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3 de julho de 2023

Atividades do ICTP-SAIFR para estudantes de graduação avançados e de pós-graduação

O ICTP-SAIFR

está organizando duas atividades na interface entre a física e a biologia, orientadas principalmente a estudantes de graduação avançados e pós-graduação. Dependendo do número total de estudantes interessados, o ICTP-SAIFR poderá fornecer apoio financeiro para alguns deles (viagem em ônibus a São Paulo e acomodação).

As atividades são as seguintes:

Entre 16 e 19 de outubro do corrente ano, o mini-curso subordinado ao tema “Biological dynamics for physicists”, evento ministrado pelo Prof. Joshua Weitz (Georgia Tech). Este evento  vai cobrir os modelos mais comuns baseados na teoria de sistemas dinâmicos não lineares para o estudo de dinâmicas biológicas a diferentes escalas.

Entre 27 de novembro e 01 de dezembro, o mini-curso intitulado “Lattice models and applications to biological problems”, ministrado por Ricardo Martinez-Garcia (CASUS – Alemanha) e pela Dra. Luisa Ramirez (Johannes Guttenberg University –  Mainz – Alemanha). Este mini-curso vai introduzir técnicas numéricas e analíticas para a análise de modelos de lattice, típicos da mecânica estatística (tipo Ising), e a sua aplicação no estudo de problemas biológicos desde dinâmica de
populações à dinâmica neuronal. Algumas das abordagens que vamos cobrir são simulações tipo Monte Carlo, teorias de campo meio e abordagens baseados na teoria da informação.

Para demonstrar interesse nos cursos, envie um e-mail para “deboracunha@usp.br”, com nome, instituição, e-mail para contato e curso de interesse.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2023

Biblioteca do IFSC/USP homenageia Maria Cristina Dziabas – Chegam ao fim quarenta anos de serviço exemplar

Maria Cristina Dziabas perante os convidados

Todos foram chegando e se acomodando no pequeno hall que dá acesso ao Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, no edifício administrativo do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Rostos já bastante conhecidos de colegas que se cruzam diariamente nos corredores do Instituto, personagens que pertencem a uma azáfama cotidiana caracterizada por docentes, pesquisadores e alunos daquela que é considerada uma das mais produtivas unidades da Universidade de São Paulo.

E essa aglomeração – disciplinada, como não poderia deixar de ser – tinha algo de extraordinário, não só pelas conversas animadas que despontavam nos inúmeros pequenos grupos que entretanto se foram formando, mas principalmente pelos sorrisos espontâneos que emolduravam as faces de cada um dos participantes. E, o motivo desse contentamento e dessa “agitação” geral há muito tinham sido devidamente programados: era a hora de dizer adeus – ou melhor, dizer até logo – a uma das mais distintas funcionárias do IFSC/USP ao serviço na Biblioteca da Unidade, após cerca de quarenta anos inteiramente dedicados à sua profissão. Agora, ao completar 75 anos de idade, Maria Cristina Dziabas retirou-se sob os aplausos de quem fez questão de participar da pequena festa de homenagem em sua honra, devidamente organizada pelo seu serviço, e congregando em seu redor professores, pesquisadores, alunos, servidores e restantes colaboradores do Instituto.

Conseguimos invadir, mesmo que só por breves momento, os olhos marejados da “Cris” – como carinhosamente sempre foi tratada – enquanto ela recebia os abraços fraternos daqueles que sempre a admiraram. E, nesse seu doce olhar (eterno) um misto de emoções. Cremos que, por um lado, estava ali presente um sentimento de alívio e satisfação por ter alcançado a meta de se aposentar após tantos anos de trabalho árduo, algo que se traduz em um orgulho enorme de ter completado suas realizações, conquistas e contribuições ao longo de sua carreira. A aposentadoria representa uma transição para uma fase da vida com mais liberdade e tempo para se dedicar a outros interesses, hobbies, projetos pessoais e passar mais tempo com a família e amigos. Contudo, por outro lado, conseguimos detectar nesse mesmo olhar também uma sensação de nostalgia. A rotina de trabalho que a “Cris” ocupava a maior parte do tempo e que lhe proporcionava uma estrutura sólida, pode deixar um vazio inicial e que é perfeitamente normal. A falta do ambiente de trabalho, dos colegas, das responsabilidades e dos desafios que faziam parte da vida profissional, vão permanecer ainda por algum tempo. Mas tem algo que é muito importante de salientar, que é o fato da “Cris” poder, a partir de agora, explorar essa nova fase de sua vida: mais tempo para a família… Mais tempo para os amigos… Mais tempo para viajar… Mais tempo para usufruir plenamente de si mesma!

A Homenagem de todos nós

 

Prof. Otavio Thiemann usando da palavra

Coube ao Prof. Otavio Thiemann, representando a diretoria e as chefias de departamento do IFSC/USP, agradecer à homenageada o trabalho desenvolvido ao longo de cerca de quarenta anos em prol da USP e do IFSC. Este momento, além de ser festivo, traz com ele um pingo de tristeza já que não poderemos ver a “Cris” aqui com tanta frequência, mas o que importa é que ela faz uma merecida pausa profissional para poder desfrutar de um merecido descanso”, sublinhou o docente.

Maria Cristina Dziabas dedicou não só a sua vida ao IFSC e à USP, como também ao ensino, através de um exemplar trabalho na Biblioteca do Instituto, ajudando-a a que ela se tornasse em um modelo, uma referência dentro da Universidade de São Paulo, algo que orgulha toda a comunidade. “Acompanhei muito o trabalho da Biblioteca e de sua equipe, principalmente quando tive responsabilidades na pós-graduação e não posso deixar de elogiar o trabalho desenvolvido por toda a equipe, e particularmente o da “Cris”, sempre muito discreto, eficiente, fundamental. Sem o trabalho dela e o de toda a equipe da Biblioteca, nossos alunos teriam encontrado muitas dificuldades em terminar suas teses, suas dissertações, seus TCC. Sorridente, prestativa, simples, educada, empenhada e competente, a “Cris” vai fazer muita falta. “Cris”, muito obrigado por ter dedicado sua vida inteira em prol de um serviço de altíssima qualidade”, concluiu Otavio Thiemann, que entregou à homenageada uma placa evocativa do momento.

A homenageada

Prestes a iniciar uma nova fase em sua vida, certamente repleta de possibilidades, oportunidades e tranquilidade em todos os sentidos, Maria Cristina Dziabas agradeceu, de forma simples – como só ela sabe fazer – a todos quantos participaram de sua homenagem. As palavras foram poucas, mas sentidas. “Agradeço imensamente por todos estes anos, sabendo que fiz o que mais gostei de fazer em termos profissionais. Agradeço a todos vocês pelo carinho, agradeço a toda a equipe da Biblioteca do IFSC. E já aviso… Não vou sumir!”.

Um novo horizonte

Para aquela que encerra sua jornada,

Uma carreira repleta de conquistas alcançadas.

É hora de descansar e desfrutar da calma,

Colhendo os frutos de um trabalho com alma.

 *

O tempo dedicado, as batalhas enfrentadas,

Caminhos trilhados, histórias compartilhadas.

Cada desafio superado, cada meta atingida,

Deixaram uma marca, uma vida enriquecida.

 *

Você chegou ao fim, mas é apenas um começo,

Pois agora poderá aproveitar com mais apreço.

As horas livres para se dedicar ao lazer,

Despertar novos sonhos e se reencontrar.

 *

Que a aposentadoria seja um novo horizonte,

Onde a felicidade e a paz sejam sempre prontas.

Aproveite cada momento, saboreie a liberdade,

Comemore as conquistas de uma vida de verdade.

 *

Um brinde àquela que encerra sua jornada,

Emerge como uma estrela, de alma renovada.

Celebre suas realizações com todo o ardor,

Você é um exemplo de sucesso e valor.

Maria Cristina Dziabas e Ana Mara Prado (Bibliotecária Chefe – Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de junho de 2023

Print – Atualização do Anexo XII – proficiências – Duolingo

Car@s alun@s de pós-graduação e servidoras(es) técnic@s e administrativ@s do IFSC/USP,

Segue para conhecimento.

Seguem anexos do Edital Nº 41/2017 retificado no Anexo XII – Requisitos de Proficiência linguística para bolsistas – de forma a contemplar o teste DET- Duolingo English Test, e o ofício contendo a informação.

Anexo XII – Edital Print – Duolingo English Test – VER AQUI

Sei CAPES OFÍCIO  – VER AQUI

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2023

Nova linha de pesquisa no IFSC/USP – Abordagem inovadora para tratamento de diversos processos cognitivos: entre eles a falta de memória

 

(Créditos – Cornell University)

 

O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), em parceria com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – CEPID da FAPESP alocado neste Instituto -, liderado pelo pesquisador Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, irá lançar uma nova linha de pesquisa (com pós-doutoramento) no sentido de avaliar a possibilidade de utilização dos protocolos, equipamentos e técnicas não-invasivas desenvolvidas no Instituto para recuperar a memória recente de pacientes pós-COVID e com fibromialgia. O projeto prevê também ampliar esse horizontes para outras questões cognitivas associadas ao envelhecimento natural.

Essa proposta de criação de uma nova linha de pesquisa, que surgirá provavelmente até o final do corrente ano, irá envolver uma vasta equipe multidisciplinar – médicos de diversas especialidades, pesquisadores e psicólogos, dentre outros profissionais da saúde -, cujos estudos e ações estarão sob os auspícios da Comissão de Ética, num trabalho minucioso de acompanhamento dos pacientes ao longo das diversas fases do trabalho.

Dr. Antonio Aquino

O Dr. Antonio de Aquino Junior, pesquisador e coordenador desse projeto, sustenta a relação existente entre a COVID-19 e as sequelas de falta de memória apresentadas por pacientes. “Existem estudos que apontam que as sequelas relacionadas com a a ausência de olfato e paladar podem estar também relacionadas com a perda de memória em pacientes pós-COVID. Embora não exista uma total certeza, o certo é que os estudos sugerem isso. Nessa linha, um estudo feito com dez pacientes mostrou alterações significativas em um tipo de células específicas – *astrócitos -, que são extremamente importantes na área cerebral”, pontua o pesquisador. Os cientistas do IFSC/USP também têm acompanhado a redução na memória recente em pacientes com fibromialgia, embora com fatores distintos, pelo que esta nova linha de pesquisa propõe a introdução de uma terapia não-invasiva na busca por um tratamento. Atendendo a que hoje os pesquisadores possuem uma compreensão mais abrangente, tudo leva a crer que talvez seja possível, ao longo de um período dilatado, introduzir técnicas não-invasivas associadas a uma medicação específica, de forma a poderem potencializar os tratamentos para a recuperação de memória, entre outros aspectos cognitivos.

“Temos feito muitos estudos com abordagens efetivas de terapias não-invasivas e, por exemplo, constatamos que elas interferem positivamente na pressão intracraniana, com uma reverberação neuronal de uma memória de curto prazo. Vimos, também, a possibilidade de reduzir processos inflamatórios intestinais, no caso da fibromialgia. Existem estudos que mostram, em processos degenerativos, como na Doença de Parkinson e na Doença de Alzheimer, que o início das consequências nefastas dessas duas doenças surge em um processo inflamatório intestinal, com a inevitável produção de proteínas que são extremamente prejudiciais no contexto cerebral. Sabemos que, no caso da Doença de Alzheimer, o paciente vai perdendo a memória recente, mantendo a memória de longo prazo. Contudo, essa memória, com o passar do tempo, também irá ser afetada progressivamente”, sublinha Antonio Aquino.

Com uma variedade grande de situações relacionadas com a perda de memória e de outras capacidades cognitivas, os pesquisadores do IFSC/USP acreditam que esta nova linha de pesquisa irá durar alguns anos até se conseguir ter resultados promissores.

Para conferir os estudos já efetuados no IFSC/USP, clique AQUIAQUIAQUI.

* A infecção dos astrócitos pelo coronavírus produz um ambiente tóxico para os neurônios. Na prática, isso provoca parte dos problemas neurológicos a longo prazo observados em diversas pesquisas, como perda de memória, falta de concentração, déficit de atenção, raciocínio mais lento e sonolência.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2023

IFSC/USP – “poloTErRA” – A biotecnologia a serviço do Estado de São Paulo e do País

O novo edifício “poloTErRA”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), localizado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, nasceu de um projeto lançado pelo Governo do Estado de São Paulo entre os anos de 2008 e 2009, com o objetivo de se desenvolver a área de biotecnologia e bioenergia no Estado e com isso poder abranger o território nacional.

A partir desse projeto e através de uma sólida parceria entre o Governo do Estado, a FAPESP e a USP, foi criada a Rede Paulista de Bioenergia, com cada ator a iniciar uma série de iniciativas específicas para esse fim. A USP encarregou-se de contratar técnicos e pesquisadores, a FAPESP, por seu lado, financiou projetos de pesquisa nas áreas de interesse, e o Governo do Estado, por sua vez, não só fez o investimento na construção das infraestruturas necessárias, como também transferiu verbas para que cada uma das três universidades estaduais modernizassem seus laboratórios e centros de pesquisa.

Particularmente, a USP investiu em três áreas importantes: a construção do edifício “poloTErRA”, em São Carlos, os laboratórios na Escola Superior  de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), em Piracicaba, e na USP de São Paulo, para permitir que os pesquisadores interessados no programa e no projeto pudessem ter possibilidades de trabalhar em condições adequadas.

Prof. Igor Polikarpov

Como já informamos acima, implantado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, a construção do edifício “poloTErRA” passou por uma série de desafios ao longo dos últimos onze anos, com a falência de duas das empresas encarregadas da construção e que acarretaram inevitáveis atrasos e contratempos, problemas que, contudo, não retiraram o entusiasmo e a entrega do Prof. Igor Polikarpov, docente e pesquisador do IFSC/USP responsável pela infraestrutura e que acompanhou todo o processo. “Apesar desses atrasos, estamos cumprindo a nossa missão fundamental, trabalhando nesta área de biotecnologia molecular em prol do Estado de São Paulo e do País”, comemora Igor.

Para o pesquisador, o “poloTErRA” tem um perfil bem definido, desenvolvendo pesquisas que são a especialidade de quem trabalha neste novo Polo: caracterização bioquímica, biofísica estrutural de enzimas ativas em carboidratos complexos, bem como nos estudos de biomassa de resíduos agrícolas, nos pontos de vista químico e físico, prevendo-se, para breve, a introdução de outros destaques. “Os resíduos agrícolas  são substratos nos quais as enzimas atuam e, por isso, existe uma grande interação com outros pesquisadores do IFSC/USP que trabalham em paralelo com as nossas pesquisas, utilizando as técnicas físicas disponíveis para entender as estruturas físicas desses substratos. Como todo o nosso aprendizado e evolução do nosso conhecimento em cristalógrafos de proteínas, implantamos aqui a infraestrutura que permite a clonagem, expressão, purificação, cristalização e resolução estrutural de macromoléculas que se encontram inseridas num gigantesco grupo de proteínas que atuam em carboidratos complexos. Estes carboidratos complexos encontram-se, por exemplo, na parede celular de plantas, com milhares de ligações químicas e milhares de enzimas que criam e degradam essas mesmas ligações”, explica o pesquisador.

*Etanol celulósico (etanol verde ou etanol de segunda geração)

(In: CompreRural)

A produção do designado etanol celulósico (etanol verde) começou a ser desenvolvida há já algum tempo, principalmente através de várias iniciativas nos Estados Unidos e na Europa, grande maioria dos quais entretanto não deram certo devido às dificuldades de execução, sendo que no Brasil esse projeto foi um sucesso. “O Brasil é um país agrícola e por isso tem muito resíduos que, antigamente, eram muito mal aproveitados e utilizados. Ao finalizar a produção de açúcar e etanol, por  exemplo, sobra o bagaço e o que se fazia antigamente era queimá-lo… Um desperdício! Então, a tecnologia de produção de etanol celulósico despontou no Brasil, sendo que os Estados Unidos reiniciaram esse projeto enquanto os países em desenvolvimento, como a Índia e Indonésia aparecem agora com projetos muito forte nessa área. O melhor exemplo, no Brasil, foi e está sendo dado pela empresa Raizen que já confirmou a construção de sete mega-usinas que serão adicionadas à já existente. Dessa forma, a produção de etanol celulósico por essa empresa – que é de 30 milhões de litros/ano – passará num futuro próximo para 680 milhões de litros/ano, algo que é verdadeiramente extraordinário, tendo em consideração que a empresa já tem toda a sua safra vendida para os próximos cinco anos. Com isso, irão ser criados – direta e indiretamente -milhares de postos de trabalho para os próximos vinte anos, além da venda da tecnologia.”, sublinha o Prof. Igor Polikarpov, acrescentando que o “poloTErRA” está contribuindo para todo esse processo, inclusive com a formação de alunos que já hoje desempenham cargos importantes setores produtivos nacionais e no exterior.

“poloTErRA” – Ampliando horizontes científicos

“O Brasil é um país agrícola e por isso tem muito resíduos que, antigamente, eram muito mal aproveitados e utilizados”

Além da compreensão dos mecanismos de ação das enzimas em carboidratos complexos, o “poloTErRA” ainda tem vários desafios pela frente e que ampliam seus horizontes científicos para outras áreas, como é o caso da indústria do papel celulose, que é bastante forte no Brasil. Assim, outra linha de ação é usar as enzimas para facilitar o processo de uma desfibrilação da celulose para produzir a calulose nanofibrilada que pode ajudar tornar o papel mais resistente para determinadas aplicações cotidianas.

Outro exemplo do aumento dos horizontes do “poloTErRA” – talvez mais ousado – é o estudo das enzimas como arma de combate à resistência aos antibióticos, conforme explica o Prof. Igor Polikarpov. “Começamos a prestar atenção na forma como os microrganismos vivem. O ciclo de vida das designadas bactérias-livres, que se grudam a uma determinada superfície, é prolongada porque elas criam um biofilme, vivendo dentro dele, onde se comunicam entre si e se protegem das condições adversas do meio ambiente. Quando o recurso de sua sobrevivência se esgota, as bactérias-livres rompem o biofilme e migram para novos locais (novas superfícies), reproduzindo-se e criando novas colónias e novos biofilmes. Aí, elas têm a particularidade de escapar à ação dos antibióticos, ficando resistentes devido ao biofilme. Esse é um problema muito sério em termos de saúde pública, já que existe a produção de novas cepas resistentes das bactérias. Dessa forma, começamos a estudar do que é feito esses biofilmes e descobrimos que eles são feitos de DNA extracelular, proteínas e, principalmente, de exopolissacarídeos (estes últimos na ordem dos 85%). Observamos, então, que esses exopolissacarídeos lembram muito os polissacarídeos usados pelas plantas na construção de suas paredes celulares. Esses biofilmes servem exatamente para proteger as bactérias da ação dos antibióticos”, explica o pesquisador.

Assim, ao degradar o biofilme, a equipe de Igor Polikarpov conseguiu expor as bactérias aos antibióticos, aniquilando-as. “Esta poderá ser uma importante contribuição para o combate à resistências aos antibióticos, sendo um processo muito mais viável e economicamente mais barato do que desenvolver novos fármacos que estão sempre sujeitos a uma eficácia de curta duração devido ao surgimento de novas cepas bacterianas. Vamos ver se conseguimos desenvolver coquetéis enzimáticos para essa finalidade, cujo propósito é salvar vidas”, conclui Igor Polikarpov.

A expectativa do responsável pelo “poloTErRA” é de poder agregar mais pesquisadores e especialistas nos estudo que estão sendo elaborados, por forma a aumentar a interdisciplinaridade, com a introdução de novas tecnologias, começando pela Inteligência Artificial e Biotecnologia Avançada.

*O Etanol Celulósico (etanol verde), também chamado etanol de lignocelulose ou de segunda geração, é a denominação dada ao etanol obtido a partir da quebra das cadeias da celulose, hemicelulose e pectina, que são polímeros que constituem a estrutura fibrosa dos vegetais, através de reações químicas ou bioquímicas. Uma das principais matérias-primas usada para produção do etanol celulósico é a biomassa de plantas composta pelos resíduos das colheitas e do processamento de vegetais, que não é utilizada para alimentação humana e animal, ou para outras finalidades.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de junho de 2023

Retificação: Ofício 65/2023 – Atualização da Lista de Instituições Preferenciais da USP – Anexo dos Editais PRINT/USP

Car@s alun@s, docentes e servidoras(es) técnic@s e Administrativ@s do IFSC/USP, segue abaixo, para conhecimento, correção do ofício 65/2023, referente a retificação da Lista de Instituições Preferenciais da USP dos Anexos dos Editais PRPG 11, 12, 13, 14 e 15.

Para conferir o Ofício 65/2023, clique AQUI.

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de junho de 2023

Prof. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) promove encontro sobre avanços da ciência quântica na Academia de Ciências do Vaticano

“Avanços da Ciência Quântica” será o tema de um encontro especial que ocorrerá no próximo mês de novembro, na Academia de Ciências do Vaticano, um evento que está sendo organizado pelo docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato.

Uma das bases fundamentais para a organização deste evento é que os conceitos quânticos constituem a forma mais moderna de entender tudo o que existe ao nosso redor, indo desde o comportamento e as propriedades dos átomos e moléculas, até à estrutura de todo o Universo. Para os cientistas, os conceitos envolvidos na chamada física quântica constituem a maior conquista do conhecimento humano, sendo que para o organizador deste encontro no Vaticano, foi graças aos avanços criados pelos conceitos quânticos que a sociedade assistiu à chamada revolução eletrônica, com o desenvolvimento dos já conhecidos transistores, passando agora a viver a era da comunicação e conectividade.

“O entendimento das características quânticas da matéria  é que permitem a existência de “memórias”, como aquelas que estão inseridas em nossos computadores e celulares. O conhecimento quântico está indo muito além disso tudo e os novos conceitos de sensores, inclusive para detecção de doenças, comunicações e computação, serão baseados diretamente em efeitos quânticos”, sublinha Bagnato, que, contudo, coloca a questão se a sociedade, de um modo geral, está preparada para esta nova revolução, salientando que também é importante saber quais são os novos desafios que ainda precisam ser vencidos para o avanço do conhecimento quântico.

Para responder a estas e outras questões, o encontro, que ocorrerá na Academia de Ciências do Vaticano, contará com um elenco constituído por mais de cinquenta das maiores autoridades mundiais no tema, incluindo vários laureados com o Prêmio Nobel da Física, sendo considerado por Bagnato um marco, já que irá celebrar o centenário da introdução dos conceitos quânticos. “Os principais personagens que contribuiram para a criação da Física Quântica, como Broglie, Schrödinger, Heisenberg e Niels Bohr, dentre outros, foram membros ativos da Academia do Vaticano. Nada mais justo dar início da comemoração do centenário e promover a discussão desses desafios no mais alto nível”, diz Bagnato.

O encontro será oficialmente anunciado em breve, já com uma lista dos vários convidados confirmados.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de junho de 2023

Dia 21 de Junho na UFSCar – “Feira de Oportunidades” aproxima estudantes e empresas

Fernando Petrilli

21 de junho marca a realização da “Feira de Oportunidades” que ao longo de todo o dia animará o saguão inferior da Biblioteca Comunitária  da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tendo como objetivo criar um espaço soberano que aproxime os universitários não só daquela Universidade, como também das outras instituições de ensino superior que se encontram sediadas na cidade, com as inúmeras empresas que se encontram instaladas na região.

Iniciada há cerca de vinte anos como um projeto de extensão universitária pelo docente da UFSCar, Prof. Tomaz Ishikawa, a “Feira de Oportunidades” acabou por ser interrompida no início de 2020 devido à pandemia, regressando agora na sua 17ª edição, e transformada em um projeto institucional da Pró-Reitoria de Graduação da UFSCar. A importância desta Feira é sublinhada por Fernando Petrilli, Coordenador de Estágios da Universidade e responsável pelo evento. “De fato, será um espaço privilegiado de interação cujo destaque está dividido em duas vertentes. A primeira, no sentido de que as empresas dos mais diversos segmentos, sediadas em São Carlos e região, apresentem aos estudantes universitários as oportunidades de trabalho, estágios e carreiras disponíveis. A segunda é relativa à atração de mais jovens para a UFSCar, numa clara aposta no desenvolvimento pessoal e profissional de seus estudantes”.

Esta “Feira de Oportunidades” contará com 24 estandes que serão ocupados por empresas de diversos segmentos, esperando-se a visita de cerca de três mil visitantes que também poderão participar das inúmeras palestras que irão ocorrer nos auditórios da Biblioteca Comunitária, sendo que quem participar dessas palestras irá receber certificado de participação que pode ser usado em alguns cursos da UFSCar como componentes de atividades curriculares.

Segundo Fernando Petrilli, a UFSCar já trabalha no sentido de, futuramente, levar este evento para os seus outros campi, localizados em Sorocaba, Araras e Buri.

Para se cadastrar na “Feira de Oportunidades”, acesse – https://www.feiradeoportunidades.ufscar.br/cadastre-se

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2023

Células-Tronco e a Medicina Regenerativa (parte 3) – Por: Prof. Roberto N. Onody

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Caro leitor,

O tema “Células-Tronco e a Medicina Regenerativa” pela sua extensão e complexidade foi dividido em 3 partes. Esta é a parte 3 ( veja parte 1 e parte 2). Devido às suas inúmeras aplicações no tratamento e, em alguns casos, até da cura de doenças graves, a importância das células tronco cresce dia a dia. Juntos, o transplante de células tronco e a terapia genética, representam hoje a vanguarda da medicina regenerativa.

Aproveito para informar que a newsletter “Ciência em Panorama” no. 4 já está no ar.  Abaixo, um sumário da edição

*Astronomia

1-Um buraco negro supermassivo semeando novas estrelas?

2-Um buraco negro solitário

*Biologia

Qual é a árvore mais velha do mundo?

*Inteligência Artificial

Prêmio recusado

*Curiosidades Editoriais

*Curiosidades Matemáticas

A newsletter pode ser subscrita por qualquer pessoa, alunos, docentes, funcionários etc. Para receber as edições basta enviar um e-mail para

onody@ifsc.usp.br

colocando o seu nome e o seu e-mail.

Boa leitura!

Junho/2023

6-Perda da Visão

Figura 11 – Os cílios protegem os olhos contra materiais suspensos no ar, como a poeira. As pálpebras se movimentam (piscam) espalhando as lágrimas que umedecem a córnea e a esclerótica retirando substâncias prejudiciais ao olho

A visão é, provavelmente, dos nossos 5 sentidos o mais nobre. Nossos olhos são as janelas que nos permitem ver o mundo maravilhoso e colorido que nos rodeia e são também, os espelhos de nossos sentimentos e emoções. Como abordaremos o transplante de células-tronco para diferentes regiões oculares, segue abaixo um pequeno resumo.

A luz que chega aos nossos olhos percorre o seguinte caminho (veja Figura 11):

*Atravessa primeiramente a Conjuntiva, membrana transparente que recobre a parte anterior do olho e a parte interna das pálpebras (membrana que, se infeccionada causa a Conjuntivite);

*Depois passa ou pela Córnea, tecido transparente (feito de fibras paralelas de colágeno) que recobre a íris ou pela Esclerótica, tecido semirrígido (feito de fibras entrelaçadas de colágeno), opaco, que reflete a luz (dando a cor branca aos olhos) e que se estende até o nervo ótico. A córnea e a esclerótica estão ligadas pelo Limbo, tecido onde são geradas muitas células-tronco;

*Depois da córnea (a janela dos nossos olhos), a luz atravessa o Humor Aquoso líquido transparente, nutriente dessa região e que controla a pressão ocular;

*Em seguida vem a Íris, que é um músculo com muitos pigmentos (que dão a cor ao olho – marrom, mel, verde, cinza e azul) e que também controla o diâmetro de um orifício chamado Pupila. O diâmetro da pupila regula a intensidade de luz que seguirá adiante (quanto mais luz menor o diâmetro). Em ótica, a íris e a pupila corresponderiam ao diafragma e a abertura, respectivamente.

*Depois a luz passa pelo Cristalino que é uma lente transparente que se movimenta para focar objetos situados em diferentes distâncias. A Catarata é uma lesão que torna o cristalino menos transparente.

*Então, a luz atravessa o Humor Vítreo, substância transparente e gelatinosa que dá a forma esférica ao olho.

*Finalmente, a luz atinge a Retina que é uma camada de células fotossensíveis com formatos de bastonetes (120 milhões) e cones (6 milhões). A retina se apoia sobre um tecido chamado de Coróide, que contém uma rede de vasos sanguíneos fornecedora de oxigênio e nutrientes para a retina. O olho humano tem diâmetro de 2,2 cm, ou seja, uma área de aproximadamente 3,8 cm2. A retina recobre quase 70% dessa superfície. No centro dela se encontra uma pequena região (com raio de 0,5 cm) chamada Mácula e no interior dela, uma área menor ainda, alinhada com o eixo central da lente do cristalino, chamada de Fóvea. Elas são compostas somente por células cônicas. São responsáveis pela visão nítida e detalhada. A degeneração da mácula ocorre com o avanço da idade e é uma das doenças oculares que podem ser tratadas com células-tronco.

*As células receptoras transformam a luz em impulsos elétricos que são conduzidos pelo Nervo Ótico até o cérebro onde as imagens são formadas e interpretadas.

A-Retina

Figura 12 – Após a dissociação do organóide retinal, foi utilizado como marcador um vírus modificado da raiva. Em vermelho, o rastro deixado pelo marcador, demostrando a reconexão entre células fotorreceptoras e células ganglionares (Fonte: UW-Madison/Gamm Laboratory)

Nas doenças degenerativas da retina, as células fotorreceptoras começam a funcionar mal, morrem, levando à cegueira progressiva. Como vimos anteriormente, é natural lançar mão de células-tronco pluripotentes induzidas (ou não) para restaurar a retina repondo suas células fotossensíveis.

No início as culturas das células-tronco cresciam em duas dimensões (placas de Petri) mas, rapidamente os pesquisadores se convenceram de que, para os transplantes, era necessário fazer o cultivo em três dimensões. Essas culturas passaram a ser chamadas de organóides. Há várias técnicas para isso, mas basicamente todas elas utilizam hidrogel sintéticos ou biológicos.

Em 2014, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, Maryland, EUA, recriaram in vitro aspectos funcionais e estruturais da retina. Eles utilizaram células-tronco pluripotentes induzidas que foram obtidas a partir da pele humana. O organóide 3D assim construído, tinha a sequência correta das camadas correspondentes aos bastonetes e cones e eram fotossensíveis!

Para avançar para uma fase de testes clínicos era necessário provar que essa retina construída no laboratório, uma vez dissociada do organóide, manteria sua capacidade de formar novas conexões sinápticas. Isso foi demonstrado em um trabalho realizado por uma equipe da Universidade de Wisconsin e publicado em 2023 (Figura 12) na revista PNAS.

B-Mácula

A degeneração macular relacionada à idade é a lesão ocular mais comum para indivíduos com mais de 50 anos. Caracteriza-se pela perda progressiva de visão, com o surgimento de pontos escuros nos olhos; os objetos que estão bem à sua frente (pois, como vimos, a mácula fica bem no centro da retina) começam a perder a forma, o tamanho e a cor ou ficar embaçados; ao ler um texto, palavras podem desaparecer.

A degeneração da mácula neovascular (ou úmida) é a forma mais grave da doença. Nas pessoas com degeneração macular úmida, o Coróide se enche em demasia de vasos sanguíneos que acabam perfurando o epitélio pigmentar da retina, justamente onde ela é mais esgarçada – a mácula. O epitélio pigmentar da retina é a última camada da retina à qual estão ligados diretamente os fotorreceptores – cones e bastonetes.

A terapia tradicional dessa lesão consiste aplicar injeções intraoculares de medicamentos antiangiogênicos (que ajudam a secar os vasos sanguíneos) como Lucentis e Eylea. Esse tratamento não cura, não pode ser aplicado em casos de conjuntivite e flebite (inflamação nas veias das pernas) e é comum recidivas.

Em 2010, uma mulher japonesa de 77 anos foi diagnosticada com degeneração macular úmida. Passou 3 anos sendo medicada com antiangiogênicos, mas a doença era recorrente. Ao todo ela recebeu 13 injeções intraoculares que não conseguiram parar a degeneração!

Figura 13 – Na parte de cima: olho normal, neovascularização com ruptura do epitélio pigmentar, remoção dessa região e transplante da cultura de células tronco induzidas a partir de células somáticas (na parte de baixo).

Em novembro de 2013, ela foi escolhida para fazer um tratamento clínico experimental. Nessa ocasião, sua acuidade visual era de 0,15 e 0,20 nos olhos esquerdo e direito, respectivamente. Esses valores foram obtidos usando-se anéis de Landolt. Estes anéis têm a forma aproximada de um C (o tamanho e a abertura do C são alterados e rotacionados pelo oftalmologista) e são bastante utilizados quando a pessoa não é alfabetizada. No Brasil é mais comum se utilizar a tabela de Snellen. Neste caso, a paciente teria 20/130 e 20/100 de acuidade visual.

A Medicina considera uma pessoa cega quando sua visão corrigida do seu melhor olho é menor ou igual a 20/200, ou seja, o que uma pessoa normal consegue enxergar a 50 m de distância, ela só consegue a 5m. Portanto, a idosa japonesa estava bem próxima da cegueira.

Depois de colhido material da paciente, utilizando-se protocolos bioquímicos para induzir células-tronco a se diferenciarem em células do epitélio pigmentar da retina, várias culturas e amostras foram testadas em camundongos para verificar elas tinham algum potencial cancerígeno. No mês de setembro de 2014, dez meses depois do início do tratamento clínico, foi realizado o primeiro transplante mundial desse tipo (Figura 13). O sucesso foi parcial, pois um ano depois da cirurgia, não houve aumento da acuidade visual, mas a progressão degenerativa foi estancada.

Agora em 2023, um grupo de pesquisa de Kobe (Japão) publicou uma revisão do método e estimou que esse primeiro transplante, além de demorado, teria custado cerca de um milhão de dólares. Eles propõem a utilização de técnicas de HLA (Human Leukocyte Antigens) para diminuir o tempo e o dinheiro necessários para o transplante.

C-Córnea

Figura 14 – O limbo é uma região rica em células-tronco. Elas se diferenciam e migram para formarem as células epiteliais da córnea (Fonte: Nature)

Como dissemos na Introdução, o primeiro transplante de córnea foi realizado em 1905 pelo médico austríaco E. Zirm. O receptor foi um trabalhador rural de 45 anos que, ao limpar um galinheiro com cal, teve seus dois olhos queimados. O doador da córnea foi um menino de 11 anos, cego por perfuração das duas escleróticas. Suas córneas foram removidas e enxertadas no agricultor. No olho direito a cirurgia falhou, mas o esquerdo atingiu, depois de 6 meses, acuidade visual 6/36 (ou seja, ele conseguia ver a 6 metros de distância o que uma visão normal consegue a 36 metros).

Muito embora o primeiro transplante de córnea tenha sido feito com um doador vivo, toda pessoa com córneas sadias e que tenha falecido há menos de 6 horas (ou 24 horas, mas congelada) pode ser um doador. Como a córnea não contém vasos sanguíneos, não importa o tipo sanguíneo do doador e do receptor.

Com um índice de sucesso entre 80 a 90 % dos transplantes, o número de cirurgias da córnea realizadas por ano é de cerca de 185 mil no mundo e 13 mil no Brasil. As técnicas desses transplantes evoluíram muito ao longo do tempo e se tornaram extremamente precisas com a utilização de lasers.

Um transplante de córnea pode não ter resultado positivo se o limbo (a região entre conjuntiva e a córnea) não produzir ou for deficiente na reposição das células epiteliais da córnea (veja figura 14).

Quando essa deficiência ocorre somente em um dos olhos, parte das células-tronco são cirurgicamente removidas, crescidas em laboratório e colocadas no limbo danificado. Mas, quando o problema está presente em ambos os olhos, entram em cena as células-tronco pluripotentes induzidas.

O primeiro transplante desse tipo foi feito em uma mulher japonesa pelo cirurgião Kohji Nishida, da Universidade de Osaka, em 2019. Não houve rejeição.

Um programa mais ambicioso está em andamento na Universidade de New Castle (Reino Unido). Utilizando uma impressora 3D com uma tinta composta por células-tronco pluripotentes, colágeno e um extrato de alga, os pesquisadores Swioklo e Connon pretendem construir uma córnea completa!

7-Perspectivas

Quase todas as doenças danificam, de alguma forma, os tecidos do nosso corpo quer sejam elas oriundas de infecções, doenças crônicas ou degenerativas. A reparação de tecidos danificados, quando não eficiente, acaba redundando na formação de fibroses. A fibrose pode afetar qualquer órgão e está particularmente presente em processos inflamatórios crônicos. Estima-se que 45% de todas as mortes podem ser mapeadas, em última instância, a falhas regenerativas associadas à fibrose e inflamações.

Como vimos, a medicina regenerativa muito se desenvolveu nesta última década, mas muito ainda está para ser feito. Segundo artigo recente publicado na revista Nature, os maiores obstáculos aos avanços da medicina regenerativa (veja Figura 15) são: inadequação das células progenitoras (escassez de células-tronco, comprometimento funcional e status de diferenciação), inflamação e fibrose. Por outro lado, as terapias emergentes mais promissoras para a medicina regenerativa são: células-tronco humanas pluripotentes (tratadas nesta série de 3 artigos que ora encerramos), terapias anti-inflamatórias e anti-fibróticas. Neste último caso, está incluída a terapia celular CAR-T que levou, recentemente, à remissão de um paciente SUS com linfoma.

Figura 15 – Obstáculos à medicina regenerativa e terapias emergentes (Fonte: K. Holoski/Science)

 

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

e-mail: onody@ifsc.usp.br

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(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de junho de 2023

Curso de Pós-Graduação em Laser em Saúde – Santa Casa e IFSC/USP em um projeto inovador

Estão abertas até o dia 20 de julho do corrente ano as inscrições para o “Curso de Pós-Graduação em Laser em Saúde”, promovido conjuntamente pela Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), cujo início das aulas está marcado para o dia 27 do próximo mês de julho.

Com 35 vagas disponíveis, O presente curso emerge no momento de maior necessidade de desenvolvimento de profissionais da saúde na região de São Carlos-SP, tornando-os habilitados na utilização de tecnologias e metodologias inovadoras, que possam restabelecer a qualidade de vida dos pacientes acometidos pelas mais diversas doenças, dores ou processos inflamatórios.

Com uma matriz curricular voltada para temas fundamentais em Laser e Terapia Fotodinâmica, integrada por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), CEPID da FAPESP alocado no mesmo Instituto, o curso tem com base de utilização em processos fotofísicos e fotoquímicos que permitam contemplar um público de diferentes áreas profissionais, como medicina, odontologia, enfermagem, fisioterapia, farmácia, estética, podologia e educação física, possibilitando ampla utilização em estabelecimentos de saúde públicos ou privados, locais, regionais e nacionais.

Esta pós-graduação terá a duração de 18 meses, com um total de 400 horas, sendo que as aulas ocorrerão entre as 08h00 e as 17h00 em um final de semana por mês. Dessa forma será mais fácil os profissionais de saúde ajustarem seus horários para participarem do curso.

André Mascaro – Gerente do IEP

André Mascaro, gerente do IEP, sublinha que como a Santa Casa de São Carlos tem uma parceria consolidada com a USP, principalmente através do Comité de Ética e Pesquisa, foi relativamente fácil encontrar um caminho para que se pudesse trabalhar com profundidade a questão da utilização do laser na área da saúde. “Este curso, em específico, único no país, visa dar continuidade aos cursos já existentes na área de laser e capacitar os profissionais de saúde nessa vertente, que cada dia apresenta mais inovações no combate a diversas doenças. E essa aposta, essa determinação foram concretizadas agora graças ao empenho do docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (USP), Prof. Vanderlei Bagnato e do pesquisador desse mesmo instituto, Dr. Antonio Aquino, que têm trazido para a cidade de São Carlos os protocolos necessários e o desenvolvimento de equipamentos que tornam possível avançar rapidamente nesse caminho”, sublinha André Mascaro. Por outro lado, segundo o gerente do IEP, a Santa Casa de São Carlos trabalha também em uma parceria com a UNICEP com a finalidade de instituir uma graduação em medicina, algo que poderá surgir nos próximos meses. Já com uma experiência vasta em pós-graduação Lato Sensu, graças aos diversos programas de residência realizados e reconhecidos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, a Santa Casa de São Carlos tem atualmente cursando cerca de sessenta médicos residentes, algo que confirma a qualidade do trabalho ali desenvolvido.

Esta especialização, além de proporcionar as necessárias habilidades para trabalhar com laser na área da saúde, traz também preciosos conhecimentos nas áreas de gestão da saúde, logística e em recursos humanos. “É, de fato, um curso bastante amplo, robusto, com uma integração entre a parte teórica e a prática, algo que considero muito importante para os profissionais que serão formados aqui, conciliando algo que é necessário hoje em dia. Trabalhamos por cerca de dois anos formatando este curso, que conta com cerca de 90% de seu corpo docente constituído por doutores, obviamente graças à parceria estabelecida com o Instituto de Física de São Carlos e com a iniciativa do Dr. Antônio Aquino Junior e sua equipe”, conclui André Mascaro.

Para saber mais sobre este curso e/ou para se inscrever, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de junho de 2023

Destaques da produção científica do IFSC/USP em maio de 2023

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de maio de 2023, clique AQUI ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio” localizado em frente à biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico: Journal of Water Process Engineering, v. 53, p. 103749-1-103749-15, July 2023 (VER AQUI).

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de junho de 2023

Resultado final dos editais “PRPG PRINT-2023”- Janela 3 – Vagas remanescentes

Car@s alun@s, docentes e servidoras(es) técnic@s e Administrativ@s do IFSC/USP.

Segue abaixo a divulgação do Resultado Final dos Editais Print para saídas no 2º semestre de 2023 – Vagas Remanescentes.

EDITAL Nº 07/2023 – PrInt USP – PROGRAMA DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR – PDSE;

EDITAL Nº 08/2023 – PrInt USP/CAPES – PROGRAMA DE PROFESSOR VISITANTE DO EXTERIOR – PVE;

EDITAL Nº 09/2023 – PrInt USP – PROGRAMA DE PROFESSOR VISITANTE NO EXTERIOR JÚNIOR E SÊNIOR  – PVEJS;

EDITAL Nº 10/2023 – PrInt USP/CAPES – PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA SERVIDORES TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS NO EXTERIOR – CAP ;

Qualquer dúvida contatar print@usp.br

Para consultar o resultado final, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de junho de 2023

Inscrições abertas para “Programa USP – COFECUB 2023”

Até 20 de julho de 2023, estão abertas as inscrições ao Edital 1740 – Programa USP-COFECUB – 2023 (VER AQUI), em parceira com o Comité Français d’Evaluation de la Coopération Universitaire avec le Brésil (COFECUB), França.

O período de execução dos projetos será de março de 2024 a dezembro de 2025 e o edital é voltado aos docentes e doutorandos. Pela USP, os coordenadores de projetos deverão ser necessariamente docentes ativos do quadro permanente da Universidade. Pesquisadores de pós-doutorado poderão ser adicionados à lista de participantes, mas não serão elegíveis para financiamento.

O Programa USP-COFECUB, iniciado em 1994 entre Brasil e França, tem contribuído para o sucesso das cooperações acadêmicas, produções científicas e formação de jovens pesquisadores. Pelo lado francês, o programa é financiado pelo Ministère de l’Europe et des Affairs Étrangères (MEAE) e pelo Ministère de l’Enseignement Supérieur et de la Recherche (MESR), e coordenado pelo Comité Français d’Evaluation de la Coopération Universitaire avec le Brésil (COFECUB). Pelo lado brasileiro, o programa é financiado e coordenado pela Universidade de São Paulo (USP), por meio da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI).

O objetivo do programa é fomentar e desenvolver a cooperação acadêmica a partir do intercâmbio de pesquisadores, o que propicia a realização de pesquisas conjuntas entre grupos da USP e da França, facilita a troca de informações e a colaboração entre as duas comunidades científicas. Este programa conjunto envolve a mobilidade de pesquisadores, dando prioridade ao treinamento em nível de doutorado.

O Edital USP-COFECUB 2023 prevê o financiamento anual de até 32 mil reais pela USP para cada projeto aprovado.

Link para a parte pública do Sistema Mundus (Editais > Docentes > Nº 1740): VER AQUI.

As dúvidas poderão ser encaminhadas pelo Fale Conosco do Sistema Mundus – https://uspdigital.usp.br/mundus/faleConosco (Assunto: “Editais de Pesquisa Conjunta”), ou para o e-mail international.networks@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de junho de 2023

Abertas vagas para Pós-Doc no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP)

O Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), acaba de abrir duas chamadas para quatro (4) vagas para Pós-Doc, com bolsas FAPESP, para as áreas de Biofotônica e Nanofotônica.

Área de Biofotônica

A primeira chamada (Processo FAPESP – 2013/07276-1)

destina-se a duas vagas, podendo se inscrever candidatos de qualquer nacionalidade, com experiência em Biofotônica, em um ou mais dos tópicos listados:

– Terapia Fotodinâmica antitumoral e antimicrobiana;

– Modelos biológicos in vitro (organ-on-a-chip, cultura celular 3D, biofilme);

– Instrumentação óptica e técnicas de microscopia óptica avançada;

– Fundamentos e aplicações de terapia sonodinâmica/sono-fotodinâmica;

– Radiação ionizante combinada a técnicas ópticas;

Os projetos visam investigar aspectos inovadores em Biofotônica gerando novas aplicações ópticas em Ciências da Vida.

O candidato deverá ter obtido título de Doutor em Física, Biologia, Engenharia, Química, Ciências Biomédicas e áreas relacionadas nos últimos 5 anos.

Documentos necessários (a serem enviados por e-mail para lili@ifsc.usp.br A/C Lilian):

– Duas cartas de recomendação (com nome e informações de contato dos provedores das cartas);

– CV com lista de publicações (incluir ORCID iD e/ou link para Google Scholar);

– Declaração de uma página sobre o interesse (deixar claro o(s) tópico(s) de interesse específico).

Os candidatos selecionados iniciarão suas atividades entre agosto e setembro de 2023, sendo que o selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 8.479,20 mensais e Reserva Técnica equivalente a 10% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

As inscrições deverão ser feitas até dia 30/06/2023.

Área de Nanofotônica

A segunda chamada (Processo FAPESP – 2013/07276-1) destina-se igualmente a duas vagas destinadas a candidatos de qualquer nacionalidade, com experiência em Nanofotônica, numa ou mais das temáticas elencadas:

– Interação de Plásmon-Polaritons com emissores quânticos (experimentais e teóricos);

– Metamateriais plasmônicos para aplicações em sensoriamento (experimental);

– Crescimento de materiais (semicondutores, vidros ou óxidos) para aplicações de Nanofotônica/Plasmônica;

– Integração de metamateriais plasmônicos e dispositivos microeletrônicos para aplicações lab-on-a-chip;

– Caracterização de materiais fotônicos usando MicroRaman ou Microscopia Óptica Confocal;

O candidato deverá ter doutorado nas áreas de Física e Engenharia nos últimos 5 anos.

Os seguintes documentos devem ser enviados por e-mail para euclydes@ifsc.usp.br (assunto: “PD em Nanofotônica”):

– Duas cartas de recomendação (com nome e informações de contato dos fornecedores de cartas);

– CV com lista de publicações (incluir ID no ORCID e/ou link para Google Scholar);

– Declaração de interesse de uma página (deixe claro o(s) tópico(s) de interesse específico).

Os candidatos selecionados deverão iniciar suas atividades entre agosto e setembro de 2023.

O candidato selecionado receberá uma Bolsa de Pós-Doutorado FAPESP no valor de R$ 8.479,20 mensais e uma Reserva Técnica equivalente a 10% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Data limite para inscrições: 30/06/2023

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de junho de 2023

CONITEC recomenda a inclusão no SUS da Terapia Fotodinâmica para tratamento de câncer de pele – Técnica foi desenvolvida e aperfeiçoada no IFSC/USP

Após 20 anos de pesquisa e desenvolvimento, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) atinge uma grande vitória. O CONITEC- Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde  ( SUS), acaba de recomendar ao Ministério de Saúde a incorporação da Terapia Fotodinâmica (TFD), técnica desenvolvida e aperfeiçoada pela Universidade de São Paulo para ser adotada como tratamento para câncer de pele no sistema único de saúde. Serão milhares ou mesmo milhões de pessoas que agora poderão ser beneficiadas por esta adoção, se aprovada pela secretaria do SUS. O câncer de pele é o tipo mais frequente de câncer no Brasil, segundo o INCA, sendo que cerca de 177.000 novos casos são registrados anualmente, resultando em uma enorme fila para a realização dos procedimentos cirúrgicos.

O Prof. Vanderlei Bagnato, coordenador da equipe do IFSC/USP, salienta esta conquista. “Nosso trabalho de mais de vinte anos, grandemente custeado pelo povo Brasileiro através do fomento e projetos, fica recompensado em poder retornar de forma amplificada um grande ganho para a sociedade”.

Prof. Vanderlei Bagnato

FAPESP, CNPq, BNDES e Embrapii são órgãos que acreditaram e financiaram a iniciativa, sendo que o projeto contou com diversas gerações de estudantes, participação de médicos e, principalmente, a cooperação com empresas que já produzem os equipamentos e medicamentos necessários para que fosse possível chegar a este ponto. A técnica simplifica os procedimentos e permite tratar de forma rápida e segura lesões iniciais para que não evoluam até chegar ao ponto onde somente a cirurgia poderá resolver.

Atualmente, no IFSC/USP, a equipe é composta pelo Prof. Bagnato, a Profa Cristina Kurachi, a médica Dra. Gabriela Salvio, a Profa. Hilde Buzza (atualmente no Chile), a Profª Kate Blanco, as pesquisadoras Dra. Natalia Inada e Lilian Moriyama, além dos   pós-doutores Michelle Requena, Mirian Stringasci e  José Dirceu Vollet Fiho. Muitas gerações de alunos e pesquisadores que passaram pelo IFSC ou que colaboraram em outras instituições ajudaram a produzir uma técnica que elimina o carcinoma basocelular em aproximadamente 93% dos casos tratados com procedimento ambulatorial e não cirúrgico.

“Essa conquista é um grande exemplo da relevância da pesquisa básica associada à pesquisa aplicada e translacional para o desenvolvimento de novos produtos e procedimentos na área da saúde. Nosso grupo trabalha para o melhor entendimento dos processos biológicos induzidos pela terapia e, juntamente com nossos parceiros clínicos, na otimização e desenvolvimento de novos protocolos clínicos”, diz a Profa. Kurachi.

Para todos os membros da equipe, esta incorporação poderá mudar a forma de se lidar com o câncer de pele não melanoma no Brasil, promovendo tratamento simples e de baixo custo, enquanto as lesões ainda são pequenas, evitando sua evolução e complicações posteriores. “Esperamos que a Secretaria do Ministério da Saúde acate com rapidez a recomendação do CONITEC para que possamos de fato iniciar o benefício à população brasileira de forma mais ampla e efetiva. Fazer ciência é bom e quando vem com responsabilidade social é ainda melhor” afirma Bagnato.

(Créditos de imagem destaque na Home Page – Peter Dazeley /Getty Images)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de junho de 2023

“Competição USP de Conhecimentos” (CUCo) com inscrições abertas até dia 04 de agosto

Estão abertas até o dia 04 de agosto as inscrições para a sétima edição da “Competição USP de Conhecimentos” (CUCo), uma iniciativa da Universidade de São Paulo, integrada no programa “Vem pra USP!”, e dedicada a instigar as habilidades e conhecimentos dos alunos do ensino médio da rede pública do Estado de São Paulo.

A CUCo é um desafio criado para que os alunos tenham a oportunidade de melhorar seu desempenho escolar e ingressar nos cursos de graduação da USP, sendo que o primeiro passo dos jovens será preencher o formulário on-line (AQUI) até o dia 4 de agosto.

Com muitos prêmios em disputa, a edição de 2023 deste evento também irá envolver os professores que atuam nas salas de aula, bem como nos diversos cargos de gestão nas escolas públicas do Estado, independente de serem estabelecimentos de ensino estaduais, municipais, ETEC’s ou federais. Para os docentes, o prazo de inscrição vai só até dia 02 de junho.

Os melhores alunos de cada ano do ensino médio são premiados com certificado de participação e acesso à plataforma on-line com material complementar de estudo, enquanto que os professores que obtiverem um maior número de indicações dos alunos serão premiados com bolsas integrais e parciais de MBA na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP), incluindo cursos online.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de maio de 2023

Resultado preliminar dos Editais Print para saídas no 2º semestre de 2023 – Vagas remanescentes

Car@s alun@s, docentes e servidoras(es) técnic@s e Administrativ@s do IFSC/USP.

Segue, abaixo, divulgação do Resultado Preliminar dos Editais Print para saídas no 2º semestre de 2023 – Vagas remanescentes.

Muita atenção para o prazo limite de interposição de recurso.

Prezadas(os) Presidentes de CPGs, Coordenadoras(es) de Programa de Pós-graduação e Secretárias(os),

A Pró-reitoria de Pós-graduação (PRPG), divulga o Resultado Preliminar (AQUI) dos Editais Print para saídas no 2º semestre de 2023 – Vagas remanescentes:

Edital PRPG 07 – PDSE (Doutorado Sanduíche no Exterior);

Edital PRPG 08 – PVE Senior e Junior;

Edital PRPG 09 – PVE (Professor Visitante do Exterior) (e resumo em inglês);

Edital PRPG 10 – Capacitação de servidores no exterior;

Mais informações estão disponíveis no site PRPG Print  (https://sites.usp.br/print/).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de maio de 2023

Câncer de pele não melanoma- Consulta pública para aprovação da Terapia Fotodinâmica (TFD) no SUS

Está em curso, até dia 31 de maio, uma consulta pública lançada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (CONITEC) para decidir se o SUS pode adotar a Terapia Fotodinâmica (TFD) como alternativa viável para o tratamento do câncer de pele não melanoma, de forma menos invasiva do que o procedimento cirúrgico.

Nesta consulta, todos poderão participar, acessando o link AQUI.
Se você é paciente ou interessado no tema, clique em “INSTRUÇÕES – EXPERIÊNCIA E OPINIÃO”.
Se você possui conhecimento técnico e experiência com a terapia (médico, pesquisador ou desenvolvedor de tecnologias fotônicas), clique em “INSTRUÇÕES – TÉCNICO-CIENTÍFICO”.
Com cerca de 175 mil novos casos de câncer de pele não melanoma por ano, no Brasil, a TFD – já aprovada pela ANVISA – surgiu como uma opção aos métodos cirúrgicos convencionais, com tecnologia e medicação brasileiras, de fácil aplicação e sem deixar cicatrizes.
Está nas suas mãos disponibilizar esta tecnologia para a sociedade.
Opine!!!!
22 de maio de 2023

“Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin” recebe “Alumni USP Talks Segurança Alimentar”

O Auditório István Jancsó, localizado na  “Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin” (Rua da Biblioteca, 21 – Butantã – SP), recebe no próximo dia 01 de junho, entre as 18h00 e as 21h00, o  “Alumni USP Talks Segurança Alimentar” no contexto multidisciplinar, com a participação de Elisabetta Recine, Victor Vieira, Dirce Marchioni e Vitor Ungari.

Os interessados em participar presencialmente poderão contar com  15 vagas para o transporte do Campus de São Carlos até o local do evento.

A van sairá às 13h00 do dia 01/06 na Área I do Campus.

Para se inscrever no evento “USP Talks”, clique AQUI.

Para reservar a vaga no transporte, é preciso entrar em contato com o e-mail: transportes.prefeitura@sc.usp.br

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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