
All posts by: Rui Sintra


Inscrições – “Prêmio Ciência e Tecnologia – São Carlos 2019”
Estão abertas até dia 09 de agosto próximo as inscrições para o Prêmio Ciência e Tecnologia de São Carlos 2019, baseado na Lei Municipal 12.618/2000, sob os auspícios da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação.
As inscrições podem ser realizadas em uma das cinco modalidades de premiação: Pesquisador Sênior, Jovem Pesquisador, Professor de Ciências, Clube de Ciências da Rede Estadual e Jovem Cientista São-carlense.
Para concorrer ao prêmio de Pesquisador Sênior o interessado deve ter mais de 40 anos, devendo ser reconhecido pelos seus trabalhos científicos, de alto nível, sua dedicação à formação de recursos humanos e sua interação e envolvimento com o desenvolvimento científico do País.
Já para concorrer na modalidade Jovem Pesquisador é necessário ter no máximo 40 anos e ser reconhecido pelo seu trabalho científico inovador e contribuição à ciência.
Na modalidade Professor de Ciências poderão se inscrever professores do ensino fundamental das redes municipal, estadual e particular de ensino, sendo necessário apresentar uma monografia que deverá abordar como ensinar ciências, sua contribuição será analisada pelo caráter inovador da proposta.
Na modalidade Clube de Ciências da Rede Estadual de Ensino será reconhecido o que apresentar o melhor trabalho, monografia ou projeto, e sua contribuição será analisada pelo caráter inovador da proposta.
Para concorrer ao prêmio de Jovem Cientista São-carlense é necessária a indicação pelo professor responsável e apresentação do projeto desenvolvido. O jovem cientista será reconhecido pelo destaque em aprendizado em Ciências.
Inscrições
As inscrições para qualquer uma das cinco modalidades poderão ser feitas até o dia 9 de agosto. Para as modalidades Pesquisador Sênior e Jovem Pesquisador as inscrições deverão ser feitas pelas universidades, institutos de pesquisa ou associações de classe, não sendo permitida a inscrição individual. As inscrições para essas modalidades poderão ser realizadas via e-mail (jose.tundisi@saocarlos.sp.gov.br)ou diretamente na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, localizada na rua Itália, 756, na Vila Prado.
Para Professor de Ciências das escolas municipais e particulares as inscrições, com indicações das escolas, deverão ser feitas via e-mail orlando.mengatti@saocarlos.sp.gov.brou na Secretaria Municipal de Educação, localizada na rua 13 de Maio, 2.000, no centro.
Os professores de ciências da rede estadual e Clubes de Ciências deverão fazer as inscrições via e-mail DESCL@educacao.sp.gov.brou diretamente na Delegacia Regional de Ensino, localizada na rua Conselheiro Joaquim Delfino, 180, Jardim Centenário.
A lista com o nome dos premiados será divulgada no dia 30 de setembro. Os premiados receberão um diploma da Câmara Municipal e uma placa comemorativa referente ao Prêmio da Prefeitura Municipal de São Carlos. A data da solenidade ainda será definida.
Vencedores 2018
Três pesquisadores seniores foram premiados com o Prêmio Ciência – Tecnologia São Carlos 2018: Elson Longo da Silva (professor titular do Departamento de Química da UFSCar), Glaucius Oliva (Professor Titular do IFSC/USP) e Paulo Estevão Cruvinel (pesquisador da EMBRAPA Instrumentação Agropecuária).
Na modalidade Jovem Pesquisador, receberam a premiação Márcio Weber Paixão (docente do Departamento de Química da UFSCar) e Frank Nelson Crespilho (docente do Instituto de Química de São Carlos da USP).
Já na categoria Professor de Ciências, a vencedora foi Bárbara Daniele Guedes Rodrigues, docente da Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha, com o Projeto “Análise do Consumo Médio de Água das Torneiras Automáticas do SOR”.
O Clube de Ciência vencedor foi dirigido pela Diretoria Regional de Ensino de São Carlos e Região e o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (CEPOF/IFSC), tendo vencido com o tema: “Clubes de Ciências: despertando jovens estudantes para o prazer da ciência, por investigação e participação em eventos científicos”.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Tecnologias quânticas baseadas em spins de estado sólido
Com o tema Quantum technologies based on solid state spins at room temperature, o IFSC/USP realizou, no dia 12 de junho, mais uma edição do programa Café com Física, com a participação do docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Sérgio Muniz, tendo sido apresentados alguns dos sistemas atualmente estudados no Laboratório de Tecnologias Quantum, com ênfase em sistemas operando à temperatura ambiente.
O palestrante promoveu a discussão sobre a física e propriedades relevantes dos Centros de Vacância de Nitrogênio (NV) no diamante, um sistema com um enorme potencial para muitas aplicações práticas em tecnologias e nanosensing, tendo enfatizado que suas metas de pesquisa com este sistema incluem processamento de informação quântica, sensoriamento quantum e estudo do comportamento de nanomáquinas (nanoengines) para produção de energia (no âmbito da termodinâmica).
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Inscrições abertas para o programa “Academia-Industry Training 2019”
Que tal transformar sua pesquisa aplicada em uma startup de alto potencial? O Academia-Industry Training (AIT) é um programa que visa auxiliar pesquisadores-empreendedores da Suíça e do Brasil no desenvolvimento de seus projetos e estudos para o mercado e a indústria. O Training Camp é realizado nos dois países e proporciona uma imersão nos ambientes de inovação e empreendedorismo.
O AIT, que está em sua 6ª edição, oferece oportunidades para os candidatos traçarem estratégias concretas através de workshops de plano de negócios, acesso ao mercado, técnicas de financiamento e aulas de pitching, além de apresentar possibilidades nos mercados brasileiro e suíço.
O programa visa transformar a pesquisa aplicada dos participantes em startups de alto potencial e auxilia a inovação e o desenvolvimento de habilidades empreendedoras e de negócios. O AIT consiste em dois Training Camps: no Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo) e na Suíça, com as despesas cobertas pela organização. Serão escolhidos até 10 projetos/startups brasileiras e os projetos concorrerão a um Prêmio de Inovação.
Leia o Edital de Seleção e veja como realizar sua inscrição aqui.
Participe se você:
– é pesquisador(a) brasileiro com espírito empreendedor;
– tem titulação em nível de Mestrado ou Doutorado em qualquer área do conhecimento científico
– é proficiente em inglês;
– e procura transformar sua pesquisa em uma inovação de mercado.
O prazo para inscrições vai até 27 de julho de 2019. O Training Camp acontecerá no Brasil em novembro de 2019 e na Suíça em abril de 2020.
O programa é realizado pela swissnex Brazil, em colaboração com a Universidade de St.Gallen (CLS HSG), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

USP abre as portas a instituições científicas e empresas
Com o objetivo de fortalecer a relação da Universidade com empresas e instituições científicas, a USP regulamentou o compartilhamento e a permissão de uso de seus equipamentos, infraestrutura, materiais e instalações em ações voltadas a desenvolvimento e inovação tecnológica.
A Resolução 7.661, publicada no Diário Oficial do dia 23 de maio, define os novos critérios para que a Universidade possa estabelecer parcerias desse tipo, com contrapartida financeira ou não, por prazo determinado, mediante convênio específico.
Como explica o coordenador da Agência USP de Inovação (Auspin), Marcos Nogueira Martins, “o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação tornou a legislação mais flexível e abriu novas possibilidades para parcerias entre a universidade e instituições científicas e empresas interessadas em investir no desenvolvimento de uma pesquisa em conjunto, com o objetivo de desenvolver produtos ou técnicas inovadoras. Isso já acontece em outros países e favorece a interação entre o meio acadêmico e a sociedade”.
“Essa é uma das iniciativas da USP com o objetivo de fortalecer a interação da Universidade com instituições externas, ampliando a transmissão do conhecimento aqui produzido e estimulando a inovação tecnológica em todas as áreas”, explicou o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Canuto.
De acordo com o pró-reitor, “esse tipo de parceria é vantajosa para as empresas e instituições científicas, que passam a ter acesso a laboratórios e ao conhecimento científico; para a Universidade, que interage com as demandas da sociedade e fortalece uma cultura interna voltada à inovação; e para os nossos alunos, que entram em contato com empresas e ampliam as perspectivas futuras de trabalho ou de empreendedorismo”.
“Além de formar profissionais, a USP é uma universidade de pesquisa. Essa é mais uma oportunidade para a Universidade transferir parte do conhecimento produzido aqui para fomentar a inovação tecnológica e o desenvolvimento da nossa sociedade”, analisa Canuto.
Centrais Multiusuários
Outra iniciativa criada para estreitar as relações da Universidade com empresas e demais instituições científicas é o Sistema USP de Centrais Multiusuários (USPMulti).
Lançado pela Pró-Reitoria de Pesquisa no final do ano passado, o USPMulti é uma plataforma para cadastro de equipamentos e laboratórios que podem ser utilizados de forma compartilhada pela comunidade científica da USP e de outras instituições.

Tela inicial do sistema que tem como objetivo cadastrar equipamentos compartilhados de pesquisa (Arte: Jornal da USP)
O objetivo do sistema é tornar o parque de equipamentos dos laboratórios da Universidade visível e de fácil acesso ao compartilhamento, permitindo, por exemplo, que pesquisadores façam o planejamento experimental de seus projetos de pesquisa antes da submissão às agências de fomento.
Além disso, o sistema permite a gestão da central por parte do coordenador, no que se refere ao agendamento de horário de uso e gestão financeira junto à Fundação de Apoio da Universidade de São Paulo (Fusp), atendendo à demanda dos pesquisadores coordenadores de centrais multiusuários.
Em apenas cinco meses após o lançamento, o USPMulti já possui cerca de 30 centrais multiusuários cadastradas ou em processo de cadastro. “O crescente interesse dos pesquisadores no sistema indica uma demanda reprimida. Mais do que uma plataforma para visualização dos equipamentos disponíveis, o USPMulti auxilia os pesquisadores na gestão da central e diminui o tempo em que os equipamentos ficam ociosos. Futuramente, o sistema prevê a contração de alguns serviços de forma coletiva, como de manutenção preventiva”, afirma a assessora da Pró-Reitoria, Débora Fior Chadi.
“Essa é uma grande mudança cultural na Universidade porque também amplia a nossa atuação para assessorar instituições de pesquisa e empresas que precisariam utilizar nossos equipamentos para aprimorar seus produtos, realizar testes e análises, por exemplo. No futuro, a ideia é formar uma grande rede de compartilhamento de equipamento entre as universidades paulistas”, acrescentou o Canuto.
A Central Multiusuário não deve ter fins lucrativos, porém, deve cobrar valores que garantam os custos básicos para o funcionamento dos equipamentos.
(Por Erika Yamamoto – Assessoria de Imprensa da Reitoria – Jornal da USP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Palestra “Geração de energia eólica, transformação da energia”
No âmbito do conteúdo das aulas práticas do curso de Laboratório de Física Geral I oferecido aos alunos de Engenharia Aeronáutica, sob a responsabilidade do Prof. Tito José Bonagamba, do IFSC/USP, realizou-se no dia 10 de junho, no Bloco Didático – Área – 2 do Campus USP de São Carlos, a palestra intitulada Geração de energia eólica, transformação da energia, proferida pelo Prof. Hernan Dario Ceron Muñoz, Coordenador do Curso de Engenharia Aeronáutica do respectivo Departamento da EESC/USP.
O palestrante possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidad Nacional de Colombia (2001), mestrado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de São Carlos USP (2004) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de São Carlos USP (2009).
Atualmente é professor doutor do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos-USP e tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Aerodinâmica Experimenal, atuando principalmente em multi-winglets, tip-sails, induced drag, bwb e blended wing body.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Bolsa Pós-Doc na Fundação Nacional de Pesquisa da Grécia
O Theoretical and Physical Chemistry Institute, da Fundação Nacional de Pesquisa da Grécia, sediada em Atenas, está oferecendo até o próximo dia 11 de setembro do corrente ano, bolsas para pós-docs para atuarem no Programa Marie Sklodowska-Curie, individual, nas seguintes áreas temáticas:
Micro Laser;
Nanoestruturação de materiais;
Captura óptica;
Dispositivos optoeletrônicos;
Interação de luz com materiais 2D;
Plasmônicos e nanofotônica;
A supervisão deste projeto está a cargo da Drª Maria Kandyla (kandyla@eie.gr).
As propostas estão abertas a pesquisadores de todas as nacionalidades (UE e não-UE).
Para obter mais informações, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Pesquisador Weverton Santos Silva apresenta seminário NaCA/IFSC
Weverton Alison dos Santos Silva, pesquisador e Mestrando na área de Ciência e Engenharia de Materiais: Cerâmicas (EESC), foi o palestrante convidado em mais um seminário promovido pelo Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCA/IFSC), realizado no dia 07 de junho, na sala de seminários do citado grupo, localizada na Área – 2 do Campus USP de São Carlos.
Subordinado ao tema Alteração morfológica de filmes finos de ZnO e ZnO:Al via ataque químico: Estudo do efeito sobre as propriedades sensoras ao gás ozônio, o seminário de Weverton explicou que com o aumento de gases de efeito estufa, a obtenção de dispositivos capazes de detectar baixas concentrações de gases tóxicos, de fácil utilização e de baixo custo, tem recebido grande atenção da comunidade científica. Os sensores resistivos baseados em óxidos metálicos semicondutores, como o óxido de zinco tem sido considerado os mais promissores. Embora sensores de ZnO sejam bem conhecidos, inúmeros trabalhos vêm sendo desenvolvidos como objetivo de torná-los mais seletivos e diminuir sua temperatura de operação.
Nesta apresentação, o palestrante reportou o estudo das alterações microestruturais a partir de ataque químico com ácido clorídrico e como isso afeta as propriedades sensoras de filmes finos de ZnO ao gás ozônio. O material sensor foi depositado a partir de alvo de Zn metálico via RF-Magnetron Sputtering sobre substrato de Si/SiO2 e posteriormente oxidado termicamente em atmosfera oxidante. Os resultados demonstram mudanças significativas na relação tamanho de partícula e porosidade. Desta forma, alterações nas propriedades sensoras são esperadas, uma vez que estas dependem diretamente da razão área superficial/volume.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Vaga para Pós-Doutorado com bolsa para Projeto Institucional FAPESP-PDIP
Estão abertas até dia 30 do corrente mês as inscrições para uma vaga de Pós-Doutorado com bolsa para Projeto Institucional FAPESP – PDIP – “Aceleração de partículas a laser no programa de Capacitação Científica, tecnológica e em infraestrutura em radiofármacos e empreendedorismo a serviço da saúde”.
O selecionado receberá bolsa no valor de R$ 7.174,80 (sete mil, cento e setenta e quatro reais e oitenta centavos) mensais, contemplando ainda um auxílio instalação para pesquisadores que precisem se mudar para a cidade de São Paulo, Brasil, sede da instituição líder do projeto.
A bolsa será concedida por 18 meses.
Para obter mais informações sobre esta vaga, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Vaga para administrador de sistemas no INCOR – Lab. Informática Biomédica
O Laboratório de Informática Biomédica – Instituto do Coração (InCOR) – Hospital das Clínicas (USP) -, em São Paulo, está buscando um administrador de sistemas para apoio em projetos científicos envolvendo aprendizado de máquinas com foco em assistência médica.
Procuram-se candidatos que possuam bacharelado em Ciências da Computação, ou áreas afins, no mínimo três anos de experiência na área de administração de sistemas, experiência em liderança de projetos técnicos e capacidade comprovada em executar tarefas analíticas relacionadas ao diagnóstico de problemas operacionais com
servidores de nível corporativo, switches / roteadores de rede e dispositivos de armazenamento dentro do data center. Necessário possuir, também Conhecimento de vários protocolos (por exemplo, DNS, SMTP, NFS, FTP, Telnet, SSH, SFTP);
Para conferir os restantes quesitos para a vaga, bem como proceder à candidatura, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Colóquio: “Análise de Alimentos por RMN no Domínio do Tempo”
“Análise de Alimentos por Ressonância Magnética Nuclear no Domínio do Tempo: Do Campo á Mesa do Consumidor”, foi o tema do último Colloquium Diei que teve como convidado o Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago, da EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
O Professor explicou, em sua palestra, de que forma é conhecida a Ressonância Magnética Nuclear – RMN no domínio do tempo (RMN-DT), principalmente como método de diagnóstico médico por imagens. Ele elucidou que este procedimento é largamente usado na determinação de estruturas de moléculas de baixa massa molecular até a estrutura tridimensional de proteínas em solução. Essas duas aplicações usam equipamentos de grande porte, como imãs supercondutores de alto custo, que chegam a custar alguns milhões de dólares. Com isso, eles não são viáveis para análise comercial de produtos de baixo custo. Assim, nas últimas duas décadas, a RMN-DT, de baixo custo, começou a ser estudada na determinação rápida e não invasiva da qualidade de produtos agrícolas e alimentos.
Foram apresentados os princípios básicos dos métodos de RMN e a instrumentação usada, assim como os métodos de análise para determinar, por exemplo, o teor e qualidade de óleos em sementes intactas, a qualidade de alimentos in natura (carnes, frutas etc) e produtos industrializados diretamente nas embalagens comerciais (azeite de oliva, embutidos, vinhos, maioneses, molhos etc), ou seja, praticamente todos os alimentos, desde que não usem embalagens metálicas.
O palestrante demonstrou como a RMN-DT tem potencial para análise dos alimentos desde o campo, até à mesa do consumidor. Também foram apresentados trabalhos desenvolvidos por graduados, mestres e doutores em Física que trabalham em empresas de inovação de São Carlos e que são parceiras no projeto de uso deste método em agropecuária.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15ª chamada para a “Escola São Paulo de Ciência Avançada” (FAPESP)
Pesquisadores de diversas áreas do conhecimento reuniram-se na sede da FAPESP no final do mês de maio, com a finalidade de tirar dúvidas sobre o processo de submissão de propostas para a 15ª chamada da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada, que financia a organização de cursos de curta duração para alunos de pós-graduação do Brasil e do exterior, cujas propostas serão recebidas até o dia 9 de agosto. Os projetos selecionados serão conhecidos no dia 28 de outubro e as escolas ocorrerão a partir de março de 2020.
“Essa é uma modalidade de evento científico que tem a característica de escola. Não é um simpósio, seminário, conferência ou um congresso. Os proponentes devem se preocupar em montar um evento que tenha em torno de 10 dias de duração. No início, devem ser apresentados os fundamentos do tema em questão e, então, evoluir até a ciência de ponta desenvolvida pelos palestrantes convidados”, disse Regina Lúcia Batista da Costa de Oliveira, gerente da Diretoria Científica.
Roberto Marcondes Cesar Junior, membro da Coordenação Adjunta de Ciências Exatas e Engenharias da FAPESP, ressaltou que o programa foi criado com o objetivo de treinar pós-doutorandos e estudantes de pós-graduação e graduação em temas avançados de pesquisa, além de divulgar a infraestrutura de pesquisa de São Paulo, de modo a estimular jovens talentos de diversas partes do mundo a fazer pesquisa no Estado. “Atrair jovens talentosos para São Paulo é o que vai garantir a continuidade da pesquisa paulista no futuro”, disse.
Por isso metade dos 100 estudantes selecionados e palestrantes convidados devem ser de outros países. Além disso, 50% dos professores devem atuar em instituições de ensino e pesquisa sediadas em São Paulo. Tanto os brasileiros quanto os estrangeiros precisam estar disponíveis para interagir com os alunos e auxiliá-los nas atividades práticas, que devem fazer parte da programação.
“Em muitas escolas tivemos atividades práticas, que envolviam, por exemplo, programação computacional ou realização de experimentos. Esse é um atributo desejado nas propostas”, disse Marcondes Cesar.
Além disso, o programa deve incluir visitas a instalações de pesquisa do Estado de São Paulo, como laboratórios e bibliotecas, não necessariamente relacionadas ao tema dos cursos.
Marcondes Cesar ressaltou a importância da divulgação internacional do evento, a fim de atrair as inscrições de fora do país.
“Publicar anúncios na Nature ou na revista de maior impacto na sua área é uma boa alternativa”, disse.
A programação deve obrigatoriamente prever espaço para que os alunos apresentem seus trabalhos e também para uma apresentação da FAPESP, com o objetivo de divulgar as linhas de financiamento oferecidas.
Ao final, os alunos devem preencher uma avaliação dos diferentes aspectos do evento, como qualidade da organização, qualidade dos minicursos e palestras, interesse dos temas escolhidos, atualidade dos temas escolhidos, oportunidades para intercâmbio com colegas, qualidade das acomodações e da infraestrutura e impacto da Escola para os participantes.
Desde 2009, a FAPESP já apoiou a organização de 75 escolas nas diversas áreas do conhecimento. Já foram abordados temas como doenças negligenciadas, proteômica, metodologia em ciências humanas, arbovirologia, astrobiologia, vacinas, ciência do metano, neurociência social e afetiva e muitos outros.
Para 2019 foram aprovadas 11 escolas, a partir de projetos submetidos na 14ª chamada.
Para obter mais informações sobre a 15ª chamada de propostas da ESPCA – incluindo a relação dos itens financiáveis, critérios de prestação de contas e requisitos do pesquisador responsável, clique AQUI.
(Com informações da Agência FAPESP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Revertendo a direção do fluxo de calor utilizando correlações quânticas
A termodinâmica nos ensina que, quando dois corpos ou sistemas com temperaturas diferentes são colocados em contato (dito, térmico), o mais quente esfria e o mais frio esquenta, até que os dois atinjam a mesma temperatura ‒ ou o equilíbrio termodinâmico, como preferem os físicos.
Percebemos isso quando colocamos pedras de gelo na limonada. Esse processo é uma via de mão única, ou seja, à medida que o tempo passa, a parte mais fria esquenta, e aquela mais quente esfria, até que ambos ficam iguais em suas temperaturas. O renomado astrônomo britânico Arthur Eddington (1882-1944) deu nome a esse fenômeno: a seta do tempo (ou, tecnicamente, a seta termodinâmica do tempo), ligada a uma das mais poderosas leis da natureza, a segunda lei da termodinâmica, que explica por que uma xícara de chá que cai ao chão e se quebra não volta intacta para cima da mesa ou por que o perfume não retorna ao interior de um frasco aberto.
Em 1872, o físico e matemático britânico James Maxwell (1831-1879) introduziu a ideia de que um ser inteligente poderia violar esta lei. Para isso, esta entidade deveria ser capaz de medir a velocidade das moléculas de um gás em um recipiente e separar as mais lentas de um lado e as mais rápidas do outro lado.
Em um gás, a velocidade das moléculas é diretamente proporcional à temperatura desse sistema. Ao fazer tal separação, aquele ser inteligente conseguiria fazer com que um lado do recipiente ficasse mais quente, e o outro, mais frio. Imaginando um aquário com água, seria como se a ação desse demônio pudesse fazer com que tivéssemos água quase fervendo de um lado e água quase congelando do outro.
Se isso pudesse ocorrer, seria possível extrair trabalho mecânico desse sistema sem que fosse necessário introduzir nele calor. Ou seja, o ser inteligente violaria a segunda lei da termodinâmica. O físico britânico William Thomson (1824-1907)‒ mais conhecido como lorde Kelvin ‒ batizou aquele ser inteligente como ‘demônio’, alegando que somente uma entidade diabólica seria capaz de tal feito.
Paradoxo
Esse paradoxo da teoria da termodinâmica ficou conhecido como ‘demônio de Maxwell’, e vários cientistas tentaram resolver o problema e/ou até mesmo bolar dispositivos que pudessem atuar como o tal entidade.
O alemão Rolf Landauer (1927-1999) e o norte-americano Charles Bennett propuseram uma solução para o paradoxo: a memória do demônio de Maxwell teria que ser finita e, quando se esgotasse, seria necessário gastar energia para apagar a informação contida nela.
Dessa forma, o trabalho que seria realizado pelo sistema por causa da ação do demônio seria compensado na hora de apagar sua memória. E isso está de acordo com a segunda lei da termodinâmica.
A resolução desse paradoxo criou uma conexão entre a bem estabelecida teoria da termodinâmica e a mais recente teoria da informação.
Inversão da seta
Na informação quântica ‒ área de pesquisa iniciada na década de 1980 ‒, estudamos como armazenar, processar e transmitir a informação usando, para isso, sistemas quânticos. Desde então, surgiram estudos conectando informação quântica e termodinâmica, levando a uma nova e intrigante área de pesquisa chamada termodinâmica quântica, na qual muitos resultados têm sido obtidos.
Um deles, recente, foi do Grupo de Informação Quântica do CBPF, em colaboração com uma equipe internacional. O artigo publicado na edição desta quarta-feira (05/06/19) da Nature Communications, cujo um dos autores é o pesquisador do IFUSP, Prof. Gabriel Landi, ‒ mostra que é possível haver a inversão da seta do tempo termodinâmica. E que o preço para isso ocorrer é algo que pode ser comparado à solução de Landauer e Bennett para o demônio de Maxwell.
Nesse trabalho experimental, usamos dois sistemas com temperaturas distintas, quanticamente correlacionados (podendo estar emaranhados), fenômeno estranho para nosso cotidiano, mas é corriqueiro no microuniverso dos átomos e suas partículas.
Núcleos atômicos desempenharam o papel de ‘corpo quente’ e ‘corpo frio’. Quando esses sistemas interagiam entre si, o mais frio esfriava e mais quente esquentava, contrariando a seta termodinâmica do tempo e, por conseguinte, a segunda lei.
Posto de modo simples: o tempo pode, sim, ‘andar’ para trás. Pelo menos, no diminuto universo atômico e subatômico.
Mostramos que para que essa reversão temporal, dentro do contexto da termodinâmica, ocorresse, as correlações quânticas tiveram que desempenhar papel fundamental: elas foram ‘consumidas’, levando a uma diminuição geral do emaranhamento dos dois sistemas (corpos).
Também assinam o artigo Ivan dos Santos Oliveira e Alexandre Martins de Souza, pesquisadores do CBPF, e John Peterson, doutor pelo CBPF e agora pós-doutorando no Canadá. Há também autores da Universidade Federal do ABC (SP), Universidade de São Paulo, bem como da Alemanha, do Reino Unido e de Singapura.
Para acessar o artigo científico da Nature, clique AQUI.
(Com informações do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas / José Clóvis-IFUSP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

(CBEPF-2019) IV Congresso Brasileiro de Ensino e Processos Formativos
Estão abertas até dia 23 de junho as submissões de trabalhos para o IV Congresso Brasileiro de Ensino e Processos Formativos – CBEPF 2019, cujo tema este ano será Pensar o Ensino é pensar o Brasil.
O congresso é coordenado pelo Programa de Pós Graduação em Ensino e Processos Formativos Interunidades da UNESP de São José do Rio Preto e ocorrerá nas dependências da UNIP de São José do Rio Preto, entre os dias 06, 07 e 08 de novembro de 2019, tendo como público alvo professores e estudantes de pós-graduação e graduação, professores da Educação Básica e demais profissionais e pesquisadores na área da Educação, contando-se com a presença de renomados pesquisadores brasileiros e estrangeiros que discutirão diversos temas sobre Educação.
Os eixos temáticos são:
Eixo 1 – Formação de Professores e Gestores Educacionais;
Eixo 2 – Epistemologias e Metodologias do ensino;
Eixo 3 – Ensino em espaços não-formais;
Eixo 4 – Educação Ambiental e ensino;
Eixo 5 – Ensino e Saúde;
Eixo 6 – Linguagens, tecnologias e ensino;
Eixo 7 – Currículos;
Eixo 8 – Diversidades, multiculturalismo, interculturalismo;
Eixo 9 – Processos, recursos e materiais educativos;
Eixo 10 – Políticas educacionais;
Para obter mais informações, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

IFSC/USP desenvolve novo sensor genético
Tendo como especialidade, desde há alguns anos, o desenvolvimento de “chips” destinados a detectar doenças infecciosas, o Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC/USP (GNaNo), liderado pelo Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, acaba de concluir a primeira parte de um grande projeto para a criação de um sensor que consegue detectar a presença do vírus da Zika, distinguindo-o do vírus da Dengue.
Este trabalho foi tema da tese de doutoramento do Dr Henrique Faria, desenvolvida no GNano, e recentemente insere-se em um grande projeto denominado Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas – RENEZIKA*, do qual o GNaNo faz parte junto com o Ministério da Saúde, uma rede implementada em maio de 2015 e formalizada no ano seguinte, através da Portaria nº 1046 de 20/05/2016, logo após o surgimento do vírus da Zika, que se expandiria pelo nosso país.
“O trabalho de nosso grupo se concentrou em desenvolver um sensor que detecta e distingue o que é Zika e o que é Dengue, ou seja, ele consegue ler o material genético e confirmar se é Zika, ou não”, esclarece Zucolotto. De fato, existem já sensores destinados à Dengue (testes rápidos), cuja missão, na maioria das vezes, é identificar uma proteína que o paciente infectado tem presente no seu corpo, que é liberada pelo vírus após a infecção, designada NS1. “O problema é que o vírus Zika também expressa a NS1 e aí você não sabe se o paciente está contaminado com Zika ou com Dengue”, explica o pesquisador.
A primeira parte deste complexo trabalho está pronta, onde os autores mostraram o conceito e o desenvolvimento da tecnologia. O projeto continua, envolvendo vários alunos de Pós-Graduação e Iniciação Científica (IC) buscando otimizar a tecnologia e utilizar outras moléculas para detecção, como os anticorpos, o que tornaria o biossensor relativamente mais simples de utilizar. Contudo, a equipe do GNaNo está bastante animada com o progresso do trabalho e com as sucessivas etapas alcançadas rumo à concretização da criação deste sensor genético.
*São objetivos da rede RENEZIKA:
I – Subsidiar o Ministério da Saúde com informações de pesquisas relacionadas ao vírus Zika e doenças correlatas no âmbito da vigilância, prevenção, controle, mobilização social, atenção à saúde e ao desenvolvimento científico e tecnológico;
II – Contribuir na formulação e aperfeiçoamento de protocolos e outros documentos técnicos do Ministério da Saúde relativos ao tema;
III – Fortalecer a capacidade de produção de análises epidemiológicas e desenvolvimento de projetos de pesquisa prioritários sobre o assunto para o Sistema Único de Saúde (SUS);
IV – Buscar fontes potenciais de financiamento para pesquisas relacionadas ao tema, otimizando a seleção e execução de parcerias;
V – Promover a participação em eventos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica;
VI – Apoiar e organizar eventos com especialistas nesta área de atuação; e
VII – Fomentar o desenvolvimento de estudos multicêntricos sobre o vírus Zika e doenças correlatas.
A coordenação da Rede é feita por uma Secretaria Executiva, formada por representantes de todas as secretarias do Ministério da Saúde e coordenada pelo representante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – SCTIE.
Para alcançar os objetivos traçados, o trabalho em Rede é feito por meio de Grupos de Trabalho com temas específicos.
O funcionamento da Rede é estabelecido por meio do seu Regimento Interno.
A Rede é formada tanto por especialistas e gestores, como por representantes de instituições estratégicas. Os membros da Rede possuem as mais variadas formações, procurando abranger todo o espectro de especialidades necessárias para o enfrentamento da epidemia e suas doenças correlatas.
Para acessar o artigo científico relativo a este trabalho, clique AQUI.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Ainda “calouro”, mas… a caminho de uma carreira na Academia
Imagine crescer rodeado por duas das maiores universidades do país. Para os jovens são-carlenses, a vida no interior paulista segue esse exemplo: o início do ano, com a chegada dos calouros, o famoso “pedágio” organizado pelos veteranos nas redondezas da “Praça XV”, as reuniões no Palquinho do CAASO e os eventos no CDCC/USP, além da produção científica e cultural que fazem de nossa cidade a “Capital da Tecnologia”; tudo permeia o cotidiano daqueles que aguardam ansiosos o início da vida universitária. Foi em todo esse contexto que cresceu também o ingressante do Curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Leonardo Christopher Moreira Alfonsetti, de 19 anos.
Segundo o estudante, o gosto e curiosidade pela ciência surgiram na infância, especialmente, devido a influência de eventos no Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo (CDCC/USP) muito frequentada por Leonardo e o pai. “Eu gostava muito de ciências, desde pequeno. Ficava fascinado com o que eu via no CDCC, o que me despertava a curiosidade. Apesar disso, o meu interesse por ciências foi retomado apenas no Ensino Médio, quando eu decidi que prestaria Física no vestibular”, relembra.
Leonardo, então no terceiro e último ano do ensino médio da Escola Estadual Dr. Álvaro Guião, iniciou o ano de 2017 indeciso quanto ao curso que iria escolher, mas determinado a alcançar seu lugar em uma das universidades públicas da cidade. “Comecei o ano muito empenhado e inclusive empolgado. Logo no segundo dia de estudos, porém, Física foi justamente a matéria que resolvi estudar. Não é preciso dizer que depois daquele dia não consegui estudar outra coisa”, brinca Leonardo, que afirma: houve facilidade na decisão. “Eu estava muito indeciso quanto a que fazer de graduação. Eram três as minhas opções: Engenharia de Computação, Física ou História. Acabei focando nas ciências de base porque queria me aprofundar mais em minha área. Finalmente, bastou me questionar – ‘passar a minha vida estudando História me trará tanto prazer quanto estudando Física?’. Eu conclui que não, afinal, Física atiçaria mais a minha curiosidade”, emenda.
Decidido a prestar os vestibulares das universidades da cidade, o estudante são-carlense admite ter cometido um deslize nas inscrições. “Eu bobeei com as inscrições e perdi o prazo do vestibular da FUVEST, mas consegui prestar o ENEM e com o SISU ingressei no curso de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)”, relembra. A entrada na graduação da UFSCar, porém, não marcou o fim do sonho em tornar-se ifscano. “Eu não me adaptei muito bem à estrutura curricular. Além disso, a minha primeira opção ainda era a USP; então, resolvi prestar o vestibular pela segunda vez e acabei entrando no Bacharelado em Física, no IFSC/USP, no início deste ano de 2019”, relata Leonardo, contente.
Apesar de seu passado já estar envolvido na academia, nosso entrevistado decidiu-se por não usar as equivalências do um ano que passou na UFSCar. “Quero refazer as disciplinas que poderia quitar, porque acho que seria um bom meio de fixação, de ‘beber’ o máximo de conhecimento possível e me dedicar bastante”, relata. Ainda quanto a fazer uma boa graduação, Leonardo destaca requisitos importantes que constituem uma boa universidade. “Acredito que a disponibilidade de professores e funcionários é essencial para fazer uma boa instituição. Tanto os docentes quanto os integrantes de todos os departamentos do IFSC/USP são muito educados e atenciosos, sempre muito dispostos. Isso faz a diferença. Além disso, ter chances de bolsas de pesquisa e de Iniciação Científica é um ponto importante que, felizmente, se cumpre dentro da USP”.
Sobre o futuro, Leonardo reconhece o papel da curiosidade que carrega desde pequeno, para a carreira. “Meu maior interesse é seguir na área acadêmica. Essa é uma das coisas que se destacam nas ciências de base: além de serem mais abrangentes, proporcionam maiores oportunidades de criar conhecimento. Eu quero criar conhecimento, não aplicá-lo. Pretendo evoluir para a docência e tornar-me, além de professor, um grande pesquisador em minha área de atuação”, afirma o estudante que deseja focar em temáticas como, relatividade e conceito de tempo e energia.
Aos futuros e atuais ingressantes do Curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Leonardo empresta a voz da experiência e divide algumas dicas sobre como levar o curso. “O curso de Física é difícil e requer muito tempo e energia. Na USP, felizmente, há ferramentas à disposição para desenvolvermos um curso de qualidade. Logo no início, é natural se sentir um pouco perdido e por isso vejo o método de disponibilizar exercícios pré e pós-aula como algo muito positivo. Além disso, os professores são muito cuidadosos em disponibilizar a bibliografia, quando não, o material utilizado em aula para o estudo independente, em casa. Dar atenção, como aluno, a métodos como esses, é muito importante para o desenvolvimento do curso, assim como comparecer às monitorias. Acho extremamente válido se atentar para o que os professores falam e recomendam, porque eles realmente se importam com o seu entendimento e são muito solícitos. É preciso agarrar oportunidades como essas, que não são proporcionadas em todo lugar”, finaliza.
(Entrevista conduzida por Carolina Falvo / Superv. Rui Sintra)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP