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07 de maio de 2020

Atividades na USP: reitoria e dirigentes analisam situação atual

Reitoria da USP e dirigentes das unidades da Universidade reuniram-se, remotamente, no dia 05 de maio com a finalidade de discutir diversos aspectos relativos à situação atual causada pela pandemia de COVID-19.

A convite do Prof. Vahan, Reitor da USP, o Prof. Esper Kallas (Faculdade de Medicina da USP) explicou a situação da pandemia do COVID-19 e como tem sido o crescimento dos casos da doença e a utilização do sistema de saúde, de um modo geral. Apesar da situação de disponibilidade da infraestrutura da saúde parecer estar sob controle, o certo é que a operação do sistema de saúde estadual está operando próximo ao limite. A previsão feita há alguns dias sobre o retorno gradual de atividades no Estado, a partir do dia 11 de maio, foi alterada e, no momento, não há uma data definida para tal.

Um dos temas discutidos foi a questão do retorno às atividades. Na opinião médica, o retorno é uma questão ainda indefinida. Aparentemente, a crise diminui, mas não acaba. Estima-se, baseado em observações do que vem ocorrendo em outros lugares do mundo, que o retorno normal ocorra entre dois a três meses.

Segundo alguns intervenientes na reunião, ainda não se chegou no ponto de discutir o retorno, mas sim como continuar com as atividades atuais. Na verdade, “nada de diferente deve acontecer nas próximas semanas” segundo o Reitor. Em discussão com os dirigentes, o Reitor afirmou que ainda não é possível fazer uma previsão sobre o retorno das atividades presenciais na USP, mas, provavelmente, o isolamento se prolongará até o final de maio.

Há, no entanto, uma solicitação para que os Dirigentes comecem a planejar o andamento do semestre. Definir melhor o rumo das atividades, a extensão do semestre dentre outros detalhes. A Administração Central vem estudando como deverá ser, e com que apoio se pode efetivar o retorno dos estudantes. Mas, nada ainda está definido.

Com relação à situação financeira da USP, o Prof. Luiz Nussio (ESALQ) fez uma completa exposição do tópico. Por incrível que pareça, a queda da arrecadação do Estado, que projetava uma diminuição de mais de 400 milhões no ano para o repasse à USP, não tem afetado o custeio da universidade, nem a folha de pagamento atual. Ainda não há indicativos de restrições financeiras, ou necessidade de qualquer tipo de contingenciamento. A apuração da arrecadação do mês de Abril será um importante termômetro da situação.

O Reitor da USP concluiu, afirmando, em primeiro lugar, sua satisfação em saber que a USP continua ativa em suas atividades de ensino e administrativas por meio de trabalho à distância de seus docentes e funcionários. No entanto, destaca que, em função das incertezas que ainda pairam sobre a situação da pandemia no Estado de São Paulo, não há previsão sobre a retomada, mesmo que seja de forma parcial, para as atividades presenciais na USP.

O Reitor destacou, ainda, que as mudanças feitas na forma de preparar e ministrar aulas à distância terá impactos importantes na maneira como o trabalho de ensino deverá ser feito no futuro pós-pandemia. No entanto, destacou que a USP é uma universidade de pesquisa e o trabalho presencial é fundamental para que a instituição possa garantir a excelência de sua atividade de formação para a sociedade.

(Com informações do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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