Notícias Destaque

22 de novembro de 2023

Destaques da produção científica do IFSC/USP (Bimestre Julho/Agosto 2023)

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como mais citados (Highly Cited Papers) e interessantes (Hot Papers)  no bimestre de Julho/Agosto de 2023 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Biology & Biochemistry

Structural basis of nirmatrelvir and ensitrelvir activity against naturally occurring polymorphisms of the SARS-CoV-2 main protease (HOT PAPER)  

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Emergence of complexity in hierarchically organized chiral particles

Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR

Molecular docking and structure-based drug design strategies

The past and the future of Langmuir and Langmuir-Blodgett films

Plasmonic biosensing: focus review

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Features of third generation photosensitizers used in anticancer photodynamic therapy: Review

 

ÁREA:   Computer Science

Clustering algorithms: a comparative approach

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

SARS-CoV-2 infects the human kidney and drives fibrosis in kidney organoids

 

ÁREA:   Neuroscience & Behavior

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

 

ÁREA:   Pharmacology & Toxicology  

 

ADMET modeling approaches in drug discovery

Approaches to advance drug discovery for neglected tropical diseases

 

ÁREA:   Physics

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Generalized geometric quantum speed limits   

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Observation of the Identical Rigidity Dependence of He, C, and O Cosmic Rays at High Rigidities by the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2023

Prof. Vanderlei Bagnato participa do lançamento da segunda temporada da série “Ciência para Todos” (FAPESP/Fundação Roberto Marinho)

A FAPESP, em parceria com a Fundação Roberto Marinho (Canal Futura), irá lançar no dia 27 de novembro, às 10h00, nas instalações do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – São Paulo – SP), a segunda temporada da série Ciência para Todos”, uma iniciativa que pretende aproximar e incentivar os alunos das escolas públicas, bem como seus professores, dos desafios de produzir ciência e contribuir para o progresso do conhecimento.

Apresentando vídeos de em até 13 minutos, protagonizados por pesquisadores, a iniciativa “Ciência para Todos” pretende mostrar os impactos sociais e econômicos de pesquisas científicas e tecnológicas financiadas pela FAPESP. Nesta segunda temporada da iniciativa, o  docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato contribui, com seu grupo, no episódio intitulado “A Revolução Quântica”.

Veja AQUI o vídeo da autoria do Prof. Vanderlei Bagnato publicado na primeira temporada da iniciativa, quando o pesquisador ainda desempenhava funções de diretor do IFSC/USP.

No evento do lançamento da segunda temporada da série Ciência para Todos” será anunciado o lançamento da co.educa, uma plataforma digital de distribuição de conteúdo com acesso irrestrito e gratuito, que reunirá objetos de aprendizagem em um ambiente desenhado e desenvolvido para facilitar o acesso de educadores, estudantes e toda a comunidade escolar.

Também participarão do evento os professores e alunos representantes das turmas vencedoras da segunda edição do “Prêmio Ciência para Todos, uma iniciativa direcionada a professores e alunos da rede pública do Estado de São Paulo, com o objetivo de ampliar o engajamento com a ciência, implementar estratégias de inclusão do conteúdo de divulgação cientifica e de educação para a ciência na dinâmica de sala de aula, ao mesmo tempo que serão divulgadas as informações sobre as inscrições para a terceira edição do citado prêmio, em 2024.

O “Prêmio Ciência para Todos” é uma iniciativa que seleciona projetos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento, desenvolvidos em escolas públicas, que proponham soluções de problemas concretos, etam,bém em uma iniciativa da FAPESP e a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura. O objetivo é incentivar o desenvolvimento de atividades científicas em escolas públicas e promover o engajamento de estudantes e da comunidade escolar com a ciência e suas aplicações na educação e na vida.

A premiação seleciona e destaca projetos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento, que utilizem métodos da ciência para propor soluções de problemas concretos relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Poderão se inscrever ao prêmio professores das escolas públicas e estudantes matriculados na rede pública que se enquadrem em uma das cinco categorias:

*anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) do ensino regular;

*ensino médio (da 1ª à 3ª série) do ensino regular;

*ciclo anos finais ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA);

*ciclo do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA);

*ensino médio (da 1ª à 3ª série) técnico e profissionalizante.

Todos os inscritos – professores e estudantes – participam de jornadas formativas em ambiente digital do “Canal Futura” da Fundação Roberto Marinho, com orientações sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa e produção audiovisual, pelas quais receberão certificação.

Confira, AQUI, as informações relativas ao “Prêmio Ciência para Todos”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de novembro de 2023

Edusp lança edital para investir em obras de celebração dos 90 anos da USP

Sede da Edusp, na Cidade Universitária – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Docentes são convidados a contar a história da Universidade em ensaios inéditos que serão produzidos pela Editora da USP

Com o objetivo de estimular seus docentes a produzir e publicar ensaios sobre a história da Universidade e suas unidades de ensino, pesquisa e extensão, a USP lançou o edital “Ensaios sobre a Universidade de São Paulo por ocasião de seus 90 anos em 2024”.

A iniciativa é uma parceria entre a Editora da USP (Edusp) e a Comissão Executiva para as Comemorações dos 90 Anos da USP e busca fomentar textos acadêmicos de alta qualidade que abordem as experiências políticas, intelectuais e científicas da USP desde sua fundação, em 1934, até os dias atuais.

Os selecionados serão publicados e comercializados pela Edusp, que também cuidará do projeto gráfico, produção editorial e impressão dos títulos. Os autores das obras terão a oportunidade de ver seu trabalho integrar a celebração dos 90 anos da USP, com suas pesquisas, experiências e olhares.

Maria Arminda do Nascimento Arruda – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A vice-reitora e presidente da Comissão Executiva para as Comemorações dos 90 Anos da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, explica que a concepção da iniciativa partiu da preocupação de comemorar a efeméride indo além de um simples festejo: “Nós queremos ultrapassar o conceito de eventos pontuais, pois precisamos também deixar um legado que tenha permanência no tempo e traga reflexões, que são parte fundamental daquilo que fazemos na Universidade”.

A expectativa, segundo ela, é ter um conjunto de diferentes aspectos do desenvolvimento da USP: “Os trabalhos não se resumem a uma história institucional; eles podem trazer recortes e abordar, por exemplo, os diferentes campi, ou mesmo outras instituições parceiras, recuperando assim narrativas de forma múltipla e diversificada”.

Sergio Miceli – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A variedade de olhares é também um dos diferenciais apontados pelo diretor-presidente da Edusp, Sergio Miceli. Ele conta que a ideia surgiu em meio a reuniões que têm sido promovidas com gestores da USP para elaboração de propostas comemorativas: “Na Edusp percebemos que existe uma demanda reprimida de publicações institucionais a respeito da USP e seu passado. Já recebemos inclusive muitos projetos que não eram tecnicamente viáveis, então acreditamos que esse edital possa dar vazão a uma série de conteúdos, trabalhos e testemunhos importantes. Não buscamos trabalhos muito grandes, mas um escopo muito amplo, que inclua diferentes pontos de vista. O único filtro será de ordem técnica”.

As inscrições estarão abertas de 1º de dezembro de 2023 a 31 de março de 2024. Todos os detalhes estão disponíveis no edital completo, que pode ser consultado no site da editora. Podem participar docentes ativos e aposentados, individualmente ou em colaboração, com ensaios originais e inéditos que não ultrapassem 150 laudas de 2.100 caracteres com espaços.

 

(Por: Michel Sitnik / Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP)

15 de novembro de 2023

Pós-graduando do IFSC/USP conquista “Prêmio Tese Destaque USP – Grande Área de Ciências Exatas e da Terra”

O pós-graduando do IFSC/USP, Dr. Thiago Serafim Martins (31), foi o grande vencedor da 12ª edição do “Prêmio Tese Destaque USP”, relativo à “Grande Área de Ciências Exatas e da Terra” através da tese intitulada “Dispositivos miniaturizados para o monitoramento acessível e no local de moléculas de interesse ambiental e clínico”, sendo que, para o vencedor, este prémio significa que está no caminho certo de suas pesquisas. “É um reconhecimento acadêmico e profissional”, sublinha.

Sucintamente, este prêmio é o resultado de seu projeto de doutorado supervisionado pelo seu orientador do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Prof. Sergio Antonio Spínola Machado e, mais recentemente, no seu pós-doutorado, pelo Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP), na área de sendsores e biossensores, tendo como foco a detecção de biomarcadores para a área da saúde (pesticidas em alimentos), e na área ambiental (presença de antibióticos na água).

Natural de Adamantina (SP), graduado em Química pela Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCT-UNESP), Thiago Serafim Martins concluiu seu mestrado em química analítica e inorgânica no IQSC/USP em 2018, e seu doutorado em 2022, nesse mesmo instituto, concentrando a pesquisa em dispositivos eletroquímicos impressos para monitoramento da saúde e meio ambiente. Seu pós-doutorado iniciou-se em 2022, no IFSC/USP, em Física da Matéria Condensada sob a supervisão do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior – sensores e biossensores eletroquímicos, em colaboração com o Prof. Sergio Antonio Spínola Machado.

Thiago Martins encontra-se atualmente cumprindo uma estada de um ano em um programa de Pós-Graduação no Imperial College London (GB), desenvolvendo trabalhos na área de biossensores eletroquímicos, prevendo-se que regresse ao Brasil em novembro de 2024 para aplicar nos Laboratórios de Polímeros (IFSC/USP) os conhecimentos adquiridos e os desenvolvimentos alcançados.

Confira AQUI o edital onde são divulgados os resultados do “Prêmio Tese Destaque USP – 12ª Edição”.

Para conferir a tese de Thiago Serafim Martins, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de novembro de 2023

São-carlense é eleito reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Os professores Fernando Fragalli e Clerilei Bier – Reitor e Vice-Reitora da UDESC (Crédito: Rede Catarinense de Notícias)

O Prof. Jose Fernando Fragalli, ex-aluno do IFSC/USP, foi eleito este mês reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Natural de São Carlos, o Prof. José Fernando Fragalli concluiu em 1985 o seu Bacharelado em Física, pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), tendo concluído um novo Bacharelado em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), em 1988. Em 1989concluiu seu Mestrado em Física, igualmente no IFSC/USP.

A área de pesquisa em que atua, conforme classificação do CNPQ, é “Propriedades Ópticas e Espectroscópicas da Matéria Condensada”, e sub área “Outras Interações da Matéria com Radiação e Partículas”. Sua atuação principal trata dos temas propriedades ópticas e elétricas do silício amorfo hidrogenado e molhabilidade de filmes finos de carbono amorfo hidrogenado.

É professor efetivo desde 1994 no Departamento de Física do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), e em 1995 assumiu a Coordenação do Curso de Licenciatura em Física, tendo exercido este mandato até 1997. Como Coordenador foi responsável pela implantação das disciplinas dos últimos semestres do Curso de Licenciatura em Física.

Em 1999 participou de Edital FAPESC que propiciou a aquisição de telescópio móvel (MEADE LX-90), utilizado até hoje em atividades de Extensão Universitária vinculadas à divulgação científica em escolas de Ensino Médio da Região Nordeste do Estado de Santa Catarina.

De 2004 a 2006 participou como representante docente eleito pelos pares do CCT/UDESC da Comissão Estatuinte que elaborou o Estatuto da UDESC, ora em vigência.

De 2010 a 2012 foi Chefe do Departamento de Física do CCT/UDESC. Neste período foi responsável pela implantação das disciplinas das primeiras quartas fases da nova grade do Curso de Licenciatura em Física.

De 2014 a 2016 foi novamente Chefe do Departamento de Física do CCT/UDESC.

De 2016 a 2020 foi Diretor Geral do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) da UDESC.

Entre os anos de 2021 e 2023 foi representante dos docentes na Câmara de Administração e Planejamento – CAP/CONSUNI.

Em 2023 foi eleito reitor da UDESC, tendo como seu braço direito a vice-reitora, Profª.Clerilei Bier.

Um orgulho para o IFSC/USP e para a cidade de São Carlos ver um filho seu progredir em sua carreira ao serviço do ensino superior.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de novembro de 2023

Atualização da produção científica do IFSC/USP em outubro de 2023

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de outubro de 2023, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP  (AQUI).

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio” em frente à Biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico “International Journal of Biological Macromolecules” (VER AQUI).

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de novembro de 2023

USP quer consolidar parceria com a Universidade Texas A&M nas áreas de energia e engenharia

Uma delegação da USP esteve na instituição para estudar parcerias nas áreas de energia, engenharia biomédica e engenharia aeronáutica

Nos dias 6 e 7 de novembro, uma delegação da USP, liderada pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, esteve na Universidade Texas A&M (Tamu, na sigla em inglês) para estudar parcerias entre as duas instituições, principalmente nas áreas de energia, engenharia biomédica e engenharia aeronáutica.

Além disso, também foram discutidos projetos voltados para o intercâmbio de pesquisadores e estudantes e de dupla titulação para alunos de pós-graduação.

“Uma das possibilidades aventadas é de estabelecer um acordo de colaboração para pesquisas conjuntas com o NSF [Fundação Americana de Ciência, na sigla em inglês] e a Fapesp”, destacou o reitor da USP. A NSF é uma agência federal independente que financia ciência e engenharia em 50 Estados americanos.

“Durante a visita, foram identificadas algumas áreas principais para avançar em parcerias fortes e associações. As propostas em discussão envolvem a criação de centros de pesquisa cooperativa, com comprometimento de ambas as instituições”, explicou o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Paulo Nussenzveig.

A programação da visita incluiu encontros com o presidente da instituição, Mark A. Welsh III, e com dirigentes da Faculdade de Engenharia, e uma visita ao Complexo Educacional de Engenharia Zachry, que é o maior edifício acadêmico do campus da Tamu.

Também participaram da visita o diretor da Escola Politécnica (Poli), Reinaldo Giudici; o diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Osvaldo Novais de Oliveira Junior; o professor do IFSC, Vanderlei Bagnato; o professor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), Emanuel Carrilho; e o chefe do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Glauco Caurin. O professor da Poli, que, atualmente, é professor visitante na universidade americana, Gustavo Assi, também acompanhou a delegação.

A Tamu foi criada em 1876 como a primeira instituição pública de ensino superior do Estado do Texas. Com mais de 75 mil alunos, oferece 133 programas de graduação, 175 programas de mestrado e 92 de doutorado. Na área de engenharia, tem mais de 22.500 estudantes matriculados em 15 departamentos.

(Por: Adriana Cruz/Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de novembro de 2023

CUCO-2023 premia a nata do ensino médio de São Carlos e Região – Os melhores alunos – Graus Ouro, Prata e Bronze

Mesa de Honra

O Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, localizado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), foi o palco escolhido no dia 31 de outubro para a  cerimônia de premiação dos mais de 270 alunos e alunas das 1ª, 2ª e 3ª séries das escolas do ensino médio abrangidas pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, e que foram destaques na 7ª edição  da “Competição USP de Conhecimentos e Oportunidades – 2023”, usualmente conhecida como CUCO*.

Esta competição, idealizada, concebida e coordenada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, é uma estratégia que tem o objetivo de oferecer aos estudantes do ensino médio das escolas públicas do Estado de São Paulo a verdadeira possibilidade de melhorarem seu desempenho nas disciplinas que compõem o conteúdo programático dos processos seletivos e dos vestibulares que dão acesso ao ensino superior.

E esta tem sido a grande aposta do Prof. Hernandes, em estreita colaboração com o Educador do IFSC/USP, Prof. Herbert Alexandre João, ao longo de muitos e muitos anos, um projeto que desaguou na CUCO.

O auditório do IFSC/USP esteve completamente lotado, não só pelos alunos e alunas que receberam os seus certificados, nas categorias, ouro, prata e bronze, mas também pelos professores e familiares que fizeram questão em prestigiar a sessão. Afinal, os premiados foram a nata das escolas do ensino médio de São Carlos e Região, contemplando as cidades de São Carlos, Ibaté, Descalvado, Itirapina, Ribeirão Bonito, Corumbataí e Dourado

A mesa de honra da cerimônia, presidida pelo diretor do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, foi constituída pelo responsável máximo pela CUCO e coordenador do programa “Vem Saber”, Prof. Antonio Carlos Hernandes,  pelo gestor do Núcleo Olímpico da Coordenadoria Pedagógica (COPED) da Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo, Sr. Roberto Serra Campos Júnior, a Dirigente de Ensino da Região de São Carlos, Profª Débora Gonzalez Costa Blanco e pelo coordenador executivo da CUCO, Prof. Herbert Alexandre João.

A atenção dos alunos no início da cerimônia – Em primeiro plano: Educador Prof. Herbert Alexandre João; Diretor do IFSC/USP Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior: e Prof. Antonio Carlos Hernandes

Quem assistiu a esta cerimônia, talvez com um olhar mais atento ao percorrer e se deter por alguns momentos nas expressões dos jovens alunos, conseguiu perceber o motivo pelo qual eles venceram a CUCO – 2023. Além da tranquilidade, seus semblantes espelhavam uma concentração natural em tudo o que se passava em seu redor, uma atenção especial relativa aos momentos que se sucederam e uma postura de espectadores interessados, enquanto que familiares e professores esboçavam sorrisos de satisfação por verem suas missões cumpridas.

Conforme os nomes dos vencedores iam sendo chamados, houve a certeza absoluta de que essa premiação vai ser o primeiro passo para que todos esses jovens possam descobrir o quanto será importante para o seu futuro, para as suas vidas, poderem ingressar em uma universidade, principalmente na Universidade de São Paulo, considerada a melhor universidade do Brasil, da América Latina e uma das melhores do mundo. Com esta premiação, cada um(a) destes(as) aluno(a)s certamente se transformará em um embaixador junto dos restantes colegas, levando a mensagem que “Sim, é possível entrar na universidade e tudo depende de você. Só tem que estudar”.

Uma foto para o resto da vida

A CUCO é um projeto do programa de difusão científica da USP denominado “Vem Saber”, no qual se desenvolvem atividades consideradas inspiradoras e transformadoras, acessíveis e sustentáveis para estudantes, professores e gestores das escolas do ensino médio, buscando aproximar a Universidade da comunidade escolar. O programa “Vem Saber” encontra-se sediado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na Área-2 do Campus USP de São Carlos, funcionando no “Conjunto de Apoio Didático”.

*A CUCO é uma iniciativa realizada em nível do Estado de São Paulo, contando com o apoio do IFSC/USP e da Universidade de São Paulo, em estreita parceria com a Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo, Centro Paula Souza, e com as 91 diretorias de ensino existentes em todo o Estado.

Encerramento da cerimônia

 

Texto: Rui Sintra / Fotos: Ricardo Rehder  – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de novembro de 2023

Resultado da seleção CPG – Editais Print – saída em 2024 (vagas remanescentes)

Informam-se todo(a)s o(a)s interessado(a)s que os resultados das inscrições selecionadas para:

1) Edital nº 23/2023 (PAME) – Programa de Apoio a Missões Acadêmico-Científicas no Exterior;

2) Edital nº 24/2023 (PVEJS) –  Programa de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior e Sênior;

3) Edital nº 25/2023 (PVE) –  Programa de Professor(a) Visitante do Exterior;

4) Edital nº 26/2023 (PDSE) – Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior;

5)  Edital nº 27/2023 (CAP) – Programa de Capacitação para Servidoras(es) Técnicas(os) e Administrativas(os) no Exterior;

Encontram-se divulgados na página da Pós-Graduação.

Clique AQUI para conferir

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de novembro de 2023

Maria Ivani Holmo Lepreri – Um grande nome do IFQSC/USP e do IFSC/USP.

No dia 22 de setembro de 2023 tivemos a oportunidade de prestar uma singela e entristecida homenagem à Caríssima Maria Ivani Holmo Lepreri, estando presentes em seu velório.

A Caríssima Ivani foi uma daquelas peças preciosas exemplares clássicas do IFQSC/USP e IFSC/USP que trabalhou de forma diligente e fraterna no Setor de Importação/Exportação, colaborando competentemente conosco, com grande vigor e profundo espírito institucional até idade avançada. Durante este longo período, acabou atuando em parceria com grandes nomes que construíram nossa Unidade.

Quando a Caríssima Ivani estava prestes a completar seus 70 anos de idade, atingindo a aposentadoria compulsória, ainda atuando de forma eficiente, toda a comunidade ficou muito preocupada, pois seria difícil ficar sem sua presença profissional e amiga.

Para a felicidade da comunidade, e também da Caríssima Ivani, a chamada “PEC da Bengala”, que aumentou de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória, a preservou por mais 5 anos colaborando conosco.

Ao longo deste longo período que atuou com liderança no Setor de Importação/Exportação, tanto no IFQSC/USP quanto no IFSC/USP, a Caríssima Ivani auxiliou a Comunidade Docente na realização de incontáveis importações, estendendo este apoio para outras Unidades da USP.

Deste modo, por todos os lugares da nossa Unidade, e em algumas outras, sempre teremos expressivas lembranças da Caríssima Ivani que nos ajudaram e continuam nos ajudando a manter excelência na área de Pesquisa.

Dedico à Caríssima Ivani meu muitíssimo obrigado, pois ela efetivamente nos auxiliou a construir uma instituição de relevo!

Tito J. Bonagamba

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de novembro de 2023

Espaço Interativo de Ciências (EIC/CIBFar) – Atividades de educação e divulgação de Ciências com propostas muito interessantes

Alguns dos aplicativos disponíveis, de forma gratuita

O Espaço Interativo de Ciências (EIC), inserido no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), localizado na Av. João Dagnone, 1.100 13563-120, em São Carlos, congrega uma vasta equipe que se dedica integralmente à educação e divulgação da ciência, mantendo suas portas abertas para a visitação pública.

Dentre os vários atrativos oferecidos pelo EIC, contam-se visitas monitoradas, cursos para alunos e professores da cidade e região, e o desenvolvimento de inúmeras ferramentas lúdicas e educacionais que estão ao alcance de todos.

Além de um clube de ciências destinado aos alunos das escolas públicas de São Carlos, a realização de cursos e oficinas nas áreas de biologia molecular e biotecnologia destinados à atualização dos professores do ensino básico e ao incentivo da curiosidade dos jovens sobre temas na área de ciências da natureza, o EIC oferece para visitação o Jardim Medicinal, cuja proposta é fornecer informações sobre propriedades, uso e curiosidades de algumas plantas populares.

Por último, destaca-se um conjunto variado de aplicativos educacionais idealizados pelo EIC e que se encontram disponiveis, de forma gratuita, na Play Store, para serem utilizados em dispositivos móveis. Vale muito a pena conferir!

Para conhecer um pouco mais o EIC, clique AQUI.

Quanto ao  CIBFar, é um centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela FAPESP, que têm como missão o desenvolvimento de pesquisa de alto impacto, a transferência de tecnologia e a implementação de atividades de extensão para professores e alunos.

Confira AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de novembro de 2023

Inscrições abertas para a Creche e Pré-Escola da USP São Carlos – Edital para ingresso de crianças – Ano de 2024

(In: “Metro Parent”)

Encontram-se abertas entre os dias 30 de outubro e 16 de novembro (até às 15h00) do corrente ano as inscrições para o processo seletivo constante do edital para ingresso de crianças (ano de 2024) na Creche e Pré-Escola da USP – Campus de São Carlos .

A Creche e Pré-Escola da USP São Carlos atende crianças dependentes de servidores docentes (categoria “docentes”), servidores técnico administrativos (categoria “funcionários”) e estudantes de graduação e pós-graduação strictu sensu (categoria “estudantes”) da Universidade de São Paulo – campus de São Carlos.

A inscrição, juntamente com a entrega da documentação necessária, deverá ser realizada pelo (s) responsável (is) legal (is) da criança, via formulário eletrônico, impreterivelmente nas datas acima indicadas.

Para o ano de 2024, serão atendidas, necessariamente, crianças nascidas entre 01/04/2018 a 16/11/2023 (data limite do encerramento das inscrições para o processo seletivo previsto neste edital).

Por se tratar de uma seleção socioeconômica realizada por profissional de Serviço Social, os critérios de risco e vulnerabilidade social serão avaliados mediante documentação comprobatória e entrevista social e serão considerados no momento da classificação final.

No edital estão mencionados os seguintes critérios socioeconômicos:

*Condições de Habitabilidade do local onde reside a criança;

*Situação ocupacional dos pais ou responsáveis;

*Situação geral do núcleo familiar no qual a criança está inserida;

*Condições de saúde da criança e de componentes de seu núcleo familiar;

*Meio de transporte utilizado para o deslocamento da criança;

*Renda per capita da família;

*Propriedade de bens móveis ou imóveis;

*Situações especificas apresentadas pelas famílias também podem ser consideradas desde que devidamente comprovadas.

Para conferir o conteúdo de todo o edital, clique AQUI.

(Prefeitura do Campus USP de São Carlos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de outubro de 2023

Congresso de Graduação: o uso da inteligência artificial no ensino superior

O 8º Congresso de Graduação da USP será realizado nos dias 31 de outubro e 1º de novembro de 2023, no campus da USP em São Carlos. Promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), o evento tem como objetivo reunir docentes e estudantes de graduação para refletirem sobre o uso da inteligência artificial no ensino superior, explorando seu potencial e limites.

Segundo os organizadores, a ideia é construir coletivamente propostas de aprimoramento da qualidade dos cursos de graduação, propiciando a oportunidade de compartilhamento de experiências didático-pedagógicas e a proposição de novas ações com vistas ao fomento da integração curricular e à incorporação de tecnologias de informação e comunicação no processo ensino-aprendizagem.

Confira a programação completa:

31 de outubro (terça-feira)

8h30– Credenciamento e Welcome Coffee – Salão Primavera (EESC)
9h30– Abertura autoridades – Anf. Jorge Caron (EESC)
10h15 – “IA na Graduação: impactos e potencialidades no ensino-aprendizagem” – Anf. Jorge Caron
Moderador MR1: Prof. Marcos G. Neira (FE) – Participantes: Prof. Seiji Isotani (ICMC) e Profa. Selma Garrido (FE)
12h30 – Apresentação cultural – “Redondo in Concert” – Espaço Redondo ICMC
14h00 – Mesa Temática e atividades do PDPD – Anf. Jorge Caron
Participantes: Prof. Adenilson Simão (ICMC), Profa. Alma Blásida Concepcion (FORP), Prof. Manoel Rodrigues Alves (IAU) e Profa. Paula Vicentini (FE)
16h00 – Intervalo – Salão Primavera
16h30 – Sessão de Pôsteres Digitais – Sagão EESC
18h30 – Atividade cultural – Salão Primavera
“Quarteto da Tulha” – Prof. Rubens Ricciardi (maestro da USP Filarmônica)
Coquetel & Relançamento da Revista Grad+

01 de novembro (quarta-feira)
8h30 – Credenciamento e Welcome Coffee
9h00 – “IA na Graduação: investigações exploratórias no ensino” – Anf. Jorge Caron
Moderador da MR2: Prof. Osvaldo Oliveira (IFSC) – Participantes: Prof. Fabio Gagliardi Cozman (EP) e Prof. Rogério de Almeida (FE)
10h45 – Minutos de Cultura “25 anos de Recepção aos Calouros”
Mostra itinerante da PRG – Salão Primavera EESC e Sagão
11h15 – “IA na Graduação: implicações psicológicas e sociais”- Anf. Jorge Caron
Moderador MR3: Prof. David Moreno Sperling (IAU)  – Participantes: Prof. Ricardo Rodrigues Teixeira (PRIP) e Prof. Tarcízio Silva (UFABC)
12h45 – Intervalo para almoço
13h45 – Sessão de Pôsteres Digitais – Salão Primavera
14h45 – Intervalo
15h00 – “IA na Graduação: aspectos éticos” – Anf. Jorge Caron
Moderador MR4: Prof. Ruy Sardinha Lopes (IAU) – Participantes: Profa. Cristina Godoy (FDRP) e Dr. Rooney R. A. Coelho (Pós-Doutorando EP)
16h15 – Encerramento – Anf. Jorge Caron

Para obter mais informações, clique AQUI.

O Anfiteatro Jorge Caron e o Salão Primavera ficam junto ao Bloco E-1 da EESC, na região central do campus.

(Prefeitura da USP São Carlos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de outubro de 2023

Floresta Virtual – um GameTur pelo bioma mais importante do planeta Terra

O “Floresta Virtual” é mais do que um jogo para PC, ele é um “Tur” associado a um “game”, por isso o denominamos GameTur. É uma ferramenta educativa que permite que os usuários se conectem com este bioma de forma lúdica iniciando uma aventura que agrega conhecimento e emoção.  O “Floresta Virtual” levará o usuário à exploração da Floresta Amazônica e esperamos que o sensibilize para que colabore na defesa e proteção deste tesouro natural inestimável.

A Floresta amazônica será explorada através da simulação em 3D realista, utilizando ferramentas digitais, onde o visitante conhecerá representantes da flora e fauna deste bioma, além do conhecimento dele extraído por diferentes etnias dos povos originários. Foi desenvolvido para ser acessado pela WEB, fica disponível para download gratuito e é destinado ao público infanto juvenil.

Este passeio em 3-D é “guiado” através de uma seta, localizada na parte superior da tela, que auxiliará o jogador a localizar diferentes plantas, animais e curiosidades desta floresta. Durante a navegação o visitante irá interagir com elementos que compõem a floresta, adquirindo conhecimentos gerais e específicos sobre plantas e animais que ali habitam. Ao longo do percurso o usuário poderá participar de “quizzes” e conquistar bonificações que o estimularão a interagir com os elementos da mídia e testarão os conhecimentos adquiridos.

O objetivo foi despertar, particularmente nos jovens, a importância da preservação da imensa biodiversidade existente nesta floresta, como do conhecimento dos povos que a habitam, utilizando a “linguagem computacional”, presente em seus cotidianos.

Foi desenvolvido pela equipe do Espaço Interativo de Ciências ((EIC), localizado em São Carlos, SP, ligado ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e

Fármacos (CIBFar), financiado pela FAPESP, coordenado pelo prof. Glaucius Oliva, prof. Sênior do IFSC. Envolveu uma equipe multidisciplinar de especialistas e estudantes de diferentes áreas tanto de TI como de ciências da natureza, sob a orientação geral da Profa. Leila Beltramini, profa. Sênior do IFSC-USP e pesquisadora do CIBFar. A mídia foi desenvolvida através da modelagem 3D de uma floresta, podendo ser acessada por computadores com diferentes graus de configurações, desde as mais modestas até as mais sofisticadas. Para isso os estudantes foram orientados a trabalhar em “lood Level of detail”, texturas do tipo “PBR” e otimização de scripts. As ferramentas computacionais mais utilizadas foram: Unity 3D, um motor de jogo que permite criar jogos interativos e aplicativos em 3D de alta qualidade, através de recursos como física, renderização, animações, gráficos e som; Blender, software de modelagem 3D, animação e renderização que permite criar cenas tridimensionais, desde objetos simples até cenas elaboradas, ele foi utilizado para criar toda a modelagem da floresta, dos animais e animações; Gimp, software de edição de imagens que foi usado para o desenvolvimento da edição de todas as imagens “Bilboards” (técnica que permite que uma determina imagem em um foco fique sempre virado para a câmera) e Figma, ferramenta de design online que foi usado para o desenvolvimento de interface do jogo e sua prototipação de “user interface” (UI) e “user experiences” (UX).

A mídia consiste de uma plataforma híbrida entre jogo e um passeio turístico, sendo o jogo um elemento que estimula e entusiasma a exploração da Floresta. Guiado pela seta, o navegante se aproxima de uma espécie ou curiosidade e aparecerá uma mensagem na tela para que ele explore o conteúdo didático, que será acessado clicando a tecla “H”. As teclas A, S, D e W permitem que o jogador se movimente pela floresta, e o mouse indicará a direção a seguir. A cada item ou curiosidade explorados o jogador será habilitado com um distintivo que aparecerá na parte inferior da tela. Clicando em “Q” e “E”; respectivamente, poderá avançar ou retroceder aos distintivos visíveis.

Ao final do passeio pela floresta o jogador será direcionado para o acampamento e, neste local, poderá revisar os conhecimentos adquiridos respondendo um “quiz”, sobre a fauna e a flora exploradas.

Acreditamos que este GameTur estimulará as funções executivas, como memória, planejamento e atenção dos jovens, ao mesmo tempo que os levará a conhecer o potencial desta floresta, a importância de sua preservação e do conhecimento dos povos ancestrais e ribeirinhos na exploração sustentável de sua flora e fauna.

Ele é indicado tanto para ser usado nas escolas, como para entretenimento dos jovens e adultos.

Clique AQUI para acessar o Game e obter mais informações.

(CréditosThiago N. C. Garcia1,2; William L. A. Ferreira2; Thiago L. Bandeira3;  Karoline E. G. Fonseca4; Letícia V. Ferreira4; Gislaine C. Santos5, Leila M. Beltramini6 1-Modelagem 3D, Design de Interface UI/UX; 2-Programação completa da Mecânica, jogabilidade; 3-Retopologia 3D dos animais, animação, modelagem 3D; 4-Pesquisa Conteúdo flora e Fauna; 5-Aspectos didáticos/educacionais; 6-Correções conteúdo, supervisão geral e Coordenação EIC/CIBFar).

Agradecimentos: programa PUB/USP; programa Estagiários EIC/IFSC/CDCC

Programa CEPID/FAPESP, EIC/CIBFar/Instituto Física de São Carlos/USP;

Thiago N.C. Garcia, Assessor TI/CIBFar, Criar Games, Ribeirão Preto, SP.Br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de outubro de 2023

23 anos do CEPOF – Um dos centros de pesquisa mais antigos de São Carlos

Falar do Centro de Pesquisa de Óptica e Fotônica, usualmente conhecido por CEPOF, é abordar um dos mais antigos redutos de ciência na cidade de São Carlos, alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Criado em 01 de outubro de 2000, comemorando, portanto, vinte e três anos de criação e num País onde existem grandes dificuldades em manter projetos duradouros, o CEPOF é um motivo de orgulho não só para o Instituto onde se encontra sediado, mas também para a cidade, para o Estado e para a Nação, com imensa repercussão internacional.

Sob a gestão de cientistas de elevado padrão – permitimo-nos destacar aqui os nomes dos Profs. Vanderlei Salvador Bagnato, Euclydes Marega Junior, Sebastião Pratavieira, Cristina Kurachi, Daniel Varela Magalhães, Francisco Gontijo Guimarães e Natália Inada, dentre largas dezenas de jovens pesquisadores -, o CEPOF começou sua jornada agregando pessoas que tinham competência reconhecida na área da óptica e com vontade de desenvolver da melhor forma possível a chamada ciência básica. Além de tudo isso, a esse primeiro contingente foi exigida uma disponibilidade quase total, porque, ao mesmo tempo que se gerasse conhecimento, o mesmo deveria ser repassado para a sociedade. Então, esse grupo de pessoas do CEPOF, agora bem mais dilatado, ao mesmo tempo que avança o conhecimento da ciência com seus trabalhos de laboratório, com suas orientações e teses, também fica atento, observando aonde é que esse conhecimento pode ser aplicado, principalmente nas demandas mais urgentes, como foi o caso da pandemia, com a aprovação de cerca de cem patentes. Além disso, o CEPOF formou centenas de pessoas, tendo contribuído para a criação de mais de quarenta empresas na região de São Carlos, com a geração de milhares de empregos.

Ao longo dos anos, o CEPOF tem marcado a sua rota trabalhando incansavelmente para que sejam gerados novos projetos na fronteira do conhecimento, em pé de igualdade com os outros países, sempre tendo como meta beneficiar a sociedade. Por outro lado, veja-se os equipamentos desenvolvidos nesse centro de pesquisa e que estão aí na área do câncer, do diagnóstico, oftalmologia,  metrologia, e na área de descontaminação, de um modo geral, de linhas de produção de empresas, etc.. Vanderlei Salvador Bagnato é um dos cientistas – senão o principal – que coordena esse centro de pesquisa, várias vezes salientou que a sociedade tem o direito de saber e conhecer o que se faz nesse centro “(…) principalmente porque a gente trabalha com dinheiro público e eu sou um desses cientistas que acham que  todo momento de prestar contas para sociedade deve ser usado. Eu não tenho que prestar contas só para os burocratas; eu tenho que prestar contas para o cidadão que paga seu imposto e que quer saber qual o retorno que eu estou dando para ele e para o resto da sociedade (…)”. Parabéns ao Centro de Pesquisa de Óptica e Fotônica.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2023

“Ciência, Tecnologia, Inovação e o futuro de São Carlos” – Livro apresenta a realidade do avanço tecnológico na cidade

(Foto – Região Destake)

Integrado na “1ª Conferência de Ciência, Tecnologia  e Inovação de São Carlos”, evento que se iniciou no dia 17 do corrente mês e que se prolongará até dia 27, realizou-se no último dia 20 o lançamento do livro intitulado “Ciência, Tecnologia, Inovação e o futuro de São Carlos”, um trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com a Fundação Pró-Memória.

Nesta publicação, o leitor poderá ficar por dentro da importância que tem os avanços científicos e tecnológicos para a resolução dos principais problemas com que se debatem as cidades, tendo em vistas um futuro sustentável, quer no desenvolvimento urbano, quer, ainda na qualidade de vida das populações.

A cerimônia de lançamento da publicação, que ocorreu no auditório do Paço Municipal, reuniu diversas individualidade, dentre as quais destacamos, por parte do município, os secretários municipais de Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. José Galízia Tundisi, e de Comunicação, Leandro Severo, representando o prefeito, Airton Garcia, enquanto que por parte da Fundação Pró-Memória marcou presença a sua diretora presidente, Isabel Alves Lima. Por parte da Câmara Municipal de São Carlos esteve presente o vereador Robertinho Mori, enquanto que representando a Academia estiveram presentes os Profs. Adriano Andricopulo, docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e atual presidente da Academia Brasileira de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), e Tito José Bonagamba, igualmente docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Dentre os diversos discursos alusivos ao lançamento deste livro, permitimo-nos destacar a intervenção do Prof. Adriano Andricopulo que destacou: “O futuro de São Carlos vai depender da ciência, da tecnologia e da educação, por isso é preciso ampliar essa discussão e falar do futuro do Estado de São Paulo, do país, e do mundo, e de todos os desafios que viveremos ao longo deste século, principalmente com o aumento e o envelhecimento populacional”.

Este livro mostra, de uma forma abrangente, como a ciência, inovação e tecnologia têm impactado positivamente o desenvolvimento da cidade de São Carlos ao longo dos anos.

Para conferir toda a programação da “1ª Conferência de Ciência, Tecnologia  e Inovação de São Carlos”, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2023

A busca pelo raríssimo diamante cor de rosa – Por: Prof. Roberto N. Onody

Figura 1 – O diamante cor de rosa Graff – O famoso colecionador de diamantes Laurence Graff (conhecido como King of Bling) comprou esse diamante em 2010, num leilão realizado pela Sotheby´s. Ele tem 24,78 quilates (1 quilate = 0,2 gramas) e foi comprado por 46 milhões de dólares! Até aqui, o mais caro diamante cor de rosa vendido por quilate! Na gema havia 25 imperfeições (inclusões) superficiais. Com assessoria da GIA (Gemological Institute of America, seus certificados são o padrão-ouro na classificação de diamantes), especialistas da empresa Graf fizeram um novo polimento da pedra. Hoje ela tem 23,88 quilates, é magnífica e sem defeito. Feita de puro carbono, como os diamantes brancos (incolores).

Entre todas as pedras preciosas, os diamantes são os mais cobiçados. Desempenhando um papel cultural importante há milênios, os diamantes evocam sentimentos associados a beleza, brilho, luxo, poder, amor e compromisso. Eles são eternos.

Há diamantes azuis, verdes, laranjas e incolores, mas, o mais desejado é o diamante cor de rosa (Figura 1). Até seu fechamento em 2020, a mina de Argyle (situada numa região remota da Austrália Ocidental) era responsável por 90% do suprimento mundial dos diamantes cor de rosa! Para saber por que o local onde ficava a mina de Argyle produziu tantos diamantes, cientistas fizeram um estudo minucioso das suas características geológicas. E identificaram duas causas principais: a colisão de placas tectônicas e a deriva continental.

Para os gregos e os romanos, os diamantes seriam frutos das lágrimas derramadas pelos deuses ou pedaços de estrelas cadentes. Mitologia à parte, na verdade os diamantes naturais foram forjados entre 1 e 3 bilhões de anos atrás nas profundezas da Terra, quando o carbono, sob efeito de enormes pressões e altas temperaturas, adquire a sua forma cristalina (metaestável) de rede cúbica (Figura 2). Em baixas pressões e baixas temperaturas o carbono se estabiliza numa estrutura planar hexagonal – o grafite.

Figura 2 – Cada célula unitária da rede cristalina do diamante contém 8 átomos de carbono. As esferas azuis são átomos de carbono que se encontram ou nos 8 vértices ou nas 6 faces do cubo; as esferas pretas são átomos de carbono que estão no interior do cubo. O diamante é o material mais duro produzido pela natureza (dureza 10, máxima na Escala de Mohs)

Os diamantes se formam entre 40 e 600 km de profundidade no manto superior da Terra e são trazidos à superfície pelo magma dos vulcões. As condições termodinâmicas para a formação do diamante ou do grafite dependem criticamente da temperatura e da pressão local. A título de exemplo, numa temperatura de 950 graus Celsius e em profundidades maiores do que 150 quilômetros (o que equivale a pressões maiores do que 44.400 atmosferas) o grafite se transforma em diamante.

Diamantes também podem ser produzidos na queda de grandes meteoritos. A pressão e a temperatura geradas no impacto são mais do que suficientes para formar diamantes, desde que haja carbono ou no próprio meteorito ou nas rochas presentes no local da queda. Foi o que ocorreu há 35 milhões de anos atrás, quando um meteoro com diâmetro de 5 a 8 km, abriu a cratera de Popigai (na Sibéria, Rússia) com 100 km de diâmetro e cerca de 150 metros de profundidade. Ao redor da cratera, encontra-se uma quantidade enorme de pequenos diamantes (milimétricos) semelhantes aos diamantes sintéticos (veja abaixo). Além disso, incrustado nas rochas e no interior da cratera, acredita-se que existe uma quantidade de diamante maior do que em todas as outras jazidas do mundo juntas!

Diamantes também se formam nas estrelas, mais especificamente, nas anãs brancas. A anã branca BPM 37093 está a cerca de 49 anos-luz da Terra, tem raio de 4.000 km e é composta por carbono e oxigênio. O carbono presente (que está cristalizado) tem massa de 5 1029 kg, ou seja, um valor cem mil vezes maior do que a massa da Terra.  Trata-se do maior diamante existente na nossa vizinhança! Ele foi apelidado de Lucy, em homenagem à música dos Beatles Lucy in the Sky with Diamonds.

Figura 3 – Os maiores produtores mundiais de diamantes naturais em 2022. A Rússia lidera com folga, produzindo quase 42 milhões de quilates ou 8,4 toneladas de diamantes (Crédito: M. Garside)

Tudo o que dissemos até aqui se refere aos diamantes naturais (Figura 3). A partir da década de 1950 os diamantes passaram também a ser produzidos e manufaturados pelo homem – são os chamados diamantes sintéticos ou industriais. Dois métodos são utilizados na fabricação dos diamantes sintéticos: o CVD (Carbon Vapor Deposition), que faz a deposição química de vapor de carbono e o HPHT (High Pressure High Temperature) que imita a forma de produção da natureza.

Para olhos não preparados pode ser difícil distinguir um diamante natural de um sintético. Mas, existem hoje no mercado cerca de 40 dispositivos que detectam a diferença entre eles. Ainda bem, porque a diferença de preço é enorme – os diamantes sintéticos são muito mais baratos do que os diamantes naturais.

Figura 4 – Diamantes naturais adquirem a cor: (a) marrom devido a deformações plásticas na sua rede cristalina; (b) amarelo pela presença de átomos de nitrogênio; (c) azul pela presença de átomos de boro; (d) verdes pela exposição a material radioativo durante a sua formação ou depois (diamantes brancos se tornam verdes quando irradiados). O material radioativo cria vacâncias de átomos de carbono

Hoje, um quilate de diamante sintético custa três vezes menos do que um quilate de diamante natural. E, com o avanço das técnicas empregadas, o preço do diamante sintético deve recuar ainda mais. O maior produtor mundial de diamantes sintéticos é a China que responde por quase 90% do consumo mundial.

Figura 5 – Os 9 diamantes Cullinan. O maior de todos eles (indicado pela seta), conhecido como Estrela da África, tem 530,2 quilates e dimensões de 58,9 mm x 45,4 mm x 27,2 mm. Ele está montado no topo do cetro real da monarquia britânica.

Mas, por que os diamantes naturais têm várias cores? Resumidamente, a resposta é pela presença de vacâncias ou de defeitos (átomos de carbono são substituídos por outros elementos) que retiram da gema sua integridade cristalina ou sua pureza e alteram sua cor (Figura 4).

Os diamantes brancos ou incolores são praticamente feitos de carbono puro. Entre eles, certamente, o mais famoso é o diamante de Cullinan. Descoberto em 1905 na África do Sul, o diamante tinha, originalmente, 3.025 quilates e foi cortado e lapidado em 9 diamantes que hoje fazem parte das joias da coroa britânica (Figura 5).

Ainda sobre diamantes brancos, em 2019 a Alrosa (empresa russa e maior mineradora de diamantes do mundo) descobriu um diamante duplo – um diamante que contém no seu interior outro diamante. O diamante interno se move livremente numa cavidade do diamante externo (veja vídeo). À semelhança com a tradicional boneca russa, o diamante duplo foi batizado de matrioska.

Voltemos agora aos raríssimos diamantes cor de rosa. Eles são realmente os mais raros? De fato, não. Os diamantes vermelhos são os mais raros. Tão raros que, no mundo, só existem cerca de 30 diamantes considerados realmente vermelhos (Figura 6). Por esse motivo, não existe empresa mineradora de diamantes vermelhos. Mas, existem mineradoras de diamantes cor de rosa na Austrália, África do Sul e Índia. E, como dissemos no preâmbulo, a maior delas, a Argyle, fechou em 2020. Desde então, cientistas vêm tentando descobrir os pré-requisitos geológicos para a formação dos diamantes cor de rosa.

Como os diamantes cor de rosa (e o vermelho) não apresentam vacâncias (provocadas por radiação) e nem defeitos (pela presença de outros elementos químicos além do carbono) de onde vem a sua cor?

A única explicação plausível é que, durante o processo de sua formação, esses diamantes sofreram deformação plástica. Mas, de que tipo? Quais são os ingredientes por trás da formação dos diamantes cor de rosa?

Figura 6 – O diamante Mussaieff é o maior diamante vermelho do mundo. Descoberto na década de 1990 em Minas Gerais, Brasil, ele tem 13,9 quilates. O joalheiro Shlomo Mussieff é o seu atual proprietário

Em artigo publicado na Nature, Olierook et al. lançaram duas hipóteses novas. Há mais de um bilhão de anos atrás, no supercontinente Nuna ou Colúmbia Figura 7), as placas tectônicas em que hoje se encontram o Norte da Austrália e Kimberley (Austrália Ocidental) colidiram. A região da mina de Argyle se formou na sutura dessas placas.  Primeiro ingrediente: colisão de placas tectônicas.

Olierook et al. fizeram, então, uma datação geológica muito precisa dessa região e concluíram que ela se formou há 1,3 bilhão de anos. Isso coincide com o momento (estimado entre 1,3 e 1,22 bilhão de anos) em que o supercontinente Nuna ou Colúmbia iniciava seu processo de fratura e desagregação! O continente do que é hoje a Austrália não se partiu ou se desagregou, mas a região da mina de Argyle foi ´esticada´. Segundo ingrediente: estiramento geológico.

Se os pesquisadores estiverem corretos, esses ingredientes podem balizar buscas por novas minas de diamantes em locais que tenham um histórico geológico semelhante. Pelos magníficos diamantes cor de rosa, esperamos que sim.

Figura 7 – O supercontinente Nuna ou Colúmbia há 1,6 bilhão de anos atrás. (Crédito: Alexandre DeSotti)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

e-mail: onody@ifsc.usp.br

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(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2023

Auxílio financeiro para participação em eventos científicos no Brasil e no exterior (2º/2023) – 3ª Chamada

A Comissão de Pós-Graduação (CPG) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estabeleceu as normas e critérios para a solicitação, avaliação e concessão de recurso financeiro para estudantes matriculados no Programa de Pós-Graduação em Física participarem de eventos científicos no Brasil e no Exterior com apresentação de trabalhos.

Acesse AQUI o edital completo da 3ª Chamada do Programa.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2023

“Atenção à Saúde Mental e Inclusão na Universidade” – Em prol de sua comunidade – IFSC/USP adere ao “Apoia USP”

Mesa de abertura com a presença da Vice-Diretora do IFSC/USP, Profª Ana Paula Ullian de Araújo

O grande destaque dentre os vários eventos que aconteceram no IFSC/USP nos dias 03 e 04 de outubro, foi certamente a realização da iniciativa “Atenção à Saúde Mental e Inclusão na Universidade”, que teve o foco de congregar ao seu redor toda a comunidade universitária do Campus USP de São Carlos – estudantes e servidores docentes e não docentes – e ainda a comunidade externa à Universidade.

Promovido pelas Comissões de Inclusão e Pertencimento (CIPs) das Unidades do Campus USP de São Carlos, em conjunto com o “Apoia USP” – Serviço de Apoio Psicossocial do Campus -, este evento contou com o apoio da Diretoria do IFSC/USP e do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão do nosso Campus.

De fato, esta iniciativa abriu um espaço importante para uma reflexão sobre o modelo de cuidado em saúde mental na USP de São Carlos, bem como uma discussão sobre os vários desafios que se colocam, relacionados ao autismo na Universidade e as possibilidades que se apresentam no cuidado que deverá ser implementado em situações de crise. Em simultâneo, este evento assinalou o ingresso do IFSC/USP no “Apoia USP”, que abre portas para ampliar o atendimento psicossocial no Instituto, iniciado anteriormente com a iniciativa “IFSC e o bem estar de sua comunidade”.

Através de vários palestrantes, especialistas, o evento abordou temas que remeteram à necessidade de se pensar em um ambiente universitário mais saudável em termos de inclusão de pessoas com diferentes necessidades, especialmente aquelas que se inserem em quadros de neurodivergência, com destaque para o espectro autista no âmbito escolar. “Hoje, sabemos de casos de alunos do nosso Instituto diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA) e essa informação chegou até nós por mero acaso, ou seja, não de forma oficial. Já passou da hora de debatermos isso!. Nós temos que trabalhar para construir esse caminho no sentido de abrir um canal de informação e poder criar políticas – quer no IFSC, quer na própria USP – para apoiar essas pessoas, e todas as demais que apresentem qualquer necessidade, e ajudar a tornar o nosso ambiente mais inclusivo”, destaca o Prof. Fernando Paiva, presidente da Comissão de Inclusão e Pertencimento do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

 

No que diz respeito ao evento, o Presidente da CIP do IFSC/USP sublinha que ele superou todas as expectativas, quer em termos do número de participantes, quer ainda – e mais importante – no envolvimento e participação do público na reflexão e discussão dos temas. “Essa participação justificou todo o esforço”, comemora Fernando Paiva, acrescentando que “esta foi uma porta que se abriu para que eventos como este possam ser periódicos no Campus, em todas as Unidades. Tudo isso, associado às campanhas que a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP vem desenvolvendo, irá gerar uma comunidade mais atenta e receptiva a esse tipo de assunto. Estou muito feliz!”, conclui o docente.

“Apoia USP”

Prof. Fernando Fernandes Paiva

Para a assistente social da Prefeitura do Campus USP de São Carlos e integrante da equipe “Apoia USP”, Drª Emanuela Pap da Silva,a avaliação que faz sobre este evento é, de fato, bastante positiva. “Foram dois dias em que pudemos estar presencialmente conversando sobre temas tão importantes e atuais no contexto da nossa Universidade, e foi muito bom termos um público significativo de estudantes, funcionários e docentes do nosso Campus e também da comunidade externa, que participou e debateu ativamente conosco estes temas. Penso, também, que foi um evento inaugural e muito representativo para a entrada do IFSC no “Apoia USP”, que chega somando e colaborando com as demais unidades de ensino e da Prefeitura do Campus na consolidação e expansão do “Apoia USP” para a nossa comunidade universitária. É muito bom ver os esforços coletivos na construção de uma comunidade acadêmica mais acolhedora e mobilizada pelo bem-estar das pessoas que fazem parte dela”, sublinhou.

Testemunho

Mariana (nome fictício) veio com 17 anos para o IFSC/USP. Aluna brilhante, de excelência máxima em todo o seu percurso escolar, vencedora de prêmios em diversas olimpíadas do conhecimento, praticando natação, canto e piano, eis que após o período da pandemia entrou em depressão, com grandes dificuldades em fazer amigos, algo que nunca tinha acontecido anteriormente. A mãe, Arminda (nome fictício), sublinha o fato de a família ter dado todo o apoio quando da mudança da jovem para São Carlos. Contudo, o caminho de Mariana estava sendo cada vez mais penoso, já que além de não conseguir fazer amizades no IFSC/USP, a jovem começou a enfrentar dificuldades em terminar os exercícios, algo que para ela era impensável devido ao seu currículo escolar – de excelência. Em face a esse quadro, Arminda levou a filha a psicólogos e psiquiatras e o diagnóstico foi que a jovem estava inserida no espectro autista. “Neste momento está sendo acompanhada. Já perdeu um ano e meio no seu curso. Embora ela saiba perfeitamente as matérias, os seus conteúdos, o fato é que não consegue sentar e estudar. ‘Estou só, isolada’, desabafa ela comigo, ao que eu respondo que ela precisa interagir com seus colegas, criar vínculos, amizades, embora tenha havido situações em que foram os seus próprios colegas que se afastaram dela”, relata Arminda.

O caso de Mariana insere-se exatamente nos objetivos do evento “Atenção à Saúde Mental e Inclusão na Universidade” e nesse espaço que está sendo aberto no Campus USP de São Carlos para uma reflexão e ação sobre o modelo de cuidado em saúde mental. Arminda acompanhou todo o evento e, no final, afirmou que retirou dele todas as informações, dialogou com os demais participantes, colocou questões e estabeleceu contatos com os profissionais que poderão ajudar na resolução do problema de Mariana. “Essa ajuda vai ser determinante para a recuperação de minha filha”, conclui a mãe de Mariana.

Os participantes

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de outubro de 2023

“Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2023” – Prof. Antonio Carlos Hernandes (IFSC/USP) conquista prêmio na “Modalidade Cientista Emérito – Prêmio Dietrich Schiel”

(Foto: Tiago Queiroz/Estadão)

A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou os nomes dos vencedores do “Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2023”, que tem como objetivo estimular e reconhecer o trabalho dos cientistas e pesquisadores de São Carlos. Dentre os vencedores está o docente e pesquisador do IFSC/USP, ex-diretor da Unidade e ex-vice-reitor da USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, que conquistou o prêmio na “Modalidade Cientista Emérito – Prêmio Dietrich Schiel”

Confira abaixo a lista de premiados.

Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos – 2023

*Modalidade Pesquisador Sênior – Prêmio Sérgio Mascarenhas de Oliveira:
Silvio Crestana;
Fernando Mauro Lanças;

*Modalidade Pesquisadora Sênior – Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas:
Debora Marcondes Bastos Pereira Milori;
Maria Bernadete Amâncio Varesche;

*Modalidade Jovem Pesquisador – Prêmio Antônio Pereira de Novaes:
Thiago Boaventura Cunha;

*Modalidade Jovem Pesquisadora – Prêmio Wanda Aparecida Machado Hoffmann:
Patrícia Hennig Osmari;
Laís Canniatti Brazaca;

*Modalidade Cientista Emérito – Prêmio Dietrich Schiel:
Antonio Carlos Hernandes;
Vanderlan da Silva Bolzani;

*Modalidade Professor de Ciência: 
Clezio Aniceto;

*Modalidade Professora de Ciência – Prêmio Odete Rocha: 
Milene Aparecida Rodrigues de Oliveira;

*Modalidade Jovem Cientista de São Carlos – Prêmio Silvio Crestana
Gustavo Ferragini Batista;
Yasmin Freire Soares;

*Modalidade Clube de Ciências – Prêmio Gilberto Orivaldo Chierice
SmartStation: Maximizando a Previsão Climática com Tecnologia Embarcada- EE Jesuíno de Arruda;
Bioplástico – Desenvolvimento de materiais biodegradáveis João Pedro Mardegan Ribeiro e Vanessa Cristina Correa; Seisdedos – EE Dona Aracy Leite Pereira Lopes;

O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.

A cerimônia de premiação ocorrerá no próximo dia 26 de outubro, a partir das 19h00, na Câmara Municipal de São Carlos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP