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31 de março de 2020

Docentes e pesquisadores seniores: criada linha de apoio “IFSC-USP/COVID-19”

Tendo em vista a atual limitação de deslocamento devido a pandemia de COVID-19, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), por intermédio de sua diretoria, acaba de criar uma linha de apoio (IFSC-USP/COVID-19) exclusivamente destinada a docentes e pesquisadores com ou mais de 60 anos, que  são aconselhados a ficar em casa, em isolamento social.

Essa linha de apoio prevê a entrega, em domicílio – POR SOLICITAÇÃO EXPRESSA -, de produtos alimentares e de higiene pessoal, bem como, medicamentos e outros artigos de primeira necessidade nas residências dos solicitantes, dentro da cidade de São Carlos.

Os contatos deverão ser feitos via WhatsApp pelos professores e docentes inseridos no citado grupo de risco, mediante identificação, endereço e contato de celular ou telefone, que serão confirmadas pela Secretaria da Diretoria do IFSC/USP.

O serviço de apoio estará disponível de 2ª a 6ª feira, entre as 09h00 e as 18h00, enquanto predominarem as  orientações para o  isolamento social desse grupo de risco.

Os voluntários deste serviço de apoio estarão devidamente identificados, entregando os produtos NO EXTERIOR das residências, evitando qualquer contato físico, sendo que o pagamento dos produtos será feito mediante apresentação de nota fiscal do estabelecimento fornecedor.

(Imagem: “China Daily”)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de março de 2020

IFSC/USP entrega dois “Rodos UV-C” à Santa Casa de São Carlos

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) cedeu hoje (30/03) à Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) dois “Rodos UV-C” para a descontaminação dos pisos do hospital, equipamentos desenvolvidos no próprio Instituto e que têm a particularidade de descontaminar grandes superfícies.

O desenvolvimento deste novo aparelho, pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP, que emite radiação ultra-violeta (UV), vem ao encontro das medidas adotadas na prevenção e combate ao COVID-19, neste caso concreto para a descontaminação dos pisos, evitando a propagação do vírus através dos sapatos, atendendo a que os cientistas sabem que os vírus podem persistir durante muitas horas em diversas superfícies, como metais, vidros, plásticos, porcelanas, madeiras, etc..

A radiação ultravioleta é a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível, variando de 200 a 400 nm. Essa fração é ainda subdividida em três tipos: UV-A com comprimentos de onda variando de 320 a 400 nm; UV-B com comprimentos de onda variando de 280 a 320 nm; e UV-C com comprimentos de onda variando de 200 a 280 nm. Cada tipo de radiação UV é responsável por causar algum dano biológico. A radiação UV-A é a responsável por provocar alterações na pele, causando o envelhecimento; a radiação UV-B, além de atuar no envelhecimento da pele, é a principal responsável por causar mutações genéticas que levam ao desenvolvimento de câncer de pele; mas, é a radiação UV-C que é considerada a mais deletéria, ou seja, a faixa germicida.

Para total eficácia, estes “Rodos UV-C” deverão ser utilizados durante 1 minuto em cada metro quadrado da superfície a ser descontaminada, atendendo a que a luz UV-C destrói a capa proteica e o material genético de qualquer vírus, aniquilando-o.

Recordamos que esta fonte de luz UV-C também está sendo testada com êxito para, em conjunto com outros fatores, descontaminar por completo órgãos humanos para transplante, num trabalho de pesquisa realizado conjuntamente pelo IFSC/USP e Universidade de Toronto (Canadá), já descrito em artigo científico publicado na Nature Communications (VER AQUI).

Rui Sintra (jornalista) – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de março de 2020

Posto de apoio da FAPESP (EESC/USP) interrompe atendimento

A Assistência Técnica Administrativa (ATAd) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) informa que o Posto de Apoio da FAPESP não está funcionando devido às diretrizes da Reitoria em prevenção ao coronavírus, as quais determinam o teletrabalho dos servidores.

Documentos e correspondências à Fundação podem ser enviados por via postal, com Aviso de Recebimento (AR).

Uma atenção especial é dada ao comunicado enviado pela FAPESP (que abaixo reproduzimos)

Comunicado sobre atendimento

Em função do agravamento da epidemia de COVID-19 (coronavirus 2019 disease), informamos que o atendimento telefônico da FAPESP será suspenso a partir de 24/03/2020. A partir desta data somente serão prestados atendimentos apresentados via Converse com a FAPESP (www.fapesp.br/converse).

Nos dias 19, 20 e 23/03/2020 foi realizado atendimento telefônico emergencial com contingente reduzido, no período das 9h às 11h.

Somente serão atendidos casos de urgência, não sendo prestados esclarecimentos sobre situações usuais ou relacionadas a normas e procedimentos que possam ser esclarecidas pelo Converse com a FAPESP.

Converse com a FAPESP

ATENDIMENTO DO SETOR DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS 

Em razão da epidemia de COVID-19 e em continuidade a implementação do novo Sistema de Administração Financeira (SIAF) para liberação de verba de Auxílio à Pesquisa, a FAPESP informa que, a partir de 19/03/2020, o atendimento do Setor de Liberação de Recursos será realizado exclusivamente por meio do site da FAPESP.

As liberações de verba de Auxílios devem ser solicitadas pelo Sistema SIAF em www.fapesp.br/converse ➜ Para Pesquisadores ➜ Solicitações ➜ Finanças ➜Solicitação de liberação de verba.

As liberações de recursos de Reserva Técnica de Bolsas no País devem ser solicitados emwww.fapesp.br/converse ➜ Para Bolsistas ➜ Solicitações ➜ Finanças ➜ Solicitação de liberação de verba de reserva técnica de bolsas no país.

Orientações sobre o Cartão BB Pesquisa podem ser obtidas em www.fapesp.br > Índice > Cartão BB Pesquisa.

As demais dúvidas e solicitações devem ser encaminhadas pelo Converse com a FAPESP utilizando o link correspondente ao assunto em questão.

Lembramos que o acesso ao SIAF é feito com uso do mesmo usuário e senha dos pesquisadores no SAGe. Também é possível o acesso por membro de Escritório de Apoio que já tenha sido cadastrado pela FAPESP no SAGe, ou por pessoa física usuária do SAGe, mediante permissão do(a) responsável pelo processo. A permissão é dada por meio da funcionalidade “Concessão de Permissão de Acesso”, disponível no “Menu Processos”, no SAGe.

RECEBIMENTO DE TERMOS DE OUTORGA

Devido às medidas de restrição que visam conter o avanço da pandemia de COVID-19, a FAPESP passará a aceitar excepcionalmente a assinatura digitalizada de outorgados e dirigentes de instituições sede nos Termos de Outorga e Aditivos aos Termos de Outorga.

O envio do documento deverá ser feito exclusivamente por meio do Converse com a FAPESP, em Recebimento de Termo de Outorga e Aditivos por meio eletrônico (www.fapesp.br/converse/solicitacoes-pesquisador/140/).

Lembramos que o envio do documento original continua sendo obrigatório. O Termo de Outorga deverá ser enviado assinado em duas vias após a retomada das atividades, em data a ser comunicada aos pesquisadores.

As demais dúvidas e solicitações devem ser encaminhadas pelo Converse com a FAPESP utilizando o link correspondente ao assunto específico.

Mais informações sobre o atendimento das FAPESP: www.fapesp.br/14095.

(Com informações da Assessoria de Comunicação EESC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de março de 2020

Academias de Ciências do Vaticano emitem manifesto sobre Covid-19

Em documento (manifesto) divulgado para a imprensa no último dia 20 de março, as Pontifícias Academias de Ciências e Ciências Sociais do Vaticano sublinharam os enormes serviços prestados pelos profissionais da saúde em todo o mundo na prevenção e combate ao Covid-19, classificando a pandemia como “um desafio para as sociedades, sistemas de saúde e economias”. O manifesto, dividido em cinco pontos, tem o objetivo de chamar a atenção de todos para a necessidade de se implementarem ações e prioridades que se enquadrem nas áreas de ciência, política científica e ações de políticas de saúde.

No documento, é realçado o fato de os sistemas de saúde precisarem de ser fortalecidos em todos os países, principalmente na necessidade de alertar e  antecipar problemas, sendo que essa foi uma lição aprendida até agora com a crise do COVID-19. “Alertar com  um aviso prévio do surto alguns meses antes de nos atingir em escala global, pode ser o fator primordial para evitar tragédias. No futuro, precisamos coordenar melhor os esforços nas frentes política e de saúde para preparar e proteger a população”, enfatiza o manifesto, que sublinha ainda o fato de governos, instituições públicas, comunidades científicas e a mídia (incluindo mídias sociais) terem falhado em garantir uma comunicação responsável, transparente e oportuna, o que é crucial para a ação apropriada. Segundo o documento, organizações internacionais como a OMS e a UNICEF, mas também academias de ciências, precisam ser ouvidas em seus esforços de comunicação para que suas informações científicas,  baseadas em evidências “possam se elevar acima da cacofonia de suposições não comprovadas espalhadas por todo o mundo”.

 Expandir o apoio à ciência e ações das comunidades científicas

Os cientistas a serviço das Academia de Ciências e Ciências Sociais do Vaticano, onde tem assento o pesquisador e docente do Instituto de Física de São Carlos (USP), Prof. Vanderlei Bagnato, defendem o fortalecimento da pesquisa básica que aumenta a capacidade de detectar, responder e, em última análise, prevenir, ou pelo menos mitigar catástrofes como  a que estamos vivendo presentemente. A ciência precisa de financiamento garantido  à nível nacional e transnacional, para que os cientistas tenham os meios para descobrir as drogas e vacinas certas.  Tais resultados devem ser transmitidos ao setor produtivo.  Por sua vez,  empresas farmacêuticas têm a principal responsabilidade de produzir esses medicamentos em escala, e demais empresas de produzir equipamentos de suporte, dentro da realidade econômica. Cientistas de todas as nações já tendem a servir com uma perspectiva global ao gerar prevenções e curas. Os cientistas afirmam, nesse documento, que essa atitude humana precisa de mais apoio. Associações profissionais e academias de ciências precisam verificar se podem servir melhor, em cooperação com agências internacionais, como a Organização Mundial da Saúde  e outras. Uma área de pesquisa importante, contida no manifesto, é entender as causas e a prevenção de doenças zoonóticas, ou seja, doenças infecciosas causadas por bactérias, vírus ou parasitas que se espalham de animais para seres humanos.

O COVID-19 é uma ameaça comum que pode prejudicar um país mais cedo que outro, mas acabará prejudicando a todos. Os profissionais de saúde que combatem pandemias nas linhas de frente precisam do melhor apoio e proteção possível, indica o documento, sublinhando que as mulheres, que são a maioria dos trabalhadores da saúde e geralmente correm maior risco, ainda sofrem as mesmas injustiças que em outras áreas do trabalho, algo que deve cessar.

As pandemias representam uma ameaça para os milhões de refugiados, imigrantes e aqueles deslocados à força, pelo que as Academias de Ciências e Ciências Sociais do Vaticano pedem à comunidade global que intensifique os esforços para proteger os mais vulneráveis.

Interdependências globais

In Jornal “Stampa”

No citado manifesto é dado igual destaque à escala e escopo do globalismo atual, que tornaram o mundo – sem precedentes – interdependentes – e, portanto, vulneráveis e disfuncionais durante as crises. Por exemplo, o surto de COVID-19 está levando a demanda por mais isolamento nacional. No entanto, buscar proteção através do isolacionismo seria equivocado e contraproducente. Uma tendência que vale a pena apoiar seria uma forte demanda por maior cooperação global. As organizações transnacionais e internacionais precisam estar equipadas e apoiadas para servir a esse propósito. “Somente a governança baseada em evidências científicas sólidas e uma base sólida de valores fundamentais compartilhados podem mitigar as consequências de tais crises. A menos que os governos reduzam seus interesses nacionalistas, há motivos para esperar um agravamento da crise da saúde e, conseqüentemente, uma profunda recessão global, com implicações profundas e trágicas, especialmente para os países pobres”, realça o documento.

As medidas de mitigação para conter a rápida propagação do contágio às vezes exigem o fechamento de fronteiras em torno dos pontos afetados. No entanto, segundo o manifesto, as fronteiras nacionais não devem se tornar barreiras que dificultam a ajuda entre nações. Recursos humanos, equipamentos, conhecimento sobre melhores práticas, tratamentos e suprimentos devem ser compartilhados. Problemas globais, como pandemias ou crises menos visíveis das mudanças climáticas globais e perda de biodiversidade, exigem respostas cooperativas globais. “Insistimos que as crises globais exigem ação coletiva. A prevenção e contenção de pandemias é um bem público global e sua proteção exige maior coordenação global, bem como dissociação temporária e adaptativa”.

Ficar em casa é um ato de profunda solidariedade

Além de uma agenda de políticas científicas, técnicas e de saúde, o documento sublinha também a coesão social. “Uma lição que o vírus está nos ensinando é que a liberdade não pode ser desfrutada sem responsabilidade e solidariedade. A liberdade, divorciada da solidariedade, gera egoísmo puro e destrutivo. Ninguém pode ter sucesso sozinho. A pandemia do COVID-19 é uma oportunidade de nos tornarmos mais conscientes de quão importantes são os bons relacionamentos em nossas vidas. O paradoxo de hoje é que percebemos que cada pessoa precisa cooperar com outras pessoas, ao mesmo tempo em que é necessário isolar-nos de todos os outros por razões de saúde. No entanto, esse paradoxo é apenas aparente, pois o ato de ficar em casa é um ato de profunda solidariedade. É “amar o seu próximo como a si mesmo”. A lição que a pandemia nos ensina é que, sem solidariedade, os direitos mais profundos do homem, de  liberdade e igualdade, são apenas palavras vazias”.

Academia de Ciências do Vaticano

Assinam este manifesto os seguintes cientistas:

Joachim von Braun – Presidente da Pontifícia Academia das Ciências (PAS). Universidade de Bonn, Alemanha;

Stefano Zamagni – Presidente da Pontifícia Academia de Ciências Sociais (PASS). Universidade de Bolonha, Itália;

Marcelo Sánchez Sorondo – Bispo Chanceler das Pontifícias Academias de Ciências (PAS) e Ciências Sociais (PASS), Cidade do Vaticano;

Dario Edoardo Viganò – vice-chanceler das Pontifícias Academias de Ciências (PAS) e de Ciências Sociais (PASS), Cidade do Vaticano

Werner Arber – Acadêmico da PAS e Membro do Conselho, Ex-Presidente da PAS, Professor, Biozentrum, Universidade de Basileia, Prêmio Nobel de Fisiologia, Suíça;

Vanderlei Bagnato – Acadêmico do PAS e Membro do Conselho, Professor, Departamento de Física e Ciência dos Materiais da Universidade de São Paulo e Instituto de Física de São Carlos, Brasil;

Antonio M. Battro, MD, PhD – Acadêmico da PAS e Diretor da Escola Internacional de Mente, Cérebro e Educação, Fundação Ettore Majorana e Centro de Cultura Científica, Erice. Membro da Academia Nacional de Educação, Argentina;

Helen M. Blau, Ph.D. – Acadêmica da PAS e Donald E. e Delia B. Baxter Foundation Professor, Diretor, Laboratório Baxter de Biologia de Células-Tronco, Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, Instituto de Biologia de Células-Tronco e Medicina Regenerativa, Departamento de Microbiologia e Imunologia, Stanford, EUA;

Rocco Buttiglione – Acadêmico do PASS, Instituto de Filosofia Edith Stein, Granada, Espanha;

Guy Consolmagno – Acadêmico da PAS Perdurante Munere, Specola Vaticana, Cidade do Vaticano;

Yves Coppens – Acadêmico do PAS, Collège de France, Paleoanthropologieetprehistoire, Paris, França;

Paul Crutzen – Acadêmico da PAS e Prêmio Nobel de Química, Instituto Max-Planck de Química, Mainz, Alemanha;

Partha Dasgupta – PASS Academician, Frank Ramsey Professor Emérito de Economia, Faculdade de Economia, Universidade de Cambridge, Reino Unido;

Francis L. Delmonico, M.D. – Acadêmico da PAS e Membro do Conselho, Professor de Cirurgia da Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital. Presidente Doação da Força-Tarefa da Organização Mundial da Saúde e Transplante de Órgãos e Tecidos, EUA;

Pierpaolo Donati – Acadêmico do PASS e membro do conselho, professor de sociologia, departamento de ciências políticas e sociais da Universidade de Bolonha, Itália;

Christoph Engel – Acadêmico do PASS, Instituto Max Planck de Pesquisa em Bens Coletivos, Bonn, Alemanha;

Takashi Gojobori – Acadêmico do PAS e Professor Distinto, CBRC (Centro de Pesquisa em Biociências Computacionais), BESE (Ciências e Engenharia Biológicas e Ambientais), KAUST (Universidade de Ciência e Tecnologia King Abdullah), Thuwal, Reino da Arábia Saudita;

Ana Marta González – PASS Acadêmica e Coordenadora Científica, Instituto de Cultura e Sociedade, Departamento de Filosofia, Universidade de Navarra, Espanha;

Allen D. Hertzke – Acadêmico PASS e David Ross Boyd Professor, Departamento de Ciência Política, Universidade de Oklahoma, EUA;

Vittorio Hösle – Acadêmico do PASS e membro do conselho, professor de artes e letras da Universidade de NotreDame, EUA;

Nicole Le Douarin – Acadêmica e Membro do Conselho da PAS, Professora Honoraireau Collège de France, Secretária Perpétuelle Honoraire d’Académie des Sciences, França;

Yuan Tseh Lee – Acadêmico do PAS, Academia Sinica, Instituto de Ciências Atômicas e Moleculares, Taipei, Taiwan (ROC);

Pierre Léna – Acadêmico do PAS e Professor Emérito, Université Paris Diderot, França;

John F. McEldowney, – Acadêmico e professor do PASS, Faculdade de Direito, Universidade de Warwick, Coventry, Reino Unido;

Yuri Manin – Acadêmico da PAS, Instituto de Matemática Max Planck, Bonn, Alemanha;

Roland Minnerath – Acadêmico do PASS e membro do Conselho, arcebispo de Dijon, historiador, França;

Salvador Moncada – Acadêmico e Professor do PAS, MD, Diretor de Domínio de Pesquisa em Câncer da Universidade de Manchester, Reino Unido e Honduras;

Veerabhadran Ramanathan – Acadêmico da PAS e membro do Conselho, professor, ScrippsInstitutionofOceanography, Universidade da Califórnia em San Diego, EUA;

Martin Rees – Acadêmico da PAS e membro do Conselho, ex-astrônomo Royal e Trinity College Cambridge e presidente da Royal Society, Reino Unido;

Gregory M. Reichberg – Acadêmico do PASS, Instituto de Pesquisa da Paz de Oslo (PRIO), Oslo, Noruega;

Edward M. De Robertis – Acadêmico da PAS e Professor Distinto, Química Biológica, Universidade da Califórnia, Los Angeles, EUA;

Dani Rodrik – Acadêmico do PASS e professor de Economia Política Internacional da Fundação Ford, Escola de Governo John F. Kennedy, Universidade de Harvard, EUA;

Louis Sabourin – Acadêmico do PASS, École Nationale d’Administration Publique (GERFI), Université du Québec, Canadá;

Jeffrey D. Sachs – Professor universitário e diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade Columbia, diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU, comissário da Comissão de Desenvolvimento de Banda Larga da ONU e advogado dos ODS sob o secretário-geral da ONU Antonio Guterres;

Wolf Singer – Acadêmico da PAS e Membro do Conselho, Professor de Fisiologia da Universidade Goethe de Frankfurt e Instituto Max Planck de Pesquisa do Cérebro, Frankfurt, Alemanha

Marcelo M. Suárez-Orozco – Acadêmico do PASS e membro do conselho, decano e professor de educação da UCLA Escola de Pós-Graduação em Educação e Estudos da Informação, EUA;

Ada Yonath – Acadêmica da PAS, diretora do Helen e Milton A. Kimmelman Center for Biomolecular Structureand Assembly do Weizmann Institute of Science. Prêmio Nobel de Química, Israel;

Paulus Zulu – Acadêmico do PASS e membro do conselho, professor da Universidade de Kwa Zulu Natal, África do Sul;

Para conferir o manifesto, na sua versão original (em inglês), clique AQUI.

(Com informações da Pontifical Academy of Social Sciences)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de março de 2020

Quadro de discentes inscritos nas eleições para representantes

Para conhecimento público, divulga-se abaixo o quadro de discentes inscritos nas eleições para representantes (Graduação e Pós-Graduação), conforme disposto na Portaria IFSC-05/2020.

Recordando que as eleições se realizam no próximo dia 14 de abril do corrente ano, entre as 08h00 e as 17h00, por meio de sistema eletrônico de votação.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de março de 2020

Equipamentos desenvolvidos no IFSC/USP descontaminam superfícies

“Surface UV” na desinfecção de pequenas superfícies

Através de uma parceria entre o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a empresa MMO, com o apoio do Laboratório de Apoio Tecnológico, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e contando com a participação de diversos pesquisadores e engenheiros, foram recentemente desenvolvidos dois dispositivos para descontaminação de superfícies.

O primeiro equipamento, ao qual foi dado o nome de Surface UV, pode ser utilizado como uma alternativa na desinfecção de pequenas superfícies, instrumentos, e até mesmo de pequenos locais, tendo como principal objetivo inativar microrganismos e reduzir a disseminação dos mesmos, controlando a incidência de infecções nos ambientes. Por outro lado, um outro equipamento ainda em testes finais no IFSC/USP, tem a mesma finalidade, só que o foco é a descontaminação de grandes superfícies – pisos, paredes, grandes superfícies em vidro, etc..

Prototipo de novo equipamento para desinfecção de grandes superfícies (em testes)

O desenvolvimento destes novos aparelhos vem ao encontro do aumento registrado na propagação dos vírus da gripe – dentre eles o COVID-19 -, sendo cada vez maior a necessidade de introduzir novos métodos para descontaminação de ambientes e superfícies para evitar que a contaminação se propague com maior rapidez. Em relação aos processos de desinfecção, existem vários métodos químicos e físicos capazes de destruir a forma vegetativa dos microrganismos nos ambientes. No entanto, um procedimento que tem mostrado segurança e eficácia na inativação dos microrganismos, como o COVID-19, é a radiação ultravioleta (UV), presente nestes novos equipamentos, que evita que a contaminação se propague, já que os cientistas sabem que os vírus podem persistir durante muitas horas em diversas superfícies, como metais, vidros, plásticos e madeiras.

Pesquisadora Thaila Quatrini Correa

Diferentemente dos outros métodos empregados para a desinfecção, a radiação UV-C é capaz de proporcionar uma inativação rápida e eficaz dos microrganismos mediante um processo físico que atua diretamente no material genético de bactérias, fungos e vírus, sem deixar vestígios ou subprodutos no local. A principal vantagem que a técnica apresenta em relação aos desinfetantes, é que ele não é um consumível. Os desinfetantes podem acabar e a limpeza constante com água pode levar ao excessivo uso de um recurso natural escasso, enquanto que a tecnologia com luz ultravioleta mantém-se operacional.

A radiação ultravioleta é a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível, variando de 200 a 400 nm. Essa fração é ainda subdividida em três tipos: UV-A com comprimentos de onda variando de 320 a 400 nm; UV-B com comprimentos de onda variando de 280 a 320 nm; e UV-C com comprimentos de onda variando de 200 a 280 nm. Cada tipo de radiação UV é responsável por causar algum dano biológico. A radiação UV-A é a responsável por provocar alterações na pele, causando o envelhecimento; a radiação UV-B, além de atuar no envelhecimento da pele, é a principal responsável por causar mutações genéticas que levam ao desenvolvimento de câncer de pele; mas, é a radiação UV-C que é considerada a mais deletéria, ou seja, a faixa germicida.

“Por possuir elevada efetividade, a radiação UV-C tem sido amplamente utilizada com segurança na desinfecção de superfícies em geral, como em hospitais, salas cirúrgicas, clínicas, laboratórios e também nas indústrias farmacêuticas, cosméticas, alimentícias, de laticínios, entre outros ambientes.” destaca a doutora em biotecnologia do IFSC/USP, Thaila Quatrini Correa.

No que diz respeito ao Surface UV, ele é um equipamento portátil e de fácil manuseio, ideal para realizar a rotina de desinfecção dos locais de trabalho, bem como de todos os utensílios e equipamentos presentes nesses locais. Com o seu uso regular, o dispositivo pode promover a diminuição de possíveis infecções veiculadas pelas superfícies, instrumentos, objetos e quaisquer outros materiais contaminados.  Em locais públicos com grande circulação de pessoas, os sistemas com luz ultravioleta podem ser utilizados para reduzir a possível presença de COVID-19. O sistema pode ser aplicado, por exemplo, em ônibus, mobiliários, bancadas, pias, leitos, equipamentos, pisos, paredes, portas, janelas, grades de ar condicionado, banheiros públicos, corredores,  mobílias, maçanetas, corrimãos, teclados e mouses de computador, caixas eletrônicos, ou seja, locais onde as pessoas normalmente colocam as mãos.  Em outros países,  a técnica tem sido utilizada para descontaminar aviões e hospitais.

Desinfecção de objetos

O Surface UV foi testado e sua ação em inativar microrganismos foi comprovada cientificamente em um estudo publicado na revista internacional Photomedicine and Laser Surgery, em 2017 de autoria dos pesquisadores Thaila Quatrini Correa, Kate Cristina Blanco,  Natalia Mayumi Inada, Maisa de Fatima Hortenci, Angela Aparecida Costa, Evaine da Silveira Silva, Patricia Pereira da Costa Gimenes, Soraya Pompeu, Raphael Luiz de Holanda e Silva, Walter Manso Figueiredo, e Vanderlei Salvador Bagnato.

Prof. Sebastião Pratavieira

A pesquisa científica avaliou a efetividade do dispositivo na redução de bactérias Gram-positivas, como as espécies Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Streptococcus pneumoniae; bactérias Gram-negativas, como as espécies Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, além da espécie fúngica Candida albicans, todas causadoras de doenças infecciosas.

Além disso, o mesmo estudo avaliou a ação do Surface UV na desinfecção de superfícies de locais diferentes dentro de um ambiente hospitalar, isto é, em ambientes reais de contaminação. Dez superfícies foram escolhidas para receber a desinfecção: bancada de trabalho do laboratório de bacteriologia, cadeira de coleta de sangue, bancada de troca dos bebês do atendimento infantil, mesa de atendimento da sala de vacinação, mesa de atendimento da sala de tuberculose, dengue e clínica médica, mesa de atendimento da sala de DST/AIDS, mesa de atendimento da sala de dermatologia, cadeira ginecológica da sala de saúde da mulher, e suporte com material para curativos da sala de hanseníase. Todos os resultados mostraram redução na carga microbiana presente nestas superfícies, indicando que o dispositivo pode auxiliar na desinfecção desses locais.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Sebastião Pratavieira, sublinha que, com relação ao COVID-19 ainda não existem estudos específicos: “Todavia, baseado no que encontramos na literatura, o UV-C tem potencial para inativar toda e qualquer bactéria, fungo ou vírus, nessas superfícies. Vamos ter que aguardar para fazer os testes para o novo coronavirus, mas estamos convictos de que o UV-C é eficaz. O equipamento é extremamente seguro para quem manuseia e a única advertência é que este aparelho não pode ser utilizado diretamente na pele humana, nem em animais”, conclui o pesquisador.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

24 de março de 2020

Solidariedade: IFSC/USP empresta quatro leitos hospitalares à SCMSC

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), respondendo de forma positiva à solicitação da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC), emprestou, por tempo indeterminado, quatro leitos hospitalares para ampliação do atendimento de pessoas que eventualmente fiquem sob tratamento do Covid-19.

Os leitos do IFSC/USP, que estavam sendo utilizados em diversas pesquisas do IFSC/USP relacionadas com a área da saúde, são novos, de excelente qualidade e seguindo todas as regras hospitalares.

Todos que puderem devem contribuir com a SCMSC

Num momento como este que a sociedade está atravessando, onde a SCMSC é o principal hospital da cidade e da região, é fato que ela necessita necessita de mais leitos, até como medida de prevenção. Para o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato “Esta nossa ação é uma forma de poder garantir um reforço na atenção às pessoas que eventualmente necessitem, e um apoio incondicional ao trabalho que está sendo executado pela SCMSC. A USP, através do nosso Instituto, tem estes quatro leitos que estão sendo usados em pesquisa e devido à emergência sanitária local e nacional, temos a satisfação de poder cedê-los, a título de empréstimo por tempo indeterminado, contribuindo assim com a SCMSC nesse momento de necessidade”.

Bagnato é enfático ao afirmar que se espera que todos aqueles que possam ajudar a SCMSC, principalmente as empresas e/ou instituições, o façam, para o bem da sociedade, ajudando enormemente as equipes de saúde. “Temos tantas opiniões, comentários e mensagens circulando na internet, mas o que é necessário, de fato, é ter mais ações concretas, como, por exemplo, levar material diverso – máscaras, leitos, respiradores, etc.. Se a sociedade se mobilizar para fornecer imediatamente o que a SCMSC precisa, será um ganho enorme para todos nós”

(Para qualquer contato com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, por favor utilizar o Whatsapp 98129-7026)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de março de 2020

Atenção: Restrição de acesso ao Campus da USP em São Carlos

Em função da pandemia da Covid-19 e de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias, a Prefeitura do Campus USP de São Carlos (PUSP-SC), em conjunto com o Presidente do Conselho Gestor e com os Diretores das Unidades, informa que, a partir de 24/03/2020, o acesso às dependências das Áreas 1 e 2 será restrito e controlado por tempo indeterminado.

Somente pessoas vinculadas à Universidade de São Paulo e devidamente identificadas, bem como prestadores de serviços autorizados, terão acesso nos dias úteis, das 5h às 20h, utilizando as seguintes portarias:

ÁREA 1

Portaria A – Entrada/Saída Pórtico (Av. Trabalhador são-carlense);

Portaria C – Entrada IFSC (em frente à Praça dos Universitários);

Portaria E – Entrada/Saída ICMC (bolsão com acesso pela Rua Carlos de Camargo Sales);

ÁREA 2

Portaria Única – Entrada/Saída (Av. João Dagnone);

Aos sábados, domingos e feriados, os acessos às Áreas 1 e 2 serão realizados apenas pelas portarias:

ÁREA 1

Portaria A – Entrada/Saída Pórtico (Av. Trabalhador São-carlense);

ÁREA 2

Portaria Única – Entrada/Saída (Av. João Dagnone);

O acesso para pedestres e ciclistas pela Avenida Dr. Carlos Botelho (Área 1) e o acesso de veículos pelo portão próximo ao Centro de Convenções (Área 2) permanecerão fechados.

Reiteramos que o acesso do público em geral ao Campus está vedado a partir de 24/03/2020.

Solicitamos a compreensão e a colaboração de todos.

(Assessoria de Comunicação – Prefeitura do Campus USP de São Carlos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de março de 2020

USP cria rede colaborativa de laboratórios para diagnóstico de coronavírus

A Universidade de São Paulo está colaborando intensamente com as autoridades sanitárias para o desenvolvimento de estudos que levem a um melhor conhecimento da atuação do coronavírus e combatê-lo adequadamente.

Na última quinta-feira, 19 de março, foi criada uma rede colaborativa da USP para auxiliar nos diagnósticos do coronavírus, incluindo laboratórios de 17 Unidades da Universidade, com a colaboração de um grande número de voluntários.

Os trabalhos da Rede Colaborativa da USP serão coordenados pelo Prof. Dr. Roger Chammas,  titular de Oncologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), na qualidade de Coordenador, e pelo Prof. Dr. Luís Carlos de Souza Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas ( ICB), na qualidade de Vice-Coordenador.

Para o Prof. Chammas “É muito tocante ver como os pesquisadores da USP são solidários nesse momento, e estou convencido de que estamos fazendo o melhor possível”.

“Estamos trabalhando para ajudar nossos hospitais a lidar com o desafio do diagnóstico rápido e seguro para a Covid-19”,  reforça o Prof. Ferreira, do ICB.

A colaboração da USP inclui, ainda, a disponibilização de leitos hospitalares para a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), equipamentos e recursos humanos para a realização de testes laboratoriais para detecção da doença.

Além disso, vários docentes da Universidade têm assento na Comissão de Contingência do Estado de São Paulo, que orienta o combate à pandemia no Estado.

Acompanhe as ações internas e externas da USP em coronavirus.usp.br

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de março de 2020

IFSC/USP inicia atividades didáticas não-presenciais para seus alunos

A partir do dia 17 de março, e por tempo indeterminado, o Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), está implementando um sistema para que todas as atividades didáticas sejam realizadas em modo não-presencial, nomeadamente, aulas teóricas e em laboratório, tendo em vistas minimizar prejuízos aos estudantes de graduação e pós-graduação, causados pelos condicionamentos impostos pelas autoridades sanitárias em relação à disseminação do Coronavirus.

Dessa forma e tendo em consideração que as pesquisas em curso no IFSC/USP não irão cessar, os docentes e pesquisadores do Instituto estarão utilizando o sistema e-Disciplinas USP, que permite o registro da participação dos estudantes mitigando problemas futuros. O e-Disciplinas USP permite trocar mensagens com os estudantes, oferecer aulas online, trocar arquivos, compartilhar telas, compartilhar slides etc., sendo que cada docente oferecerá sua aula no mesmo dia e horário que a aula presencial estava marcada. O intuito é não convocar os alunos a se deslocarem à USP de São Carlos, seja por que motivo for.

Para dar suporte a todos os professores nesta nova metodologia, a SCINFOR – Seção Técnica de Informática do IFSC/USP estará à disposição.

No que respeita aos alunos, suas participações nas atividades não-presenciais são obrigatórias a partir do dia 23/03 e fazem parte do oferecimento normal das disciplinas, sendo que as presenças serão computadas automaticamente pelo sistema e-Disciplinas no momento em que fizerem o login. As regras de presença continuam valendo.

Todas as avaliações presenciais estão suspensas até segunda ordem. Avaliações online podem ser realizadas de acordo com a solicitação do docente.

Dúvidas sobre a utilização do e-Disciplinas poderão ser esclarecidas através do email help-edisciplinas@ifsc.usp.br

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de março de 2020

Reitor da USP anuncia novas ações para segurança da comunidade

Desde a mensagem publicada em nosso site no dia 18 do corrente mês (https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/usp-novas-medidas-de-restricao-sobre-coronavirus/), o cenário de agravamento da pandemia Covid-19 levou as autoridades a decidirem por mais ações restritivas e a Reitoria, como já divulgado, tem feito as atualizações das medidas para garantir a segurança de sua comunidade.

Ao mesmo tempo, a USP vem colaborando intensamente com as autoridades sanitárias, particularmente com a Comissão de Contingência do Estado, na qual vários dos nossos docentes têm assento.

Além das pesquisas que tiveram destaque na grande imprensa, no dia de hoje (20/03), mais de uma dezena de grupos de pesquisa da Universidade estão desenvolvendo estudos para melhor conhecer a atuação do vírus e combatê-lo adequadamente.

A colaboração inclui, ainda, a disponibilização de leitos hospitalares para a instalação de Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), equipamentos e recursos humanos para a realização de testes laboratoriais para detecção da doença.

Ontem, dia 19/03, também foi criada uma rede colaborativa da USP para o auxílio de diagnósticos do coronavírus, incluindo laboratórios de 17 Unidades. É um esforço coletivo para que possamos superar as dificuldades atuais e as que virão.

Adicionalmente, o empenho de docentes e servidores técnicos e administrativos para que a Universidade continue com as suas atividades, seja presencialmente por meio de revezamento e escalonamento ou em teletrabalho, é uma demonstração de apreço pela Universidade Pública e uma sinalização positiva para a sociedade de que a formação de recursos humanos qualificados e o desenvolvimento de pesquisa de ponta são essenciais e não podem ser descontinuados.

Ao final de cada ano, cerca de 15 mil profissionais são formados pela USP, entre graduados e pós-graduados. Após essa crise mundial, a recuperação dependerá de termos mais força de trabalho bem qualificada disponível para garantir a retomada da economia.

Garantir a segurança da comunidade universitária e, ao mesmo tempo, seguir trabalhando nas condições possíveis, é um dever que se impõe frente às necessidades coletivas do país.

Assim, novas diretrizes estão sendo tomadas no dia de hoje e aplicadas a partir do dia 23/03/2020. São elas:

1-Enquadramento para atividades em domicílio, adicionalmente ao apresentado pela mensagem da Codage de 17 de março.

2-Deverão permanecer em seu domicílio, colaborando a distância (teletrabalho), mas podendo ser convocados a qualquer momento:

-Servidor que reside com pessoa pertencente aos grupos de risco definidos na mensagem da Codage (pessoas com 60 anos de idade ou mais;  pessoas com doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico; com filhos até 10 anos de idade; com gestante).

-Servidor que reside com ou é responsável pelos cuidados de idosos.

-Pais de filhos com previsão de nascimento em até 30 dias.

Observação: Os servidores deverão preencher o formulário de autodeclaração (disponível no sistema MarteWeb, no item Ajuda do menu Minha Frequência), assiná-lo e encaminhá-lo, por e-mail, para a área de pessoal/CSCRH, que o transmitirá para a Chefia/Dirigente para manifestação.

3-Para os servidores com 60 anos de idade ou mais, a permanência em seu domicílio é compulsória, não é optativa.

As liberações para permanecer em domicílio não se aplicam aos servidores que atuam na área da Saúde e nas pesquisas relacionadas à pandemia, como já explicitado nas decisões das autoridades nacionais.

Reforço, que os dirigentes devem consultar com frequência o site: coronavirus.usp.br, cujas informações são atualizadas continuamente.

A Reitoria da USP mantém-se atenta a evolução do cenário interno do Covid-19 e das orientações encaminhadas pelas autoridades sanitárias, podendo adotar novas medidas.

Com os agradecimentos a todos pela compreensão e colaboração.

São Paulo, 20 de março de 2020.

Vahan Agopyan, reitor

(Foto: USP Imagens)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de março de 2020

USP implementa medidas de restrição sobre coronavírus

Considerando o agravamento da epidemia (transmissão sustentada em São Paulo e três casos confirmados na comunidade da USP); a divulgação de ações conjuntas e amplas do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, elevando as restrições, e, com isso, modificando as recomendações; e a decisão tomada pelo Cruesp na sexta-feira à noite e publicada em nota pública, as medidas tomadas pela USP e divulgadas em comunicado anterior precisam ser atualizadas e sua aplicação antecipada.

As novas medidas que passam a valer a partir de 17 de março (terça-feira) são:

-Atividades culturais e de extensão abertas ao público em geral.

-Eventos científicos.

-Eventos comemorativos, inclusive Colação de Grau.

-Visitas aos Museus mantidos pela Universidade.

Observação: Esta semana, excepcionalmente, as atividades culturais e de extensão (exceto as aulas), os eventos científicos e os comemorativos com até 100 participantes serão permitidos, valendo a suspensão definitiva a partir do dia 23 de março.

-Ficam suspensas as viagens acadêmicas de discentes, docentes, pós-doutorandos e funcionários programadas ao exterior. As viagens domésticas devem ser realizadas quando estritamente necessárias e não para participação em bancas ou congressos. Recomenda-se o uso de videoconferência para reuniões e bancas.

-Atividades com alunos pré-universitários, incluindo as creches, pré-escolas, Escola de Aplicação e colégios técnicos, devem ser reduzidas a partir de hoje (16/03) e suspensas a partir de segunda-feira, dia 23 de março.

-Os docentes e os funcionários técnicos e administrativos com idade igual ou superior a 60 anos, bem como portadores de doenças que aumentem a gravidade de infecção pelo Covid-19, devidamente registradas no SESMT, terão ponto facultativo a partir de segunda-feira, dia 23 de março, devendo programar com seus superiores imediatos, se for viável, atividades a serem realizadas remotamente.

-Membros da comunidade universitária, com menos de 60 anos, que retornem do exterior deverão cumprir o período de 14 dias de quarentena antes de retomar suas atividades na USP.

Como ressaltei na mensagem anterior, a critério do(a) diretor(a) da unidade, as recomendações acima poderão ser alteradas, desde que devidamente justificadas.

Continuam sendo mantidas, por enquanto, as atividades de pesquisa (inclusive com a participação dos bolsistas de Iniciação Científica). As atividades administrativas também estão mantidas, com as devidas adaptações para atender a essa situação emergencial.

A fim de reduzir o prejuízo aos nossos discentes, recomendo fortemente que os responsáveis pelas disciplinas programem atividades que os alunos possam desenvolver em casa, empregando ou não os meios eletrônicos.

Para isso, as Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação tomarão medidas para simplificar a formalização dessas atividades e a sua validação na carga horária das disciplinas. Para os docentes que tenham interesse, a Reitoria e algumas unidades oferecem treinamento para utilizar as ferramentas disponíveis para esse fim.

Os alunos devem estar cientes que os cursos e as disciplinas estarão sem aulas presenciais, mas podem ter outras atividades em andamento. Recomendo que o contato com a instituição e com as disciplinas seja mantido regularmente.

Peço aos dirigentes que, nesta primeira semana de suspensão das aulas presenciais, façam com suas equipes o planejamento detalhado do andamento dos cursos sob sua responsabilidade, sempre atentando para a manutenção da qualidade e para minimização dos prejuízos aos alunos.

Reforço a recomendação para que todos consultem frequentemente o site USP e o Covid-19, pois as informações são atualizadas continuamente.

Quando as autoridades sanitárias estabelecerem novas diretrizes, as ações elencadas nesta mensagem serão revistas e novas medidas poderão ser adotadas.

São Paulo, 16 de março de 2020.

Vahan Agopyan, reitor da USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

17 de março de 2020

Colóquio no IFSC/USP: Gases quânticos em duas dimensões

A Profª Patrícia Christina Marques Coelho (IFSC/USP), foi a palestrante convidada de mais uma edição do programa Colloquium diei, realizado no dia dia 13 do corrente mês, onde apresentou o tema Gases quânticos em duas dimensões.

Segundo a palestrante, gases quânticos atômicos têm se configurado como excelentes plataformas capazes de estudar fenômenos físicos dos mais diversos tipos. O alto nível de controle de suas propriedades (densidade, temperatura, interação entre as partículas) somado à flexibilidade de aprisionamento obtido por meio do uso de armadilhas de luz laser, têm possibilitado o estudo de transições de fase em gases de dimensão reduzida.

O caso de um gás quântico em duas dimensões é interessante já que, enquanto o estado ordenado de um condensado de Bose-Einstein (BEC) é suprimido para qualquer temperatura diferente do zero absoluto, em um sistema interagente uma ordem de quase-longo alcance pode ser restaurada, sendo suficiente para que o sistema se torne superfluido.

Neste colóquio, Patricia Coelho fez uma introdução à física de sistemas bidimensionais e apresentou um estudo recente em que a ordem do sistema é medida diretamente a partir da função de correlação de primeira ordem para diferentes temperaturas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

17 de março de 2020

Artigo do IFSC/USP entre os cem melhores na Scientific Reports (2019)

O artigo intitulado Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination, da autoria do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Ricardo Zanatta, figura no Top 100 em Física da revista Scientific Reports (Nature) em 2019: ou seja, ele está entre os cem melhores artigos da área de Física publicados pela revista.

O artigo é fruto do trabalho realizado no Laboratório do Grupo de Filmes Finos do IFSC/USP, e trata da determinação do bandgap óptico Egap (um parâmetro associado às propriedades ópticas-eletrônicas) daqueles que são parte constituinte de praticamente todos os atuais dispositivos micro-eletrônicos (materiais semicondutores).

Após uma breve revisão histórica e dos processos envolvidos na absorção de fótons por materiais semicondutores, o texto apresenta e discute em detalhe os métodos tradicionalmente utilizados na determinação experimental de Egap. Em face à sua importância e, em algumas situações, dificuldade na obtenção de valores de Egap confiáveis, um novo método é proposto.

Segundo esta nova metodologia, o bandgap óptico Egap pode ser determinado a partir de uma equação empírica a qual é consistente com materiais semicondutores de estrutura cristalina (envolvendo bandgaps direto ou indireto) ou desordenada.

Aliada à sua grande simplicidade e eficácia e, ao contrário dos métodos tradicionalmente utilizados, a nova metodologia é praticamente imune a erros devidos à aquisição e/ou ao processamento dos espectros experimentais.

Trata-se, portanto, de uma contribuição científica relevante a qual, espera-se, possa ser de grande utilidade no estudo de (novos) materiais semicondutores, justificando plenamente o que é descrito no início do resumo do trabalho: “A história dos materiais semicondutores variou, nos últimos dois séculos, de uma mistura de descrença e frustração a uma das realizações tecnológicas mais bem-sucedidas já vistas. Tal progresso envolveu o desenvolvimento de materiais e modelos que, aliados ao conhecimento proporcionado pelas técnicas espectroscópicas, resultaram nos (hoje) onipresentes aparelhos eletrônicos.”

Para acessar este artigo, clique AQUI.

Para conferir os cem melhores artigos da área de Física publicados pela revista Scientific Reports em 2019, incluindo o trabalho do Prof. Zanatta (31º), clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de março de 2020

Artigo científico do IFSC/USP é considerado o mais importante de 2019

O artigo científico A revised order of subunits in mammalian septin complexes, publicado pela revista internacional Cytoskeleton e assinado pelos pesquisadores do IFSC/USP: Ana Paula Ullian Araújo, Richard Charles Garratt, Deborah Mendonça, Joci Macedo e Samuel Guimarães, em parceria com colegas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (USP), Universidade de Paris Diderot e CNPEM, foi considerado pela citada revista como Artigo do ano de 2019, ou seja, o melhor artigo científico desse ano, com direito a uma nota especial da editora-chefe da publicação, Patricia Wadsworth (Universidade de Massachusetts). Em seu comentário, a editora-chefe não só sublinha a importante contribuição para o estudo das septinas, como, também (talvez principalmente), para a pertinente questão de como a ciência e os seus mais diversos caminhos são dinâmicos. Ou seja, com o passar dos anos e graças à evolução tecnológica, o que hoje é dado como certo, amanhã poderá não ser.

Tendo como tema (traduzido para o português) Uma revisão da ordem de subunidades em complexos de septina de mamíferos, este trabalho não foi fácil de publicar , uma vez que quebra um paradigma ao contestar um dado na literatura, datado de 2007, e publicado na revista “Nature”, que, como se sabe, é uma revista de alto impacto. Ana Paula Ulian Araújo confirmou à nossa reportagem que esse dado está inserido em uma publicação que é muito citada e que tem sido uma referência em termos de como as moléculas estão dispostas dentro do complexo . “De fato, o que descobrimos é que essas moléculas estão com posições invertidas, o que inviabiliza qualquer experimento que se baseie na disposição delas, seguindo o padrão mencionado na literatura”, relata Ana Paula.

O que são septinas?

Mas, do que é que estamos falando? Vamos tentar explicar.

Trabalho de pesquisadores foi capa da revista Cytoskeleton

Septinas são proteínas que exercem sua função no estágio final da divisão celular, tendo sido descobertas (1970) em organismos muito simples – leveduras -, em células mutantes que não conseguiam se dividir completamente. “A levedura tem um processo de divisão no qual brota uma célula-filha a partir de uma célula-mãe. Nesses mutantes que estavam sendo estudados,   a célula-filha não conseguia se separar da célula-mãe no final do processo de brotamento. Dessa forma, elas tinham um defeito que  os cientistas  concluíram que  vinha da mutação em genes de septinas. Como a região onde as duas células se separam tem o nome de “septo”,   as proteínas foram nomeadas “septinas”, elucida a cientista. Após estes primeiros passos, os cientistas começaram a aprofundar os estudos e as pesquisas, tendo descoberto que as septinas são comuns em todos os animais, incluindo no ser humano, que tem um elevado número delas. Mas, porque temos esse número elevado de septinas?

As septinas não participam somente da divisão celular. Existem septinas em células que não sofrem divisão, por exemplo, as células nervosas do cérebro, ou mesmo o espermatozoide, já que ele é uma célula final (um gameta) que não precisa se dividir. Segundo Ana Paula Ulian Araújo, as septinas podem ter  papéis diferentes nos diversos tipos de  células, sendo que um defeito ou variação na quantidade de alguma das septinas pode ter um resultado complicado para a célula. “No cérebro, por exemplo,  a desregulação na produção das septinas tem sido relacionada a problemas neurológicos,  relacionados com as doenças de Alzheimer, Parkinson, entre outras doenças degenerativas. No caso do espermatozoide, sabe-se que  uma mutação numa septina particular do espermatozoide pode levar à infertilidade masculina”, enfatiza Ana Paula, reforçando o fato de que as septinas têm papéis celulares importantes. Sabemos que para funcionar, de modo geral, diversas septinas se combinam entre si para trabalharem em conjunto, formando um polímero na célula. Através da biofísica molecular e cristalografia, os pesquisadores do IFSC/USP vem tentando entender como as septinas se montam nesses polímeros, ou seja, quais são as regras. Essa compreensão permitirá  também esclarecer os casos patológicos e, com isso, encontrar maneiras de contribuir para terapias. Foi aí que os pesquisadores de nosso Instituto descobriram que havia um erro na literatura, exatamente na forma como estava montada a sequência de septinas. “A unidade para formar um polímero correto consiste em um conjunto de 3 septinas, repetido de forma espelhada  para formar um hexâmero simétrico.  As septinas que estão nas pontas desse hexâmero podem, por sua vez, interagir com outros hexâmeros formando então filamentos poliméricos. Há mais de uma década, um estudo usando cristalografia de raios-X e microscopia eletrônica de partícula única havia deduzido o arranjo dentro desses hexâmeros e esse modelo influenciou todos os estudos subsequentes de complexos de septina humana. O que nós descobrimos, depois de muitos ensaios e experimentos, foi que o modelo, que dizia que a septina 2 situava-se no meio do hexâmero,  estava de fato errado, uma vez que detectamos esta proteína nas pontas do hexâmero!  Para confirmar nosso achado, refizemos  o experimento original da literatura usando microscopia eletrônica e corrigimos esse erro.

O modelo correto

Por que é importante conhecer a organização das subunidades dentro de um complexo de septinas? As subunidades de septina não são intercambiáveis e, assim, saber a posição que cada septina ocupa no hexâmero é fundamental, não só para entender sua polimerização, mas também como outras moléculas se relacionam/interagem com as septinas. “Há várias patologias que estão relacionadas às septinas, como por exemplo a microcefalia causada pelo vírus Zika, fato recentemente relatado na literatura. A interação de uma proteína viral com uma septina específica parece interferir na polimerização. Então,  sabendo como se montam esses polímeros,  poderemos intervir no processo”, sublinha Ana Paula.

O melhor artigo científico da revista “Cytoskeleton” de 2019

Profª Ana Paula Ullian Araújo

O artigo científico dos pesquisadores do IFSC/USP causou surpresa e de algum modo impactou a comunidade científica. Antes de ser publicado, foi para revisão e embora tenha sido muito elogiado, foram solicitados experimentos extras e outras considerações para validar as alterações. “Acreditamos que a discrepância entre os nossos dados e os do modelo até então vigente na literatura provém dos avanços tecnológicos na área de microscopia eletrônica de partícula única, particularmente nos programas de processamento, que provavelmente melhoraram sua capacidade de visualizar as moléculas analisadas”, salienta a cientista.

Em face a estes resultados, a equipe de pesquisadores já está sendo convidada a participar de eventos científicos internacionais para divulgação destes resultados.

Para conferir a nota especial da editora-chefe da revista  Cytoskeleton, Patricia Wadsworth (Universidade de Massachusetts), clique AQUI.

Para conferir o artigo científico, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

 

 

16 de março de 2020

“Minerais em Marte” – pesquisador do IFSC/USP fala sobre o planeta

O Dr. Marcelo Andrade, pesquisador em caracterização de minerais e materiais avançados do IFSC/USP, foi o palestrante convidado em mais uma Sessão Astronomia, ocorrida no dia último dia 14 do corrente mês, pelas 21h00, no Observatório “Dietrich Schiel”.

Com uma introdução feita pelo astrofísico André Luiz da Silva, Marcelo Andrade apresentou o tema Minerais em Marte, tendo iniciado sua palestra comentando sobre a coloração vermelha de Marte e quais as semelhanças com a Terra.

Seguidamente, o pesquisador apresentou detalhes da aplicação de difração de raios X na caratereizção de minerais durante o período que permaneceu na Universidade do Arizona (EUA), uma das instituições escolhidas pela Nasa para o estudo das rochas da superfície marciana.

Ao final, Marcelo falou sobre o novo jipe-robô (Rover) que será enviado pela Nasa este ano para Marte, com o intuito de investigar traços de vida naquele planeta e preparar amostras que serão reenviadas a Terra depois de alguns anos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP