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11 de março de 2019

Pesquisadores do IFUSP e Queen’s University publicam artigo

O artigo The role of quantum coherence in non-equilibrium entropy production”, de autoria dos pesquisadores brasileiros Jader P. Santos (Instituto de Física da USP), Lucas C. Céleri (UFG), Gabriel T. Landi (Instituto de Física da USP) e Mauro Paternostro (Queen’s University Belfast, da Irlanda do Norte), foi publicado neste mês na revista Nature Quantum Information. Esta revista teve fator de impacto de 9.206 em 2017 de acordo com o Journal Citation Reports.

Resumo do artigo:

Irreversibilidade está entre os conceitos mais debatidos da física no último século. As leis fundamentais da natureza, como as leis de Newton ou a equação de Schrödinger, são manifestamente reversíveis. No entanto, os fenômenos que emergem dela podem não ser. Efeitos irreversíveis impactam diretamente a eficiência de máquinas térmicas e outros dispositivos. Quantificá-los é, portanto, essencial não apenas do ponto de vista fundamental, mas também aplicado.

Recentemente tem havido um grande esforço da comunidade em desenvolver dispositivos termodinâmicos que fazem uso de sistemas quânticos coerentes. Neste caso, propriedades como o princípio da superposição ou o emaranhamento, poderiam ser utilizadas como recursos para aumentar a eficiência destes dispositivos.  Estes recursos, no entanto, são facilmente degradados pelo contato com o ambiente, um processo eminentemente irreversível. A teoria matemática necessária para quantificar a irreversibilidade associada à perda de tais recursos quânticos ainda está incompleta.

Neste trabalho os autores contribuem neste aspecto, desenvolvendo um formalismo que permite separar a contribuição de efeitos clássicos e quânticos para a irreversibilidade de processos termodinâmicos. O trabalho é baseado em ferramentas de sistemas quânticos abertos, combinadas com o formalismo de teorias de recursos em informação quântica.

Em particular, o foco foi em quantificar o grau de irreversibilidade relacionado à perda de coerências quânticas quando um sistema interage com o ambiente. Os autores mostraram que há uma separação clara entre um termo clássico, relacionado com a troca de calor entre o sistema e o ambiente, e um termo genuinamente quântico, relacionado ao processo de decoerência. Além disso, utilizando o formalismo de trajetórias quânticas, os autores mostraram que a irreversibilidade devido à decoerência está ultimamente relacionada com um dos conceitos mais básicos da mecânica quântica: a noção de que estados quânticos não são em geral ortogonais entre si. Esta pesquisa contribui, dessa forma, para um esforço crescente da comunidade em identificar quais efeitos quânticos podem resultar em uma quantum advantage no contexto da termodinâmica.

Para acessar o trabalho, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de março de 2019

Para ex-aluno do IFSC/USP: “Um físico trabalha onde quiser”

Mais do que paixão pela ciência, o que Ivan Marin sempre teve foi curiosidade por aquilo que o rodeava, saber como tudo funcionava, o que podia acontecer quando algo era desmontado e montado novamente, se podia – ou não – derreter coisas, como bolinhas de gude (o que apavorava seus pais) e de que forma podia medir e inferir esses fenômenos que, na época, eram muito interessantes.

Mas, para este menino, hoje com 34 anos e natural de São Paulo, cidade onde desenvolve a sua profissão de cientista de dados/especialista em inovação na empresa Catho, sua curiosidade não era apenas por coisas físicas, mas por lugares também, como, por exemplo, saber como as pessoas viviam em um deserto (“É tudo seco lá! Não chove!”), ou até como seria viver no espaço. O designado “pulo do gato” veio com a ficção científica, quando, certa vez, seus pais o deixaram assistir a alguns filmes, como “Jornada nas Estrelas – O Filme” e “Guerra nas Estrelas”. “O espaço e a astronáutica não pararam mais de me fascinar. E para chegar lá? Ciência!”, afirma Ivan ao recordar o início do seu ensino fundamental, em São Paulo, Capital, com posterior mudança de toda a família para a cidade de Araraquara (SP) onde estudou na escola Diálogo, tendo mudado depois para o Colégio Progresso, até à quarta série, e depois, ainda, para outras duas escolas distintas na rede pública – Léa de Freitas Monteiro e Dorival Alves.

A educação dada pelos pais de Ivan Marin foi pautada pela liberdade do jovem poder seguir sua curiosidade, sempre cercado de livros, enciclopédias e, mais tarde, do imprescindível acesso à Internet. Contudo, houve alguém que o marcou muito nos primeiros anos de seu aprendizado. “Uma professora do fundamental – Sandra – foi muito importante em direcionar essa minha curiosidade para alguns objetivos mais científicos, com foco em experimentos. Ela foi a primeira a me indicar que, para se descobrir alguma coisa, tinha que se experimentar e não acreditar apenas nos livros e em pessoas. Ela também ajudou bastante em me mostrar como o meio ambiente é importante”, ressalta Ivan Marin. Embora aplicado nos seus estudos, o jovem estudante debateu-se com algumas dificuldades. Apesar de ter estudado em escolas particulares e públicas e embora o conteúdo das disciplinas nunca tivesse sido um problema, Ivan lutava, de alguma forma, com dificuldades relacionadas com o foro pessoal, que só depois de muito tempo foi relacionado com dislexia. “Esse estado não interferiu muito no meu desenvolvimento, com exceção de que, na leitura, eu demorava sempre duas vezes mais tempo para entender – eu lia muito rápido para terminar logo, mas não entendia nada! – e ninguém conseguia ler o que eu escrevia, nem eu mesmo. Mas só fui ter esse diagnóstico de dislexia anos depois, já adulto, e aí já era tarde”, pontua nosso entrevistado.

Avançando nas recordações até à data do seu ensino médio, Ivan comenta que esse período foi igual ao de todo o mundo, ou seja, estranho e interessante ao mesmo tempo! “Tive várias experiências legais com ciência, como um laboratório de biologia, instituído pela escola onde fiz o colegial. Eu não precisava ir, não era obrigatório para ninguém, mas a chance de estudar e aprender em um ambiente de laboratório era uma chance que eu não podia perder. Abracei e comecei a ir ao laboratório fora dos horários letivos, incentivado por um de meus professores. Fiz várias experiências lá, tive a chance de ir até o laboratório de anatomia da UNESP de Araraquara, que foi uma visita muito bacana, pois como éramos uma turma bem pequena, nos deixaram ficar bastante tempo e até manipular as peças, com a supervisão de professores da universidade”, recorda Ivan. Outra experiência muito interessante, relatada pelo ex-aluno do IFSC/USP, foi com um professor de História que o incentivou a estudar keynesianismo e welfare state, também fora do período normal, por forma a que entendesse melhor as perguntas que surgiam em sala, tendo-se formado um grupo de estudo muito próximo à imagem tradicional de uma iniciação científica, no terceiro colegial. “Ainda lembro a decepção desse professor quando falei que ia fazer Física… Ele tinha certeza que eu ia fazer História!”, complementa Ivan.

Ivan Marin em um de seus momentos de descontração

Antevendo sua entrada na universidade, a escolha de Ivan pela Física foi uma decisão tomada tendo em vistas vários fatores, sendo que alguns deles só surgiram quando o jovem estava preenchendo a ficha de inscrição da universidade. Sabia que ia fazer pesquisa, sabia que seu sonho era querer ser algo parecido com um cientista… Mas, Física??? Ele gostava (e ainda gosta) de vários assuntos, não somente de Física, como, por exemplo, de computação, tendo, inclusive, desenvolvido alguns pequenos trabalhos no colegial, mas a Física surgiu pela influência de dois eventos: o primeiro, através de um professor no colegial (Adriano), que mostrou ao jovem que, pensar com calma nos problemas de Física ajudaria em quase qualquer outro problema, e como modelar matematicamente as questões ajudaria a entender tudo ao seu redor. O segundo veio na decorrência de uma ideia fixa do jovem, que seu caminho acadêmico seria fazer filosofia. “Fui em uma palestra na UNESP de Araraquara, que abordou o tema “profissões”, em especial a de filosofia. A palestrante (professora) me perguntou qual o motivo pelo qual eu gostaria de fazer filosofia e se eu tinha algumas dúvidas. Depois de explicar que sim, que tinha dúvidas e que tinha cogitado também seguir as áreas de medicina, engenharia da computação e física, principalmente, ela disse: ‘É mais fácil um físico virar filósofo do que um filósofo virar físico’. Aquilo ficou gravado no meu subconsciente e acabei decidindo por Física, mesmo, e a escolha pelo IFSC/USP, em particular, foi porque o campus de São Carlos ficava mais perto da casa dos meus pais, em Araraquara, e porque a física, na UFSCar, não me atraiu muito…”, afirma nosso entrevistado, que fez sua graduação e mestrado em Física Computacional no IFSC/USP.

Quanto aos medos e apreensões sentidas no ambiente universitário, Ivan confirma que os anos de graduação são pautados por muitas mudanças, principalmente quando chega a hora de escolher o mestrado e o doutorado, que, no caso dele, não foi em Física, mas em engenharia hidráulica. No decurso de seu percurso acadêmico, Ivan trabalhou entre o mestrado e o doutorado, fazendo projetos de tecnologia como consultor, e ainda em supercomputação, tudo isso misturado com diversas questões importantes, como, por exemplo, se ia conseguir entender as disciplinas, se o seu caminho era realmente o de um cientista, se iria ser de fato um físico, ou o que iria fazer depois. Com dois pós-doutorados feitos – um no Brasil e outro no Canadá -, nosso entrevistado conseguiu resistir às ofertas de emprego por forma a continuar na Academia, no sentido de conseguir uma vaga como pesquisador ou professor. “Trabalhei como pesquisador em grupos de pesquisa no IFSC/USP até conseguir o primeiro pós-doutorado e a partir daí fiquei atrás de concursos e provas. Mas, ou não abriam vagas que me aceitassem – bacharel em física e doutor em engenharia, o que nem a engenharia nem a física costumam aceitar, apesar de todo o discurso de “multidisciplinariedade” -, ou simplesmente não haviam vagas. Tive propostas do Canadá, mas preferi não ficar por motivos pessoais, bem como outras para trabalhar nos EUA, mas nenhuma se concretizou, devido a mudanças políticas. Ou seja, depois de muito insistir e insistir nessa área acadêmica precisei escolher minhas prioridades de vida e profissionais, tendo surgido uma oportunidade de colocação no setor privado, que aceitei, e onde estou até hoje. Mas, o mais interessante de tudo isso é que de fato trabalho como cientista na área privada.”

No seu percurso fora da Academia e desde o final de sua graduação, nosso entrevistado concretizou diversos projetos de forma independente e muitas vezes sem remuneração, apenas pelo simples fato de poder aplicar os conhecimentos aprendidos e ganhar experiência. Dessa forma, trabalhou com montagem de clusters de computadores, desenvolveu atividade como programador científico em projetos de equipamentos oftálmicos, consultor em internet, administrador de sistemas em supercomputadores e até escritor para uma consultoria de ciência para jogos. “Sempre estive envolvido em alguma iniciativa para diversificar as atividades. No final, por causa dos contatos e amizades com pessoas da área de Física, surgiu uma oportunidade de trabalho fixo em uma empresa de tecnologia, na qual me mantenho, atualmente”, pontua Ivan.

Por vezes, muitos alunos acabam por se arrepender do caminho que escolhem, o que não foi o caso de Ivan Marin, quando pesou os prós e contras de ir para o setor produtivo, ou seja, trabalhar fora da Academia. Segundo o ex-aluno do IFSC/USP, o ambiente fora da Academia é diferente, muito mais moderno e, dependendo da área, mais tranquilo, já que existem métricas de produtividade e uma cobrança com relação a ela, mas isso não é novidade na Academia, sendo que muitas vezes essas métricas são injustas. Todavia, Ivan afirma que, de forma geral, as relações entre as pessoas são mais formais fora da Academia. “Eu tive sorte, pois fui trabalhar em uma equipe de inovação onde quase todo mundo teve uma forte experiência acadêmica, até porque a média de idades é muito baixa, ou seja, é gente muito nova; então, o ambiente é excelente, descontraído, produtivo, com muitas discussões, tanto técnicas quando de processo”, sublinha Ivan, acrescentando que “processo de trabalho é algo que não se ensina na Academia e é fundamental, até para, por exemplo, se ter algum controle sobre o que se está produzindo”.

Na opinião de nosso entrevistado, a Física mostrou-lhe o caminho de como se tornar um cientista, apesar de muitas vezes ter atrapalhado, ao invés de ajudar. Sólidos conhecimentos de matemática e algumas disciplinas da Física, como estatística, termodinâmica e eletromagnetismo, foram fundamentais, na opinião de Ivan, que enfatiza a área da computação, classificando-a como determinante. “Sou bacharel em Física, com ênfase em computação, diferente do atual curso de física computacional. Saíamos da Universidade com a formação de físico completo, acrescida de metade de um curso de computação voltado a aspectos práticos da área e isso sempre foi um fator fortemente determinante na minha progressão. Saber alinhar computação com pensamento analítico e ferramentas da Física sempre foram um diferencial”, pontua.

Em termos da faixa salarial praticada na sua área de especialização, Ivan comenta que depende muito de onde esse profissional vai ser colocado, qual a sua posição e o que irá fazer. Na opinião do ex-aluno do IFSC/USP, um graduado habilitado com o curso atual de Física praticamente não tem colocação no mercado, a não ser que ele faça, por exemplo, uma ênfase em computação, que saiba programar bem e tenha conceitos sólidos em algumas áreas da Física e da computação, e, mesmo assim, irá concorrer diretamente com outras carreiras, como ciência da computação. “Ele vai precisar estar pronto para demonstrar que tem algo a mais além da Física e além da computação, mostrar que não fica preso a nenhuma das duas. O que mais escutei sempre foi ‘Quem contrata físico?’ Essa pergunta é errada. Não é quem contrata físico, mas onde o físico quer trabalhar, já que ele tem que desbravar a área onde quer trabalhar e se esforçar para conseguir ser competitivo. Não há um limite superior no que ele pode alcançar, sendo que o caminho depende muito da experiência, das oportunidades”, explica Ivan.

Quanto às expectativas no futuro, Ivan Marin afirma que tem muitos planos, alguns deles envolvendo especializações em algumas áreas de pesquisa consideradas ‘úteis’ no mercado, e ampliar a faixa de áreas em que pode trabalhar. “Coloquei como objetivo não seguir mais o ritmo alucinado que se espera de um pós-doc, ou de um professor recém-contratado, que é estar ligado vinte e quatro horas na pesquisa e na universidade. Existem muitas outras coisas boas que devem ser aproveitadas fora desse ciclo e é possível ser altamente competente e ter sucesso sem precisar comprometer a vida”, afirma o ex-aluno. Por último, para os alunos de graduação do Instituto de Física de São Carlos, ou para os candidatos a ingressar na instituição, Ivan deixa alguns conselhos, como, por exemplo, a necessidade de estudarem de forma inteligente. “Saber resolver o Jackson inteiro não é sinal de que você é um bom físico, apenas serve para provar que você sabe resolver o Jackson. Um bom físico é aquele que tem a capacidade de olhar para um problema e ir aprender o que for preciso para resolver esse mesmo problema, seja em outra área da Física, seja em biologia ou história! Não se restrinjam a somente o que é dado. Tenham uma base sólida, claro, mas vão atrás de problemas interessantes”, complementa Ivan.

Para os novos ingressantes, Ivan Marin aconselha calma e coragem, já que os sustos podem ser grandes, mas, com paciência e perseverança, a Física vai fazendo sentido. “Estudem de forma inteligente e a Física se torna algo muito mais fantástico!”, finaliza o ex-aluno do IFSC-USP.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de março de 2019

Ex-aluno do IFSC/USP em uma das maiores empresas do mundo

Marcos Antonio da Silva (44) sempre estudou em escola pública e conta que desde a infância sempre teve facilidade com os números e uma grande curiosidade sobre como as coisas funcionavam ao seu redor. Esse aspecto contribuiu bastante para que Marcos seguisse o caminho da física, principalmente a partir de uma visita que fez à UNICAMP (Programa Universidade Aberta), ainda durante o ensino médio. Ao conhecer os laboratórios e diversas experiências demonstrativas de física feitas durante o evento naquela universidade, ele teve certeza de que era aquilo que gostaria de fazer pelo resto de sua vida.

Nessa época, aos 14 anos, Marcos já trabalhava: “Para a minha família, trabalhar durante a adolescência era um processo natural de todo o ser humano”. Marcos trabalhava durante o dia em um escritório de engenharia civil e cursava o ensino médio no período noturno. Apesar do trabalho, que ocupava grande parte de seu dia, Marcos não desistiu de tentar ingressar na universidade. Assim que terminou o colegial, Marcos Antonio veio para São Carlos, onde ingressou no Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP). “Quando escolhi prestar o vestibular, estava encantado com a UNICAMP, inclusive pelo fato de ter visitado o campus durante o colegial. Mas, nesse período, um professor me aconselhou a prestar a FUVEST para ingressar na USP, mesmo eu estando concentrado na UNICAMP. Fiz a prova da FUVEST bem relaxado, sem nenhuma pressão e, por um erro na correção da minha redação no vestibular da UNICAMP, não passei. Quando saiu o resultado da FUVEST foi uma grande surpresa: eu havia passado no IFSC/USP e iria para São Carlos”.

Logo que chegou a São Carlos, Marcos ficou muito satisfeito com o Instituto e com a cidade que o acolheria durante os anos de graduação e pós-graduação. Para ele, a transição para a nova cidade, com pessoas e rotina diferentes, foi um processo recheado de descobertas. O ritmo de estudos era completamente diferente, comparado ao do colégio, porque na Universidade ele ficava 16 horas dentro da sala de aula e outras 40 horas estudando ao longo da semana. Apesar das horas de estudo e dedicação, hoje, Marcos sente-se satisfeito com o resultado de seu esforço durante a vida acadêmica. Ele acredita que fez uma excelente graduação no IFSC/USP, que só lhe trouxe satisfação.

Após concluir sua graduação, Marcos deu início ao seu mestrado com o Prof. Dr. Tito José Bonagamba, na área de ressonância magnética, até porque, anteriormente, já tinha realizado atividades de iniciação científica na mesma área, bem como algumas monitorias no Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), onde recebia algum dinheiro para pagar o aluguel da república onde residia. Em determinado período de sua graduação, Marcos ainda reservava alguns dias para dar aulas em Barra Bonita (SP), cidade onde sua família sempre residira.  Quando ingressou no nosso Instituto, Marcos pretendia seguir a carreira acadêmica. Porém, devido à necessidade financeira durante o mestrado, começou a trabalhar num provedor de internet da cidade, o que veio a despertar o interesse pela indústria de TI. Em 1998, Marcos Antonio mudou-se para uma pequena cidade chamada Santa Rita do Sapucaí (MG), onde morou durante um ano, trabalhando em outra empresa voltada para a área de tecnologia de informação (TI) e telecomunicações.

“Os alunos que optarem pelo mercado de trabalho terão que ter paciência, calma e perseverança, pois irão enfrentar muitos obstáculos e grandes experiências até colherem os resultados”

Em 1999 foi transferido daquela cidade para Campinas (SP) e com essa oportunidade conseguiu finalizar o seu mestrado no IFSC/USP no ano seguinte. Após esse período, Marcos foi contratado pelo Instituto de Pesquisas Eldorado, onde trabalhou no desenvolvimento de software. Devido ao seu excelente desempenho, foi promovido ao cargo de líder de projetos, tendo recebido diversos treinamentos na área de liderança e gestão de projetos, tendo obtido, em 2005, uma certificação internacional – Project Management Professional (PMP). Nesse período, fez uma pós-graduação latu-sensu na PUC Campinas e um MBA em Negócios e Marketing na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Após oito anos no Instituto Eldorado, o nosso entrevistado foi para o Rio de Janeiro trabalhar na empresa multinacional Accenture. Nela, Marcos gerenciou e participou de grandes projetos, como, por exemplo, da homologação do sistema de portabilidade numérica na telefonia (mudança de operadoras sem a necessidade de trocar o número telefônico). Posteriormente, Marcos foi chamado pela empresa Borland para trabalhar na área de consultoria e serviços de TI. Depois de terminado um projeto de seis meses, Marcos Antonio e um amigo abriram a empresa WCJ IT, voltada para a consultoria e gestão de projetos. Após alguns sucessos obtidos com a empresa, os dois amigos enfrentaram alguns obstáculos que quase levaram ao fechamento da empresa.

Em 2012, a Samsung chamou Marcos para uma entrevista. Nela, um dos gerentes da empresa fez uma pergunta curiosa para o ex-aluno do IFSC/USP: “Ele perguntou no que a física poderia contribuir para a empresa e porque ela deveria contratar um físico”. Surpreso, Marcos explicou que há diversas coisas que o físico enxerga de maneira diferente, fator que destaca os físicos dos outros profissionais. “Nós, físicos, sempre temos um questionamento natural sobre como as coisas funcionam e isso é um diferencial durante a análise de um problema e na proposta de solução”. Assim, Marcos foi contratado pela Samsung como gerente de projetos.

Profissionalmente, Marcos também já integrou diversas empresas, onde atuou no setor produtivo. Durante sua trajetória, naturalmente surgiram diversos obstáculos, entre eles o de ser um físico na indústria de TI, segmento no qual a maior parte dos profissionais em exercício é graduado em cursos de ciências de computação, por exemplo. No entanto, dessa experiência ele tirou a lição de que na física os alunos “aprendem a aprender”, inclusive pelas dificuldades que a disciplina contém e assim os prepara para quase todas as situações. O mercado de TI está bem aquecido no Brasil há um bom tempo e ainda há muito espaço e excelente oportunidade para bons profissionais.

Há aproximadamente doze anos, Marcos trabalha com gestão de projetos e está se dedicando atualmente para obter uma nova certificação internacional em Análise de Negócios. Sua perspectiva para o futuro é crescer na vertente gerencial, porém sem se distanciar muito da área técnica, na qual ele pode contribuir com toda a experiência que adquiriu na Universidade e no mercado de trabalho. Ele acredita que em qualquer área que algum aluno da física desejar atuar, o importante é dedicar-se e seguir em frente. Os caminhos que um aluno pode escolher após a graduação são muito diversos e ricos. Para Marcos, isso é muito importante, já que o Brasil precisa de bons físicos, principalmente, na indústria. “Devido à capacidade de adaptação dos físicos, há uma grande demanda no mercado, mas é preciso, no entanto, que as graduações em física se aproximem mais da indústria”, afirma.

Para nosso ex-aluno, a Universidade deve abrir mais as portas para o mercado e estreitar sua relação com as empresas, incluindo estágios e disciplinas que contribuam para que os estudantes terminem a fase acadêmica e fiquem prontos para encararem tanto os laboratórios de pesquisa e as salas de aulas, quanto o setor produtivo. “Os alunos, durante a graduação, têm a chance de saber se realmente pretendem seguir aquele caminho ou se querem recomeçar noutra área”. Marcos Antonio ainda diz que, com a idade que a maioria dos jovens conclui a graduação, há bastante espaço para eles recomeçarem, além do que não devem ter medo de se arriscarem naquilo que gostam. Para Marcos, os alunos que optarem pelo mercado de trabalho terão que ter paciência, calma e perseverança, pois irão enfrentar muitos obstáculos e grandes experiências até colherem os resultados. Todavia, deverão sempre procurar ingressar nas melhores empresas e tomar cuidado para não se encantarem apenas com os salários, já que muitas vezes a satisfação de trabalhar em uma prestigiada empresa e com projetos interessantes vale bem mais do que uma elevada remuneração.

Marcos conta que durante o tempo que integra a Samsung já teve a oportunidade de trabalhar com pessoas de culturas diversas e de colaborar em projetos desafiadores, além viajar para o exterior diversas vezes (Coreia do Sul com certa frequência) e que essa experiência e satisfação ele não poderia ter tido se não estivesse trabalhando em uma empresa multinacional de grande porte.

A Samsung Electronics, fundada em 1969, é considerada uma das marcas mais valiosas do mundo, segundo a consultoria Interbrand -, e emprega cerca de 280 mil funcionários em oitenta países. Ao todo, cerca de 65 mil profissionais atuam em P&D nessa empresa.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

8 de março de 2019

Pesquisador do IFSC/USP toma posse como membro afiliado da ABC

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) realiza, no dia 14 de março, em São Paulo, o Simpósio e Diplomação de Novos Membros Afiliados da Regional São Paulo, um evento que acontecerá no Auditório István Jancsó – Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Universidade de São Paulo (USP).

Anualmente, a ABC elege jovens cientistas de excelência, com menos de 40 anos, para integrarem a Academia por um período de 5 anos. São escolhidos até 5 pesquisadores por regional: Minas Gerais e Centro-Oeste, Nordeste e Espírito Santo, Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul. A criação da categoria de membros afiliados tem por objetivo identificar e estimular jovens com grande potencial para a Ciência.

No dia 14, cinco cientistas de São Paulo apresentarão suas pesquisas e receberão os diplomas de membros afiliados da ABC para o período de 2019 a 2023. Representando as ciências físicas, serão prestigiados os pesquisadores Diogo de Oliveira Soares Pinto (IFSC/USP), Gustavo Silva Wiederhecker (Unicamp) e Thiago Pedro Mayer Alegre (Unicamp), das ciências químicas, o cientista Mateus Borba Cardoso (LNNano/CNPEM), e das ciências matemáticas, o pesquisador Tiago Pereira da Silva (USP).

Realizando palestras, participarão do evento os Acadêmicos Naercio Menezes Filho (Insper) e Paulo Saldiva (USP). Estarão presentes também os reitores da USP, Vahan Agopyan, e da Unicamp, Marcelo Knobel, o diretor-geral do CNPEM, Antônio José Roque da Silva, e o Vice-Presidente Regional São Paulo da ABC, Oswaldo Luiz Alves.

A programação conta ainda com uma conferência sobre os desafios para a ciência brasileira, a ser articulada pelo Presidente da ABC, Luiz Davidovich.

Para saber mais sobre o evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de março de 2019

“Numerical quenches of disorder in the Bose-Hubbard model”

Os eventos acadêmicos e científicos promovidos pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP reiniciaram sua periodicidade neste começo de ano letivo, com a apresentação feita no dia 08 de março do segundo seminário do Grupo, apresentado pelo pesquisador Dr. Bruno Ricardi de Abreu (Unicamp), que dissertou sobre o tema Numerical quenches of disorder in the Bose-Hubbard model.

Em sua apresentação, o pesquisador sublinhou o as consequências da adição de desordem às partículas que interagem apresentarem um problema fundamental na física de muitos corpos. Para Bosons, desde o trabalho seminal de Fisher et al. [1], o modelo de Bose-Hubbard recebeu muita atenção e suas propriedades foram exploradas usando abordagens de grupo de renormalização e técnicas numéricas, bem como experimentos. Recentemente, com o auxílio de gases ultra-esfriados em redes ópticas, foi possível abordar características peculiares da chamada fase de Bose-Glass (BG) que intervém nas fases padrão do superfluido (FS) e isolante de Mott (MI) na presença de desordem [2].

No entanto, apesar do grande controle experimental, um procedimento sistemático para a realização de médias desordens ainda não é possível. A natureza estática da desordem faz com que, em teoria, cada realização do potencial de desordem leve a um Hamiltoniano diferente, que poderia, consequentemente, exibir diferentes valores de propriedades físicas do sistema. Por esta razão, uma análise mais detalhada das flutuações sobre este “conjunto de desordens” é de suma importância para interpretar os resultados experimentais e numéricos.

Neste seminário, Bruno de Abreu descreveu um procedimento para investigar as flutuações de sondas para as fases do modelo de Bose-Hubbard na fase super-fluida do sistema, usando métodos quânticos de Monte Carlo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de março de 2019

USP lança “Guia para Iniciação Científica e Tecnológica”

Com o intuito de dar apoio aos graduandos na compreensão do que é e como iniciar uma Iniciação Científica e/ou Iniciação Científica e Tecnológica (IC/ICT),  a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP desenvolveu o “Guia para a Iniciação Científica e Tecnológica”.

O Programa de Iniciação Científica e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação é regulamentado pela Resolução CoPq nº 7.236, de 22 de julho de 2016, cuja missão é atender alunos dos cursos de graduação desde 1983, colocando-os em contato com grupos e linhas de pesquisa para proporcionar aprendizagem de técnicas e métodos científicos.

Visando estimular o desenvolvimento pessoal, profissional e o pensamento crítico, o aluno é orientado por um pesquisador experiente e atuante em sua respectiva área do conhecimento, sob as condições criadas pelo confronto direto com os problemas práticos da pesquisa. O estudante pode desenvolver pesquisa com bolsa oferecida pelas agências de fomento, com bolsa de programas da própria USP, ou sem bolsa.

Para obter mais informações sobre este programa, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de março de 2019

Nova lanchonete entra em funcionamento ao serviço da comunidade do IFSC/USP

Encontra-se já em funcionamento o novo setor de lanchonete para o atendimento da  Comunidade do IFSC/USP, espaço esse que se encontra localizado no piso térreo do prédio da Administração (fundos).

No próximo dia 11 do corrente mês (segunda-feira), pelas 09 horas, haverá uma breve inauguração, para a qual estão todos convidados.

Igualmente, a partir do dia 11, a Copa do IFSC/USP cessará o atendimento de pessoas no balcão e o fornecimento de café a setores, com exceção do Gabinete da Diretoria.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de março de 2019

Com entusiasmo: ingressantes do IFSC/USP iniciam o ano letivo

Agora começou! Depois da Semana de Recepção aos Calouros, os novos alunos ingressantes do IFSC/USP começaram sua caminhada naquela que é, talvez, a primeira grande etapa de suas vidas, onde os conhecimentos e as experiências colhidas serão determinantes para suas carreiras profissionais, sejam elas quais forem. Obviamente que a ficha ainda não caiu para a maioria desses jovens. Obviamente que eles ainda não se deram conta da responsabilidade que neste momento cai em seus ombros e que vai marcar suas vidas para sempre, quer na área acadêmica – já que esta vai indicar o norte de suas vidas -, quer no aspecto da formação cidadã, que irá ficar marcada de forma indelével nas suas personalidades, ainda em embrião.

Quase repentinamente deixaram de ser aquele(a)s menino(a)s que, no constante convívio com seus pais e familiares, pareciam que demorariam mais tempo para crescer. Eis que subitamente eles e elas se transformaram em estudantes universitários, deixando o “ninho” para, pela primeira vez, viverem em outra cidade, sozinhos, fazendo novos amigos e encarando o mundo de outra forma: são os primeiros passos como jovens adultos, deixando para trás uma adolescência que passou num piscar de olhos.

Giovana Patriarca

Para alguns, o ambiente da Universidade já não é assim tão assustador, atendendo a que algumas vezes, durante seu ensino médio, tiveram oportunidade de participar em programas simples dedicados à introdução de conceitos de disciplinas que fazem parte das grades curriculares dos cursos. O IFSC/USP foi igualmente motivo de interesse por parte de milhares de alunos que ao longo dos últimos anos decidiram visitar o Instituto e participar naquele que é um dos melhores e mais bem estruturados programas de integração dos alunos do ensino médio à Universidade – “Universitário por Um Dia”, coordenado pelo educador de nosso Instituto, Herbert João Alexandre. Nesse programa, os estudantes são convidados a participar de diversos experimentos e a entender o objetivo de cada um deles.

No dia 22 do corrente mês, liderados pelo aluno do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, João Gabriel Barbosa Silva, os ingressantes do IFSC/USP conheceram a designada “Sala do Conhecimento”, localizada no edifício dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), o mesmo espaço que é dedicado ao programa “Universitário por Um Dia”. Foi aí que encontramos seis alunos que participaram anteriormente nesse programa.

Elisabeth Barros Arruda

Giovana Patriarca (19) é de São Carlos e participou duas vezes do “Universitário por Um Dia” (2016 e 2017). “Eu estava no 3º ano do Ensino Médio e achei fantástico assistir e participar dos experimentos que foram feitos aqui. Acho que esse programa dá um incentivo para os alunos ingressarem na USP. Foi um dos motivos para eu querer entrar aqui. Eu já participei de outros projetos, como o “Física do Cotidiano”, em que fui escolhida na minha escola. Eu acho que esses projetos são muito legais, porque eles iniciam o pessoal que está na escola – eu que estudei em escola pública, achava que a USP era distante da minha realidade e com esses projetos eu pude ter um contato cada vez maior e desmistificar essa imagem que tinha da Universidade de São Paulo. Agora eu consegui entrar… Aqui estou!”, sublinha Giovana, que quer fazer Licenciatura em Física.

Outra aluna que também participou do “Universitário por Um dia” em 2017 é Elisabeth Barros Arruda (17), natural de Ribeirão Bonito (SP), que naquela época achou que era uma oportunidade interessante, já que seu desejo era cursar Física. “Minha participação nesses programa fez com que me animasse ainda mais para fazer o curso no IFSC/USP, tanto é que estou aqui hoje, não é mesmo?!”. Elizabeth entrou no Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e seu desejo é ser pesquisadora na Academia, de preferência no IFSC/USP.

A todos os ingressantes, desejamos sucessos absolutos e muita garra!

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

6 de março de 2019

IFSC/USP: Ampliado o tratamento de úlceras na SCMSC

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em uma iniciativa de seu diretor, Prof. Vanderlei Bagnato, e na sequência da realização de várias parcerias e projetos com empresas e com a FINEP, viabilizou a entrega de dois equipamentos ( recover) de laser de baixa intensidade para tratamento de úlceras em pacientes da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC).

Na sequência dessa doação, pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP (CEPOF) realizaram um treinamento com a equipe de enfermagem da SCMSC, com o objetivo de tornar o uso do laser como intervenção-padrão para o tratamento de úlceras no atendimento daquele estabelecimento de saúde.

Atualmente, o laser é utilizado apenas na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) e a intenção dos pesquisadores é expandir não só esse tratamento para todos os casos de úlceras (incluindo úlceras de pé de diabetes) que surgem na SCMSC, como também de prevenção para o surgimento de escaras e/ou lesões de pressão em pacientes que, após serem atendidos, sejam reencaminhados para suas residências e obrigados a permanecerem longos períodos de tempo deitados.

Fernanda Carbinato realiza treinamento

O treinamento foi realizado pela pesquisadora Drª Fernanda Carbinato e pela enfermeira da UTF, Alessandra Moreira Zanquim.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de março de 2019

Dias 14 e 15 de março: participe no “Ciência por Elas”

O Ciência por Elas tem o objetivo de abrir espaço para que mulheres de grande sucesso em suas carreiras, como cientistas, apresentem suas trajetórias e discutam com a nossa comunidade os principais desafios e lacunas enfrentados pelas mulheres na ciência. Este é um evento gratuito e aberto a todos.

Programação:

Quinta-feira, 14/3 – Auditório Fernão (ICMC):
19 h: Palestra da Profª Sonia Guimarães, primeira mulher negra brasileira a se tornar doutora em Física e primeira mulher negra brasileira a lecionar no ITA, quando a instituição ainda não aceitava mulheres como estudantes.

Sexta-feira, 15/3 – Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP)
9 h: Palestra da Profª Kalinka Castelo Branco, coordenadora do Laboratório de Sistemas Embarcados Críticos e coordenadora do Grupo de Alunas nas Ciências Exatas (GRACE), que tem como objetivo desenvolver atividades na área de tecnologia e ciências exatas voltadas para o público feminino.

10 h: Coffee Break

10:30 h: Palestra da Profª Laura H. Greene, da Universidade do Estado da Flórida e cientista chefe do National High Magnetic Field Laboratory. Ela foi Presidente da American Physical Society em 2017 e atualmente é Vice-presidente da IUPAP (C10).

14 h: Apresentação de Pesquisadoras do IFSC (nomes a confirmar)

15 h: Mesa Redonda com as palestrantes (Profª Sonia, Profª Kalinka e Profª Laura), e a participação de grupos de mulheres do campus.

17 h: Encerramento.

Participe!!!!

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de março de 2019

No IFSC/USP: “Coloquium diei” – O Papel do Cientista na Sociedade

O Papel do cientista na sociedade foi o tema abordado no primeiro colóquio da edição de 2019 do programa Colloquium diei, apresentado no dia 01 de março pelo Prof. Marcelo Takeshi Yamashita, diretor do Instituto de Física Teórica da UNESP.

Em sua apresentação, o Prof. Yamashita abordou o fato de, diariamente, inúmeras notícias atingirem a sociedade com as mais diversas temáticas, desde uma nova cura do câncer, celulares que podem explodir postos de gasolina, até um filtro quântico que cura doenças, ficando a pergunta: como separar o joio do trigo?

Em suas questões, o palestrante enfatizou uma: quais pessoas teriam a obrigação de se dirigir à sociedade para evitar a proliferação de notícias que fazem mau uso das ideias científicas.

Yamashita falou, em seu colóquio, sobre como a comunidade científica pode – e deve – ajudar no letramento científico da sociedade e também influenciar os políticos na adoção de políticas públicas baseadas em fatos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de março de 2019

“Vocês estão entregando seus filhos aos cuidados da USP: vamos cuidar deles”

Familiares e alunos ingressantes de nosso Instituto tiveram a oportunidade de se reunir, no dia 19 do corrente mês, com o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, que esteve acompanhado pelo presidente da Comissão de Graduação e pela coordenadora do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, Profs. Luis Marcassa e Cibelle Celestino Silva.

Vanderlei Bagnato teve o ensejo de reafirmar o fato de que a família é parte importante no processo de entrada dos jovens alunos na Universidade, principalmente devido ao fato da USP ser o melhor e maior estabelecimento de ensino superior do país e um dos mais prestigiados do mundo, confirmando que o Instituto de Física de São Carlos é a unidade mais produtiva da Universidade de São Paulo, detendo o que de mais moderno existe em ciência. Dirigindo-se diretamente aos alunos, com extrema boa disposição, mas sem dispensar o seu característico “olho no olho”, o diretor do IFSC/USP alertou os jovens ingressantes que a ciência sempre deverá propor soluções, em todas as áreas de conhecimento, para resolver os problemas que afligem a sociedade. A multidisciplinaridade, que é um “status quo” do Instituto, promove o que de melhor existe, inclusive, no designado “primeiro mundo”. “No nosso Instituto, vocês vão trombar a todo o instante com físicos, farmacêuticos, químicos, biólogos, dentistas, médicos, odontologistas e fisioterapeutas, entre muitos outros pesquisadores, porque o IFSC/USP é, de fato, um universo muito grande e nós precisamos dessa multidisciplinaridade para resolver o maior número possível de problemas que aflige a população. Foi com essa visão e com esse espírito que o IFSC/USP criou a Embrapa, que deu início à criação da UFSCar, que ajudou a criar outros institutos de física espalhados pelo país, etc”, comenta Bagnato, sublinhando que a USP, como um todo e o IFSC/USP, em particular, promovem, entre os estudantes, a descoberta das áreas onde cada um se irá encaixar.

Segundo o diretor do Instituto, essa grande amplitude que o IFSC/USP oferece pode, também, promover uma parte menos agradável, que é os alunos por vezes se sentirem perdidos: já antevendo essas situações, os docentes e pesquisadores estão preparados para proteger e orientar os jovens estudantes rumo às suas metas. Falando sobre a Universidade de São Paulo, Vanderlei Bagnato chamou a atenção para o fato de todos quantos desenvolvem sua atividade no IFSC/USP pertencerem a uma grande nação chamada USP. “Essa grande nação tem cerca de 180 mil pessoas trabalhando e não tenham dúvidas que o nosso Instituto é um dos melhores do mundo – sem qualquer exagero. Aqui dentro, não importa qual o contexto político que está sendo discutido no Congresso Nacional, em Brasília, pois isso é apenas um fator momentâneo. Aqui dentro, tudo que estudamos, pesquisamos e inventamos, toda a tecnologia que desenvolvemos tem que ter um contexto permanente em prol da sociedade, da nação. Vocês estão no curso que escolheram, não estão aqui por mero acaso, vocês querem conquistar uma profissão de excelência”, enfatizou Bagnato, tendo sugerido a todos a leitura do livro “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da Academia”, onde são divulgadas as profissões que ex-alunos seguiram após a conclusão de seus cursos “Leiam e velam quantas portas se abriram aos alunos que estudaram aqui!” (Acesse o livro AQUI).

Dirigindo seu olhar para os pais e familiares dos ingressantes do Instituto, o Prof. Vanderlei Bagnato afirmou que os jovens estudantes irão ter que enfrentar alguns problemas durante a graduação, mas que isso fará parte do processo.“Sempre costumo dizer que vocês estão aqui para serem bem sucedidos e que nós temos o dever de ajudá-los a alcançar esse objetivo. Contudo, para serem bem sucedidos vocês terão que aprender a administrar o fracasso, pois ele vai aparecer muitas vezes na sua vida de estudante universitário até você alcançar o sucesso. Henry Ford fracassou dezenas de vezes até lançar o carro com seu nome – o segredo dele foi… Persistência. Todo cientista, todo profissional de excelência saboreou já o fracasso antes de conseguir a notoriedade. A História está repleta de casos como esses e vocês devem tomar atenção a essa particularidade. O certo é que o fracasso é sempre momentâneo e ele não pode – nem deve – determinar o foco de alguém que entrou na Universidade para ser bem sucedido. O destino de vocês é o sucesso – a formatura, a profissão. Só que, no meio dessa viagem, acontecem sempre coisas inesperadas: quando isso acontecer com vocês, segurem com mão bem forte a bússola de suas aspirações e sigam em frente! Vai haver momentos difíceis? Vai, sim!!! Mas encarem isso como uma barreira que terão de ultrapassar e não como algo que vai desviar vocês de seu rumo. Não mudem de rota, nunca optem por essa via!! Se o fizerem, vocês estarão entrando em uma via secundária que os afastará de seus objetivos primários e que mais cedo ou mais tarde irá frustrá-los”, alertou o diretor do IFSC/USP, acrescentando que se um aluno persistir que vai ser bem sucedido, nada nem ninguém poderá retirar isso dele. “Não escutem bobagens! Fiquem focados em sua missão. Vocês escolheram a Universidade certa”.

Quanto aos pais e familiares dos alunos, Vanderlei Bagnato pediu para que não tenham medo e que incentivem os jovens a seguir em frente, mesmo quando surgirem obstáculos. “Seus filhos, irmãos, namorados ou netos, irão pisar pedras pontiagudas em seus caminhos, contudo serão apenas pequenas pedras e não montanhas: mas mesmo que fossem montanhas, estes jovens, com sua ajuda e incentivo, teriam garra para escalá-las. Já o conhecido cientista Bohr dizia ‘O Homem só vale a pena fazer aquilo que efetivamente acha que não pode fazer’. Esse é o caminho! Não façam nada igual ao que já existe. Sejam criativos e inovadores. Certa vez perguntaram ao Henry Ford: ‘Para que vai construir essa máquina, se temos os cavalos mais velozes do mundo?’ Também perguntaram a Steve Jobs para que iria servir, no futuro, aquela caixinha minúscula que ele acabada de inventar”.

Novamente dirigindo-se aos familiares, Bagnato afirmou que é necessário os jovens alunos aprenderem a administrar seu tempo já que irão ter sete disciplinas e cada uma delas terá sete problemas para resolver, diariamente. “Os jovens adultos gastam muito tempo preocupados com o tempo dos outros (exibindo seu celular), esquecendo-se de administrar e gerir seu próprio tempo. Não é fácil, mas eles vão conseguir, vão se organizar, porque eles vão ser os melhores e irão ser contratados pelos melhores”, naquele momento referindo-se ao fato do Canadá e EUA estarem contratando pesquisadores e profissionais especializados nas áreas de exatas. Por último, Bagnato afirmou que a família é a base fundamental para todo o contexto – sendo ela a referência. “Os pais estão entregando seus filhos à USP, para que professores e pesquisadores providenciem uma educação superior de excelência. A família é muito mais forte que uma universidade ou que um conjunto de professores. Por isso, estes jovens precisam do apoio de seus pais e da restante família para que tenham sucesso. Com sua experiência de vida, pai e mãe têm que ajudar seus filhos a superar pequenos problemas e empurrá-los para a excelência”

Idércio Lovato veio de Herculândia – próximo a Marília – (SP) acompanhando seu filho no ingresso ao IFSC/USP. “Tudo isto é novo para todos nós. Está sendo muito bom esta conversa com o diretor e ele conseguiu dar uma visão geral do que os nossos filhos vão encontrar aqui e consequentemente do que nós iremos passar ao longo dos próximos anos. Esta acolhida foi extremamente agradável e estou muito feliz. O diretor mostra ser uma pessoa extremamente capaz e sensível, exatamente porque ele vê o lado humano e transmite esse sentimento, essa palavra de esperança e de tranquilidade. Sabemos que os jovens que chegaram até aqui estudaram muito. Meu filho, por exemplo, queria cursar o ITA, mas optou pelo IFSC e nós sabemos que tanto ele como o resto da família sentem-se inseguros, mas com as palavras do Prof. Bagnato tudo se amenizou… Impressionante! Acho que este Instituto deve continuar com esta óptica de conversar com os alunos e com os pais, porque esta acolhida nos deixou muito felizes de poder participar e de poder regressar a nossas casas descansados, tranquilos. Estou muito feliz.

Marisa do Carmo veio acompanhando seu filho desde a cidade de Concórdia (SC) e diz que embora já tenha tido uma filha que se formou no Rio Grande do Sul, não sendo, portanto, a primeira vez que participa deste tipo de reunião “Aqui está sendo diferente. O diálogo com o diretor está sendo extremamente aberto e abrangente. Estou gostando bastante desta acolhida. Contudo, embora o diretor tenha falado tudo aquilo que um pai ou mãe espera ouvir, o certo é que uma mãe sempre fica insegura e com medo, principalmente por ficar longe do filho e isso é natural e só o tempo vai amenizar. Ainda não conhecemos bem a cidade de São Carlos, não conhecemos ninguém aqui, mas a minha maior preocupação é a distância, mesmo. Meu filho passou na Universidade Federal de Santa Catarina, mas não quis, pois o sonho dele era estudar aqui e seguir a carreira de pesquisador no IFSC/USP e estamos fazendo tudo para deixá-lo bem acomodado, tranquilo, embora nosso coração esteja rebentando de preocupação”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de fevereiro de 2019

Inscrições para mais uma Escola de Ciência Avançada do IFUSP

Organizada pelo Instituto de Física da USP (IFUSP) e apoiada oficialmente pela FAPESP, realiza-se entre os dias 22 de julho e 02 de agosto do corrente ano a São Paulo School of Advanced Science on Atmospheric Aerosols: Properties, Measurements, Modeling, and Effects on Climate and Health, cuja data limite de inscrição termina no dia 24 de março.

O principal objetivo desta escola é fornecer aos jovens cientistas conhecimentos avançados sobre propriedades, medidas, modelagem e efeitos sobre o clima e a saúde dos aerossóis, promovendo, em simultâneo, uma interação com cientistas oriundos de diversas partes do mundo no sentido de desenvolver redes colaborativas.

Esta escola é dedicada a estudantes de pós-graduação e cientistas em início de carreira. A prioridade será dada aos candidatos atualmente matriculados em programas de pós-graduação, bem como a recém-formados e jovens pesquisadores de diferentes formações acadêmicas.

Cerca de 100 participantes, 50 do Brasil e 50 de outros países serão selecionados e um número significativo de bolsas está já disponível.

Para obter mais informações e /ou se inscrever nesta escola, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de fevereiro de 2019

Ingressantes do Instituto participam no “Show de Talentos CEFISC 2019”

Organizado pelos alunos da graduação e pós-graduação que compõem a administração do Centro de Estudos de Física de São Carlos (CEFISC), a primeira edição do ano do Show de Talentos do CEFISC ocorreu no final da última terça-feira, dia 19 de fevereiro, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, tendo contado com a participação de alunos – ingressantes e veteranos – do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). O evento, já tradicional no Instituto, deu sequência à XX Semana de Recepção dos Calouros cuja proposta foi a integração de ingressantes nos cursos de bacharelado do IFSC, em noite marcada por companheirismo e bom humor, típicos dos “ifscanos”.

Apresentado pelas alunas Gabriela Ruiz, da Física Computacional, e Maria Eliza de Melo Ramos, da Física Teórica e Experimental, que deram ao evento um tom dinâmico e agradável, o show compreendeu apresentações artísticas com cerca de seis minutos cada, extremamente diversificadas e marcadas, além das performances em si, pela identidade de cada um dos alunos. Os tradicionais cantar e tocar fizeram-se presentes do começo ao final do evento, com músicas pop, metal, clássica, brasileira e, em especial, a atemporal “Hallelujah”, do grupo Pentatonix, que incentivou um “show de luzes” a partir da plateia. Além disso, o palco contou ainda com apresentação de um stand-up que apresentou a versão em rock da música infantil “Atirei o Pau no Gato”, bem como um malabarismo fora da programação, incentivado pelas apresentadoras.

Para calouros e veteranos, o Show de Talentos usualmente recebe menos inscrições de recém-chegados, seja pela timidez já característica de estarem a iniciar o curso, ou por não conhecerem o funcionamento do evento, algo que não se verificou nesta edição. Os três calouros participantes – dois estudantes de Física e uma estudante de Física Computacional – foram intensamente aplaudidos “pelo talento e pela coragem”, como mencionaram as apresentadoras, acompanhadas pela torcida da plateia.

Próximo do final do evento, ocorreram ainda participações especiais da Companhia de Dança CAASO e do grupo de cheerleading, CAASO FALCONS. A Companhia de Dança CAASO, composta pelo aluno de Física Computacional, João Victor Floriano, divulgou o trabalho da companhia – que ocorre às segundas às quartas-feiras (Funk, Stiletto e Contemporâneo) e as sextas-feiras (Street Dance) – seguido por apresentações fantásticas dos participantes de cada modalidade. Já o grupo de cheerleading, CAASO FALCONS, destacou o início das seletivas para a composição do grupo, sob a voz do também “ifscano”, Davi Bessa, que, logo após, partiu para uma pequena e incrível amostra da performance característica da modalidade.

Entretanto, no saguão do Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” foi montado um mural que apresentou vários trabalhos, como fotografias, desenhos e poesias, com o objetivo de apreciar também outras formas de arte, com destaque especial para os trabalhos do Grupo de Fotografia do CAASO, o FoCA.

Acesse AQUI o álbum de fotos do evento.

Para saber mais sobre o Centro de Estudos de Física de São Carlos (CEFISC), clique AQUI.

Para saber mais sobre a Companhia de Dança CAASO, clique AQUI.

Para saber mais sobre o Grupo de Cheerleading CAASO FALCONS, clique AQUI.

Para saber mais sobre o Grupo de Fotografia do CAASO (FoCA), clique AQUI.

Rui Sintra/Carolina Falvo (estagiária de jornalismo)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de fevereiro de 2019

Prêmios “Bernhard Gross” / “Paulo Freire” e “Prof. Horácio Panepucci”

Promovido e organizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a noite do passado dia 18 de fevereiro foi inteiramente preenchida com a cerimônia de entrega dos Prêmios Bernhard Gross*, Paulo Freire e Prof. Horácio Panepucc”, que homenageou alunos e professores que foram destaques em anos anteriores.

A mesa de honra do evento que ocorreu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) foi composta pelo diretor de nosso Instituto, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, o presidente da Comissão de Graduação, Prof. Luis Gustavo Marcassa, e os coordenadores dos cursos de Bacharelado em Física, Prof. José Fabian Schneider, Ciências Físicas e Biomoleculares, Prof. Alessandro Nascimento, Física Computacional, Profª. Tereza Mendes, e do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, Profª. Cibelle Celestino Silva.

A abertura do evento foi marcada pela breve fala do diretor do Instituto, que parabenizou mais uma vez os ingressantes de 2019 – que se fizeram representar em grande número -, tendo agradecido a presença de alunos e professores e enaltecido a figura do Prof. Bernhard Gross, que nasceu na Alemanha, em 1905, tendo chegado ao Brasil em 1933 e criado um grupo de pesquisas sobre raios cósmicos. Pouco depois, passou a estudar a dielétrica e detectou, pela primeira vez na América Latina, uma partícula fortemente radioativa originada por explosões nucleares em outros continentes. Também descobriu a corrente Compton, produzida pela absorção de raios gama pela matéria e construiu um aparelho baseado nesse princípio.
No campo da física matemática, desenvolveu a “teoria geral da resposta linear na teoria dos circuitos elétricos”. Sob a influência desses estudos e de seus ensinamentos, formou-se toda uma geração de novos cientistas. O físico também participou da criação do Instituto Nacional de Tecnologia, do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da Comissão de Energia Nuclear. Foi pesquisador no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), diretor da Divisão de Informação Científica da Agência Internacional de Energia Atômica e secretário organizador da II Conferência para Usos Pacíficos da Energia Atômica. Recebeu o prêmio “Bernardo Houssay”, da Organização dos Estados Americanos, em reconhecimento ao conjunto de sua obra. Para ele, a física era uma vocação, principalmente na sua época, quando a falta de apoio e equipamentos dificultava a vida de quem se dedicava à pesquisa. Bernhard Gross faleceu em 2002, tendo seu nome ficado perpetuado no IFSC/USP, no Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross”, criado em meados dos anos 70 por iniciativa dos Profs. Guilherme F. Leal Ferreira e Milton S. Campos, a partir das visitas que o Prof. Bernhard Gross fez a São Carlos. Em seus primeiros trabalhos, membros do Grupo atuaram no estudo de propriedades elétricas de polímeros isolantes, seus aspectos teóricos, experimentais e aplicações dos eletretos., tendo-se seguido uma abordagem sobre a importância da Comissão de Graduação por parte do presidente do órgão.

Os Prêmios Bernhard Gross, que premiaram alunos com o melhor desempenho acadêmico do ano anterior, em cada curso do Instituto, foi entregue pelos respectivos coordenadores dos cursos aos seguintes alunos:

Bacharelado em Física – Luís Rodrigo Torres Neves;
Bacharelado em Física Computacional – Mateus Piovezan Otto;
Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares – Renan dos Reis; Licenciatura em Ciências Exatas – Matheus dos Santos Barbosa da Silva.

Seguidamente, coube ao representante da SACEx, João Gabriel Barbosa Silva, homenagear com o Prêmio Paulo Freire os professores da licenciatura escolhidos pelos alunos. Os homenageados foram:

Menção honrosa – Prof. Dr. Miled Hassan Youssef Moussa;
Melhor professor, eleito pelos ingressantes de 2015: Adriana do Carmo Belloti (ICMC);
Melhor professor, eleito pelos ingressantes de 2016: Michela Tuchapesk da Silva – ICMC;
Melhor professor, eleito pelos ingressantes de 2017: José Fernando Fontanari;
Melhor professor, eleito pelos ingressantes de 2018: Fernando Fernandes Paiva;
Melhor funcionário, eleito por todos os alunos: Antônio Rodrigues;

Após a entrega dos prêmios relativos à licenciatura, Renato Mafra Moysés, representante do CEFISC, assumiu a entrega dos Prêmios Prof. Horácio Carlos Panepucci, outorgados aos professores do bacharelado.

Os homenageados, foram:

Melhor funcionário, eleito por todos os alunos: Antônio Rodrigues
Melhores professores, eleitos pelos ingressantes de 2015; Cristina Kurachi (Ciências Físicas e Biomoleculares), Luís Nunes de Oliveira (Física Computacional) e Emanuel Alves de Lima Henn (Física);
Melhores professores, eleitos pelos ingressantes de 2016: Diogo Rodrigues Boito (Física) e Valter Luíz Libero (Física Computacional e Ciências Físicas e Biomoleculares);
Melhores professores, eleitos pelos ingressantes de 2017: Luís Nunes de Oliveira (Física Computacional/Física) e Ana Paula Ulian de Araújo (Ciências Físicas e Biomoleculares);
Melhores professores, eleitos pelos ingressantes de 2018: Ana Claudia Nabarro (ICMC) – (Física/Ciências Físicas e Biomoleculares) e Daniel Smania Brandão (ICMC) – (Física Computacional).

Para acessar o álbum dede fotos dos homenageados, clique AQUI.

(Fotos de Ricardo Rehder Cardoso (AC/IFSC/USP)

Rui Sintra com Carolina Falvo (estagiária de jornalismo)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de fevereiro de 2019

IEA – Polo de São Carlos promove apresentação do “Homem Virtual”

Em um evento organizado pelo Grupo de Educação do Polo de São Carlos do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), liderado pela Profª Yvonne Primerano Mascarenhas, o Prof. Dr. Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, foi o convidado especial para a apresentação de um seminário que ocorreu no dia 18 de fevereiro e que teve como ponto principal o projeto denominado “Homem Virtual”, da autoria do palestrante.

A epiderme, como ela funciona e como é constituída

Perante uma plateia constituída por docentes e pesquisadores do IFSC/USP, bem como pelo Coordenador do IEA – Polo de São Carlos, Prof. Valtencir Zucolotto, pela Diretora do Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP (CDCC/USP), Profª Salete Linhares Queiroz, e pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, Prof. José Galizia Tundisi, o Prof. Chao Weng apresentou a plataforma “Homem Virtual”, um projeto criado em 2003, utilizando computação gráfica 3D de uma forma mais dinâmica. O objetivo é difundir os conhecimentos complexos sobre saúde – como anatomia, fisiologia e/ou fisiopatologia, entre outros. “O projeto representa um empacotamento de conhecimento científico para uma comunicação de forma fluida, quer seja para ensino na graduação da Faculdade de Medicina, quer ainda para outras áreas do conhecimento, mas ligadas também à saúde, bem como para transferir conhecimento para sociedade. O desejável será proporcionar uma vivência sobre a saúde em espaços de museus, fazendo o aluno sair dos livros para viver o conhecimento, até porque a vivência se incorpora no dia a dia. Nós já entramos no segmento do ensino básico, fundamental e médio, para levar o que tem de conhecimento científico e validado academicamente”, objetiva Prof. Chao, que menciona, como exemplo, a instalação do “Homem Virtual” na cidade de São Paulo, mais precisamente no Catavento Cultural, bem como na antiga Estação Ciência, na região da Lapa, igualmente na Capital.

Como é formado o crânio (em pormenor)

O objetivo da plataforma é democratizar o conhecimento básico e dessa forma estimular a produção autônoma de ideias. “Pouca gente conhece as funções e a organização da anatomia humana, então priorizamos a construção desse conhecimento para fascinar o aluno. Daí, ele ‘ancora’. O grande problema de hoje é que informamos demais nossos alunos. A ideia agora é formar bem algumas âncoras, sendo que elas construirão novas ideias por si só. O ideal é que eles construam o que é mais relevante, entendendo cada um dos pontos”, declara.

O professor menciona ainda o papel do “Homem Virtual” na redução da propagação de doenças. “Se o Brasil quer resolver o problema do SUS e das doenças, a melhor forma é difundir o conhecimento sobre saúde e corpo humano para que as pessoas saibam como se prevenir. Tentamos cobrir doenças demais, ao invés de difundir a cultura da saúde. Quando você começa a explicar, as pessoas se tornam menos reféns de uma situação de agravo”, explica o Prof. Chao.

A extensão da plataforma “Homem Virtual” também foi pauta da discussão. “Com a popularização da impressora 3D, em meados de 2014, nós retiramos estruturas do “Homem Virtual” da computação gráfica para materializá-las fisicamente. Agora, incorporamos, além da visão e observação, o toque, algo que os jovens irão ficar fascinados. Temos uma integração de conhecimentos, podendo chamar isso de educação criativa, porque o aluno toca, percebe e começa a criar novas ideias para fortalecer o conhecimento”, declara o Prof. Chao, que viabilizou seis impressoras 3D para as escolas municipais de ensino fundamental na cidade de Santos. “Assim, os alunos também veem como ocorre a impressão. Chegamos ao ponto com dois conceitos pedagógicos: um, que eles se fascinam pela tecnologia e passam a não ter medo dela, e a outra é que participam da produção de estruturas que eles utilizam para o aprendizado. Muitas vezes, o aprender a tecnologia, por si só, já é pedagógico. Para o estudante do ensino público, vale muito sublinhar que ‘eu também aprendi com ferramentas tecnológicas’”.

Coração – onde se pode ver todo o seu interior e detectar onde surgem as principais doenças

A plataforma “Homem Virtual” propõe a explicação “prática” da anatomia humana e envolve também questões interdisciplinares que buscam a produção de pensamento crítico por alunos observadores. “O interessante é que, através do corpo humano, você consegue integrar conhecimentos, falando de física, por exemplo. Através da observação e do toque da anatomia humana, questões como “porque produzimos o suor em um dia de calor”, podem estimular o desenvolvimento do pensamento observador e crítico”, finaliza.

Está sendo estudada a hipótese da plataforma “Homem Virtual” poder fazer parte do acervo do “Museu Prof. Mário Tolentino”, que ficará inteiramente dedicada aos alunos dos ensinos fundamental e médio, bem como do CDCC, para a mesma finalidade, podendo beneficiar, dessa forma, centenas de jovens alunos.

O Prof. Dr. Chao Lung Wen é coordenador do Projeto Tecnologias Educacionais Interativas para potencialização da educação em saúde, e líder de grupo de pesquisa da USP em Telemedicina e Telessaúde no diretório de pesquisa do CNPq/MCT . É coordenador e responsável pelo Projeto “Homem Virtual, Mídias Digitais e uso de impressão 3D”, e pelo “Programa Jovem Doutor Redes”. Coordenador de Projetos do Pró-Inovalab – 2011 (Laboratório Digital de Aprendizagem Clínico Prático em Saúde) e (Laboratório de Midias Interativas e informatização da graduação), projetos integrantes dos editais para criação de Laboratórios de Inovação da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Telemedicina e Telessaúde, Teleducação Interativa, Tecnologia Educacionais Interativas, Teleassistência, Objetos de Aprendizagem, e Pesquisa Multicêntrica.

Rui Sintra (com Carolina Falvo – estagiária de jornalismo)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de fevereiro de 2019

Eleição dos representantes discentes de Graduação e Pós-Graduação

Estão abertas as inscrições, até o dia 13.03.2019, para a eleição dos representantes discentes junto aos órgãos Colegiados do IFSC, conforme disposto na PORTARIA IFSC-001/2019.

A eleição acontecerá no dia 02.04.2019, das 08h às 17h, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Confira AQUI a Portaria.

Confira AQUI a requisição para inscrição de chapa de representantes da Graduação.

Confira AQUI a requisição para inscrição de chapa de representantes da Pós-Graduação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de fevereiro de 2019

Vaga para pesquisador: Desenvolvimento de software para fotomedicina

A empresa Bright Photomedicine está procurando um profissional para desenvolvimento de software a ser utilizado no planejamento de terapias baseadas em luz.

A Bright Photomedicine é uma empresa que desenvolveu uma solução a base de luz para o tratamento de dores crônicas. A terapia é baseada no efeito de fotobiomodulação, o qual ajuda a regular os processos celulares através da ação da irradiação com luz. A determinação da quantidade de luz que atinge os tecidos alvos é um fator bastante crítico para que a terapia seja efetiva. Por esse motivo, a citada empresa está trabalhando em um projeto para desenvolver um software para a realização do planejamento da terapia.

O projeto foi aprovado no Programa da FAPESP de Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (PIPE) fase I.

A empresa está em busca de um profissional qualificado para trabalhar nesse projeto, na função de pesquisador responsável, cujo perfil seja de bacharel em áreas de exatas, com experiência comprovada em qualquer uma das seguintes áreas:

– Desenvolvimento de software;

– Interação da luz com tecidos biológicos;

– Simulações de métodos estocásticos;

– Simulação por método de Monte Carlo;

– Elementos finitos.

Mestrado e doutorado são desejáveis, mas não exigidos.

Dedicação: 40h semanais (dedicação exclusiva).

A duração do projeto é de nove meses, mas há a possibilidade de renovação por mais dois anos.

Remuneração: Bolsa PE da FAPESP, de acordo com a formação acadêmica.

Os interessados no projeto deverão enviar seu currículo (ou currículo lattes) e uma breve explicação de como a sua formação/experiência pode contribuir para o projeto, para o email para anamagalhaes@usp.br, com o assunto “Bright Photomedicine – Pesquisador em desenvolvimento de software para fotomedicina”.

Para obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

22 de fevereiro de 2019

Clima de festa: Recepção aos Calouros do Campus USP de São Carlos

Foi em clima de alegria que os novos ingressantes dos cursos ministrados no Campus USP de São Carlos participaram da cerimônia de abertura da XXI Semana de Recepção aos Calouros, um evento que ocorreu no dia 18 de fevereiro, no Centro de Eventos do Campus, e que contou com a presença de muitos familiares e amigos dos jovens que neste momento ingressam oficialmente na USP.

Coube ao Coral da USP de São Carlos abrir o momento solene com uma magnífica interpretação do Hino Nacional do Brasil e que antecedeu a chamada das autoridades que compuseram a mesa de honra, na circunstância: Vice-Reitor da USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes; Presidente do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos e diretor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Prof. Paulo Sérgio Varoto;  diretor eleito da Escola de Engenharia de São Carlos (com mandato a partir de 25 de fevereiro do corrente ano – EESC/USP), Prof. Edson Wendland; diretora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Profª. Maria Cristina Ferreira de Oliveira; diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato; diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Prof. Emanuel Carrilho; vice-diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP), Prof. Joubert José Lancha; Prefeito do Campus USP de São Carlos (PUSP/SC), Prof. Sergio Paulo Campana Filho.

As palavras do diretor do IFSC/USP foram na mesma linha de todos os oradores, ao dar as boas vindas aos ingressantes de 2019 “(…) vocês entraram na maior e melhor Universidade da América Latina, atendendo a que a USP é a única da América Latina no ranking mundial de melhores universidades. Gostaríamos de ter a capacidade de admitir muito mais alunos, porque por cada um de vocês que entrou aqui, vinte outros ficaram de fora. Aos pais, certamente é uma satisfação verem os filhos conquistarem um lugar na melhor universidade deste país (…)”, tendo sublinhado que todos os estudantes presentes na cerimônia irão passar, algum dia de sua vida, pelo Instituto de Física de São Carlos. “O IFSC/USP é uma máquina de conhecimento em si mesmo, assim como uma ferramenta para outros cursos, como matemática, química e  engenharia, principalmente”.

Bagnato enfatizou que a cerimônia de recepção aos calouros era o início de uma missão, uma espécie de viagem na preparação de profissionais para atender a sociedade. “Contudo, a pergunta que fica, é a seguinte: do que depende a nossa missão? Depende do dia de hoje, depende dos personagens envolvidos, depende dos professores, mas depende muito mais de vocês. Hoje é o dia de nos comprometermos com a determinação de fazer bem essa viagem. Para os estudantes é difícil, já que é uma mudança de hábitos; mas temos que começar determinados a que tudo dê certo. E não é fácil, porque como tal como uma viagem existirão altos e baixos, curvas perigosas, momentos de cautela e regras a serem seguidas. Aqui é um lugar que você tem que observar a paisagem, mas tem que ficar atento às regras.  Aprendam a conviver na Universidade, porque aqui, como no mundo lá fora, as pessoas pensam diferente e lembrem-se que nenhum sofrimento é para sempre: há momentos de tristeza e tensão, mas você deve aprender a superar esses momentos. Identifique o que aconteceu e o que precisa mudar. A prova correu mal?? Não desanime!!! É só uma prova e haverá outras para mostrar seu valor. Esteja certo que aqui encontrará o apoio que necessita, uma mão amiga e a disponibilidade total dos docentes e funcionários para que você siga sempre em frente rumo ao sucesso”.

“Vamos mostrar aos nossos alunos o que esta Universidade é capaz de fazer”

Para o Vice-Reitor da USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, o programa de recepção conjunta acontece formalmente aqui em São Carlos há cerca de quatro anos, que representa um momento em que tanto os alunos quanto seus familiares interagem com todo o corpo docente e os alunos veteranos. O que acontece este ano em relação aos outros anos, segundo Hernandes, é que este momento que acontece na USP São Carlos ficou sincronizado com os demais campi da USP e aí cada vez mais se valoriza o esforço das famílias dos alunos para que eles possam estudar na Universidade. Em entrevista à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, Antonio Carlos Hernandes sublinha que, além das instalações e da infraestrutura que é disponibilizada aos estudantes, este momento inicial é propício para, em primeiro lugar, tranquilizar os pais com relação à convivência interna na Universidade frente a várias notícias que sempre aparecem. “A USP, nos últimos cinco anos, tem estado muito tranquila em respeito a essa situação da recepção dos alunos. Aos alunos, no primeiro momento é apresentado o que é a USP e por vezes as pessoas não têm noção da grandiosidade que está colocada na sua frente. Estamos falando de uma Universidade que é a maior do Brasil e uma das principais da América Latina e do mundo, que cuida de quatro museus – que são os principais do Brasil -, um hospital dentro do Campus da Capital, além de outros quatro conveniados, incluindo o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, do futuro Hospital das Clínicas de Bauru e de todo o conjunto das Clínicas na cidade de São Paulo”, ressalta o Vice-Reitor.

Por outro lado, o dirigente USP sublinha, igualmente, que o que será apresentado aos alunos e seus familiares é uma ideia do que a Universidade já foi capaz de fazer. Para Hernandes, se hoje o Brasil é um grande produtor de commodities, um grande produtor de grãos, isso se deve à formação de pessoas e às pesquisas que foram feitas na Universidade de São Paulo, que fez com que a soja saísse de uma região específica e pudesse se alastrar por todo o país. “Hoje, como gostam de dizer os pesquisadores da área de ciências agrárias ‘cada grão de soja é como se fosse um chip que estamos vendendo’, o mesmo acontecendo com a produção e exportação de laranja, entre outros produtos.”.

Mas, para o Vice-Reitor da USP, não são só as commodities que são a vitrine do país e da Universidade, sendo que tudo o que é desenvolvimento de tecnologia – do carro a álcool até aos mais inovadores programas que são utilizados nos bancos e nas instituições financeiras em nosso país – saíram da Universidade de São Paulo. “Hoje, por exemplo, relativamente à questão dos aplicativos, as três principais empresas com mais prestígio nacional e internacional, saíram da USP – uma delas é a 99 Táxi, criada por alunos da USP. Isso só é possível porque você tem cursos que estão sendo sempre atualizados “, enfatiza Hernandes.

Classificando que a a Semana da Recepção dos Calouros é apenas o momento de uma parte do que a USP faz e que diz respeito ao Ensino, que é a parte da formação de novos profissionais, Antonio Carlos Hernandes afirma que sempre é esperado que esses jovens venham a ser as lideranças que irão continuar a fazer mudanças no país. “A USP é uma universidade pública: é uma cidade com 110 mil pessoas diretamente vinculadas – fora os conveniados – com um orçamento de R$5 bi e que trabalha em três turnos ao longo dos 365 dias do ano e, como não poderia deixar de ser, tudo o que é implementado e decidido é feito de maneira colegiada, ou seja, não tem ninguém que decida de forma monocrática”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

21 de fevereiro de 2019

“Nossos filhos estão iniciando suas carreiras. E nós, a caminho dos 50?”

O Escritório de Desenvolvimento de Carreiras Avançado EACH inicia suas atividades na Semana de Calouros. O Escritório de Desenvolvimento de Carreiras é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação da USP, e tem como visão ser Centro de Referência em Carreiras na América Latina, colaborando para a viabilização dos ideais de carreira e vida de nossos alunos, e transformando suas trajetórias profissionais em experiências enriquecedoras para eles e para a sociedade.

Segundo a Profa. Dra. Tania Casado, coordenadora do ECar, o objetivo é atender os alunos interessados em termos de aconselhamento, palestras e oficinas sobre carreiras e mercado de trabalho, bem como serviços relacionados à elaboração de currículo e preparação para entrevistas.

O ECar Avançado da EACH oferecerá a palestra direcionada aos pais dos calouros: “Nossos filhos estão iniciando suas carreiras. E nós, a caminho dos 50? “, que será ministrada pela Profa. Dra. Maraí Vendramini e terá a presença da Profa. Dra. Tania Casado.

A Profa. Jane A. Marques, responsável pelo Escritório Avançado EACH, convida a todos para participarem desse primeiro evento, que será transmitido ao vivo pelo IPTV-USP.

 

Os interessados em assistir ao vivo devem acessar o linkhttps://iptv.usp.br/portal/transmission.action?idItem=40202

Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail ecar-each@usp.br ou pelo telefone: (11) 3091-8813, falar com Vanessa Lino.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP