Notícias

12 de julho de 2023

Eleição dos representantes discentes de Graduação e de Pós-Graduação

Estão abertas até às 16h00 do dia 29 de agosto do corrente ano as inscrições para a eleição dos representantes discentes junto aos órgãos Colegiados do IFSC/USP, conforme disposto na PORTARIA IFSC-23/2023.

A eleição acontecerá no dia 12 de setembro do corrente ano, das 09h00 às 15h00, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Confira, abaixo, a citada Portaria e os Requerimentos de Inscrição.

PORTARIA

REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO CHAPA GRADUAÇÃO (VER AQUI)

REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO CHAPA DE PÓS-GRADUAÇÃO (VER AQUI)

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de julho de 2023

Destaques da produção científica do IFSC/USP em junho de 2023

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de junho  de 2023, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI) .

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio” em frente à biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico “Nucleic Acids Research” (VER AQUI)

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de julho de 2023

Empresa de São Carlos faz homenagem a pesquisador do IFSC/USP pela sua contribuição à sociedade

Vanderlei Bagnato recebe a homenagem ladeado por Patrícia Bereta e Márcio

“Trabalhar pela ciência, torna o homem cada vez melhor e conhecer seu mundo e o relacionamento entre as coisas e as pessoas faz com que sejamos capazes de cada vez mais interferir para o bem e para o progresso”. Quem afirma é o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Bagnato, ao ter sido surpreendido com uma pequena homenagem feita por uma empresa são-carlense.

Apesar da pesquisa cientifica ocorrer dentro dos laboratórios especializados contidos nas universidades e em diversos outros lugares, seus resultados chegam na sociedade e na maioria das vezes fazem a diferença. É de interesse da sociedade ter entidades fortes de pesquisa, pois o retorno é certo e eficaz.

A USP é ciente destes fatos e, por isto, procura manter um estreito vinculo com a sociedade brasileira e, em especial, com a sociedade local onde está instituída. Este é certamente o caso do Centro de Pesquisa em Ótica e Fotônica (CEPOF), que além de realizar pesquisa na fronteira do conhecimento, também realiza diversos trabalhos com empresas, procurando melhorar seus produtos e trazer novas tecnologias que ajudem as empresas a contribuir para resolver muitos dos problemas que afligem a sociedade. Em geral, este relacionamento é proveitoso e de mútuo benefício.

Recentemente, através de uma série de projetos, uma empresa local teve a oportunidade de desenvolver microscópios cirúrgicos e odontológicos de precisão que estão agora disponíveis no mercado, auxiliando muitos profissionais a darem seu melhor para cuidarem de nossos cidadãos. A boa prática de um profissional é cada vez mais dependente de instrumentos apropriados e de alto conteúdo tecnológico. Os microscópios da Empresa ALLIANCE, localizada na cidade de São Carlos, é um exemplo de cooperação entre a Universidade e o setor produtivo.

Apesar de ser rotina do CEPOF a cooperação com empresas, recentemente o Prof. Vanderlei Bagnato foi surpreendido com uma homenagem inesperada em sua sala. Em pleno sábado de manhã, após terminar as habituais reuniões com os alunos, na porta de sua sala estavam os representantes da empresa ALLIANCE com uma caixa e disseram ao referido professor: “Hoje não viemos buscar nada da USP, viemos retribuir através de uma pequena homenagem, o muito que o professor tem feito pela nossa empresa”. No ato, entregaram ao professor Bagnato uma placa personalizada com os dizeres: “Doar conhecimento a favor da ciência e do bem da saúde humana é uma dádiva divina, Gratidão Professor Vanderlei Bagnato por toda ajuda e por sempre acreditar em nós”.

Surpreso com tal homenagem inesperada, Bagnato recebeu com orgulho a homenagem e fez questão de nos relatar o corrido. “Ter o reconhecimento de colegas cientistas é comum na academia, mas ter reconhecimento espontâneo de empresas com as quais trabalhamos é novo para mim e demonstra que estamos no caminho certo na evolução do conhecimento, mas também com a devida responsabilidade social e econômica para com o país”  relata Bagnato, acrescentando. ”Não trabalhamos para ser homenageados e nem realizamos este trabalho sozinhos; sempre temos um batalhão de pessoas juntoa nós, mas  esta homenagem  tem um significado especial. Estamos de fato embebidos com a sociedade”.

Bagnato faz questão de dizer que tal homenagem é de fato ao IFSC/USP e a todos que nele trabalha, em especial ao Centro de Ótica.  Apesar de achar que faz tudo que faz por obrigação de oficio e compromisso com a sociedade, Bagnato agradece o ato e diz que espera contribuir mais para as empresas com as quais realiza projetos de colaboração e conclui “Avançar o conhecimento é bom para a humanidade, mas contribuir com uma nova tecnologia que ajuda a saúde é bom para cada cidadão”.

A USP e em especial o IFSC/USP tem suas portas abertas para a cooperação e desenvolvimento de parcerias que tornam nossas empresas cada vez mais fortes, contribuindo para o bem de todos. Aos donos da ALLIANCE, Márcio e Patrícia, nossos agradecimentos pela sensibilidade em reconhecer que parcerias como esta fazem a diferença e devem ser cada vez mais frequentes, tanto na vida das empresas quanto na vida da própria Universidade.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de julho de 2023

Workshop FOB/USP & InovaUSP – São Carlos: Um evento voltado à Inovação

Workshop reuniu pesquisadores da USP de Bauru e São Carlos e também de outras instituições. Foto: Tecnologia Educacional/FOB-USP

Como fruto de uma parceria entre a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) – USP e o InovaUSP – Complexo São Carlos, realizou-se no dia 30 do corrente mês o Workshop de integração entre grupos de pesquisa dos Campi USP de Bauru e de São Carlos, com o intuito de unir esforços para desenvolver projetos inovadores nas áreas de odontologia e fonoaudiologia.

Temas do Workshop:

*Audiologia Computacional;

*Desenvolvimento de Aparelhos Auditivos;

*Mapeamento digital 3D do ouvido;

*Impressão 3D para a confecção de manequins, moldes, suportes anatômicos para aparelhos auditivos e implantes;

*Novos Materiais.

As palestras norteadoras das discussões foram apresentadas por docentes da FOB/USP e USP/SC e por um representante do LNLS/Sirius: Profa. Marília A. R. Buzalaf (FOB/USP), Prof. Estevam A. Bonfante (FOB/USP), Profa. Ana F. Borges (FOB/USP), Doutorando Cleuber Bueno (FOB/USP), Profa. Diana G. S. dos Passos (FOB/USP), Profa. Wanderleia Q. Blasca (FOB/USP), Profa. Deborah V. Ferrari (FOB/USP), Prof. Ben-Hur V. Borges (EESC/USP) e Dr. Éverton Lucas de Oliveira (LNLS/Sirius).

O evento contou com as presenças do Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação da USP, Prof. Paulo A. Nussenzveig, do Pró-Reitor Adjunto de Inovação da USP, Prof. Raúl. G. Lima, bem como de docentes e discentes dos Campi de Bauru e de São Carlos.

O Workshop foi organizado pela equipe formada pelas Profas. Marília A. R. Buzalaf (Diretora da FOB/USP) e Deborah V. Ferrari (FOB/USP) e pelos Profs. Carlos F. dos Santos (Vice-Diretor da FOB/USP e Superintendente do HRAC/USP) e Tito J. Bonagamba (Coordenador do InovaUSP/SC).

(Assessoria de Imprensa HRAC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de julho de 2023

Prêmio Tese Destaque USP – 12ª Edição

Prezados(as) orientadores(as) e servidoras(es) técnicas(os) de nível superior,

Estão disponíveis na página da pós-graduação no menu Processo Seletivo (AQUI), as orientações para participar da chamada do Edital PRPG 19/2023 referente ao Prêmio Tese Destaque USP – 12ª Edição.

São elegíveis as Teses de Doutorado defendidas entre 01/01/2022 e 31/12/2022.

Nesta edição também poderão participar as(os) servidoras(es) da USP que tiveram suas teses de Doutorado defendidas, excepcionalmente, nos últimos dois anos (01/01/2021 a 31/12/2022).

Na página da pós vocês terão acesso às regras internas da CPG, com informações que devem ser apresentadas pelo candidato para participar do processo de seleção ao Prêmio Tese Destaque USP no âmbito da CPG-IFSC.As inscrições devem ser submetidas no formulário online para análise da CPG-IFSC até às 17:00 h do dia 21/07, impreterivelmente.

(Prof. Javier Alcides Ellena – Coordenador do Programa IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de julho de 2023

Edital CPG – Auxílio financeiro para participação em eventos científicos no Brasil e no Exterior (2º/2023) – 2ª CHAMADA

Prezad@s alun@s:

A Comissão de Pós-Graduação (CPG) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) estabelece as normas e critérios para a solicitação, avaliação e concessão de recurso financeiro para estudantes matriculados no Programa de Pós-Graduação em Física participarem de eventos científicos no Brasil e no Exterior com apresentação de trabalho.

Acesse o edital completo da 2ª CHAMADA do Programa AQUI.

(Prof. Javier A. Ellena – Coordenador do PPG IFSC/USP)

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de julho de 2023

Pesquisadores do IFSC/USP nas comemorações do Dia da Independência dos EUA

Luis Marcassa, a Embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Frawley Bagley junto ao seu filho, e Cléber Mendonça

Os docentes e pesquisadores do IFSC/USP, Profs. Luis Gustavo Marcassa e Cléber Renato Mendonça integraram no passado dia 29 de junho o lote de convidados que participou na celebração antecipada do “Dia da Independência” dos Estados Unidos da América, comemoração que ocorre anualmente no dia 04 de julho, feriado nacional nesse país.

A celebração, que ocorre anualmente no Consulado dos Estados Unidos da América, em São Paulo, tem como tradição a participação dos pesquisadores brasileiros que possuem financiamento de pesquisa com o Exército, Força Aérea e Marinha dos Estados Unidos.

A celebração contou com a presença da Embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Frawley Bagley, bem como representantes das forças armadas e restante corpo diplomático daquele país.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2023

Vem aí a “SIFSC-13” – Edição 2023 – Publicação recorda a edição de 2022 e dá dicas para os participantes

Elisa Iahn Goettems

A realização anual da “Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos” (SIFSC), sempre com o foco de integrar e promover o intercâmbio científico entre os alunos que frequentam os diversos cursos do IFSC/USP, constitui um dos principais motivos pelos quais o entusiasmo e a participação dos estudantes, quer de Graduação, quer de Pós-Graduação, tem crescido ao longo do tempo numa iniciativa que já vai em sua 13ª edição.

Marcada para o período entre 21 e 25 de agosto do corrente ano, a agora denominada “Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos” (SIFSC-13) é, acima de tudo, uma grande vitrina da ciência que se faz em um dos mais conceituados e produtivos institutos de pesquisa da Universidade de São Paulo, exibindo neste evento o grande conjunto dos trabalhos nas áreas de pesquisa e extensão realizados pelos alunos, com a participação de pós-doutores, professores, pesquisadores e funcionários.

Inteiramente organizado e gerido pelos alunos de nosso Instituto ao longo de uma semana, com o apoio da Diretoria do IFSC/USP e participação de patrocinadores, grupos extracurriculares de estudantes, serviços, seções técnicas, comissões e colaboradores avaliadores, o evento integra palestras, minicursos, debates, workshops, exposições artísticas, apresentação e discussão de trabalhos científicos e a entrega do “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas de Excelência Acadêmica e de Divulgação Científica”.

Revista faz retrospectiva da edição de 2022

Embora de alguma forma condicionada ainda pela pandemia, pode-se afirmar que a edição de 2022 da SIFSC nada ficou a dever às anteriores, pelo que a organização da edição de 2023 já se encontra a pleno vapor, sendo que uma de suas primeiras iniciativas é a elaboração da revista “Divulga SIFSC!”, uma publicação que será elaborada em versão virtual – com a possibilidade de após o evento também ter divulgação impressa -, e cujo foco será divulgar os trabalhos que foram realizados no ano passado, numa espécie de retrospectiva, como explica sua editora, a aluna de Doutorado em Física Teórica do IFSC/USP, Elisa Iahn Goettems (28). “Esta publicação – que terá inicialmente o formato online – deverá estar concluída e pronta para ser distribuída gratuitamente através de email e antes do término das inscrições da “SIFSC-13”, ou seja, no início do próximo mês de julho. Além de se apresentar como um repositório do que aconteceu na edição de 2022, a publicação tem a finalidade de explicar qual é a missão da SIFSC e porque ela existe, já que isso será uma ponte para que todos entendam o que realmente se faz aqui no Instituto de Física de São Carlos. Com cerca de 30 páginas a cores, esta publicação irá dar destaque aos trabalhos acadêmicos que foram destaques na última edição da SIFSC, bem como a história do “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas de Excelência Acadêmica e de Divulgação Científica”, escrita pela cientista que dá o nome a este prêmio – a Profª Yvonne Primerano Mascarenhas. No âmbito deste prêmio iremos certamente dar destaque aos dez concorrentes que participaram do prêmio de divulgação científica, com o claro intuito de incentivar o maior número possível de alunos a participarem dele nesta edição de 2023”, sublinha Elisa.

SIFSC-12 – Ao centro a Profª Yvonne Primerano ladeada à esquerda por Júlia Gouveia (premiada em Divulgação Científica), e Juan Pêgas (premiado em Excelência Acadêmica) e à direita por Camila de Paula e Camila Antunes (ambas igualmente premiadas em Excelência Acadêmica)

Prêmio Divulgação Científica SIFSC-2022

Júlia Mamprim

A aluna de Doutorado em Física, Júlia Gouvêa Mamprim (23), foi a grande vencedora do “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas de Divulgação Científica” (SIFSC-12). Para ela, a divulgação científica é uma ação que se revela bastante importante, principalmente quando o destino  dessa divulgação é a sociedade. “Ao participar deste trabalho, consegui enxergar o quanto é importante esta questão de divulgar a ciência para o público fora da universidade, e que envolve alguma complexidade quando temos que utilizar discursos mais simples para que sejam facilmente entendidos por quem não domina a ciência. Sempre fui apaixonada por divulgação científica e já no ensino médio eu era uma fiel espectadora de vídeos sobre ciência”, revela Júlia.

No que diz respeito ao “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas de Divulgação Científica”, que Júlia conquistou na SIFSC-12, com um vídeo de três minutos subordinado ao tema “Matéria escura: como procurar algo que não conseguimos ver?”, a jovem pesquisadora sublinha que procurou fazer um trabalho diferente do que é habitual, já que optou por uma animação comentada, onde todos os desenhos foram feitos por ela. “Me inspirei em trabalhos anteriores publicados no exterior e construí meu próprio roteiro que deu suporte às imagens que eu construí, originando uma animação bem simples. Demorei cerca de dez dias, já que tive de aprender a fazer animação sem muitos recursos técnicos. Aí, adaptei tudo, treinei como colocar minha voz no vídeo, enfim, foi um desafio e tanto, mas confesso que foi muito gostoso”, complementa a jovem pesquisadora, sorrindo.

Júlia Mamprim afirma que pretende participar novamente na disputa do “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas de Divulgação Científica” e, com isso, talvez inaugurar um canal de divulgação científica no Youtube, já que foram muitos os elogios recebidos desse seu primeiro trabalho. “Este prêmio é muito legal, uma iniciativa muito bacana e, confesso, é muito divertido”, finaliza a pesquisadora.

Para conferir o vídeo premiado de Júlia Mamprim, clique AQUI.

Para obter mais informações ou se inscrever na SIFSC – 13, clique AQUI.

Rui Sintra -Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2023

Atividades do ICTP-SAIFR para estudantes de graduação avançados e de pós-graduação

O ICTP-SAIFR

está organizando duas atividades na interface entre a física e a biologia, orientadas principalmente a estudantes de graduação avançados e pós-graduação. Dependendo do número total de estudantes interessados, o ICTP-SAIFR poderá fornecer apoio financeiro para alguns deles (viagem em ônibus a São Paulo e acomodação).

As atividades são as seguintes:

Entre 16 e 19 de outubro do corrente ano, o mini-curso subordinado ao tema “Biological dynamics for physicists”, evento ministrado pelo Prof. Joshua Weitz (Georgia Tech). Este evento  vai cobrir os modelos mais comuns baseados na teoria de sistemas dinâmicos não lineares para o estudo de dinâmicas biológicas a diferentes escalas.

Entre 27 de novembro e 01 de dezembro, o mini-curso intitulado “Lattice models and applications to biological problems”, ministrado por Ricardo Martinez-Garcia (CASUS – Alemanha) e pela Dra. Luisa Ramirez (Johannes Guttenberg University –  Mainz – Alemanha). Este mini-curso vai introduzir técnicas numéricas e analíticas para a análise de modelos de lattice, típicos da mecânica estatística (tipo Ising), e a sua aplicação no estudo de problemas biológicos desde dinâmica de
populações à dinâmica neuronal. Algumas das abordagens que vamos cobrir são simulações tipo Monte Carlo, teorias de campo meio e abordagens baseados na teoria da informação.

Para demonstrar interesse nos cursos, envie um e-mail para “deboracunha@usp.br”, com nome, instituição, e-mail para contato e curso de interesse.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2023

Biblioteca do IFSC/USP homenageia Maria Cristina Dziabas – Chegam ao fim quarenta anos de serviço exemplar

Maria Cristina Dziabas perante os convidados

Todos foram chegando e se acomodando no pequeno hall que dá acesso ao Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, no edifício administrativo do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Rostos já bastante conhecidos de colegas que se cruzam diariamente nos corredores do Instituto, personagens que pertencem a uma azáfama cotidiana caracterizada por docentes, pesquisadores e alunos daquela que é considerada uma das mais produtivas unidades da Universidade de São Paulo.

E essa aglomeração – disciplinada, como não poderia deixar de ser – tinha algo de extraordinário, não só pelas conversas animadas que despontavam nos inúmeros pequenos grupos que entretanto se foram formando, mas principalmente pelos sorrisos espontâneos que emolduravam as faces de cada um dos participantes. E, o motivo desse contentamento e dessa “agitação” geral há muito tinham sido devidamente programados: era a hora de dizer adeus – ou melhor, dizer até logo – a uma das mais distintas funcionárias do IFSC/USP ao serviço na Biblioteca da Unidade, após cerca de quarenta anos inteiramente dedicados à sua profissão. Agora, ao completar 75 anos de idade, Maria Cristina Dziabas retirou-se sob os aplausos de quem fez questão de participar da pequena festa de homenagem em sua honra, devidamente organizada pelo seu serviço, e congregando em seu redor professores, pesquisadores, alunos, servidores e restantes colaboradores do Instituto.

Conseguimos invadir, mesmo que só por breves momento, os olhos marejados da “Cris” – como carinhosamente sempre foi tratada – enquanto ela recebia os abraços fraternos daqueles que sempre a admiraram. E, nesse seu doce olhar (eterno) um misto de emoções. Cremos que, por um lado, estava ali presente um sentimento de alívio e satisfação por ter alcançado a meta de se aposentar após tantos anos de trabalho árduo, algo que se traduz em um orgulho enorme de ter completado suas realizações, conquistas e contribuições ao longo de sua carreira. A aposentadoria representa uma transição para uma fase da vida com mais liberdade e tempo para se dedicar a outros interesses, hobbies, projetos pessoais e passar mais tempo com a família e amigos. Contudo, por outro lado, conseguimos detectar nesse mesmo olhar também uma sensação de nostalgia. A rotina de trabalho que a “Cris” ocupava a maior parte do tempo e que lhe proporcionava uma estrutura sólida, pode deixar um vazio inicial e que é perfeitamente normal. A falta do ambiente de trabalho, dos colegas, das responsabilidades e dos desafios que faziam parte da vida profissional, vão permanecer ainda por algum tempo. Mas tem algo que é muito importante de salientar, que é o fato da “Cris” poder, a partir de agora, explorar essa nova fase de sua vida: mais tempo para a família… Mais tempo para os amigos… Mais tempo para viajar… Mais tempo para usufruir plenamente de si mesma!

A Homenagem de todos nós

 

Prof. Otavio Thiemann usando da palavra

Coube ao Prof. Otavio Thiemann, representando a diretoria e as chefias de departamento do IFSC/USP, agradecer à homenageada o trabalho desenvolvido ao longo de cerca de quarenta anos em prol da USP e do IFSC. Este momento, além de ser festivo, traz com ele um pingo de tristeza já que não poderemos ver a “Cris” aqui com tanta frequência, mas o que importa é que ela faz uma merecida pausa profissional para poder desfrutar de um merecido descanso”, sublinhou o docente.

Maria Cristina Dziabas dedicou não só a sua vida ao IFSC e à USP, como também ao ensino, através de um exemplar trabalho na Biblioteca do Instituto, ajudando-a a que ela se tornasse em um modelo, uma referência dentro da Universidade de São Paulo, algo que orgulha toda a comunidade. “Acompanhei muito o trabalho da Biblioteca e de sua equipe, principalmente quando tive responsabilidades na pós-graduação e não posso deixar de elogiar o trabalho desenvolvido por toda a equipe, e particularmente o da “Cris”, sempre muito discreto, eficiente, fundamental. Sem o trabalho dela e o de toda a equipe da Biblioteca, nossos alunos teriam encontrado muitas dificuldades em terminar suas teses, suas dissertações, seus TCC. Sorridente, prestativa, simples, educada, empenhada e competente, a “Cris” vai fazer muita falta. “Cris”, muito obrigado por ter dedicado sua vida inteira em prol de um serviço de altíssima qualidade”, concluiu Otavio Thiemann, que entregou à homenageada uma placa evocativa do momento.

A homenageada

Prestes a iniciar uma nova fase em sua vida, certamente repleta de possibilidades, oportunidades e tranquilidade em todos os sentidos, Maria Cristina Dziabas agradeceu, de forma simples – como só ela sabe fazer – a todos quantos participaram de sua homenagem. As palavras foram poucas, mas sentidas. “Agradeço imensamente por todos estes anos, sabendo que fiz o que mais gostei de fazer em termos profissionais. Agradeço a todos vocês pelo carinho, agradeço a toda a equipe da Biblioteca do IFSC. E já aviso… Não vou sumir!”.

Um novo horizonte

Para aquela que encerra sua jornada,

Uma carreira repleta de conquistas alcançadas.

É hora de descansar e desfrutar da calma,

Colhendo os frutos de um trabalho com alma.

 *

O tempo dedicado, as batalhas enfrentadas,

Caminhos trilhados, histórias compartilhadas.

Cada desafio superado, cada meta atingida,

Deixaram uma marca, uma vida enriquecida.

 *

Você chegou ao fim, mas é apenas um começo,

Pois agora poderá aproveitar com mais apreço.

As horas livres para se dedicar ao lazer,

Despertar novos sonhos e se reencontrar.

 *

Que a aposentadoria seja um novo horizonte,

Onde a felicidade e a paz sejam sempre prontas.

Aproveite cada momento, saboreie a liberdade,

Comemore as conquistas de uma vida de verdade.

 *

Um brinde àquela que encerra sua jornada,

Emerge como uma estrela, de alma renovada.

Celebre suas realizações com todo o ardor,

Você é um exemplo de sucesso e valor.

Maria Cristina Dziabas e Ana Mara Prado (Bibliotecária Chefe – Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de junho de 2023

Print – Atualização do Anexo XII – proficiências – Duolingo

Car@s alun@s de pós-graduação e servidoras(es) técnic@s e administrativ@s do IFSC/USP,

Segue para conhecimento.

Seguem anexos do Edital Nº 41/2017 retificado no Anexo XII – Requisitos de Proficiência linguística para bolsistas – de forma a contemplar o teste DET- Duolingo English Test, e o ofício contendo a informação.

Anexo XII – Edital Print – Duolingo English Test – VER AQUI

Sei CAPES OFÍCIO  – VER AQUI

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2023

Nova linha de pesquisa no IFSC/USP – Abordagem inovadora para tratamento de diversos processos cognitivos: entre eles a falta de memória

 

(Créditos – Cornell University)

 

O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), em parceria com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – CEPID da FAPESP alocado neste Instituto -, liderado pelo pesquisador Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, irá lançar uma nova linha de pesquisa (com pós-doutoramento) no sentido de avaliar a possibilidade de utilização dos protocolos, equipamentos e técnicas não-invasivas desenvolvidas no Instituto para recuperar a memória recente de pacientes pós-COVID e com fibromialgia. O projeto prevê também ampliar esse horizontes para outras questões cognitivas associadas ao envelhecimento natural.

Essa proposta de criação de uma nova linha de pesquisa, que surgirá provavelmente até o final do corrente ano, irá envolver uma vasta equipe multidisciplinar – médicos de diversas especialidades, pesquisadores e psicólogos, dentre outros profissionais da saúde -, cujos estudos e ações estarão sob os auspícios da Comissão de Ética, num trabalho minucioso de acompanhamento dos pacientes ao longo das diversas fases do trabalho.

Dr. Antonio Aquino

O Dr. Antonio de Aquino Junior, pesquisador e coordenador desse projeto, sustenta a relação existente entre a COVID-19 e as sequelas de falta de memória apresentadas por pacientes. “Existem estudos que apontam que as sequelas relacionadas com a a ausência de olfato e paladar podem estar também relacionadas com a perda de memória em pacientes pós-COVID. Embora não exista uma total certeza, o certo é que os estudos sugerem isso. Nessa linha, um estudo feito com dez pacientes mostrou alterações significativas em um tipo de células específicas – *astrócitos -, que são extremamente importantes na área cerebral”, pontua o pesquisador. Os cientistas do IFSC/USP também têm acompanhado a redução na memória recente em pacientes com fibromialgia, embora com fatores distintos, pelo que esta nova linha de pesquisa propõe a introdução de uma terapia não-invasiva na busca por um tratamento. Atendendo a que hoje os pesquisadores possuem uma compreensão mais abrangente, tudo leva a crer que talvez seja possível, ao longo de um período dilatado, introduzir técnicas não-invasivas associadas a uma medicação específica, de forma a poderem potencializar os tratamentos para a recuperação de memória, entre outros aspectos cognitivos.

“Temos feito muitos estudos com abordagens efetivas de terapias não-invasivas e, por exemplo, constatamos que elas interferem positivamente na pressão intracraniana, com uma reverberação neuronal de uma memória de curto prazo. Vimos, também, a possibilidade de reduzir processos inflamatórios intestinais, no caso da fibromialgia. Existem estudos que mostram, em processos degenerativos, como na Doença de Parkinson e na Doença de Alzheimer, que o início das consequências nefastas dessas duas doenças surge em um processo inflamatório intestinal, com a inevitável produção de proteínas que são extremamente prejudiciais no contexto cerebral. Sabemos que, no caso da Doença de Alzheimer, o paciente vai perdendo a memória recente, mantendo a memória de longo prazo. Contudo, essa memória, com o passar do tempo, também irá ser afetada progressivamente”, sublinha Antonio Aquino.

Com uma variedade grande de situações relacionadas com a perda de memória e de outras capacidades cognitivas, os pesquisadores do IFSC/USP acreditam que esta nova linha de pesquisa irá durar alguns anos até se conseguir ter resultados promissores.

Para conferir os estudos já efetuados no IFSC/USP, clique AQUIAQUIAQUI.

* A infecção dos astrócitos pelo coronavírus produz um ambiente tóxico para os neurônios. Na prática, isso provoca parte dos problemas neurológicos a longo prazo observados em diversas pesquisas, como perda de memória, falta de concentração, déficit de atenção, raciocínio mais lento e sonolência.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2023

IFSC/USP – “poloTErRA” – A biotecnologia a serviço do Estado de São Paulo e do País

O novo edifício “poloTErRA”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), localizado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, nasceu de um projeto lançado pelo Governo do Estado de São Paulo entre os anos de 2008 e 2009, com o objetivo de se desenvolver a área de biotecnologia e bioenergia no Estado e com isso poder abranger o território nacional.

A partir desse projeto e através de uma sólida parceria entre o Governo do Estado, a FAPESP e a USP, foi criada a Rede Paulista de Bioenergia, com cada ator a iniciar uma série de iniciativas específicas para esse fim. A USP encarregou-se de contratar técnicos e pesquisadores, a FAPESP, por seu lado, financiou projetos de pesquisa nas áreas de interesse, e o Governo do Estado, por sua vez, não só fez o investimento na construção das infraestruturas necessárias, como também transferiu verbas para que cada uma das três universidades estaduais modernizassem seus laboratórios e centros de pesquisa.

Particularmente, a USP investiu em três áreas importantes: a construção do edifício “poloTErRA”, em São Carlos, os laboratórios na Escola Superior  de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), em Piracicaba, e na USP de São Paulo, para permitir que os pesquisadores interessados no programa e no projeto pudessem ter possibilidades de trabalhar em condições adequadas.

Prof. Igor Polikarpov

Como já informamos acima, implantado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, a construção do edifício “poloTErRA” passou por uma série de desafios ao longo dos últimos onze anos, com a falência de duas das empresas encarregadas da construção e que acarretaram inevitáveis atrasos e contratempos, problemas que, contudo, não retiraram o entusiasmo e a entrega do Prof. Igor Polikarpov, docente e pesquisador do IFSC/USP responsável pela infraestrutura e que acompanhou todo o processo. “Apesar desses atrasos, estamos cumprindo a nossa missão fundamental, trabalhando nesta área de biotecnologia molecular em prol do Estado de São Paulo e do País”, comemora Igor.

Para o pesquisador, o “poloTErRA” tem um perfil bem definido, desenvolvendo pesquisas que são a especialidade de quem trabalha neste novo Polo: caracterização bioquímica, biofísica estrutural de enzimas ativas em carboidratos complexos, bem como nos estudos de biomassa de resíduos agrícolas, nos pontos de vista químico e físico, prevendo-se, para breve, a introdução de outros destaques. “Os resíduos agrícolas  são substratos nos quais as enzimas atuam e, por isso, existe uma grande interação com outros pesquisadores do IFSC/USP que trabalham em paralelo com as nossas pesquisas, utilizando as técnicas físicas disponíveis para entender as estruturas físicas desses substratos. Como todo o nosso aprendizado e evolução do nosso conhecimento em cristalógrafos de proteínas, implantamos aqui a infraestrutura que permite a clonagem, expressão, purificação, cristalização e resolução estrutural de macromoléculas que se encontram inseridas num gigantesco grupo de proteínas que atuam em carboidratos complexos. Estes carboidratos complexos encontram-se, por exemplo, na parede celular de plantas, com milhares de ligações químicas e milhares de enzimas que criam e degradam essas mesmas ligações”, explica o pesquisador.

*Etanol celulósico (etanol verde ou etanol de segunda geração)

(In: CompreRural)

A produção do designado etanol celulósico (etanol verde) começou a ser desenvolvida há já algum tempo, principalmente através de várias iniciativas nos Estados Unidos e na Europa, grande maioria dos quais entretanto não deram certo devido às dificuldades de execução, sendo que no Brasil esse projeto foi um sucesso. “O Brasil é um país agrícola e por isso tem muito resíduos que, antigamente, eram muito mal aproveitados e utilizados. Ao finalizar a produção de açúcar e etanol, por  exemplo, sobra o bagaço e o que se fazia antigamente era queimá-lo… Um desperdício! Então, a tecnologia de produção de etanol celulósico despontou no Brasil, sendo que os Estados Unidos reiniciaram esse projeto enquanto os países em desenvolvimento, como a Índia e Indonésia aparecem agora com projetos muito forte nessa área. O melhor exemplo, no Brasil, foi e está sendo dado pela empresa Raizen que já confirmou a construção de sete mega-usinas que serão adicionadas à já existente. Dessa forma, a produção de etanol celulósico por essa empresa – que é de 30 milhões de litros/ano – passará num futuro próximo para 680 milhões de litros/ano, algo que é verdadeiramente extraordinário, tendo em consideração que a empresa já tem toda a sua safra vendida para os próximos cinco anos. Com isso, irão ser criados – direta e indiretamente -milhares de postos de trabalho para os próximos vinte anos, além da venda da tecnologia.”, sublinha o Prof. Igor Polikarpov, acrescentando que o “poloTErRA” está contribuindo para todo esse processo, inclusive com a formação de alunos que já hoje desempenham cargos importantes setores produtivos nacionais e no exterior.

“poloTErRA” – Ampliando horizontes científicos

“O Brasil é um país agrícola e por isso tem muito resíduos que, antigamente, eram muito mal aproveitados e utilizados”

Além da compreensão dos mecanismos de ação das enzimas em carboidratos complexos, o “poloTErRA” ainda tem vários desafios pela frente e que ampliam seus horizontes científicos para outras áreas, como é o caso da indústria do papel celulose, que é bastante forte no Brasil. Assim, outra linha de ação é usar as enzimas para facilitar o processo de uma desfibrilação da celulose para produzir a calulose nanofibrilada que pode ajudar tornar o papel mais resistente para determinadas aplicações cotidianas.

Outro exemplo do aumento dos horizontes do “poloTErRA” – talvez mais ousado – é o estudo das enzimas como arma de combate à resistência aos antibióticos, conforme explica o Prof. Igor Polikarpov. “Começamos a prestar atenção na forma como os microrganismos vivem. O ciclo de vida das designadas bactérias-livres, que se grudam a uma determinada superfície, é prolongada porque elas criam um biofilme, vivendo dentro dele, onde se comunicam entre si e se protegem das condições adversas do meio ambiente. Quando o recurso de sua sobrevivência se esgota, as bactérias-livres rompem o biofilme e migram para novos locais (novas superfícies), reproduzindo-se e criando novas colónias e novos biofilmes. Aí, elas têm a particularidade de escapar à ação dos antibióticos, ficando resistentes devido ao biofilme. Esse é um problema muito sério em termos de saúde pública, já que existe a produção de novas cepas resistentes das bactérias. Dessa forma, começamos a estudar do que é feito esses biofilmes e descobrimos que eles são feitos de DNA extracelular, proteínas e, principalmente, de exopolissacarídeos (estes últimos na ordem dos 85%). Observamos, então, que esses exopolissacarídeos lembram muito os polissacarídeos usados pelas plantas na construção de suas paredes celulares. Esses biofilmes servem exatamente para proteger as bactérias da ação dos antibióticos”, explica o pesquisador.

Assim, ao degradar o biofilme, a equipe de Igor Polikarpov conseguiu expor as bactérias aos antibióticos, aniquilando-as. “Esta poderá ser uma importante contribuição para o combate à resistências aos antibióticos, sendo um processo muito mais viável e economicamente mais barato do que desenvolver novos fármacos que estão sempre sujeitos a uma eficácia de curta duração devido ao surgimento de novas cepas bacterianas. Vamos ver se conseguimos desenvolver coquetéis enzimáticos para essa finalidade, cujo propósito é salvar vidas”, conclui Igor Polikarpov.

A expectativa do responsável pelo “poloTErRA” é de poder agregar mais pesquisadores e especialistas nos estudo que estão sendo elaborados, por forma a aumentar a interdisciplinaridade, com a introdução de novas tecnologias, começando pela Inteligência Artificial e Biotecnologia Avançada.

*O Etanol Celulósico (etanol verde), também chamado etanol de lignocelulose ou de segunda geração, é a denominação dada ao etanol obtido a partir da quebra das cadeias da celulose, hemicelulose e pectina, que são polímeros que constituem a estrutura fibrosa dos vegetais, através de reações químicas ou bioquímicas. Uma das principais matérias-primas usada para produção do etanol celulósico é a biomassa de plantas composta pelos resíduos das colheitas e do processamento de vegetais, que não é utilizada para alimentação humana e animal, ou para outras finalidades.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de junho de 2023

Retificação: Ofício 65/2023 – Atualização da Lista de Instituições Preferenciais da USP – Anexo dos Editais PRINT/USP

Car@s alun@s, docentes e servidoras(es) técnic@s e Administrativ@s do IFSC/USP, segue abaixo, para conhecimento, correção do ofício 65/2023, referente a retificação da Lista de Instituições Preferenciais da USP dos Anexos dos Editais PRPG 11, 12, 13, 14 e 15.

Para conferir o Ofício 65/2023, clique AQUI.

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de junho de 2023

Prof. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) promove encontro sobre avanços da ciência quântica na Academia de Ciências do Vaticano

“Avanços da Ciência Quântica” será o tema de um encontro especial que ocorrerá no próximo mês de novembro, na Academia de Ciências do Vaticano, um evento que está sendo organizado pelo docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato.

Uma das bases fundamentais para a organização deste evento é que os conceitos quânticos constituem a forma mais moderna de entender tudo o que existe ao nosso redor, indo desde o comportamento e as propriedades dos átomos e moléculas, até à estrutura de todo o Universo. Para os cientistas, os conceitos envolvidos na chamada física quântica constituem a maior conquista do conhecimento humano, sendo que para o organizador deste encontro no Vaticano, foi graças aos avanços criados pelos conceitos quânticos que a sociedade assistiu à chamada revolução eletrônica, com o desenvolvimento dos já conhecidos transistores, passando agora a viver a era da comunicação e conectividade.

“O entendimento das características quânticas da matéria  é que permitem a existência de “memórias”, como aquelas que estão inseridas em nossos computadores e celulares. O conhecimento quântico está indo muito além disso tudo e os novos conceitos de sensores, inclusive para detecção de doenças, comunicações e computação, serão baseados diretamente em efeitos quânticos”, sublinha Bagnato, que, contudo, coloca a questão se a sociedade, de um modo geral, está preparada para esta nova revolução, salientando que também é importante saber quais são os novos desafios que ainda precisam ser vencidos para o avanço do conhecimento quântico.

Para responder a estas e outras questões, o encontro, que ocorrerá na Academia de Ciências do Vaticano, contará com um elenco constituído por mais de cinquenta das maiores autoridades mundiais no tema, incluindo vários laureados com o Prêmio Nobel da Física, sendo considerado por Bagnato um marco, já que irá celebrar o centenário da introdução dos conceitos quânticos. “Os principais personagens que contribuiram para a criação da Física Quântica, como Broglie, Schrödinger, Heisenberg e Niels Bohr, dentre outros, foram membros ativos da Academia do Vaticano. Nada mais justo dar início da comemoração do centenário e promover a discussão desses desafios no mais alto nível”, diz Bagnato.

O encontro será oficialmente anunciado em breve, já com uma lista dos vários convidados confirmados.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de junho de 2023

Dia 21 de Junho na UFSCar – “Feira de Oportunidades” aproxima estudantes e empresas

Fernando Petrilli

21 de junho marca a realização da “Feira de Oportunidades” que ao longo de todo o dia animará o saguão inferior da Biblioteca Comunitária  da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tendo como objetivo criar um espaço soberano que aproxime os universitários não só daquela Universidade, como também das outras instituições de ensino superior que se encontram sediadas na cidade, com as inúmeras empresas que se encontram instaladas na região.

Iniciada há cerca de vinte anos como um projeto de extensão universitária pelo docente da UFSCar, Prof. Tomaz Ishikawa, a “Feira de Oportunidades” acabou por ser interrompida no início de 2020 devido à pandemia, regressando agora na sua 17ª edição, e transformada em um projeto institucional da Pró-Reitoria de Graduação da UFSCar. A importância desta Feira é sublinhada por Fernando Petrilli, Coordenador de Estágios da Universidade e responsável pelo evento. “De fato, será um espaço privilegiado de interação cujo destaque está dividido em duas vertentes. A primeira, no sentido de que as empresas dos mais diversos segmentos, sediadas em São Carlos e região, apresentem aos estudantes universitários as oportunidades de trabalho, estágios e carreiras disponíveis. A segunda é relativa à atração de mais jovens para a UFSCar, numa clara aposta no desenvolvimento pessoal e profissional de seus estudantes”.

Esta “Feira de Oportunidades” contará com 24 estandes que serão ocupados por empresas de diversos segmentos, esperando-se a visita de cerca de três mil visitantes que também poderão participar das inúmeras palestras que irão ocorrer nos auditórios da Biblioteca Comunitária, sendo que quem participar dessas palestras irá receber certificado de participação que pode ser usado em alguns cursos da UFSCar como componentes de atividades curriculares.

Segundo Fernando Petrilli, a UFSCar já trabalha no sentido de, futuramente, levar este evento para os seus outros campi, localizados em Sorocaba, Araras e Buri.

Para se cadastrar na “Feira de Oportunidades”, acesse – https://www.feiradeoportunidades.ufscar.br/cadastre-se

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2023

Células-Tronco e a Medicina Regenerativa (parte 3) – Por: Prof. Roberto N. Onody

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Caro leitor,

O tema “Células-Tronco e a Medicina Regenerativa” pela sua extensão e complexidade foi dividido em 3 partes. Esta é a parte 3 ( veja parte 1 e parte 2). Devido às suas inúmeras aplicações no tratamento e, em alguns casos, até da cura de doenças graves, a importância das células tronco cresce dia a dia. Juntos, o transplante de células tronco e a terapia genética, representam hoje a vanguarda da medicina regenerativa.

Aproveito para informar que a newsletter “Ciência em Panorama” no. 4 já está no ar.  Abaixo, um sumário da edição

*Astronomia

1-Um buraco negro supermassivo semeando novas estrelas?

2-Um buraco negro solitário

*Biologia

Qual é a árvore mais velha do mundo?

*Inteligência Artificial

Prêmio recusado

*Curiosidades Editoriais

*Curiosidades Matemáticas

A newsletter pode ser subscrita por qualquer pessoa, alunos, docentes, funcionários etc. Para receber as edições basta enviar um e-mail para

onody@ifsc.usp.br

colocando o seu nome e o seu e-mail.

Boa leitura!

Junho/2023

6-Perda da Visão

Figura 11 – Os cílios protegem os olhos contra materiais suspensos no ar, como a poeira. As pálpebras se movimentam (piscam) espalhando as lágrimas que umedecem a córnea e a esclerótica retirando substâncias prejudiciais ao olho

A visão é, provavelmente, dos nossos 5 sentidos o mais nobre. Nossos olhos são as janelas que nos permitem ver o mundo maravilhoso e colorido que nos rodeia e são também, os espelhos de nossos sentimentos e emoções. Como abordaremos o transplante de células-tronco para diferentes regiões oculares, segue abaixo um pequeno resumo.

A luz que chega aos nossos olhos percorre o seguinte caminho (veja Figura 11):

*Atravessa primeiramente a Conjuntiva, membrana transparente que recobre a parte anterior do olho e a parte interna das pálpebras (membrana que, se infeccionada causa a Conjuntivite);

*Depois passa ou pela Córnea, tecido transparente (feito de fibras paralelas de colágeno) que recobre a íris ou pela Esclerótica, tecido semirrígido (feito de fibras entrelaçadas de colágeno), opaco, que reflete a luz (dando a cor branca aos olhos) e que se estende até o nervo ótico. A córnea e a esclerótica estão ligadas pelo Limbo, tecido onde são geradas muitas células-tronco;

*Depois da córnea (a janela dos nossos olhos), a luz atravessa o Humor Aquoso líquido transparente, nutriente dessa região e que controla a pressão ocular;

*Em seguida vem a Íris, que é um músculo com muitos pigmentos (que dão a cor ao olho – marrom, mel, verde, cinza e azul) e que também controla o diâmetro de um orifício chamado Pupila. O diâmetro da pupila regula a intensidade de luz que seguirá adiante (quanto mais luz menor o diâmetro). Em ótica, a íris e a pupila corresponderiam ao diafragma e a abertura, respectivamente.

*Depois a luz passa pelo Cristalino que é uma lente transparente que se movimenta para focar objetos situados em diferentes distâncias. A Catarata é uma lesão que torna o cristalino menos transparente.

*Então, a luz atravessa o Humor Vítreo, substância transparente e gelatinosa que dá a forma esférica ao olho.

*Finalmente, a luz atinge a Retina que é uma camada de células fotossensíveis com formatos de bastonetes (120 milhões) e cones (6 milhões). A retina se apoia sobre um tecido chamado de Coróide, que contém uma rede de vasos sanguíneos fornecedora de oxigênio e nutrientes para a retina. O olho humano tem diâmetro de 2,2 cm, ou seja, uma área de aproximadamente 3,8 cm2. A retina recobre quase 70% dessa superfície. No centro dela se encontra uma pequena região (com raio de 0,5 cm) chamada Mácula e no interior dela, uma área menor ainda, alinhada com o eixo central da lente do cristalino, chamada de Fóvea. Elas são compostas somente por células cônicas. São responsáveis pela visão nítida e detalhada. A degeneração da mácula ocorre com o avanço da idade e é uma das doenças oculares que podem ser tratadas com células-tronco.

*As células receptoras transformam a luz em impulsos elétricos que são conduzidos pelo Nervo Ótico até o cérebro onde as imagens são formadas e interpretadas.

A-Retina

Figura 12 – Após a dissociação do organóide retinal, foi utilizado como marcador um vírus modificado da raiva. Em vermelho, o rastro deixado pelo marcador, demostrando a reconexão entre células fotorreceptoras e células ganglionares (Fonte: UW-Madison/Gamm Laboratory)

Nas doenças degenerativas da retina, as células fotorreceptoras começam a funcionar mal, morrem, levando à cegueira progressiva. Como vimos anteriormente, é natural lançar mão de células-tronco pluripotentes induzidas (ou não) para restaurar a retina repondo suas células fotossensíveis.

No início as culturas das células-tronco cresciam em duas dimensões (placas de Petri) mas, rapidamente os pesquisadores se convenceram de que, para os transplantes, era necessário fazer o cultivo em três dimensões. Essas culturas passaram a ser chamadas de organóides. Há várias técnicas para isso, mas basicamente todas elas utilizam hidrogel sintéticos ou biológicos.

Em 2014, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, Maryland, EUA, recriaram in vitro aspectos funcionais e estruturais da retina. Eles utilizaram células-tronco pluripotentes induzidas que foram obtidas a partir da pele humana. O organóide 3D assim construído, tinha a sequência correta das camadas correspondentes aos bastonetes e cones e eram fotossensíveis!

Para avançar para uma fase de testes clínicos era necessário provar que essa retina construída no laboratório, uma vez dissociada do organóide, manteria sua capacidade de formar novas conexões sinápticas. Isso foi demonstrado em um trabalho realizado por uma equipe da Universidade de Wisconsin e publicado em 2023 (Figura 12) na revista PNAS.

B-Mácula

A degeneração macular relacionada à idade é a lesão ocular mais comum para indivíduos com mais de 50 anos. Caracteriza-se pela perda progressiva de visão, com o surgimento de pontos escuros nos olhos; os objetos que estão bem à sua frente (pois, como vimos, a mácula fica bem no centro da retina) começam a perder a forma, o tamanho e a cor ou ficar embaçados; ao ler um texto, palavras podem desaparecer.

A degeneração da mácula neovascular (ou úmida) é a forma mais grave da doença. Nas pessoas com degeneração macular úmida, o Coróide se enche em demasia de vasos sanguíneos que acabam perfurando o epitélio pigmentar da retina, justamente onde ela é mais esgarçada – a mácula. O epitélio pigmentar da retina é a última camada da retina à qual estão ligados diretamente os fotorreceptores – cones e bastonetes.

A terapia tradicional dessa lesão consiste aplicar injeções intraoculares de medicamentos antiangiogênicos (que ajudam a secar os vasos sanguíneos) como Lucentis e Eylea. Esse tratamento não cura, não pode ser aplicado em casos de conjuntivite e flebite (inflamação nas veias das pernas) e é comum recidivas.

Em 2010, uma mulher japonesa de 77 anos foi diagnosticada com degeneração macular úmida. Passou 3 anos sendo medicada com antiangiogênicos, mas a doença era recorrente. Ao todo ela recebeu 13 injeções intraoculares que não conseguiram parar a degeneração!

Figura 13 – Na parte de cima: olho normal, neovascularização com ruptura do epitélio pigmentar, remoção dessa região e transplante da cultura de células tronco induzidas a partir de células somáticas (na parte de baixo).

Em novembro de 2013, ela foi escolhida para fazer um tratamento clínico experimental. Nessa ocasião, sua acuidade visual era de 0,15 e 0,20 nos olhos esquerdo e direito, respectivamente. Esses valores foram obtidos usando-se anéis de Landolt. Estes anéis têm a forma aproximada de um C (o tamanho e a abertura do C são alterados e rotacionados pelo oftalmologista) e são bastante utilizados quando a pessoa não é alfabetizada. No Brasil é mais comum se utilizar a tabela de Snellen. Neste caso, a paciente teria 20/130 e 20/100 de acuidade visual.

A Medicina considera uma pessoa cega quando sua visão corrigida do seu melhor olho é menor ou igual a 20/200, ou seja, o que uma pessoa normal consegue enxergar a 50 m de distância, ela só consegue a 5m. Portanto, a idosa japonesa estava bem próxima da cegueira.

Depois de colhido material da paciente, utilizando-se protocolos bioquímicos para induzir células-tronco a se diferenciarem em células do epitélio pigmentar da retina, várias culturas e amostras foram testadas em camundongos para verificar elas tinham algum potencial cancerígeno. No mês de setembro de 2014, dez meses depois do início do tratamento clínico, foi realizado o primeiro transplante mundial desse tipo (Figura 13). O sucesso foi parcial, pois um ano depois da cirurgia, não houve aumento da acuidade visual, mas a progressão degenerativa foi estancada.

Agora em 2023, um grupo de pesquisa de Kobe (Japão) publicou uma revisão do método e estimou que esse primeiro transplante, além de demorado, teria custado cerca de um milhão de dólares. Eles propõem a utilização de técnicas de HLA (Human Leukocyte Antigens) para diminuir o tempo e o dinheiro necessários para o transplante.

C-Córnea

Figura 14 – O limbo é uma região rica em células-tronco. Elas se diferenciam e migram para formarem as células epiteliais da córnea (Fonte: Nature)

Como dissemos na Introdução, o primeiro transplante de córnea foi realizado em 1905 pelo médico austríaco E. Zirm. O receptor foi um trabalhador rural de 45 anos que, ao limpar um galinheiro com cal, teve seus dois olhos queimados. O doador da córnea foi um menino de 11 anos, cego por perfuração das duas escleróticas. Suas córneas foram removidas e enxertadas no agricultor. No olho direito a cirurgia falhou, mas o esquerdo atingiu, depois de 6 meses, acuidade visual 6/36 (ou seja, ele conseguia ver a 6 metros de distância o que uma visão normal consegue a 36 metros).

Muito embora o primeiro transplante de córnea tenha sido feito com um doador vivo, toda pessoa com córneas sadias e que tenha falecido há menos de 6 horas (ou 24 horas, mas congelada) pode ser um doador. Como a córnea não contém vasos sanguíneos, não importa o tipo sanguíneo do doador e do receptor.

Com um índice de sucesso entre 80 a 90 % dos transplantes, o número de cirurgias da córnea realizadas por ano é de cerca de 185 mil no mundo e 13 mil no Brasil. As técnicas desses transplantes evoluíram muito ao longo do tempo e se tornaram extremamente precisas com a utilização de lasers.

Um transplante de córnea pode não ter resultado positivo se o limbo (a região entre conjuntiva e a córnea) não produzir ou for deficiente na reposição das células epiteliais da córnea (veja figura 14).

Quando essa deficiência ocorre somente em um dos olhos, parte das células-tronco são cirurgicamente removidas, crescidas em laboratório e colocadas no limbo danificado. Mas, quando o problema está presente em ambos os olhos, entram em cena as células-tronco pluripotentes induzidas.

O primeiro transplante desse tipo foi feito em uma mulher japonesa pelo cirurgião Kohji Nishida, da Universidade de Osaka, em 2019. Não houve rejeição.

Um programa mais ambicioso está em andamento na Universidade de New Castle (Reino Unido). Utilizando uma impressora 3D com uma tinta composta por células-tronco pluripotentes, colágeno e um extrato de alga, os pesquisadores Swioklo e Connon pretendem construir uma córnea completa!

7-Perspectivas

Quase todas as doenças danificam, de alguma forma, os tecidos do nosso corpo quer sejam elas oriundas de infecções, doenças crônicas ou degenerativas. A reparação de tecidos danificados, quando não eficiente, acaba redundando na formação de fibroses. A fibrose pode afetar qualquer órgão e está particularmente presente em processos inflamatórios crônicos. Estima-se que 45% de todas as mortes podem ser mapeadas, em última instância, a falhas regenerativas associadas à fibrose e inflamações.

Como vimos, a medicina regenerativa muito se desenvolveu nesta última década, mas muito ainda está para ser feito. Segundo artigo recente publicado na revista Nature, os maiores obstáculos aos avanços da medicina regenerativa (veja Figura 15) são: inadequação das células progenitoras (escassez de células-tronco, comprometimento funcional e status de diferenciação), inflamação e fibrose. Por outro lado, as terapias emergentes mais promissoras para a medicina regenerativa são: células-tronco humanas pluripotentes (tratadas nesta série de 3 artigos que ora encerramos), terapias anti-inflamatórias e anti-fibróticas. Neste último caso, está incluída a terapia celular CAR-T que levou, recentemente, à remissão de um paciente SUS com linfoma.

Figura 15 – Obstáculos à medicina regenerativa e terapias emergentes (Fonte: K. Holoski/Science)

 

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

e-mail: onody@ifsc.usp.br

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(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de junho de 2023

Curso de Pós-Graduação em Laser em Saúde – Santa Casa e IFSC/USP em um projeto inovador

Estão abertas até o dia 20 de julho do corrente ano as inscrições para o “Curso de Pós-Graduação em Laser em Saúde”, promovido conjuntamente pela Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), cujo início das aulas está marcado para o dia 27 do próximo mês de julho.

Com 35 vagas disponíveis, O presente curso emerge no momento de maior necessidade de desenvolvimento de profissionais da saúde na região de São Carlos-SP, tornando-os habilitados na utilização de tecnologias e metodologias inovadoras, que possam restabelecer a qualidade de vida dos pacientes acometidos pelas mais diversas doenças, dores ou processos inflamatórios.

Com uma matriz curricular voltada para temas fundamentais em Laser e Terapia Fotodinâmica, integrada por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), CEPID da FAPESP alocado no mesmo Instituto, o curso tem com base de utilização em processos fotofísicos e fotoquímicos que permitam contemplar um público de diferentes áreas profissionais, como medicina, odontologia, enfermagem, fisioterapia, farmácia, estética, podologia e educação física, possibilitando ampla utilização em estabelecimentos de saúde públicos ou privados, locais, regionais e nacionais.

Esta pós-graduação terá a duração de 18 meses, com um total de 400 horas, sendo que as aulas ocorrerão entre as 08h00 e as 17h00 em um final de semana por mês. Dessa forma será mais fácil os profissionais de saúde ajustarem seus horários para participarem do curso.

André Mascaro – Gerente do IEP

André Mascaro, gerente do IEP, sublinha que como a Santa Casa de São Carlos tem uma parceria consolidada com a USP, principalmente através do Comité de Ética e Pesquisa, foi relativamente fácil encontrar um caminho para que se pudesse trabalhar com profundidade a questão da utilização do laser na área da saúde. “Este curso, em específico, único no país, visa dar continuidade aos cursos já existentes na área de laser e capacitar os profissionais de saúde nessa vertente, que cada dia apresenta mais inovações no combate a diversas doenças. E essa aposta, essa determinação foram concretizadas agora graças ao empenho do docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (USP), Prof. Vanderlei Bagnato e do pesquisador desse mesmo instituto, Dr. Antonio Aquino, que têm trazido para a cidade de São Carlos os protocolos necessários e o desenvolvimento de equipamentos que tornam possível avançar rapidamente nesse caminho”, sublinha André Mascaro. Por outro lado, segundo o gerente do IEP, a Santa Casa de São Carlos trabalha também em uma parceria com a UNICEP com a finalidade de instituir uma graduação em medicina, algo que poderá surgir nos próximos meses. Já com uma experiência vasta em pós-graduação Lato Sensu, graças aos diversos programas de residência realizados e reconhecidos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, a Santa Casa de São Carlos tem atualmente cursando cerca de sessenta médicos residentes, algo que confirma a qualidade do trabalho ali desenvolvido.

Esta especialização, além de proporcionar as necessárias habilidades para trabalhar com laser na área da saúde, traz também preciosos conhecimentos nas áreas de gestão da saúde, logística e em recursos humanos. “É, de fato, um curso bastante amplo, robusto, com uma integração entre a parte teórica e a prática, algo que considero muito importante para os profissionais que serão formados aqui, conciliando algo que é necessário hoje em dia. Trabalhamos por cerca de dois anos formatando este curso, que conta com cerca de 90% de seu corpo docente constituído por doutores, obviamente graças à parceria estabelecida com o Instituto de Física de São Carlos e com a iniciativa do Dr. Antônio Aquino Junior e sua equipe”, conclui André Mascaro.

Para saber mais sobre este curso e/ou para se inscrever, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de junho de 2023

Destaques da produção científica do IFSC/USP em maio de 2023

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de maio de 2023, clique AQUI ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio” localizado em frente à biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico: Journal of Water Process Engineering, v. 53, p. 103749-1-103749-15, July 2023 (VER AQUI).

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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