 2.100 pessoas nos últimos anos.

Membros da Diretoria Executiva da SBPMat para fevereiro de 2020 a fevereiro de 2022

Profa. Mônica Alonso Cotta (IFGW/UNICAMP – SP). Presidente.

Bacharel (1984), mestre (1987) e doutora (1991) em Física pela UNICAMP, com pós-doutorado na AT&T Bell Laboratories (EUA). Professora titular e diretora associada do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Editora associada da revista ACS Applied Nano Materials. Coordena o Laboratório de Nano e Biossistemas. Autora de mais de 120 artigos publicados em periódicos científicos. Orientou mais de 20 trabalhos de mestrado e doutorado. Atua no estudo avançado de nanomateriais semicondutores, da síntese à fabricação de biossensores, e aplicações da microscopia óptica, eletrônica e de varredura no estudo de biomateriais e sistemas biológicos. Foi organizadora de vários eventos científicos, nacionais e internacionais, entre eles, encontros da Materials Research Society (EUA), da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e da SBPMat (coordenadora do XV Encontro da SBPMat). Foi membro da comissão de relações de gênero da SBF. Cumpriu dois mandatos como diretora científica da SBPMat, entre 2016 e 2020.

Prof. Rubem Luis Sommer (CBPF/MCT – RJ). Diretor de administração, finanças e patrimônio.

Bacharel (1982), mestre (1986) e doutor (1992) em Física pela UFRGS, com pós-doutorado na Johns Hopkins University (EUA) (1994-1996). Pesquisador titular do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e docente dos programas de pós-graduação em Física do CBPF. Também no CBPF, é coordenador do Laboratório Multiusuário de Nanociência e Nanotecnologia (LABNANO) e do Laboratório e Grupo de Magnetismo Aplicado. Atua em pesquisa na área de materiais magnéticos, principalmente nanoestruturas, desde sua síntese até as aplicações. Publicou mais de 80 artigos em periódicos científicos. Orientou mais de 25 trabalhos de mestrado e doutorado. Participou da organização de eventos científicos de caráter nacional e internacional. Cumpre seu terceiro mandato consecutivo como diretor de administração, finanças e patrimônio da SBPMat.

Profa. Andrea Simone Stucchi de Camargo Alvarez Bernardez (Instituto de Física de São Carlos, USP – SP). Diretora científica.

Bacharel em Química (1996) e mestre em Química Inorgânica (1999) pela UNESP, e doutora em Física Aplicada (2003) pela USP. Professora associada do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Atua no desenvolvimento, otimização e caracterização de materiais ópticos e luminescentes para aplicações lasers, dispositivos luminescentes, biofotônica, células solares e sensores. Autora de mais de 100 artigos publicados em revistas científicas. Orientou 11 trabalhos de mestrado e doutorado. Vencedora do Prêmio L´ORÉAL-UNESCO-ABC For Women in Science em 2007. Membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (2008-2013). Fellow da Fundação Alexander von Humboldt e Ambassador Scientist da mesma no Brasil (2020-2023). Participou da organização de vários eventos científicos, inclusive o World Forum for Women in Science – Brazil 2020. Integrou o grupo de trabalho sobre questões de gênero na Sociedade Brasileira de Física.

Prof. Antonio Eduardo Martinelli (Depto. de Engenharia de Materiais/UFRN – RN). Diretor científico.

Bacharel em Física (1988) e mestre em Tecnologia Nuclear (1991) pela USP. Doutor em Engenharia de Materiais e Metalúrgica (1996) pela McGill University (Canadá). Professor titular do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenador da Área de Materiais na CAPES. Atua em pesquisa na área de materiais cerâmicos, principalmente cimentos e compósitos, e interfaces metal-cerâmica. É autor de mais de 150 artigos publicados em periódicos científicos, 6 capítulos de livros e 17 patentes. Orientou 102 trabalhos de mestrado e doutorado. Participou da organização de eventos técnico-científicos de caráter nacional e internacional, inclusive como coordenador do XVII Encontro da SBPMat.

Profa. Iêda Maria Garcia dos Santos (Departamento de Química, UFPB – PB). Diretora científica.

Engenheira de Materiais (1994), mestre (1997) e doutora (2000) em Química pela UFSCar, com pós-doutorado na University of Aberdeen (Reino Unido). Professora titular do Departamento de Química da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde coordena o Laboratório de Combustíveis e Materiais. Atua na síntese de óxidos e sua aplicação em processos de catálise para produção de combustíveis e remediação ambiental. Também pesquisa a oxidação do biodiesel durante seu armazenamento. Autora de mais de 180 artigos publicados em revistas científicas e 7 patentes. Orientou mais de 60 trabalhos de mestrado e doutorado. Foi coordenadora do XII Encontro da SBPMat.

Prof. Ivan Helmuth Bechtold (Departamento de Física, UFSC – SC). Diretor científico.

Bacharel em Física (1997) pela UFSC, e mestre (2000) e doutor (2004) em Física pela USP, com pós-doutorado na Technische Universität Darmstadt (Alemanha). Professor associado do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde coordena o Laboratório de Optoeletrônica Orgânica e Sistemas Anisotrópicos. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC. Atua no estudo de materiais orgânicos, como cristais líquidos, polímeros e ferrofluidos, para aplicação em dispositivos optoeletrônicos como OLEDs, OFETs, OPVs e biossensores. Autor de cerca de 100 artigos publicados em revistas científicas. Orientou 13 trabalhos de mestrado e doutorado. Foi coordenador do XVIII Encontro da SBPMat.

Prof. Newton Martins Barbosa Neto (Instituto de Ciências Exatas e Naturais, UFPA – PA). Diretor científico.

Bacharel em Física (1998) pela UFC, e mestre (2001) e doutor (2005) em Física pela USP, com pós-doutorado na UFMG. Professor associado do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde coordena o Grupo de Espectroscopia Eletrônica e Vibracional. Vice-diretor da Faculdade de Física da UFPA. Atua em espectroscopia e fotoagregação de polímeros e moléculas. Autor de mais de 60 artigos publicados em revistas científicas. Orientou 8 trabalhos de mestrado e doutorado. Participou da organização de eventos científicos. Desde 2018, é coordenador do Programa University Chapters da SBPMat.

(Com informações de Verónica Savignano – SBPMat)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de fevereiro de 2020

A porta que se abre num mercado de trabalho competitivo

Graduado em Ciência Físicas e Biomoleculares (2008/2011), com doutorado em Física (2012/2019) no IFSC/USP, Francesco Brugnera Teixeira enfrentou no final de seu doutorado algo que é de alguma forma comum nos jovens pesquisadores – a procura de uma saída profissional no competitivo mercado de trabalho nacional.

A procura durou relativamente pouco tempo e passados alguns meses Francesco foi contratado como Pesquisador Pleno na empresa Cristália, na cidade de Itapira (SP).

Durante esse período de busca, Francesco manteve seus primeiros contatos com o Escritório de Ações para Imersão no Mercado de Trabalho (AIMT), estrutura recentemente criada pela diretoria do IFSC/USP, que tem como objetivo promover uma interação entre a universidade e as empresas, de modo a que as necessidades destas sejam atendidas através das habilidades dos estudantes do IFSC/USP e de outras unidades, bem como os interesses das empresas, facilitando o processo de compatibilização das necessidades de oferta e procura..

Neste contexto, Francesco Teixeira, foi convidado a apresentar, durante o evento que marcou a abertura oficial do AIMT, o seu percurso acadêmico, com ênfase para a sua experiência no exterior, ocorrida na Universidade de Regensburg, na Alemanha.

Além de ter desenvolvido suas habilidades acadêmicas e científicas, que consolidaram sua forte formação em Física, Francesco Brugnera Teixeira teve ainda a oportunidade de se integrar e vivenciar em uma nova cultura, algo que lhe trouxe grandes aprendizados, enquanto cidadão do mundo.

Que a estrada do sucesso seja bem longa para este nosso aluno, é o que desejamos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de fevereiro de 2020

Ao Calouro com carinho – Sejam bem-vindos ao IFSC/USP

Sabemos quanto deverá ser estranho, talvez até assustador para você, ingressar naquela que é considerada a melhor universidade do Brasil e uma das melhores da América Latina e do mundo. Com certeza não será fácil carregar a responsabilidade de ser um aluno USP, já que todos esperam de você o melhor. Ainda ontem você brincava nos intervalos das aulas do ensino médio; ainda ontem você regressava cotidianamente para o aconchego de sua casa, sendo recebido com abraços de afeto de seus pais, irmãos, avós, namorad(o)a, e de repente eis que se vê em uma cidade estranha (ou não), longe de tudo aquilo que até há bem pouco tempo fazia parte do seu dia-a-dia.

Na verdade, de repente você cresceu e ninguém (nem você mesmo) percebeu isso. O tempo “voou”, a maioria de seus amigo(a)s do ensino médio se dispersou e você se vê entrando na USP, depois de um vestibular certamente complicado. De repente, você desembarca na cidade de São Carlos e vai direto para o Campus da USP: destino final – Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Não pense que vai ser fácil, aliás, na carreira acadêmica, seja qual for a área, nada cairá do céu, e muito menos na área da Física: você terá que conquistar tudo com seu esforço, dedicação, perseverança e com a ajuda de sua família, mesmo que ela esteja bem distante. O segredo para você se dar bem é… ESTUDAR.

Todos os anos, a USP, como um todo, e o IFSC, de forma particular, recebe novos alunos e eles são acolhidos e tratados como se fossem verdadeiros filhos: para além de todos desejarem que os jovens se formem em seus respectivos cursos, existe também uma forte aposta para que você adquira uma brilhante FORMAÇÃO CÍVICA e consiga trilhar um caminho rumo a uma profissão de excelência em prol do desenvolvimento de nosso país. Por exemplo, você sabia que o IFSC tem um escritório (AIMT) destinado a te ajudar a ingressar no mercado de trabalho após sua formação? Você vai descobrir isso e muito mais no IFSC. Você vai descobrir que aqueles dois caras com bermudas e camisetas amassadas são dois dos maiores pesquisadores nas áreas de física atômica e de astrofísica e cosmologia , ou que aquele outro, de boné e óculos escuros, é um dos maiores especialistas em ciência do petróleo, ou mesmo aqueles dois, de jeans surrados, são duas das maiores sumidades do país e destaques internacionais em nanotecnologia e óptica, todos eles trabalhando em prol da sociedade. Nos corredores do IFSC e nas áreas de convivência, você não irá só cruzar com Físicos, mas também com farmacêuticos, químicos, engenheiros, biólogos, médicos, etc., pois a multidisciplinaridade é uma constante no Instituto.

O segredo para você alcançar o sucesso é estudar muito, tirar suas dúvidas com os docentes e pesquisadores, que estarão sempre disponíveis, e fazer bons amigos, pois todos eles farão parte de sua vida para sempre. Tome nota – NUNCA DESISTA. Participe dos seminários e das palestras promovidas pelo Instituto, pois são igualmente fundamentais para o seu sucesso; participe dos convívios e das festas, pois elas também serão um tônico importante para sua vida acadêmica. Quatro anos passam muito depressa e quando você menos esperar já estará no final de seu curso, na Colação de Grau, vendo sua mãe, seu pai e toda a família com lágrimas nos olhos. A partir desse momento, você terá um compromisso com você mesmo, com sua família, com a Universidade (que formou você), e principalmente para com o país.

No IFSC, a diretoria, as comissões, todos os docentes, pesquisadores e funcionários estarão torcendo por você até o dia de sua formatura – e mesmo após -, colocando-se à sua disposição, estando sempre do seu lado.

Siga em frente! Não olhe para trás! Seja tudo aquilo que você sonhou!

Seja bem-vindo(a) ao seu novo mundo – Universidade de São Paulo (USP)!

Seja bem-vindo(a) a sua nova casa – Instituto de Física de São Carlos (IFSC)!

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de fevereiro de 2020

SINTEC-IFSC: rumo a uma incubadora de ideias inovadoras

A empresa junior do IFSC/USP – Sintec – começa a dar agora seus primeiros passos, alimentada pelo desejo dos alunos de nosso Instituto de expandir os horizontes do que é ser um físico, fazendo com que os alunos de graduação vejam no empreendedorismo uma oportunidade de carreira profissional e não limitem o pensamento de longo prazo apenas à academia.

Composta por sete membros ativos, a intenção dos jovens alunos é tornar a empresa em uma incubadora de ideias inovadoras nas áreas da física e biotecnologia, passíveis de evoluírem para negócios independentes, havendo como principais agentes os alunos de graduação do IFSC/USP, mas sempre com o auxílio dos professores.

Você, aluno do IFSC/USP, junte-se ao Sintec e aposte no empreendedorismo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de fevereiro de 2020

IFSC/USP cria novo modelo de reator que descontamina vegetais

A irradiação ultravioleta, como técnica de processamento não térmico para descontaminação microbiana de alimentos (MDF), tem sido o grande destaque após a inclusão da luz UV como alternativa, com sua utilização não só em alimentos, como também em água e produtos farmacêuticos.

Em artigo científico assinado por Bruno Pereira de Oliveira, Shirlei Lara, Daniel Chianfrone, Kate Cristina Blanco e Vanderlei Salvador Bagnato, publicada no American Journal of Applied Chemistry, em dezembro de 2019, descreve-se a criação de um novo tipo de reator, onde os emissores de UV são parametricamente distribuídos para descontaminar produtos vegetais para consumo humano, no caso concreto, brócolis frescos, sendo que o equipamento demonstrou sua capacidade de inativar os microrganismos presentes, principalmente na água destinada a lavar esses alimentos.

Graduado em Engenharia de Alimentos (FEF), com quatro iniciações científicas (UNESP, FEF, ITA, USP), Bruno Pereira de Oliveira é mestre em física aplicada no IFSC-USP, tendo depositado, ao longo de seu percurso acadêmico, cinco patentes. Com sete artigos publicados e um livro, Bruno é autor de quatro anais de congresso, três resumos em anais, uma apresentação oral internacional e uma Banca de TCC, sendo igualmente revisor do Journal of Astronomical Telescopes Intruments and Systems (JATIS) e Membro da Sociedade Internacional de Engenharia de Alimentos. Estando próximo de concluir seu doutorado no IFSC/USP, Bruno Pereira de Oliveira explica porque passou da Engenharia de Alimentos para a Física. “Na verdade, a Física veio contribuir com a parte que me faltava na área de Engenharia de Alimentos, ou seja, com ela eu posso ter uma nítida visão e conhecimento diferenciado para atuar em um mercado que é extremamente concorrido”, sublinha o pesquisador de nosso Instituto. Bruno enfatiza que a Engenharia de Alimentos apresenta um grande desafio, que é alcançar dois parâmetros indispensáveis – a eficiência e eficácia -, só que esses parâmetros, por si só, não bastam para desenvolver uma nova indústria, aquela que é designada de 4.0. Com isso, o aluno viu a possibilidade, junto com o Prof. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC/USP, de desenvolver novas técnicas, novos métodos e equipamentos que pudessem agregar um maior valor à Engenharia de Alimentos, aumentando exponencialmente a eficiência e eficácia na área, e diminuindo, por sua vez, a utilização de químicos e, consequentemente, oferecendo uma maior segurança alimentar, algo que impacta na qualidade da saúde pública.

Um dos setores produtivos de La Hacienda (México)

“Observem-se os exemplos recentes da carne de frango contaminada, a derivação que teve esse e outros problemas junto da população mundial, tudo desaguando no recente coronavirus – que ninguém sabe ainda como apareceu. Então, a parte microbiológica dos alimentos é extremamente importante, sendo que atualmente o controle microbiológico não é nem eficaz, nem eficiente. Neste complexo processo, procurei entender como funciona a cabeça de pesquisadores que estão fora da área de Engenharia de Alimentos, como os Físicos e os Químicos. Assim, em paralelo ao meu doutorado em Física, iniciei uma graduação em Química, já que era o que me faltava para poder adquirir um perfil multidisciplinar, fechando assim uma espécie de triângulo constituído por Engenharia de Alimentos, Física e Química. Dessa forma, eu poderia ter a chance de desenvolver um equipamento ou um método bem no centro desse triângulo”, explica Bruno.

Bruno (2º à esquerda) com Prof. Vanderlei Bagnato (ao centro) e parte da equipe de La Hacienda

Tendo essa meta em mente, no final de seu mestrado o jovem pesquisador do IFSC/USP aceitou um desafio que viria a corporizar seus planos futuros, lançado pelo Prof. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica de nosso Instituto. Sobejamente conhecido no México devido a suas múltiplas pesquisas, Bagnato convidou Bruno Pereira de Oliveira, em 2016, para visitarem La hacienda – uma imensa plantação produtiva de vegetais de todas as espécies – brócolis, cenouras, couves-flor, etc. -, e que naquele ano estava passando por sérias dificuldades técnicas, comprometendo a exportação da quase toda a sua produção, que tinha como destino a Europa. “O método que eles utilizavam era retirar os vegetais da terra, lavar e passá-los por tubos de carregamento, fazendo circular água várias vezes pelos produtos. Só que essa água tinha hipoclorito e a quantidade utilizada, destinada a fazer um controle microbiológico, era tão grande, que toda a área produtiva cheirava a químico”, relata Bruno. Dessa forma, após uma das exportações ter sido negada na Europa e após várias reuniões com órgãos europeus e americanos, ficou estabelecido que os proprietários da Lahacienda deveriam diminuir drasticamente a utilização de químicos no processo, caso quisessem continuar a exportar, motivo pelo qual o Prof. Bagnato foi chamado a intervir.

“A primeira coisa que fizemos aqui no IFSC/USP foi estudar um dos produtos – neste caso foi o brócolis, por suas características -, tendo conseguido montar um projeto nesse ano de 2016 e levá-lo para o México. Sumariamente, o principal vetor de contaminação era a própria água – da contaminação química à microbiológica -, pois a concentração química era tão grande que já não conseguia eliminar os organismos biológicos. Por outro lado, essas águas não podiam ser despejadas nos esgotos e assim eram descartadas no ambiente, todos os dias”, pontua Bruno. A solução encontrada foi o desenvolvimento de um reator inovador, a partir de um modelo convencional, instalando-se um sistema de luz ultravioleta que iluminasse toda a água que circulasse nos produtos, sem qualquer adição de produtos químicos. Os primeiros testes mostraram que esse procedimento eliminaria os microrganismos em 1000 vezes mais que o tradicional, principalmente no brócolis, que é um vegetal fechado. O projeto de Bruno Pereira de Oliveira ficou pronto pronto e com uma patente.

O exemplo do brócolis se aplica a diversos outros produtos – frutas, leite, café, etc. – incluindo, por exemplo, o açaí, cujo processo atual de descontaminação é ineficaz, já que no processo de moagem o mosquito barbeiro pode ir junto. Para Bruno, a missão está praticamente concluída, bastando agora encontrar parceiros para a construção do reator “Conseguimos desenvolver um equipamento que proporciona mais eficiência e eficácia na indústria, atendendo a que também conseguimos um entendimento matemático, de cinética e de fenômenos físicos que também contribuem para a ciência: ou seja, conseguimos fazer uma ciência fundamentada, aplicada à indústria”, conclui o pesquisador.

Para acessar o artigo científico deste trabalho, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de fevereiro de 2020

USP é uma das universidades mais sustentáveis do planeta

A Universidade de São Paulo é uma das 28 instituições de ensino superior do Brasil que mais se destacam mundialmente, nomeadamente em termos de sustentabilidade em seus campi, assim indica o denominado UI GreenMetric World University Ranking , elaborado pela Universidade da Indonésia, em 2019, um ranking que existe desde 2010.

Divulgado no final do ano passado, o UI GreenMetric é o único ranking universitário que mede a participação e o compromisso das universidades em desenvolver uma infraestrutura “ambientalmente amigável” e um campus que dá espaço para práticas sustentáveis. Ano passado, o ranking contou com 780 universidades de 85 países.

Vinte e oito instituições do ensino superior do Brasil (públicas e privadas) estão representadas nesse ranking, onde quatro delas estão no top 100 das mais sustentáveis do mundo. A USP aparece na primeira posição (18º lugar no ranking mundial), liderando igualmente o grupo constituído pelas noventa e cinco universidades da América Latina, presentes na lista, seguindo-se a Universidade Federal de Lavras (UFLA) (29º lugar no ranking), a Universidade Positivo (UP) (73º lugar), e a UNICAMP (80º lugar).

UI GreenMetric utiliza seis critérios para realizar a classificação das universidades com práticas sustentáveis em seus campi. São eles: áreas verdes e infraestrutura, consumo de energia, educação e pesquisa ambiental, gestão de resíduos, mobilidade e tratamento de água.

 

Universidades mais sustentáveis do Brasil

Ranking Brasil Universidade Ranking América Latina Ranking Mundo
Universidade de São Paulo (USP) 18º
Universidade Federal de Lavras (Ufla) 29º
Universidade Positivo (UP) 73º
Universidade de Campinas (Unicamp) 80º
Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) 14º 149º
Universidade Federal de Viçosa (UFV) 17º 162º
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 27º 228º
Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) 28º 235º
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) 29º 238º
10º Universidade do Vale do Itajaí (Univali) 32º 260º
11º Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) 42º 307º
12º Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) 44º 313º
13º Universidade Federal de Itajuba (Unifei) 48º 340º
14º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 49º 349º
15º Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 51º 361º
16º Universidade Estadual de Londrina (UEL) 56º 395º
17º Universidade Federal Fluminense (UFF) 57º 398º
18º Senac 58º 405º
19º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 62º 430º
20º Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) 63º 435º
21º Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) 66º 474º
22º Universidade Federal de Algenas (Unifal-MG) 67º 479º
23º Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 72º 507º
24º Universidade Federal do Ceará (UFC) 75º 529º
25º Universidade Estadual de Maringá (UEM) 85º 604º
26º Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) 87º 641º
27º Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) 89º 656º
28º Intituto Toledo de Ensino (ITE) 92º

731º

Por seu turno, as 10 universidades mais sustentáveis do mundo, são, por ordem crescente:

Universidade de Wageningen (Holanda); Universidade de Oxford (Inglaterra); Universidade da Califórnia em Davis (Estados Unidos); Universidade de Nottingham (Inglaterra); Nottingham Trent University (Inglaterra); Universidades de Ciências Aplicadas de Trier (Alemanha); Universidade de Leiden (Holanda); Universidade de Groningen (Holanda); University College Cork (Irlanda); Bangor University (País de Gales).

(Texto adaptado da noticia assinada por Mathias Sallit/Revista Quero Bolsa / Foto: Marcos Santos – USP))

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

12 de fevereiro de 2020

Vagas para Pós-Doutorado (CEPOF – IFSC/USP) – Bolsas FAPESP

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) dispõe de vagas de pós-doutorado nas áreas de Física Atômica Experimental com Átomos Frios e Condensados de Bose-Einstein, para desenvolver pesquisa no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica – CEPOF (http://cepof.ifsc.usp.br), um dos CEPID’s financiados pela FAPESP.

As posições são válidas por um ou dois anos e incluem bolsa da FAPESP, com possível suporte para despesas de instalação.

Inscrições se encerram em 1º de março de 2020.

Candidatos devem enviar por e-mail os seguintes documentos:

– CV com lista de publicações e expertise;
– Declaração de uma página sobre o interesse nas áreas de interesse;
– Nome e informações de contato dos provedores das cartas de recomendação.

A seleção dos candidatos será feita pelos coordenadores de pesquisa do CEPOF e o início das atividades está programado para o mês de agosto do corrente ano.

Inscrição, informações e cartas de recomendação deverão ser enviadas para para Kilvia Farias: kilvia@ifsc.usp.br.

As vagas estão relacionadas a projetos que visam investigar novos efeitos em Átomos Frios e em Condensados de Bose-Einstein de Na, K, Rb, e Dy, bem como espalhamento cooperativo de luz em Sr e metrologia de tempo e frequência em Cs, esperando-se gerar novos conhecimentos nos tópicos de interesse.

Áreas de interesse das vagas:

– Turbulência Quântica;
– Termodinâmica de átomos frios;
– Espalhamento de luz de átomos frios e redes ópticas;
– Gases Quânticos Dipolares;
– Relógios Atômicos com átomos frios.

O candidato precisa ter concluído o doutorado recentemente (menos de sete anos desde a defesa) em Física, Engenharia, e áreas relacionadas.

As vagas estão abertas a brasileiros e estrangeiros.

Cada selecionado receberá uma Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.373,10 mensais e Reserva Técnica equivalente a 15% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de fevereiro de 2020

“Café com Física” recebe pesquisador do Imperial College London

O programa Café com Física, promovido e realizado pelo IFSC/USP, retornou suas atividades relativas à edição de 2020.

A primeira palestra deste programa ocorreu no dia 07 do corrente mês, com a participação do jovem pesquisador visitante no Imperial College London, Willian Natori.

Em sua palestra, Natori dissertou sobre o tema Dynamics of an SU(2)-symmetric Kitaev model: spectroscopic signatures of fermionic Magnons, onde destacou o fato dos líquidos de spin quântico (QSLs) serem estados magnéticos exóticos caracterizados por entrelaçamento de longo alcance.

Em sua apresentação, o palestrante explicou e aprofundou as duas principais linhas de investigação que direcionaram suas pesquisas ao longo da última década.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

12 de fevereiro de 2020

A luta contra as doenças tropicais negligenciadas continua

Centro de Pesquisa e Tratamento de Leishmaniose em Gondar – Etiópia (Foto: Institute of Tropical Medicine – Antwerp)

30 de janeiro último marcou o primeiro Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN’s), um esforço de mais de 280 instituições de pesquisa, organizações da sociedade civil, empresas e governos ao redor do mundo para expressar a necessidade urgente de reunir esforços e investimentos globais para esse tema.

Não se trata de uma data comemorativa, apesar de todas as inúmeras conquistas alcançadas ao longo de décadas no controle dessas enfermidades. Mas a data é especial na medida em que traz a oportunidade de notabilizar um dos maiores problemas de saúde pública com consequências socioeconômicas calamitosas — doenças que mostram uma das faces mais cruéis da desigualdade de um mundo globalizado.

As DTN’s afetam 1,6 bilhão de pessoas em mais de 150 países, sobretudo as mais pobres e desfavorecidas em regiões tropicais e subtropicais do planeta, principalmente na África, na Ásia, na América Latina e no Caribe. O número de mortes pode chegar a 500 mil ao ano, com o agravante de causar grande sofrimento e incapacidade permanente em homens, mulheres e crianças. São gerações perdidas e condenadas à doença e à miséria.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DTN’s são representadas atualmente por 20 condições. Algumas são muito conhecidas por nós, como a doença de Chagas, a leishmaniose, a hanseníase, a dengue e chikungunya, a esquistossomose e a raiva. Embora estejam presentes em nosso planeta há milhares de anos, seguem sem ser erradicadas.

O Brasil, que reúne em seu território todas as doenças listadas pela OMS, é líder da América Latina em número de casos de doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, dengue e esquistossomose.

Marco importante em 2012, a Declaração de Londres sobre Doenças Tropicais Negligenciadas projetou o controle, eliminação ou erradicação de dez doenças até 2020, mas não alcançou seus objetivos, tornando notável que o mundo precisa fazer muito mais para combater as DTN’s.

Foto – Rockefeller Foundation

A OMS, por sua vez, estabeleceu como meta acabar com elas até 2030, mas o histórico impõe a urgência de novos paradigmas e ações multilaterais de cooperação em educação, ciência, saúde, tecnologia, infraestrutura, planejamento estratégico, entre outros. Melhores métodos de diagnóstico, práticas de prevenção mais eficazes e novos medicamentos são necessários. Precisamos investir em inovação para alcançar o propósito de eliminar essas doenças.

Segundo o relatório do G-Finder 2019, principal plataforma que monitora o investimento global em pesquisa e desenvolvimento de produtos para doenças negligenciadas, o investimento para combater as DTN’s foi quase 10% menor em 2018 em relação a 2009. Enquanto isso, o financiamento para HIV/Aids, tuberculose e malária decolaram nos últimos três anos. Não surpreende, portanto, o fato de que todas as inovações terapêuticas significativas das últimas décadas terem se destinado exatamente ao tratamento dessas doenças.

No século 21, por exemplo, não houve avanços em relação a novos fármacos representados pelas chamadas novas entidades químicas (NCE’s). Das 428 NCE’s que chegaram ao mercado farmacêutico, nenhuma foi indicada para o tratamento de qualquer uma das 20 doenças tropicais negligenciadas.

O Brasil, por sua vez, apresenta queda em investimentos nas cinco DTN’s definidas pelo Ministério da Saúde como prioritárias. São elas: dengue, doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase e esquistossomose. Dados do relatório G-Finder mostram que, entre 2007 e 2017, o financiamento caiu mais de 40% em todas as cinco áreas, com destaque para a hanseníase, com queda de 95%. É preciso lembrar que nosso país ocupa o segundo lugar no mundo em casos de hanseníase, logo atrás da Índia. Somente em 2018, mais de 28 mil novos casos foram notificados.

O cenário atual é desafiador. Que a criação dessa data e desse movimento reforce um compromisso improrrogável para todos nós: combater as doenças tropicais negligenciadas e salvar vidas.

(Texto do Prof. Dr. Adriano D. Andricopulo, docente e pesquisador do IFSC/USP, publicado no dia 05 de fevereiro de 2020 na Revista “Saúde” (Abril))

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

11 de fevereiro de 2020

Fevereiro Roxo – Mês de Conscientização e Combate à Fibromialgia

A fibromialgia, uma doença incapacitante, que gera inflamação e dor crônica, está cada vez mais presente em nosso cotidiano.

Com ocorrência mais comum em mulheres, a Fibromialgia atinge, segundo a literatura, aproximadamente de 2% a 4% da população, embora em virtude de não haver exames específicos para o diagnóstico, acredita-se que possa atingir até 10% da população.

O Instituto de Física de São Carlos e a Clínica MultFisio Brasil, através de uma parceria nos estudos clínicos, abraçam a causa e trazem palestras informativas sobre a doença, troca de informações e mostrando todo o desenvolvimento tecnológico para o tratamento da Fibromialgia.

Atualmente, ainda sem uma cura para a doença, o Instituto de Física de São Carlos desenvolveu um equipamento capaz de trazer melhor qualidade de vida aos pacientes, por meio do uso de laser e ultrassom, em um equipamento revolucionário.

O tratamento, já presente nas clínicas MultFisio Brasil, permite o acesso dos pacientes de forma facilitada.

Nestes 2 eventos, o primeiro a ser realizado no dia 15/02 sábado, em São Carlos e o segundo dia 29/02 em Ribeirão Preto, os pacientes receberão informações e conhecimento sobre a doença e a nova forma de tratamento, já muito procurada. Para inscrever-se basta ligar nos telefones via WhatsApp (16)997627273 para São Carlos e (16)991412508 para Ribeirão Preto e elevar 1 Quilo de alimento não perecível para doação. As vagas são limitadas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

11 de fevereiro de 2020

Vagas para pesquisadores em desenvolvimento de software

O Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética (CIERMag), alocado no IFSC/USP, dispõe, para contratação imediata, de vagas para pesquisadores em desenvolvimento de software.

As posições oferecidas cuidam especificamente da definição, desenvolvimento e construção de um Espectrômetro de Ressonância Magnética de concepção digital.

– São necessários conhecimentos de linguagens de programação Python, C++, C, VB.NET etc., de preferência familiaridade com linguagem estruturada e orientada a objeto, além de interface gráfica;

– Os conhecimentos de conceitos de Linguagem de Descrição de Hardware (VHDL ou Verilog) são altamente desejáveis, mas não obrigatórios;

– Os conhecimentos de princípios de Ressonância Magnética são altamente desejáveis, mas não obrigatórios;

Os interessados deverão entrar em contato, manifestando seu interesse, através do email secretaria_emoh@ifsc.usp.br ou pelos telefones (16) 3373 9836 ou (16) 3373 6665 em horário comercial, mencionando “Projeto Espectrômetro Digital”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de fevereiro de 2020

CNPq – Inscrições para o “IX Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte”

Estão abertas até às 18h00 do dia 20 de março do corrente ano as inscrições para o IX Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte – 2019, uma iniciativa promovida pelo CNPq.

O prêmio tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação, contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia e ampliar o banco de imagens do CNPq, sendo apresentado em duas categorias:

I – Imagens produzidas por Câmeras Fotográficas;
II – Imagens produzidas por Instrumentos Especiais;

As premiações consistem em:

a) Importância em dinheiro para os premiados por categoria.

– 1º lugar – R$ 8.000,00 (oito mil reais)
– 2º lugar – R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
– 3º lugar – R$ 2.000,00 (dois mil reais)

b) O primeiro colocado de cada categoria terá direito à passagem aérea e hospedagem para participar da 72ª Reunião Anual da SBPC, que ocorrerá em julho de 2020, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal/RN, onde irão expor suas imagens e receber a premiação;

c) Diplomas;

Para sanar quaisquer dúvidas sobre este prêmio, contatar, via email, para pfoto@cnpq.br

Para se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de fevereiro de 2020

Biblioteca do IFSC/USP lança em seu site “Área de apoio ao pesquisador”

Visando atender às necessidades de informação de seus usuários, a Biblioteca do IFSC lançou, em sua nova Home Page, em Dezembro de 2019, uma área para Apoio ao Pesquisador.

Trata-se de uma reunião de ferramentas e fontes de informações para o apoio das atividades dos pesquisadores, que necessitam de recursos de alto desempenho para realização de suas pesquisas, escrita científica e publicações.

Nessa nova área encontram-se disponíveis informações sobre:

Acesso à Produção Científica da USP

Acesso Aberto

Boas práticas de pesquisa

Escrita científica

Ferramentas para Prevenção do Plágio

Gerenciadores de referências

Gestão de Dados

Plano de Gestão de Dados

Identificadores de Autor

Indicadores e métricas

Ferramentas para análises bibliométricas

Onde publicar

Repositórios de Preprints

 

Não houve a intenção de esgotar as fontes e ferramentas existentes, uma vez que são inúmeras, mas de apresentar as mais utilizadas no meio acadêmico de nossa unidade.

Caso tenha sugestão de fontes ou ferramentas não elencadas, entre em contato pelo e-mail sbiprod@ifsc.usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de fevereiro de 2020

Escola São Paulo de Ciência Avançada em Tripanossomatídeos Patogênicos

Da biologia básica à patogênese e novas terapias será o grande tema da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) sobre tripanossomatídeos patogênicos (FAPESP), que ocorrerá ao longo de duas semanas, em setembro do corrente ano, através de uma parceria entre a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, o Instituto de Ciências Biomédicas da USP de São Paulo e o Instituto de Física de São Carlos, tendo em consideração que são três unidades da Universidade de São Paulo com proeminentes trabalhos de pesquisa na área em nosso país. Destaque também para as importantes colaborações com vários pesquisadores estrangeiros em duas das vinte doenças que integram a lista das denominadas – Doenças Tropicais Negligenciadas – da Organização Mundial da Saúde (OMS): a doença de Chagas e a leishmaniose.

A Escola Avançada, que será realizará entre os dias 07 e 11 de setembro, nas instalações da FMRP/USP, em Ribeirão Preto, e entre os dias 12 e 18 do mesmo mês, no IFSC/USP, é fruto da colaboração de três projetos temáticos da FAPESP, inseridos em convênios internacionais com as instituições britânicas Newton Fund, MRC e UKRI. O primeiro desses projetos temáticos é coordenado pelo Prof. Adriano D. Andricopulo (IFSC/USP), em colaboração com vários pesquisadores, como Keavin Read, da Drug Discovery Unit da Universidade de Dundee (Escócia) – A  descoberta de fármacos baseada na estrutura do receptor e do ligante para a doença de Chagas e leishmaniose a partir de produtos naturais bioativos; o segundo projeto é coordenado pela Profa. Angela Kaysel Cruz (FMRP/USP), cuja equipe atua em colaboração com o pesquisador Jeremy Mottram, da Universidade de York (UK) – Centro Reino Unido, intitulado Brasil para o estudo da leishmaniose (JCPiL); e o terceiro projeto, coordenado pelo Prof. Ariel Silber (ICB/USP), em colaboração com vários pesquisadores, como Michael Barrett, da Universidade de Glasgow (Escócia) – O papel biológico de aminoácidos e seus metabólitos derivados em Trypanosoma cruzi. Desta forma, Angela Kaysel Cruz, Adriano D. Andricopulo e Ariel Silber são os coordenadores deste evento.

Prof. Adriano D. Andricopulo explica o conceito da ESPCA

Esta escola tem como objetivo proporcionar ao seu público-alvo – estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e do exterior (até 100 estudantes, em torno de 50% do exterior) – uma ciência de fronteira para a discussão da pesquisa básica e aplicada que vem sendo realizada por grupos de pesquisadores de alta visibilidade mundial em suas áreas de atuação. Temas interdisciplinares como abordagens genéticas em larga escala, processos bioquímicos e moleculares, epigenética, células hospedeiras a infecções parasitárias, biomarcadores, ciclo celular, bem como o planejamento de candidatos a novos fármacos, incluindo métodos modernos em química medicinal, síntese orgânica, produtos naturais, estudos de farmacodinâmica, farmacocinética e metabolismo, entre outros.

Adriano D. Andricopulo confirma que estarão presentes no evento renomados pesquisadores internacionais: “Iremos trazer grandes especialistas brasileiros e estrangeiros que fazem parte dos projetos colaborativos que mantemos, entre outros. Esta Escola será muito importante para as pesquisas que são desenvolvidas em nosso país, uma oportunidade única para a discussão de assuntos interdisciplinares em um mesmo ambiente”. Quanto aos participantes, o docente e pesquisador do IFSC/USP acrescenta que em breve “haverá uma chamada para seleção de cerca de 100 estudantes, com cerca de 50% de estrangeiros, financiados pela FAPESP, tendo em consideração que todos deverão ter ótima formação e forte interesse científico nas áreas temáticas que estarão em discussão”. Alguns jovens doutores também poderão ser selecionados.

Programação e palestrantes convidados

O programa da ESPCA estará divido em 18 conferências plenárias, 3 minicursos, 3 sessões temáticas, 3 sessões de apresentação de artigos por grupos de estudantes e ainda sessões de apresentações individuais dos estudantes na forma de “flash talks” e apresentação oral de painéis.

Já estão confirmados os seguintes palestrantes, que abordarão vários temas variados:

Jeremy Mottram (Large-scale genetic approaches to understand trypanosomatids);

Pegine Walrad (RNA-binding proteins and epigenetics);

Dario Zamboni (Host-cells response to parasitic infections);

Esther Sabino (Biomarkers in Chagas Disease patients);

Jeffrey Shaw (Leishmaniases: taxonomy and epidemiology);

Charles Mowbray (Contemporary medicinal chemistry strategies);

Eva Gluenz (Development of genetic tool-kits for Tryps);

Santuza Teixeira (Regulation of gene expression in Trypanosoma cruzi);

Simona Stäger (Understanding disease pathogenesis: Leishmaniases)

Michael Barrett (Metabolomic approaches to drug discovery against pathogenic trypanosomatids);

Carol Elias (DNA repair, replication and cell cycle);

Kevin Read (In vivo pharmacokinetics and drug metabolism)

Ian Gilbert (Drug discovery for neglected diseases);

Mônica Pupo (Identifying trypanocidal natural products);

Fernando Coelho (Synthesis of compounds and natural products).

Fique atento – neste site e no Facebook do IFSC/USP – à atualização das notícias sobre esta Escola São Paulo de Ciência Avançada da FAPESP em Tripanossomatídeos Patogênicos.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

 

 

 

6 de fevereiro de 2020

Produção científica do IFSC/USP no mês de janeiro de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de Janeiro de 2020, clique AQUI, ou acesse o quadro em destaque (em movimento) no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC/USP no periódico Physics of Live Reviews (AQUI)

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de fevereiro de 2020

Alunas de Sete Lagoas (MG) acompanham tratamentos no IFSC/USP

No âmbito de um protocolo de intercâmbio estabelecido entre o IFSC/USP, através de seu Grupo de Óptica, e a Faculdade de Sete Lagoas – MG (FACSET), uma vez mais nosso Instituto recebeu, pelo período de uma semana, um grupo de quatro graduandas daquela faculdade mineira.

Tendo como base a Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) instalada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC), Sara Sena e Josielly Pereira, ambas do curso de odontologia, dedicaram-se ao acompanhamento dos tratamentos de câncer de boca (mucosite), enquanto Karine Sousa e Suzam Moreira, alunas do curso de fisioterapia, atuaram juntas nos tratamentos que estão sendo feitos no âmbito da Doença de Parkinson, nomeadamente no combate à rigidez muscular, tremores e dores que atingem os pacientes portadores da doença.

Tratando a mucosite

Sara Sena

Sara Sena (22) está no 4º ano do curso, enquanto Josielly (21) frequenta o 3º ano, e ambas fazem questão de salientar que escolheram essa área porque seu desejo é restituir o sorriso e a saúde bucal às pessoas: “Desde criança que sinto um forte chamado para a área da saúde, principalmente para a odontologia: aí, segui esse caminho”, sublinha Sara. Concordando com sua colega, Josielly acrescenta: “É muito gratificante ver quando uma pessoa se emociona ao ver que sua saúde bucal foi restaurada e que pode fazer algo que não fazia faz tempo – sorrir!”, argumenta a aluna que trocou o curso de arquitetura pelo de odontologia.

Josielly Pereira

Para ambas, esta estada no IFSC/USP foi uma grande oportunidade para poderem acompanhar as mais recentes pesquisas feitas no nosso Instituto “A USP é uma referência e o Instituto de Física de São Carlos está no topo. Foi uma grande oportunidade que tivemos para acompanhar as pesquisas que estão sendo feitas nesta Unidade, que é referência na Universidade de São Paulo”, salienta Sara. “Não tínhamos a mínima ideia de como funcionava o laser neste tipo de tratamento, que é complementar aos processos de oncoterapia, e vimos quanto eficiente é não só no tratamento mas, principalmente, na prevenção. Testemunhamos o brilho nos olhos dos pacientes. Por outro lado, a chance de podermos escrever um artigo científico na base deste intercâmbio, é de extrema importância”, complementa Josielly.

Decididas a seguir a vida acadêmica e eventualmente a área clínica, em simultâneo, Sara e Josielly afirmam estar preparadas para iniciar este protocolo na cidade de Sete Lagoas, ou quem sabe, mesmo em Belo Horizonte, atendendo ao fato de que um dos equipamentos para tratamento já se encontra na FACSET.

Reduzindo os sintomas da Doença de Parkinson

Karine Sousa

Karine Sousa (22) e Suzam Moreira (24) estão no 4º ano do curso de fisioterapia e os motivos que levaram a escolher a área são bem diferentes. Karine sempre praticou esportes desde criança (handebol e atletismo) e isso a levou a se apaixonar pela fisioterapia, atendendo à importância que a ciência tem para o esporte e para o atleta. Já para Suzam, o fato de ter um irmão mais novo, deficiente, fez com que ela seguisse o chamado para a área.

Suzam Moreira

“Em Sete Lagoas, a demanda por fisioterapia é muito grande, por isso existe a necessidade de haver mais profissionais. Para mim, foi uma grande oportunidade no sentido de aprofundar meus conhecimentos, atendendo a que o IFSC/USP é um instituto de referência internacional, principalmente agora, com as pesquisas que estão sendo feitas no tratamento para minimizar algumas consequências da Doença de Parkinson, através do equipamento de vácuo-laser. Desta forma, podemos trabalhar para restituir alguma qualidade de vida aos pacientes”, pontua Karine. Por sua vez, Suzam destaca o quanto foi benéfico poder testemunhar os procedimentos realizados com os pacientes e a interação que conseguiu fazer com eles. “Incrível como todos os pacientes relataram melhoras significativas, inclusive após a primeira sessão. Fantástica esta pesquisa realizada pelo IFSC/USP, que aproveitou um equipamento dedicado a estética e o transformou em algo inovador vocacionado para a saúde”.

Embora ainda não estejam certas de seu futuro, Karine e Suzam vêm despontar no horizonte a possibilidade de seguirem a vida acadêmica na área de fisioterapia.

Balanço do intercâmbio

Dr. Antônio de Aquino Jr.

Para o Dr. Antônio de Aquino Jr., pesquisador do IFSC/USP que acompanhou o trabalho das quatro jovens, a participação delas foi extremamente positiva, atendendo ao fato que ao longo de uma semana elas tiveram uma forte interação com um lote variado de profissionais e pacientes, para além de terem assistido a aulas e diversas observações.

“A grande proposta é você tentar que as jovens façam um artigo científico, o que à primeira vista parece uma loucura, mas não é. Com isso, as jovens alunas – que já estão terminando seus respectivos cursos – ficam por dentro dos principais tópicos desta ou de qualquer outra pesquisa – introdução, metodologia, resultados, descrição e discussão -, algo que é fundamental para o enriquecimento de seus conhecimentos. Este grupo de alunas conseguiu que seus artigos ficassem 90% prontos para publicação, o que é relevante, até pela redação impecável.”, conclui o pesquisador.

 

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de fevereiro de 2020

Cursinho Popular: vagas abertas para filhos de funcionários da USP

Estão abertas, até dia 10 de fevereiro, as inscrições para vagas exclusivas para filhos de colaboradores da USP – São Carlos (funcionários terceirizados, técnicos, entre outros) para o Cursinho Popular da Licenciatura (CPCEx), uma iniciativa que conta com o apoio do IFSC/USP.

Para conseguir a vaga, o candidato proveniente de escolas públicas deve ter concluído ou concluirá o ensino médio em 2020.

Para se inscrever para entrevista basta enviar um e-mail para joao.barbosa.silva@usp.br incluindo no texto seu nome completo, idade, escola onde concluiu ou concluirá o ensino médio, RG, CPF e qual curso deseja prestar.

O cursinho ocorre no período da tarde e fica situado no CDCC.

Promovendo educação e inclusão social desde 2007, o Cursinho forma professores e aprova seus alunos nas melhores universidades.

https://www.facebook.com/CPCEx.SACEx/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de fevereiro de 2020

Quinquagésimo aniversário do Instituto de Física da USP (IFUSP)

O Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) comemora no próximo dia 23 de março os seus 50 anos de existência.

O Instituto de Física teve sua origem, em 1970, na união dos Departamentos de Física da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e da Escola Politécnica.

Ao longo de sua história, o IFUSP cresceu, mantendo-se atuante na geração de conhecimento de fronteira nas ciências físicas. No início, as pesquisas se concentraram em estudos da estrutura do núcleo atômico, passando de estudos de raios cósmicos ao uso de aceleradores de elétrons e de íons. A física da matéria condensada adquiriu importância numa etapa posterior, mas rapidamente floresceu.

Com o amadurecimento do IFUSP e de seu corpo docente, estas áreas se diversificaram, enquanto outras foram surgindo, como teoria de campos, partículas elementares, plasmas, física atmosférica, cosmologia, biofísica, entre outras, que levaram à diversidade de linhas de pesquisa que o IF apresenta hoje.

O IFUSP tem três principais frentes no ensino: Graduação, com os cursos de Bacharelado e Licenciatura, Programa de Pós-graduação em Física e Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências.

A programação comemorativa da efeméride inicia-se às 14 horas do dia 23 de março, nas instalações do Instituto, contando com as participações do presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), o físico Luiz Davidovich, e do Acadêmico José Goldemberg, primeiro diretor do Instituto de Física e reitor da USP no período 1986-90.

A programação das comemorações do 50º aniversário do IFUSP está organizada da seguinte forma:

14:00 h: Boas vindas do Prof. Manfredo Tabacniks, diretor do IFUSP;

14:10 h: Abertura, Prof. Vahan Agopyan,  reitor da USP;

14:30 h: “Os primeiros anos do IFUSP”, Prof. José Goldemberg;

15:45 h: “Os desafios da ciência brasileira”, Prof. Luiz Davidovich;

17:00 h: Inauguração do painel “Memória Fotográfica do IFUSP”, no saguão de entrada da Rua do Matão.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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