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25 de outubro de 2018

Iniciativa bonita: “Contação de História” na Biblioteca do IFSC/USP

Corpinhos deitados de barriga para baixo e os queixos apoiados nas pequenas mãos… Olhares muito atentos, quase sem pestanejar, indicavam uma enorme atenção em todos os pormenores da narrativa, não fosse ela uma história infantil bem contada pelas super-competentes profissionais da Biblioteca do IFSC/USP.

Pequenos suspiros soavam bem baixinho, aqui e ali, quando algum personagem se transformava repentinamente num protagonista e dava ênfase à história, levando ela adiante, com empolgação, rumo a um desfecho feliz.

Uma história infantil que obrigatoriamente tinha de acabar bem, despertando sorrisos e recuperando a inquietude habitual de cada criança.

Era hora da galerinha pegar em lápis de cor e tentar representar, através de desenhos, a sua visão da história, ou aquela personagem que ficou mais marcada em sua memória.

Esta foi a iniciativa Contação de História, que ocorreu no início da tarde do dia 25 de outubro, no Espaço 24 horas da Biblioteca do IFSC/USP, em comemoração à XXI Semana do Livro e da Biblioteca da USP, especialmente dedicada a crianças do último ano da Creche e Pré-Escola do Campus USP de São Carlos.

Uma experiência muito gratificante, que pecou por ter sido extremamente rápida, já que o tempo, esse voou!!!!

Quem sabe se possa repetir esta iniciativa tão legal…

Ficam as imagens para recordar como foi bom…

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de outubro de 2018

CEPOF/IFSC homenageia professores da rede pública de ensino

O Teatro Municipal de São Carlos vestiu-se de gala para receber na noite de 22 de outubro, tal como aconteceu em 2017, a homenagem aos professores de São Carlos e região, um momento que elevou a atuação que nossos mestres têm na promoção da educação de qualidade na Rede Pública de Ensino.

A cerimônia foi organizada, uma vez mais, pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na pessoa de seu coordenador, o docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato, que por estar ausente no exterior não esteve presente na cerimônia, tendo sido substituído pelo Prof. Euclydes Marega Jr., que esteve acompanhado pela dirigente da Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, Profª. Débora Gonzalez Costa Blanco, bem como praticamente todo o staff do órgão.

Centenas de professores e seus familiares estiveram presentes nesta grande festa, muitos deles ex-alunos que frequentaram a UFSCar e a USP de São Carlos, conforme mencionou o Prof. Euclydes Marega Jr. em seu discurso. “Como professor, estou muito feliz por poder compartilhar este momento, inclusive com alguns professores que foram meus alunos. Por muito tempo convivi com estudantes do ensino médio ao participar, por exemplo, em quinze olimpíadas e convivendo com professores e alunos de mais de noventa países, tendo tido a oportunidade de observar como os alunos brasileiros cresceram ao longo do tempo e se tornaram uma das referências internacionais. Nós somos capazes de tudo, se quisermos; o que nos falta, talvez, é um pouco mais de organização e esforço comum para levar nosso país mais adiante na área da educação”, sublinhou Marega, tendo acrescentado que o nível da educação brasileira está aumentando cada vez mais, mas ainda longe de um projeto como o que foi adotado por Cingapura, que no espaço de cerca de quarenta anos se tornou uma potência em educação, com uma qualidade próxima à educação dos países do norte da Europa.

“O CEPOF/IFSC, ao fazer esta conexão entre a Universidade, as escolas, os professores e a Diretoria de Ensino, tem a firme e clara intenção de reunir esforços para que todos nós caminhemos juntos em uma única direção em prol da educação no Brasil e todos vocês são as peças fundamentais para que isso aconteça. Quando a sociedade começar a reverenciar vocês todos, assim como o imperador do Japão o faz unicamente frente aos mestres de seu país, aí o Brasil terá chegado a um patamar elevado. São Carlos é a Capital da Tecnologia e com o trabalho conjunto de todos nós ela será também a Capital da Educação”, concluiu Marega.

Para Débora Gonzalez Costa Blanco, os professores homenageados constituem um símbolo e um exemplo para todos, já que foram indicados por seus colegas e alunos, em uma homenagem conjunta e ao mesmo tempo pessoal, que representa muito para toda a comunidade. “Esta é principalmente uma homenagem pessoal a cada um dos professores aqui presentes, que representa o nosso orgulho por vocês, o nosso respeito pelo seu trabalho que não é fácil, mas sempre apaixonante”, enfatizou a oradora.

A cerimônia terminou com um fantástico concerto que esteve a cargo da Orquestra Experimental da UFSCar, um momento especialmente concebido para complementar de forma harmoniosa esta noite de homenagens aos professores.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de outubro de 2018

Muita ciência e animação na “Feira de Ciência e Tecnologia da USP – 2018”

Um dia de muita animação com um ambiente bem descontraído e dinâmico. Essas foram as bases que pautaram a Feira de Ciência e Tecnologia da USP – 2018, um evento que ocorreu durante o dia 21 de outubro (domingo), no Salão de Eventos da USP – Campus de São Carlos – promovido pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF/IFSC, em estreita parceria com a Diretoria de Ensino – Regional São Carlos.

Cerca de seis centenas de jovens estudantes, acompanhados por seus professores, representando os Clubes de Ciências criados nas escolas públicas de São Carlos e região, mostraram suas habilidades e o quanto a ciência os entusiasma em seus estudos, através de inúmeras exposições de experimentos desenvolvidos por eles, com conceitos bem legais explorados através dos kits Arduíno, uma plataforma que possibilita que seus utilizadores desenvolvam os mais variados projetos.

As imagens abaixo mostram bem como foi esse dia e o entusiasmo que invadiu o Salão de Eventos da USP São Carlos, que contou com muitos visitantes, curiosos para verem os trabalhos dos alunos e para assistirem a um filme sobre o nascimento do sistema solar, que foi apresentado no Planetário insuflável criado e construído pelo CEPOF.

Professores, pesquisadores e servidores do IFSC/USP também estiveram presentes para dar “uma mãozinha” aos jovens estudantes, numa exposição que contou também com a exibição de inúmeros experimentos de última geração desenvolvidos pelos pesquisadores do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF) do Instituto de Física de São Carlos, e por outros cientistas ao redor do mundo.

Como aconteceu em anos anteriores, o objetivo da Feira foi introduzir a ciência nos jovens alunos, de modo a complementar o ensino que eles já recebem nas escolas, onde têm aulas expositivas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de outubro de 2018

Campus USP de São Carlos acolhe premiação “CUCO – 2018”

“Esta competição pode parecer simples, mas ela envolve todos os municípios do estado de São Paulo, ou seja, ela é uma competição inclusiva, porque você trabalha com os alunos de cada escola, em todos os municípios (645)”.

Foi com esta ênfase que o Vice-Reitor da USP, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, se dirigiu aos inúmeros diretores de Unidades, convidados, alunos e professores das escolas públicas do ensino médio que prestigiaram a cerimônia de premiação da Competição USP de Conhecimentos (CUCo) 2018, um evento aberto a todos os alunos de 1º, 2º e 3º anos do ensino médio das escolas da rede pública do estado de São Paulo e que este ano contou com cerca de 50 mil inscritos, cerimônia que ocorreu no dia 18 de outubro no Auditório “Prof. Dr. Fernão Stella de Rodrigues Germano”, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

A Competição USP de Conhecimentos faz parte do programa Vem pra USP! e é uma parceria estabelecida entre a Universidade de São Paulo e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que busca incentivar os estudantes da rede pública de ensino paulista a ingressar nos cursos de graduação da USP e, ao mesmo tempo, estimulá-los a melhorar o desempenho nas disciplinas que compõem o conteúdo dos programas dos processos seletivos de acesso no ensino superior.

Além do Vice-Reitor da USP, a mesa de honra desta cerimônia foi constituída pela representante da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Profª Ana Joaquina Simões Carvalho, o Pró-Reitor de Graduação da USP, Prof. Dr. Edmund Chada Baracat, o Diretor Executivo da FUVEST, Prof. Dr. Renato Sanches Freire, e o Coordenador da Competição USP de Conhecimentos – CUCo 2018, o Educador da USP, Prof. Herbert Alexandre João.

Em sua fala, o Pró-Reitor de Graduação da USP sublinhou o fato da competição promover a integração da Universidade além de seus próprios muros, tendo enfatizado o apoio incondicional que a Secretaria de Educação tem dado, nomeadamente na aproximação da USP aos professores do ensino médio, facultando novas metodologias de ensino e ferramentas para o exercício da profissão. Por outro lado, Baracat sublinhou a vertente da USP. “A USP é uma universidade pública e é preciso que os alunos saibam que ela é gratuita. A inscrição na FUVEST também é gratuita e esta competição é uma grande oportunidade para que todos os alunos do ensino médio mostrem seu valor”.

Em seu discurso, Antonio Carlos Hernandes sublinhou que a gestão da USP não é apenas feita pelo reitor e vice-reitor da Universidade, mas sim por todos os diretores das Unidades, tendo agradecido igualmente à Secretaria de Educação o apoio dado a esta iniciativa. Agradecimentos também foram endereçados ao diretor executivo da FUVEST, que abriu suas portas para que a USP possa ter 50% de seus alunos ingressantes oriundos das escolas públicas, ao Poder Público da cidade, que esteve representado nesta cerimônia pelos vereadores Marquinho Amaral, Azuaite Martins de França e Gustavo Pozzi, que representou a Câmara Municipal de São Carlos, bem como o representante do Deputado Federal Lobbe Neto. O Centro de Integração Empresa-Escola, e o Santander também foram citados como grandes parceiros da CUCo, bem como a “OAB vai à Escola”.

Em seu discurso, Antonio Carlos Hernandes sublinhou a importância da competição: “Os alunos se inscreveram nesta competição de forma espontânea para fazerem a prova; então, é uma questão de mérito dos alunos, de seus professores e de suas famílias, para que as novas gerações defendam a escola pública como nós a defendemos, já que também viemos de lá. Todos os esforços de alunos e professores das escolas são valorizados nesta competição, que é inclusiva. Queremos que os alunos participem do processo, sendo que não procuramos os melhores, mas sim a participação e valorização por mérito. Vamos caminhar adiante. Não queremos oferecer apenas recursos financeiros, que são importantes, claro, mas queremos acima de tudo abrir portas e incentivar os alunos. A USP é gratuita, você não paga nada para estudar na Universidade… Mas você tem que estudar e muito, porque o que queremos é que vocês, alunos, façam a diferença no nosso país. Estou imensamente feliz por ter contribuído um pouco para todo este processo”, concluiu Hernandes.

Escolas Estaduais premiadas:

Escola Coronel Nhonhô Braga – Prêmio de R$ 12.500,00 para a escola e de R$ 2.500,00 para o grêmio estudantil;

Escola Sebastião de Oliveira Rocha – Prêmio de R$ 10.000,00 para a escola e de R$ 2.500,00 para o grêmio estudantil;

Escola Dona Maria Carolina de Lima – Prêmio de R$ 7.000,00 para a escola e de R$ 2.500,00 para o grêmio estudantil;

Escola Prefeito Francisco Antonino – Prêmio de R$ 4.000,00 para a escola e de R$ 2.500,00 para o grêmio estudantil;

Escola Domingos Donato Rivelli – Prêmio de R$ 2.500,00 para a escola e de R$ 2.500,00 para o grêmio estudantil;

Escola Matilde Vieira – Prêmio de R$ 2.500,00 para o grêmio estudantil;

ETC’s premiadas – (Valor do prémio – R$ 2.500,00):

Etec Professora Terezinha Monteiro dos Santos;

Etec de Sapopemba;

Etec Darcy Pereira de Moraes;

Etec de Ibitinga;

Etec de Suzano;

Na sequência desta cerimônia, foi igualmente entregue o Prêmio Incentivo ao Conhecimento, que premiou a Diretoria de Ensino – Regional de São Carlos como a mais participativa e ativa na Competição USP do Conhecimento – 2018 e premiados os alunos pertencentes às áreas geográficas pertencentes às diretorias de ensino de São Carlos e Araraquara.

(Fotos: Ricardo Rehder Cardoso)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de outubro de 2018

Orgulho: “Classe Grã-Cruz” para pesquisadores do IFSC/USP

Da esquerda para a direita – Prof. Dr. Edgar Dutra Zanotto (UFSCar) / Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) / Prof. Dr. Elson Longo (UFSCar) / Prof. Dr. Glaucius Oliva (IFSC/USP) – Um orgulho para São Carlos

Em cerimônia realizada no dia 17 deste mês, no Palácio do Planalto, em Brasília, os docentes e pesquisadores do IFSC/USP, Profs. Gaucius Oliva e Vanderlei Bagnato, foram agraciados com as insígnias da Classe Grã-Cruz da Ordem Nacional de Mérito Científico (Ciências Biomédias e Ciências Físicas, respectivamente) – a mais alta comenda científica concedida a cientistas brasileiros -, dentre oitenta e três personalidades ligadas às áreas de ciência inovação e tecnologia.

A Ordem Nacional do Mérito Científico foi instituída em 1993 e visa homenagear quem tem contribuído de forma significativa para o avanço da ciência e seu desenvolvimento no Brasil.

Recordamos que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) havia aberto prazo de trinta dias no mês de fevereiro deste ano para que a comunidade científica fizesse as indicações de novos membros, sendo que em abril uma comissão composta por membros da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), MCTIC (Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e Academia Brasileira de Ciências (ABC) reuniu-se e fez as indicações com pareceres para submissão ao Conselho da Ordem, presidida pelo Presidente da República.

Trata-se de uma ordem honorífica e os agraciados podem ser brasileiros ou estrangeiros.

Por outro lado e na mesma linha, três pesquisadores do Instituto de Física da USP foram igualmente agraciados com a Ordem Nacional do Mérito Científico: o professor Paulo Artaxo Netto foi promovido para a Classe Grã-Cruz e os professores Antonio José Roque da Silva e Sylvio Roberto Accioly Canuto admitidos na Classe de Comendador. Os professores Edgar Dutra Zanotto e Elson Longo, ambos pesquisadores da UFSCar, foram igualmente agraciados nesta cerimônia.

Os homenageados (Foto: Cesar Itiberé)

Sobre esta honraria, já em 08 de agosto último, sem sessão ordinária, a Câmara Municipal de São Carlos aprovou uma Moção de Congratulação (nº 0208), por iniciativa do Vereador Marquinho Amaral e subscrita pela Presidência do órgão e pelos Vereadores Lucão Fernandes, Robson Magno do Carmo, Moisés Lazarine e Azuaite Marins de França.

A Comunidade do IFSC/USP parabeniza entusiasticamente seus pesquisadores pelas honrarias recebidas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2018

Kit de robótica – ensino de matemática e física na Biblioteca da PUSP-SC

No passado dia 10 de outubro, o Centro de Inclusão Social USP São Carlos (CIS-USP SC) deu início às atividades educacionais do Uso de Kit de Robótica para o Ensino de Matemática e Física. Tais atividades ocorrerão durante este semestre nas quartas feiras, das 14h às 16h, na Sala de Cursos da Biblioteca da PUSP-SC, consolidado o projeto de trazer atividades de inclusão social desenvolvidas pelo CIS-USP SC para as dependências da Biblioteca da PUSP-SC, na Área -2 da USP.

O Uso de Kit de Robótica para o Ensino de Matemática e Física é um projeto visa fortalecer significativamente as atividades de ensino de matemática e de física do CIS-USP-SC. No mês de maio do corrente ano, dois relevantes acontecimentos trouxeram um grande ânimo as equipes executoras dessas atividades: a) doação do kit educacional BOX ROBOTSLAB (valor de R$28.800,00) pela empresa ANACOM Eletrônica Ltda (São Caetano do Sul, SP).

A Figura acima mostra o conteúdo do kit: quadricóptero (arduíno drone), tablet, braço mecânico, robô móvel e esfera robótica; b) disponibilização de bolsas de pré-iniciação científica aos alunos com bom desempenho no curso de matemática e física com recursos do INCT-SAC (Sistemas Autônomos Cooperativos) com sede no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP.

Esse projeto caracteriza a consolidação de atividades educacionais do CIS-USP SC porque envolve diferentes unidades do Campus: um docente da EESC, um docente do ICMC e um educador do IFSC.

Coordenador: Prof. Dr. Marco Henrique Terra (EESC – USP)

Monitor: Walter Tiago Bezerra Neto (Graduando em Engenharia Elétrica)

Público Alvo: alunos de Escolas Públicas Estaduais do Ensino Médio (1° e 2° anos)

Dias e horários do curso (2º Semestre/18): 4ª feira 14h – 16h

Local: Sala de Cursos – Bloco B no andar térreo da Biblioteca da PUSP-SC (Área 2 do Campus USP de São Carlos)

Parceiro Educacional:
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Sistemas Embarcados Críticos
Link: Eng. Rauber Daniel Pereira (UFSCar)

A parceria do CIS-USP SC com a Biblioteca da PUSP-SC ocorre desde setembro 2015, quando o referido Centro deu início às suas atividades na Área 2 do Campus USP de São Carlos com a primeira turma do Programa de Ensino de Inglês, realizadas nas dependências do Sala 13 do Pólo de EAD de São Carlos da USP/UNIVESP.

(Com informações e foto da Biblioteca da Prefeitura do Campus USP de São Carlos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2018

Aula especial para estudantes de Engenharia Aeronáutica

No dia 24 de setembro de 2018, alunas e alunos de Engenharia Aeronáutica do Curso de Laboratório de Física Geral II tiveram uma atividade especial. Entre as práticas já realizadas, foram estudados dois temas: Conservação do Momento Angular – Giroscópios e Ressonância Mecânica.

Ciente da importância desses dois temas para a Aeronáutica, o docente deste curso, Prof. Tito J. Bonagamba (IFSC/USP), convidou o Prof. Jorge Henrique Bidinotto, do Departamento de Engenharia Aeronáutica (EESC/USP), para proferir uma palestra sobre aplicações desses dois temas da física ao controle e estabilidade de voo. O título escolhido para a palestra foi Aplicações práticas: giroscópios e ressonância mecânica. Durante agradáveis duas horas, o Prof. Bidinotto, de forma bastante integrada com as aulas que as alunas e os alunos tiveram com o Prof. Bonagamba, discorreu didaticamente e de forma abundante sobre vários tópicos associados à aviação, incluindo componentes e instrumentos inerciais baseados em giroscópios, acionamento de giroscópios e ressonância mecânica – flutter. Foi um momento de grande importância para as alunas e os alunos, pois puderam ouvir de um docente da área a relevância dos tópicos apresentados no Curso de Laboratório Geral de Física II, que são usados em sistemas de controle de voo de aeronaves modernas.

A experiência foi um sucesso, pois o Prof. Bidinotto foi efusivamente aplaudido, sendo que esta atividade será repetida na segunda metade do curso. Para o sucesso da atividade, o Prof. Tito contou com o importante apoio do seu monitor, Éverton Lucas de Oliveira, e dos técnicos Valdir Azevedo dos Santos e Carlos Nazareth Gonçalves.

Para o Prof. Jorge Henrique Bidinotto “Atividades desse tipo são fundamentais para a formação dos alunos e devem ser incentivadas. No mundo atual, há uma tendência de crescimento nas atividades multidisciplinares e uma aula como essa reflete bem essa tendência e prepara os alunos para o mercado de trabalho, além de dar a oportunidade de eles entrarem em contato com atividades mais aplicadas à aviação ainda no primeiro ano do curso. Este tipo de aula incentiva e pode ajudar a reduzir a evasão, que é um grave problema em todos os cursos de engenharia na atualidade”.

A opinião do aluno Paulo Lopes Carvalhaes, do Curso de Engenharia Aeronáutica da EESC/USP, também é elucidativa do sucesso desta aula: “A atividade realizada foi excepcional para os alunos, no sentido de nos aproximar do contexto que encontramos no curso de engenharia aeronáutica. Nesses primeiros anos, sentimos um grande afastamento em relação ao que esperamos encontrar no curso e isso causa algum desânimo em grande parte dos alunos. Pessoalmente, sinto que essa aula foi fundamental no sentido de nos aproximar do nosso curso, além de reforçar o conteúdo que é condizente com o nosso atual momento acadêmico. Faz toda a diferença para um aluno que entrou empolgado na faculdade e acaba se desanimando nos primeiros anos, ao não estudar especificamente as matérias que tem mais apreço, ter mais contato com o ramo que decidiu buscar na vida. Seria extremamente gratificante que palestras e aulas como essa pudessem ocorrer com mais frequência no intuito de nos aproximar de nossos objetivos”.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2018

Doutoranda Angélica Zapata apresenta seminário no Grupo NaCA

A doutoranda da área de Física Aplicada, do Departamento de Física de nosso Instituto, Angélica Maria Mazuera Zapata, apresentou no dia 19 de outubro, no Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCA/IFSC) – Campus 2 -, o seminário subordinado ao tema “Electric field-assisted processing (flash sintering) of lead-free (K0,5Na0,5)NbO3 based ceramics”

Cerâmicas livres de chumbo baseadas em (K0,5Na0,5) NbO3 (KNN) são consideradas materiais promissores para substituir cerâmicas piezoelétricas baseadas em Pb (ZrxTi1-x) O3, comumente usadas em vários dispositivos eletro-eletrônicos, incluindo transdutores, por exemplo . No entanto, a produção de cerâmicas à base de KNN de alta qualidade é um desafio devido à tendência de volatilização dos elementos alcalinos durante a sinterização convencional a altas temperaturas, cuja conseqüência pode ser a formação de fase secundária e baixa densidade.

Por essa razão, Angélica mostrou em sua apresentação métodos alternativos de processamento, como Prensagem Isostática a Quente (HIP), Plasma de Ignição (SP) e Crescimento de Grão Modelo (TGG), que foram testados com bons resultados e, em alguns casos, propriedades piezelétricas comparáveis àquelas mostradas pelas cerâmicas comerciais da PZT. alcançado. Estas técnicas são conhecidas por envolver, no entanto, não negligenciáveis para altos custos de configuração e processamento.

Nesta palestra, Angélica Zapata apresentou resultados obtidos em KNN e KNN dopado, usando sinterização flash assistida por campo elétrico, uma técnica recentemente introduzida na literatura, em 2010 na Universidade do Colorado em Boulder, mostrando-se bastante eficaz para o processamento de variados materiais. Este procedimento inovador permite a sinterização de materiais em poucos minutos a meros segundos, a temperaturas significativamente inferiores às exigidas pela sinterização convencional.

A palestrante também apresentou e lançou a discussão sobre detalhes envolvendo o desenvolvimento de fase, densificação, polaridade do campo elétrico aplicado e, portanto, a vantagem de usar campos AC versus DC.

Angélica Maria Mazuera Zapata é orientada pelo Prof. Dr. Michel Venet Zambrano (UFSCar), com co-orientação do Prof. Dr. Jean Claude M´Pek (IFSC/USP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de outubro de 2018

A importância da Física na área de biofármacos: uma cientista na liderança

A ex-aluna do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), Maria Amélia Villela Oliva Dotta, tem 33 anos e nasceu em São Carlos, mas atualmente vive na cidade de Campinas, onde trabalha como supervisora de projetos e de biotecnologia no Laboratório EMS S/A, uma indústria farmacêutica nacional dedicada à produção de medicamentos genéricos e que desde há alguns anos busca por produtos inovadores, incluindo os biofármacos.

A USP sempre esteve presente na vida da pesquisadora, já que seu avô, o Prof. Dr. Swami Marcondes Villela, foi aluno e diretor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), a exemplo de seus pais, igualmente formados na mesma Unidade da USP. No ensino fundamental, realizado na Escola Educativa, em São Carlos, Maria Amélia já demonstrava grande interesse pelas ciências exatas e biológicas. Após ter participado de diversas feiras científicas e de eventos promovidos pela USP, por influência direta de seus pais, ingressou na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) onde cursou Ciência Biológicas. No terceiro ano da graduação, Maria Amélia participou de um curso de ciência que contou com a participação do Prof. Dr. Otavio Henrique Thiemann, do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP. Apaixonada pelo conteúdo apresentado por Otavio, que versava sobre filogenia de proteínas, ela conversou com o docente e iniciou um projeto de Iniciação Científica no Instituto de Física de São Carlos, o que abriu caminho para que a pesquisadora fizesse sua pós-graduação no Instituto, onde iniciou o seu mestrado.

Ao ser incentivada por Otávio a elaborar um projeto de doutorado voltado a rota de síntese do aminoácido selenocisteína em tripanosomatídeos, Maria Amélia aceitou o desafio e submeteu seu trabalho à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP -, que foi aprovado. “Deixei de lado a minha bolsa de mestrado e me apliquei totalmente ao doutorado direto”, salienta Amélia que, em 2009, teve a oportunidade de estagiar durante oito meses na Yale University, nos Estados Unidos. Na opinião da pesquisadora, a pós-graduação do IFSC-USP é bastante focada no âmbito acadêmico. Quando foi para a universidade de Yale, ela se surpreendeu com o contato que aquela instituição tinha com as grandes empresas. “Percebi que a área das ciências exatas é o futuro para empresas alimentícias, farmacêuticas, agronômicas, entre outras que hoje necessitam de profissionais com a especialização interdisciplinar que o IFSC apresenta em sua pós-graduação, já que são poucos os cursos que têm o conceito da grade curricular do Instituto, fato que me permitiu ter mais segurança em minha profissão e maior contato, tanto com a física básica e aplicada, quanto com biotecnologia e cristalografia”, afirma Maria Amélia, acrescentando que nunca teve a intenção de atuar na área acadêmica.

A justificativa está no fato de que desde o momento em que começou o curso de biologia, já tinha uma visão ampla sobre as ciências exatas, de que tudo o que aprendia tinha utilidade prática. Quando regressou ao Brasil, Maria Amélia contou a Otavio Thiemann que estava interessada em trabalhar na vertente industrial. “O Otávio contatou todas as pessoas que ele conhecia e que atuavam no mercado, sendo que dois meses após finalizar o meu doutorado fui contratada pela EMS. Estou lá há três anos”, diz a ex-aluna do IFSC-USP. Segundo Maria Amélia, mesmo sendo destaque na área de medicamentos genéricos, a EMS não possui linhas de produtos inovadores, como os biofármacos, provenientes de células animais. Assim a estratégia da empresa foi rumar na consolidação de parcerias com companhias estrangeiras que pudessem fornecer medicamentos para a indústria, revendendo-os, mas que tivessem um interesse suplementar em realizar transferência de tecnologia para a EMS produzir e comercializar seus próprios fármacos. Para isso, a EMS, que hoje emprega cerca de sete mil funcionários, possui uma equipe que viabiliza a busca por medicamentos importados e inovadores, cooperando com a internacionalização dos produtos da companhia. Atualmente, esse grupo, denominado “Divisão de Inovação Farmacêutica”, é coordenado por Maria Amélia. “Além de fazermos o trâmite junto ao Ministério da Saúde e da ANVISA no registro dos medicamentos importados, trabalhamos ao lado da equipe de produção onde auxiliamos na transferência de tecnologia , para que possamos concretizar o objetivo da empresa de criar seus próprios fármacos”, explica a egressa da USP.

Quando foi contratada pela EMS, Maria Amélia era analista de biotecnologia em uma equipe responsável por analisar a viabilidade de produtos importados para a empresa. Hoje, além de coordenar esta equipe, ela supervisiona diversos projetos de internacionalização. “Expandi meu horizonte para os produtos sintéticos. Então, tive que estudar a parte de farmacologia e química sintética para poder incorporar esses produtos no setor em que sou responsável atualmente”, revela a pesquisadora, que sublinha a importância da pós-graduação do IFSC, já que hoje são poucas as instituições que oferecem habilidades para profissionais que querem trabalhar com biotecnologia no ramo farmacêutico. De acordo com ela, a indústria tem uma dinâmica maior do que a da academia. Ao contrário do setor acadêmico, no industrial tudo ocorre de forma mais veloz “Sem muitos papéis burocráticos e assinaturas. A indústria não se importa muito com a quantidade de artigos que você publicou e em quais revistas eles foram destacados. O interesse dela está naquilo que você sabe fazer. Era essa dinâmica que eu buscava quando terminei o doutorado”, revela Maria Amélia Dotta.

Para ela, outro diferencial de atuar na indústria é que o diploma de doutorado é bastante valorizado, mas não tanto assim… “De fato, o mercado valoriza o doutorado, mas não da mesma forma como ele é supervalorizado na academia. Contudo, um especialista que ingressar no mercado não ganhará menos do que o salário de um professor recém contratado na academia. Agora, um profissional com cerca de dez anos de experiência, pode receber facilmente vinte ou vinte e cinco mil reais, e isso tendo como referência apenas o mercado brasileiro”, diz Maria Amélia, que acrescenta: “Hoje, a indústria nacional sabe que não sobreviverá apenas com a produção de medicamentos genéricos. Em algum momento ela precisará ampliar a inovação nos seus produtos de linha”.

Com três anos de experiência na vertente industrial, Maria Amélia visa ascender profissionalmente. Na EMS, ela tem acompanhado não só o processo de inovação da empresa, como também desse mercado. Neste sentido, está bastante familiarizada com as dificuldades das companhias farmacêuticas e, atualmente, Maria Amélia pensa em criar a sua própria empresa, tendo em vistas a oferta de prestação de serviço e desenvolvimento na área em que já atua. Todavia, ela acredita que é importante saber valorizar e estar ciente do potencial que cada estudante possui. “Eu acredito nas vocações das pessoas. Gostar de ciência é fácil! Não falo isso apenas como cientista, mas também como profissional da indústria. O aluno que quer ingressar em um curso de física tem que pensar além da ciência”.

Para a pesquisadora, o estudante deve refletir no modo como quer utilizar a ciência, seja dentro da academia, ou seja na ciência aplicada, a serviço da comunidade e do desenvolvimento tecnológico do Brasil. Tendo surgido esse questionamento apenas no final de sua pós-graduação, Maria Amélia acredita que se tivesse pensado nesse leque de opções, ainda no início de sua vida acadêmica, talvez tivesse se direcionado para disciplinas e atividades que hoje seriam muito mais importantes para a sua profissão. “Meu curso de graduação foi de bacharelado e licenciatura; hoje, penso que, ao invés de ter optado por também me formar em licenciatura, poderia ter escolhido outras disciplinas que tivessem um viés mais aplicado”, completa Maria Amélia, que incentiva os jovens estudantes a pensarem no futuro e buscarem seus objetivos para que sejam concretizados.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de outubro de 2018

“Dos átomos ao câncer: óptica avançando conhecimento”

O programa Colloquium diei realizou mais uma edição no dia 19 de outubro, com o colóquio intitulado Dos átomos ao câncer: óptica avançando conhecimento e adquirindo relevância social, apresentado pelo docente, pesquisador e atual diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Vanderlei Bagnato.

Ao longo destes vários anos, o Grupo de Óptica “Prof. Dr. Milton Ferreira de Souza” tem se empenhado para fazer a adequada combinação entre ciência básica e aplicada. Nesta apresentação, Bagnato discutiu os desafios nessas pesquisas e, principalmente, a forma com que os conhecimentos básicos desenvolvidos constituem a plataforma principal para se atacar problemas relacionados com as ciências da vida – como diagnóstico e tratamento de câncer, ou controle microbiológico.

Indo desde condensados de Bose-Einstein, metrologia de tempo e frequência, turbulência quântica até a descontaminação de órgãos para transplante, o Prof. Bagnato fez, nesta apresentação, uma pequena viagem pelas atividades, incluindo também os esforços de inovação e difusão de ciência.

Além de ser uma excelente oportunidade para ter uma visão geral destas atividades, este Colloquium Diei também foi um excelente momento para entender a filosofia que está por trás desta vasta combinação de aspectos, conjugados num mesmo grupo de pesquisadores.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2018

Palestra: “CICV – Carreira: Missões Humanitárias Internacionais”

Em uma iniciativa do ECar PRG – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras USP, órgão ligado à Pró-reitoria de Graduação e coordenado pela Profa. Dra. Tania Casado Diretora do Escritório de Desenvolvimento de Carreiras da USP e Docente da FEA/USP), realiza-se no dia 19 de outubro, entre as 11h00 e as 13h00, no Auditório FEA-5 (Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 – Cidade Universitária –Butantã), a palestra Carreira: Missões Humanitárias Internacionais, uma Introdução ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha: mandato, missões e atividades.

Serão abordados: Unidade de Segurança Econômica (Ecosec): o trabalho de Agrônomos, Economistas, Veterinários e Nutricionistas no CICV. Escolhas que favorecerão uma carreira humanitária internacional. Processo de Recrutamento e Seleção do CICV.

Sobre a organização: O Comitê Internacional da Cruz Vermelha CICV é uma organização independente e neutra que assegura a proteção humanitária e a assistência às vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência.

O (CICV) constantemente busca e recruta profissionais, treinando-os e desenvolvendo suas capacidades, de modo que a organização possa contar com um número suficiente de funcionários qualificados para trabalhar nos contextos operacionais, de acordo com as emergências e a evolução das atividades no terreno.

Sobre o departamento de Segurança Econômica: As atividades de segurança econômica do CICV mantêm as pessoas vivas, possibilitando que elas voltem a se sustentar por si mesmas. A organização fornece alimentos, abrigos e outros artigos básicos, administra a produção sustentável de alimentos e iniciativas microeconômicas e garante o acesso à assistência à saúde e à educação.

Palestrante: Patrícia Costa de Almeida Castro – Responsável de Marketing e Sourcing de Recursos Humanos. É graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2003), Educadora (2007) e Coach (2010) certificada pela Oxford, Cambridge e RSA (OCR), especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas e pós-graduada em Educação Corporativa pela Universidade Veiga de Almeida (2014). Atualmente é Responsável de Marketing & Sourcing de Recursos Humanos na Delegação Regional para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai no Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Tem experiência, nacional e internacionalmente, como Consultora de Recursos Humanos – com foco especial em Gest&atilde ;o de Talentos e Desenvolvimento Organizacional; em Programas de Pró- Equidade de Gênero e Raça; e em Projetos de Educação e Integração Social. Tem publicações na área de Educação e Recursos Humanos.

Atenção: É necessária a inscrição no evento (este evento é gratuito e aberto à comunidade USP): https://goo.gl/forms/Bj0vvjK5Oc7byWSx2

TRANSMISSÃO AO VIVO PELO IPTV USP – Link: https://iptv.usp.br/portal/home

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de outubro de 2018

No IFSC/USP: “Momento Bem Estar” anima Biblioteca

Administrar a ansiedade e o stress, aumentar a concentração e saber meditar.

Estes são alguns dos objetivos do Momento Bem Estar, iniciativa lançada pela Biblioteca do IFSC/USP, em parceria com a Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), cuja primeira sessão ocorreu no dia 10 de outubro e que lotou o espaço dedicado à atividade.

A educadora Patrícia Cristina Silva Leme (Pazu) coordenou esta primeira sessão, que teve a participação não só da comunidade do IFSC/USP, como, também, muitas pessoas oriundas da sociedade civil são-carlense, procurando formas de equilíbrio e de tranquilidade mental espiritual que só a meditação proporciona.

Uma experiência sensacional para todos os participantes, com resultados surpreendentes.

As próximas sessões ocorrerão no mesmo espaço da Biblioteca do IFSC/USP (1º Piso), nos dias 17, 24 e 31 de outubro, com início às 12h30.

Ficou interessado(a) na iniciativa? Participe, não precisa de inscrição prévia, basta aparecer…. Mas seja pontual – 12h30.

Assessoria de Comunicação IFSC/USP

16 de outubro de 2018

Palestra sobre terapia fotodinâmica na cura de doenças na 5ª FLUSP

Entre os dias 15 e 18 deste mês, o Campus USP de São Carlos recebe a 5ª edição da Festa do Livro da USP (FLUSP) e a XXI Semana do Livro e da Biblioteca na USP, eventos que têm entrada livre e gratuita e que irão oferecer inúmeras atividades artísticas e culturais, além de mostras e vendas de livros com preços muito especiais, com descontos a partir de 30%.

Na programação destes eventos destacamos, no dia 16, entre as 15h00 e as 17h00, a realização de uma oficina de origamis intitulada “Animais do Cerrado”, promovida pelo “Grupo Fubá Educação e Criatividade”, que ocorrerá na Tenda Cultural que estará ,montada na E1 (EESC/USP), espaço que também receberá nesse dia, a partir das 19h00, a apresentação do “Grupo Flamenco” com o “Ballet Expressão”.

Já no dia 17, um dos destaques será a apresentação do “Grupo Girafulô”, com danças brasileiras, um evento que ocorrerá na Tenda Cultural, a partir das 17h30.

O dia 18 será marcado por inúmeras atividades, destacando-se, pelas 10h00, no Anfiteatro “Jorge Caron” (EESC/USP), a palestra “Luz no tratamento de câncer e outras doenças com ação fotodinâmica”, que será apresentada pela Drª Natália Inada, pesquisadora do IFSC/USP.

Nesta apresentação, a palestrante dissertará sobre a terapia fotodinâmica, modalidade terapêutica que há uns anos era considerada apenas a segunda ou terceira alternativa, e que atualmente está elencada como a terapia de escolha em diversos casos clínicos, especialmente quando a opção é minimizar os efeitos adversos do tratamento considerado “padrão-ouro”. Este avanço deve-se, principalmente, ao expressivo aumento das pesquisas na área de Biofotônica, impulsionado pela necessidade de implementação desta técnica entre as especialidades como a dermatologia, ginecologia, odontologia, otorrinolaringologia e reumatologia.

Nesta palestra, Natália Inada apresentará os principais projetos clínicos em andamento pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), com seus desafios e avanços nos últimos anos.

Às 13h00, a Tenda Cultural receberá a apresentação do Coral da USP, e, mais tarde, às 19h30, o Anfiteatro “Jorge Caron” acolherá o encerramento da FLUSP com um recital de violão pelo Prof. Edson Figueiredo (UFPi), em uma homenagem a Roland Dyens, numa parceria com o Projeto Contribuinte da Cultura.

(Fotos: USP e IFSC)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de outubro de 2018

Entrega do “Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos – 2018”

A Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, levou a efeito na manhã do dia 10 de outubro a cerimônia de entrega do Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos – 2018 e homenagem aos pesquisadores agraciados, evento que ocorreu no Auditório “Bento Prado”, no Paço Municipal de São Carlos.

Perante o Prefeito da cidade, Sr. Ayrton Garcia, vereadores e secretários municipais, dentre muitos outros convidados, o citado prêmio foi entregue aos vencedores, nas seguintes categorias:

Categoria Pesquisador Sênior:
Prof. Dr. Glaucius Oliva (IFSC/USP);
Prof. Dr. Elson Longo (UFSCar);
Dr. Paulo Cruvinel (Embrapa);

Categoria Jovem Pesquisador:
Prof. Dr. Márcio Weber Paixão (UFSCar);
Prof. Dr. Frank Crreepilho (IQSC/USP);

Categoria Professor de Ciências:
Profª Bárbara Daniele Rodrigues (Escola Estadual Prof. Sebastião de Oliveira Rocha)

Categoria Clube de Ciências:
Profª Débora Gonzalez Costa Blanco (Diretoria Regional de Ensino de São Carlos e Região);
Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (CEPOF-IFSC/USP);
Prof. Dr. Euclydes Marega Júnior (CEPOF-IFSC/USP);
Drª Wilma Barrionuevo (CEPOF-IFSC/USP).

A abertura da cerimônia esteve a cargo do Secretário Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Prof. José Galizia Tundisi, que na ocasião agradeceu ao Prefeito Municipal de São Carlos o apoio incondicional que o mesmo deu para a concretização deste evento que teve o envolvimento total da Prefeitura, bem como do Vereador Robertinho Mori, que foi parte fundamental para a realização do Prêmio. Tundisi salientou que este evento, já em sua segunda edição, não acontece por mero acaso, já que um de seus objetivos é ampliar, através da ciência, a capacidade de interligar as universidades, os institutos de pesquisa e as escolas, numa ação que promova o desenvolvimento social e econômico da cidade e eleve a importância dos cientistas que desempenham suas atividades na cidade de São Carlos. “Muitas empresas de alta tecnologia querem se instalar em São Carlos e estão negociando com a Prefeitura nesse sentido, exatamente pelo fato de estarem aqui sediados importantes polos universitários e de de pesquisa, além de centros tecnológicos de excelência”, anunciou Tundisi, tendo acrescentado que “A ciência e tecnologia em São Carlos é responsável por cerca de 30% do PIB da cidade e muita coisa estamos fazendo em prol do desenvolvimento dessas áreas.

A Prefeitura criou este ano o Conselho Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação, estamos criando o Fundo Municipal de Desenvolvimento Tecnológico, principalmente para apoiar startups na cidade, e está em desenvolvimento a criação do Programa “Ciência nas Escolas”. Para Tundisi, o Prêmio Ciência e Tecnologia São Carlos – 2018 faz parte de todo um processo, além de reconhecer o trabalho desenvolvido pelos cientistas da cidade. “A ciência é também responsável pela geração de empregos no país”, enalteceu o Secretário Municipal.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva – um dos homenageados nessa cerimônia – foi quem usou da palavra em nome de todos os premiados, tendo agradecido ao Prefeito da cidade a realização do evento e enaltecido a imagem do Prof. Tundisi ”(…) um Secretário Municipal com enorme envergadura e que inspira os jovens (…)”. O orador recordou, em traços gerais, a história da chegada dos primeiros cientistas em São Carlos e a forma como a cidade os soube acolher, de braços abertos, tendo sido o primeiro passo para a criação dos primeiros polos universitários e da própria Embrapa. “A população acadêmica na cidade de São Carlos – entre pesquisadores, docentes, servidores e alunos – ronda cerca de quarenta e cinco mil pessoas, ou seja, 20% da população, o que demonstra a riqueza que ela própria gera para a comunidade e para o país. Nenhuma nação pode almejar ter justiça social e riqueza se não apostar em ciência e tecnologia”, salientou Oliva, tendo dado os exemplos nacionais da Petrobras, cuja maior parte de seus laboratórios está inserida no Campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ou da EMBRAER – a terceira maior indústria aeronáutica do mundo -, que é fruto da atividade do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), tendo sublinhado enfaticamente que a ciência sempre foi um investimento e não um gasto.”Importar recursos para a ciência e tecnologia no Brasil é, no meu entendimento, um crime que lesa a pátria, haja visto aquilo que possuímos”, salientou o orador que, já no quesito doméstico, afirmou que a cidade de São Carlos sempre abraçou a ciência e os cientistas, sendo que todos eles souberam e sabem retribuir. “A ciência em São Carlos traz qualidade de vida e desenvolvimento”, concluiu Glaucius Oliva.

Representando a Câmara Municipal de São Carlos, usou da palavra o Dr. Azuaite Martins de França, que manifestou sua satisfação por ver reunidos tantos cientistas em uma única cerimônia. “Vocês simbolizam o desenvolvimento e a qualidade de vida da cidade”, sublinhou Azuaite. Ao recordar fundação da cidade (1857), o orador recordou igualmente a criação da primeira empresa de produção e distribuição de energia elétrica em São Carlos que, no espaço de três anos, conseguiu construir a usina elétrica do Monjolinho – a segunda do hemisfério sul. “Foram apenas três pessoas, três ‘malucos’ envolvidos nesse trabalho que fez São Carlos ser a segunda cidade do país a produzir energia elétrica”, sublinhou Azuaite, que fez uma comparação com o que aconteceu em meados do Século XX, quando um reduzido grupo de cientistas oriundo do Rio de Janeiro (entre eles os pesquisadores do IFSC/USP, professores Sérgio Mascarenhas e Yvonne Primerano Mascarenhas) decidiu fazer ciência em São Carlos, uma cidade que nada tinha de interessante. “Vejam aquilo que todos eles fizeram de bom para nossa cidade!”.

“A ciência, a tecnologia e as universidades têm que estar articuladas e interligadas com toda a vida da sociedade. As universidades ajudam a fixar novos valores individuais e coletivos, novas mentalidades que irão enriquecer a cidade como um todo. Para que isso aconteça, temos que desenvolver mais parcerias entre o poder público, universidades, polos tecnológicos, escolas e sociedade e, por isso, neste momento, estamos reconhecendo, neste evento, o mérito de alguns de nossos melhores cientistas”, enfatizou Azuaite França.

Encerrando o evento, o Prefeito de São Carlos, Sr. Ayrton Garcia, parabenizou todos os agraciados com o Prêmio, tendo relacionado o fato de São Carlos ser a “Capital da Tecnologia” com a forma como a Prefeitura encara a área da Educação: “Todo poder executivo é obrigado a destinar 25% do seu orçamento para a área da Educação: aqui, em São Carlos, nós destinamos 31% e por isso a estrutura da Educação está sempre sendo melhorada, naquilo que entendemos ser um investimento sério nessa área sensível”.

(Fotos: Ricardo Rehder Cardoso)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de outubro de 2018

Projeto de Judô aproxima jovens atletas à Universidade

Foi oficialmente lançado no dia 10 de outubro, no Campus USP de Ribeirão Preto, o projeto Judô na EEFERP – Aproximação entre a Universidade e a Sociedade através do Esporte, numa iniciativa da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da USP (EEFERP), visando atrair alunos dos ensinos fundamental e médio para o mundo acadêmico, por meio do esporte. O objetivo é trabalhar com todas as modalidades estudadas pela EEFERP, tendo-se optado por começar pelo Judô, sua história e importância no contexto dos Jogos Olímpicos, com o intuito de aproveitar esse momento e apresentar aos jovens as oportunidades de futuro que a USP oferece.

Prof. Tito José Bonagamba

Na opinião do Prof. Tito José Bonagamba, docente e pesquisador do IFSC/USP e um dos idealizadores deste projeto, o judô tem como um dos fundamentos principais a disciplina dos atletas, destacando-se como uma das modalidades olímpicas de maior expressão no país, e nomeadamente na cidade de Ribeirão Preto onde desde 1960 constitui um importante centro do desenvolvimento da modalidade no estado de São Paulo, liderado pelo sensei Cleber do Carmo, delegado regional da Federação Paulista de Judô, 12ª Região – Mogiana.

Neste evento participaram estudantes do ensino médio e fundamental que são praticantes de judô e que integram a equipe da 12ª Delegacia Regional da Mogiana – Federação Paulista de Judô, integrantes do Projeto Rumo ao Pódio, coordenado pelo professor Cleber do Carmo.

Nesse dia os alunos realizaram atividades de judô no tatame, após terem visitado as dependências físicas da EEFERP.

Além das atividades com os alunos dos ensinos fundamental e médio, o projeto tem dois outros importantes objetivos, o oferecimento de cursos de judô e a criação de um Núcleo de Alto Rendimento.

Segundo o professor e vice-diretor da EEFERP, Prof. Marcelo Papoti, a vinda desse projeto para a USP de Ribeirão Preto é fundamental, pois aproxima a Universidade da sociedade e concretiza as ações, principalmente pelo fato de a Educação Física ser uma disciplina aplicada.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de outubro de 2018

Instituto Serrapilheira lança nova Chamada Pública para apoio à pesquisa

O Instituto Serrapilheira lançou sua segunda Chamada Pública de apoio à pesquisa científica, cujo objetivo é financiar projetos de excelência de jovens cientistas do Brasil nas áreas das Ciências Naturais (Ciências da Vida, Física, Geociências e Química), Matemática e Ciência da Computação.

As inscrições da segunda Chamada Pública ficarão abertas de 5 de novembro a 14 de dezembro no site do Serrapilheira. Para se candidatar, os pesquisadores devem ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2016 – prazo que pode ser estendido em um ano para mulheres com um filho e em dois anos para mulheres com dois ou mais filhos. Os selecionados receberão o financiamento a partir de junho de 2019.

Os projetos receberão até R$ 2,4 milhões, no total, na primeira fase, devendo responder a perguntas fundamentais ambiciosas.

Na primeira etapa, 24 pesquisadores serão selecionados para receber até R$ 100 mil por um ano. Em seguida, até três deles serão contemplados com um financiamento de até R$ 1 milhão ao longo de três anos. Após este período, o apoio pode ser renovado anualmente, com até R$ 300 mil por ano. Parte dos recursos é condicionada à promoção de iniciativas de diversidade pelos escolhidos.

“Queremos oferecer aos pesquisadores espaço para produzirem um conhecimento novo”, afirmou o diretor-presidente do Serrapilheira, Hugo Aguilaniu. “Desenvolver ciência competitiva é um processo demorado, então permitimos a renovação do grant para que o tempo da pesquisa seja respeitado. Nosso princípio é concentrar os recursos em bons projetos em vez de pulverizá-los. Por isso, esperamos que os pesquisadores façam perguntas ousadas, capazes de criar uma ciência nova no Brasil”, disse Aguilaniu.

A Chamada será repetida anualmente e fará parte de uma iniciativa maior – o Programa de Apoio a Jovens Cientistas de Excelência do Serrapilheira. Informações mais detalhadas serão divulgadas em breve pelo instituto.

“Esta Chamada, tanto na escolha de áreas quanto no formato, é um resultado do mapeamento realizado na primeira, em que procuramos entender o ambiente de pesquisa nacional”, explicou a diretora de Pesquisa Científica do Serrapilheira, Cristina Caldas. “Decidimos apoiar pesquisa fundamental, a produção do conhecimento pelo conhecimento, sem o compromisso com a aplicação. Além disso, oferecemos flexibilidade no uso de recursos.”

O edital está disponível AQUI para consulta e as inscrições serão abertas em 5 de novembro, no SITE do Instituto.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

11 de outubro de 2018

Do IFSC/USP para a UOL: área de engenharia de serviços

Filho do meio de mais dois irmãos, Marcelo Bronzelli conta que sempre teve apoio dos pais para estudar em escolas particulares, em Osasco (SP), sua cidade natal, onde, na transição da 5ª. para a 6ª. série trocou um colégio de freiras por um instituto tecnológico, onde realmente começou a ter contato com as diversas áreas de ciências, principalmente biológicas e exatas.

Foi aí que as portas do jovem se abriram para a colocação de questionamentos básicos e complexos sobre o funcionamento de determinados equipamentos, sistemas e lógica, de uma forma geral. Ainda no colégio técnico, ao final do ensino fundamental, Marcelo optou pelo ensino médio profissionalizante – técnico em edificações – onde teve oportunidade de conhecer e aprofundar seus conhecimentos em algumas disciplinas que eram aplicações diretas de conhecimentos da Física, como, por exemplo, “Cálculo Estrutural”, “Instalações Elétricas” e “Eletrônica” – respectivamente Mecânica, Eletricidade e Eletromagnetismo.

Como grande parte dos alunos interessados em ciências básicas, nosso entrevistado prestou vestibular nas principais universidades públicas, segundo ele por causa das limitações do nosso país em apoio/incentivo a pesquisas privadas – USP, Unicamp e UNESP. As opções de Marcelo eram o Instituto de Física da USP, até pela proximidade de Osasco e do Bairro do Butantã: contudo, o jovem acabou por ingressar naquela que era a segunda opção do vestibular – o IFSC/USP. “Por uma bela surpresa, o que seria uma opção temporária pela distância entre São Carlos e Osasco, acabou por se tornar definitiva logo nas primeiras semanas de Fevereiro de 1999, ao conhecer os professores, laboratórios e todos os profissionais que fazem do IFSC/USP – uma “segunda casa” para muitos estudantes e funcionários”, observa Marcelo.

Durante o início do ano letivo, Marcelo foi apresentado à grade curricular e às opções, na época, para especialização em Física Teórica, Física Experimental e Física Computacional, esta última possuindo uma grade estendida com disciplinas de Ciências da Computação e enfoque em trabalhos de simulação, reconhecimento de imagens, programação paralela e aplicações em automação. Durante o curso, a partir do 4º. semestre, o jovem teve a oportunidade de trabalhar em alguns grupos de pesquisa dentro do IFSC/USP, alguns mesmo sem bolsa de iniciação científica, como no Laboratório de Redes de Computadores, Laboratório de Instrumentação Eletrônica e, inclusive, no próprio CISC, que administrava e suportava toda a rede de computadores do Campus de USP/São Carlos, bem como as interconexões com os demais campi da USP.

Sem qualquer experiência profissional cumulativa à sua permanência no IFSC/USP e logo após sua cerimônia de colação de grau, Marcelo começou a preencher cadastros em sites de recrutamento de mão-de-obra especializada e foi aí que surgiu a hipótese de ser contratado pela UOL, tendo ingressado no programa de Trainee, como Administrador de Sistemas Tr. (sysadmins como falamos), administrando os diversos servidores e tecnologias que suportavam o Portal UOL – nessa época trabalhava na área de primeiro suporte. Nos meses seguintes, houve a primeira movimentação para o cargo de Administrador de Sistemas Jr., suportando todas as plataformas de e-mails do Portal com as marcas UOL, BOL e ZipMail, na área de segundo suporte dentro do time de Operações, onde permaneceu nos anos seguintes, passando pelos cargos de Administrador de Sistemas Pleno, Sênior, Coordenador e Gerente de Operações.

Nos últimos anos, Marcelo Bronzelli tem se dedicado à área de Engenharia de Sistemas, onde passou pelas áreas de Cloud Computing e, agora, na área de Engenharia de Serviços, responsável durante esse período pela construção das ofertas de produtos/serviços demandadas pelas áreas de Negócios. Mas… Porquê a UOL? “Numa época onde grande parte dos investimentos da indústria de tecnologia estava apontada para empresas de Internet – a bolha da Internet durou até meados de 2002 – vi aí a oportunidade, através do UOL (primeiro Portal de Internet do Brasil), em ter acesso a essas tecnologias, até pela aquisição desse tipo de equipamentos por grandes empresas, como SUN, EMC, IBM, CISCO, etc”, explica Marcelo.

Como qualquer iniciante, ainda mais numa empresa do porte do UOL, Marcelo encarou grandes dificuldades em aplicar os conhecimentos adquiridos durante os anos anteriores, bem como as incertezas de estar correspondendo, ou não, às expectativas e os “medos” em concorrer com outros profissionais formados em cursos específicos, como, Engenharia da Computação e Ciências da Computação – “medos” esses que foram resolvidos quando o nosso entrevistado chegou à conclusão de que um aluno do IFSC/USP compete de igual para igual com outros profissionais, visto as experiências e aprendizados, não apenas de conhecimentos em física, mas, também, de como raciocinar de forma lógica e resolver problemas, assimilando sempre novos conhecimentos.

Em sua opinião, o principal desafio para um aluno formado em ciências básicas transcorre na fase inicial, pós-contratação, onde tem que provar para os colegas e para si mesmo todo seu potencial de rápido aprendizado, bem como o diferencial do raciocínio lógico e espírito questionador e investigativo. Para Marcelo Bronzelli, as expectativas de crescimento dentro da empresa são boas: “Além de mim, conheci outros três colegas que eram formados em Física no Instituto de Física da USP e que tiveram, também, ótimas trajetórias no UOL. Em média, para um profissional recém- formado, ou em último ano de curso, a faixa salarial inicia-se, aproximadamente, em R$ 3.500,00”.

Atualmente com 39 anos e como que deixando uma mensagem aos alunos de graduação do IFSC/USP, ou a quem pretenda cursar no Instituto, Marcelo enfatiza: “Não tenham receio em experimentar o mercado de trabalho, caso não tenham certeza quanto à sequência da vida acadêmica. No meu caso, todas as experiências vividas durante o curso de Física Computacional, todo o conhecimento absorvido e o espírito científico promovido pelos professores do departamento trazem aos alunos um diferencial muito grande no mercado de trabalho, frente a muitos outros profissionais graduados em outros cursos ou em outras instituições – perceberão isso também nas primeiras semanas de trabalho. Ao IFSC-USP, muito obrigado aos funcionários, professores e amigos que me proporcionaram a formação que tenho hoje”, conclui o nosso entrevistado.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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