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8 de junho de 2020

A COVID-19 não vai parar o IFSC – O IFSC vai ajudar a parar a COVID-19 no Brasil

Este ano, todos foram apanhados de surpresa pelo que já é considerado um dos maiores males da história.

Não apenas a saúde de nossa sociedade e a vida de nossos cidadãos está em constante risco, como também a própria economia: existe a necessidade premente de proteger toda a sociedade, não só em termos daquilo que a une de forma particular, como, por exemplo, os laços familiares e sociais, mas também das estruturas que consolidam seu crescimento – segurança, saúde, enquadramento social, educação, etc..

Ver empresas promissoras, profissionais talentosos e investimentos de vidas lutando para viver o dia a dia, é, certamente, uma situação que ninguém esperava nem desejava. Não há dúvida que praticar  a proteção pessoal e evitar os chamados contatos de curta distância são essenciais para se evitar o contágio generalizado; muitos estão contribuindo com isso.  A doença é grave e mata em torno de 10% das pessoas contaminadas, muitas delas pertencentes aos designados grupos de risco. O pânico vem do fato que uma grande maioria precisa de tratamento para se recuperar, envolvendo assistência hospitalar especial, sendo que se muitas pessoas forem contaminadas ao mesmo tempo, o desastre pode ser catastrófico devido à nossa incapacidade de dar assistência a todos.

A situação deve ficar mais controlada quando tivermos a vacina, mas enquanto isso não ocorre “não podemos simplesmente ajoelhar e esperar a guilhotina da peste cortar nosso pescoço”, diz o diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Bagnato. O Instituto, seguindo a mesmo caminho trilhado pela Universidade de São Paulo, como um todo, vem prosseguindo suas atividades regulares acadêmicas e de pesquisa de forma controlada e absolutamente segura para seus alunos, funcionários e professores. Todos os professores estão ministrando seus cursos online no sentido de continuar fazendo aquilo que é o melhor que a instituição oferece  à sociedade – a educação. Além disso – e de forma  controlada -, o IFSC/USP continua seu percurso nas inúmeras pesquisas que até aqui estavam em desenvolvimento, tendo, a partir da pandemia, agregado outras que certamente deverão contribuir para solução dos problemas causados pelo novo coronavirus. “A COVID-19 não vai parar o IFSC/USP, mas sim o Instituto vai contribuir para parar a COVID-19”, diz Vanderlei Bagnato, referindo-se ao grande esforço que todos professores estão fazendo para continuar a formação de profissionais  que serão extremamente necessários após esta crise, bem como para as enormes contribuições que os pesquisadores  vem fazendo para combater a COVID-19.

Sistemas para descontaminação de ambientes e objetos, técnicas analíticas que ajudam nos diagnósticos e desenhos de novas moléculas para novos medicamentos, são alguns dos esforços que estão sendo desenvolvidos no Instituto, colocando seus pesquisadores como soldados fiéis contra esta terrível doença. “Não há duvida que a situação é estranha e incerta, mas as instituições de ensino e pesquisa não podem fechar suas portas. A tecnologia existe para trabalhar em nosso favor, mesmo nos momentos de crise. Certamente, a política de contribuir para o país e para a sociedade tem sido a constante de todas instituições cientificas nacionais. Os profissionais que estamos formando, certamente serão os protagonistas da recuperação e nosso desafio é formá-los de forma integral, mesmo em épocas como esta que se vive”, enfatiza Bagnato.

A sociedade pode contar com IFSC/USP!

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de junho de 2020

Ferramenta de visualização facilita descoberta de métodos na detecção de doenças

As imagens mostram como os mesmos dados podem ser observados de formas diferentes de acordo com a técnica de visualização computacional empregada. Os gráficos são de um estudo de 2012 para detecção de glicose e triglicérides (crédito da foto: artigo publicado em https://doi.org/10.1016/j.snb.2012.02.046)

Plataforma gratuita está disponível na web e pode ser importante aliada nas pesquisas sobre a COVID-19

Nos laboratórios de todo o mundo, grupos de cientistas têm investigado novas maneiras de detectar o novo coronavírus. Eles coletam amostras de pessoas infectadas a fim de criar testes rápidos e, para obter alto grau de confiabilidade, realizam uma série de experimentos usando diferentes técnicas de detecção. Isso pode gerar uma grande quantidade de dados e, muitas vezes, os números variam pouco entre si, o que requer cuidado para não gerar diagnóstico impreciso ou errado.

É nesse contexto que a visualização computacional entra em cena. Com a finalidade de criar e explorar representações visuais de dados coletados por meio de sensores e biossensores, um grupo de especialistas da área de computação criou o Projection Explorer Sensors (PEx-Sensors).

Gratuito e disponível na web, o PEx-Sensors já é utilizado por diversos cientistas que estudam, por exemplo, novos métodos para detectar doenças como a leishmaniose visceral, o câncer de próstata e a hepatite C. Agora, os especialistas afirmam que a ferramenta pode se tornar uma aliada importante para agilizar as descobertas relacionadas ao novo coronavírus. Por exemplo, ao usar o computador para enxergar dados obtidos em sensores e biossensores destinados a detectar a presença do novo coronavírus, os pesquisadores podem descobrir semelhanças e diferenças nos métodos de detecção.

É por isso que as ferramentas de visualização computacional têm se proliferado no mundo científico e revolucionado a forma como os pesquisadores conduzem seus experimentos. Resultado de um trabalho em equipe, o PEx-Sensors é apenas uma das muitas ferramentas desenvolvidas ao longo dos últimos 30 anos pelo Laboratório de Visualização de Imagens e Computação Gráfica (VICG) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

Paulovich é um dos criadores do PEx-Sensors. Vinculado ao ICMC, mas afastado do Instituto há três anos, ele é hoje professor da Universidade de Dalhousie, no Canadá (crédito da foto: Universidade de Dalhousie).

“Mas por que usar uma ferramenta de visualização se o cientista já tem números que mostram o quão preciso é o sensor ou o biossensor que ele criou?”, questiona o professor Fernando Paulovich, do ICMC. “Ora, porque quando estamos na fase inicial de desenvolvimento de um sensor ou biossensor, precisamos testar alternativas. É o que está acontecendo hoje em muitos laboratórios que pesquisam o novo coronavírus. Nessa fase, a visualização tem um papel importante: ela é uma ferramenta exploratória”, responde.

O professor diz que, no caminho de construção de um novo sensor ou biossensor, os pesquisadores não sabem dizer, de antemão, qual a combinação de materiais e substâncias poderá ser mais eficaz na detecção de uma doença. “Quando não temos uma resposta para um problema, precisamos explorar possibilidades. Existe apenas uma ideia, uma percepção sobre como podemos resolver. Então, fazemos testes iniciais antes de conceber uma hipótese de pesquisa. Só depois é que partimos para a construção do sensor ou do biossensor mais promissor. No final, ainda é necessário usar métodos estatísticos para validar os resultados encontrados”, explica Paulovich.

É por isso que o professor faz a seguinte ressalva: “O PEx-Sensors não é uma ferramenta de validação, mas uma plataforma para a criação de hipóteses de pesquisa. Com ela você consegue entender uma série de questões que são muito difíceis de observar na prática”.

Desafios adicionais – Vinculado ao ICMC, mas afastado do Instituto há três anos, Paulovich é hoje professor da Universidade de Dalhousie, no Canadá. Morando em Halifax, ele continua orientando, a distância, alunos do Programa de Pós-graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional do ICMC. Um de seus orientandos, Mário Popolin Neto, está buscando tornar mais simples a utilização do PEx-Sensors. “Hoje, antes de inserir os dados na plataforma, os pesquisadores precisam fazer um tratamento prévio e formatá-los. Esse processo ainda é muito complicado e estamos tentando eliminar essa fase”, revela o professor.

Pesquisador do IFSC/USP – Osvaldo Novais de Oliveira Junior

Para aprimorar a plataforma, Paulovich está buscando a colaboração de cientistas que atuam no desenvolvimento de sensores e biossensores: “O que a gente quer, neste momento, é compreender quais são os formatos dos dados capturados pelos pesquisadores com esses dispositivos. Assim, será mais fácil encontrar soluções para que a nossa plataforma automatize o processo de leitura desses dados”. O desafio não é simples e está a cargo de Popolin, professor do Instituto Federal de Araraquara. Para Paulovich, enquanto não houver a automatização, será difícil ampliar o público-alvo que utiliza o PEx-Sensor.

Entre os entusiastas da plataforma está o professor Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, que coordena diversas pesquisas de desenvolvimento de biossensores em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro), ou seja, em escala muito reduzida. Em parcerias com pesquisadores do ICMC, Oliveira já utilizou o PEx-Sensors em projetos destinados à detecção de câncer de próstata, de pâncreas e de mama. “O interessante é que a plataforma permite a cientistas que não são especialistas em computação acessar as melhores técnicas de visualização para quem atua na área de sensores e biossensores”, destaca o professor do IFSC.

Entre essas técnicas de visualização disponibilizadas por meio do PEx-Sensors está a de mapeamento interativo de documentos (Interactive Document Mapping, IDMAP) e as coordenadas paralelas. Embora existam diversas outras técnicas disponíveis, Paulovich explica que essas duas são as mais confiáveis para as análises de dados provenientes de sensores.

A professora Rosane Minghim se despediu do ICMC em novembro (ao centro). Ela também está afastada e, hoje, é professora na University College Cork, na Irlanda (crédito da foto: Solange Rezende).

“Um mesmo conjunto de dados pode ser visualizado de forma diferente dependendo da técnica de visualização que você utilizar”, explica a professora Rosane Minghim, do ICMC. As bases para a criação do PEx-Sensors surgiram em 2005, quando Rosane passou a orientar o então doutorando Paulovich, na época, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Como resultado do doutorado, nasceu a plataforma Projection Explorer (PEx), precursora do PEx-Sensors, criada basicamente para funcionar como um repositório de técnicas de visualização e facilitar o trabalho dos desenvolvedores. Naquele tempo, não existiam plataformas como essa na área de visualização. “Aliás, até hoje, muitos pesquisadores não têm noção de que podem visualizar os dados de seus experimentos usando diferentes técnicas e o quanto isso pode ser útil”, completa Rosane.

A professora alerta, no entanto, que qualquer técnica de visualização computacional tem suas limitações, já que para transformar os dados em algo que possa ser visto no plano bidimensional da tela do computador, é preciso proceder a uma categorização dos dados e uma redução de dimensionalidade. Ela exemplifica aplicando diferentes técnicas de visualização a um mesmo conjunto de imagens, todas relacionados a meios de transporte.

Em uma das visualizações, a tela mostra uma clara distinção entre diferentes grupos levando em conta, predominantemente, as cores presentes em cada uma. Já usando outra técnica de visualização, os limites não são tão claros e, clicando sobre os grupos formados, identificamos que outros critérios comparativos foram empregados, tal como a presença de pessoas nas imagens. Nesse caso, o problema é que não há uma visualização errada e outra certa, pois ambas são válidas, mas muito diversas.

“É inevitável: toda técnica de visualização tem um erro. A grande questão é que, por mais que estejam sendo realizadas muitas pesquisas nessa área, até hoje não encontramos uma maneira de corrigir o erro da própria técnica de projeção, apenas podemos visualizar que o erro existe”, finaliza Paulovich, mostrando que a ciência tem um longo caminho pela frente não apenas na luta contra o novo coronavírus. É necessário também lançar um novo olhar sobre os dados.

(Texto de: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2020

Ciclo de Debates virtual promovido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (USP)

O momento particular que vivemos, na universidade e na sociedade, demanda análises e reflexões, em particular em relação ao ensino, capacitação e formação de nossos estudantes.

Por essa razão, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP, através da Comissão de Formação Didático-Pedagógica realiza nos dias 12, 19 e 26 deste mês de junho o Ciclo de Debates intitulado “VIVENCIANDO 2020: Formação superior no mundo pós-pandêmico: educação distanciada e à distância?”.

Esse Ciclo propõe a necessária análise e reflexão do papel da universidade, dos processos de formação, do ensinar e suas práticas em um mundo pós-pandêmico.

Temas em destaque:

12 de junho, 14:30hs:

‘Abordagens pedagógicas e modelos de ensino: novos processos de aprendizagem?’ – investigando, em particular, a eventual contribuição de tecnologias na concepção de novas práticas pedagógicas (Marcelo Zaiat, Nilson Machado e Paulo Sano);

19 de junho, 14:30hs:

‘Modelos de ensino: responsabilidades institucionais e individuais’ – questionando quais as responsabilidades, individuais e institucionais, face a possíveis novos modelos de ensino (Selma Garrido Pimenta e convidados em confirmação);

26 de junho, 14:30hs:

‘Perspectivas da universidade: instituição de conhecimento, formação e ensino?’ – analisando, em que medida, eventuais mudanças da universidade como instituição implicam em processos de mercantilização do ensino (Luiz Bevilacqua, Naomar Almeida Filho e Ronaldo Mota)

Em cada um desses três encontros será também apresentada uma breve entrevista gravada com o Prof. Shigeru Miyagawa (Diretor do Center for Open Learning / MIT).

Na página da PRPG, www.prpg.usp.br, estará disponível o link de acesso remoto a esses encontros, por meio do Google Meet e Youtube.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2020

Destaque para a produção científica do IFSC/USP no mês de maio de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de maio de 2020, clique AQUI ou acesse o Repositório da Produção USP AQUI.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico

Photodiagnosis and Photodynamic Therapy, v. 30, p. 101700-1-101700-2, June 2020 (AQUI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de junho de 2020

“Cuidando da comunidade IFSC em tempos de pandemia: Saúde Mental”

Por iniciativa da Diretoria do IFSC/USP, realiza-se nesta quinta-feira, 04 de junho, entre as 17h00 e as 18h00, a palestra via web intitulada Cuidando da comunidade IFSC em tempos de pandemia: Saúde Mental, com a participação da psicóloga do IFSC/USP, Bárbara Kolstok Monteiro.

Esta palestra poderá ser acompanhada através de um computador ou celular (smartphone). Não é obrigatório que o computador tenha uma webcam e microfone para participar apenas como ouvinte, no entanto, para fazer perguntas verbalmente o microfone é necessário, caso contrário pode ser utilizado o chat do google meet e digitar sua pergunta.

Para acompanhar este evento, usando um computador, basta clicar no link https://meet.google.com/gti-vopn-tch e em seguida no botão “Participar agora”.

Para participar utilizando um celular é necessário instalar o App do Google Meet no seu celular, em seguida abrir o App e inserir o código da reunião que é gti-vopn-tch.

Recomendamos para um bom andamento da palestra manter o microfone do seu computador ou celular desativado e, ativá-lo somente quando for falar.

Adicionalmente, para qualquer suporte necessário para acessar a reunião basta entrar em contato com qualquer funcionário do SCINFOR antes das 17h00, através do e-mail que iremos auxiliá-lo.

E-mails:
saba@ifsc.usp.br, saverio@ifsc.usp.br, joao@ifsc.usp.br, flavia@ifsc.usp.br, bertolote@ifsc.usp.br e joioso@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de junho de 2020

Talk Show – Conversa sobre Carreira Internacional e Experiência do Cliente

Dando continuidade aos eventos online promovidos pelo ECar – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras da USP, realiza-se no dia 04 de junho, a partir das 18 horas, o Talk Show intitulado “Uma conversa sobre Carreira Internacional e Experiência do Cliente”, com a participação do executivo Pedro Góes e da jornalista Maria Tereza Gomes.

Pedro Góes é um jovem executivo brasileiro, em exitosa carreira internacional, que hoje trabalha na Dinamarca. Maria Tereza Gomes é Mestre em Administração pela FEA/USP, ex-Diretora da Editora Abril e CEO da Jabuticaba Conteúdo.

O Talk Show será realizado à distância pelo Youtube e o link será enviado por e-mail horas antes da transmissão.

Para se inscrever neste evento, clique AQUI.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o ECar pelo e-mail carreiras@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de maio de 2020

Pesquisadores buscam moléculas antivirais para tratamento da COVID-19

Pesquisadores vinculados ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos estão buscando potenciais antivirais para o tratamento de COVID-19 entre compostos sintéticos e produtos naturais da biodiversidade brasileira, além de realizar estudos voltados ao reposicionamento de fármacos já existentes.

A ideia é buscar, em diferentes repositórios e banco de dados, compostos químicos capazes de bloquear a ação das chamadas “proteínas não estruturais” do novo coronavírus (SARS-CoV-2), essenciais para a replicação do microrganismo dentro da célula humana.

“Quando o vírus entra na célula, ele começa a fazer cópias de seu próprio material genético [no caso do SARS-CoV-2, um RNA] para poder se multiplicar e avançar pelo organismo infectado. Uma parte do genoma viral produz proteínas da superfície do vírus e também outras 16 proteínas não estruturais, que só aparecem depois que a célula é invadida. Essas moléculas são responsáveis pela replicação do genoma viral. Nosso objetivo é encontrar um composto que ‘grude’ em alguma dessas proteínas não estruturais e, assim, inviabilize a replicação do SARS-CoV-2”, conta  Glaucius Oliva, coordenador do CIBFar, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

O projeto multidisciplinar, https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/106186/desenvolvimento-de-antivirais-para-o-tratamento-da-covid-19/     (FAPESP), reúne também pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), dos Institutos de Química de São Carlos (IQSC-USP), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Dois processos de triagem

A seleção de compostos está sendo realizada por duas maneiras distintas. Uma é a triagem virtual – por meio de técnicas computacionais, como inteligência artificial, e experimentais, como cristalografia –, que visa analisar a estrutura tridimensional das moléculas. O objetivo é verificar entre os compostos analisados quais têm estrutura química capaz de se encaixar no alvo (as proteínas não estruturais do novo coronavírus) e, portanto, potencial para impedir a replicação viral.

A segunda maneira de seleção envolve ensaios experimentais para avaliar a capacidade das moléculas de inibir as enzimas envolvidas no processo de replicação. Isso só é possível graças à produção recombinante das enzimas virais no CIBFar, entre elas a protease principal do SARS-CoV-2 conhecida como Mpro (enzima que quebra as proteínas codificantes do RNA).

“Já conseguimos, por exemplo, produzir no CIBFar a protease Mpro e estamos fazendo os ensaios de inibição com compostos naturais e sintéticos. O vírus precisa dessa enzima para cortar a longa cadeia de proteínas codificada por seu genoma. Em seguida, cada parte dessa cadeia vai se enovelar e compor o complexo de replicação”, explica o pesquisador.

Moléculas com a capacidade de inibir as enzimas serão validadas em ensaios de invasão e infecção de células humanas pelo novo coronavírus obtido de isolados virais de pacientes brasileiros, realizados no ICB-USP. “O que funcionar, seja no ensaio virtual, seja no ensaio enzimático, precisará ser confirmado em testes  in vitro, para só depois passar para testes em animais e, por último, ensaios clínicos em pacientes. Invariavelmente, desenvolver novos fármacos consiste em um processo demorado até que se tenha certeza de sua eficácia e segurança”, diz.

Riqueza da biodiversidade

Para Oliva, um diferencial do projeto está na triagem de produtos naturais da biodiversidade brasileira, sobretudo pela existência da base de dados do Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais (NuBBE-DB), que reúne informações sobre a estrutura de mais de 54 mil moléculas naturais. O repositório foi desenvolvido com apoio do CIBFar.

“Evidentemente, uma molécula nunca antes usada como fármaco pode levar de cinco a 10 anos até que se prove a sua eficácia e segurança. Porém, temos algo diferente no Brasil: o acesso a produtos naturais e ao uso de extratos conhecidos pela cultura tradicional”, diz.

Como explica o pesquisador, plantas e microrganismos são importantes fontes de compostos medicinais. Por não terem sistema imunológico nem muita mobilidade, usam compostos químicos como principal arma contra predadores ou invasores. “Isso quer dizer que, ao longo de milhões ou bilhões de anos [no caso de bactérias e fungos], por seleção natural, foi possível desenvolver vias sintéticas para produzir moléculas protetoras. Como temos uma grande biodiversidade no Brasil e um importante trabalho prévio de identificação, caracterização e catalogação desses compostos, pode ser que sejam encontrados compostos oriundos de produtos naturais capazes de inibir a ação do novo coronavírus”, afirma.

Frentes diversificadas

O projeto também visa orientar o reposicionamento de medicamentos já aprovados para uso humano. Os pesquisadores vão avaliar 1.500 compostos já aprovados pela FDA (Food and Drug Administration, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos) e, dependendo da capacidade de realização dos ensaios celulares no ICB-USP, poderão ter acesso a milhares de compostos de bibliotecas da organização internacional Medicines for Malaria Ventures (MMV) e várias outras coleções de projetos que estão em desenvolvimento no Estado de São Paulo.

Segundo Oliva, o processo de desenvolvimento de novos fármacos tende a ser encurtado quando moléculas de medicamentos já existentes – que já passaram por todos os testes de segurança necessários – são analisadas para outras indicações. “Essas serão as primeiras moléculas a serem testadas, mesmo que sejam muito raros os exemplos de sucesso no reposicionamento de fármacos”, diz.

(in: Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de maio de 2020

“COVID-19: Cenários, Perspectivas e Simulações” – Trabalho de docente da UFSCar

“COVID-19: Cenários, Perspectivas e Simulações”, é o título de um interessante trabalho assinado pelo docente e pesquisador do Departamento de Matemática da UFSCar, Prof. Gil Vicente Reis de Figueiredo.

Este trabalho, datado de 28 de maio do corrente ano, apresenta um estudo aprofundado comparativo sobre a COVID-19 relativo não só a todos os países do mundo, como também ao Brasil e de todos os estados brasileiros.

Neste estudo, são também apresentadas projeções feitas a partir de dados oficiais – atualizados até 21 de maio -, incluindo as situações atuais das cidades de São Carlos, Araras e Sorocaba.

Para ter acesso a este estudo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de maio de 2020

Profª Yvonne Mascarenhas inspira UFPI na divulgação da ciência

A docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Yvonne Primeramo Mascarenhas, foi a inspiração encontrada para a execução de um trabalho de difusão e popularização da ciência iniciado recentemente pelo Departamento de Química da Universidade Federal do Piauí.

Junto com seus alunos de mestrado, o Prof. Roberto Luz iniciou a produção de uma série de vídeos curtos animados chamada “A descoberta do que já foi descoberto” que tem como objetivo divulgar os grandes cientistas brasileiros e seus trabalhos.

No Vídeo-0, que dá início a essa série, a carreira da Profª Yvonne Mascarenhas foi homenageada de uma forma simples, mas muito didática, sinalizando que a iniciativa vai dar que falar.

O principal veículo de divulgação desta série será o Instagram @deuquimica https://www.instagram.com/deuquimica/?hl=pt-br

Clique AQUI para assistir ao vídeo da UFPI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

25 de maio de 2020

USP distribui mais de 2 mil kits internet aos estudantes

Com a suspensão das atividades acadêmicas presenciais e a adoção de aulas remotas, desde março a Universidade tem distribuído kits internet – compostos de um chip para celular ou um modem portátil com interface USB, habilitados para 20 GB e mínimo de 100 horas-aulas por mês – a estudantes de graduação e de pós-graduação com necessidades socioeconômicas.

A Universidade adquiriu 2.250 kits que beneficiaram alunos da graduação e pós-graduação, após levantamento feito pelas Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação junto às Unidades de Ensino e Pesquisa e à Superintendência de Assistência Social (SAS).

No Conjunto Residencial da USP (Crusp), localizado no campus de São Paulo, 398 estudantes receberam o equipamento. Atualmente, dos cerca de 1.600 estudantes que moram no Crusp, cerca de 400 permanecem no local.

“Nossa prioridade é garantir que todos os alunos tenham acesso às atividades sem que haja prejuízo à sua formação. Além disso, ao longo dos últimos anos, temos priorizado as políticas de permanência estudantil, garantindo recursos crescentes em nosso orçamento, e, nesse momento de incertezas, isso não poderia ser diferente”, considera o reitor Vahan Agopyan. A USP investiu cerca de R$ 1 milhão na aquisição dos kits.

As atividades presenciais nos cursos de graduação e nos programas de pós-graduação estão suspensas desde o dia 17 de março devido à pandemia da covid-19. Hoje 90% das disciplinas teóricas ministradas pelos cursos de graduação no primeiro semestre do ano estão sendo oferecidas de forma remota, com a utilização das plataformas e-Aulas e e-Disciplinas. São mais de 6 mil disciplinas. No caso da pós-graduação,  945 disciplinas dos programas estão sendo oferecidas no formato não presencial. As bancas de defesas de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado também estão sendo realizadas remotamente.

Segundo o superintendente de Tecnologia da Informação, João Eduardo Ferreira, foram considerados dois critérios técnicos para a aquisição dos kits: versatilidade e capacidade de transmissão de dados. “A ideia é que o aluno possa utilizar  o modem para propagar o sinal de conectividade sem fio para vários dispositivos computacionais ou utilizar o chip em seu celular. No critério de capacidade de transmissão de dados, fizemos um levantamento do tamanho médio dos vídeos gerados nas aulas de graduação e de pós-graduação e multiplicamos por 100 horas-aula mensais chegando ao total de 20 GigaBytes por aluno por mês”, explica Ferreira.

Em função do avanço da doença no Estado de São Paulo, ainda não há previsão de retorno das atividades presenciais.

(In: Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de maio de 2020

Pesquisadores do IFSC/USP entre os cem com maior número de artigos

Foi divulgado, recentemente, o relatório da plataforma SciVal, através da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA), onde consta o desempenho da produção científica de autores da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2014 e 2019, indexada na Base de Dados Scopus. A plataforma SciVal foi desenvolvida pela Elsevier para suas análises bibliométricas, tendo como referência os dados indexados da Scopus e do Science Direct.

Neste relatório, destacamos a contribuição dos pesquisadores do IFSC/USP que se encontram no “Top-100”, conforme é apresentado abaixo.

 

6º – Vanderlei Bagnato – (VEJA AQUI);

32º – Osvaldo Novais de Oliveira Junior (VEJA AQUI);

45º – Javier Ellena (VEJA AQUI);

54º – Cristina Kurachi (VEJA AQUI);

58º – Hellmut Heckert (VEJA AQUI);

59º – Luíz Vitor de Souza (VEJA AQUI);

75º – Cléber Mendonça (VEJA AQUI);

Consulte AQUI o arquivo completo deste relatório.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20 de maio de 2020

Novo modelo matemático para modelagem da COVID-19 no Brasil

Um novo estudo realizado por pesquisadores da USP de São Carlos, nomeadamente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), foi recentemente publicado em nível internacional, onde é apresentada uma nova abordagem para modelar e caracterizar a epidemia COVID-19 no nosso país, usando uma rede complexa de múltiplas camadas. Sabendo-se que existem vários fatores envolvidos na disseminação da epidemia, como as características individuais de cada cidade/país, este trabalho confirma que a verdadeira forma da dinâmica da epidemia é um sistema grande e complexo, como a maioria dos sistemas sociais. Nesse contexto, redes complexas são um ótimo candidato devido à sua capacidade de lidar com propriedades estruturais e dinâmicas.

O modelo aprimora o SIR tradicional e é aplicado ao estudo da epidemia brasileira, analisando possíveis ações futuras e suas consequências. A rede é caracterizada por considerar estatísticas de infecção, morte e tempo de hospitalização. Para simular isolamento, distanciamento social, ou medidas de precaução, em seu trabalho os pesquisadores removeram camadas e/ou reduziram a intensidade dos contatos sociais. Os resultados mostram que, mesmo tomando várias premissas otimistas, os atuais níveis de isolamento no Brasil ainda podem levar ao colapso do sistema de saúde e a um número considerável de mortes (média de 149.000).

Se todas as atividades voltarem ao normal, o crescimento da epidemia sofre um aumento acentuado em relação ao padrão atual, e a demanda por leitos de UTI supera 3 vezes a capacidade do país. Isso, certamente levaria a um cenário catastrófico, já que nossa estimativa atinge uma média de 212.000 mortes, mesmo considerando que todos os casos são efetivamente tratados.

O aumento do isolamento (até um bloqueio) mostra ser a melhor opção para manter a situação sob a capacidade do sistema de saúde, além de garantir uma diminuição mais rápida de novas ocorrências de casos (meses de diferença) e um número de mortes significativamente menor (média de 87.000).

Para conferir este trabalho da autoria dos pesquisadores Leonardo Scabini, Altamir Júnior e Odemir Bruno, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e de Lucas Ribas, Mariane Neiva e Alex Farfán, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

20 de maio de 2020

Inscrições abertas para o “Virtual Exchange” em Pádua (Itália)

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) informa que a Universidade de Pádua (Itália) está recebendo inscrições para a I Semana Virtual Internacional de Treinamento de Pessoal, que será realizada entre os dias 15 e 17 de junho do corrente ano.

A semana será dedicada ao Virtual Exchange para inovação na educação: serão discutidas oportunidades e desafios relacionados ao Virtual Exchange, aplicativos, resultados práticos, experiências e melhores práticas. A inovação digital é fundamental para as instituições de ensino superior em todo o mundo, ainda mais em tempos de crise como o que estamos enfrentando atualmente.

O evento representa uma oportunidade única de aprender, avaliar e interagir com colegas de todo o mundo e visa apoiar as instituições a tirar o máximo proveito do Virtual Exchange.

A Staff Week foi originalmente prevista para ser presencial em Pádua, mas, dada à emergência do COVID-19, o programa foi ajustado para ficar totalmente online.

Para obter mais informações e/ou se inscrever no evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de maio de 2020

19/05 -“Dia do Físico”: parabenizemos nossos cientistas

Você tem um excelente celular, ou um computador de última geração?

Tem um GPS que não erra um milímetro, uma filmadora em Full-HD, ou uma lanterna laser de grande potência?

Sabe aqueles satélites que orbitam nosso planeta?

Pois é, tudo isso foi se tornando realidade ao longo dos tempos através da atuação dos Físicos, cientistas que se propuseram compreender, inicialmente, o mundo que existe ao nosso redor: a expansão do Universo, a constituição das galáxias, o movimento dos objetos, a luz do sol, as cores do arco-íris, a compreensão sobre as propriedades da matéria e energia, etc.. Em poucas décadas, os Físicos partiram para outros níveis de conhecimento, como o desbravamento da eletrônica, a computação, as telecomunicações, a exploração do espaço e o desenvolvimento de milhares de equipamentos e de componentes que hoje permitem que o ser humano viva mais.

Na área da saúde, foram os Físicos, entre outros cientistas, que contribuíram grandemente nas lutas desencadeadas contra diversos vírus e múltiplas doenças que assolaram o mundo desde o nascimento da medicina moderna, que mesmo independente desses esforços, ceifaram milhões de vidas: tomemos como exemplo o Século XX, com a gripe espanhola, que dizimou cerca de 100 milhões de pessoas, bem como o HIV, responsável por mais de 32 milhões de mortes. Agora, na segunda década do Século XXI, uma vez mais os Físicos foram chamados a ocupar a linha da frente no combate a um novo vírus, letal, completamente desconhecido – o novo coronavírus SARS-CoV-2 e sua doença resultante, a COVID-19. Enquanto em todo o mundo os governos e profissionais da área da saúde tentam se desdobrar para cumprir suas missões, nas universidades e em outros polos científicos os pesquisadores trabalham incansavelmente para entender melhor as características do vírus, com o objetivo de desenvolverem em curto espaço de tempo um novo fármaco, ou vacina, que ajude a debelar a pandemia. Químicos, matemáticos, engenheiros de computação e de outras áreas do conhecimento, psicólogos, biólogos, médicos, farmacêuticos e físicos, entre muitos outros, travam uma batalha diária contra o tempo para vencer a pandemia.

Os inúmeros grupos de pesquisa na área da física são indispensáveis no reforço desse combate, através de suas especialidades- nanomedicina, nanotoxicologia, polímeros, nanomateriais, computação interdisciplinar, óptica e fotônica, informação quântica, ressonância magnética, cristalografia, filmes finos, espectroscopia de sólidos, biofísica molecular e biotecnologia molecular, entre outras. Os físicos estão aí, cada um em sua especialidade, quer na busca de novos métodos para detectar e compreender a doença e no auxílio ao desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas, quer ainda, também, na criação de novos equipamentos e protocolos que atendam rapidamente não só os enfermos, como também todo o pessoal da área de saúde que trabalha em hospitais e postos de saúde em prol dos cidadãos.

Dia 19 de maio os físicos comemoram o seu Dia em um ambiente tenso, mas com a certeza de que seu trabalho e dedicação vão ser decisivos para se vencer esta batalha.

Por esse motivo, uma série de lives que ocorrerão ao longo de todo o dia 19 irão marcar a data – IV Jornada da Física – um evento científico unificado.

Temas como A grande revolução na astronomia observacional, Conhecendo a Física Médica, A ciência no tempo da pandemia e Porque cientistas devem fazer divulgação científica, entre muitos outros, facultarão interessantes palestras de eminentes pesquisadores oriundos das mais conceituadas universidades brasileiras, como a UFSCar, USP, UFRJ, UFAL, UFES, UFC, UFOP, ITA e outras, incluindo também o CBPF.

Para assistir a este festival de palestras comemorativo do Dia do Físico, acesse:

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

18 de maio de 2020

CUCo: competição abre oportunidades para alunos do ensino médio público

O “Programa Vem pra USP!” recebe até às 22 horas do dia 24 de julho as inscrições para a 4ª Edição da Competição USP de Conhecimentos (CUCo), cujo prazo foi prorrogado em virtude do impacto da pandemia da Covid-19.

A inscrição é on-line, podendo ser feita até mesmo pelo celular, bastando clicar AQUI  e fazer o cadastro, informando os dados pessoais. Lembrando que o interessado precisa estar regularmente matriculado no ensino médio público paulista.

Entre os dias 10 e 14 de agosto será realizada a primeira fase, também on-line, com testes de múltipla escolha sobre Matemática, Língua Portuguesa e Ciências Humanas e da Natureza. Aqueles que tiverem melhor desempenho avançam para a segunda fase, que é realizada na própria escola onde o aluno estuda.

De acordo com a classificação e o ano do curso, o aluno premiado pode ter isenção da taxa do vestibular (Fuvest), acessar plataforma com conteúdo exclusivo de estudo, fazer visitas monitoradas à USP e até participar de pré-iniciação científica, com bolsa-auxílio.

Somente no último vestibular da Fuvest, mais de 500 alunos participantes da CUCo foram aprovados para ingressar em um dos cursos de graduação da USP.

“A CUCo é mais que uma competição. É uma oportunidade. Ela busca despertar no estudante o interesse pelo curso superior e ainda oferece acesso para que ele complemente seus estudos e conheça um pouco mais do ambiente universitário”, explica o vice-reitor da Universidade de São Paulo, Antonio Carlos Hernandes, coordenador do “Vem pra USP!”. O programa tem como parceiros a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a Fuvest (fundação responsável pelo vestibular da USP).

Além dos alunos, também são premiados os professores incentivadores – com kits e tablets – e as escolas com maior índice de participação, de acordo com o regulamento. Nesse caso, a premiação é em dinheiro e deve ser revertida em benefício da própria escola.

Informe-se (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de maio de 2020

SPIE Student Chapter do IFSC/USP – “Fotografe na Quarentena”

Com o objetivo de assinalar o “Dia Internacional da Luz”, comemorado em 16 de maio, e enfatizar o papel vital que a luz e as tecnologias relacionadas a ela desempenham diariamente em nossas vidas, o grupo extracurricular USP-SC SPIE Student Chapter lança o II Concurso Fotográfico, subordinado ao tema Fotografe na Quarentena. A ideia é incentivar as pessoas a usarem a criatividade durante este período de isolamento social para tirarem fotos, fazendo uso criativo da luz ou de algum efeito óptico.

Este concurso estará aberto até o dia 12 de julho e para os interessados terem mais informações sobre as regras, critérios de avaliação e inscrição no concurso, deverão acessar o respectivo link (AQUI).

O SPIE Student Chapter do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) surgiu em 2014 e atualmente possui membros de diferentes cursos de graduação e pós-graduação, tendo como objetivo promover ações que resultem na disseminação da ciência, especialmente na área de Óptica e Fotônica e no desenvolvimento profissional dos estudantes.

Fiquem ligados na redes sociais.

Instagram: @uspsc_spiechapter

Facebook: @studentchaptersc

Fiquem em casa e seguros!

#FotografeNaQuarentena #IDL2020 #FiqueEmCasa #StopTheSpread

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2020

Atividades na USP: reitoria e dirigentes analisam situação atual

Reitoria da USP e dirigentes das unidades da Universidade reuniram-se, remotamente, no dia 05 de maio com a finalidade de discutir diversos aspectos relativos à situação atual causada pela pandemia de COVID-19.

A convite do Prof. Vahan, Reitor da USP, o Prof. Esper Kallas (Faculdade de Medicina da USP) explicou a situação da pandemia do COVID-19 e como tem sido o crescimento dos casos da doença e a utilização do sistema de saúde, de um modo geral. Apesar da situação de disponibilidade da infraestrutura da saúde parecer estar sob controle, o certo é que a operação do sistema de saúde estadual está operando próximo ao limite. A previsão feita há alguns dias sobre o retorno gradual de atividades no Estado, a partir do dia 11 de maio, foi alterada e, no momento, não há uma data definida para tal.

Um dos temas discutidos foi a questão do retorno às atividades. Na opinião médica, o retorno é uma questão ainda indefinida. Aparentemente, a crise diminui, mas não acaba. Estima-se, baseado em observações do que vem ocorrendo em outros lugares do mundo, que o retorno normal ocorra entre dois a três meses.

Segundo alguns intervenientes na reunião, ainda não se chegou no ponto de discutir o retorno, mas sim como continuar com as atividades atuais. Na verdade, “nada de diferente deve acontecer nas próximas semanas” segundo o Reitor. Em discussão com os dirigentes, o Reitor afirmou que ainda não é possível fazer uma previsão sobre o retorno das atividades presenciais na USP, mas, provavelmente, o isolamento se prolongará até o final de maio.

Há, no entanto, uma solicitação para que os Dirigentes comecem a planejar o andamento do semestre. Definir melhor o rumo das atividades, a extensão do semestre dentre outros detalhes. A Administração Central vem estudando como deverá ser, e com que apoio se pode efetivar o retorno dos estudantes. Mas, nada ainda está definido.

Com relação à situação financeira da USP, o Prof. Luiz Nussio (ESALQ) fez uma completa exposição do tópico. Por incrível que pareça, a queda da arrecadação do Estado, que projetava uma diminuição de mais de 400 milhões no ano para o repasse à USP, não tem afetado o custeio da universidade, nem a folha de pagamento atual. Ainda não há indicativos de restrições financeiras, ou necessidade de qualquer tipo de contingenciamento. A apuração da arrecadação do mês de Abril será um importante termômetro da situação.

O Reitor da USP concluiu, afirmando, em primeiro lugar, sua satisfação em saber que a USP continua ativa em suas atividades de ensino e administrativas por meio de trabalho à distância de seus docentes e funcionários. No entanto, destaca que, em função das incertezas que ainda pairam sobre a situação da pandemia no Estado de São Paulo, não há previsão sobre a retomada, mesmo que seja de forma parcial, para as atividades presenciais na USP.

O Reitor destacou, ainda, que as mudanças feitas na forma de preparar e ministrar aulas à distância terá impactos importantes na maneira como o trabalho de ensino deverá ser feito no futuro pós-pandemia. No entanto, destacou que a USP é uma universidade de pesquisa e o trabalho presencial é fundamental para que a instituição possa garantir a excelência de sua atividade de formação para a sociedade.

(Com informações do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de maio de 2020

USP-SC – Mapeamento das dificuldades decorrentes da COVID-19

Assim como o projeto IFSC e o Bem Estar de sua Comunidade, a USP São Carlos conta também com O APOIA USP (Apoio Psicossocial USP – São Carlos) e o GAPsi (Grupo de Apoio Psicopedagógico do ICMC), composto pelas assistentes sociais do campus USP- São Carlos e pelos estagiários de Psicologia da UFSCar.

Os projetos propõem-se receber, acolher e acompanhar os estudantes e funcionários da USP – São Carlos, colaborando com a sua integração e convivência no espaço universitário. Os três projetos estão em atuação desde 2018 e têm como objetivo desenvolver atividades preventivas e de proteção à saúde mental, atuando sobre os determinantes que causam sofrimento psíquico e acompanhando os casos em que o sofrimento já está instaurado.

Em função da pandemia da Covid-19 e de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias, a maioria das atividades presenciais foram suspensas, e todas as estruturas universitárias estão seguindo as recomendações de distanciamento social para preservação da saúde individual e coletiva. Nesse sentido, os trabalhos do IFSC e o Bem Estar de sua Comunidade, APOIA USP e do GAPsi também se adaptaram para prestar apoio a comunidade universitária.

Neste momento, está sendo realizado um trabalho em conjunto onde se mapeia as principais dificuldades e demandas deste momento tão peculiar e delicado, por isso se convida TODOS da comunidade universitária (estudantes e trabalhadores) para responder ao questionário abaixo, que será utilizado para guiar as estratégias de atuação no campo da Saúde Mental nesse período:

https://forms.gle/oEe7hWFcSiep9Bv79

Salienta-se a importância de que o maior número de pessoas respondam, para possibilitar um mapeamento o mais próximo possível das dificuldades e necessidades.

Para mais informações, os interessados deverão entrar em contato através do e-mail: barbarakmpsico@gmail.com

Os interessados poderão acompanhar o APOIA USP e o GAPsi através das redes sociais!

Instagram: apoia.usp.sc

Site: https://gapsi.icmc.usp.br/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

8 de maio de 2020

Em aproximadamente uma semana poderão faltar UTI’s no estado

Em aproximadamente uma semana poderão faltar UTI’s no estado de São Paulo, se forem confirmadas as tendências de proliferação do novo coronavírus no país.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Luiz Vitor de Souza, analisa, em vídeo, sua opinião pessoal sobre a evolução do novo coronavirus no Brasil e, particularmente, no estado de São Paulo, tomando em consideração as curvas de incidência do vírus no nosso país, comparadas com as da Coreia do Sul e Itália.

Embora os resultados da fraquíssima quarentena registrada no Brasil tenha reduzido a velocidade da propagação da COVID-19, é quase certo, segundo o pesquisador do IFSC/USP, que essa medida não está sendo suficiente para evitar a falta de leitos de UTI’s no país, provocando um inevitável colapso do sistema de saúde.

Para assistir o vídeo, clique na imagem abaixo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de maio de 2020

Produção científica do IFSC/USP em Março e Abril de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas nos meses de março e abril de 2020, clique AQUI ou acesse o quadro em destaque (em movimento), no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa acima foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Oncogene (VER AQUI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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