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25 de março de 2020

Quadro de discentes inscritos nas eleições para representantes

Para conhecimento público, divulga-se abaixo o quadro de discentes inscritos nas eleições para representantes (Graduação e Pós-Graduação), conforme disposto na Portaria IFSC-05/2020.

Recordando que as eleições se realizam no próximo dia 14 de abril do corrente ano, entre as 08h00 e as 17h00, por meio de sistema eletrônico de votação.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de março de 2020

Equipamentos desenvolvidos no IFSC/USP descontaminam superfícies

“Surface UV” na desinfecção de pequenas superfícies

Através de uma parceria entre o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a empresa MMO, com o apoio do Laboratório de Apoio Tecnológico, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e contando com a participação de diversos pesquisadores e engenheiros, foram recentemente desenvolvidos dois dispositivos para descontaminação de superfícies.

O primeiro equipamento, ao qual foi dado o nome de Surface UV, pode ser utilizado como uma alternativa na desinfecção de pequenas superfícies, instrumentos, e até mesmo de pequenos locais, tendo como principal objetivo inativar microrganismos e reduzir a disseminação dos mesmos, controlando a incidência de infecções nos ambientes. Por outro lado, um outro equipamento ainda em testes finais no IFSC/USP, tem a mesma finalidade, só que o foco é a descontaminação de grandes superfícies – pisos, paredes, grandes superfícies em vidro, etc..

Prototipo de novo equipamento para desinfecção de grandes superfícies (em testes)

O desenvolvimento destes novos aparelhos vem ao encontro do aumento registrado na propagação dos vírus da gripe – dentre eles o COVID-19 -, sendo cada vez maior a necessidade de introduzir novos métodos para descontaminação de ambientes e superfícies para evitar que a contaminação se propague com maior rapidez. Em relação aos processos de desinfecção, existem vários métodos químicos e físicos capazes de destruir a forma vegetativa dos microrganismos nos ambientes. No entanto, um procedimento que tem mostrado segurança e eficácia na inativação dos microrganismos, como o COVID-19, é a radiação ultravioleta (UV), presente nestes novos equipamentos, que evita que a contaminação se propague, já que os cientistas sabem que os vírus podem persistir durante muitas horas em diversas superfícies, como metais, vidros, plásticos e madeiras.

Pesquisadora Thaila Quatrini Correa

Diferentemente dos outros métodos empregados para a desinfecção, a radiação UV-C é capaz de proporcionar uma inativação rápida e eficaz dos microrganismos mediante um processo físico que atua diretamente no material genético de bactérias, fungos e vírus, sem deixar vestígios ou subprodutos no local. A principal vantagem que a técnica apresenta em relação aos desinfetantes, é que ele não é um consumível. Os desinfetantes podem acabar e a limpeza constante com água pode levar ao excessivo uso de um recurso natural escasso, enquanto que a tecnologia com luz ultravioleta mantém-se operacional.

A radiação ultravioleta é a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível, variando de 200 a 400 nm. Essa fração é ainda subdividida em três tipos: UV-A com comprimentos de onda variando de 320 a 400 nm; UV-B com comprimentos de onda variando de 280 a 320 nm; e UV-C com comprimentos de onda variando de 200 a 280 nm. Cada tipo de radiação UV é responsável por causar algum dano biológico. A radiação UV-A é a responsável por provocar alterações na pele, causando o envelhecimento; a radiação UV-B, além de atuar no envelhecimento da pele, é a principal responsável por causar mutações genéticas que levam ao desenvolvimento de câncer de pele; mas, é a radiação UV-C que é considerada a mais deletéria, ou seja, a faixa germicida.

“Por possuir elevada efetividade, a radiação UV-C tem sido amplamente utilizada com segurança na desinfecção de superfícies em geral, como em hospitais, salas cirúrgicas, clínicas, laboratórios e também nas indústrias farmacêuticas, cosméticas, alimentícias, de laticínios, entre outros ambientes.” destaca a doutora em biotecnologia do IFSC/USP, Thaila Quatrini Correa.

No que diz respeito ao Surface UV, ele é um equipamento portátil e de fácil manuseio, ideal para realizar a rotina de desinfecção dos locais de trabalho, bem como de todos os utensílios e equipamentos presentes nesses locais. Com o seu uso regular, o dispositivo pode promover a diminuição de possíveis infecções veiculadas pelas superfícies, instrumentos, objetos e quaisquer outros materiais contaminados.  Em locais públicos com grande circulação de pessoas, os sistemas com luz ultravioleta podem ser utilizados para reduzir a possível presença de COVID-19. O sistema pode ser aplicado, por exemplo, em ônibus, mobiliários, bancadas, pias, leitos, equipamentos, pisos, paredes, portas, janelas, grades de ar condicionado, banheiros públicos, corredores,  mobílias, maçanetas, corrimãos, teclados e mouses de computador, caixas eletrônicos, ou seja, locais onde as pessoas normalmente colocam as mãos.  Em outros países,  a técnica tem sido utilizada para descontaminar aviões e hospitais.

Desinfecção de objetos

O Surface UV foi testado e sua ação em inativar microrganismos foi comprovada cientificamente em um estudo publicado na revista internacional Photomedicine and Laser Surgery, em 2017 de autoria dos pesquisadores Thaila Quatrini Correa, Kate Cristina Blanco,  Natalia Mayumi Inada, Maisa de Fatima Hortenci, Angela Aparecida Costa, Evaine da Silveira Silva, Patricia Pereira da Costa Gimenes, Soraya Pompeu, Raphael Luiz de Holanda e Silva, Walter Manso Figueiredo, e Vanderlei Salvador Bagnato.

Prof. Sebastião Pratavieira

A pesquisa científica avaliou a efetividade do dispositivo na redução de bactérias Gram-positivas, como as espécies Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Streptococcus pneumoniae; bactérias Gram-negativas, como as espécies Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, além da espécie fúngica Candida albicans, todas causadoras de doenças infecciosas.

Além disso, o mesmo estudo avaliou a ação do Surface UV na desinfecção de superfícies de locais diferentes dentro de um ambiente hospitalar, isto é, em ambientes reais de contaminação. Dez superfícies foram escolhidas para receber a desinfecção: bancada de trabalho do laboratório de bacteriologia, cadeira de coleta de sangue, bancada de troca dos bebês do atendimento infantil, mesa de atendimento da sala de vacinação, mesa de atendimento da sala de tuberculose, dengue e clínica médica, mesa de atendimento da sala de DST/AIDS, mesa de atendimento da sala de dermatologia, cadeira ginecológica da sala de saúde da mulher, e suporte com material para curativos da sala de hanseníase. Todos os resultados mostraram redução na carga microbiana presente nestas superfícies, indicando que o dispositivo pode auxiliar na desinfecção desses locais.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Sebastião Pratavieira, sublinha que, com relação ao COVID-19 ainda não existem estudos específicos: “Todavia, baseado no que encontramos na literatura, o UV-C tem potencial para inativar toda e qualquer bactéria, fungo ou vírus, nessas superfícies. Vamos ter que aguardar para fazer os testes para o novo coronavirus, mas estamos convictos de que o UV-C é eficaz. O equipamento é extremamente seguro para quem manuseia e a única advertência é que este aparelho não pode ser utilizado diretamente na pele humana, nem em animais”, conclui o pesquisador.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

24 de março de 2020

Solidariedade: IFSC/USP empresta quatro leitos hospitalares à SCMSC

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), respondendo de forma positiva à solicitação da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC), emprestou, por tempo indeterminado, quatro leitos hospitalares para ampliação do atendimento de pessoas que eventualmente fiquem sob tratamento do Covid-19.

Os leitos do IFSC/USP, que estavam sendo utilizados em diversas pesquisas do IFSC/USP relacionadas com a área da saúde, são novos, de excelente qualidade e seguindo todas as regras hospitalares.

Todos que puderem devem contribuir com a SCMSC

Num momento como este que a sociedade está atravessando, onde a SCMSC é o principal hospital da cidade e da região, é fato que ela necessita necessita de mais leitos, até como medida de prevenção. Para o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato “Esta nossa ação é uma forma de poder garantir um reforço na atenção às pessoas que eventualmente necessitem, e um apoio incondicional ao trabalho que está sendo executado pela SCMSC. A USP, através do nosso Instituto, tem estes quatro leitos que estão sendo usados em pesquisa e devido à emergência sanitária local e nacional, temos a satisfação de poder cedê-los, a título de empréstimo por tempo indeterminado, contribuindo assim com a SCMSC nesse momento de necessidade”.

Bagnato é enfático ao afirmar que se espera que todos aqueles que possam ajudar a SCMSC, principalmente as empresas e/ou instituições, o façam, para o bem da sociedade, ajudando enormemente as equipes de saúde. “Temos tantas opiniões, comentários e mensagens circulando na internet, mas o que é necessário, de fato, é ter mais ações concretas, como, por exemplo, levar material diverso – máscaras, leitos, respiradores, etc.. Se a sociedade se mobilizar para fornecer imediatamente o que a SCMSC precisa, será um ganho enorme para todos nós”

(Para qualquer contato com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, por favor utilizar o Whatsapp 98129-7026)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de março de 2020

Atenção: Restrição de acesso ao Campus da USP em São Carlos

Em função da pandemia da Covid-19 e de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias, a Prefeitura do Campus USP de São Carlos (PUSP-SC), em conjunto com o Presidente do Conselho Gestor e com os Diretores das Unidades, informa que, a partir de 24/03/2020, o acesso às dependências das Áreas 1 e 2 será restrito e controlado por tempo indeterminado.

Somente pessoas vinculadas à Universidade de São Paulo e devidamente identificadas, bem como prestadores de serviços autorizados, terão acesso nos dias úteis, das 5h às 20h, utilizando as seguintes portarias:

ÁREA 1

Portaria A – Entrada/Saída Pórtico (Av. Trabalhador são-carlense);

Portaria C – Entrada IFSC (em frente à Praça dos Universitários);

Portaria E – Entrada/Saída ICMC (bolsão com acesso pela Rua Carlos de Camargo Sales);

ÁREA 2

Portaria Única – Entrada/Saída (Av. João Dagnone);

Aos sábados, domingos e feriados, os acessos às Áreas 1 e 2 serão realizados apenas pelas portarias:

ÁREA 1

Portaria A – Entrada/Saída Pórtico (Av. Trabalhador São-carlense);

ÁREA 2

Portaria Única – Entrada/Saída (Av. João Dagnone);

O acesso para pedestres e ciclistas pela Avenida Dr. Carlos Botelho (Área 1) e o acesso de veículos pelo portão próximo ao Centro de Convenções (Área 2) permanecerão fechados.

Reiteramos que o acesso do público em geral ao Campus está vedado a partir de 24/03/2020.

Solicitamos a compreensão e a colaboração de todos.

(Assessoria de Comunicação – Prefeitura do Campus USP de São Carlos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de março de 2020

USP cria rede colaborativa de laboratórios para diagnóstico de coronavírus

A Universidade de São Paulo está colaborando intensamente com as autoridades sanitárias para o desenvolvimento de estudos que levem a um melhor conhecimento da atuação do coronavírus e combatê-lo adequadamente.

Na última quinta-feira, 19 de março, foi criada uma rede colaborativa da USP para auxiliar nos diagnósticos do coronavírus, incluindo laboratórios de 17 Unidades da Universidade, com a colaboração de um grande número de voluntários.

Os trabalhos da Rede Colaborativa da USP serão coordenados pelo Prof. Dr. Roger Chammas,  titular de Oncologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), na qualidade de Coordenador, e pelo Prof. Dr. Luís Carlos de Souza Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas ( ICB), na qualidade de Vice-Coordenador.

Para o Prof. Chammas “É muito tocante ver como os pesquisadores da USP são solidários nesse momento, e estou convencido de que estamos fazendo o melhor possível”.

“Estamos trabalhando para ajudar nossos hospitais a lidar com o desafio do diagnóstico rápido e seguro para a Covid-19”,  reforça o Prof. Ferreira, do ICB.

A colaboração da USP inclui, ainda, a disponibilização de leitos hospitalares para a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), equipamentos e recursos humanos para a realização de testes laboratoriais para detecção da doença.

Além disso, vários docentes da Universidade têm assento na Comissão de Contingência do Estado de São Paulo, que orienta o combate à pandemia no Estado.

Acompanhe as ações internas e externas da USP em coronavirus.usp.br

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de março de 2020

IFSC/USP inicia atividades didáticas não-presenciais para seus alunos

A partir do dia 17 de março, e por tempo indeterminado, o Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), está implementando um sistema para que todas as atividades didáticas sejam realizadas em modo não-presencial, nomeadamente, aulas teóricas e em laboratório, tendo em vistas minimizar prejuízos aos estudantes de graduação e pós-graduação, causados pelos condicionamentos impostos pelas autoridades sanitárias em relação à disseminação do Coronavirus.

Dessa forma e tendo em consideração que as pesquisas em curso no IFSC/USP não irão cessar, os docentes e pesquisadores do Instituto estarão utilizando o sistema e-Disciplinas USP, que permite o registro da participação dos estudantes mitigando problemas futuros. O e-Disciplinas USP permite trocar mensagens com os estudantes, oferecer aulas online, trocar arquivos, compartilhar telas, compartilhar slides etc., sendo que cada docente oferecerá sua aula no mesmo dia e horário que a aula presencial estava marcada. O intuito é não convocar os alunos a se deslocarem à USP de São Carlos, seja por que motivo for.

Para dar suporte a todos os professores nesta nova metodologia, a SCINFOR – Seção Técnica de Informática do IFSC/USP estará à disposição.

No que respeita aos alunos, suas participações nas atividades não-presenciais são obrigatórias a partir do dia 23/03 e fazem parte do oferecimento normal das disciplinas, sendo que as presenças serão computadas automaticamente pelo sistema e-Disciplinas no momento em que fizerem o login. As regras de presença continuam valendo.

Todas as avaliações presenciais estão suspensas até segunda ordem. Avaliações online podem ser realizadas de acordo com a solicitação do docente.

Dúvidas sobre a utilização do e-Disciplinas poderão ser esclarecidas através do email help-edisciplinas@ifsc.usp.br

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de março de 2020

Reitor da USP anuncia novas ações para segurança da comunidade

Desde a mensagem publicada em nosso site no dia 18 do corrente mês (https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/usp-novas-medidas-de-restricao-sobre-coronavirus/), o cenário de agravamento da pandemia Covid-19 levou as autoridades a decidirem por mais ações restritivas e a Reitoria, como já divulgado, tem feito as atualizações das medidas para garantir a segurança de sua comunidade.

Ao mesmo tempo, a USP vem colaborando intensamente com as autoridades sanitárias, particularmente com a Comissão de Contingência do Estado, na qual vários dos nossos docentes têm assento.

Além das pesquisas que tiveram destaque na grande imprensa, no dia de hoje (20/03), mais de uma dezena de grupos de pesquisa da Universidade estão desenvolvendo estudos para melhor conhecer a atuação do vírus e combatê-lo adequadamente.

A colaboração inclui, ainda, a disponibilização de leitos hospitalares para a instalação de Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), equipamentos e recursos humanos para a realização de testes laboratoriais para detecção da doença.

Ontem, dia 19/03, também foi criada uma rede colaborativa da USP para o auxílio de diagnósticos do coronavírus, incluindo laboratórios de 17 Unidades. É um esforço coletivo para que possamos superar as dificuldades atuais e as que virão.

Adicionalmente, o empenho de docentes e servidores técnicos e administrativos para que a Universidade continue com as suas atividades, seja presencialmente por meio de revezamento e escalonamento ou em teletrabalho, é uma demonstração de apreço pela Universidade Pública e uma sinalização positiva para a sociedade de que a formação de recursos humanos qualificados e o desenvolvimento de pesquisa de ponta são essenciais e não podem ser descontinuados.

Ao final de cada ano, cerca de 15 mil profissionais são formados pela USP, entre graduados e pós-graduados. Após essa crise mundial, a recuperação dependerá de termos mais força de trabalho bem qualificada disponível para garantir a retomada da economia.

Garantir a segurança da comunidade universitária e, ao mesmo tempo, seguir trabalhando nas condições possíveis, é um dever que se impõe frente às necessidades coletivas do país.

Assim, novas diretrizes estão sendo tomadas no dia de hoje e aplicadas a partir do dia 23/03/2020. São elas:

1-Enquadramento para atividades em domicílio, adicionalmente ao apresentado pela mensagem da Codage de 17 de março.

2-Deverão permanecer em seu domicílio, colaborando a distância (teletrabalho), mas podendo ser convocados a qualquer momento:

-Servidor que reside com pessoa pertencente aos grupos de risco definidos na mensagem da Codage (pessoas com 60 anos de idade ou mais;  pessoas com doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico; com filhos até 10 anos de idade; com gestante).

-Servidor que reside com ou é responsável pelos cuidados de idosos.

-Pais de filhos com previsão de nascimento em até 30 dias.

Observação: Os servidores deverão preencher o formulário de autodeclaração (disponível no sistema MarteWeb, no item Ajuda do menu Minha Frequência), assiná-lo e encaminhá-lo, por e-mail, para a área de pessoal/CSCRH, que o transmitirá para a Chefia/Dirigente para manifestação.

3-Para os servidores com 60 anos de idade ou mais, a permanência em seu domicílio é compulsória, não é optativa.

As liberações para permanecer em domicílio não se aplicam aos servidores que atuam na área da Saúde e nas pesquisas relacionadas à pandemia, como já explicitado nas decisões das autoridades nacionais.

Reforço, que os dirigentes devem consultar com frequência o site: coronavirus.usp.br, cujas informações são atualizadas continuamente.

A Reitoria da USP mantém-se atenta a evolução do cenário interno do Covid-19 e das orientações encaminhadas pelas autoridades sanitárias, podendo adotar novas medidas.

Com os agradecimentos a todos pela compreensão e colaboração.

São Paulo, 20 de março de 2020.

Vahan Agopyan, reitor

(Foto: USP Imagens)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de março de 2020

USP implementa medidas de restrição sobre coronavírus

Considerando o agravamento da epidemia (transmissão sustentada em São Paulo e três casos confirmados na comunidade da USP); a divulgação de ações conjuntas e amplas do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, elevando as restrições, e, com isso, modificando as recomendações; e a decisão tomada pelo Cruesp na sexta-feira à noite e publicada em nota pública, as medidas tomadas pela USP e divulgadas em comunicado anterior precisam ser atualizadas e sua aplicação antecipada.

As novas medidas que passam a valer a partir de 17 de março (terça-feira) são:

-Atividades culturais e de extensão abertas ao público em geral.

-Eventos científicos.

-Eventos comemorativos, inclusive Colação de Grau.

-Visitas aos Museus mantidos pela Universidade.

Observação: Esta semana, excepcionalmente, as atividades culturais e de extensão (exceto as aulas), os eventos científicos e os comemorativos com até 100 participantes serão permitidos, valendo a suspensão definitiva a partir do dia 23 de março.

-Ficam suspensas as viagens acadêmicas de discentes, docentes, pós-doutorandos e funcionários programadas ao exterior. As viagens domésticas devem ser realizadas quando estritamente necessárias e não para participação em bancas ou congressos. Recomenda-se o uso de videoconferência para reuniões e bancas.

-Atividades com alunos pré-universitários, incluindo as creches, pré-escolas, Escola de Aplicação e colégios técnicos, devem ser reduzidas a partir de hoje (16/03) e suspensas a partir de segunda-feira, dia 23 de março.

-Os docentes e os funcionários técnicos e administrativos com idade igual ou superior a 60 anos, bem como portadores de doenças que aumentem a gravidade de infecção pelo Covid-19, devidamente registradas no SESMT, terão ponto facultativo a partir de segunda-feira, dia 23 de março, devendo programar com seus superiores imediatos, se for viável, atividades a serem realizadas remotamente.

-Membros da comunidade universitária, com menos de 60 anos, que retornem do exterior deverão cumprir o período de 14 dias de quarentena antes de retomar suas atividades na USP.

Como ressaltei na mensagem anterior, a critério do(a) diretor(a) da unidade, as recomendações acima poderão ser alteradas, desde que devidamente justificadas.

Continuam sendo mantidas, por enquanto, as atividades de pesquisa (inclusive com a participação dos bolsistas de Iniciação Científica). As atividades administrativas também estão mantidas, com as devidas adaptações para atender a essa situação emergencial.

A fim de reduzir o prejuízo aos nossos discentes, recomendo fortemente que os responsáveis pelas disciplinas programem atividades que os alunos possam desenvolver em casa, empregando ou não os meios eletrônicos.

Para isso, as Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação tomarão medidas para simplificar a formalização dessas atividades e a sua validação na carga horária das disciplinas. Para os docentes que tenham interesse, a Reitoria e algumas unidades oferecem treinamento para utilizar as ferramentas disponíveis para esse fim.

Os alunos devem estar cientes que os cursos e as disciplinas estarão sem aulas presenciais, mas podem ter outras atividades em andamento. Recomendo que o contato com a instituição e com as disciplinas seja mantido regularmente.

Peço aos dirigentes que, nesta primeira semana de suspensão das aulas presenciais, façam com suas equipes o planejamento detalhado do andamento dos cursos sob sua responsabilidade, sempre atentando para a manutenção da qualidade e para minimização dos prejuízos aos alunos.

Reforço a recomendação para que todos consultem frequentemente o site USP e o Covid-19, pois as informações são atualizadas continuamente.

Quando as autoridades sanitárias estabelecerem novas diretrizes, as ações elencadas nesta mensagem serão revistas e novas medidas poderão ser adotadas.

São Paulo, 16 de março de 2020.

Vahan Agopyan, reitor da USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

17 de março de 2020

Colóquio no IFSC/USP: Gases quânticos em duas dimensões

A Profª Patrícia Christina Marques Coelho (IFSC/USP), foi a palestrante convidada de mais uma edição do programa Colloquium diei, realizado no dia dia 13 do corrente mês, onde apresentou o tema Gases quânticos em duas dimensões.

Segundo a palestrante, gases quânticos atômicos têm se configurado como excelentes plataformas capazes de estudar fenômenos físicos dos mais diversos tipos. O alto nível de controle de suas propriedades (densidade, temperatura, interação entre as partículas) somado à flexibilidade de aprisionamento obtido por meio do uso de armadilhas de luz laser, têm possibilitado o estudo de transições de fase em gases de dimensão reduzida.

O caso de um gás quântico em duas dimensões é interessante já que, enquanto o estado ordenado de um condensado de Bose-Einstein (BEC) é suprimido para qualquer temperatura diferente do zero absoluto, em um sistema interagente uma ordem de quase-longo alcance pode ser restaurada, sendo suficiente para que o sistema se torne superfluido.

Neste colóquio, Patricia Coelho fez uma introdução à física de sistemas bidimensionais e apresentou um estudo recente em que a ordem do sistema é medida diretamente a partir da função de correlação de primeira ordem para diferentes temperaturas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

17 de março de 2020

Artigo do IFSC/USP entre os cem melhores na Scientific Reports (2019)

O artigo intitulado Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination, da autoria do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Ricardo Zanatta, figura no Top 100 em Física da revista Scientific Reports (Nature) em 2019: ou seja, ele está entre os cem melhores artigos da área de Física publicados pela revista.

O artigo é fruto do trabalho realizado no Laboratório do Grupo de Filmes Finos do IFSC/USP, e trata da determinação do bandgap óptico Egap (um parâmetro associado às propriedades ópticas-eletrônicas) daqueles que são parte constituinte de praticamente todos os atuais dispositivos micro-eletrônicos (materiais semicondutores).

Após uma breve revisão histórica e dos processos envolvidos na absorção de fótons por materiais semicondutores, o texto apresenta e discute em detalhe os métodos tradicionalmente utilizados na determinação experimental de Egap. Em face à sua importância e, em algumas situações, dificuldade na obtenção de valores de Egap confiáveis, um novo método é proposto.

Segundo esta nova metodologia, o bandgap óptico Egap pode ser determinado a partir de uma equação empírica a qual é consistente com materiais semicondutores de estrutura cristalina (envolvendo bandgaps direto ou indireto) ou desordenada.

Aliada à sua grande simplicidade e eficácia e, ao contrário dos métodos tradicionalmente utilizados, a nova metodologia é praticamente imune a erros devidos à aquisição e/ou ao processamento dos espectros experimentais.

Trata-se, portanto, de uma contribuição científica relevante a qual, espera-se, possa ser de grande utilidade no estudo de (novos) materiais semicondutores, justificando plenamente o que é descrito no início do resumo do trabalho: “A história dos materiais semicondutores variou, nos últimos dois séculos, de uma mistura de descrença e frustração a uma das realizações tecnológicas mais bem-sucedidas já vistas. Tal progresso envolveu o desenvolvimento de materiais e modelos que, aliados ao conhecimento proporcionado pelas técnicas espectroscópicas, resultaram nos (hoje) onipresentes aparelhos eletrônicos.”

Para acessar este artigo, clique AQUI.

Para conferir os cem melhores artigos da área de Física publicados pela revista Scientific Reports em 2019, incluindo o trabalho do Prof. Zanatta (31º), clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de março de 2020

Artigo científico do IFSC/USP é considerado o mais importante de 2019

O artigo científico A revised order of subunits in mammalian septin complexes, publicado pela revista internacional Cytoskeleton e assinado pelos pesquisadores do IFSC/USP: Ana Paula Ullian Araújo, Richard Charles Garratt, Deborah Mendonça, Joci Macedo e Samuel Guimarães, em parceria com colegas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (USP), Universidade de Paris Diderot e CNPEM, foi considerado pela citada revista como Artigo do ano de 2019, ou seja, o melhor artigo científico desse ano, com direito a uma nota especial da editora-chefe da publicação, Patricia Wadsworth (Universidade de Massachusetts). Em seu comentário, a editora-chefe não só sublinha a importante contribuição para o estudo das septinas, como, também (talvez principalmente), para a pertinente questão de como a ciência e os seus mais diversos caminhos são dinâmicos. Ou seja, com o passar dos anos e graças à evolução tecnológica, o que hoje é dado como certo, amanhã poderá não ser.

Tendo como tema (traduzido para o português) Uma revisão da ordem de subunidades em complexos de septina de mamíferos, este trabalho não foi fácil de publicar , uma vez que quebra um paradigma ao contestar um dado na literatura, datado de 2007, e publicado na revista “Nature”, que, como se sabe, é uma revista de alto impacto. Ana Paula Ulian Araújo confirmou à nossa reportagem que esse dado está inserido em uma publicação que é muito citada e que tem sido uma referência em termos de como as moléculas estão dispostas dentro do complexo . “De fato, o que descobrimos é que essas moléculas estão com posições invertidas, o que inviabiliza qualquer experimento que se baseie na disposição delas, seguindo o padrão mencionado na literatura”, relata Ana Paula.

O que são septinas?

Mas, do que é que estamos falando? Vamos tentar explicar.

Trabalho de pesquisadores foi capa da revista Cytoskeleton

Septinas são proteínas que exercem sua função no estágio final da divisão celular, tendo sido descobertas (1970) em organismos muito simples – leveduras -, em células mutantes que não conseguiam se dividir completamente. “A levedura tem um processo de divisão no qual brota uma célula-filha a partir de uma célula-mãe. Nesses mutantes que estavam sendo estudados,   a célula-filha não conseguia se separar da célula-mãe no final do processo de brotamento. Dessa forma, elas tinham um defeito que  os cientistas  concluíram que  vinha da mutação em genes de septinas. Como a região onde as duas células se separam tem o nome de “septo”,   as proteínas foram nomeadas “septinas”, elucida a cientista. Após estes primeiros passos, os cientistas começaram a aprofundar os estudos e as pesquisas, tendo descoberto que as septinas são comuns em todos os animais, incluindo no ser humano, que tem um elevado número delas. Mas, porque temos esse número elevado de septinas?

As septinas não participam somente da divisão celular. Existem septinas em células que não sofrem divisão, por exemplo, as células nervosas do cérebro, ou mesmo o espermatozoide, já que ele é uma célula final (um gameta) que não precisa se dividir. Segundo Ana Paula Ulian Araújo, as septinas podem ter  papéis diferentes nos diversos tipos de  células, sendo que um defeito ou variação na quantidade de alguma das septinas pode ter um resultado complicado para a célula. “No cérebro, por exemplo,  a desregulação na produção das septinas tem sido relacionada a problemas neurológicos,  relacionados com as doenças de Alzheimer, Parkinson, entre outras doenças degenerativas. No caso do espermatozoide, sabe-se que  uma mutação numa septina particular do espermatozoide pode levar à infertilidade masculina”, enfatiza Ana Paula, reforçando o fato de que as septinas têm papéis celulares importantes. Sabemos que para funcionar, de modo geral, diversas septinas se combinam entre si para trabalharem em conjunto, formando um polímero na célula. Através da biofísica molecular e cristalografia, os pesquisadores do IFSC/USP vem tentando entender como as septinas se montam nesses polímeros, ou seja, quais são as regras. Essa compreensão permitirá  também esclarecer os casos patológicos e, com isso, encontrar maneiras de contribuir para terapias. Foi aí que os pesquisadores de nosso Instituto descobriram que havia um erro na literatura, exatamente na forma como estava montada a sequência de septinas. “A unidade para formar um polímero correto consiste em um conjunto de 3 septinas, repetido de forma espelhada  para formar um hexâmero simétrico.  As septinas que estão nas pontas desse hexâmero podem, por sua vez, interagir com outros hexâmeros formando então filamentos poliméricos. Há mais de uma década, um estudo usando cristalografia de raios-X e microscopia eletrônica de partícula única havia deduzido o arranjo dentro desses hexâmeros e esse modelo influenciou todos os estudos subsequentes de complexos de septina humana. O que nós descobrimos, depois de muitos ensaios e experimentos, foi que o modelo, que dizia que a septina 2 situava-se no meio do hexâmero,  estava de fato errado, uma vez que detectamos esta proteína nas pontas do hexâmero!  Para confirmar nosso achado, refizemos  o experimento original da literatura usando microscopia eletrônica e corrigimos esse erro.

O modelo correto

Por que é importante conhecer a organização das subunidades dentro de um complexo de septinas? As subunidades de septina não são intercambiáveis e, assim, saber a posição que cada septina ocupa no hexâmero é fundamental, não só para entender sua polimerização, mas também como outras moléculas se relacionam/interagem com as septinas. “Há várias patologias que estão relacionadas às septinas, como por exemplo a microcefalia causada pelo vírus Zika, fato recentemente relatado na literatura. A interação de uma proteína viral com uma septina específica parece interferir na polimerização. Então,  sabendo como se montam esses polímeros,  poderemos intervir no processo”, sublinha Ana Paula.

O melhor artigo científico da revista “Cytoskeleton” de 2019

Profª Ana Paula Ullian Araújo

O artigo científico dos pesquisadores do IFSC/USP causou surpresa e de algum modo impactou a comunidade científica. Antes de ser publicado, foi para revisão e embora tenha sido muito elogiado, foram solicitados experimentos extras e outras considerações para validar as alterações. “Acreditamos que a discrepância entre os nossos dados e os do modelo até então vigente na literatura provém dos avanços tecnológicos na área de microscopia eletrônica de partícula única, particularmente nos programas de processamento, que provavelmente melhoraram sua capacidade de visualizar as moléculas analisadas”, salienta a cientista.

Em face a estes resultados, a equipe de pesquisadores já está sendo convidada a participar de eventos científicos internacionais para divulgação destes resultados.

Para conferir a nota especial da editora-chefe da revista  Cytoskeleton, Patricia Wadsworth (Universidade de Massachusetts), clique AQUI.

Para conferir o artigo científico, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

 

 

16 de março de 2020

“Minerais em Marte” – pesquisador do IFSC/USP fala sobre o planeta

O Dr. Marcelo Andrade, pesquisador em caracterização de minerais e materiais avançados do IFSC/USP, foi o palestrante convidado em mais uma Sessão Astronomia, ocorrida no dia último dia 14 do corrente mês, pelas 21h00, no Observatório “Dietrich Schiel”.

Com uma introdução feita pelo astrofísico André Luiz da Silva, Marcelo Andrade apresentou o tema Minerais em Marte, tendo iniciado sua palestra comentando sobre a coloração vermelha de Marte e quais as semelhanças com a Terra.

Seguidamente, o pesquisador apresentou detalhes da aplicação de difração de raios X na caratereizção de minerais durante o período que permaneceu na Universidade do Arizona (EUA), uma das instituições escolhidas pela Nasa para o estudo das rochas da superfície marciana.

Ao final, Marcelo falou sobre o novo jipe-robô (Rover) que será enviado pela Nasa este ano para Marte, com o intuito de investigar traços de vida naquele planeta e preparar amostras que serão reenviadas a Terra depois de alguns anos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de março de 2020

IFSC/USP cataloga amostras minerais do Museu de Geociências

Alfredo Queiroz

Todos ficamos maravilhados diante da beleza de um anel de diamantes, ou mesmo com as cores vibrantes de uma turmalina. Isso enfatiza não só a importância de identificar corretamente os materiais, como também de preservar minerais de ocorrências raras do Brasil e do mundo para as próximas gerações.

O pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Marcelo B. Andrade, especialista em cristalografia e espectroscopia Raman, vem colaborando com Miriam D. P. Azevedo, do Museu de Geociências da USP, em um trabalho cujo intuito é identificar e certificar amostras catalogadas do acervo, amostras complexas que nem sempre são o que parecem. O Museu de Geociências é reconhecido internacionalmente pela pesquisa e preservação de amostras de novas espécies minerais brasileiras, rochas, fósseis, e até meteoritos, como o Itapuranga, com mais de 600 quilos.

Marcelo Andrade relata que “É impressionante o trabalho de investigação e identificação que podemos realizar com a estrutura dos nossos laboratórios, utilizando a difração de raios X e as propriedades vibracionais dos materiais. Possuímos resultados para amostras da região de Caieiras (SP), minerais ricos em urânio de Urgeiriça – distrito de Viseu, em Portugal – e, mais recentemente, de amostras de Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde identificamos as espécies minerais frankilinita, andradita e willemita”.

Dr. Marcelo Barbosa

Estas últimas foram analisadas pelo aluno de doutorado em Física Computacional do IFSC/USP, Alfredo Queiroz, que atualmente está desenvolvendo uma base de dados que servirá para identificação de amostras. O aluno foca seu trabalho em elementos de aprendizado de máquina (machine learning) para realizar essa identificação. Essa base será disponibilizada para pesquisadores e colecionadores interessados na identificação de minerais de grande importância econômica, como os óxidos de ferro.

Alfredo fez as análises das amostras utilizando o sistema LabRam HR (VER AQUI). Este espectrômetro, de última geração, possui microscópio acoplado e três diferentes lasers com comprimentos de onda: 532, 633 e 785 nm.

Alfredo diz que: “A espectroscopia Raman é uma técnica que, em conjunto com uma base de dados, possibilita identificar tanto amostras da ordem de alguns centímetros, até da ordem de alguns micrometros. Em geral, esta técnica não é destrutiva, uma particularidade que é fundamental para museus e especialistas em joias que não podem se dar ao luxo de perder suas amostras”.

Com a colaboração em andamento, o número de amostras do Museu que foram analisadas tende a aumentar e os resultados obtidos vão propiciar que outros pesquisadores e interessados possam avançar ainda mais em seus estudos sobre a estrutura cristalina, composição química e a formação das nossas rochas e minérios.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

12 de março de 2020

Criado comitê permanente para monitorar coronavírus nos campi

A Reitoria da USP informa que foi criado o Comitê Permanente USP Covid-19, que tem como objetivo acompanhar permanentemente a evolução da presença do vírus entre alunos, professores e servidores técnicos e administrativos da Universidade, em todos os campi da USP, bem como realizar atualizações periódicas das recomendações da autoridade sanitária.

O Comitê é formado por profissionais de saúde do Hospital Universitário (HU), por representantes da Unidade de Vigilância em Saúde do Butantã e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde e é presidido pelo superintendente de Saúde da USP e do HU, Paulo Ramos Margarido.

O órgão também é responsável pela interface de comunicação com as autoridades sanitárias estaduais e federais.

A USP esclarece ainda que, até o momento, houve um caso confirmado de coronavírus de um aluno, no campus de São Paulo, que foi contaminado pela parceira que viajou à Itália e não faz parte da comunidade universitária.

A Unidade de Vigilância em Saúde do Butantã faz o acompanhamento das pessoas que tiveram contato mais próximo com o estudante (contactantes), que não apresentaram nenhum sintoma da doença até o momento.

Em relação aos outros campi, cabe à Vigilância Epidemiológica Municipal a responsabilidade de comunicar aos investigados os resultados positivos e negativos para covid-19, fazer as orientações necessárias para os casos suspeitos e confirmados e a busca ativa dos casos contactantes.

A Universidade também reitera que, por ora, além do caso confirmado, não há nenhuma ocorrência suspeita que atenda aos critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, pelo Centro de Contingência do Coronavírus do Estado e pelo Ministério da Saúde.

A USP manterá as atividades didáticas e administrativas em todas as suas Unidades de Ensino e Pesquisa, conforme orientação da autoridade sanitária.

A decisão da suspensão das aulas no Departamento de Geografia foi uma decisão unilateral e somente pelo dia de hoje (11/3).

Por fim, a USP gostaria de tranquilizar a comunidade interna e externa, reforçando que a instituição segue todos os protocolos estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, pelo Centro de Contingência do Coronavírus do Estado e pelo Ministério da Saúde em relação ao tema, que são atualizados de acordo com o avanço da doença no País.

(Informação veiculada por Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de março de 2020

Pesquisador do IFSC/USP Adriano Andricopulo integra nova diretoria da ACIESP

Adriano Andricopulo, Vanderlan Bolzani e Paulo Artaxo

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Adriano Andricopulo, será o diretor executivo da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), integrando a nova diretoria que tomará posse no próximo dia 18 deste mês, cuja presidência e vice-presidência serão exercidas, respectivamente, pela Profª Vanderlan da Silva Bolzani (Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista – Unesp) e pelo Prof. Paulo Artaxo (Instituto de Física da Universidade de São Paulo – USP)

No evento, a Aciesp fará homenagem a Carlos Henrique de Brito Cruz, atual diretor científico da FAPESP, que apresentará a conferência Notas sobre Ciência e Tecnologia em São Paulo, bem como a palestra do futuro diretor científico da FAPESP, Luiz Eugênio Mello, intitulada FAPESP, Ciência, Sociedade.

A nova diretoria está programando iniciativas que tragam ganhos objetivos para a comunidade dos cientistas paulistas, contando-se, entre elas, a realização de dois workshops no corrente ano, que tratarão de temas relacionados à inovação e ao relacionamento da pesquisa da universidade com o novo cenário da bioeconomia mundial.

A cerimônia é fechada e será realizada entre as 17h00 e as 20h00, na Sala do Conselho Universitário, no Prédio da Reitoria da USP.

Mais informações pelo e-mail diretoria@aciesp.org

(Foto – Felipe Maeda – Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

10 de março de 2020

Pesquisador do IFSC/USP participa de “Sessão Astronomia” (14/03)

A Sessão Astronomia, promovida pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP), é um programa de palestras do Observatório Dietrich Schiel, criado em 1992. São palestras proferidas pelos membros da equipe do Observatório e convidados.

O programa tem como objetivo aprimorar os talentos dos estudantes de graduação na divulgação científica. Pesquisando, preparando e apresentando palestras sobre os mais diversos temas de Astronomia e Astronáutica, os estudantes levam informação atualizada ao público numa linguagem acessível e descontraída. As palestras são supervisionadas por um profissional da área e apresentadas para os membros da equipe do Observatório antes da apresentação pública.

As palestras acontecem sempre aos sábados, a partir das 21h00 no anfiteatro do Observatório, que fica na Área 1 da USP de São Carlos, acesso para pedestres próximo à esquina da Av. Dr. Carlos Botelho com a Rua Visconde de Inhaúma. Evento gratuito e sem inscrição prévia. Capacidade do auditório: 45 lugares.

A próxima Sessão Astronomia será dia 14 de março, às 21h00 e terá como tema “Minerais em Marte”.

O palestrante convidado será o Dr. Marcelo B. Andrade, pesquisador em caracterização de minerais e materiais avançados no Instituto de Física de São Carlos/USP, além de Research Associate do College of Science da University of Arizona.

Ele falará sobre as primeiras detecções de minerais que foram realizadas com o auxílio de satélites, sobre a identificação dos minerais realizadas com instrumentos instalados em jipes-robôs e sua correlação com a presença de água e material orgânico na superfície de Marte, finalizando com comentários sobre próxima missão ao planeta vermelho.

(Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de março de 2020

CEFISC promove conversa com a psicóloga do IFSC/USP Bárbara Kolstok

Aproveitando o início do semestre, Centro de Estudos de Física de São Carlos (CEFISC)  organiza no próximo dia 12 do corrente mês, a partir das 18h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), uma interessante conversa com a psicóloga de nosso Instituto, Drª Bárbara Kolstok, onde será debatida a manutenção da saúde mental dos estudantes.

Desta forma, os alunos do IFSC/USP terão a oportunidade de conhecer essa profissional e de colocar dúvidas sobre a manutenção da saúde mental, aprendendo a combater e prevenir o estresse, a ansiedade e depressão.

Participe desta iniciativa!

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de março de 2020

“Colloquium diei” – “Novel molecular targets in chronic pain”

O ciclo Colloquium diei (IFSC/USP) iniciou sua edição relativa ao ano de 2020, com a apresentação do primeiro colóquio que ocorreu no dia 06 de março.

O Prof. Dr. Thiago Mattar Cunha (FMRP/USP) foi o palestrante convidado, tendo apresentado o tema Novel molecular targets in chronic pain.

Em sua apresentação, o palestrante sublinhou o fato de a dor crônica ser um importante problema de saúde pública, com grandes impactos sociais e financeiros. O entendimento dos mecanismos fisiopatológicos dessa condição é fundamental para a descoberta de novos alvos moleculares que, consequentemente, servirão para o desenvolvimento de novos fármacos que controlem a dor crônica.

Em sua apresentação, Thiago Mattar Cunha apresentou estudos recentes realizados por seu grupo, onde aponta a via das kinureninas, em particular as enzimas dessa via, como sendo fundamentais para o desenvolvimento da dor crônica neuropática, o que leva a sugerir que sejam novos alvos farmacológicos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de março de 2020

TV Brasil lança “Cientistas brasileiros entre os melhores”

A TV Brasil iniciou no último dia 29 de fevereiro uma série de pequenas reportagens em seu site intitulada “Cientistas brasileiros entre os melhores”.

Na lista de nomes que são destacados estão os cientistas Sérgio Pena, Frederico Garcia, Ricardo Gazzinelli, Humberto Corrêa e Rochel Lago, todos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bem como Lygia da Veiga e Paulo Artaxo, ambos pesquisadores da USP.

A abrir está série, o destaque foi dado ao diretor de nosso Instituto, Vanderlei Salvador Bagnato.

Clique AQUI para conferir esse destaque.

(Fotos: TV Brasil)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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