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22 de outubro de 2020

“Memórias do IFSC/USP” – Homenagem ao Prof. Sérgio Mascarenhas (2005)

Nesta série de Memórias do IFSC/USP, apresentamos hoje o vídeo relativo à Homenagem ao Prof. Sérgio Mascarenhas, integrada nas comemorações do Ano Internacional da Física, cerimônia ocorrida em março de 2005

Neste evento estiveram presentes, entre muitos outros convidados, o Diretor do IFSC/USP nessa época, Prof. Roberto Mendonça Faria, o Diretor-Presidente da Embrapa, Prof. Silvio Crestana, o Presidente da FINEP, Prof. Sergio Rezende, o Prefeito Municipal de São Carlos, Prof. Newton Lima, o Reitor da UFSCar, Prof. Oswaldo Barba, bem como muitos acadêmicos e cientistas, permitindo-nos destacar aqui os professores Glaucius Oliva e Yvonne Primerano Mascarenhas.

O Prof. Sérgio Mascarenhas é responsável direto pelo notável desenvolvimento social, científico e tecnológico do País e da própria cidade de São Carlos.

Para assistir a esta Memória do IFSC/USP, clique na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

22 de outubro de 2020

IFUSP organiza mini-curso: “Quantum-Information Thermodynamics”

O Instituto de Física da USP (IFUSP), através do Prof. Gabriel Landi, realiza entre os dias 23 de novembro e 04 de dezembro do corrente ano o minicurso online sobre Termodinâmica de Informação Quântica, com a participação dos jovens especialistas da área, Drª. Nicole Yunger Halpern (Harvard) e Dr. Matteo Lostaglio (QuTech). Este curso apresentará oito encontros virtuais temáticos em inglês e emitirá certificados de presença para os participantes.

O curso é direcionado para mestrandos e doutorandos em Termodinâmica Quântica e áreas correlatas, como Física Quântica, Informação Quântica e Matéria Condensada, entre outras, tendo como pré-requisito conhecimentos básicos de Teoria de Informação Quântica e Física Estatística (o estudante deve compreender razoavelmente o que é “qubit”, “matriz de densidade”, “estado de Gibbs”).

Para se inscrever, envie um e-mail ao Prof. Gabriel Landi com informações básicas de contato: gtlandi@gmail.com

Acesse o site (AQUI) para mais informações sobre a ementa do curso, horários, currículo dos professores entre outras:

Programa Resumido:

-Lecture 1: Introduction to Quantum Thermodynamics;

-Lecture 2: Introduction to resource theories;

-Lecture 3: Using the resource-theory toolbox;

-Lecture 4: The role of quantum coherence;

-Lecture 5: Resource theories meet master equations;

-Lecture 6: Review of Fluctuation Relations;

-Lecture 7: Fluctuation Relations and one-shot information theory;

-Lecture 8: Contextuality and thermodynamics;

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2020

10ª edição da Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do IFSC/USP

A SIFSC – ou a Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do IFSC/USP traz este ano a sua décima edição, que acontecerá entre os dias 3 e 5 de novembro, de forma completamente remota.

O evento contará com uma programação variada, pensada para que seja uma experiência leve e agradável à comunidade científica, além de sediar a primeira etapa do Simpósio de Iniciação Científica da USP (SIICUSP), bem como o Workshop da Pós Graduação, onde será dada ampla divulgação científica dos trabalhos.

É possível conhecer um pouco mais sobre o evento, através do site (AQUI) , na página do Facebook , ou no Instagram (@SIFSC10) e Twitter (@SIFSC10).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de outubro de 2020

No Ranking da “US News” – USP é a melhor da América Latina

(Foto: Cesar Diniz)

A USP é a melhor universidade da América Latina, de acordo com o ranking (AQUI), divulgado no dia 20 de outubro pela editora norte-americana US News. A USP subiu seis posições em relação ao ano passado e ficou empatada com a Universidade Shanghai Jiao Tong, na 122ª posição.

No topo da lista está a Universidade de Harvard, seguida do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) e da Universidade de Stanford.

O Brasil teve 45 universidades avaliadas, sendo que seis foram classificadas entre as 500 melhores universidades do mundo. Além da USP, estão a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 277ª posição; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 342ª; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 447ª; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 461ª; e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), 463ª.

A avaliação considerou cerca de 1.500 instituições de 86 países e tem como base os dados e métricas do Clarivate Analytics InCites (antiga Thomson Reuters), ferramenta on-line de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro.

Além do ranking geral, a US News divulgou também a classificação por áreas de conhecimento, sendo que a USP foi classificada em 34 das 38 áreas de conhecimento e ficou entre as 100 melhores em 18 delas:

Ciências Agrícolas (9º lugar); Botânica e Veterinária (17º); Microbiologia (24º); Farmacologia e Toxicologia (27º); Biotecnologia e Microbiologia Aplicada (39º); Doenças Infecciosas (42º); Matemática (43º); Meio Ambiente e Ecologia (47º); Saúde Pública, Ambiental e Ocupacional (50º); Imunologia (61º); Biologia e Bioquímica (67º); Medicina Clínica (75º); Sistemas Cardíaco e Cardiovascular (77º); Endocrinologia e Metabolismo (79º); Biologia Molecular e Genética (84º); Psiquiatria e Psicologia (85º); Física (93º); e Geociências (98º).

(Erika Yamamoto/Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de outubro de 2020

Memórias do IFSC/USP – Vídeo institucional produzido em 2005

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) lança, a partir de hoje, uma série de vídeos que fazem parte da história da Instituição, uma iniciativa que tem o objetivo de resgatar os seus principais momentos.

Para o docente do Instituto, Prof. Sebastião Pratavieira, responsável por esta iniciativa “Esta é uma pequena homenagem e uma forma de preservar, destacar e relembrar a importância dos que vieram antes de nós e possibilitaram que sejamos uma das melhores instituições de ensino, pesquisa e extensão, com uma excelente infraestrutura física e capital humano.

Sebastião Pratavieira sublinha o fato de este resgate histórico permitir que muitos tenham a oportunidade de conhecer as personalidades que deram nome a auditórios, grupos de pesquisa e espaços do IFSC/USP. “Este resgate vai permitir um pouco dessa interação”.

O primeiro resgate desta série é relativo ao Vídeo Institucional do IFSC/USP, produzido em 2005, com imagens sensacionais da Unidade e de muitos pesquisadores que, na época, desenvolviam seus trabalhos nos laboratórios.

Clique na imagem abaixo para assistir este primeiro vídeo da série, pois… Recordar é Viver!

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2020

XXIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP

A Universidade de São Paulo promove entre os dias 19 e 25 de outubro a XXIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP, que este ano está subordinada ao tema Acesso Aberto e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo que, simultaneamente, ocorrerá a Semana Internacional do Acesso Aberto 2020, cujo tema é Agindo para Construir Equidade Estrutural e Inclusão.

O Acesso Aberto pode ser uma ferramenta poderosa para construir sistemas mais equitativos de compartilhamento de conhecimento. A Semana Internacional de Acesso Aberto é um momento para a comunidade mais ampla se coordenar na tomada de medidas para tornar a abertura o padrão para a pesquisa e para garantir que a equidade esteja no centro deste trabalho.

Diversidade, equidade e inclusão devem ser priorizadas de forma consistente durante todo o ano e integradas à estrutura da comunidade aberta, desde como nossa infraestrutura é construída até como organizamos as discussões da comunidade até as estruturas de governança que usamos. A Semana Internacional de Acesso Aberto é uma oportunidade importante para catalisar novas conversas, criar conexões entre as comunidades que podem facilitar este co-design e avançar o progresso para construir fundações mais equitativas para abrir o conhecimento – discussões e ações que precisam ser continuadas, ano após ano”.

Tendo esse contexto como ponto de partida, o tema deste ano na Universidade de São Paulo para a Semana do Livro e da Biblioteca – Acesso Aberto e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) – evidencia a importância da produção científica em relação aos ODS e o papel das Bibliotecas como catalizadoras desses movimentos, seja a partir da aquisição e oferta de recursos e espaços de conhecimento, registro e disponibilização de conteúdos digitais, acolhimento e apoio ao usuário, sejam eles discentes, docentes ou servidores não docentes, em todas as suas atividades.

No Campus USP de São Carlos, todas as bibliotecas farão uma atividade conjunta, que expressa bem os objetivos dos dois eventos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2020

Buracos negros em destaque no “Prêmio Nobel da Física – 2020”

Como tivemos oportunidade de divulgar em momento oportuno, este ano o “Prêmio Nobel da Física” foi atribuído aos cientistas Roger Penrose (GB), Reinhard Genzel (ALE) e Andrea Ghez (EUA), sobre suas pesquisas relativas aos buracos negros.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Daniel Vanzella, explica em vídeo qual foi a contribuição de cada um dos cientistas nessas pesquisas e porque elas são importantes para um maior conhecimento do Universo.

Assista o vídeo, clicando na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2020

Cientistas na descoberta de buracos negros supermassivos

Por: Prof. Roberto N. Onody*

Quasares são objetos astronômicos extremamente brilhantes e muito distantes formados quando o nosso universo era bastante jovem. Em geral, os quasares não são muito maiores do que o sistema solar. Essa pequena extensão, como se fora uma estrela, deu origem ao termo quasar – quase estelar. Hoje sabemos que estes objetos, muito luminosos e energéticos, se encontram no núcleo de galáxias e contêm buracos negros supermassivos.

Recentemente, Onken et al 1 estudaram o quasar J2157 e estimaram a sua massa em 34 bilhões de vezes a massa do Sol. Essa massa implica que o buraco negro tem um raio de Schwarzschild (isto é, o raio do horizonte de eventos) de cerca de 670 Unidades Astronômicas (1 UA é a distância média Terra-Sol). E ele é extremamente voraz. Devora quase a massa de um Sol por dia. Isso o torna, até agora, o buraco negro que mais cresce no Universo. Segundo Onken, se esse buraco negro estivesse no centro da nossa galáxia, ele já teria engolido 2/3 de todas as estrelas da Via Láctea.

As medidas feitas sugerem um valor de redshift entre z = 6,3 a z = 4,692.  Adotando uma cosmologia com o valor da constante de Hubble H0 = 70 km/s-1Mpc-1 , conclui-se que estamos observando o ativo buraco negro quando o Universo tinha entre 860 milhões de anos a 1,25 bilhão de anos de idade. Como gerar um buraco negro com tanta massa e em tão pouco tempo é ainda um quebra-cabeças para os nossos modelos cosmológicos 2.

Existem buracos negros maiores, mas que são, porém, mais velhos. O monstro que reside no quasar TON-618 tem massa estimada de 66 bilhões de massas solares, mas quando o Universo já tinha cerca de 4 bilhões de anos de idade.

O prêmio Nobel de Física de 2020 contemplou a norte-americana Andrea Ghez (a 4ª. mulher a receber o Prêmio Nobel de Física) e o alemão Reinhard Genzel pela descoberta (independente) de um objeto com massa equivalente à de 4 milhões de sóis, invisível, no centro da nossa Via-Láctea,  numa região menor do que o sistema solar. Chegaram a este resultado, pelo estudo das estrelas que orbitam próximo ao centro da nossa galáxia. A explicação atual é a existência de um buraco supermassivo no centro da Via-Láctea. O terceiro ganhador do Prêmio Nobel de Física foi o britânico Roger Penrose,  que introduziu métodos topológicos no estudo da Teoria da Relatividade Geral (proposta por Albert Einstein em 1915) que demonstravam, teoricamente, a existência de buracos negros com origem no colapso de estrelas 3.

Referências:

1 Christopher A OnkenFuyan BianXiaohui FanFeige WangChristian WolfJinyi Yang

Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, Volume 496, Issue 2, August 2020, Pages 2309–2314

https://doi.org/10.1093/mnras/staa1635

2 https://www.sciencealert.com/this-absolute-monster-of-a-black-hole-eats-the-equivalent-of-a-sun-a-day

3 http://www.sbfisica.org.br/v1/home/index.php/pt/acontece/1182-penrose-genzel-e-ghez-dividem-o-premio-nobel-de-fisica-2020-por-sua-pesquisa-em-buracos-negros

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

(Agradecimento: Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Figura: Buracos negros supermassivos

Legenda: Primeira imagem de um buraco negro, registrada pelo projeto Event Horizon Telescope. O objeto M87* é um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia Messier 87.

19 de outubro de 2020

Em 27 de outubro – Lançamento do Novo Portal de Serviços USP

A USP vai lançar no próximo dia 27 de outubro, às 15h00, o seu novo Portal de Serviços Computacionais, inovador, e com interface integrada e ajustável.

Esse Portal é o resultado do trabalho da STI (Superintendência de Tecnologia da Informação), trazendo mais agilidade e eficiência para o dia-a-dia da comunidade da Universidade de São Paulo.

Com o novo Portal, o usuário poderá acessar os serviços acadêmicos e administrativos da USP de uma forma rápida e personalizada, com menu integrado por funções, lista de tarefas pendentes, busca e localização dos serviços por palavra-chave, sendo que ele funcionará de forma simples e intuitiva em celulares, tablets ou computadores.

Conheça mais sobre o Portal de Serviços AQUI.

Assista ao vídeo de treinamento para docentes e servidores(as) AQUI.

Link da transmissão AQUI.

Link do formulário para envio de perguntas (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de outubro de 2020

Prêmio CAPES de Tese – IFSC/USP conquista Menção Honrosa

Laís Brazaca

Os pesquisadores do IFSC/USP, Laís Caniatti Brazaca (pós-doc) e seu orientador, Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, conquistaram uma Menção Honrosa na 15ª edição do Prêmio CAPES de Teses – 2020 (Categoria Astronomia e Física), cujos resultados foram divulgados na edição de 01º de outubro do Diário Oficial da União.

A tese premiada, intitulada Desenvolvimento de biossensores para auxílio do diagnóstico do Mal de Alzheimer, para quantificação rápida de melatonina e para determinação simples do traço genético de anemia falciforme, verte sobre o desenvolvimento de três biossensores individuais. O primeiro deles consiste em um biossensor baseado em papel para a detecção simultânea de Fetuína B e Clusterina, biomarcadores do mal de Alzheimer. A ideia é que o dispositivo diminua os custos associados ao diagnóstico preciso da doença, auxiliando na realização de um maior número de testes. O dispositivo foi destaque do site do IFSC/USP neste ano (VER AQUI), o que levou a divulgação em veículos nacionais e internacionais.

Prof. Valtencir Zucolotto

A tese descreve também um novo imunossensor para a detecção de melatonina, composto que regula nossos ritmos circadianos e que possui importantes funções na atuação do sistema imunológico. Sabe-se que a biomolécula atua como biomarcador para diversas doenças de alta relevância, incluindo diversos tipos de câncer e diabetes tipo 2. O dispositivo desenvolvido na tese visa auxiliar no diagnóstico de tais males assim como na determinação de doses de melatonina a serem administradas como medicamento em diversas condições. O biossensor para detecção de melatonina também foi destaque do site do IFSC/USP anteriormente (VER AQUI).

Por fim, a tese descreve um genossensor para a determinação do traço de anemia falciforme, doença genética que atinge mais de 7 milhões de brasileiros, visando auxiliar no aconselhamento genético de futuros pais.

Para Laís Brazaca, a conquista desta Menção Honrosa é extremamente gratificante principalmente pela valorização e reconhecimento de seu trabalho pela comunidade científica nacional. “O prêmio coloca em foco a excelência do corpo docente e da infraestrutura do Instituto, que permite que pesquisas de ponta sejam realizadas diariamente”.

O orientador da tese e coordenador do GNano, Prof. Valtencir Zucolotto, ressalta que “O trabalho, além de muito bem conduzido pela então aluna de doutorado e colaboradores, reflete bem a missão do grupo GNano, de desenvolver temas no estado-da-arte e buscar avanços no uso da Nanotecnologia em Terapia e Diagnóstico, e também no Agronegócio”. O Prof. Zucolotto menciona ainda a importância do apoio Institucional, especialmente do programa de Pós-Graduação do IFSC/USP.

Foram quarenta e nove os vencedores desta 15ª edição do Prêmio CAPES de Teses – 2020, com noventa e oito pesquisadores que conquistaram Menções Honrosas, em um universo de 1.421 candidatos (recorde absoluto de candidaturas).

As duas instituições com mais premiados foram a Universidade de São Paulo (USP), com doze trabalhos, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com quatro.

O Prêmio CAPES de Teses é uma iniciativa fruto de parceria entre a CAPES, a Fundação Carlos Chagas, a Comissão Fulbright e o Instituto Serrapilheira.

Confira AQUI  a lista de premiados.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2020

Mesmo com restrições: “Feira de Ciências e Tecnologia” reuniu 91 clubes de ciências

Mesmo com as restrições de isolamento social impostas pela pandemia da Covid-19, a Feira de Ciências e Tecnologia, realizada este ano, sob os auspícios da Diretoria de Ensino – Região de São Carlos, em parceria com o  Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e o Instituto Nacional de Óptica Básica e Aplicada, financiado pelo CNPq, sediados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), conseguiu uma adesão impressionante. Na circunstância, foram formados 91 Clubes de Ciências cuja participação incluiu todas as escolas de anos finais do ensino fundamental e ensino médio da Rede Estadual da Região de São Carlos (36 escolas), 110 professores e 315 estudantes.

Recordamos que a Feira de Ciências e Tecnologia é uma ação que busca desenvolver o protagonismo juvenil, o letramento científico e a alfabetização científica.

Prezado leitor, prestigie os trabalhos dos Clubes de Ciências das escolas estaduais da Diretoria de Ensino – Região de São Carlos. Conheça e curta os trabalhos dos estudantes protagonistas e de seus seus brilhantes professores.

Acesse, AQUI e AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de outubro de 2020

“Colloquium diei” – Quantum computing and cavity QED with spins

O IFSC/USP realizou na manhã do dia 16 de outubro mais uma sessão do programa “Colloquium diei”, desta vez com a participação do Prof. Dr. Guido Burkard, docente e pesquisador da Universidade de Konstanz (Alemanha), que dissertou sobre o tema Quantum computing and cavity QED with spins.

Burkard destacou os avanços recentes relacionados ao processamento de informações quânticas baseado em spin, de uma perspectiva teórica, incluindo o impacto de novos sistemas de materiais e nanoestruturas, controle de spin elétrico e o acoplamento de spins individuais ao campo quantizado de um ressonador de microondas supercondutor.

O palestrante lançou ainda uma discussão sobre a importância da hibridização de carga de spin para controle e medição de qubit de spin, tendo apresentado vários exemplos.

Para conferir o vídeo desta palestra, clique na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de outubro de 2020

Criando um condensado de Bose-Einstein na Estação Espacial Internacional

Um condensado de Bose-Einstein se forma quando um conjunto de átomos bosônicos (isto é, átomos com spin inteiro) é resfriado até temperaturas próximas do zero absoluto. Confinados em armadilhas magnéticas, esses átomos são conduzidos para o estado de mais baixa energia da armadilha que será, então, um estado quântico altamente degenerado.

Experimentalmente, um condensado de Bose-Einstein é obtido confinando-se átomos bosônicos numa armadilha magnética e utilizando radiação de radiofrequências para eliminar, dessa armadilha, os átomos com maior energia, os mais “quentes”. Os átomos remanescentes colidem entre si até atingirem o equilíbrio térmico. O processo é repetido até que se forme o condensado de Bose-Einstein. Os primeiros condensados de Bose-Einstein foram obtidos em 1995.

Quando se retira o campo magnético em torno do condensado, a nuvem de átomos se expande e, em pouco tempo, a densidade fica muito baixa para a manutenção do condensado. A velocidade de expansão do gás pode ser reduzida diminuindo-se a profundidade do poço magnético.

Na Terra, devido à atração gravitacional são necessários poços magnéticos profundos, mas em ambiente de microgravidade, como na Estação Espacial Internacional, poços rasos são suficientes para a obtenção do condensado de Bose-Einstein.

Utilizando átomos de rubídio, Aveline et al. 1 construíram um condensado de Bose-Einstein aproveitando as facilidades do equipamento de pesquisa, o Cold Atom Lab, colocado a bordo da Estação Espacial Internacional pela NASA em junho de 2018.

Eles verificaram que o tempo de expansão livre do gás, após a remoção do campo magnético, era superior a um segundo. Além disso, devido à ausência de gravidade, a distribuição de átomos na armadilha era uniforme.

Os autores esperam que, tornando rotineira a produção de condensados de Bose-Einstein em ambiente de microgravidade, novos desenvolvimentos em Física de poucos corpos, fontes de laser e interferometria sejam alcançados.

 

Referências:

1 David C. Aveline, Jason R. Williams, Ethan R. Elliott, Chelsea Dutenhoffer, James R. Kellogg , James M. Kohel , Norman E. Lay , Kamal Oudrhiri , Robert F. Shotwell , Nan Yu, Robert J. Thompson,  Nature 582, 193–197 (2020).

https://doi.org/10.1038/s41586-020-2346-1

 

Número de átomos de rubídio em diferentes temperaturas. As áreas nas cores vermelho, amarelo, verde…, azul claro e branco representam átomos com velocidades cada vez menores. Esquerda: Logo antes do aparecimento do condensado de Bose-Einstein. Centro: No instante do aparecimento do condensado. Direita: após a rápida evaporação.

Crédito: Wikipedia

16 de outubro de 2020

Com fótons emaranhados: localização de objetos usando um Radar Quântico

Para localizar um objeto um radar precisa determinar tanto sua distância como a sua direção. Transmite-se uma onda de rádio e analisa-se a onda refletida pelo objeto.

Maccone e Ren 1 propuseram um método que utiliza fótons emaranhados em vez de fótons independentes como na técnica clássica de radar. Eles analisaram todos os graus de liberdade dos fótons emaranhados e como o sinal de rádio se propaga do objeto até a fonte receptora.

Para um sistema com  fótons emaranhados, eles concluíram que o erro na localização do objeto diminui por um fator  ( para cada direção espacial), permitindo, portanto, medidas mais precisas do que o radar clássico na determinação da posição do objeto.

A técnica proposta tem, porém, suas limitações – é muito sensível a ruídos; a perda de um único fóton emaranhado faz com que perca a sua vantagem sobre sistemas clássicos de radar.

Referência:

1 PHYSICAL REVIEW LETTERS 124, 200503 (2020)

 

Crédito: MIT Technology Review

16 de outubro de 2020

Prof. Bagnato fala para a Rádio Vaticano sobre os trabalhos da Academia

A Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano concluiu no passado dia 9 de outubro a sua Reunião Plenária, pela primeira vez realizada do forma virtual, devido à pandemia, que, aliás, foi um dos temas principais, devidamente sublinhado pelo Papa Francisco no início dos trabalhos: “Apesar de estarmos superconectados, verificou-se uma fragmentação que tornou mais difícil resolver os problemas que nos afetam a todos” (cf. n. 7). Portanto é significativo que esta sessão plenária virtual da Academia reúna várias disciplinas científicas diferentes; neste sentido, ela oferece um exemplo de como os desafios da crise da COVID-19 devem ser enfrentados através de esforços coordenados ao serviço de toda a família humana”.

Em entrevista para a Rádio Vaticano, o cientista são-carlense Prof. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP), membro da Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano, comentou os trabalhos da Plenária e os desafios que a sociedade enfrenta com o coronavírus, bem como a importância da ciência e de sua acessibilidade..

Para assistir o vídeo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de outubro de 2020

Experimento – Flutuação de cabeça para baixo num líquido levitando

Quando colocamos sobre um líquido menos denso um outro mais denso e imiscível, este desce sob a ação da gravidade. A menos que se utilizem técnicas que evitem essa queda como, por exemplo, através de um oscilador vertical.

Foi o que fizeram Apffel et al 1. Eles colocaram óleo de silicone ou glicerol sobre uma camada de ar num vasilhame de acrílico preso a um oscilador vertical, controlando tanto a sua amplitude como a sua frequência de oscilação. Existe um valor máximo da amplitude de oscilação acima do qual a lâmina formada pelo fluido mais denso se desestabiliza. Para evitar o colapso, foi que eles utilizaram fluidos bem viscosos, como óleo de silicone ou glicerol. Com esses cuidados, eles conseguiram fazer levitar uma e até duas camadas de óleo sobre um ou dois colchões de ar (veja vídeo no YouTube 2).

Em seus experimentos, através de uma seringa, eles injetaram ar na lâmina de óleo e a bolha que se formou tanto poderia subir (descer) para a interface superior (inferior). Devido à oscilação, o volume e a pressão do colchão de ar sob a lâmina de óleo variam com o tempo. Supondo o ar um gás ideal num processo isotérmico, além da usual força de empuxo para cima, eles mostraram o surgimento da força de Bjerknes para baixo. Dessa maneira, medindo a partir da interface superior, existe uma profundidade crítica que leva a um comportamento paradoxal: abaixo dela as bolhas sobem, acima dela as bolhas de ar descem.

Continuando a análise teórica, Apffel et al 1 demonstraram que para baixas velocidades do fluido denso e baixas frequências (tipicamente de 60 a 100 Hz) há o surgimento de um novo termo dinâmico que permitirá um equilíbrio estável. Nos seus experimentos, eles colocaram barcos de plástico na interface superior e inferior e observaram que a flutuação e o equilíbrio estável eram os mesmos – tudo se passava como se o sentido da aceleração da gravidade tivesse se invertido – um efeito estranho e contraintuitivo 3.

Referências:

1 Benjamin ApffelFilip NovkoskiAntonin Eddi and Emmanuel Fort. Nature volume 585, pages48–52(2020)

 2 https://www.youtube.com/watch?v=bodsuTucSxQ&feature=youtu.be

3 https://youtu.be/n7UtAR3Tw1Q

Dois barcos idênticos flutuando de maneira estável em líquido levitando

Crédito: Benjamin Apffel et al., Nature.

14 de outubro de 2020

MIT/EUA desenvolve novo processo de produção de Grafeno

O grafeno é uma forma de carbono puro com seus átomos distribuídos numa rede planar hexagonal. Tem excelente propriedades mecânicas e elétricas, é ultrafino e flexível.

Na produção do grafeno se utiliza o processo CVD (Chemical Vapor Deposition) no qual se deposita vapor de carbono sobre uma camada de cobre. O problema maior está em separar o grafeno do seu substrato de cobre. Esse processo de transferência do grafeno tende a produzir rasgos, vincos e defeitos que diminuem drasticamente a condutividade elétrica do material.

Pesquisadores do MIT1 desenvolveram um novo processo de manufatura que consiste em envolver o grafeno (com o seu o substrato de cobre) em uma camada de um material polimérico chamado parileno. Após a delaminação, obtém-se uma folha de grafeno ultrafina (menos de um nanômetro), flexível e transparente.

Para testar o grafeno assim produzido, o grupo do MIT estudou uma célula solar com o filme de grafeno em um dos eletrodos. A transmitância ótica medida foi de 90% sob luz visível.

O material padrão utilizado, hoje em dia, em células solares é o ITO (Óxido de estanho e Índio), um material feito com elementos raros e caros. Quando comparados, a célula solar baseada no grafeno transmitiu 36 vezes mais potência por peso do que aquela utilizando ITO. Outra vantagem fundamental é que, ao contrário do ITO, o grafeno vem praticamente de graça2.

Referências:

 1 Mohammad Mahdi Tavakoli, Giovanni Azzellino, Marek Hempel , Ang‐Yu Lu, Francisco J. Martin‐Martinez, Jiayuan Zhao, Jingjie Yeo, Tomas Palacios, Markus J. Buehler, , Advanced Functional Materials;  https://doi.org/10.1002/adfm.202001924

2 David L. Chandler, MIT News Office

 

Crédito: Livre

13 de outubro de 2020

JAG21 – Uma potente droga contra a Malária e a Toxoplasmose

Por: Roberto N. Onody*

A malária é causada pelo parasita Plasmodium e transmitida, principalmente, por picadas de mosquitos infectados. Os sintomas em seres humanos são parecidos com o de uma gripe. Seu efeito é devastador, matando cerca de 500.000 de crianças por ano, uma a cada 11 segundos, principalmente na África subsaariana. Segundo o cientista Robert Pru’homme, da Universidade de Princeton, “Muito embora, nas últimas décadas, tenham sido desenvolvidos medicamentos no combate à malária, eles vêm perdendo eficiência à medida que os parasitas desenvolvem resistência a eles – é uma batalha constante”.

Já a toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. É geralmente transmitida por alimentos mal cozidos com quistos do parasita, fezes de gatos infectados ou pela mãe durante a gravidez.  Infecções severas de toxoplasmose causam danos ao cérebro e aos olhos, principalmente em pessoas com o sistema imune comprometido, como as em tratamento de câncer ou com AIDS. Acredita-se que o parasita esteja presente, de forma assintomática, em dois bilhões de seres humanos!

Uma equipe internacional 1 obteve uma nova droga tetrahydroquilonone – chamada de JAG21 – que se mostrou muito eficiente contra os dois parasitas. O JAG21 tem como alvo uma molécula que é fundamental para a sobrevivência dos dois parasitas. No estudo feito em laboratório com ratos infectados com malária, todos se recuperaram com uma única e pequena dose do JAG21. Contra a toxoplasmose a droga erradicou 100% da forma ativa do Toxoplasma gondii e 95% da forma inativa de cistos.

Para iniciar testes em seres humanos, a droga que tem que ser reduzida em tamanho a partir de um grande cristal 2. Pesquisadores das Universidades de Leeds e de Chicago tentaram solventes químicos para reduzir o cristal a pequenas partículas. Infelizmente essas partículas não metabolizaram bem o suficiente para entrar na corrente sanguínea. O grupo de Princeton, liderado por Robert Pru’homme, conseguiu quebrar a droga em pequenos cristais usando vibrações ultrassônicas para produzir uma mistura uniforme e solúvel em água. Com esse tratamento, a droga se revelou estável (isto é, não se recristalizou) por seis meses quando mantida à temperatura ambiente. Num próximo passo, o grupo de Princeton pretende transformá-la em nanopartículas para que possa ser entregue como um spray nasal.

Quando este medicamento vier a ser comercializado será concorrente da hidrocloroquina. Só espero que esta nova droga não seja utilizada, sem estudos clínicos comprovados cientificamente, em infecções como a do COVID-19.

Referências:

1 Martin J. McPhillie et al., Front. Cell. Infect. Microbiol., 17 June 2020 https://doi.org/10.3389/fcimb.2020.00203

2 https://medicalxpress.com/news/2020-09-drug-powerful-weapon-malaria-toxoplasmosis.html

 

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

Figura: Uma potente droga contra a Malária e a Toxoplasmose

Crédito: David Ferguson, Oxford University

(Agradecimento: Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

13 de outubro de 2020

Abelhas podem fazer as plantas florescerem antes do previsto

Mudanças climáticas podem comprometer o delicado equilíbrio e a sincronização entre os polinizadores e as flores. Enquanto o desabrochar das flores depende fortemente do período de exposição das plantas à luz, o surgimento de insetos polinizadores é principalmente controlado pela temperatura ambiente.

As plantas, em troca do serviço de polinização, fornecem alimento aos insetos que visitam suas flores. O pólen é a única fonte de proteínas das abelhas e, portanto, um atraso no desabrochar das flores, as deixará morrendo de fome.

Mas a natureza sempre procura um caminho de preservar a vida. Um estudo desenvolvido por Pashalidou et al. 1 concluiu que as abelhas podem manipular as plantas de uma horta para acelerar o surgimento de suas flores.

Trabalhando com as abelhas Bombus Terrestris, tanto em condições de laboratório como ao ar livre, Pashalidou et al encontraram um comportamento bem diferente e peculiar entre as colônias bem ou mal alimentadas – as mal alimentadas faziam vários furos nas folhas das plantas para acelerar a sua floração. Por exemplo, para a mostarda preta (Brassica nigra) que teve suas folhas perfuradas houve florescimento antecipado em duas semanas, ao passo que o tomate (Solanum lycopersicum) floresceu um mês antes do que o esperado.

Mas, como surgiu este comportamento? Poderiam essas abelhas estarem marcando as plantas para buscarem sua recompensa daqui há um mês? Sabe-se que essa espécie de abelha tem memória geográfica que pode durar sua vida inteira, mas, ao ar livre, raramente ela vive mais do que um mês. Pelo curto tempo de contacto da abelha ‘mordendo’ a folha, Pashalidou et al também descartaram a possibilidade de ela sorver a seiva da planta – que seria uma recompensa individual imediata.

Do ponto de vista da planta, seria a antecipação da sua floração uma resposta ao ataque das abelhas? Mas perfurações mecânicas, feitas com objetos metálicos, não induziram ao florescimento antecipado. Uma possibilidade é que as abelhas injetem alguma substância química que promova a floração precoce. Se assim for, o conhecimento dessa substância e do seu mecanismo de ação seria o sonho de todo horticultor 2.

Referências:

1 F. G. Pashalidou, H. Lambert, T. Peybernes, M. C. Mescher, C. M. De Moraes, Science 368, 881 (2020).

2 L. Chittka, Science 368, 824 (2020).

A abelha Bombus terrestris perfurando folha para antecipar floração

Crédito: Hannier Pulido/ De Moraes and Mescher Laboratories

13 de outubro de 2020

Pesquisadores do IFSC/USP desenvolvem novo tubo endotraqueal

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) finalizaram o processo de desenvolvimento de um tubo endotraqueal especial que evita a formação de colônias bacterianas, evitando, dessa forma, infecções. O trabalho foi recentemente publicado pela prestigiosa revista da Academia Americana de Ciências – Procedings of the National Academy of Science (PNAS), no último mês de agosto.

O processo de intubação nada mais é que a introdução de um tubo na traqueia, um procedimento médico rotineiro que se realiza sempre que existe a necessidade de auxiliar a respiração de pacientes que estejam com doenças respiratórias, ou pelo fato do sistema nervoso estar comprometido em dar o comando aos pulmões para inflarem e desinflarem.

Quando aplicado, o designado tubo endotraqueal é, de fato, um objeto estranho ao corpo humano, sendo que na região da traqueia onde ele fica instalado existem mucos e outros fluidos, que, em situação normal, são constantemente trocados. Porém, na presença do tubo, esses fluidos e mucos acumulam-se e, devido a esse fato, inicia-se aí um processo de multiplicação bacteriana e as infecções se estabelecem, sendo muito comum os pacientes intubados contraírem pneumonia.

O trabalho dos pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP consistiu em aderir ao novo tubo endotraqueal uma molécula de curcumina – que é totalmente amigável ao ser humano, não causando nenhum problema -, tendo-se introduzido nesse tubo  uma fibra óptica – pouco mais grossa que um fio de cabelo – que ilumina o interior.

Dessa forma, quando as moléculas são iluminadas, um processo chamado “ação fotodinâmica” ocorre na superfície do tubo, produzindo espécies reativas de oxigênio, que atacam as bactérias, evitando assim qualquer infecção.

Figura mostrando a sequência: o tubo convencional, seguido do mesmo tubo já revestido com curcumina e, finalmente, o interior do tubo sendo iluminado

A equipe de pesquisadores está agora realizando mais testes e ensaios para, finalmente, testar em seres humanos.

Se este protocolo for bem sucedido, a solução poderá ser um alivio para os problemas de infecção relacionados com a ventilação mecânica em todo mundo, especialmente agora, em um momento grave onde as infecções respiratórias são as principais preocupações relacionadas com a pandemia da COVID-19.

Este trabalho de pesquisa teve a colaboração de pesquisadores da Universidade de Coimbra (Portugal).

Para conferir o artigo publicado na Procedings of the National Academy of Science (PNAS), clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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