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16 de março de 2020

Artigo científico do IFSC/USP é considerado o mais importante de 2019

O artigo científico A revised order of subunits in mammalian septin complexes, publicado pela revista internacional Cytoskeleton e assinado pelos pesquisadores do IFSC/USP: Ana Paula Ullian Araújo, Richard Charles Garratt, Deborah Mendonça, Joci Macedo e Samuel Guimarães, em parceria com colegas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (USP), Universidade de Paris Diderot e CNPEM, foi considerado pela citada revista como Artigo do ano de 2019, ou seja, o melhor artigo científico desse ano, com direito a uma nota especial da editora-chefe da publicação, Patricia Wadsworth (Universidade de Massachusetts). Em seu comentário, a editora-chefe não só sublinha a importante contribuição para o estudo das septinas, como, também (talvez principalmente), para a pertinente questão de como a ciência e os seus mais diversos caminhos são dinâmicos. Ou seja, com o passar dos anos e graças à evolução tecnológica, o que hoje é dado como certo, amanhã poderá não ser.

Tendo como tema (traduzido para o português) Uma revisão da ordem de subunidades em complexos de septina de mamíferos, este trabalho não foi fácil de publicar , uma vez que quebra um paradigma ao contestar um dado na literatura, datado de 2007, e publicado na revista “Nature”, que, como se sabe, é uma revista de alto impacto. Ana Paula Ulian Araújo confirmou à nossa reportagem que esse dado está inserido em uma publicação que é muito citada e que tem sido uma referência em termos de como as moléculas estão dispostas dentro do complexo . “De fato, o que descobrimos é que essas moléculas estão com posições invertidas, o que inviabiliza qualquer experimento que se baseie na disposição delas, seguindo o padrão mencionado na literatura”, relata Ana Paula.

O que são septinas?

Mas, do que é que estamos falando? Vamos tentar explicar.

Trabalho de pesquisadores foi capa da revista Cytoskeleton

Septinas são proteínas que exercem sua função no estágio final da divisão celular, tendo sido descobertas (1970) em organismos muito simples – leveduras -, em células mutantes que não conseguiam se dividir completamente. “A levedura tem um processo de divisão no qual brota uma célula-filha a partir de uma célula-mãe. Nesses mutantes que estavam sendo estudados,   a célula-filha não conseguia se separar da célula-mãe no final do processo de brotamento. Dessa forma, elas tinham um defeito que  os cientistas  concluíram que  vinha da mutação em genes de septinas. Como a região onde as duas células se separam tem o nome de “septo”,   as proteínas foram nomeadas “septinas”, elucida a cientista. Após estes primeiros passos, os cientistas começaram a aprofundar os estudos e as pesquisas, tendo descoberto que as septinas são comuns em todos os animais, incluindo no ser humano, que tem um elevado número delas. Mas, porque temos esse número elevado de septinas?

As septinas não participam somente da divisão celular. Existem septinas em células que não sofrem divisão, por exemplo, as células nervosas do cérebro, ou mesmo o espermatozoide, já que ele é uma célula final (um gameta) que não precisa se dividir. Segundo Ana Paula Ulian Araújo, as septinas podem ter  papéis diferentes nos diversos tipos de  células, sendo que um defeito ou variação na quantidade de alguma das septinas pode ter um resultado complicado para a célula. “No cérebro, por exemplo,  a desregulação na produção das septinas tem sido relacionada a problemas neurológicos,  relacionados com as doenças de Alzheimer, Parkinson, entre outras doenças degenerativas. No caso do espermatozoide, sabe-se que  uma mutação numa septina particular do espermatozoide pode levar à infertilidade masculina”, enfatiza Ana Paula, reforçando o fato de que as septinas têm papéis celulares importantes. Sabemos que para funcionar, de modo geral, diversas septinas se combinam entre si para trabalharem em conjunto, formando um polímero na célula. Através da biofísica molecular e cristalografia, os pesquisadores do IFSC/USP vem tentando entender como as septinas se montam nesses polímeros, ou seja, quais são as regras. Essa compreensão permitirá  também esclarecer os casos patológicos e, com isso, encontrar maneiras de contribuir para terapias. Foi aí que os pesquisadores de nosso Instituto descobriram que havia um erro na literatura, exatamente na forma como estava montada a sequência de septinas. “A unidade para formar um polímero correto consiste em um conjunto de 3 septinas, repetido de forma espelhada  para formar um hexâmero simétrico.  As septinas que estão nas pontas desse hexâmero podem, por sua vez, interagir com outros hexâmeros formando então filamentos poliméricos. Há mais de uma década, um estudo usando cristalografia de raios-X e microscopia eletrônica de partícula única havia deduzido o arranjo dentro desses hexâmeros e esse modelo influenciou todos os estudos subsequentes de complexos de septina humana. O que nós descobrimos, depois de muitos ensaios e experimentos, foi que o modelo, que dizia que a septina 2 situava-se no meio do hexâmero,  estava de fato errado, uma vez que detectamos esta proteína nas pontas do hexâmero!  Para confirmar nosso achado, refizemos  o experimento original da literatura usando microscopia eletrônica e corrigimos esse erro.

O modelo correto

Por que é importante conhecer a organização das subunidades dentro de um complexo de septinas? As subunidades de septina não são intercambiáveis e, assim, saber a posição que cada septina ocupa no hexâmero é fundamental, não só para entender sua polimerização, mas também como outras moléculas se relacionam/interagem com as septinas. “Há várias patologias que estão relacionadas às septinas, como por exemplo a microcefalia causada pelo vírus Zika, fato recentemente relatado na literatura. A interação de uma proteína viral com uma septina específica parece interferir na polimerização. Então,  sabendo como se montam esses polímeros,  poderemos intervir no processo”, sublinha Ana Paula.

O melhor artigo científico da revista “Cytoskeleton” de 2019

Profª Ana Paula Ullian Araújo

O artigo científico dos pesquisadores do IFSC/USP causou surpresa e de algum modo impactou a comunidade científica. Antes de ser publicado, foi para revisão e embora tenha sido muito elogiado, foram solicitados experimentos extras e outras considerações para validar as alterações. “Acreditamos que a discrepância entre os nossos dados e os do modelo até então vigente na literatura provém dos avanços tecnológicos na área de microscopia eletrônica de partícula única, particularmente nos programas de processamento, que provavelmente melhoraram sua capacidade de visualizar as moléculas analisadas”, salienta a cientista.

Em face a estes resultados, a equipe de pesquisadores já está sendo convidada a participar de eventos científicos internacionais para divulgação destes resultados.

Para conferir a nota especial da editora-chefe da revista  Cytoskeleton, Patricia Wadsworth (Universidade de Massachusetts), clique AQUI.

Para conferir o artigo científico, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

 

 

16 de março de 2020

“Minerais em Marte” – pesquisador do IFSC/USP fala sobre o planeta

O Dr. Marcelo Andrade, pesquisador em caracterização de minerais e materiais avançados do IFSC/USP, foi o palestrante convidado em mais uma Sessão Astronomia, ocorrida no dia último dia 14 do corrente mês, pelas 21h00, no Observatório “Dietrich Schiel”.

Com uma introdução feita pelo astrofísico André Luiz da Silva, Marcelo Andrade apresentou o tema Minerais em Marte, tendo iniciado sua palestra comentando sobre a coloração vermelha de Marte e quais as semelhanças com a Terra.

Seguidamente, o pesquisador apresentou detalhes da aplicação de difração de raios X na caratereizção de minerais durante o período que permaneceu na Universidade do Arizona (EUA), uma das instituições escolhidas pela Nasa para o estudo das rochas da superfície marciana.

Ao final, Marcelo falou sobre o novo jipe-robô (Rover) que será enviado pela Nasa este ano para Marte, com o intuito de investigar traços de vida naquele planeta e preparar amostras que serão reenviadas a Terra depois de alguns anos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de março de 2020

IFSC/USP cataloga amostras minerais do Museu de Geociências

Alfredo Queiroz

Todos ficamos maravilhados diante da beleza de um anel de diamantes, ou mesmo com as cores vibrantes de uma turmalina. Isso enfatiza não só a importância de identificar corretamente os materiais, como também de preservar minerais de ocorrências raras do Brasil e do mundo para as próximas gerações.

O pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Marcelo B. Andrade, especialista em cristalografia e espectroscopia Raman, vem colaborando com Miriam D. P. Azevedo, do Museu de Geociências da USP, em um trabalho cujo intuito é identificar e certificar amostras catalogadas do acervo, amostras complexas que nem sempre são o que parecem. O Museu de Geociências é reconhecido internacionalmente pela pesquisa e preservação de amostras de novas espécies minerais brasileiras, rochas, fósseis, e até meteoritos, como o Itapuranga, com mais de 600 quilos.

Marcelo Andrade relata que “É impressionante o trabalho de investigação e identificação que podemos realizar com a estrutura dos nossos laboratórios, utilizando a difração de raios X e as propriedades vibracionais dos materiais. Possuímos resultados para amostras da região de Caieiras (SP), minerais ricos em urânio de Urgeiriça – distrito de Viseu, em Portugal – e, mais recentemente, de amostras de Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde identificamos as espécies minerais frankilinita, andradita e willemita”.

Dr. Marcelo Barbosa

Estas últimas foram analisadas pelo aluno de doutorado em Física Computacional do IFSC/USP, Alfredo Queiroz, que atualmente está desenvolvendo uma base de dados que servirá para identificação de amostras. O aluno foca seu trabalho em elementos de aprendizado de máquina (machine learning) para realizar essa identificação. Essa base será disponibilizada para pesquisadores e colecionadores interessados na identificação de minerais de grande importância econômica, como os óxidos de ferro.

Alfredo fez as análises das amostras utilizando o sistema LabRam HR (VER AQUI). Este espectrômetro, de última geração, possui microscópio acoplado e três diferentes lasers com comprimentos de onda: 532, 633 e 785 nm.

Alfredo diz que: “A espectroscopia Raman é uma técnica que, em conjunto com uma base de dados, possibilita identificar tanto amostras da ordem de alguns centímetros, até da ordem de alguns micrometros. Em geral, esta técnica não é destrutiva, uma particularidade que é fundamental para museus e especialistas em joias que não podem se dar ao luxo de perder suas amostras”.

Com a colaboração em andamento, o número de amostras do Museu que foram analisadas tende a aumentar e os resultados obtidos vão propiciar que outros pesquisadores e interessados possam avançar ainda mais em seus estudos sobre a estrutura cristalina, composição química e a formação das nossas rochas e minérios.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

12 de março de 2020

Criado comitê permanente para monitorar coronavírus nos campi

A Reitoria da USP informa que foi criado o Comitê Permanente USP Covid-19, que tem como objetivo acompanhar permanentemente a evolução da presença do vírus entre alunos, professores e servidores técnicos e administrativos da Universidade, em todos os campi da USP, bem como realizar atualizações periódicas das recomendações da autoridade sanitária.

O Comitê é formado por profissionais de saúde do Hospital Universitário (HU), por representantes da Unidade de Vigilância em Saúde do Butantã e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde e é presidido pelo superintendente de Saúde da USP e do HU, Paulo Ramos Margarido.

O órgão também é responsável pela interface de comunicação com as autoridades sanitárias estaduais e federais.

A USP esclarece ainda que, até o momento, houve um caso confirmado de coronavírus de um aluno, no campus de São Paulo, que foi contaminado pela parceira que viajou à Itália e não faz parte da comunidade universitária.

A Unidade de Vigilância em Saúde do Butantã faz o acompanhamento das pessoas que tiveram contato mais próximo com o estudante (contactantes), que não apresentaram nenhum sintoma da doença até o momento.

Em relação aos outros campi, cabe à Vigilância Epidemiológica Municipal a responsabilidade de comunicar aos investigados os resultados positivos e negativos para covid-19, fazer as orientações necessárias para os casos suspeitos e confirmados e a busca ativa dos casos contactantes.

A Universidade também reitera que, por ora, além do caso confirmado, não há nenhuma ocorrência suspeita que atenda aos critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, pelo Centro de Contingência do Coronavírus do Estado e pelo Ministério da Saúde.

A USP manterá as atividades didáticas e administrativas em todas as suas Unidades de Ensino e Pesquisa, conforme orientação da autoridade sanitária.

A decisão da suspensão das aulas no Departamento de Geografia foi uma decisão unilateral e somente pelo dia de hoje (11/3).

Por fim, a USP gostaria de tranquilizar a comunidade interna e externa, reforçando que a instituição segue todos os protocolos estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, pelo Centro de Contingência do Coronavírus do Estado e pelo Ministério da Saúde em relação ao tema, que são atualizados de acordo com o avanço da doença no País.

(Informação veiculada por Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de março de 2020

Pesquisador do IFSC/USP Adriano Andricopulo integra nova diretoria da ACIESP

Adriano Andricopulo, Vanderlan Bolzani e Paulo Artaxo

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Adriano Andricopulo, será o diretor executivo da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), integrando a nova diretoria que tomará posse no próximo dia 18 deste mês, cuja presidência e vice-presidência serão exercidas, respectivamente, pela Profª Vanderlan da Silva Bolzani (Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista – Unesp) e pelo Prof. Paulo Artaxo (Instituto de Física da Universidade de São Paulo – USP)

No evento, a Aciesp fará homenagem a Carlos Henrique de Brito Cruz, atual diretor científico da FAPESP, que apresentará a conferência Notas sobre Ciência e Tecnologia em São Paulo, bem como a palestra do futuro diretor científico da FAPESP, Luiz Eugênio Mello, intitulada FAPESP, Ciência, Sociedade.

A nova diretoria está programando iniciativas que tragam ganhos objetivos para a comunidade dos cientistas paulistas, contando-se, entre elas, a realização de dois workshops no corrente ano, que tratarão de temas relacionados à inovação e ao relacionamento da pesquisa da universidade com o novo cenário da bioeconomia mundial.

A cerimônia é fechada e será realizada entre as 17h00 e as 20h00, na Sala do Conselho Universitário, no Prédio da Reitoria da USP.

Mais informações pelo e-mail diretoria@aciesp.org

(Foto – Felipe Maeda – Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

10 de março de 2020

Pesquisador do IFSC/USP participa de “Sessão Astronomia” (14/03)

A Sessão Astronomia, promovida pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP), é um programa de palestras do Observatório Dietrich Schiel, criado em 1992. São palestras proferidas pelos membros da equipe do Observatório e convidados.

O programa tem como objetivo aprimorar os talentos dos estudantes de graduação na divulgação científica. Pesquisando, preparando e apresentando palestras sobre os mais diversos temas de Astronomia e Astronáutica, os estudantes levam informação atualizada ao público numa linguagem acessível e descontraída. As palestras são supervisionadas por um profissional da área e apresentadas para os membros da equipe do Observatório antes da apresentação pública.

As palestras acontecem sempre aos sábados, a partir das 21h00 no anfiteatro do Observatório, que fica na Área 1 da USP de São Carlos, acesso para pedestres próximo à esquina da Av. Dr. Carlos Botelho com a Rua Visconde de Inhaúma. Evento gratuito e sem inscrição prévia. Capacidade do auditório: 45 lugares.

A próxima Sessão Astronomia será dia 14 de março, às 21h00 e terá como tema “Minerais em Marte”.

O palestrante convidado será o Dr. Marcelo B. Andrade, pesquisador em caracterização de minerais e materiais avançados no Instituto de Física de São Carlos/USP, além de Research Associate do College of Science da University of Arizona.

Ele falará sobre as primeiras detecções de minerais que foram realizadas com o auxílio de satélites, sobre a identificação dos minerais realizadas com instrumentos instalados em jipes-robôs e sua correlação com a presença de água e material orgânico na superfície de Marte, finalizando com comentários sobre próxima missão ao planeta vermelho.

(Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de março de 2020

CEFISC promove conversa com a psicóloga do IFSC/USP Bárbara Kolstok

Aproveitando o início do semestre, Centro de Estudos de Física de São Carlos (CEFISC)  organiza no próximo dia 12 do corrente mês, a partir das 18h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), uma interessante conversa com a psicóloga de nosso Instituto, Drª Bárbara Kolstok, onde será debatida a manutenção da saúde mental dos estudantes.

Desta forma, os alunos do IFSC/USP terão a oportunidade de conhecer essa profissional e de colocar dúvidas sobre a manutenção da saúde mental, aprendendo a combater e prevenir o estresse, a ansiedade e depressão.

Participe desta iniciativa!

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de março de 2020

“Colloquium diei” – “Novel molecular targets in chronic pain”

O ciclo Colloquium diei (IFSC/USP) iniciou sua edição relativa ao ano de 2020, com a apresentação do primeiro colóquio que ocorreu no dia 06 de março.

O Prof. Dr. Thiago Mattar Cunha (FMRP/USP) foi o palestrante convidado, tendo apresentado o tema Novel molecular targets in chronic pain.

Em sua apresentação, o palestrante sublinhou o fato de a dor crônica ser um importante problema de saúde pública, com grandes impactos sociais e financeiros. O entendimento dos mecanismos fisiopatológicos dessa condição é fundamental para a descoberta de novos alvos moleculares que, consequentemente, servirão para o desenvolvimento de novos fármacos que controlem a dor crônica.

Em sua apresentação, Thiago Mattar Cunha apresentou estudos recentes realizados por seu grupo, onde aponta a via das kinureninas, em particular as enzimas dessa via, como sendo fundamentais para o desenvolvimento da dor crônica neuropática, o que leva a sugerir que sejam novos alvos farmacológicos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de março de 2020

TV Brasil lança “Cientistas brasileiros entre os melhores”

A TV Brasil iniciou no último dia 29 de fevereiro uma série de pequenas reportagens em seu site intitulada “Cientistas brasileiros entre os melhores”.

Na lista de nomes que são destacados estão os cientistas Sérgio Pena, Frederico Garcia, Ricardo Gazzinelli, Humberto Corrêa e Rochel Lago, todos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bem como Lygia da Veiga e Paulo Artaxo, ambos pesquisadores da USP.

A abrir está série, o destaque foi dado ao diretor de nosso Instituto, Vanderlei Salvador Bagnato.

Clique AQUI para conferir esse destaque.

(Fotos: TV Brasil)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de março de 2020

Férmions com forte interação: dos átomos frios à física nuclear

Sistemas fermiônicos fortemente interativos aparecem em muitos contextos, como, por exemplo, em supercondutores, gases Fermi atômicos frios,etc.

Para explicar como as propriedades de um desses sistemas pode contribuir para a nossa compreensão dos sistemas Fermi que interagem fortemente como um todo, o IFSC/USP recebeu no dia 04 de março, no seu programa “Café com Física”, o jovem pesquisador do Instituto, Lucas Madeira, que dissertou sobre o tema Férmions com forte interação: dos átomos frios à física nuclear.

Em seu seminário, Lucas abordou com ênfase os denominados “Estudos Quantum de Monte Carlo (QMC), fazendo paralelos com a Física Nuclear.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de março de 2020

Eleição de representantes discentes nos órgãos colegiados do IFSC/USP

O IFSC/USP informa que estão abertas até às 16h00 do dia 20 de março do corrente ano, as inscrições para a eleição dos representantes discentes junto aos órgãos Colegiados do IFSC/USP, conforme disposto na Portaria IFSC-05/2020 (VER AQUI).

A eleição acontecerá no próximo dia 14 de abril, entre as 08h00 e as 17h00, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Para acessar o requerimento de inscrição de chapa – Graduação, clique AQUI.

Para acessar o requerimento de inscrição de chapa – Pós-Graduação, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de março de 2020

Parceria IFSC/USP e Clínica MultFisio comemoram “Dia Internacional da Mulher”

Através de uma parceria entre o Instituto de Física de São Carlos e a Clínica MultiFisio, realizam-se nos próximos dias 7 e 14 de março dois eventos em comemoração ao “Dia Internacional da Mulher”, nomeadamente, em São Carlos e Ribeirão Preto.

Nessas datas, ocorrerão palestras sobre o tratamento de Parkinson, com a presença da pesquisadora Kely Zampieri, avaliações na área de podologia, com profissionais da área, e ainda profissionais de fisioterapia que atenderão, principalmente, mulheres.

Os pesquisadores do IFSC/USP, Antonio Aquino e Daniel Franco, estarão disponíveis para prestar esclarecimentos e tirar dúvidas sobre dores crônicas e tratamentos de diversas doenças.

Estes eventos – gratuitos – ocorrerão em ambos os locais entre as 09h00 e as 12h00, a saber:

São Carlos – Rua Bernardino de Campos 851, Vila Prado;

Ribeirão Preto – Rua Visconde de Abaeté, 912, Jardim Sumaré.

Reserve sua vaga pelo (16) 997627273 para o evento dia 07 de março, em São Carlos, e (16) 991412508 para o evento em Ribeirão Preto, no dia 14 de março.

Ambos os eventos ocorrerão entre as 9h00 até às 12h00.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de março de 2020

Cursinho Popular da Licenciatura em Ciências Exatas (CPCEx/CDCC)

É inegável o sucesso absoluto do Cursinho Popular da Licenciatura em Ciências Exatas (CPCEx/CDCC) ministrado por alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas do Campus USP de nossa cidade, um curso que recentemente passou a ser oferecido nas dependências do Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP (CDCC), em São Carlos.

Fundado em 2007 pela Secretaria Acadêmica da Licenciatura em Ciências Exatas (SACEx), o cursinho – gratuito – oferece aulas de biologia, física, humanidades (história, geografia, literatura e atualidades), matemática, química e redação, sendo essencialmente voltado para jovens oriundos de famílias de baixa renda, cursando o ensino médio em escolas de São Carlos e região, mostrando para eles que o sonho de entrar em uma faculdade pública está ao alcance de todos.

Tal como afirmamos acima, o sucesso da iniciativa tem sido enorme, sendo que em 2019 sete alunos foram aprovados para entrar, respectivamente, na USP, UNICEP, UTFPR e UFSCar, enquanto que seis jovens licenciados – professores bolsistas e voluntários do curso – conseguiram conquistar postos de trabalho em escolas de São Carlos e Ribeirão Preto – veja o quadro de aprovados AQUI.

Sobre essa conquista e sobre o trabalho desenvolvido no Cursinho Popular, ouvimos a opinião do recém-contratado professor Tiago Tolvo.

Clique na imagem abaixo para assistir o depoimento de Tiago.

(Foto do banner – Prime Educ)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de março de 2020

Produção científica do IFSC/USP no mês de fevereiro de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de fevereiro de 2020, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento), no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Journal of Advanced Ceramics.

Veja AQUI.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de março de 2020

Do ensino médio para o IFSC/USP – O suspense de uma mudança

O passado dia 18 de fevereiro ficou marcado, no IFSC/USP, pelo primeiro contato dos Calouros de nosso Instituto com os coordenadores dos quatro cursos do IFSC – Bacharelado em Física, Bacharelado em Física Computacional, Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e Licenciatura em Ciências Exatas. Pela primeira vez, o lote de Calouros do IFSC/USP se dividiu para conversar sobre seus respectivos cursos, um sinal de que a vida acadêmica está de fato se iniciando.

A Assessoria de Comunicação do IFSC/USP teve a oportunidade de acompanhar a conversa realizada entre os cerca de quarenta alunos do Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e o coordenador, Prof. Alessandro Nascimento. Assistimos a uma típica entrada de jovens na sala, ainda de alguma forma habituados ao ambiente do ensino médio, cada um procurando um lugar disponível, de preferência longe da lousa e, consequentemente, um pouco distante do professor – não fosse ele fazer alguma pergunta mais complicada. Mas, nada disso aconteceu.

O Prof. Alessandro Nascimento é aquele tipo de professor que sabe abordar os jovens, até porque também ele é relativamente novo. Sempre com um sorriso, Nascimento apresentou de forma descontraída a grade e a estrutura do curso, um curso que é diferente de todos os outros, já que não existe nenhum similar no nosso país, onde a física e a biologia caminham juntas.

Dando o exemplo de dois pesquisadores do IFSC/USP – Prof. Glaucius Oliva, no estudo de estruturas de proteínas, e do Prof. Valtencir Zucolotto, na área de nanomedicina e nanotoxicologia -, Alessandro Nascimento demonstrou como essas áreas de pesquisa se cruzam e de alguma forma se complementam nas Ciências Físicas e Biomoleculares. Entusiasmado com o repentino brilho nos olhos dos Calouros quando o tema foi a área da saúde, o Prof. Nascimento aguçou ainda mais a curiosidade dos jovens alunos ao informar que foi identificada nesta semana a primeira estrutura relativa ao coronavirus, notícia que foi publicada pela prestigiada revista “Nature”, e que poderá abrir as portas para o desenvolvimento de uma vacina ou de um tratamento.

Em relação ao Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares, o destaque é que o IFSC/USP preenche um espaço importante no mercado, atendendo ao número de profissionais de excelência já formados e em plena atividade no país e no exterior.

A conversa foi muito legal, até porque os alunos começaram a fazer perguntas e a partir daí o gelo quebrou. Como se fosse um irmão mais velho, Alessandro Nascimento aconselhou os alunos a se preocuparem unicamente com as disciplinas neste primeiro ano e a tomar muito atenção nas visitas que irão fazer a oito laboratórios de pesquisa do IFSC/USP durante o primeiro semestre, pois tudo isso poderá definir o futuro de cada um dos jovens.

 

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

28 de fevereiro de 2020

No IFSC/USP: alunos, professores e funcionários são homenageados

Colaborador do IFSC/USP, Sr. Antônio Aparecido Rodrigues, é homenageado pela SACEx e pelo CEFISC – Prêmio global por unanimidade

No Instituto de Física de São Carlos, tal como acontece em toda a Universidade de São Paulo, não existe distinção entre alunos, nem entre docentes e pesquisadores.

Contudo, em cada ano que passa sempre existem aqueles que, por um motivo ou por outro, se destacam um pouco em seus trabalhos. Não são melhores nem piores que seus pares, apenas conseguiram se destacar em determinados pontos de sua carreira, de seu trabalho diário. E, quando existem esses destaques, são os seus pares, os seus colegas e amigos que primeiro dão os parabéns, com um sorriso estampado no rosto. Esses são os verdadeiros colegas, os verdadeiros amigos, os “parças”. Esses são uspianos!

Prof. Luis Marcassa explicando a vida e obra do Prof. Bernhard Gross, que dá seu nome ao prêmio

O espírito da outorga do “Prêmio Bernhard Gross” aos alunos e funcionários que se destacaram, bem como do “Prêmio Paulo Freire” instituído pela SACEx – Licenciatura em Ciências Exatas aos professores que se destacaram na formação de novos professores, e o “Prêmio Panepucci”, atribuído igualmente aos docentes pelo CEFISC – Centro de Estudos de Física de São Carlos, que se destacaram nos diversos cursos do Instituto, demonstra bem esse espírito, que é o de servir a sociedade, de contribuir para o desenvolvimento nacional.

O início da noite do dia 17 de fevereiro, perante os Calouros do IFSC/USP, a homenagem merecida aconteceu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” quase lotado, com a presença do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e do Presidente da Comissão de Graduação do Instituto, Prof. Luis Marcassa.

Momentos singelos, mas que certamente ficarão na memória não só dos homenageados, como de todos quantos contribuíram e continuam a contribuir para que o Instituto de Física de São Carlos seja uma Unidade de referência dentro da Universidade de São Paulo.

Clique AQUI para acessar o álbum de fotos.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de fevereiro de 2020

Com boa disposição: calouros do IFSC/USP reúnem-se com Diretoria

Como funciona o Instituto de Física de São Carlos? De que forma os alunos se podem integrar nos diversos setores do Instituto, conhecer os grupos de pesquisa e interagir com pesquisadores, funcionários e docentes?

Um pouco do que é citado acima foi conversado e discutido na conversa realizada na tarde do dia 17 de fevereiro, entre o vasto lote de calouros do IFSC/USP e o diretor do Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato, que esteve acompanhado pelo Presidente da Comissão de Graduação do Instituto, Prof. Luis Marcassa.

Com o Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” praticamente lotado, Bagnato teve a oportunidade de aconselhar os alunos a manterem um bom relacionamento entre si, independente das particularidades pessoais de cada um, para que os estudos se tornem uma paixão e não apenas uma simples obrigação. “Façam amizades aqui no Instituto, pois elas irão durar o resto de suas vidas. Batam na porta dos laboratórios e fiquem por dentro do que está sendo feito lá, pois só assim vocês irão encontrar seu caminho na pesquisa”, enfatizou o diretor do IFSC/USP.

Dos destaques apontados por Bagnato aos calouros, um deles foi a extrema dedicação e disponibilidade que os funcionários do Instituto têm para com os alunos, bem como a extraordinária infraestrutura da Biblioteca do IFSC/USP, aberta 24 horas, constituindo um espaço onde os alunos encontram tranquilidade para momentos de reflexão e estudo, tão necessários para a vida acadêmica, e sempre apoiados pelos profissionais que ali prestam serviço.

Quanto à disponibilidade da Diretoria para conversar com os alunos, o diretor do IFSC/USP foi esclarecedor. “Minha porta está aberta para todos vocês colocarem dúvidas, fazerem sugestões, ou simplesmente bater um papo. E, se por qualquer motivo eu não estiver em minha sala, basta pedirem à secretária da Diretoria, Claudia Tofaneli, para agendarem uma hora. Simples assim! Por outro lado, vocês têm que criar uma rotina própria, no tempo de cada um, pois o IFSC/USP funciona como uma grande família, mas sempre respeitando a individualidade de cada pessoa.”

Outro assunto focado neste encontro foi o serviço prestado pelo Instituto através de uma psicóloga especializada em problemas característicos dos estudantes universitários, como, por exemplo, os efeitos sobre os jovens ao se encontrarem longe das famílias e dos amigos, o estresse, a ansiedade e mesmo a depressão.

Embora não tendo estado presente neste encontro, por compromissos profissionais, a psicóloga Drª Barbara Kolstok Monteiro deixou um vídeo de saudação aos novos alunos do Instituto. (CLIQUE NA IMAGEM AO LADO PARA ASSISTIR AO VÍDEO)

O Presidente da Comissão de Graduação do IFSC/USP, Prof. Luis Marcassa, também teve a oportunidade de conversar com os estudantes, tendo apresentado a eles os Coordenadores dos Cursos, nomeadamente os Profs. Alessandro Nascimento (Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares); Tereza Mendes (Bacharelado em Física Computacional); José Fabian Schneider (Bacharelado em Física) e Cibelle Celestino Silva (Coordenadora do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas).

Em sua conversa com os calouros, Marcassa chamou a atenção de todos para o fato de a partir daquele momento cada um passa a ser responsável por si mesmo e que a reflexão será sempre necessária em assuntos como a ingestão de álcool, drogas, relações sexuais, etc..

“Vocês estão longe de casa, para muitos pela primeira vez. Pensem em tudo isso seriamente. Embora nós estejamos aqui para ajudá-los em tudo o que necessitarem, existem assuntos que só vocês podem gerir. Façam uma boa gestão de seu tempo. Estudem, divirtam-se sempre que puderem, desde que não prejudique seu caminho acadêmico, alimentem-se bem e equilibradamente, façam amizades”, pontuou Luis Marcassa.

 

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

26 de fevereiro de 2020

IX Workshop on Porous Media – Petroleum Science and Engineering

Em parceria com colaboradores do Laboratório de Ciências e Engenharia e Petróleo (LCPETRO), da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Salinópolis, liderado pelo Prof. Pedro Tupã Pandava Aum, o Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por RMN (LEAR), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), coordenado pelo Prof. Tito J. Bonagamba, irá organizar a nona versão da série de Workshops on Porous Media, intitulada IX Workshop on Porous Media – Petroleum Science and Engineering (VER AQUI), que ocorrerá entre os dias 04 a 06 de março próximo, nos campi da UFPA de Belém e Salinópolis.

A rica programação do evento contará com a participação de pesquisadores das Universidades Federais do Amazonas (UFAM), Pará (UFPA), Paraíba (UFPb) e Rio Grande do Norte (UFRN), bem como da USP, através do LEAR/IFSC/USP.

O evento contará também com a importante presença de colaboradores do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras.

Para conferir toda a programação do evento, clique AQUI.

Equipe Organizadora:

Profa. Carolina Barros da Silva (LABMOD/IG/UFPA);

Prof. Edson de Andrade Araújo (LCPETRO/CAMPSALINAS/UFPA);

Dr. Éverton Lucas de Oliveira (LEAR/IFSC/USP);

Prof. João Luiz Baptista de Carvalho (LCPETRO/CAMPSALINAS/UFPA);

Prof. Pedro Tupã Pandava Aum (LCPETRO/CAMPSALINAS/UFPA);

Prof. Tito José Bonagamba (LEAR/IFSC/USP);

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

21 de fevereiro de 2020

“Café com Física” – Dissertando sobre o modelo de Skyrme

Em mais uma edição do programa “Café com Física”, realizada no dia 21 de fevereiro, o IFSC/USP recebeu Carlos Naya Rodriguez, pesquisador do Instituto Nazionale di Fisica Nucleare Sezione di Lecce (Itália), que apresentou o seminário Skyrmions and rho mesons, a successful relationship for light nuclei, relacionado com o modelo Skyrme.

Nos anos sessenta, as ideias de Skyrme receberam mais apoio quando se descobriu que, no limite do grande número de cores de QCD, surgia repentinamente uma teoria eficaz de mésons. Nos últimos anos, houve um renascimento das idéias da Skyrme e novos modelos foram propostos para superar duas das principais desvantagens da teoria, a saber, as imensas energias de ligação e a falta de estruturas de cluster.

Um dos objetivos da palestra de Rodriguez foi abordar o êxito da resolução dos dois problemas, simultaneamente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de fevereiro de 2020

IFSC/USP e Marinha do Brasil promovem palestra com Prêmio Nobel

Auditório do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk no Rio de Janeiro

Numa parceria entre o IFSC/USP e a Marinha do Brasil, realizou-se no passado dia 31 de janeiro, no Centro  de Instrução Almirante Wandenkolk (Marinha do Brasil), localizado na Ilha das Enxadas, Rio de Janeiro, uma palestra com o Prêmio Nobel da Física (1997) e Professor Honorário de nosso Instituto, Prof. William Phillips, pesquisador do National Institute of Standards and Techonology (NIST – EUA), perante cerca de quinhentos alunos dos Curso de Aperfeiçoamento Avançado para Oficiais, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e Ciclo Pós-Escolar da Marinha, além de inúmeros oficiais

Prof. William Phillips

Com o bom humor que lhe é peculiar, William Phillips dissertou sobre relógios atômicos e o sistema GPS de navegação, tendo destacado que o citado sistema é uma tecnologia que revolucionou a navegação marítima, aérea, posicionamento de tropas, mas também  tornou a vida do cidadão comum muito mais confortável e segura. Em sua palestra, Phillips destacou que “(…) chamamos um UBER e acompanhamos na tela do celular o caminho de sua aproximação. Esse é um pequeno exemplo da extraordinária precisão dos relógios atômicos, elementos essenciais no funcionamento do GPS, já para não falar da área agrícola, profundamente modernizada com as várias possibilidades que o sistema GPS oferece. Tudo isto através do emprego da ciência  mais fundamental na vida prática da sociedade (…)”. No final da palestra, a audiência teve a oportunidade de colocar questões e tirar dúvidas com William Phillips, que esteve sempre acompanhado pelo Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato.

Para Bagnato, a Marinha do Brasil também é muito forte no desenvolvimento e utilização de tecnologias avançadas: “Vejam o programa relativo ao Submarino Nuclear Brasileiro, um exemplo de desenvolvimento científico e tecnológico. Reparemos, também, no programa do Brasil na Antártica, destinado à realização de missões cientificas de alta relevância para nosso país e para a humanidade. Por tudo isto, é bastante importante integrar a Marinha do Brasil com as maiores personalidades do mundo científico. A Universidade de São Paulo com certeza continuará  promovendo eventos de todo tipo, inclusive junto das forças armadas e da Marinha do Brasil, neste caso concreto, para auxiliá-las numa melhor formação de seus oficiais”.

No final da palestra, os destaques foram para as inúmeras rodas de conversa estabelecidas entre todos os participantes, inclusive com a Almirante Luciana –  primeira mulher brasileira engenheira a ascender à patente de Almirante, assim como o Almirante Paulo Demby e o Almirante Ricardo Pereira da Silva, atual comandante do centro de treinamento.

Para o Prof. William Phillips, é bastante importante manter as forças armadas sempre bem preparadas. “A forças armadas têm a responsabilidade de usar todo o conhecimento disponível para fazer o melhor  na proteção e integração da sociedade. As forças navais, em todo mundo, vão além de serem forças armadas: elas são forças sociais. No Brasil, um dos maiores países do mundo, a integridade territorial e social são um fator muito importante para todo o mundo”.

(Com informações de Kleber Chicrala – CEPOF-IFSC/USP)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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