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27 de outubro de 2023

23 anos do CEPOF – Um dos centros de pesquisa mais antigos de São Carlos

Falar do Centro de Pesquisa de Óptica e Fotônica, usualmente conhecido por CEPOF, é abordar um dos mais antigos redutos de ciência na cidade de São Carlos, alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Criado em 01 de outubro de 2000, comemorando, portanto, vinte e três anos de criação e num País onde existem grandes dificuldades em manter projetos duradouros, o CEPOF é um motivo de orgulho não só para o Instituto onde se encontra sediado, mas também para a cidade, para o Estado e para a Nação, com imensa repercussão internacional.

Sob a gestão de cientistas de elevado padrão – permitimo-nos destacar aqui os nomes dos Profs. Vanderlei Salvador Bagnato, Euclydes Marega Junior, Sebastião Pratavieira, Cristina Kurachi, Daniel Varela Magalhães, Francisco Gontijo Guimarães e Natália Inada, dentre largas dezenas de jovens pesquisadores -, o CEPOF começou sua jornada agregando pessoas que tinham competência reconhecida na área da óptica e com vontade de desenvolver da melhor forma possível a chamada ciência básica. Além de tudo isso, a esse primeiro contingente foi exigida uma disponibilidade quase total, porque, ao mesmo tempo que se gerasse conhecimento, o mesmo deveria ser repassado para a sociedade. Então, esse grupo de pessoas do CEPOF, agora bem mais dilatado, ao mesmo tempo que avança o conhecimento da ciência com seus trabalhos de laboratório, com suas orientações e teses, também fica atento, observando aonde é que esse conhecimento pode ser aplicado, principalmente nas demandas mais urgentes, como foi o caso da pandemia, com a aprovação de cerca de cem patentes. Além disso, o CEPOF formou centenas de pessoas, tendo contribuído para a criação de mais de quarenta empresas na região de São Carlos, com a geração de milhares de empregos.

Ao longo dos anos, o CEPOF tem marcado a sua rota trabalhando incansavelmente para que sejam gerados novos projetos na fronteira do conhecimento, em pé de igualdade com os outros países, sempre tendo como meta beneficiar a sociedade. Por outro lado, veja-se os equipamentos desenvolvidos nesse centro de pesquisa e que estão aí na área do câncer, do diagnóstico, oftalmologia,  metrologia, e na área de descontaminação, de um modo geral, de linhas de produção de empresas, etc.. Vanderlei Salvador Bagnato é um dos cientistas – senão o principal – que coordena esse centro de pesquisa, várias vezes salientou que a sociedade tem o direito de saber e conhecer o que se faz nesse centro “(…) principalmente porque a gente trabalha com dinheiro público e eu sou um desses cientistas que acham que  todo momento de prestar contas para sociedade deve ser usado. Eu não tenho que prestar contas só para os burocratas; eu tenho que prestar contas para o cidadão que paga seu imposto e que quer saber qual o retorno que eu estou dando para ele e para o resto da sociedade (…)”. Parabéns ao Centro de Pesquisa de Óptica e Fotônica.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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