Notícias Destaque

27 de agosto de 2019

High Energy Physics – “Confinement and ghost sector on the lattice”

No dia 27 do mês corrente, o pesquisador Nelson Lachini (IFSC/USP) apresentou o seminário intitulado: “Confinement and ghost sector on the lattice”, integrado no programa High Energy Seminar.

Lachini explicou que  trabalho foi estudado o cenário de confinamento de Gribov-Zwanziger através da abordagem de rede, inicialmente revisando os aspectos contínuos das teorias quantificadas de Yang-Mills, o método de Faddeev-Popov e o problema de Gribov, os quais fizeram levantamento sobre a teoria do gabarito e descreveram os principais procedimentos e algoritmos necessários para estudar numericamente o problema do confinamento.

Neste ponto, Lachini afirmou que foi feita uma digressão e revisão das características gerais do confinamento, desde os modelos fenomenológicos conhecidos até as funções de Green e as abordagens de dominância central.

O pesquisador esclareceu que usando redes relativamente pequenas, podem ser calculadas quantidades relevantes em conjuntos apenas com vórtices e removidos por vórtices. Além disso, é possível  também apresentar resultados preliminares, novos, que verifiquem numericamente a localização dos vórtices centrais no horizonte de Gribov e sua provável consistência com as soluções de tipo maciço das equações de Dyson-Schwinger.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de agosto de 2019

IFSC/USP: Pesquisa atenua sintomas da Doença de Parkinson

(In: Daily Express/Getty Images)

Tremores, lentidão dos movimentos, rigidez e atrofia muscular, dores musculares (mialgia), dificuldades para começar ou continuar determinados movimentos, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira, são sintomas característicos da Doença de Parkinson, que atinge principalmente pessoas inseridas na designada “Terceira Idade”.

Esta é uma doença progressiva do sistema neurológico, que afeta principalmente o cérebro, não havendo, até o momento, formas de preveni-la. Com efeito, as células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina, que ajuda a conduzir os comandos entre o cérebro e os músculos. A Doença de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente, sendo que sem essa  dopamina elas não podem enviar mensagens de forma correta e isso leva à perda da função muscular, sendo que os danos pioram com o decorrer do tempo. A Doença de Parkinson atinge um índice mundial entre 1% e 2%, sendo que estudos internacionais estimam que o número de pacientes com doença de Parkinson, no Brasil, dobrará até 2030. Dados publicados através de pesquisa realizada em uma cidade brasileira, estimou que o número de pessoas com Doença de Parkinson representaria cerca de 3% da população com 60 anos ou mais. Levando em consideração que a população brasileira nessa faixa etária seria de 21 milhões de pessoas, chegamos a um número provável de 630 mil brasileiros com Parkinson.

Equipamento e protocolo desenvolvidos no IFSC/USP

Tendo em consideração as nefastas consequências desta doença, que até o presente momento não tem cura, pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP (CEPOF), em estreita parceria com colegas da UNICEP – Campus de São Carlos e da Universidade Martin-Luther-Halle (Saale) – Alemanha, testaram um protocolo que diminui as dores musculares, a rigidez dos músculos e dos tremores de paciente com Parkinson, utilizando uma combinação simultânea de laser e de pressão negativa (sucção dos músculos), cujo trabalho científico foi publicado já no Journal of Alzheimer’s Disease & Parkinsonism (clique AQUI para acessar o artigo).

O fato mais sui generis neste protocolo foi o da equipe de pesquisadores do IFSC/USP ter experimentado em um número reduzido de pacientes com a Doença de Parkinson (10), um equipamento já desenvolvido pelos mesmos há algum tempo e que estava dedicado a procedimentos de estética, combinando laser e vácuo. Os resultados desse experimento foram surpreendentes, conforme explica o Dr. Antonio de Aquino Junior, coordenador da Unidade de Terapia Fotodinâmica. “Reutilizamos esse equipamento que estava – e está – dedicado à melhora da condição muscular e a estética, e os resultados foram impressionantes quando aplicamos o protocolo experimental em doentes com Parkinson. Quase não deu para acreditar”, relata o pesquisador.

Prof. Vanderlei Bagnato testa o equipamento

Para o Prof. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP), a surpresa também foi grande; “Eu estou muito surpreso com estes resultados preliminares e se não visse, não iria acreditar. Todos os dez pacientes submetidos a este procedimento tiveram melhora significativa nas dores, bem como diminuição da rigidez muscular e dos tremores. Embora as células cerebrais que comandam a parte motora continuem a fazer estragos, com a progressiva perda de comando – e isso é inevitável na Doença de Parkinson – o certo é que estamos conseguindo dar um conforto, um certo bem-estar a esses pacientes, por forma a que consigam executar atividades cotidianas, graças a um processo de vascularização e estimulação muscular proporcionada pelo equipamento, na adequada combinação da mecânica de sucção e o bioestímulo do laser. Devo salientar que este protocolo não substitui, de forma alguma, a medicação que os pacientes têm que tomar. Este protocolo é apenas uma terapêutica para a manutenção, promovendo, tanto quanto possível, a continuidade das atividades do dia-a-dia.

Pelo sucesso alcançado nestes testes preliminares, o Grupo de Óptica do IFSC/USP (CEPOF) está convocando pacientes voluntários com Parkinson para se cadastrarem na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) que funciona na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, através do telefone (16) 3509-1351.

Com um maior número de voluntários, a técnica poderá estar mais rapidamente disponível a tantos necessitados.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

26 de agosto de 2019

24ª Semana de Arte e Cultura da USP – Campus São Carlos

Realiza-se entre os dias 16 e 22 de setembro do corrente ano, a 24ª edição da Semana de Arte e Cultura da USP.

Anualmente realizada pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, a Semana encontra-se plenamente consolidada no calendário acadêmico da Universidade. Tal conquista deve-se não só à Resolução 4366 do Conselho de Cultura e Extensão, que a instituiu em 1997, mas, principalmente, ao caráter aglutinador das ações artísticas e culturais, que estabelecem outros parâmetros de reflexão e experiência dentro do cotidiano universitário, propiciando a ampliação de saberes a partir de um viés emancipatório, metafórico e ficcional proposto pelas ações implementadas em todos os campi da USP.

Pela segunda vez, o Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão do Campus São Carlos, formado pelos presidentes das Comissões de Cultura e Extensão Universitária (EESC, IAU, ICMC, IFSC, IQSC e CDCC), Centro Cultural (PUSP – São Carlos), CAASO e Teatro da USP – unidade São Carlos, a partir de uma curadoria conjunta, escolheu um tema agregador para as atividades no campus de São Carlos.

Se, em 2018, a partir do Tema “Tempos Úteis”, os binômios utilizados na vida acadêmica (produtivo/improdutivo, útil/inútil, ganhar tempo/perder tempo, sucesso/fracasso) foram destacados, e uma pausa, um deslocamento e uma reflexão da comunidade USP para as suas práticas internas foram propostos, em 2019, esta curadoria definiu como tema Lugares Possíveis.

Na forma de ações culturais e diversificadas linguagens artísticas, temos a expectativa não só de partilhar as ações culturais que têm sido desenvolvidas na USP, mas de construir novos territórios de comunicação com a comunidade local, para que possamos olhar ao redor e nos perguntarmos: “É possível construir outra realidade?”

Para o geógrafo (humanista) Milton Santos (Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal . Rio de Janeiro: Record, 2000. 174 p.).,

“devemos considerar que o mundo é formado não apenas pelo que já existe (aqui, ali, em toda parte), mas pelo que pode efetivamente existir (aqui, ali, em toda parte). O mundo datado de hoje deve ser enxergado como o que na verdade ele nos traz, isto é, somente o conjunto presente de possibilidades reais, concretas, todas factíveis sob determinadas condições. (…) No entanto, um mundo verdadeiro se definirá a partir da lista completa de possibilidades presentes em certa data e que incluem não só o que já existe sobre a face da terra, como também o que ainda não existe, mas é empiricamente factível. Tais possibilidades, ainda não realizadas, já estão presentes como tendência ou como promessa de realização. Por isso, situações como a que agora defrontamos parecem definitivas, mas não são verdades eternas.

É somente a partir dessa constatação, fundada na história real do nosso tempo, que se torna possível retornar, de maneira concreta, a ideia de utopia e de projeto. Este será o resultado da conjugação de dois tipos de valores. De um lado, estão os valores fundamentais, essenciais, fundadores do homem, válidos em qualquer tempo e lugar, como a liberdade, a dignidade, a felicidade; de outro lado, surgem os valores contingentes, devidos à história do presente, isto é, à história atual. A densidade e a factibilidade histórica do projeto, hoje, dependem da maneira como empreendamos sua combinação.

Por isso, é lícito dizer que o futuro são muitos, e resultarão de arranjos diferentes, segundo nosso grau de consciência, entre o reino das possibilidades e da vontade.”

Sendo assim, a  perspectiva desta curadoria é de que essas duas palavras: Lugar e possível, ao serem ditas num só respiro, nos impulsionem a ocupar um território simbólico de efetiva comunicação com o outro, para além dos muros da universidade, mas a partir dela e das manifestações culturais e artísticas de toda a sua comunidade (alunos, docentes e servidores não-docentes de todos os campi).

Nesse sentido, a Comissão Organizadora da 24ª Semana de Arte e Cultura da USP em São Carlos  receberá, até o dia 25 de agosto, propostas de atividades em linguagens diversas (Artes Visuais; Música; Dança; Audiovisual – Fotografia, Vídeo, Cinema; Literatura; Circo; Teatro; Artes Performativas; e Artes Integradas) que possam compor sua programação.

A inscrição poderá conter propostas para:

Oficinas práticas e teóricas:
em todas as linguagens  (adultos e crianças) – somente no período da tarde.

Na área I, entre os dias 16 e 21/9, das 14 às 18h, com duração de 1 a 4 horas.

Na área II, entre os dias 16 e 21/9, das 14 às 18h, com duração de 1 a 4 horas.

Ações artísticas:

Artes Visuais, Dança, Vídeo, teatro, Fotografia, Literatura, Circo, Artes Performativas (adultos e crianças) – somente no período da tarde.

Na área I, entre os dias 16 e 21/9, das 14 às 18h.

Na área II, entre os dias 16 e 21/9, das 14 às 18h.

Audiovisual (filmes curta-metragem):
Serão selecionados, prioritariamente, trabalhos realizados por alunos de graduação e pós-graduação do Campus da USP em São Carlos, da  Escola de Comunicações e Artes da USP – ECA,  da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – FAU e, do curso de Imagem e Som da UFSCar.

As Exibições  dos curtas selecionados acontecerão na I Mostra Audiovisual Semana de Arte e Cultura USP – Lugares possíveis – 19/9, quinta-feira, noite (poderá ter a presença dos seus autores, de acordo com solicitação e análise das propostas)

Música:

Os trabalhos selecionados se apresentarão entre os dias 16 e 20/09, nas áreas I e II – entre 12h e 14h (horário de almoço em área externa)

Duração: até 40 minutos.

Teatro e/ou Dança (encenações):

Serão priorizados espetáculos (infantis e/ou adultos) que possam ser apresentados em espaço aberto (“espetáculos de rua” ou “espetáculos para a rua”).

Os trabalhos selecionados se apresentarão:
no dia 20/09, na área I, no horário de almoço – entre 12h e 14h, ou no horário noturno, a partir das 19h, ou no dia 22/9 – domingo, na área II, aberta à toda a comunidade do entorno, às 16h.

As inscrições nas demais linguagens serão inseridas na programação, de acordo com a agenda geral, e serão considerados dias e horários sugeridos pelos proponentes.

Cada  proposta será analisada pela Comissão Organizadora da 24ª Semana de Arte e Cultura quanto a sua  qualidade, pertinência social e viabilidade, e poderá receber apoio financeiro para realização. A ajuda de custo não prevê cachê, mas somente gastos com transporte, alimentação e hospedagem (se necessários).

O resultado será publicado no dia 28 de agosto pelo Boletim do Campus, Portal da Cultura, Jornal da USP, Site do TUSP e todos os demais meios de comunicação da Universidade de São Paulo.

Informações/dúvidas pelo e-mail:  semana.artecultura.usp.saocarlos@gmail.com

No facebook (CLIQUE AQUI)

Telefones de contato: 16 3373-9106 e (16) 3373-8015 – Centro Cultural da USP e Teatro da USP – São Carlos.

As propostas serão recolhidas pelo formulário (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de agosto de 2019

“Colloquium diei” – O buraco negro de M87: um retrato – Prof. Alberto Saa

Retomando o tradicional programa de seminários Colloquium Diei, realizou-se no dia 23 de agosto mais uma apresentação, tendo como convidado o Prof. Alberto Saa (IMECC/UNICAMP) que trouxe o tema: O buraco negro de M87: um retrato.

Buracos negros são objetos fantásticos, cuja principal propriedade é exatamente não permitir que nenhum raio de luz escape de sua atração gravitacional.

Recentemente, a colaboração com Event Horizon Telescope (EHT) divulgou a primeira “fotografia” de um buraco negro. Trata-se de um objeto gigantesco, com cerca de 6.5 bilhões de massa solares, no centro da galáxia Messier 87, à distância de incríveis 53 milhões de anos luz do nosso planeta Terra.

Neste colóquio, o palestrante discutiu os seguintes pontos: Qual é o real sentido de se falar em “imagem” de um buraco negro? Em que consiste exatamente esse “retrato” recentemente divulgado? Como foi possível obtê-lo? Quais são suas implicações científicas?

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de agosto de 2019

Combatendo infecções na garganta com terapia fotodinâmica

Jennifer e o pôster de seu trabalho

Jennifer Machado Soares é mais uma aluna de mestrado formada recentemente pelo Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP neste ano de 2019. Em sua tese, defendeu o tema: “Estudos de parâmetros microbianos em múltiplas sessões de terapia fotodinâmica”.

Jennifer afirma que seu trabalho surgiu a partir de um projeto maior, que já está em andamento, que é o tratamento de infecções microbianas na garganta. “Como este estudo já está em fase clínica, verificou-se que era preciso executar alguns estudos adicionais que, com o andamento do trabalho, foram colocando várias questões.  Foi a partir daí que a tese de meu mestrado ficou definida para voltar ao laboratório e assim estudar novos parâmetros microbianos que possam ser influenciados quando se aplica a terapia fotodinâmica, múltiplas vezes”, pontua Jennifer, acrescentando que já havia trabalhado com terapia fotodinâmica em sua graduação, mas, na ocasião, trabalhou com descontaminação de sangue.

A terapia fotodinâmica para tratamento das infecções na garganta é um tratamento alternativo ao antibiótico que vem apresentando resultados promissores através de tratamentos curtos, especifica a jovem pesquisadora, acrescentando: “Esse tratamento já tinha estudos preliminares clínicos realizados, mas agora já tem complementação na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos; então, os pacientes que passam pela triagem com os médicos e que são diagnosticados com infecção de garganta – faringotonsilites – são direcionados para o tratamento de terapia fotodinâmica, um procedimento que é realizado em conjunto com o antibiótico, quando prescrito”.

Para entender um pouco mais sobre seu trabalho, Jennifer explica que a terapia fotodinâmica é uma técnica que vem sendo estudada há alguns anos, sendo utilizada uma molécula fotossensibilizadora que tem a capacidade de absorver uma determinada faixa de luz. Quando essa luz é absorvida pela citada molécula, em determinada região, ela pode promover a morte da célula doente, ou outros estímulos celulares, ao interagir com o oxigênio presente no ambiente. A esse processo dá-se o nome de terapia fotodinâmica. As luzes utilizadas neste processo podem ser tanto de laser como led, sendo que o importante é fazer a combinação correta desta molécula fotossensibilizadora com  a luz. “Por exemplo, no meu tratamento utilizo a curcumina, que está associada à luz azul; então, é necessário fazer esta combinação”, elucida Jennifer.

A curcumina é um fotossensibilizador que é extraído da raiz de uma planta, muito utilizada na culinária. Trata-se do açafrão, não aquele que é comercializado no mercado, mas um componente purificado, mais específico. Segundo nossa entrevistada, uma das grandes vantagens da terapia fotodinâmica, em relação ao antibiótico, por exemplo, é que ela tem a capacidade de não selecionar bactérias que sejam resistentes ao mecanismo. “Atualmente, temos um grande problema na nossa sociedade, que é a resistência bacteriana. A previsão até 2050  é que haja mais mortes causadas por resistência bacteriana, independente de ser uma infecção de garganta, pneumonia, ou qualquer doença desse tipo, sendo que esse índice de óbitos esta será superior ao da morte por câncer. Estima-se que até essa data possam ocorrer dez milhões de mortes por resistência bacteriana contra oito milhões de mortes por câncer”, sublinha Jennifer.

A causa do problema da resistência das bactérias aos antibióticos acontece em virtude do uso indiscriminado dos mesmos, tanto na pecuária – para auxiliar o crescimento animal, que, como consequência, seleciona bactérias resistentes, mas também no uso doméstico, seja pela utilização incorreta dos antibióticos por parte dos pacientes –  horários errados, interrupção do tratamento, ou ainda nos casos de prescrição médica inadequada, como acontece nos casos de faringotonsilites virais, no qual o tratamento não deve ser feito com esses tipos de medicamentos. No caso viral, o tratamento consiste em hidratação e medicamentos para aliviar sintomas, como a dor, tosse, etc.

Natural de Sorocaba ela relembra que sua chegada em São Carlos foi bastante impactante, já que sempre esteve ligada a seus pais. “Foi uma mudança muito brusca, pois eu nunca tinha dormido fora de casa, nem para ficar na casa dos amigos. De repente, me mudei para outra cidade. Essa questão de vir para um lugar onde não se conhece quase ninguém e passar a morar sozinha, traz necessidades de habituação nem sempre fáceis: uma nova cidade, uma nova vida”, recorda a estudante. “Já virei uma são-carlense”, brinca. Apesar de todas as dificuldades, ela está decidida a continuar morar no município para trabalhar em seu doutorado. “Pretendo seguir no doutorado, meu projeto será um pouquinho diferente do mestrado, mas ele acaba derivando de resultados que obtive nesta primeira etapa”, nos garante.

Trabalhar pensando nas pessoas que mais necessitam

Quanto ao seu amor pela Física, Jennifer confidencia: “Na escola eu sempre gostei de todas as disciplinas, principalmente as de exatas, só que ao mesmo tempo sempre gostei muito de pesquisa laboratorial, sempre com a firme intenção de que meu trabalho não fosse algo que contribuísse para uma empresa específica, mas que ele revertesse em algo benéfico para a sociedade. Então, tentando conciliar um curso que fosse de exatas com algo que fosse aplicado em biologia, para desenvolver novos tratamentos, eu encontrei no Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares, aqui no IFSC/USP o curso ideal”.

Exemplo do tratamento

Como mensagem para quem ainda esteja na dúvida de escolher um futuro na área científica, Jennifer opina: “A ciência é uma carreira muito bonita, mas também tem muitas dificuldades, ainda mais no Brasil. Eu sou uma estudante de mestrado, trabalho na universidade, tenho uma bolsa que vem de um órgão público e a universidade aqui é pública: só que as pessoas nos olham apenas como estudantes, só que estamos aqui trabalhando, sendo que não temos esse reconhecimento de ser um trabalhador, um cientista. Contudo, os resultados que nós obtemos são muito bonitos. É uma paixão, mesmo – a gente sofre, mas a gente ama. Para os futuros físicos, tenham em mente que é uma carreira que você vai ter dificuldades – ainda mais com o futuro incerto que vemos na educação – mas é um esforço que vale a pena, os resultados trazem grande contentamento. Por exemplo, eu estou neste projeto e, apesar de estar trabalhando dentro de um laboratório, sei que meu resultado está contribuindo para o tratamento que está sendo feito na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, e sei que isso irá auxiliar – muito – uma pessoa que chegou com uma enfermidade e que irá sair curada, pronta para prosseguir a vida. Tem coisa melhor que isso???”, finaliza a jovem aluna.

(Entrevista: Lilian Tarin / Texto e edição: Rui Sintra / Fotoslide: GettyImages))

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de agosto de 2019

Jorge Guimarães e Vanderlei Bagnato rumo à inovação na indústria

Perante empresários, pesquisadores, imprensa e dirigentes do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), e representantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e EMBRAPA, além de muitos outros convidados, realizou-se no dia 14 do corrente mês, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a apresentação oficial da Unidade EMBRAPii do IFSC/USP, com a presença do Diretor Presidente Nacional da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), Prof. Dr. Jorge Guimarães, e do Prof. Vanderlei Bagnato, coordenador da Unidade EMBRAPii do IFSC/USP.

Vanderlei Bagnato salientou a importância do evento, afirmando que “ter uma unidade EMBRAPii significa ter oficialmente um veículo para desenvolvimento conjunto com as empresas. A EMBRAPii financia o desenvolvimento conjunto que é feito pelas universidades e empresas, e coloca a possibilidade de colocar recursos para usar conhecimento, transformando-o em benefício para a sociedade. Quanto aos nossos alunos, eles ganham muito porque acabam participando dos projetos, acabam tendo a experiência de desenvolvimento comum e muitas vezes até conquistam empregos participando desses projetos”, pontua Vanderlei.

Para o coordenador da EMBRAPii do IFSC/USP, no mundo moderno, gerar o conhecimento é muito importante e é um alicerce sólido. “Contudo, existe a necessidade de fazer bom uso desse conhecimento através de cooperação com as empresas e a Embrapii consolida essa ideia”.

A EMBRAPii do IFSC/USP tem dezoito projetos em parcerias com empresas nas áreas da saúde humana, saúde ambiental e novos fármacos, que já estão em andamento.

O projeto da Unidade tem o valor de R$40 milhões em seis anos, dedicados ao desenvolvimento de soluções para vários problemas que afligem a sociedade, para o avanço da tecnologia e da economia nacional.

Antes de proferir sua palestra, integrada na programação do evento, o Prof. Jorge Guimarães, em entrevista à assessoria de comunicação de nosso Instituto, salientou a importância da EMBRAPii, no contexto nacional, classificando-a como uma ferramenta para a inovação na indústria.

“Como a maioria das empresas industriais, no Brasil, não têm centros de pesquisa, nós buscamos essas infraestruturas nas universidades, nos institutos, e na Embrapa, credenciando-os como Unidades EMBRAPii. Atualmente, temos quarenta e duas Unidades: na cidade de São Paulo são dez, sendo quatro na USP – duas na Escola Politécnica, uma no Instituto de Física, aqui de São Carlos, outra na Escola Superior de Agricultura (ESALQ/USP), além da que está integrada na UNICAMP”, informa  Jorge Guimarães.

Além de apoiar a indústria, a EMBRAPii também apoia as universidades a formarem novas lideranças.

“Apoiamos estudantes que estão além da pesquisa básica, já que a nossa meta é a pesquisa aplicada e temos projetos com inovação radical, ou seja, esses alunos podem estar no radar de indústrias que buscam a competência. Somos uma organização privada, que presta serviços para três ministérios – Ciência e Tecnologia, Educação e Saúde – que é de onde vem os recursos que repassamos para as Unidades operarem nas empresas”, relata Guimarães, sublinhando que a área de saúde atua no tratamento de várias doenças, ocupando 12% do total de projetos, num total de quase oitocentos projetos.

(Entrevista: Lilian Tarin / Texto e edição: Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de agosto de 2019

No ranking CWTS: USP é a 8ª melhor universidade do mundo

ranking produzido pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, classificou a USP como a 8ª melhor universidade do mundo. A Universidade manteve a mesma posição alcançada em 2018.

A classificação, que ranqueou 963 universidades na edição deste ano, avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas Instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science, editada pela empresa Clarivate Analytics.

A USP é a única instituição latino-americana a figurar entre as 100 melhores do mundo. As demais universidades brasileiras mais bem avaliadas são a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 138ª posição; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 183ª; e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 192ª posição.

Neste ranking, além da classificação geral, foram analisados os indicadores das Instituições no período de 2014 a 2017 em quatro vertentes: impacto científico, colaboração (interinstitucional, internacional e com a indústria), artigos publicados na modalidade de acesso aberto e diversidade de gênero (número de autorias masculinas e femininas).

Em destaque

No quesito impacto científico, a USP ficou na 8ª posição, à frente de instituições como Stanford, Oxford e Cambridge. Um dos aspectos que mais chama a atenção, segundo o coordenador do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da Universidade, Aluísio Cotrim Segurado, é o número de artigos da USP classificados entre os 50% top do mundo, isto é, do total de 16.846 artigos publicados no período, 44% estão entre os 50% melhores do mundo em suas respectivas áreas do conhecimento. “Isso mostra que nossa produção científica tem grande representatividade entre os trabalhos de mais alta qualidade produzidos pelas universidades, o que nos dá grande visibilidade internacional”, afirma.

Em relação ao item colaboração, que avalia as parcerias interinstitucionais, internacionais e com a indústria para a produção de artigos, a USP aparece na 12ª colocação.

Essa também foi a classificação da Universidade na análise dos artigos publicados na modalidade de acesso aberto, que se refere à disponibilidade e à gratuidade de acesso por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas, sendo uma alternativa ao modelo tradicional de publicação que restringe o acesso ao conteúdo por meio de assinaturas pagas.

Outro aspecto avaliado foi o número de artigos publicados por gênero, dimensão na qual a USP ficou na terceira posição, atrás da Universidade de Harvard e da Universidade de Toronto. O indicador analisa o número de mulheres autoras de artigos da universidade e sua proporção em relação ao total de autores.

“Na classificação do CWTS, além de a USP ocupar a oitava posição na produção global, ela se destaca também nos itens que indicam qualidade, como o 12º lugar na avaliação das parcerias, e tem 44% de seus artigos entre os 50% dos mais importantes do mundo. Isto significa que, além de produzir bastante, os artigos científicos dos docentes da USP têm qualidade destacada”, considera o reitor Vahan Agopyan.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto, “o ranking tem um peso forte nas publicações científicas internacionais e seus impactos. Nós já vínhamos chamando a atenção para o fato de que, nestes itens, a USP está entre as 10 maiores instituições de pesquisa do mundo, e o CWTS confirma isso. É um resultado que deve nos orgulhar, sendo consequência natural da grande dedicação e excelência dos nossos pesquisadores”.

Avaliação

O ranking elaborado pelo CWTS também avalia o impacto científico, o nível de colaboração e o número de artigos publicados na modalidade de acesso aberto em cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde, Ciências da Terra e da Vida, Matemática e Ciências da Computação, Ciências Físicas e Engenharia e Ciências Sociais e Humanidades.

Confira, na tabela a seguir, as posições alcançadas pela USP em cada uma delas:

Imagem: Mapa do CWTS Leiden Ranking, baseado em dados bibliográficos da base de dados Web of Science da Clarivate Analytics, Filadélfia, PA, EUA.

(Por: Adriana Cruz / Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de agosto de 2019

Na USP: “Simpósio Prevenção ao Suicídio – Complexidade e Esperança”

A Pró-Reitoria de Graduação da USP, por intermédio do Escritório de Saúde Mental (ESM), realizará no dia 09 de setembro do corrente ano, no auditório da Biblioteca Mindlin/USP (São Paulo), entre as 09h00 e as 18h00, o “Simpósio sobre Prevenção ao Suicídio – Complexidade e Esperança”, com a presença dos pró-reitores da Universidade de São Paulo – Professores Edmund Baracat (Graduação), Carlos Carlotti Júnior (Pós-Graduação), Sylvio Canuto (Pesquisa) e Maria Aparecida Machado (Cultura e Extensão Universitária).

A programação do evento está organizada da seguinte forma:

09h00 – Abertura;

09h30 – Palestra “O Impacto do comportamento suicida” – Prof. Neury Botega (UNICAMP);

10h30 – Palestra “A pauta proibida virou manchete: a nova relação da imprensa na abordagem do suicídio – Cleisla Garcia (Jornalista da TV Record);

11h30 – Conversa com o público;

12h30/13h45 – almoço;

13h50 – Palestra “Suicídio: fatores inconscientes e aspectos socioculturais” – Prof.  Roosevelt Cassorla (UNICAMP e Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo);

14h50 –  Acolhimento na prevenção e posvenção do suicídio” – Drª Karina Okajima Fukumitsu (Pós-Doutora do Instituto de Psicologia da USP/PNPD-CAPES);

15h50 – Palestra “O que os alunos nos ensinam sobre ideações suicidas?” – Prof. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez (Escritório de Saúde Mental da USP e IPUSP;

16h50 – Conversa com o público;

18h00 – Encerramento.

Este evento conta com os apoios da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, ambas da USP, CNPq, FAPESP e GT – Fenomenologia, saúde e processos psicológicos da ANPEPP.

Para fazer sua inscrição neste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2019

Até 22/08: recepção de propostas para “Prêmio Péter Murányi”

Todas as informações relativas ao “Prêmio Péter Murányi -2020” estão disponíveis no site www.fundacaopetermuranyi.org.br/premio

O tema do Prêmio – 2020 é ALIMENTAÇÃO, e serão entregues R$ 250 mil, sendo R$ 200 mil ao vencedor, R$ 30 mil e R$ 20 mil ao segundo e terceiro colocados, respectivamente.

A iniciativa, criada em 2002 pela Fundação Péter Murányi, tem como objetivo reconhecer pesquisadores cujos projetos tragam melhoria à qualidade de vida da população.

As propostas serão avaliadas com base em três critérios: a inovação; a aplicabilidade prática, e melhoria da qualidade de vida.

O prazo para indicação de propostas à Pró-Reitoria de Pesquisa é até o dia 22 de agosto de 2019 (quinta-feira).

As indicações das Unidades, recebidas na Pró-Reitoria de Pesquisa da USP até o prazo estipulado, serão encaminhadas à Coordenação Executiva do Gabinete do Reitor.

Lista de documentação:

1 – “Declaração de participação”;

2 – “Formulário de participação”;

3 – Currículo Lattes (ou similar) do(s) autor(es);

4 – Síntese do trabalho: em português, fonte arial 12 PT, respeitando-se o mínimo de 250 e o máximo de 800 palavras, contendo: objetivos, resultados, conclusão e aplicabilidade. Ao final da síntese deverão constar de 04 a 06 palavras-chaves. PDF/ATAcfhm13/08/201910 página(s);

5 – Apresentação do trabalho: documento de livre formatação e conteúdo, abordando aspectos relevantes do trabalho, suas metodologias, resultados, e quaisquer informações adicionais que o autor julgar conveniente, em português, espanhol ou inglês.

Observações:

a) Gerar os arquivos acima em “PDF”;

b) A indicação, devidamente justificada, deverá ser encaminhada pelo(a) Diretor(a) da Unidade ao Pró-Reitor de Pesquisa.

c) Encaminhamento de toda a documentação em PDF: para o e-mail prp@usp.br e no assunto “indicação ‘sigla da Unidade’ – Premio Peter Muranyi – 2020”.

Clique AQUI  para acessar a documentação necessária.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2019

“A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo”

A psicóloga ao serviço do IFSC/USP, Drª Bárbara Kolstock Monteiro, mostra-se extremamente preocupada pelo fato de em cada 40 segundos uma pessoa se suicidar no mundo.

Pela importância do tema, Bárbara participou em um programa transmitido pela TV-USP/CEPOF, onde falou de vários assuntos relacionados com o tema, em especial de como detectar indícios que eventualmente podem levar uma pessoa ao suicídio, além de outras forma de prevenção.

Os fatores de risco incluem perturbações mentais e/ou psicológicas, como depressão, stress, problemas com relacionamentos, dificuldades financeiras, ou bullying por exemplo, sendo que pessoas com antecedentes de tentativas de suicídio estão em maior risco de vir a realizar novas ações.

Esta não é a primeira vez que abordamos este assunto, de extrema importância, até porque nunca é demais alertar as pessoas e principalmente a comunidade do IFSC/USP para o mesmo, e como detectar situações de risco.

Clique AQUI para assistir à entrevista com Bárbara Kolstock Monteiro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2019

Mestrado e Doutorado no Lab. de Cristalografia Estrutural (IFSC/USP)

Encontram-se abertas as inscrições do processo seletivo para ingresso ao Mestrado e Doutorado no Laboratório de Cristalografia Estrutural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para o primeiro semestre de 2020.

Todos os detalhes estão especificados nos editais disponíveis em: www.ifsc.usp.br/posgraduacao na aba Processo Seletivo – Física Biomolecular.

Lembramos que os candidatos do exterior podem solicitar até o dia 25 do corrente mês a aplicação de prova em seu país de origem.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de agosto de 2019

Apresentação Embrapii do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP)

Realiza-se no próximo dia 14 de agosto, a partir das 14 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a apresentação oficial da Unidade Embrapii do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), evento aberto a todos os interessados na área e nas inúmeras possibilidades existente desta Unidade em São Carlos (SP), contando-se com a presença de empresários, instituições de pesquisas, autoridades representativas e pesquisadores, bem como do Presidente Nacional da Embrapii, Prof. Dr. Jorge Guimarães e equipe.

A Unidade Embrapii do Instituto de Física de São Carlos conta com a participação conjunta do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), da EMBRAPA e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sendo a única na região central do Estado de São Paulo.

Jorge Guimarães

Criada à cerca de dois anos, esta Unidade da Embrapii (IFSC/USP) mantém atualmente em curso quinze projetos, de onde se destacam os desenvolvimentos de técnicas e equipamentos para o amplo uso nas áreas médico hospitalar, preservação do meio ambiente, inovação e melhoria na agricultura, fármacos, engenharia, conservação de alimentos/matéria prima, bem como novos materiais aplicados em tubulação para poços artesianos, dentre outros, destacando-se o desenvolvimento de um sistema para controle microbiológico em alimentos, essencialmente voltado para a área de segurança alimentar.

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) tem sua sede em Brasília (DF), tendo como foco principal valorizar e promover a cooperação das instituições e/ou institutos de pesquisas com empresas, procurando alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.  Desta forma, tem em sua estrutura organizacional as Unidades EMBRAPII em todo território nacional (aproximadamente quarenta), que recebem recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos inovadores, parcialmente financiados por  empresas.

A inauguração oficial da Embrapii (IFSC/USP) contará com a seguinte programação:

a) Apresentação dos projetos inovadores;

b) Depoimentos de empresas  que mantêm parcerias em inovação com a  Embrapii (IFSC –USP);

c) Palestra especial do Prof. Jorge Guimarães – Presidente Nacional da Embrapii,sobre as oportunidades e possibilidades oferecidas para empresas e empresários.

Vanderlei Bagnato

O evento trará grandes oportunidades para a inovação e possibilidades de novos projetos  para as empresas e empresários de diversos setores, ampliando a competitividade e desenvolvimento de novas tecnologias.

Para o diretor do IFSC/USP e simultaneamente coordenador da Unidade Embrapii (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato “Esta é a única unidade da Embrapii desenvolvendo e financiando projetos com empresas nesta região. Nosso evento será uma excelente oportunidade para as empresas de todos os portes localizadas em São Carlos e região. Queremos ampliar o apoio da Embrapii nesta região e, para isso, os contatos diretos são essenciais. O evento também representa uma excelente oportunidade para os pesquisadores de todas as áreas do conhecimento verificarem as possibilidades de se integrarem à Unidade Embrapii, em São Carlos, e realizarem projetos inovadores em cooperação com empresas”.

(Com informações de Kleber Chicrala (CEPOF-IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

13 de agosto de 2019

IFSC/USP organiza “Seminário Especial” com Benoît Hackens (Bélgica)

O IFSC/USP realizou na tarde do dia 13 de agosto um Seminário Especial com a participação do pesquisador belga Benoît Hackens do Institut de la Matiere Condensée et des Nanosciences (IMCN), Université Catholique de Louvain (UCL), Louvain-la-Neuve, Bélgica, que dissertou sobre o tema Imaging and tuning Schrödinger and Dirac charge carrier dynamics inside nanodevices.

O transporte quântico em nanodispositivos é geralmente sondado graças a medições da resistência elétrica ou condutância, que não possuem a resolução espacial necessária para sondar o comportamento de elétrons em escala local dentro dos dispositivos.

Em seu seminário, Hackens lançou a discussão em como obter informações do espaço real sobre fenômenos de transporte quântico peculiares dentro de vários dispositivos mesoscópicos. Os resultados foram obtidos usando microscopia de varredura de baixa temperatura (SGM), que consiste em mapear a condutância elétrica de um dispositivo como uma ponta metálica afiada eletricamente na sua vizinhança [1].

Se a perturbação induzida pela ponta é relativamente pequena, a SGM é uma técnica de imagem que dá acesso à densidade local de estados dentro de dispositivos mesoscópicos. Quando a perturbação induzida pela ponta é maior, ela pode ser vista como um centro de espalhamento móvel cuja forma pode ser ajustada variando a tensão da ponta e a distância da ponta da amostra.

O palestrante ilustrou como ambos os modos SGM ajudaram a desvendar aspectos peculiares da dinâmica da transportadora de carga relativística dentro de dispositivos de grafeno e dentro de dispositivos extraídos de heteroestruturas de semicondutores que hospedam sistemas de elétrons bidimensionais “convencionais”.

Dependendo do tipo de portadores de carga, diferentes fenômenos de dispersão fundamental determinam sua interação com o potencial de espalhamento, desde retroespalhamento “simples” até tunelamento de Klein, e isso também pode ser evidenciado e estudado em detalhes graças aos experimentos de SGM.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2019

Curso CFBio/IFSC-USP: Microbiologia e Biotecnologia Industrial

O curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio) oferece a disciplina optativa Microbiologia e Biotecnologia Industrial (FFI0740) que visa transmitir conhecimentos teóricos sobre os processos envolvidos na fermentação, seja ela com fins alimentícios ou biotecnológicos, assim como todos os processos upstream e downstream envolvidos. Durante esta disciplina, ministrada pela Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo (IFSC/USP), os alunos adquirem conhecimentos teóricos de microbiologia e biotecnologia quando usados em larga escala.

Os alunos aprendem sobre os microrganismos usados para a fermentação de diversos produtos, sobre a estrutura e diversidade de “fermentadores” ou biorreatores, os modos de operação, etc . A disciplina também oferece, sempre que possível, visitas didáticas, que mostram ao vivo os conhecimentos adquiridos em sala, e traz convidados para palestras sobre fermentação de algum produto comercial.

Éverton S. Estracanholli

Neste ano, o Curso CFBio teve o prazer de receber Éverton S. Estracanholli, que fez seu Bacharelado em Física, Mestrado em Ciências aplicadas e Doutorado em Física no IFSC-USP. Éverton é um apaixonado pela profissão de mestre cervejeiro e é proprietário da Cervejaria Kirchen (São Carlos, SP). Muito feliz e empolgado com sua profissão, Éverton trouxe um galho contendo flores de lúpulo que conseguiu cultivar no quintal da sua casa, tendo apresentado, com detalhes, o processo de fermentação da cerveja, seus componentes e como cada um deles contribui ou para o sabor ou aroma das diferentes cervejas.

Há 10 anos, a CFBio, através desta disciplina, tem tido a oportunidade de visitar a Ajinomoto em sua maior planta industrial localizada em Limeira, onde é apresentado todos os seus produtos e plantas industriais. Esta fábrica produz aminoácidos através da biorreação para fins farmacêuticos, dentre outros produtos alimentícios. Além dos produtos, foi apresentado com muitos detalhes o processo de fabricação do glutamato monossódico – o realçador de sabor umami, conhecido como quinto sabor, chamado Aji-no-moto.  Carla Bovolini (Especialista em Comunicação Interna / Programa de Visitas) e o engenheiro Rogério Macedo receberam os alunos da CFBio este ano e explicaram que a produção do Aji-no-moto é baseada em fermentação a partir de uma bactéria, cuja identidade e características sãos mantidas em sigilo industrial, e termina após protocolos de cristalização e secagem. Além da apresentação completa do processo de produção do Aji-no-moto, o grupo da CFBio teve a oportunidade de visitar toda a fábrica, conhecer mais de perto alguns equipamentos citados em sala de aula e tirar dúvidas quanto a processos fermentativos, controle de qualidade e os cuidados ambientais adotados pela empresa.

Por fim, a disciplina Microbiologia e Biotecnologia Industrial do IFSC-USP promoveu a ida dos alunos de graduação da CFBio para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEN), em Campinas. Gustavo M. Moreno, Jornalista da Assessoria de Comunicação do CNPEM, recebeu o grupo para uma visita guiada exclusiva (Figura 4).

Foi possível visitar a Planta Piloto no Laboratório Nacional de Biorrenováveis, que é utilizada para aqueles que querem testar seus processos de fermentação desenvolvidos em laboratório, mas agora em escala piloto.

A visita se estendeu para o Laboratório Nacional de Biociências e, em seguida, o grupo visitou o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron: tanto a UVX – uma fonte de luz síncrotron de segunda geração projetada e construída por brasileiros e com tecnologia nacional quanto as instalações do Sírius –  a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo.

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) acredita que ao promover a proximidade de alunos, ainda na graduação, com estes centros de pesquisa e indústrias, a Universidade contribui não só com o melhor entendimento da disciplina em si, mas também promove o conhecimento mais amplo sobre as possibilidades dentro da profissão, o que ajuda na motivação dos estudantes e os inspiram a trilharem com sucesso seus caminhos no futuro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2019

SIFSC-9 – “A Vida na Pesquisa” com o Prof. André Ambrosio

O Prof. André Luiz Ambrosio, docente e pesquisador do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, foi um dos participantes da iniciativa “A Vida na Pesquisa”, evento integrado na programação da SIFSC-9 – Semana de Integração do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC-TALKS) e que ocorreu no dia 06 deste mês.

Para o docente, a sua participação em relação ao tema se pontuou mais a nível pessoal, já que falar simplesmente de pesquisa seria uma pauta fácil, daí ele ter optado por falar dele próprio e de suas experiências de vida.

André traçou em linhas gerais sua formação, sendo ela feita quase toda no IFSC/USP, graduação e pós-graduação, tendo tentado passar aos alunos, de uma forma bem sincera, o caminho percorrido até ao presente momento. Desde a iniciação científica, o Prof. André trabalha na área de biologia estrutural, uma área interdisciplinar que tem a Física como técnica de trabalho, mas que engloba a biologia em si, sendo seu principal  interesse no metabolismo de células tumorais. “De fato, o que eu quero saber é como elas adquirem a molécula e a energia para elas se proliferarem de uma maneira tão agressiva, como a gente sabe que o câncer age. E o meu foco é, particularmente, algumas proteínas que estão envolvidas nesse processo. Dentro do meu conjunto de habilidades, estudo as proteínas, do ponto de vista físico, fazendo a estrutura dessas proteínas e tentando correlacionar essa estrutura com a função que elas desempenham”, elucida nosso entrevistado.

Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” lotado para assistir à palestra do Prof. André Luiz Ambrosio

Confessando que sua grande paixão é a ciência básica, o docente afirma que gosta de fazer a descoberta mais primordial do problema, ou seja, gosta de saber como as coisas funcionam, para depois, alguém eventualmente que tenha mais experiência nessa área consiga trazer para alguma aplicação, atendendo a que ele acredita eu que uma ciência básica bem feita leva necessariamente a uma aplicação, sem que esta seja o seu foco principal.

“O trabalho na universidade, em si, é um acumulo de atividades que a gente tem na docência, passando pela extensão, passando pelas atividades administrativas, sendo que a pesquisa, em si, acaba sendo uma fração, mas ainda assim uma fração significativa. Dentro desse contexto, tenho meu grupo de pesquisa estabelecido, tenho o laboratório, tenho os alunos, desde a iniciação científica, passando pelo mestrado, doutorado, pós-doutorado,  e eles desenvolvem a pesquisa sob minha orientação nos aspectos associados aos estudos dessas proteínas. E a pesquisa, por si só, não roda se não houver um gerenciamento, tanto pessoal quanto dos alunos, mas também a necessidade de levantamento de financiamentos, necessidade de divulgação dos trabalhos, escrita científica, apresentações, etc.”, pontua André Luiz Ambrosio, acrescentando que “A pesquisa em si, assim como todas as atribuições de um docente, acaba sendo multifacetada, o que implica fazer o gerenciamento de pessoas, lidar com os alunos e tentar fazer com que eles trabalhem de maneira motivada, gerenciar aspectos pessoais deles, conseguir dinheiro para pesquisa; tudo é muito caro e você luta incansavelmente por recursos, pois eles são finitos,acrescido o fato de que você precisa divulgar a sua pesquisa através de publicações científicas. Eu, particularmente, não faço pesquisa: gerencio um laboratório de pesquisa no qual trabalhamos com um grupo, todos tem a sua parcela de importância no laboratório e dependendo da formação, do estágio que o aluno se encontra, as parcelas são mais ou menos demandantes de acordo com que é necessário se fazer”, explica o pesquisador.

Na opinião de nosso entrevistado, a SIFSC é um evento extremamente importante. “Entendo que a graduação é a primeira parte da preparação profissional, até então o ensino fundamental e o ensino médio preparam o jovem para a entrar numa universidade; eles não te ensinam a ser um profissional, porque você, de fato, vai ter contato com a vida profissional na graduação, apesar de não ser um profissional, mas o contato começa ali. Entendo que Ciência é um empreendedorismo colaborativo. Você não faz ciência de uma pessoa só. Você precisa colocar as pessoas em contato umas com as outras para trocar ideias e é assim que o conhecimento é adquirido, portanto esses eventos são de suma importância. Eu já participei na SIFISC em anos anteriores e para mim é sempre uma honra estar aqui, principalmente porque eu sou ex-aluno do IFSC/USP e fico muito feliz em ver estas atividades. Acho que os alunos fazem um excelente trabalho na organização do evento e na elaboração da programação e imagino que seja sempre motivo de muito orgulho, tanto para quem está organizando, como  para quem está participando, e fico bastante satisfeito: definitivamente saio enriquecido com esta minha participação”, finaliza o docente.

(Entrevista: Lilian Tarin / Texto e Edição: Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

IQSC/USP: mesa redonda com representante do Instituto Serrapilheira

A próxima edição do Química às 16 (Q16), realizada pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) no dia 12 de agosto, abordará a produção de conhecimento e da divulgação científica apoiados pelo Instituto Serrapilheira (https://serrapilheira.org/), instituição privada, sem fins lucrativos que oferece apoio nos campos das Ciências Naturais (Ciências da Vida, Geociências, Física e Química), Ciência da Computação e Matemática.

Participarão da mesa redonda o cofundador do Instituto Serrapilheira, João Moreira Salles; o coordenador do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CEPID-FAPESP) e pesquisador na Universidade Federal de São Carlos, Prof. Edgar Dutra Zanotto; o Diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP), Prof. Emanuel Carrilho; e os coordenadores do “Química às 16”, Profs. Danilo Manzani e Fábio Henrique Barros de Lima.

Abrindo a atividade, haverá a apresentação de violino com Filipe Negrão Melo, de 15 anos.

Inscrições: www.iqsc.usp.br/eventos

Contato: (16) 3373-8272 ou eventos@iqsc.usp.br

(Com informações do IQSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

Na rádio: Prof. Bagnato fala sobre a importância da EMBRAPii e AIMT

Em entrevista à Rádio Universitária, realizada no dia 09 de agosto, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, abordou, com especial destaque a EMBRAPii instalada no Instituto de Física de São Carlos e o Escritório AIMT – Ações para Imersão no Mercado de Trabalho, que será instalado muito em breve no IFSC/USP, tendo como missão aproximar os alunos de nosso Instituto das empresas, criando assim mais hipóteses para os jovens, segundo seu perfil, de entrarem mais rapidamente no mercado de trabalho.

No final da entrevista, Bagnato fez uma homenagem especial a todos os pais, nas comemorações do “Dia dos Pais”.

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

Finalistas ao “Prêmio Yvonne Mascarenhas” apresentam trabalhos

Os alunos de doutorado finalistas ao Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas – premiação que integrou a programação da nona edição da Semana de Integração do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC) – apresentaram na manhã do dia 09 de agosto seus trabalhos de pesquisa durante a iniciativa Colloquium diei, que ocorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas.

Paulo Cesar Ventura da Silva / Raíssa Gutierrez / Diego Leonardo

O Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas foi instituído em 2011 e premia anualmente os alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado que se destacam.

Durante as apresentações de pôsteres da SIFSC, ocorre a pré-seleção, onde os três alunos mais bem avaliados de cada categoria são convidados a apresentar seus trabalhos no Auditório Sérgio Mascarenhas.

Este Colloquium diei foi realizado em conjunto com a SIFSC-9, onde houve a oportunidade de acompanhar as apresentações dos três alunos de doutoramento do IFSC/USP finalistas ao Prêmio – Paulo Cesar Ventura da Silva, Raíssa Gutierrez e Diego Leonardo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2019

IFSC/USP estabelece parcerias com clínicas privadas

Daniel Franco e a equipe da Clínica MultFisio

Diversos estudos realizados nas universidades são de natureza clínica e, nessas circunstâncias, combina-se o desenvolvimento de novas tecnologias, sempre com benefícios diretos para a sociedade, sendo que tudo é realizado de forma segura e sempre seguindo preceitos éticos. Numa pesquisa clínica segura, quanto maior for o número de participantes, melhor serão as conclusões finais.

Recentemente, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica do IFSC/USP (CEPOF) iniciou um importante trabalho relativo à terapêutica da fibromialgia, cujo foco inicial era tratar pequenos grupos de pacientes no ambulatório da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, no âmbito da parceria USP / Santa Casa – Unidade de Terapia Fotodinâmica. No entanto, o sucesso do tratamento ultrapassou todas as expectativas graças ao atendimento de um elevado número de pacientes voluntários.

Para poder atender a todos, uma parceria realizada entre o CEPOF-IFSC/USP e a Clínica MultFisio possibilitou, nestes últimos meses, o auxílio no atendimento de pacientes portadores de osteoartrose e fibromialgia, utilizando um equipamento que combina ultrassom e laser, proporcionando um tratamento não medicamentoso e eficiente. Esse equipamento, desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), abriu espaço para uma outra parceria que foi estabelecida com a empresa MM OPTICS, de São Carlos.

A parceria desenvolvida com uma clínica privada foi fundamental para que a pesquisa fosse realizada com rapidez, atendendo um número maior de pessoas, mediante um preço simbólico, tendo-se estabelecido uma excelente rotina de tratamento, otimizando todo processo. Além de contribuir com o desenvolvimento da técnica e com sua comprovação clínica, o parceiro Clínica MultFisio tem contribuído para que eventos de divulgação e treinamento de profissionais venham a ocorrer, através de recursos da própria clínica.

Segundo o fisioterapeuta Daniel Franco, responsável pela Clínica MultFisio, a contribuição dos participantes no tratamento é meramente simbólica, custeando apenas os insumos e a equipe. Segundo ele, a utilização do equipamento no tratamento das dores crônicas tem sido de suma importância, em razão da melhora diária e rápida dos pacientes. “Em poucas sessões é possível ver o paciente experimentando uma diminuição da dor, permitindo que readquira antigas atividades básicas, entretanto perdidas”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP