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Sobre Rui Sintra

14 de novembro de 2019

Pesquisador do IFSC/USP apresenta trabalho em Londres

O pesquisador do IFSC/USP, Marcelo Barbosa Andrade participará no dia 26 do corrente mês, no Natural History Museum, em Londres, do workshop de pesquisa intitulado Critical raw materials and our green future, a convite da cientista Frances Wall – expresidente da Mineralogical Society, uma das organizadoras do evento.

Nosso pesquisador irá dissertar sobre o tema The role of rare earth elements in the discovery of Brazilian new minerals, abordando a ocorrência de alguns elementos terras raras em minerais e que são utilizados na fabricação de smartphones, catalizadores para refino de petróleo, baterias de carros elétricos e imãs permanentes de turbinas eólicas.

Em declarações à Assessoria de Comunicação do IFSC, Marcelo Andrade afirmou que o intuito de sua apresentação é compartilhar o trabalho de caracterização que vem desenvolvendo no  IFSC/USP, a colaborações internacionais e as técnicas utilizadas como a difração de raios x de monocristal e de pó, caracterização e espectroscopia Raman.

Este evento conta com a participação de pesquisadores de seis universidades e institutos de pesquisa do Reino Unido, dez parceiros da indústria e pesquisadores de Universidades fora do Reino Unido.

O financiamento é feito por meio dos projetos HiTech AlkCarb e SoS RARE, com apoio da FAPESP e das agências NERC e EPSRC.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

#PapoEmRede – Os desafios de falar de ciência na era digital

No próximo dia 29 de novembro, pelas 09h000, no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni (IPEN) – Av. Dr. Lineu Prestes, 2242 – Cidade Universitária Butantã – São Paulo, SP -, a Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência – RedeComCiência – realiza o primeiro #PapoEmRede – Os desafios de falar de ciência na era digital, com o objetivo de discutir as dificuldades e, principalmente as oportunidades, para levar a informação sobre ciência para públicos de toda as idades e níveis sócio-culturais.

A primeira mesa conta com a presença de Iberê Thenório, do canal Manual do Mundo, um jornalista que usa a internet para ensinar a ciência por trás das coisas do mundo; Ana Bonassa, doutora em ciências, e Laura Freitas, doutora em biociências, que usam o canal Nunca Vi 1 Cientista, para popularizar e desmistificar a ciência e Gabriel Alves, jornalista da Folha de São Paulo que cobre ciência e tem o desafio de “competir” com as redes sociais para levar a notícia até os leitores.

E o encontro finaliza com a aula sobre como abordar assuntos complexos na TV, com o jornalista Álvaro Pereira Junior, da Globo, que mostra ciência nas suas reportagens no Fantástico.

O primeiro #PapoEmRede será a oportunidade para falar sobre a atuação da RedeComCiência nos últimos 20 meses e os planos para 2020.

Para consultar o programa do evento e/ou se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de novembro de 2019

Formação Complementar em Física Experimental para alunos do ensino médio

Terminou no final do mês de outubro do corrente ano o projeto-piloto lançado pelo IFSC/USP, em parceria com a Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, que visou oferecer a alunos do ensino médio das escolas estaduais de São Carlos e região uma formação adicional em Física Experimental, já que, tradicionalmente, a maior parte das escolas não possui infraestruturas adequadas para desenvolver esse tipo de atividade.

Luiz Antônio de Oliveira Nunes

Designado Programa de Formação Complementar em Física Experimental, o projeto envolveu trinta alunos que ao longo de cinco semanas receberam formação complementar em Física-1 – Mecânica e Eletricidade –, com experimentos que ajudaram a compreender melhor a disciplina de Física de forma dinâmica e entusiasta. Coordenado pelos docentes e pesquisadores do IFSC/USP, professores Fernando Paiva e Luiz Antônio de Oliveira Nunes, com a colaboração de alunos alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, coordenados por docentes do citado curso, este programa-piloto ocorreu todas as terças e quartas-feiras, durante dois meses, sendo que, segundo os organizadores, o resultado foi bastante positivo, indicando que poderá seguir em frente com pequenos ajustes.

Para a Dirigente Regional da Diretoria de Ensino de São Carlos, Profª Débora Costa Blanco, este foi, de fato, um trabalho muito importante, já que os alunos tiveram a oportunidade de mergulharem na Universidade. “Através desta integração entre a Diretoria de Ensino e o IFSC/USP, os alunos tiveram a oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos utilizando os laboratórios e conhecendo os pesquisadores do Instituto de Física. Para aquele aluno que estuda, que está focado, para esse, a USP é a “sua” Universidade.

Fernando Paiva

Para os professores Luiz Antônio e Fernando Paiva, este projeto não poderia ter corrido melhor. “Uma vez mais o IFSC/USP lançou um programa pioneiro para os alunos do ensino médio de nossa cidade e região, e eles corresponderam da melhor forma, realizando os mesmos experimentos que os nosso alunos de Graduação, sinalizando que eles facilmente poderão ser alunos da USP. Com certeza iremos repetir esta iniciativa, pois a tendência nacional é ter mais ensino experimental nas escolas”, comentou Luiz Antônio. Para Fernando Paiva, o IFSC/USP ofereceu mais uma oportunidade que não é comum para os alunos do ensino médio. “Os alunos corresponderam além de nossas expectativas, mostrando uma força de vontade fantástica e isso nos anima a organizar novas sessões ao longo dos próximos semestres”, conclui Fernando.

Ondina (17), aluna do 3º ano, em Santa Eudóxia, relata que foi uma experiência incrível, já que nunca imaginou o quanto iria aprender em um espaço de tempo tão curto. “Foi uma oportunidade única que tive e toda vez que recebemos uma oportunidade como esta temos que abraçá-la rapidamente e fazer um esforço, pois sem esse esforço não conseguimos ir além”, pontua a jovem afirmando que irá presta o vestibular para a área de arquitetura, na USP.

Profª Taciana

Já Leonardo Peres (15), aluno do 1º ano na Escola Estadual “Prof. José Juliano Neto”, em São Carlos, destaca a forma como os professores interagiram com os alunos. “Foram muito legais nas explicações e nas orientações que deram. O conhecimento deles é muito amplo, o que faz com que a gente expanda a nossa mente. O pêndulo simples e o movimento retilíneo foram, na minha opinião, os dois grandes destaques do aprendizado, provocando em mim ainda mais paixão pela área da Física, o que me obrigou a estudar muito mais em casa”, relata o jovem, afirmando que irá seguir Engenharia Mecânica na USP.

Prof. Thiago

Thiago e Taciana foram dois dos inúmeros professores que estiveram presentes na última aula experimental ministrada pelo Prof. Luiz Antônio. “Foi uma grande oportunidade para os meus alunos conhecerem melhor a Universidade e ampliar conhecimentos, além de terem vivenciado o ambiente universitário”, sublinhou Thiago, coordenador na Escola Estadual Atília Prado Margarido, em São Carlos.

Para Taciana, coordenadora na Escola Estadual Ludgero Braga, igualmente em São Carlos “Os alunos que vieram para participar deste projeto tiveram a oportunidade de enriquecer ainda mais os seus conhecimentos. É preciso multiplicar esta iniciativa, incentivando outros alunos a participarem.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2019

Produção Científica do IFSC/USP no mês de outubro de 2019

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de outubro de 2019, clique AQUI, ou acesse o quadro em destaque (em movimento), no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico BMC MEDICINE.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de novembro de 2019

Profª Yvonne Mascarenhas homenageada pelo Instituto de Química (USP)

O Reitor da USP, Prof. Vahan Agopyan, Profª Yvonne Mascarenhas e o Diretor do Instituto de Química da USP, Prof. Paolo Di Mascio

No dia 04 do corrente mês, a docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Yvonne Mascarenhas, foi agraciada com o Prêmio Rheinboldt-Hauptmann, atribuído pelo Instituto de Química da USP, em cerimônia realizada na Sala do Conselho Universitário e presidida pelo Reitor da USP, Prof. Vahan Agopyan.

A apresentação da biografia da decana do IFSC/USP foi feita pelo também docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva, que sublinhou a extraordinária trajetória acadêmica e profissional da homenageada, onde se destacam o seu pioneirismo e a dedicação permanente no desenvolvimento da ciência nacional, com repercussões internacionais.

Em seu breve, mas significativo discurso, o Reitor da USP classificou a Profª Yvonne Mascarenhas como um “ícone” da USP e um de seus mais importantes alicerces.

A Profª Yvonne Mascarenhas é considerada uma das mais importantes pesquisadoras brasileiras na área de cristalografia de raio X, tendo sido a primeira diretora do IFSC/USP, em 1994.

O Prêmio Rheinboldt-Hauptmann foi criado em 1987 e homenageia pesquisadores que se destacam pela excelência de seu trabalho científico e acadêmico.

Os professores alemães Heinrich Rheinboldt e Heinrich Hauptmann, que dão nome ao prêmio, foram fundadores do Departamento de Química da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e tiveram papel importante na nucleação do atual Instituto de Química da Universidade.

Estiveram presentes neste evento, o Pró-Reitor de Graduação da USP, Edmund Chada Baracat, o Diretor e o Vice-Diretor do Instituto de Química da USP, respectivamente, Paolo Di Mascio e Pedro Vitoriano de Oliveira, além de docentes e funcionários da Universidade.

(Foto de Marcos Santos – Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de novembro de 2019

Empresa lança desafio global para zerar resíduos de embalagens

A empresa Natura lançou uma chamada global à rede de inovadores para encontrar novos meios de combater a geração de resíduos e a poluição por plástico, através do Natura Innovation Challenge Zero Waste Packaging.

Empreendedores, startups, instituições de pesquisa, universidades e empresas estão convidados a apresentar soluções com novos materiais renováveis, solúveis ou biodegradáveis, bem como inovações em modelos logísticos, de serviços ou comerciais.

São esperadas soluções que já tenham alguma etapa de desenvolvimento realizada, podendo ser em pesquisa aplicada, validada ou disponível para escalonamento. Todas as iniciativas com potencial para resolver o desafio serão analisadas pelo time da Natura e as soluções escolhidas poderão realizar parcerias e receber investimentos para se tornarem viáveis.

De acordo com estudo realizado pela ONU, 1.3 bilhão de toneladas de lixo são geradas anualmente em todo o planeta, sendo que no Brasil a média, por ano, é de 78 milhões de toneladas.

As inscrições para o Natura Innovation Challenge Zero Waste Packaging vão até o dia 30 de novembro.

Para participar basta preencher o formulário (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de novembro de 2019

Mestranda do nosso Instituto fala sobre o WO3 em seminário

O programa de seminários do Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas do IFSC/USP – NaCA, realizou mais uma edição no dia 08 de novembro, com a apresentação do tema WO3 nanostructures synthesis: characterization and investigation  of sensor property of thin films, sob a responsabilidade da Mestranda em Ciência e Engenharia de Materiais de nosso Instituto, Janaína Lima Borges

Em sua apresentação, Janaína sublinhou que apesar do fato de os sensores de gás serem desenvolvidos desde há 50 anos, seu estudo ainda é relevante. Nos últimos anos, a análise da respiração humana tem sido usada como ferramenta útil para diagnóstico não invasivo e monitoramento de uma ampla gama de doenças.

O WO3 é um dos materiais de interesse que tem sido extensivamente estudado como camada de detecção de gás, aplicada, por exemplo, em dispositivos para acetona, ozônio e sensores de umidade.

O principal objetivo do estudo apresentado pela palestrante é a preparação de filmes finos de WO3 e a investigação da relação entre estruturas e propriedades morfológicas, com sua aplicação como sensor de gás.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de novembro de 2019

Bioeletroquímica e as reações de transferência de elétrons em proteínas

A edição do programa Colloquium diei, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos e relativo ao dia 08 de novembro, teve como palestrante convidado o Prof. Dr. Frank Nelson Crespilho (IQSC/USP), Coordenador do Laboratório de Bioeletroquímica e Interfaces da USP e Vice-Coordenador do Instituto de Estudos Avançados da USP – Polo São Carlos, que apresentou o tema Bioeletroquímica e as reações de transferência de elétrons em proteínas.

Em sua apresentação, Frank Crespilho enfatizou o fato de que na última década, a Bioeletroquímica de proteínas redox tem se ocupado com grandes questões na ciência, tais como produzir bioenergia diretamente de um carboidrato, converter energia solar em energia elétrica de forma eficiente e com baixo custo, localizar um problema genético evitando a formação de um tumor, detectar níveis de açúcares no sangue instantemente para o controle da diabetes e acelerar reações químicas que demorariam anos para ocorrer (bioeletrocatálise).

Em sua palestra, Crespilho apresentou o estado-da-arte, os fundamentos e as aplicações das reações de transferência de elétrons em proteínas, com ênfase nas áreas de bioenergia e bioeletrônica molecular, com recentes resultados obtidos  nos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de novembro de 2019

Os 60 anos de Glaucius Oliva e os 30 da Cristalografia de Proteínas

Glaucius Oliva, entre sua esposa, Claudia Tofaneli, e a Profª Yvonne Mascarenhas

Todo progresso humano está diretamente relacionado ao avanço do conhecimento promovido pela ciência. No século XXI, informação e conhecimento são os dois principais componentes da riqueza das nações. Todos os grandes desafios da humanidade, em saúde, suprimento de alimentos, energia, meio ambiente, sustentabilidade, superação de desigualdades, emprego, etc., só serão respondidos pela Ciência e Educação” – citação de Glaucius Oliva em sua apresentação (31/10/2019).

Falar de Glaucius Oliva e das comemorações do seu 60º aniversário, leva-nos inevitavelmente à enorme contribuição que este docente e pesquisador do IFSC/USP deu – e continua a dar – à ciência brasileira e mundial. Daí que, em simultâneo com as comemorações de seu aniversário, o IFSC/USP tenha comemorado também os 30 anos da Cristalografia de Proteínas no IFSC/USP, através de um magnífico workshop realizado no dia 31 de outubro, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Antes mesmo de ter início o evento, o Prof. Glaucius Oliva teve a oportunidade de comentar estas comemorações aos microfones da Rádio Universitária, com o jornalista Adão Geraldo, que abaixo reproduzimos.

Prof. Vanderlei Bagnato entrega o diploma ao homenageado

“Estas comemorações são, para mim, uma honra e uma generosidade dos nossos colegas, amigos do IFSC/USP e de todo o país, porque, ao longo dos anos, minha atividade não se restringiu apenas ao nosso Instituto, já que acabei tendo muitas atividades externas, inclusive no CNPq e na SBBq, que presidi por vários anos, e na reitoria da USP. É muito legal olhar para trás e perceber que um esforço grande que se fez – e faz – com muito amor, trabalho e dedicação, resultou na criação de uma área de pesquisa que hoje está amplamente distribuída pelo país. Em 1988/1989, quando regressei de meu doutorado na Inglaterra, este foi o meu primeiro e único laboratório de cristalografia de proteínas utilizando técnicas físicas para estudar a estrutura intima da matéria biológica. Hoje, temos cerca de trinta laboratórios espalhados pelo país inteiro, incluindo um grupo fortíssimo sediado no SINCROTRON, todos eles com alunos que saíram daqui, do IFSC/USP, e vemos uma área que se tornou pujante ao longo dos anos”, salientou o cientista.

Em relação ao futuro, Glaucius Oliva chamou a atenção para o fato de a biologia e medicina estarem passando por transformações marcantes proporcionadas pelo desenvolvimento de novas metodologias experimentais e de novas técnicas computacionais, que cada vez mais permitem ir mais além do que entender as proteínas isoladamente. “Toda essa área de cristalografia de proteínas, a gente procurava isolar uma proteína – humana, ou mesmo de um parasita que causa uma determinada doença, estudar a estrutura dessa proteína, para seguidamente desenvolver moléculas que pudessem se ligar a ela para o desenvolvimento de potenciais fármacos. Hoje, as metodologias nos permitem olhar para muitas proteínas simultaneamente, juntas atuando dentro das células. Esse é o grande desafio para o futuro, quando a biologia começar a não mais ser segmentada, mas sendo olhada como um todo. E a computação, usando técnicas de inteligência artificial, que permitem cada vez mais usar dados experimentais para prever e prevenir o aparecimento de doenças sérias, como câncer, doenças auto-imunes, doenças genético-moleculares, etc..”, pontuou Glaucius.

Prof. Richard Charles Garratt (IFSC/USP)  foi o mestre de cerimônias

Para o homenageado, todo progresso humano ao longo de nossa história, como espécie, foi resultado da atividade científica. Para Glaucius, é pela ciência, pelo conhecimento, que se poderá superar todos os grandes desafios da humanidade no futuro, como saúde, alimentação, meio-ambiente, transporte, etc.. “Aqui, no Brasil, vemos um movimento oposto, com corte de bolsas, fechamento de agências, o descaso para com a ciência, demissão de cientistas lideres de instituições de ponta porque simplesmente divulgaram fatos e dados experimentais e tudo isso não afeta só a nós, que temos grupos de pesquisa estabelecidos, mas afetará principalmente os jovens: o brilho nos olhos desses jovens está se apagando, eles estão desistindo de carreiras científicas porque não veem futuro. O país não valoriza a ciência, nem os cientistas. Estamos comprometendo o futuro do nosso país”, concluiu Glaucius Oliva.

Embora não tenha reunido todo o vasto contingente de cientistas nacionais e internacionais – algo que seria impossível, pelo número de colaboradores – que até o presente momento trabalharam e colaboraram com Glaucius Oliva em suas inúmeras pesquisas, o certo é que seus mais próximos parceiros, colaboradores, ex-alunos e amigos marcaram presença e testemunharam, através de apresentações, os avanços na ciência protagonizados pelo homenageado.

Sir Tom Blundell

A primeira ação destas comemorações foi protagonizada pelo diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, que ofereceu ao Prof. Glaucius Oliva, em nome do Instituto, um diploma comemorativo dos “30 anos de Cristalografia de Proteínas do IFSC/USP”.

Como uma espécie de linha do tempo iniciada no início da década de 1980, o evento recordou quando Oliva estudou métodos de determinação de estruturas por difração de raios x em monocristais com aplicação em alguns complexos de lantadanídeos e metais de transição, bem como os estudos relativos a cristalografia de proteínas por meio de difração de raios-X (1984-1988), que lhe rendeu o título de doutor nessa área pela Universidade de Londres (Birkbeck College), sob a orientação do renomado cientista, Sir Tom Blundell*, que fez questão de estar presente no evento do dia 31.

Como já dissemos, por este workshop desfilaram os mais próximos colaboradores de Glaucius Oliva, a saber:

Prof. Glaucius Oliva apresentando seu seminário

Profª. Yvonne Primerano Mascarenhas (IFSC/USP); Sir. Tom Blundell (University of Cambridge); Prof. Aníbal Eugênio Vercesi (FCM/UNICAMP); Prof. Jerson Lima da Silva (IBqM/UFRJ); Profª. Helena Bonciani Nader (vídeo) (UNIFESP); Prof. Paulo Cezar Vieira (FCFRP/USP); Profª. Arlene Gonçalves Corrêa (DQ/UFSCar); Profª. Vanderlan da Silva Bolzani (UNESP-Araraquara); Prof. Marcos Roberto de Mattos Fontes (UNESP-Botucatu); Profª. Dulce Helena Ferreira de Souza (UFSCar); Profª. Maria Cristina Nonato (FCFRP/USP); Drª. Beatriz Gomes Guimarães (Instituto Carlos Chagas/FIOCRUZ – Curitiba) ; Profª. Leila Maria Beltramini / Profª. Ana Paula Ulian de Araújo (IFSC/USP); Prof. Rafael Victório Carvalho Guido (IFSC/USP); Prof. Adriano Defini Andricopulo (IFSC/USP); Prof. Otavio Henrique Thiemann (IFSC/USP); Dr. Andre Schutzer de Godoy (Pós-Doc IFSC/USP).

A apresentação do Prof. Glaucius Oliva – que marcou o encerramento do evento e que congregou suas principais etapas no trabalho desenvolvido ao longo dos anos na área da Cristalografia de Proteínas – Protein Christallography in Brazil: A personal recollection -, iniciou-se pela citação reproduzida no início desta matéria, ao que se seguiu uma breve abordagem a uma das passagens do livro intitulado The social function of Science (Nova York – The Macmillan Company – 1939), da autoria de John Desmond Bernal** (Birkbeck College – University of London – 1939), que abaixo reproduzimos em tradução livre.

“Existem dois pontos de vista nitidamente distintos, que podem ser chamados de imagens ideais e realistas da ciência. No primeiro, parece haver uma preocupação apenas com a descoberta e contemplação da verdade; sua função, distinta da cosmologia mística, é construir uma imagem de mundo que se encaixe nos fatos relativos à experiência. Se é também de utilidade prática, tanto melhor, desde que seu verdadeiro objetivo não seja a perda. No segundo ponto de vista, a utilidade predomina; a verdade aparece como um meio de ação útil e só pode ser testada por essa ação.

Glaucius Oliva no meio de seus colaboradores

A história da ciência mostra que seu crescimento é contínuo, em geral, e que as direções gerais do desenvolvimento econômico e o grau e a escala em que a ciência progride são aproximadamente proporcionais à atividade comercial e industrial. Os principais países industriais do mundo também são os principais países científicos. Até recentemente, a ciência na América Latina sofria com as mesmas deficiências que afligiam as grandes nações. Na época  colonial, particularmente no seu início, algo foi feito nas áreas da história natural e mineração, mas o interesse logo desapareceu e as revoluções e guerras civis que se seguiram durante a maior parte do século XIX não foram propícias ao desenvolvimento da ciência. No século atual (XX), porém, sob a influência dos EUA e do pensamento liberal ressurgente, está começando um renascimento da ciência, do qual muito se pode esperar, particularmente no México e na Argentina, onde desenvolvimentos notáveis foram feitos na medicina, biologia e arqueologia”.

Tendo destacado o importantíssimo trabalho desenvolvido atualmente pelo CIBFar – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CEPID-FAPESP) -, sediado no IFSC/USP, que congrega o Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC) e Laboratório de Biofísica Molecular (IFSC/USP), o Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais (NUBBE/IQ/UNESP), Laboratórios de Síntese Orgânica (IQ/UNICAMP), Laboratórios de Produtos Naturais e Síntese Orgânica (DQ/UFSCar) e Laboratório de Produtos Naturais (FCFRP/)USP) -, o Prof. Glaucius Oliva terminou sua apresentação com um agradecimento a todos quantos participaram na dupla comemoração, em especial sua família, que considerou como sendo a base fundamental para seus equilíbrios pessoal e profissional.

 

Glaucius Oliva e sua família

Impossibilitado de estar presente no evento, o Prof. Sérgio Mascarenhas enviou, por áudio, um soneto comemorativo do 60º aniversário de Glaucius Oliva:

 SONETO PARA GLAUCIUS AOS 60!

Ele agora aos 60 completa

Uma vida de muito sucesso

de vitórias já muitas: repleta!

de legados que trazem progresso.

 

Pra Reitor da USP indicado ,

Ganhou o primeiro lugar!

Mas manobras de baixo calado

Não deixaram o Glaucius ganhar.

 

Foi até  melhor porque

do mais amplo CNPq

Pode exercer  Presidência

 

Assim elevando a Ciência!

Pois pra isso ele  tem dom!

Como Sucessor brilhante da Yvonne e do Tom!

 

Clique AQUI para acessar uma seleção de imagens do evento.

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*Sir Thomas Leon Blundell (07/07/1942) é um bioquímico britânico e biólogo estrutural. Foi membro da equipe de Dorothy Hodgkin, que resolveu em 1969 a primeira estrutura de um hormônio protéico – a insulina. Blundell fez contribuições para a biologia estrutural dos hormônios polipeptídicos, fatores de crescimento, ativação de receptores, transdução de sinal e reparo de quebra de fita dupla de DNA, temas extremamente importantes para as áreas de câncer e tuberculos. Ele desenvolveu um software para modelagem de proteínas e compreensão dos efeitos de mutações na função das proteínas, levando a novas abordagens para a descoberta de chumbo guiada por estrutura e baseada em fragmentos. Em 1999, Blundell co-fundou a empresa oncológica Astex Therapeutics, e desempenhou um papel central na reestruturação dos conselhos de pesquisa britânicos e, como presidente do Conselho de Ciência do Reino Unido, no desenvolvimento do profissionalismo na prática da ciência.

**John Desmond Bernal (10 de maio de 1901 / 15 de setembro de 1971) foi um pesquisador irlandês pioneiro no uso da cristalografia de raios X na biologia molecular, tendo escrito vários livros populares sobre ciência e sociedade. Após a formatura, Bernal começou a pesquisar, com William Henry Bragg, no Davy Faraday Laboratory, na Royal Institution em Londres. Em 1924, o cientista determinou a estrutura da grafite (o empilhamento Bernal descreve o registro de dois planos de grafite) tendo igualmente trabalhado na estrutura cristalina do bronze. Em 1927, foi apontado como o primeiro professor de cristalografia estrutural em Cambridge, tendo-se tornado diretor assistente do Laboratório Cavendish, em 1934. Aqui ele começou a aplicar suas técnicas cristalográficas em moléculas orgânicas, começando com compostos de estrina e esterol, incluindo o colesterol, em 1929, forçando a uma mudança radical de pensamento entre os químicos. Enquanto estudava em Cambridge, analisou a vitamina B1 (1933), a pepsina (1934), a vitamina D2 (1935), os esteróis (1936) e o vírus do mosaico do tabaco (1937). Também trabalhou na estrutura da água líquida, tendo mostrado mostrando a forma bumerangue de sua molécula (1933). Foi no grupo de pesquisa de Bernal onde, após um ano trabalhando com Tiny Powell, em Oxford, que Dorothy Hodgkin continuou sua carreira de pesquisa. Juntos, em 1934, eles tiraram as primeiras fotografias de raios-X de cristais de proteínas hidratadas, usando o banho de cristais em seu licor mãe, dando um dos primeiros vislumbres do mundo da estrutura molecular subjacente aos seres vivos. Em 1937, Bernal tornou-se professor de física no Birkbeck College, Universidade de Londres, tendo sido eleito, no mesmo ano, membro da Royal Society.Após a Segunda Guerra Mundial, ele estabeleceu o Laboratório de Pesquisa Biomolecular do Birkbeck College em duas casas em Torrington Square, no bairro de Bloomsbury (Londres), com 15 pesquisadores. Aaron Klug trabalhou na ribonuclease, enquanto Andrew Booth desenvolveu alguns dos primeiros computadores para ajudar no cálculo. Rosalind Franklin ingressou no King’s College e fez um trabalho pioneiro em vírus até sua morte prematura em 1958. Em The Social Function of Science (1939), ele argumentou que a ciência não era uma busca individual de conhecimento abstrato e que o apoio à pesquisa e desenvolvimento deveria ser drasticamente aumentado.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de novembro de 2019

As queimadas e os desmatamentos na floresta amazônica

Qual a importância da Amazônia para o clima e em especial para as chuvas na região sudeste?

O que poderá acontecer com a floresta, como consequência do desmatamento e das queimadas, e como isso é monitorado a partir do espaço, usando satélites.

Com vocabulário simples e direto, o Prof. Henrique Barbosa, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP (IFUSP) explicou tudo isso e muito mais na edição do programa Ciência às 19 Horas, subordinada ao tema A Amazônia e o nosso futuro, promovida e realizada pelo IFSC/USP e relativa ao dia 17 de outubro último, cuja curta entrevista dada à Assessoria de Comunicação de nosso Instituto poderá ser visualizada clicando na figura abaixo.

Confira.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

6 de novembro de 2019

Equação de Yang-Baxter: uma fábrica de modelos integráveis

O pós-doutorando de nosso Instituto, Rodrigues Alves Pimenta, com graduação, mestrado e doutorado pela UFSCar, foi o palestrante convidado no mais recente seminário do IFSC/USP, inserido na iniciativa Café com Física e que ocorreu no dia 06 de novembro.

Subordinado ao tema Equação de Yang-Baxter: uma fábrica de modelos integráveis, Rodrigo Pimenta compartilhou algumas ideias básicas de modelos integráveis e introduzindo a equação e a álgebra de Yang-Baxter, que permitem a construção de modelos quânticos integráveis.

Rodrigo Pimenta estuda a física-matemática de modelos integráveis e, em particular, tem trabalhado no desenvolvimento da técnica conhecida como ansatz de Bethe algébrico, usada para a investigação do problema espectral de cadeias quânticas de spin.

Recentemente iniciou estudos sobre as álgebras de Onsager, estrutura matemática subjacente ao modelo de Ising e suas generalizações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

6 de novembro de 2019

Biblioteca do IFSC/USP comemora um ano do “Projeto Bem Estar”

A Biblioteca do IFSC/USP comemorou neste mês de outubro o primeiro ano do Projeto Bem Estar, um programa semanal onde a meditação já ocupa um lugar de destaque em muitas pessoas dentro e fora do Campus USP de São Carlos.

A educadora da EESC/USP, Patrícia Leme, carinhosamente conhecida como “Pazu”, é a responsável pela realização deste programa de sucesso no IFSC/USP, salientando que o balanço deste ano foi uma enorme surpresa, principalmente porque foi uma novidade no campus, para o nosso Instituto e para as bibliotecas sediadas do campus. “É um projeto que nasceu na biblioteca da EESC/USP com uma vontade de trazer um momento de bem estar e, desse bem estar, um momento de meditação para acalmar a mente, entrando em contato com seus próprios pensamentos. Senti que podíamos fazer isso aqui, com algum sucesso. A Lena, servidora ao serviço da Biblioteca do IFSC/USP, e a diretora, Ana Mara, fizeram este convite em 2018 e, um ano depois, considero o balanço extremamente positivo, já que vemos um número crescente de participantes e a frequência deles é permanente, cativo ao longo de todas as quartas-feiras, com pequenas variações, pois sempre aparece gente nova, entre alunos, funcionários e pessoas fora da Universidade”, sublinha Pazu.

Até o presente momento, se inscreveram no Projeto Bem Estar 171 pessoas, sendo que, em 2018, a Biblioteca do IFSC/USP realizou uma avaliação no sentido de apurar se o projeto estava avançando conforme o que tinha sido planejado. Foi entregue um formulário com questões abertas a todos os participantes, indagando como as pessoas se sentiam, qual o principal objetivo que as trazia a essas sessões e como se sentiam após participar. As respostas não podiam ter sido mais animadoras, com os participantes relatando que sentiam mais tranquilidade para o enfrentamento de situações que são estressantes em seu cotidiano – em casa, no trabalho, etc., – manifestando que começaram a se sentir mais tranquilos ao aprenderem a olhar melhor suas próprias emoções, a conhecer e lidar com elas. Muitos relataram que passaram a dormir melhor, com uma diminuição acentuada dos níveis de ansiedade.

“Todos esses relatos são totalmente complementares, já que eles se unem totalmente ao que as pesquisas científicas já vêm dizendo de quais são os benefícios das práticas de meditação. Muita gente tem uma ideia errada sobre a meditação, classificando-a como um método para se livrar dos pensamentos. Totalmente errado, pois é exatamente o contrário: meditar é trazer tudo o que está acontecendo com você para aquele momento específico, é trazer sua consciência. Usualmente, nossa mente está perdida no futuro – preocupações relacionadas com o que que é que eu vou fazer para resolver isto, ou aquilo, já que não vivemos a intensidade do presente. Então, o momento de meditação é onde a mente e o corpo funcionam juntos, em simultâneo. A meditação nada mais é do que um treino para que a mente e o corpo conversem, estejam juntos. Assim, você se afasta do turbilhão. Eu sempre pergunto para os participantes, principalmente alunos e funcionários da USP, do que eles mais gostam nesse momento, e as vão em um único sentido: ‘eu gosto de me sentir importante na universidade, porque muitas vezes o que sinto é que a universidade e os professores não se importam comigo’. Por isso, eu própria me sinto no IFSC/USP como alguém que se importa em oferecer aos outros um momento de paz e tranquilidade”, enfatiza Pazu.

Para 2020, a intenção é ter mais espaços para a realização desses momentos, como, por exemplo, na Área-2, além da realização de cursos de introdução à meditação, com 6 horas de duração, gratuitos e abertos a toda a comunidade interna e externa da USP. Já se realizaram três cursos, com um total de 300 participantes. É um curso básico onde o participante sai sabendo fazer meditação em casa e no trabalho.

Quem é “Pazu”?

Patrícia Silva Leme (46), é educadora da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/)USP, tendo trabalhado em várias unidades da Universidade, inclusive na Reitoria, sempre com programas ligados à sustentabilidade e meio ambiente. Quando completou 18 anos ao serviço da USP, decidiu fazer uma pausa, principalmente devido ao intenso estresse acumulado ao longo dos anos com viagens e múltiplos compromissos com a USP. Pediu transferência para a EESC/USP e posteriormente solicitou dois anos de afastamento. A intenção era passar um ano e meio viajando com o intuito de aprender técnicas e métodos relacionados com sustentabilidade e meio ambiente, mas, acima de tudo, havia a necessidade de … Parar!

“Eu e meu marido iniciamos uma viagem para a África do Sul, em fevereiro de 2016, em serviço de voluntariado em fazendas orgânicas, algo que nos apaixonou muito. Após esse período fomos para a Europa e seguimos para a Ásia. Um ano depois de termos saído do Brasil chagamos à India e foi aí, quase sem dinheiro, que houve uma grande transformação completa em nossas vidas”, conta Pazu.

O casal fez um retiro de yoga e de meditação silenciosa em um Ashram (monastério hindu) tendo solicitado a prorrogação de seu tempo de estada em regime de voluntariado. “Foi aí que ficamos mais seis meses, tendo-me formado como professora de yoga e de meditação. Seguidamente, rumamos ao Nepal, onde fizemos mais cursos, sendo que  ficamos especialistas em meditação”, recorda nossa entrevistada.

Quando chegou no Brasil, em janeiro de 2018, Pazu vinha completamente diferente e decidida a dar sua contribuição para a USP na área em que tinha se especializado. Iniciou na EESC/USP o programa “Bem Estar” e a adesão foi enorme, tendo recebido, em um só dia, cerca de 350 inscrições.

Em outubro de 2018 o Projeto Bem Estar começou a funcionar na Biblioteca do IFSC/USP e o sucesso da iniciativa está patente, cada vez com mais participantes.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de novembro de 2019

Disponíveis cinco bolsas na UFSCar – Departamento de Física/Informação Quântica

O grupo de Informação Quântica, coordenado pelo Prof. Dr. Celso Jorge Villas-Bôas (Departamento de Física/CCET/UFSCar), está iniciando um projeto junto a Petrobrás, encontrando-se com várias bolsas disponíveis a partir de março de 2020.

O tema do projeto é: Computação quântica aplicada à dinâmica de fluidos e algoritmos de otimização.

Trata-se de um projeto para se investigar algoritmos quânticos para solução de dinâmica de fluídos e algoritmos de otimização, que são problemas ligados à extração de petróleo.

Estão disponíveis 2 bolsas para mestrado, 1 para doutorado e 2 para pós-doutorado, sendo que estas bolsas têm valores maiores que as oferecidas pela Capes/CNPq.

Para as vagas de mestrado e doutorado é necessário que o candidato tenha feito o EUF, sendo que as inscrições deverão ser realizadas junto ao site do PPGF (http://www.ppgf.ufscar.br/pt-br).

Os interessados devem entrar em contato com Taysa Mendonça (taysamendonca@df.ufscar.br).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

5 de novembro de 2019

Uma simples lágrima informa níveis de glicose ou álcool no sangue

No último mês de setembro demos destaque aqui, em nosso website, de um trabalho de pesquisa realizado na Universidade de Califórnia – San Diego (EUA), que teve a participação da pesquisadora do IFSC/USP, Laís Brazaca, no decurso de seu doutorado “sanduíche” realizado entre julho de 2017 e abril de 2018, financiado pela FAPESP e sob coordenação do Prof. Joseph Wang.

Esse trabalho verteu sobre a criação de óculos que, em contato com uma lágrima podem, em um futuro próximo, medir os níveis de glicose, álcool e/ou vitaminas presentes no sangue, sendo que os resultados dessa medição são processados em tempo real e transmitidos por bluetooth para seu computador, ou mesmo celular.

Com a intenção de aprimorar e compartilhar os avanços sobre biossensores para o diagnóstico médico, trabalho que vinha desenvolvendo no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano/IFSC), liderado pelo Prof. Valtencir Zucolotto, Laís se confrontou na Universidade de Califórnia – San Diego com uma linha de pesquisa diferente – a área de microfabricação, que possui como um de seus focos o desenvolvimento de plataformas inovadoras que permitem a análise de poucos microlitros de amostras, de forma simples e portátil, onde se inclui a pesquisa acima citada.

Muitos leitores se mostraram interessados em saber mais sobre esta pesquisa, motivo pelo qual a pesquisadora Laís Brazaca aceitou o convite para ser entrevistada no programa “Na Fronteira do Conhecimento” (TV USP/CEPOF – Canal 10 da Net São Carlos), onde explicou detalhadamente todo o processo.

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP