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13 de setembro de 2021

Biblioteca do IFSC/USP reabre para atender presencialmente sua comunidade

Espaço “24 horas”

A Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) reabriu no passado dia 23 de agosto as suas portas para atender, de forma presencial e em um primeiro momento, sua comunidade interna, bem como a comunidade do Campus USP de São Carlos – alunos de graduação e de pós-graduação, bem como docentes e servidores não docentes.

A segurança e proteção de todos os usuários e servidores estão devidamente asseguradas na entrada e permanência no espaço denominado “24 horas”, que são feitas por intermédio do cartão USP, como também pela verificação constante do número de usuários presente no interior das dependências da Biblioteca, restritas ao espaço apenas dedicado ao estudo, sendo que as salas de estudo em grupo ficarão fechadas para evitar aglomerações. Limpeza e desinfeção diária de todo o piso, manutenção periódica do sistema de ar-condicionado, com troca constante de filtros, distanciamento entre as mesas de trabalho – que reduz drasticamente o número de pessoas -, obrigatoriedade do uso de máscaras o tempo todo, álcool-gel para desinfeção das mãos e álcool 70% para a limpeza e descontaminação de mesas e objetos, tudo foi pensado para que esta reabertura parcial, presencial, possa auxiliar a comunidade a retomar suas atividades de forma gradual e segura, obviamente com um foco especial nos alunos.

Ana Mara Prado

Ana Mara da Cunha Prado, responsável pela Biblioteca, enfatiza o fato dos usuários estarem impedidos de acessar a área do acervo. “Qualquer usuário que necessite de um livro ou de outro documento que esteja no acervo deverá solicitar diretamente à equipe de atendimento que se encontra de serviço todos os dias úteis, entre as 08h00 e as 18h00, tudo para que seja evitado qualquer tipo de contaminação cruzada”. Para reforçar ainda mais a segurança dos usuários, o Diretor do Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato, cedeu à Biblioteca dois aparelhos sanitizadores de ar e uma câmara de ozônio especialmente concebida pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP para descontaminar documentos e livros (VER AQUI).

“Esta câmara de ozônio veio agilizar muito todo o trabalho. Diariamente colocamos no interior dessa câmara os livros que foram utilizados, sendo que após o ciclo de desinfeção todos eles podem regressar diretamente para as suas respectivas estantes com total segurança e prontos para serem novamente manuseados”, sublinha Ana Mara. Embora a demanda ainda esteja baixa, o certo é que a tendência é de um aumento gradual do número de usuários, já que os estudantes não estão encontrando outras áreas para estudo, pois cada Unidade está seguindo as orientações de suas diretorias e com isso as demais Bibliotecas do Campus ainda não abriram as portas no Campus USP de São Carlos.

Outro fator importante é que, se algum aluno necessitar de utilizar a Biblioteca fora do horário de expediente, poderá fazê-lo através de uma inscrição antecipada e do normal controle de entrada e permanência no espaço através das equipes de vigilância e segurança interna do Instituto. Já no que diz respeito à comunidade fora do Campus da USP de São Carlos, a responsável pela Biblioteca do IFSC/USP mantém sua correta postura de obedecer a todos os cuidados na atual situação. “Embora a Biblioteca esteja apenas funcionando para o Campus USP de São Carlos, certamente que iremos ajudar – dentro das limitações impostas – pessoas externas que necessitem de nossos serviços. Cada caso será analisado e certamente haverá uma resposta positiva”, conclui Ana Mara.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de setembro de 2021

“Diálogos improváveis” debatem desafios do Brasil em evento cultural da USP

3×22: diálogos improváveis inicia, com análise crítica, as comemorações do bicentenário da independência do Brasil e do centenário da Semana de Arte Moderna, celebrados em 2022

Uma semana marcada por debates é o mote do evento online 3×22: diálogos improváveis, organizado por órgãos de cultura da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP.

Entre 13 e 17 de setembro, mesas-redondas e atividades artístico-culturais abordarão aspectos diversos do “contar o tempo”, visando  refletir sobre as datas do bicentenário da Independência e o centenário da Semana de Arte Moderna, celebradas em 2022.

Pessoas de diferentes atuações profissionais examinarão as temáticas do seminário Diálogos Improváveis, que pretende estimular o pensamento sobre como e o que comemorar nos 200 anos de Independência do Brasil.

O professor Alexandre Macchione Saes, coordenador do evento, afirma que  a concepção da programação estimula a reflexão crítica de uma forma diferente, valorizando a pluralidade:  “No contexto de crise em que a sociedade brasileira se encontra, reunimos profissionais de formações variadas para estabelecer ´diálogos improváveis´ debatendo desafios que entrecruzam passado, presente e futuro do país”.

A semana começa com a mesa Outros tempos que tem como convidados a bióloga e engenheira florestal Nurit Bensusan, o ex-diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, José Teixeira Coelho Neto, e a professora e escritora Marília Librandi Rocha.

Na sequência, dia 14, terça, o professor Rodrigo Turim, a economista, gestora pública e ex-ministra Tereza Campello, e a gestora cultural Bel Mayer debatem Memória é vela ou âncora?, a partir de uma interrogação do jornalista e escritor Eric Nepomuceno.

O professor, curador e crítico de arte Agnaldo Farias, a professora, escritora e crítica literária Noemi Jaffe, e o historiador Luiz Felipe Alencastro discutem em 15 de setembro o tema Invenção das tradições. Na quinta, 16, é a vez da mesa Ousar reinventar o futuro, com a historiadora e indígena Marcia Mura, o professor Ricardo Abramovay e o professor Alexander Turra.

O encerramento, na sexta, 17, fica por conta do físico e ex-reitor da Unicamp Marcelo Knobel, da jornalista Bianca Santana e do professor Sérgio Bairon, que abordarão o tópico Tempo e espaço, navegando todos os sentidos.

Para debater “3×22” em múltiplas dimensões, os órgãos de cultura da USP realizarão um conjunto de atividades ao longo de setembro de 2021. Para Saes, esse caráter conjunto enriquece o evento.  “A reunião de diversos órgãos de cultura da USP promove um resultado ainda mais interessante em termos artísticos e de conteúdo”, avalia.

Destacam-se as apresentações do Coral Universidade de São Paulo (Coralusp), no dia 13; as interpretações da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) e de Luciana Sayure (piano solo) de Villa-Lobos, no dia 15; o experimento cênico Em teu nome, a partir da obra O grande inquisidor de Dostoiévski, no dia 16, e para encerrar, a obra História do soldado, do russo Igor Stravinsky, narrada pelo músico Arrigo Barnabé e interpretada pela Osusp.

Este evento é gratuito, sem necessidade de inscrição.

Para obter mais informações, clique AQUI.

Confira AQUI a programação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2021

Oportunidades: 5 vagas para estágio na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UFT)

A Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), inaugurada no dia 08 do corrente mês, fruto de uma parceria entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) está oferecendo 05 vagas de estágio para estudantes em formação, cursando o 2º ano de graduação nos cursos de Fisioterapia e Enfermagem.

Os interessados deverão obter mais informações sobre estas oportunidades e manifestar seu interesse até dia 15 de setembro do corrente ano, junto ao Dr. Antonio Aquino, através do email antonioaquino@ifsc.usp.br

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2021

Até 15/09: Oportunidade de Bolsa de Iniciação Científica

O Grupo de Biotecnologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos (Prof. Igor Polikarpov IFSC/USP), junto com o Grupo de Materiais Macromoleculares e Fibras Lignocelulósicas (Profa. Elisabete Frollini, IQSC/USP)  e  o Grupo de Química de Materiais Híbridos e Inorgânicos (Prof, Ubirajara Pereira Rodrigues Filho, IQSC/USP), oferecem oportunidade de bolsa de Iniciação Científica financiada pelo Projeto Integrado de Pesquisa em Áreas Estratégicas (PIPAE-USP) “Contribuição para o Avanço da Bioeconomia Circular no País” sob coordenação da Profa. Elisabete Frollini (IQSC/USP) em valorização enzimática de componentes da biomassa lignocelulósica e a síntese de polímeros para preparação de materiais multifuncionais.

O objetivo geral deste projeto de IC é usar enzimas ativas em componentes de parede celular de plantas para a produção de celulose microfibrilada e materiais multifuncionais.

Para o desenvolvimento desse projeto, o aluno será subsidiado com uma bolsa de IC, fornecida pela USP, com duração de 12 meses e valor mensal de R$ 500,00.

Os candidatos-USP com interesse em biotecnologia enzimática e materiais renováveis e bom desempenho acadêmico devem enviar histórico escolar de graduação para o professor Igor Polikarpov no e-mail (ipolikarpov@ifsc.usp.br) até 15 de setembro próximo.

A bolsa já está disponível.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de setembro de 2021

Atualização produção científica do IFSC/USP – setembro de 2021

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de  setembro  de 2021, clique AQUI,  ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico: IOP Science – 2D Materials (AQUI).

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de setembro de 2021

11ª Semana Integrada de Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC)

Foto de arquivo

Palestras ministradas por grandes nomes das áreas da física básica, aplicada, biomolecular e computacional, conversas com responsáveis por empresas onde físicos podem também atuar, exposições dos trabalhos de pesquisa por alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado, em paralelo com exposições de obras artísticas, Show de Talentos de inscritos e outras atividades. Estes são os atrativos da programação da 11ª Semana  Integrada de Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), que ocorre entre os dias 06 e 10 de setembro, de forma remota, um evento totalmente organizado pelos alunos do IFSC/USP.

Será uma semana fantástica onde os alunos terão a oportunidade de conhecer outras áreas de conhecimento, compartilhar seus trabalhos e colherem experiências que poderão determinar um direcionamento profissional

A vasta programação deste evento está organizada da seguinte forma:

 

06 setembro:

13h00/14h00 – Abertura, com as boas-vindas do Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato – Youtube

14h00/16h00 – Talks – Conversas com docentes – Participação dos Profs. Drs. Luiz Nunes de Oliveira, Ana Paula Araújo, Cleber Mendonça e Francisco Alcaraz – https://youtu.be/_f_9RUCfvHA

17h00/19h00 – Talks – Financiamento das Universidades Brasileiras – Roda de conversa com os cientistas Profs. Drs. Glaucius Oliva (IFSC/USP), Soraya Smaili (UNIFESP) e Cláudia Linhares (SBPC) https://youtu.be/ANFJvu7dTG8

07 de setembro:

13h00/14h00 – “Moving From Academia to Industry” – Dr. Martin Thunert (Thorlabs) – Uma conversa sobre a transição da Academia para a Indústria – https://www.youtube.com/watch?v=c7PF6pcancw

16h00/18h00 – “Missões Espaciais para o estudo de Astroparticulas Ultra-energéticas” –  Profª Angela Olinto (University of Chicago) – Revendo o progresso na última década e os projetos para a próxima década nesta área de astropartículas.

https://www.youtube.com/watch?v=wOzV5szBPTA

19h00/21h00 – “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas” –  Durante o decorrer dessa semana, tivemos a apresentação dos trabalhos de pesquisa dos estudantes, todos estes avaliados por docentes e pesquisadores, que atribuem uma nota a cada e, então, selecionam três das maiores médias para as três categorias: Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Os alunos selecionados apresentam seus trabalhos de forma oral à Banca Avaliadora, formada por professores e pesquisadores das mais abrangentes áreas de pesquisa do instituto. O aluno ganhador de cada categoria ganha o troféu e uma bonificação pelo seu trabalho.

https://www.youtube.com/watch?v=-lKJaUSsHLE

Profª Yvonne Primerano Mascarenhas (Foto de arquivo)

08 de setembro:

09h00/12h00 – Minicursos

14h00/15h00 – “Como físicos podem auxiliar na indústria eletroeletrônica” – Danilo Americano de Carvalho (Cerebra) – A indústria eletroeletrônica é uma das que mais cresce e tem um papel fundamental na ciência e para o desenvolvimento da humanidade https://www.youtube.com/watch?v=8x5VmVCiAr

15h00/17h00 – “Dinâmica de Rede em Grafeno” – Prof. Ado Jório (Universidade Federal de Minas Gerais) – Uma palestra onde a estrutura vibracional do grafeno e a tecnologia de nanoscópio serão discutidas

https://www.youtube.com/watch?v=KFU-HMCXr88

17h00/18h00 – Sessão de Ioga – Larissa Prado (Tulippa Yoga Studio) https://www.youtube.com/watch?v=5HQQfcwmT-k

19h00/21h00 – “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas” (cont.) https://www.youtube.com/watch?v=-lKJaUSsHLE

09 de setembro:

09h00/12h00 – Minicursos

14h00/15h00 – “Choosing the Best High Vacuum Technology for your system” – John Screech e Bartly Carlson (Agilent) (ZOOM)

17h00/18h00 – Sessão de Ioga – Larissa Prado (Tulippa Yoga Studio) https://www.youtube.com/watch?v=VjE3FDVeYw4

19h00/21h00 – “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas” (cont.) https://www.youtube.com/watch?v=-lKJaUSsHLE

20h00/22h00 – Gincana – Atividade Cultural

Foto de arquivo

10 de setembro:

10h00/12h00 – Talks – Yvonne através do tempo https://www.youtube.com/watch?v=yciYYmSz-XA

14h00/15h00 – “Biotecnologia aplicada: a genética na manutenção da saúde” Euclides Matheucci (DNA Consult) – Biotecnologia pode ser considerada a ciência que se integrada à vida para trazer inovações e soluções para a sociedade https://www.youtube.com/watch?v=05YY0n1m9_c

15h00/16h00 – “O mercado bilionário da Biotecnologia“-Rodrigo Faria Matheucci (DNA Club) – Um mercado altamente tecnológico, de fortes players, que movimenta bilhões de dólares anualmente e, ainda assim, carrega um potencial infinito a ser explorado https://www.youtube.com/watch?v=mQEqzmQ6AmY

19h00/20h00 – Encerramento

https://www.youtube.com/watch?v=HqGCGbMkKuM

20h00/22h00 – Labirinto – atividade Cultural

Consulte os pormenores da programação e restantes informações no site da SIFSC (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de setembro de 2021

Molécula encontrada em veneno de serpente trava a multiplicação do novo coronavírus – Destaque na BBC

Uma molécula identificada no veneno da serpente jararacuçu (espécie brasileira) tem a capacidade de frear a multiplicação do novo coronavírus. O resultado dessa pesquisa realizada por cientistas do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Araraquara, e devidamente testada em amostra de coronavírus, isolada no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, foi já publicada na revista científica internacional “Molecules”, apontando que, em ensaios realizados com células de macacos, essa molécula inibe em cerca de 75% a possibilidade do vírus se multiplicar.

Esta descoberta, bastante divulgada em nível nacional, abre portas para que em um futuro próximo se possam desenvolver fármacos eficazes que não gerem efeitos colaterais para o tratamento de pacientes infectados pela COVID-19, isto porque a molécula estudada não apresenta toxicidade para as células, sendo, por outro lado, eficaz na redução da velocidade de infeção do vírus.

Embora o foco no mundo seja imunizar completamente as populações através das vacinas disponíveis, o certo é que essa ação poderá ainda demorar algum tempo, sendo necessário ter uma espécie de plano B, entrando aí a aplicação de novos fármacos que possam proteger as pessoas contra o vírus

Em uma das etapas deste estudo, o composto foi testado especificamente contra a enzima PLPro, que foi obtida no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), sendo os Profs. Glaucius Oliva e Rafael Guido os coordenadores desta pesquisa.

Com a divulgação destes estudos em destaque no âmbito internacional, o pesquisador Rafael Guido comentou o desenvolvimento dessas pesquisas em uma curta entrevista para a BBC News (VER AQUI).

Daqui para a frente, os pesquisadores ainda terão outras etapas neste estudo, como, por exemplo, investigar se esta molécula poderá exercer um papel mais ativo nas células, impedindo-as de serem invadidas pelo vírus.

A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o trabalho contou com a participação de pesquisadores do ICB/USP, IFSC/USP, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de setembro de 2021

“QuInTec Quantum Engineering Workshop”

Desde o segundo semestre de 2020, um grupo de pesquisadores do Estado de São Paulo vem trabalhando para elaborar uma proposta de programa em Iniciativas Quânticas, a ser analisada e, eventualmente, fomentada pela FAPESP.

Após a fase inicial compreendida em entender o panorama das iniciativas internacionais similares e as competências presentes no Estado de São Paulo, o grupo de trabalho passou à fase da elaboração da proposta, considerando as possibilidades que o domínio das tecnologias quânticas podem trazer para a nossa realidade local.

Na continuação deste projeto, a comunidade Quantum Information Technologies – QuInTEC (VER AQUI) realiza no próximo 09 de setembro, a partir das 08h30, de forma remota, o QuInTec Quantum Engineering Workshop , visando a consolidação dessa proposta, um evento voltado para o público das engenharias, ciência da computação, física, matemática e afins, visando apresentar para esse público as perspectivas científicas e de desenvolvimento tecnológico nesse campo.

A programação deste workshop apresenta uma sessão inteira com agentes do setor privado, como, por exemplo, empresas como IBM, Itaú e Microsoft que já confirmaram a participação e compartilharão suas visões, interesses e atuações no estabelecimento da segunda revolução das tecnologias quânticas.

Além disso, este workshop também se traduzirá em um espaço onde serão discutidos os cenários quer do ponto de vista internacional, quer no âmbito do Estado de São Paulo, para a implementação de diversas linhas de atuação acadêmica e tecnológica do quantum 2.0.

Por fim, o evento, isento de qualquer cobrança de taxa de inscrição, terá um fórum de discussão aberto a todos participantes, para que se possam colher as impressões e os anseios dos possíveis beneficiários do programa.

A programação deste workshop está organizada da seguinte forma:

Data – 09 de setembro de 2021

8h30 – Opening (Prof. Luiz Eugênio Mello. Diretor científico da FAPESP);

9h00 –  Quantum Technology 2.0 (Prof. Nussenzveig. IF-USP) ;

9h30 – Quantum Engineering  (Prof. Frederico Brito. IFSC-USP);

10h00 – IBM Q Network overview (Dr. Kenneth Wood. Global Leader of the Q Network business development team);

10h30 – Microsoft quantum computing (Dr. Waldemir Cambiucci. São Paulo MTC Director | Microsoft Technology Center Tech Sales Manager);

11h00 – Quantum Technologies and their impact on the finance industry (Dr. Samuraí Brito. Head of Quantum. Itaú-Unibanco);

11h30 – NtropiQ – Applications of Quantum Phenomena in reality and their current value chain (Dr. Dario Thober. Wernher von Braun Research Director);

12h00 – TBA (Google Quantum AI. To be confirmed);

14h00 – Educating for Quantum 2.0: society and professionals (Prof. Marcelo Terra Cunha. IMECC-USP);

14h30 – Quantum Communications (Prof. Ben-Hur Borges. EESC-USP);

15h00 – Fabricating Quantum Technology (Prof. Roberto Panepucci. CTI_DINAM/CGPS);

15h30 – Quantum 2.0 devices using semiconductors (Prof. Helder Vinicius Galeti. DEE-UFSCar);

16h00 – Quantum Sensors (Prof. João Antonio Martino. EP-USP);

16h30/17h00 – Break;

17h00/18h00 – Forum – SP Quantum;

Leia AQUIWhite Paper, onde estão descritas as motivações e o escopo desta iniciativa.

Não deixe de se registrar para este importante workshop através do SITE  e pelo Canal Youtube (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2021

A Conjectura de Collatz: um problema insolúvel e “perigoso”

Figura 1 – O matemático alemão Lothar Collatz (1910 – 1990), autor da conjectura (Crédito: MFO e Konrad Jacobs)

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Em 1937, dois anos depois de defender seu doutorado, o alemão Lothar Collatz (Figura 1), formulou uma hipótese matemática que segue, até hoje, não demonstrada. Pela sua simplicidade, a conjectura tem atraído matemáticos profissionais e amadores, que tentam provar a sua veracidade. Todos consideram o problema “perigoso”. Perigoso porque é apaixonante e envolvente. Muitos cientistas passaram anos, décadas, tentando resolvê-lo, inutilmente. Durante a guerra a fria, se dizia que o problema foi inventado pelos soviéticos para atrasar a ciência nos EUA.

A dinâmica de Collatz é muito simples, são apenas 2 regras. Escolha um número natural qualquer N (1, 2, 3, …)

-Se N for par, divida por 2 —> N/2

-Se N for ímpar, multiplique por 3 e adicione 1 —> 3N + 1

Se aplicarmos essas regras, por exemplo, para o número N = 17, ele evoluirá da seguinte maneira:

17 à 52 à 26 à 13 à 40 à 20 à 10 à 5 à 16 à 8 à 4 à 2 à 1

Ao chegar ao número 1, a dinâmica entra num ciclo 3 (1, 4, 2, para sempre)

A Conjectura de Collatz afirma que: “Todo e qualquer número natural, terminará sua dinâmica no ciclo 3”.

Portanto, provar a Conjectura de Collatz significa demonstrar que, iniciando o processo com qualquer número natural, não importando o seu tamanho, ele acabará no ciclo 3.

Claro, a primeira coisa que se pensa é em usar a força bruta computacional. Em 2020, a conjectura foi testada para todos os números naturais de 1 até 268 ~ 3 1020. Todos convergiram para o ciclo 3 1.

Obviamente, nenhum matemático aceita esse resultado numérico como prova da conjectura. Ele só prova que, até esse número, ela está correta. Porém, podem existir números muito maiores, que levem a dinâmica ao infinito. Ou ainda, que conduza a um conjunto de números gigantescos que formem um outro e novo ciclo. Com o número 268 nas mãos, matemáticos provaram que, se existir um ciclo acima dele, este ciclo tem que ser gigantesco e composto por, pelo menos, 186 bilhões de números!

Figura 2 – Evolução da dinâmica de Collatz para N = 63 (Crédito: R. N. Onody)

Muito embora, os matemáticos saibam ser possível apresentar provas computacionais e numéricas na solução de algumas conjecturas matemáticas (veja ref.2 ), esse não parece ser o caso aqui. Contra a força bruta, eles têm o episódio da Conjectura de Pólya. Todo número natural maior do que 1, pode ser decomposto em um número par ou ímpar de produto de números primos. Dessa forma, 16 é par (4, 16 = 2.2.2.2), 8 é ímpar (3, 8 = 2.2.2), 17 é ímpar (1) e assim por diante. Podemos então, contar até um certo número natural N, quantos se decompõem em números pares e ímpares. Por exemplo, até N = 20, 12 são ímpares e 7 são pares. Em 1919, o matemático húngaro George Pólya, propôs a conjectura de que o conjunto de números naturais com decomposição par é sempre maior ou igual ao dos ímpares. Foi somente em 1958, que C. B. Haselgrove provou a existência de um contraexemplo para N = 1,845 10361 ! 3

Claro, bastaria um contraexemplo para quebrar a Conjectura de Collatz pois, a sua dinâmica é muito sensível à semente (inicialização). Por exemplo, para N = 63, a dinâmica chega até o número 9.232 e leva 107 passos até o ciclo (Figura 2); já para a semente N = 64, este é também o valor máximo, chegando ao ciclo em 6 passos (Figura 3) 4. Há explosões na dinâmica de Collatz, que nos fazem acreditar ser possível encontrar um contraexemplo. A Semente 9.663 atinge o máximo de 27.114.424 antes de recuar para o ciclo.

Se considerarmos a dinâmica de Collatz para os números inteiros negativos, obteremos pelo menos 3 ciclos: (-1, -2); (-5, -14, -7, -20, -10);  e (-17, -50, -25, -74, -37, -110, -55, -164, -82, -41, -122, -61, -182, -91, -272, -136, -68, -34), com número de elementos 2, 5 e 18, respectivamente. Curiosamente, esses mesmos ciclos (com sinais positivos) aparecem se alterarmos a regra 3N + 1 para 3N – 1, mas ainda permanecendo no âmbito dos números naturais positivos.

Figura 3 – Evolução da dinâmica de Collatz para N = 64 (Crédito: R. N. Onody)

Muito embora não exista hoje uma prova da conjectura de Collatz, há resultados parciais bem interessantes. Um dos mais brilhantes matemáticos da atualidade, Terence Tao 5, demonstrou, em 2019, o seguinte teorema: “Quase todos os valores iniciais N (sementes), quando iterados pela dinâmica de Collatz, têm valor menor do que f(N), para qualquer função f(N) que vá a infinito quando N tende a infinito, não importando quão lentamente f(N) cresce ”. Por qualquer função de crescimento lento, você pode pensar coisas como log(log(log(log(N)))). Para os matemáticos, quase todos significa 99,99… % (adicione quantos noves quiser). Muito convincente, é uma quase prova, mas não é uma prova.

Sobre a conjectura de Collatz, o matemático húngaro Paul Erdös declarou em 1983: “A matemática ainda não está madura para resolver esse problema”.

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Referências:

1 Collatz conjecture – Wikipedia

2 A Solução da Conjectura de Keller – verdadeira, ou falsa? – Portal IFSC (usp.br)

3 Porém, com o advento dos computadores, M. Tanaka encontrou (em 1980) o menor número que viola a Conjectura de Pólya, N = 906.150.257

4 Caso tenha interesse, escrevi a Conjectura de Collatz em Python e também uma versão executável para Windows (sem vírus ). Você pode solicitar por e-mail.

5 The Notorious Collatz conjecture (wordpress.com)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de setembro de 2021

Setembro Amarelo: a prevenção é o melhor caminho!

Por: Bárbara Kolstok Monteiro

O mês de setembro foi escolhido para a campanha “Setembro Amarelo”, pois desde 2003 o dia 10 de setembro foi definido como o “Dia Mundial de Prevenção do Suicídio”, sendo bastante comum vermos notícias e informações sobre suicídio e pontos turísticos sendo iluminados de amarelo, entre outras ações.

Muito vem sendo discutido sobre os benefícios ou malefícios desta campanha (possibilidade do Efeito Wether), mas ao considerar que a informação é sempre o melhor caminho para a prevenção, apresentar alguns dados confiáveis podem nos ajudar a pensar sobre este tema delicado e importante, ainda mais no contexto pandêmico que já se estende por mais de um ano e meio e que pode ter gerado ainda em mais estresse, além do surgimento ou piora de alguns sofrimentos psicológicos.

“No que concerne ao comportamento suicida, tem-se um continuum de autoagressões que envolve ideação, ameaças, tentativas e atos suicidas. O suicídio apresenta-se como um de seus desfechos, o mais grave, o mais crítico e o mais identificado pela área da saúde (WHO, 2014). No Brasil, 51% dos casos de suicídio acontecem dentro de casa. Estima-se que apenas um em cada três casos de tentativa de suicídio chegue aos serviços de saúde, de forma que os dados sobre o comportamento suicida são bastante incipientes. Uma tentativa anterior aumenta o risco de concretização do suicídio cerca de cem vezes em relação a quem nunca tentou; este é o principal fator de risco para a efetivação do intento, sendo um alerta fundamental para a existência de fenômenos psicossociais complexos. Os transtornos mentais mais comumente associados ao comportamento suicida são: depressão, transtorno de humor bipolar, dependência de álcool e de outras drogas psicoativas, esquizofrenia e certos transtornos de personalidade. A coexistência destas condições agravam a situação de risco (BOTEGA, 2014).” (FIOCRUZ,2020)

Caso você não esteja se sentindo bem ou conheça alguém que pode estar em risco, saiba que existem diversas formas de encontrar ajuda:

O IFSC/USP conta com o serviço de acolhimento e orientação psicológica, o projeto “IFSC e o Bem-Estar de sua Comunidade” e o contato é feito a partir do e-mail: barbarakmpsico@gmail.com.

Caso deseje conversar com alguém e obter suporte emocional, entre em contato com o CVV no número 188 ou através do site: www.cvv.org.br. As conversas são sigilosas e a identidade de quem entra em contato é preservada.

O mapa da saúde mental do SUS também é uma alternativa e traz uma lista de locais de atendimento voluntário online e presencial em todo o país no www.mapasaudemental.com.br

Uma ótima sugestão para quem deseja ter mais informações é a cartilha elaborada pela Fiocruz “Suicídio e a pandemia de COVID-19” disponível AQUI:

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de setembro de 2021

Inauguração da Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) em São Carlos

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) inauguram no próximo dia 08 de setembro, pelas 10 horas, as novas instalações da Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), com o objetivo de testar inovações tecnológicas e desenvolver novos métodos de tratamentos para a área da saúde, permitindo que pacientes acometidos pelas mais diversas doenças e síndromes possam ser atendidos mediante composição de estudos clínicos, promovendo a melhora da qualidade de vida dos mesmos.

A cerimônia de inauguração da nova Unidade ocorrerá no Auditório da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, estando previstas as presenças, quer presencialmente, quer remotamente, de diversas autoridades, dentre as quais destacamos, órgãos dirigentes da USP, Diretoria do IFSC/USP, bem como Prefeito e Diretores das Unidades pertencentes ao Campus USP de São Carlos, integrantes da Câmara de Vereadores da cidade, Secretaria de Saúde – Prefeitura Municipal de São Carlos, Provedoria da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos e representantes da empresa MMOPTICS.

Esta nova Unidade de Terapia Fotodinâmica vem substituir  a antiga inaugurada em maio de 2015, igualmente através de uma parceria entre o IFSC/USP e a SCMSC, que entretanto teve que ser desativada em 2020 em consequência da pandemia de COVID-19.

A nova Unidade irá testar novos desenvolvimentos tecnológicos e tratamentos em quatro pesquisas específicas, a saber: capsulite adesiva (ombro congelado); dores e inflamação provocadas por artrite; prevenção para a má circulação sanguínea nos membros inferiores; e tratamento de úlceras venosas através de um novo equipamento.

Por outro lado, continuarão os restantes tratamentos já realizados pelo IFSC/USP, em parceria com a Clínica MultFisio, para os tratamentos de consequências da artrose, fibromialgia e Parkinson, bem como para dores e processos inflamatórios.

Para assistir remotamente a esta inauguração, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de setembro de 2021

Workshop “Dos nanoporos aos reservatórios de Petróleo”

Visão geral das Linhas de Luz do Sirius, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM (Créditos: Divulgação CNPEM)

No dia 05 de agosto de 2021 foi realizado, de forma virtual, o Workshop intitulado “Dos nanoporos aos reservatórios de Petróleo”, um evento organizado pela Dra. Nathaly Lopes Archilha, líder do Grupo Mogno, que é responsável pelas atividades da nova linha de micro e nanotomografia de raios X do Sirius/CNPEM, e pelo Prof. Tito J. Bonagamba, docente do IFSC/USP e coordenador do Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por RMN – LEAR.

O objetivo principal do evento foi o estímulo à integração dos Grupos de Pesquisa do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello – CENPES/Petrobras, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM e da Universidade de São Paulo – USP que atuam na área de Meios Porosos e Rochas Digitais, todos envolvidos em Pesquisa Multidisciplinar, Desenvolvimento e Inovação (PmD&I).

A abertura do Workshop contou com a manifestação de autoridades das três instituições, destacando o Pró-Reitor da Pesquisa da USP, Prof. Sylvio Roberto Accioly Canuto, o Diretor-Geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM, Prof. Antonio José Roque da Silva, o Diretor do Laboratório Nacional de Luz Sincrotron – LNLS, Prof. Harry Westfahl Jr., e o Gerente Geral de PD&I em Exploração e Produção – PDIEP – CENPES/Petrobras, Prof. Vinicius de França Machado, que pronunciaram mensagens positivas sobre o processo de integração proposto.

Imagem de tomografia 4D feita no Sirius. Experimento de drenagem de água (azul) em um meio poroso, na presença de ar (amarelo) (Créditos: Linha de Luz Mogno)

O Prof. Canuto ressaltou que a USP tem procurado interagir com a Petrobras para o desenvolvimento conjunto de projetos audaciosos de caráter multidisciplinar, através da integração de vários grupos de pesquisa que atuam em áreas estratégicas. Por essa razão, agradeceu a realização do Workshop, que preserva os anseios da USP, neste caso, incluindo também a participação do CNPEM/LNLS.

O Prof. José Roque, em sua fala, destacou que grandes desafios da atualidade exigem além de uma abordagem interdisciplinar, ferramentas especiais que permitem o estudo de seu caráter multiescalar, tanto em relação ao tempo quanto ao espaço. Ele apresentou um conjunto de instalações, infraestruturas e competências disponíveis no CNPEM, que são capazes de fazer a diferença nesse tipo de estudo e deu ênfase ao Sirius, o novo acelerador de partículas Brasileiro, umas das ferramentas mais avançadas disponíveis para o estudo em diversas áreas do conhecimento e que já possui linhas de luz abertas para usuários.

O Prof. Harry agradeceu o apoio e colaboração da comunidade científica Brasileira e enfatizando a sua importância na concepção, no desenvolvimento e na manutenção do projeto Sirius. Ele relata que um importante passo foi dado durante esse workshop, onde os primeiros resultados das linhas de luz foram apresentados à comunidade científica e isso abriu portas para discussões de novas ideias e experimentos que serão possíveis no Sirius. Enfatizou que, com as ferramentas que teremos disponíveis, com os pesquisadores e as ideias apresentadas e discutidas durante o workshop, o Brasil tem condições de liderar mundialmente essa área de pesquisa.

Sirius/LNLS/CNPEM, – Créditos: Divulgação CNPEM. (https://cnpem.br/cnpem-abre-as-portas-ao-publico-para-apresentar-curiosidades-e-atracoes-da-ciencia-neste-sabado/)

Em sua manifestação, o Prof. Vinicius evidenciou a importância das contribuições das Universidades e Instituições de Pesquisa para o desenvolvimento das atividades da Petrobras, destacando as atividades de PmD&I realizadas em parceria com pesquisadores da USP e do CNPEM/LNLS, bem como a importância do processo de integração que está sendo proposto. Lembrou também que a Petrobras está, no momento, dando elevada importância para a Geração de Valores, com entregas de alto Nível de Maturidade Tecnológica. O Prof. Vinicius concluiu sua interlocução com a expectativa de que as instituições envolvidas procurarão atuar em PmD&I na área de Ciência e Engenharia de Petróleo cientes da presente preocupação da Petrobras, ação que aprimorará a integração proposta.

O Evento contou também com palestras apresentadas por pesquisadores das três instituições, que cobriram, de forma ampla e multidisciplinar, temas associados ao estudo de Meios Porosos.

Após as manifestações positivas das autoridades presentes e as palestras apresentadas, que suscitaram debates de alta qualidade, foram traçadas excelentes perspectivas de colaboração, envolvendo pesquisa multidisciplinar, desenvolvimento e inovação, unindo grupos de pesquisa qualificados na área de Meios Porosos, em torno de uma infraestrutura laboratorial ímpar no ambiente do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron – LNLS/CNPEM. Caso as três instituições alcancem efetivo êxito na integração, os Grupos de Pesquisa envolvidos certamente estarão se consolidando como referências em nível mundial, atuando em colaboração científica de caráter multidisciplinar.

Confira AQUI a programação do evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2021

Desenvolvimento de biossensores para diagnóstico

Prof. Valtencir Zucolotto

Um interessante artigo assinado pelo Prof. Valtencir Zucolotto* (Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia, GNano-IFSC/USP), publicado na revista científica Frontiers in Sensors/Biosensors, da qual o docente e pesquisador é o Editor Chefe da especialidade de Biossensores, abordou recentemente, de uma forma lata, o sucesso, mas também a complexidade e os desafios colocados aos cientistas para o desenvolvimento de biossensores, cujo alguns dos focos principais são as áreas da saúde e ambiente.

A evolução tecnológica permitiu que através da utilização de novos nanomateriais e de novas tecnologias se chegasse a um ponto em que já é possível desenvolver plataformas de biossensores para inúmeras aplicações, tendo-se avançado de forma ímpar na criação de sistemas implantáveis, vestíveis, e, até comestíveis.

Nesse contexto, a criação de Research topics específicos, na revista, para novos temas de interesse para a comunidade científica desempenham um papel fundamental na ampliação do conhecimento.

Além de servirem como uma coleção de artigos sobre o citado tópico, fornecendo uma boa base científica para os que desejam acompanhá-lo, servem também como atrativo para a geração e publicação de artigos na fronteira do conhecimento. Por isso, a revista Frontiers in Sensors/Biosensors, tem investido na criação de Research Topics em temas “quentes” para a área de sensores e biossensores.

Um dos Research Topics de maior interesse na atualidade é o que corresponde a “Avanços recentes na implementação de sistemas CRISPR-CAS em biossensores para o diagnóstico médico”, que tem como editoras Noemí de-los-Santos-Álvarez (Universidade de Oviedo), Aida Martin (Quantitative BioSciences, San Diego) e Laís Canniatti Brazaca (IQSC/USP).

Drª Laís Brazaca

Quanto à relevância do tópico para a criação de dispositivos biossensores melhorados, a pesquisadora Drª Laís Brazaca elucida que “O CRISPR-CAS é, originalmente, um sistema imune adaptativo de origem bacteriana que promove a quebra do material genético após o reconhecimento de uma sequência de nucleotídeos específica. Podemos programar tal sistema para reconhecer e clivar sequências conforme desejado, promovendo a detecção do material genético de interesse – por exemplo relacionado à uma patologia”. A pesquisadora diz, ainda, que tal abordagem abre várias possibilidades, incluindo uma maior facilidade para o desenvolvimento de dispositivos do tipo point-of-care, que realizam a medida no local onde o paciente se encontra.

“Ao acoplarmos o sistema CRISPR-CAS e técnicas de amplificação de material genético isotérmicas, por exemplo, podemos criar dispositivos capazes de gerar respostas precisas em campo, mesmo com poucos recursos disponíveis”, sublinha a pesquisadora.

A coleção dos artigos em questão está, atualmente, com a submissão de resumos aberta.

A manifestação do interesse em participar do Research TopicS pode ser feita clicando AQUI.

O Prof. Valtencir Zucolotto atua desde 2020 como: Specialty Chief Editor da Revista Frontiers in Sensors/Biosensors, com base na Suiça.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2021

CEPOF comemora 25 anos de Semóptica – Semana da Óptica

Palestrantes Semóptica Virtual 2021

Na última semana, entre os dias 23 a 27 de agosto, o Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, abrigou mais um evento Semóptica – Semana da Óptica, promovido pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF, coordenado pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato. A Semóptica ocorre anualmente há mais de 20 anos. Normalmente é exibida em locais públicos, como Shoppings, Praças Públicas e Universidades. Em contexto de pandemia o evento foi transmitido de modo virtual, ao vivo, pelo canal do CEPOF no YouTube. As aulas foram exibidas diretamente dos laboratórios de pesquisas e de aulas práticas do CEPOF/IFSC e também a partir do Museu de Ciências de São Carlos Prof. Mario Tolentino. O evento obteve cerca de 1500 visualizações ao longo da semana, além das exibições feitas ao vivo em salas de aulas de Escolas Estaduais de São Carlos. Os coordenadores da Semóptica Virtual 2021 foram os professores Euclydes Marega Junior e Sebastião Pratavieira.

 

Palestras proferidas durante o evento:

A vida sob a perspectiva da Mecânica Quântica – Prof. Euclydes Marega Junior;

Por que usamos modelos animais em pesquisa biomédica? – Profa. Cristina Kurachi;

Somando e multiplicando cores – Prof. Emanuel Alves de Lima Henn;

Espectroscopia Óptica –  Prof. Luiz Antonio Oliveira Nunes;

Exposição Vida: do Visível ao Invisível. Visita virtual ao Museu De Ciências de São Carlos Prof. Mario Tolentino – Professores Wilma Barrionuevo e Euclydes Marega Junior;

Física Experimental e Paleontologia. Visita virtual ao Museu de Ciências de São Carlos Prof. Mario Tolentino – Professores Vanderlei Bagnato, Paulo Roberto Martinez e Marcelo Adorna Fernandes. Com filmagem e edição feitas por Sergio Candiano e Marcel Eduardo Firmino;

Microscopia óptica confocal –  Prof. Francisco Eduardo Gontijo Guimarães;

Manipulando átomos com luz – Profa. Patricia Christina Marques Castilho;

Óptica Divertida – Giane Ferreira, Beatriz Bellini, Maria Luiza Ferreira, Giancarlo de Souza, Maria Júlia Marques, Raphael Guimarães e Gabriel Jasinevicius. – SPIE Student Chapter USP-SC;

Luminescência, o maravilhoso e curioso mundo luminescente – Prof. Sebastião Pratavieira e Dra. Lilian Tan Moriyama.;

Ao final do evento o Prof. Sebastião agradeceu aos colaboradores Brás José Muniz, Anderson Rodrigues Muniz, Jae Antonio de Castro Filho, Claudio Bretas, aos palestrantes e a todos os demais colegas do CEPOF, que produzem ciência e tecnologia ao longo de todo ano, trazendo benefícios a toda comunidade, tanto na área de ciências básicas quanto na área da saúde. A profa. Wilma Barrionuevo, coordenadora de Difusão Científica do CEPOF, em atividades voltadas às Escolas, agradeceu à representante da Diretoria de Ensino – Região de São Carlos, Ana Paula Borelli Matsumoto, por ter organizado a exibição da Semóptica junto às escolas. Agradeceu, ainda, às professoras Isabel Kakuda e Bárbara Rodrigues, da EE. Sebastião de Oliveira Rocha e aos professores Marlene Aparecida D. Lourenço, Danilo Henrique K. Vilar, Rosana Romualdo e Daniela Lopes Erlo, da E.E. Prof. Gabriel Felix do Amaral, pela importante e constante parceria na atividades de Difusão da Ciência.

Semóptica sendo exibida em salas de aula da E.E. Prof. Gabriel Felix do Amaral

Durante contexto de pandemia, o CEPOF se destacou pela inúmeras atividades desenvolvidas juntos às escolas, por meio de aulas e palestras virtuais, participações em HTPCs e orientação de estudantes bolsistas de Ensino Médio do CNPq. Ao longo do ano, o CEPOF, em parceria com a Diretoria de Ensino criaram e acompanharam Clubes de Ciências, que exibirão os seus experimentos e pesquisas no mês de outubro.

Vamos aguardar, pois já apuramos que temos muitos trabalhos interessantes sendo produzidos!

Veja AQUI a playlist com os vídeos.

(Colaboração: Wilma Barrionuevo – Coordenadora de Difusão Cientifica do CEPOF, junto às escolas)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de agosto de 2021

“Pyladies” – Comunidade incentiva mulheres e meninas a mergulharem na área de programação

A designação é Pyladies e trata-se de uma comunidade mundial que tem o objetivo de incentivar as mulheres a entrarem e explorarem o mundo das ciências da computação, contrariando, assim, o domínio dos homens nessa área.

O Pyladies foi criado em 2011, em Los Angeles (EUA), por sete jovens que tinham uma paixão comum: as ciências da computação. As fundadoras tinham perfis distintos, algumas com formação em cursos diretamente ligados à computação e atuantes no mercado de desenvolvimento de programas de computador e outras arriscavam os primeiros passos na área de programação. A ideia de criar o Pyladies surgiu quando esse grupo de jovens decidiu organizar um workshop de “Django” –  um framework que utiliza o sistema “Python”, que é uma das linguagens mais amigáveis para novatos em computação. Esta linguagem é não só utilizada na Academia, principalmente nas áreas de biologia, astrofísica e mecânica quântica, como também no mercado de trabalho, em ciências de dados, que englobam procedimentos de pesquisa de mercado, organização de bases de dados, perfil do consumo de clientes, controle de estoques e  inteligência artificial, entre outros. Recorde-se que o “Django” foi criado com o objetivo de resolver todos os problemas mais comuns do processo de desenvolvimento de aplicações web, fornecendo aos seus programadores uma construção de sites rápida e com o uso de poucos códigos.

O workshop realizado pelas jovens universitárias foi um sucesso, contudo, a participação de mulheres nesse evento foi muito reduzida, pelo que o grupo decidiu inverter a situação, ao organizar, posteriormente, uma série de workshops apenas dedicados ao sexo feminino e não apenas para estudantes universitárias. O resultado foi que, após algum tempo, o grupo se apresentou na Conferência Internacional de Python (Pycon) e a ideia se propagou pelo mundo, integrando não só mulheres das comunidades acadêmicas, como também todas aquelas que desejavam aprender programação e todas as restantes que trabalhavam já como desenvolvedoras e profissionais na área de tecnologia de informação, no mercado de trabalho (TI). Foi um grito de incentivo para as mulheres se interessarem por carreiras de programação e esse apelo foi escutado em todo o mundo, atendendo a que atualmente existem centenas de Pyladies por todo o mundo, abrangendo cinco continentes e se concentrado no designado Pyladies Global (VEJA AQUI O MAPA).

O Brasil não fugiu a essa tendência e entusiasmo, com a criação de 30 grupos espalhados pelo país (VEJA AQUI) , sendo que o Pyladies São Carlos foi o quarto a ser criado, entre outros cinco existentes no Estado de São Paulo. O Pyladies São Carlos foi fundado em Novembro de 2015 por cerca de quinze alunas do curso de ciência da computação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP). Em pouco tempo, o grupo cresceu e passou a receber também alunas de outros cursos e institutos, incluindo do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Krissia Zawadzki, ex-aluna do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), atualmente pós-doutoranda no International Center for Theoretical Physics – South American Institute for Fundamental Research (ICTP-SAIFR) é integrante do Pyladies de São Carlos desde 2018 e salienta o entusiasmo que envolve o grupo. “Nosso grupo Pyladies é uma comunidade onde você se sente abraçada e que quer abraçar cada vez mais mulheres. Embora apenas duas das fundadoras – Juliana Karoline de Souza e Ana Dulce Padovan Torres – continuam no grupo até hoje, só no último processo seletivo, em Agosto de 2021, o número de integrantes do Pyladies São Carlos pulou de 20 para cerca de uma centena.   Ao longo desses seis anos, nossas integrantes têm desenvolvido um trabalho fantástico com a organização de cursos, seminários e workshops para a disseminação do “Python” entre o sexo feminino local, obedecendo aos objetivos do Pyladies Global. Foi organizada uma série de atividades para ensinar as mulheres a trabalhar desde o básico da programação até cursos mais avançados e destinados ao mercado de trabalho, como, por exemplo, ciência de dados e machine-learning, usando o Python. O legal desta proposta é que tudo isso não é apenas dedicado a estudantes universitárias, mas sim a todas as mulheres e meninas que queiram aprender estes conceitos e que estejam fora da Academia. Do público, aquelas que cumprem a carga horária dos cursos e atividades promovidas pelas Pyladies não apenas ganham experiência, como também recebem um certificado que pode contar como formação complementar.  “Embora o certificado seja importante, as habilidades e prática computacionais adquiridas nos cursos parecem estar se tornado cada vez mais relevantes no mercado de trabalho. Cada vez mais empresas têm focado seus processos seletivos no desempenho nos testes práticos, que são realizados e superados pelas candidatas. Seus conhecimentos e competências para lidar com problemas reais têm contado até mais do que diplomas e certificados”, enfatiza Krissia.

Krissia Zawadsky

Os capítulos do Pyladies ao redor do mundo têm recebido propostas de parcerias com empresas que oferecem estágios para esse tipo de profissionais e o grupo de São Carlos não  fugiu à regra, recebendo um grande número de convites a cada dia que passa.

Krissia Zawadzki (32) encontrou na Pyladies um motivo generoso e útil para poder entusiasmar mulheres e meninas a atuarem na área da programação. “Prata da Casa” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde viveu toda sua formação universitária, não esquece o choque que teve quando, ainda no ensino médio, participou de um curso profissionalizante de eletricista industrial (SENAI): entre 120 alunos ela era a única mulher. “Foi quando me dei conta da inexistência absoluta de mulheres em cursos com base em ciências exatas”, recorda Krissia. Com várias formações superiores universitárias em Boston (EUA), Krissia Zawadzki está prestes a partir para Londres para se juntar a seu marido (já colocado nessa cidade)  para ocupar uma vaga na Royal Holloway University of London e seguir seu sonho de ser professora universitária, mas continuando a apoiar o Pyladies.

Ficou interessada em saber mais pormenores sobre o Pyladies São Carlos?

Contate – saocarlos@pyladies.com

Mídias da Py

https://www.linkedin.com/company/pyladies-s%C3%A3o-carlos/mycompany/

https://www.facebook.com/PyLadiesSaoCarlos

https://www.instagram.com/pyladiessanca/

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de agosto de 2021

Bolsa de PD em Planejamento de Fármacos

O Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), situado no Departamento de Física e Ciência Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), oferece uma (1) oportunidade para pesquisador de Pós-Doutorado, com bolsa FAPESP por até 24 meses. O pesquisador irá integrar um grupo multidisciplinar de pesquisadores em colaboração com a Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), com foco na descoberta e otimização de novas entidades químicas para o tratamento da leishmaniose e doença de Chagas.

O pós-doutorando será responsável pelo planejamento e execução de (i) ensaios fenotípicos in vitro contra Trypanosoma cruzi e Leishmania, e (ii) estudos in vitro de farmacocinética e metabolismo (solubilidade, permeabilidade, partição fase lipídica/fase aquosa, e estabilidade metabólica). O prazo de inscrição se encerra em 30 de outubro de 2021 ou até a vaga ser preenchida.

Os candidatos devem possuir título de Doutor obtido há no máximo 7 (sete) anos, no país ou no exterior, e experiência na condução de ensaios in vitro de parasitologia e/ou farmacocinética/ADME in vitro. Fluência em inglês e capacidade de trabalhar em equipes interdisciplinares são obrigatórios.

Os interessados devem enviar curriculum vitae e carta de interesse para o Prof. Adriano D. Andricopulo, Pesquisador Principal do projeto CIBFar/CEPID-FAPESP (aandrico@ifsc.usp.br).

O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.373,10 mensais e Reserva Técnica, que equivale a 15% do valor anual da bolsa e se destina à utilização em atividades estritamente relacionadas com o projeto de pesquisa da Bolsa, no período de vigência da mesma. Bolsistas que precisem se mudar para São Carlos/SP podem solicitar o benefício de Auxílio Instalação, quando houver deslocamento por distância superior a 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros). Esse benefício precisa ser aprovado pela FAPESP.

Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP: www.fapesp.br/270

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de agosto de 2021

Webinar “Como escrever e publicar artigos de alto impacto”

O webinar “Como escrever e publicar artigos de alto impacto”, organizado pela AGUIA – Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica, acontece no dia 10 de setembro, sexta-feira, das 10h30 às 12h30.

Gratuito e aberto, o evento será ministrado em português pelo Prof. Valtencir Zucolotto (IFSC/USP), que abordará: a estrutura típica de um artigo científico, a importância da concisão do texto e do título, os elementos do abstract, a importância das palavras-chave, como descrever os procedimentos metodológicos, dicas para a redação de resultados e conclusões, além da importância de organizar seus dados de pesquisa.

O palestrante – é pesquisador do Instituto de Física de São Carlos – USP, onde desenvolve e ministra anualmente disciplina de pós-graduação sobre técnicas de escrita científica em inglês. É presidente da Comissão do Portal da Escrita Científica da USP São Carlos e membro da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC).

Para inscrições e outras informações, clique AQUI.

O link da transmissão será enviado aos inscritos, na véspera do evento.

Contato – AGUIA: atendimento@aguia.usp.br

(Com informações de AGUIA e IQSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

26 de agosto de 2021

“Programa de Apoio à Saúde Mental”- “A Vida na Universidade”

Neste terceiro vídeo da série relativa ao “Programa de Apoio à Saúde Mental”, a psicóloga Bárbara Kolstock Monteiro fala sobre a “Vida na Universidade” – , a conquista dos sonhos de cada estudante, a superação de desafios e problemas, a escolha da profissão e, claro, as expectativas e os medos de cada um(a).

Clique na imagem abaixo para assistir.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de agosto de 2021

IFSC/USP avança com construção do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica na Área – 2

 

Prof. Vanderlei Bagnato assina o contrato

 

Sete mil metros quadrados de construção divididos por quatro pisos, com um investimento perto dos 20 milhões de reais. Estes são os traços gerais da obra de construção do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica, do IFSC/USP, que ficará erguido na Área-2 do Campus USP de São Carlos e cuja segunda fase irá começar no próximo mês de outubro, com um prazo de execução de 16 meses. No dia 17 de agosto, o diretor do IFSC/USP assinou o contrato para a execução da segunda fase da obra.

Maurício Schiabel, responsável pela Assistência Técnica Financeira (ATF) do IFSC/USP, confirma que, excluindo o caso do Centro de Convenções, já erguido na Área-2 do Campus USP de São Carlos, esta obra é a maior já realizada na cidade de São Carlos, sendo um marco na expansão do Instituto de Física de São Carlos. A primeira etapa da obra de construção deste prédio iniciou-se em 2013, com recursos orçamentários da USP no valor de 3 milhões de reais, sendo que o período seguinte foi marcado por fortes cortes orçamentários no Estado de São Paulo e, obviamente, na USP, o que obrigou a um contingenciamento de verbas que provocaram a interrupção dos trabalhos.

Mauricio Schiabel

“Foi em 2019 que o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, atuou fortemente junto à reitoria da USP, tendo sensibilizado os gestores para a necessidade imperiosa de recomeçarem as obras de construção desse prédio. Na sequência, a USP conseguiu a captação dos recursos que faltavam, foi feita a licitação, e hoje – 17 de agosto de 2021 – nosso diretor assinou o contrato que dá continuidade ao processo. O nosso Instituto assiste, assim, a uma expansão que ficará em sua história”, comenta Maurício Schiabel.

O Prof. Vanderlei Bagnato afirma que  o Instituto de Física de São Carlos sempre se preocupou com sua expansão, sendo que a ideia e os projetos subsequentes não são de agora, atendendo a que é natural a instituição ter novos projetos e equipes a atuar em diferentes áreas. Quanto à área da óptica, em São Carlos, o diretor do Instituto confirma que a mesma é tradicional, já que ela começou na década de 70 do século passado.

“Um marco na expansão do IFSC/USP”

“É uma área tradicional em nossa cidade e está perfeitamente consolidada, com a formação, ao longo do tempo, de mais de duas centenas de alunos de pós-graduação, além de cerca de 500 pessoas em iniciação científica. E este futuro Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica tem toda a probabilidade de se transformar em algo maior, sempre vinculado ao IFSC/USP, acomodando todos os componentes tecnológicos relativos a essa área de conhecimento que estão inseridos em nosso Instituto, possibilitando a atração de parceiros, como é o caso de empresas e de instituições públicas e privadas apostadas no desenvolvimento, que encontrarão neste empreendimento um espaço apropriado”, sublinha o Prof. Vanderlei Bagnato, acrescentando que a óptica em São Carlos já gerou mais de cinquenta empresas de base tecnológica avançada, que hoje faturam mais de 100 milhões de reais por ano, gerando um impacto altamente positivo em termos de impostos para a cidade, para o estado e para o país.

“Investir nesta área do conhecimento é colaborar com o impacto não apenas na ciência, mas também na economia e com relevância social, já que muitas das tecnologias aqui desenvolvidas acabam chegando à população, principalmente na área de saúde pública, no tratamento de doenças. Este novo centro deverá ser, certamente, um ponto de referência em pesquisa, inovação e ensino para todo o campus da USP São Carlos”, pontua o diretor do Instituto de Física de São Carlos, sublinhando que “A USP, como todas as universidades de ponta existentes no mundo, tem que ter institutos avançados, com professores e pesquisadores oriundos de suas diversas unidades, trabalhando em cooperação multidisciplinar”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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