Notícias

8 de junho de 2015

Nanotecnologia na defesa da saúde pública

A empresa Nanomed, spin-off originada do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e encubada no ParqTec de São Carlos, desenvolveu recentemente uma tecnologia para obtenção de uma nanocápsula que se tornou a principal componente de um creme repelente eficaz contra o mosquito transmissor da dengue, e mais potente que os de origem natural atualmente disponíveis no mercado. A matéria-prima já está disponível para farmácias de manipulação.

Amanda-_DengueAtravés da técnica de nanoencapsulamento, os pesquisadores da Nanomed tornaram possível o aproveitamento das propriedades repelentes do cravo-da-índia, o que torna o feito inédito, já que qualquer tipo de óleo (natural ou não) é dificilmente incorporado na formulação farmacêutica. “Além de não se misturar às formulações, os óleos naturais, quando expostos à luz ou ao meio, sofrem oxidação, o que torna sua atividade limitada”, explica Amanda Luizetto, coordenadora da Nanomed.

As nanocápsulas poliméricas de óleo de cravo-da-índia produzidas pela Nanomed apresentaram repelência de 95 minutos, tempo muito maior do que os repelentes naturais comuns, que não chega a 30 minutos. “Isso porque eles não conseguem incorporar grandes concentrações do produto natural repelente. A partir do momento em que o produto natural é nanoencapsulado, muitas complicações, como a oxidação e evaporação do produto, são eliminadas”, conta Amanda.

Outro aspecto que torna a atividade repelente da nanocápsula maior e melhor é sua liberação controlada na pele, ou seja, quando o princípio ativo (no caso, o cravo-da-índia) é liberado aos poucos e continuamente, tornando seu efeito repelente muito mais duradouro.

Produto já disponível 

No empreendimento em questão, a Nanomed tem buscado parceiros. A estratégia envolve a consolidação de parcerias para comercialização do produto, sendo que o alvo inicial são farmácias de manipulação. Uma das parcerias já firmadas é com a empresa Accert, também encubada no ParqTec. “Desenvolvemos as nanocápsulas repelentes e as vendemos às farmácias de manipulação que, por sua vez, irão produzir e vender o repelente no mercado. Continuamos na busca de investidores para que, no futuro, possamos produzir o produto acabado, acessando outros mercados, meta que pretendemos alcançar em dois anos”, explica Amanda.

Nanomed-_logoAlém da ação mais eficaz e duradoura, estudos preliminares apontaram que o produto não é tóxico para sua finalidade repelente, toxicidade avaliada por protocolos internacionais. “Diferente dos repelentes que já existem, que têm restrições de aplicação e de idade, o repelente feito com nossas nanocápsulas não tem restrição, pois sua toxicidade é muito baixa”, conta.

Novamente em relação à comercialização, a venda das nanocápsulas é feita por quilo, sendo que um quilo de nanocápsulas rende cinco quilos de creme repelente. “Embora já tenhamos realizado os testes necessários para aprovação do produto, e diversas farmácias de manipulação do Brasil já estejam interessadas, ainda não temos capacidade produtiva para grandes escalas, pois somos uma empresa pequena. A estratégia comercial neste momento é divulgar nosso produto no mercado e, como consequência, oferecer um repelente de origem natural que ajude no combate de doenças transmitidas por pernilongos e mosquitos, como a dengue”, afirma a pesquisadora.

O vínculo com outras instituições de pesquisa

Todos os 15 projetos de pesquisa- em andamento e já concluídos- da Nanomed resultam, em primeiro lugar, da dedicação dos cinco membros que fazem parte da empresa atualmente. Porém, o auxílio financeiro e de infraestrutura contam com a colaboração de outros locais.

No que se refere ao auxílio financeiro, a Nanomed faz parte do programa da FAPESP “Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE)”. Além disso, o próprio IFSC/USP, onde Amanda realizou seu pós-doutoramento, concluído em 2013, sob orientação do docente e coordenador do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano), Valtencir Zucolotto, ainda tem papel protagonista na vida da empresa, bem como outras instituições ligadas à USP. “O IFSC nos dá apoio para muitas outras coisas, principalmente através da disseminação do conhecimento” conta Amanda. “Mesmo que não tenhamos mais vínculos diretos, temos muitos amigos no IFSC que, até hoje, nos auxiliam e, certamente, contribuem direta e indiretamente para melhora contínua de nossos trabalhos”, conclui a pesquisadora.

Assessoria de Comunicação

4 de junho de 2015

José Goldemberg recebe segundo título de Professor Emérito

O Instituto de Energia de Ambiente (IEE/USP) outorgou o título de Professor Emérito ao ex-reitor da USP, que já possuí o mesmo título outorgado pelo Instituto de Física da mesma Universidade, sendo considerado um dos maiores especialistas em energia no mundo.

Definir quem é o professor José Goldemberg é um exercício de concisão. Marcada por prêmios e homenagens, atuação em cargos públicos, docência e pesquisa em instituições dentro e fora do Brasil, sua trajetória profissional e acadêmica acaba de receber mais um reconhecimento: o título de Professor Emérito pelo Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP. A cerimônia de outorga do título aconteceu na última sexta-feira, dia 29 de maio, no Instituto de Física (IF) da USP, do qual foi diretor e é também professor emérito.

Esta é uma cerimônia simples, mas tem um significado extraordinário para o Instituto, afirmou o então diretor do IEE, Ildo Luis Sauer. A ocasião estava marcada para alguns dias antes, coincidindo com o aniversário de 87 anos de Goldemberg, mas acabou representando o último e um dos mais importantes marcos da gestão de Sauer, que contou emocionado aos presentes um pouco da história do menino das ruas de Porto Alegre. Segundo o amigo, gaúcho como ele, aos 12 anos o professor já vislumbrava a missão que teria pela frente, demonstrando inegável vocação para as ciências.

Goldemberg é o primeiro Professor Emérito do IEE. Foi ele, enquanto reitor da Universidade entre os anos de 1986 e 1990, quem promoveu a incorporação definitiva do então Instituto de Eletrotécnica e Energia à USP e quem incentivou a criação dos programas de pós-graduação interunidades que, hoje, formam importantes dirigentes do setor de energia. Este último ato de minha gestão demonstra gratidão, uma justa homenagem a este amigo, educador e homem público, revelou Sauer.

goldenberg2015

Em sua fala, Goldemberg lembrou que, por pouco, o IEE não foi incorporado a outras unidades e comemorou a permanência de um instituto especializado, já que boa parte dos problemas ambientais se originam da forma como se usa a energia. Como reitor, me pareceu óbvio que a USP seria o lugar certo para sediar estudos aprofundados desta natureza, contou. À época, o conceito de desenvolvimento sustentável ainda era incipiente.

Embora aposentado, José Goldemberg continua desenvolvendo pesquisas em energia e é fonte recorrente na mídia para esclarecer causas e propor soluções para os problemas da área no país. Muitos dos professores da USP ignoram a aposentadoria e continuam se dedicando às atividades acadêmicas com todo empenho. É o caso do professor Goldemberg, que se dedica com o mesmo entusiasmo de quando chegou, afirmou o reitor da USP Marco Antonio Zago. Trata-se de uma das mais representativas faces da USP para a sociedade brasileira. Não se pode falar da questão energética e de meio ambiente sem falar nele, celebra o dirigente.

Zago lembrou ainda o papel do professor nas comemorações de 80 anos da USP, na coordenação da comissão organizadora, oportunidade em que promoveu reflexões sobre o passado e os desafios da Universidade nos próximos anos.

Trajetória

Interessado nos segredos da matéria, Goldemberg inicia o curso de Química na USP, mas logo se decide pela Física, seguindo na área e tornando-se doutor em Ciências Físicas. Após um período fora do Brasil, em que desenvolve atividades na Universidade de Stanford, volta à USP, desta vez como professor da Escola Politécnica (Poli) e, alguns anos depois, como diretor do IF. A partir de então, assumiria a presidência da Sociedade Brasileira de Física e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Passa a se dedicar à área de energia nuclear, participando ativamente das discussões sobre seu uso no Brasil. Em 1988, publica com outros três colegas o livro “Energy for a Sustainable World”, de grande influência na área.

Enquanto reitor da USP, foi um dos articuladores do processo de autonomia universitária, que garantiu soberania de gestão da Universidade. Foi presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), onde introduziu um departamento de meio ambiente, inédito em empresas de energia até então. Foi Secretário do Meio Ambiente da Presidência da República durante as negociações da Rio-92, conferência que popularizou o termo “desenvolvimento sustentável”. Ocupou também o cargo de Ministro da Educação e de Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, entre outros cargos na gestão pública.

Em 2008, recebeu o prêmio “Blue Planet Prize” concedido pela Asahi Glass Foundation a personalidades que se destacam em pesquisa e formulação de políticas públicas na área ambiental. Em 2015, foi nomeado pelo governo do Estado de São Paulo para integrar o Conselho Superior da Fapesp.

(In: USP Online – Aline Naoe – Foto arquivos USP)

Assessoria de Comunicação

3 de junho de 2015

18ª Feira de Profissões do CIEE

Nos dias 29, 30 e 31 de maio, a Bienal do Parque Ibirapuera de São Paulo foi sede da 18ª Feira de Profissões do CIEE, que reuniu dezenas de universidades e milhares de estudantes de todo o Brasil.

A Universidade de São Paulo (USP) foi a única universidade pública da Feira, sendo que todas as Unidades do campus da USP de São Carlos estiveram presentes para apresentar seus cursos de graduação.

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi representado através do docente João Renato Muniz, do educador Herbert Alexandre João e do aluno de pós-graduação Bruno Ono.

De acordo com Herbert, o foco do IFSC na Feira em questão foi chamar a atenção para possibilidades de carreira que o IFSC pode oferecer a seus estudantes, tanto no que diz respeito à Academia quanto ao mercado de trabalho. “Investimos bastante em informações a respeito da vida profissional de nossos egressos e, para isso, utilizamos folders e um banner institucional com exemplos de empresas multinacionais e spin-offs que contam com ex-alunos nossos em seus quadros”, conta o educador. “Um dos pontos que abordamos para diferenciar os cursos de física oferecidos pelo IFSC e pelo IF/USP [ Instituto de Física da USP de São Paulo] foi o caráter multidisciplinar de nosso Instituto”.

Feira_CIEE_2015-_palestra_Joao_RenatoAinda com foco na divulgação de oportunidades de trabalho para físicos, o IFSC promoveu a palestra “A física no mercado de trabalho”, ministrada por João Renato, e que lotou os 100 lugares disponíveis no auditório da Bienal. “A palestra foi sucesso total! Os assentos foram esgotados, vários participantes procuraram nosso estande posteriormente, e boa parte deles se inscreveu para fazer uma visita ao IFSC”, relembra Herbert.

Sobre isso, Herbert adiantou que, em breve, o Instituto promoverá uma visita para a qual serão convidados exclusivamente os alunos que se inscreveram através da Feira de Profissões do CIEE, e também para os eventuais interessados que participarão da Feira de Profissões da USP em Lorena (SP) nos dias 25 e 26 de junho. “Nossa ideia é fazer um dia de Casa Aberta exclusivo para esses alunos, possibilitando o contato deles com nossos alunos e nossa infraestrutura, incluindo os laboratórios de pesquisa”, adianta Herbert. “Aproximadamente 120 alunos preencheram um formulário para oficializar seu interesse em conhecer o IFSC”.

Segundo Herbert, um diferencial da Feira em questão foi a presença majoritária de alunos de escolas públicas. “Por ter sido uma Feira que contou com a participação de várias universidades, além de promover estágios para alunos do ensino médio, a maior parte foi composta por alunos de escolas públicas, sendo que muitos deles não tinham conhecimento sobre como ingressar na USP, e sobre o fato de ela ser uma universidade gratuita”, conta Herbert.

O pequeno espaço reservado à USP São Carlos- um stand de 5 m² abrigou todas as Unidades- não impediu que o campus se destacasse no evento. Prova disso foi a matéria publicada pelo Diário Oficial de São Paulo sobre a Feira, na qual o IFSC foi citado e fotografado com destaque.

Imagem: palestra proferida pelo docente do IFSC João Renato Muniz durante a Feira. Créditos: Herbert João e João Renato Muniz

Assessoria de Comunicação

3 de junho de 2015

Docente discute os limites de validade de equações cinéticas

Na tarde do dia 03 de junho, o Prof. Dr. Tarcísio M. Rocha Filho, do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), participou do Café com Física, onde ministrou a palestra Limites de Validade de equações Cinéticas em função do número de partículas para sistemas com interações de longo alcance, um evento que aconteceu na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Uma abordagem comum TARCISIO_FILHO_350para a dedução de equações cinéticas consiste em partir da hierarquia Born-Bogolyubov-Green-Kirkwood-Yvon – BBGKY para as distribuições de probabilidade reduzidas de um sistema de N partículas, e utilizar a expansão em aglomerados de Meyer, em conjunto com suposições sobre a forma do potencial. Para um campo fraco, é possível obter a equação de Landau e, no limite de fluido, a equação de Balescu-Lenard. Algumas hipóteses adicionais são usualmente utilizadas, como, por exemplo, a propriedade Markoviana do sistema.

No citado seminário, Tarcísio Filho mostrou porque essa é uma propriedade importante e como ela é violada se o número N de partículas não for grande o suficiente, tendo explicado os comportamentos anômalos descritos na literatura recente para alguns sistemas modelo. Além disso, ele discutiu a existência de um limiar universal em função da dimensão espacial para a relaxação de sistemas em rede, como uma quebra da validade da rota usual de dedução da equação cinética pertinente.

Filho tem graduação em Bacharelado em Física pela UnB, mestrado em Física, também pela UnB, e doutorado em Ciências Físicas pela Université libre de Bruxelles, Bélgica. O docente da Universidade de Brasília tem experiência em Métodos Matemáticos da Física e atua com dinâmica não-linear, mecânica estatística de não-equilíbrio, simetrias de Lie, propriedades analíticas de equações não-lineares e computação algébrica.

Assessoria de Comunicação

3 de junho de 2015

Pesquisador discute a descoberta do bóson de Higgs e SMEFT

Decorreu no dia 03 de junho, pelas 16h30, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), mais uma edição do High energy physics seminars, onde o pesquisador Diogo Boito, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP), ministrou o seminário The Higgs discovery and the effective theory of the Standard Model.

A descoberta do bóson de DIOGO_BOITO_350Higgs no The Large Hadron Collider (LHC), em 2012, foi a principal conquista da Física de Partículas durante os últimos anos. Desde então, os físicos que atuam nessa área têm tentado entender, em detalhes, as propriedades do novo estado, incluindo sua massa, números quânticos, e a forma como ocorre sua interação com outras partículas já conhecidas no mundo da ciência. Neste âmbito, em seu seminário, Boito falou sobre a descoberta do bóson de Higgs, tendo discutido a ferramenta Standard Model Effective Field Theory – SMEFT.

Diogo Boito tem graduação em Física pela Universidade de São Paulo, mestrado em Física pela USP, e mestrado e doutorado pela Universitat Autònoma de Barcelona – UAB, Espanha. O pesquisador, que é pós-doutorando do IF/USP, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, atua com ênfase em física das partículas elementares e campos.

Assessoria de Comunicação

3 de junho de 2015

Spin-Electron-Phonon Excitation Re-based Half-Metallic Double Perovskites

No último dia 03 de junho, pelas 10h30, o Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), apresentou a palestra Spin-Electron-Phonon Excitation in Re-based Half-Metallic Double Perovskites, que ocorreu na sala F-210 (IFSC/USP), através do Journal Club.

Em sua apresentação, Luiz Nunes LUIZ_NUNES_300discutiu o artigo que intitulou sua palestra, assinado pelos pesquisadores do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, da UNICAMP (Campinas, São Paulo), A. F. García-Flores, A. F. L. Moreira, U. F. Kaneko, F. M. Ardito, H. Terashita, e E. Granado, pelo especialista M. T. D. Orlando, do Departamento de Física e Química da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e pelos pesquisadores J. Gopalakrishnan e K. Ramesha, do Indian Institute of Science (Índia).

Nunes tem graduação e mestrado em Física pela Universidade de São Paulo, doutorado em Física pela Cornell University, Estados Unidos, e pós-doutorado pela Ohio State University, também nos Estados Unidos. Atualmente é docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos, onde trabalha com Física Atômica e Molecular, Magnetismo e Semicondutores, tendo interesse nas seguintes linhas de pesquisa: estrutura eletrônica, magnetismo itinerante, sistemas eletrônicos fortemente correlacionados, novos métodos para cálculo de propriedades de impurezas em metais, entre outras.

Assessoria de Comunicação

3 de junho de 2015

As vantagens das nanopartículas híbridas à base de sílica

Em mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Dr. Juan Vivero-Escoto, do Department of Chemistry, da The University of North Carolina at Charlotte (UNC Charlotte), Estados Unidos, ministrou a palestra Silica-based Hybrid Nanoparticles: Novel Alternative for Photodynamic Therapy and Drug Delivery for Cancer Treatment, um evento que decorreu no dia 03 de junho, pelas 13h, na Sala de Seminários do Grupo de Óptica.

JUAN_VIVERO-ESCOTO_350Os recentes avanços na síntese e caracterização de materiais funcionais, em escala nanométrica, viabilizaram a aplicação desses componentes em diversas áreas, incluindo a biológica e biomédica. Emergentes nanopartículas inorgânicas, tais como nanotubos de carbono, pontos quânticos, ou nanopartículas supermagnéticas, têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas para o diagnóstico e terapia de tumores malignos.

Entre as principais aplicações terapêuticas dos nanomateriais inorgânicos, destacam-se o processo de entrega de medicamentos, termoterapia e terapia fotodinâmica. Nesse âmbito, Juan Vivero-Escoto discutiu sua nova pesquisa, cujo objetivo é desenvolver e aplicar essas nanopartículas na terapia fotodinâmica e entrega de drogas para o tratamento do câncer.

O Dr. Vivero-Escoto, que atualmente é professor assistente de química na UNC Charlotte, tem graduação e mestrado em Engenharia Química pelo National Polytechnic Institute of Mexico, doutorado em química pela Iowa State University, Estados Unidos, e pós-doutorado pela UNC Charlotte.

Assessoria de Comunicação

3 de junho de 2015

Pesquisadora do IFSC/USP recebe Prêmio Vale-Capes

Decorreu no dia 11 de maio, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, em Brasília (DF), a cerimônia de entrega do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade – Edição 2014, onde a tese de doutorado subordinada ao tema Investigação espectroscópica e estudo dos processos de conversão de energia em vidros e nano-cristais co-dopados com íons Tb³+ e Yb³+, da pós-doutoranda do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Dra. Idelma Aparecida Alves Terra, foi premiada na categoria Processos eficientes para redução do consumo de água e de energia, trabalho referente ao seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP).

O Prêmio, que nesta edição recebeu 127 inscrições oriundas de vários estados do Brasil – 37 teses de doutorado e 90 de dissertações de mestrado -, é realizado pela Capes e Vale S. A., tendo como objetivo identificar, divulgar e premiar trabalhos que apresentem ideias inovadoras com grande potencial para transformação em produto ou processo. A iniciativa também tem como meta reconhecer a atividade científica e tecnológica em diversas áreas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e, inclusive, à tecnologia socioambiental.

Para participarem da premiação, Idelma1-300os candidatos submeteram seus trabalhos em uma das quatro categorias, sendo elas Processos eficientes para redução do consumo de água e de energia; Aproveitamento e reaproveitamento de resíduos ou rejeitos; Redução de gases do efeito estufa (GEE); e Tecnologias socioambientais, com ênfase no combate a pobreza. A escolha dos melhores trabalhos foi feita por membros da comunidade acadêmica, que analisaram a originalidade, inovação e relevância dos projetos para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social.

IDELMA-PREMIOVALECAPES-2015-500

A mesa de honra da citada cerimônia foi formada pelo presidente substituto e presidente da Comissão de Prêmios da Capes, Lívio Amaral, que representou o atual presidente da Capes, Carlos Afonso Nobre; pelo diretor do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável, Luiz Eugênio de Mello; pelo gerente de Parcerias e Recursos da Diretoria de Inovação da Vale S. A. e ex-presidente da Capes, Sandoval Carneiro Junior; e pelo membro do Conselho Superior da Capes, Arlindo Philippi Jr.

A tese premiada

A tese da Dra. Idelma Terra, cujo prêmio trata-se de uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição nacional ou internacional durante três anos, além de R$ 15 mil, descreve uma metodologia que aumenta a eficiência de geração de energia elétrica, através de células solares e íons, um estudo que teve como orientador o Prof. Dr. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, tendo sido co-orientado pela Profa. Dra. Maria Cristina Terrile, ambos do IFSC/USP. Confira a reportagem sobre a pesquisa da Dra. Idelma Terra, acessando AQUI.

Assessoria de Comunicação

2 de junho de 2015

Curso de difusão: Educação, Cidade e Patrimônio

O Centro de Preservação Cultural da USP – Casa de Dona Yayá irá promover entre os dias 27 de junho e 08 de julho do corrente ano, no horário compreendido entre as 09 e as 12 horas, o Curso de Difusão Educação, Cidade e Patrimônio: Conteúdos Metodologias e Práticas.

O intuito CURSO175é estabelecer um espaço de partilha de saberes e experiências entre educadores de diferentes perfis interessados na discussão das relações possíveis entre os campos do patrimônio cultural e da educação — e especialmente nas possibilidades e desafios do estabelecimento de experiências educativas no espaço urbano, em meio à rica trama de práticas, representações e objetos que constitui o patrimônio cultural urbano.

Nos debates, que serão promovidos ao longo do processo, os participantes serão também estimulados a discutir suas práticas e os contextos nos quais atuam, bem como as potencialidades de tais espaços para a relação entre a educação e o patrimônio cultural.

A ministrante do curso será Samira Bueno Chahin, arquiteta e urbanista (FAU-USP), especialista em Gestão do Patrimônio Cultural (Universidade da Salamanca) e mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo (FAU-USP), com pesquisa sobre os lugares das práticas educativas nas Escolas Modernas, anarquistas, de São Paulo e Barcelona. Atualmente segue com as investigações sobre as concepções de cidade presentes em discursos educacionais.

Quanto ao programa deste curso, estará dividido em três módulos, a saber:

Módulo-1: (27/6, sábado – 29/6, segunda-feira – 30/6, terça-feira – 1/7, quarta-feira) Teoria por detrás de uma trajetória – Em paralelo à discussão das relações entre educação e patrimônio, os participantes serão estimulados a explorarem a Casa de Dona Yayá e a promoverem uma reflexão sobre as atividades educativas aí promovidas.

Módulo-2: (2/7, quinta-feira – 3/7, sexta-feira – 4/7, sábado) Cidade como lugar de educação – Discussão da temática da “educação fora da sala de aula”, em busca da experiência urbana como eixo de aprendizado, abordando desde a escola peripatética dos gregos às experiências anarquistas, bem como a construção da recente ideia de “cidade educadora”.

Módulo-3: (6/7, segunda-feira – 7/7, terça-feira – 8/7, quarta-feira) Práticas – Os participantes compartilharão experiências e serão estimulados a construírem propostas de educação articuladas à questões de patrimônio e experiência urbana.

Este curso, gratuito, tem a duração de 30 horas e está condicionado a apenas 30 vagas, podendo os interessados se inscrever até ao dia 14 de junho.

Para se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

2 de junho de 2015

IFSC/USP é destaque por quantidade de patentes registradas

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) é, atualmente, a Unidade do campus da USP de São Carlos com o maior registro de patentes, ocupando o 3º lugar quando comparado a todas as outras Unidades da USP.

Registro_de_patentes-_pizzaEm levantamento feito pela Agência USP de Inovação, realizado anualmente para contagem do número de patentes depositado pelas Unidades, Departamentos e Institutos da USP, no polo São Carlos, o IFSC foi responsável por 39% do registro de patentes, seguido pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), com 36%, e pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), responsável por 21% dos registros.

Já em relação à USP em geral, o IFSC foi a 3ª Unidade com o maior registro de patentes, ficando atrás apenas da Escola Politécnica (Poli/USP) e do Instituto de Química (IQ/USP).

Desde o primeiro levantamento realizado pela Agência USP de Inovação, o IFSC já registrou um total de 93 patentes, sendo que a primeira patente registrada pelo Instituto foi em 1987.

No que se refere à evolução do registro de patentes da USP como um todo, nota-se um considerável e progressivo número de registros de 1982 (quando a primeira patente foi depositada) a 2014, sendo que 2013 foi o ano com o maior número de registros até o momento, ultrapassando a quantidade de 100.

Durante 2015, a Agência tem programadas diversas atividades, entre elas: VI Semana USP de Propriedade Intelectual, oficinas de pesquisa em base de patentes, disciplina semipresencial de graduação de Inovação e Empreendedorismo, Curso de Aperfeiçoamento e Gerenciamento e Execução de Projetos de Inovação Tecnológica em Empresas (GEPIT), além da participação em diversas feiras (Hospitalar, CIOSP etc.).

Para mais informações e orientação sobre as atividades desenvolvidas, planejamento anual, parcerias, licenciamentos e formas de atuação da Agência, acesse www.inovacao.usp.br

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2015

Campus debate proposta de adesão

Decorreu na tarde do dia 28 de maio, DEBATESISUENEM01_300no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o SiSU-ENEM – Debate sobre a inclusão da USP, um evento promovido pelo Conselho Gestor do Campus USP – São Carlos e aberto ao público, onde foi debatida a proposta da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo de aderir ao SiSU-ENEM (Sistema de Seleção Unificada/Exame Nacional do Ensino Médio), como parte de avaliação para ingressantes da nossa Universidade, a partir de 2016.

O debate, que foi presidido pelo Diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP) e presidente do Conselho Gestor do Campus, Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira Martins, contou com a participação da Profa. Dra. Maria Paula Dallari Bucci, docente da Faculdade de Direito da USP e Procuradora Chefe da Universidade, e do Prof. Wagner Souza dos Santos, responsável pela Coordenadoria de Ingresso na Graduação da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

DEBATESISUENEM03_-_350No início do evento, Maria Bucci ressaltou o conceito do Sistema de Seleção Unificada, bem como o contexto do surgimento do SiSU. De acordo com ela, o interesse do Conselho de Graduação em discutir a proposta de adesão ao SiSU-ENEM, demonstra uma ansiedade da Universidade de São Paulo, que já foi observada em outras instituições de ensino superior do Brasil, que adotaram essa forma de avaliação, sem arrependimentos. É importante que a USP reconcilie essa ideia, permitindo que os ingressantes possam realizar uma única prova. Gostaria muito que a Universidade pensasse nesse sistema com bastante carinho, porque isso deverá permitir uma agenda de educação mais ampla, disse a docente, que já foi secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação – MEC, entre 2008 e 2010.

Outra vantagem do ENEM, destacada por Bucci, DEBATESISUENEM02_250é a acessibilidade que os alunos de todo o Brasil têm para realizarem os vestibulares, uma vez que a prova da Fundação Universitária para o Vestibular – FUVEST (atual sistema de avaliação para ingresso utilizado pela USP) é aplicada apenas no estado de São Paulo. Muitos estudantes não têm oportunidade de virem à São Paulo para realizarem o vestibular da FUVEST. Já o ENEM é aplicado em todos os estados do Brasil, sendo também uma porta de acesso para outras instituições de ensino, além da USP, afirmou ela, tendo acrescentado que essa possível integração da Universidade com esse sistema nacional é muito importante para sua própria história, vocação e referência, e para maior captação de alunos de qualidade. Ficarei muito feliz se a USP entrar no SiSU; isso seria uma virada muito importante e simbólica, finalizou.

DEBATESISUENEM04_-_350Posteriormente, o Prof. Wagner Santos também destacou as várias vantagens do SiSU-ENEM, tendo citado os dados do processo de ingresso da UFSCar, que aderiu ao referido sistema a partir de 2011. Em sua fala, o docente ainda abordou a ampla divulgação de cursos originada pelo SiSU, bem como os números positivos de inscritos de outros estados na UFSCar, através do ENEM. Em 2012, por exemplo, 95% de alunos do estado de São Paulo prestaram prova para entrarem na UFSCar. Já em 2015, esse número abaixou para 92%, o que representa o aumento das inscrições de alunos de outros estados brasileiros. O SiSU é um processo mais dinâmico e tem trazido números crescentes de estudantes à UFSCar, concluiu ele.

Em seu discurso, o Prof. DEBATESISUENEM05_-_350Carlos Martins relembrou que, antes de aderir ao SiSU-ENEM, é preciso que a Universidade de São Paulo comece a experimentar esse processo, respeitando a vontade, bem como o nível de segurança das diferentes unidades que constituem a USP. Em 2016, com esse sistema nacional, a USP poderá disponibilizar 14,9% do total de vagas. Portanto, estamos falando de 1.550 vagas disponíveis neste processo, afirmou o diretor do IAU/USP.

Por fim, Martins abordou a transparência do ENEM, em relação ao que acontece na FUVEST, tendo consubstanciado essa afirmação, atendendo a que, segundo ele, a Fundação, inclusive, não divulga o resultado final dos candidatos, por ser uma informação sigilosa.

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2015

Semana do Meio Ambiente na USP São Carlos

A partir de segunda-feira, 1º de junho, as Unidades do campus da USP São Carlos realizarão diversas atividades em comemoração ao Dia do Meio Ambiente (5 de junho).

Semana_do_Meio_Ambiente_2015Na programação constam palestras, apresentações musicais, exposições, visitas, oficinas, atividades práticas etc.

O objetivo principal das atividades, que foram programadas pelos servidores técnico-administrativos do campus participantes do Curso de Formação Socioambiental, é trazer o engajamento da comunidade, conscientização ambiental e escolhas sustentáveis.

Os interessados em receber certificado de participação das atividades deverão se inscrever pessoalmente no dia 1º de junho, e cumprir oito horas de atividades, sendo quatro horas na palestra inicial e outras quatro horas em uma das atividades seguintes.

Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade.

Clique aqui para conferir a programação completa.

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2015

Docente da UNICAMP aborda a teoria de campo em palestra

TORRIERI_250Decorreu no dia 27 de maio, pelas 16h30, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a palestra Indications of a non-trivial vacuum in the effective theory of perfect fluids, onde o Prof. Dr. Donato Giorgio Torrieri, da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, falou sobre técnicas de estrutura da teoria de campo. O evento inseriu-se na programação do High-Energy-Physics Seminar.

Torrieri tem graduação em Bacharelado em Física pela University of Oxford, Reino Unido, mestrado em Física pela Birmingham University, Reino Unido, doutorado em Física pela University of Arizona, Estados Unidos, e pós-doutorado pela McGill University, Canadá, pela Johann Wolfgang Goethe-Universität Frankfurt am Main, Alemanha, e também pela Columbia University in the City of New York, Estados Unidos.

Atualmente ele é docente no Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia, do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, da UNICAMP (IFGW/UNICAMP), onde trabalha com fenomenologia de colisões ultra-relativísticas de íons pesados, hidrodinâmica e mecânica estatística relativística, QCD, e com sistemas fortemente correlacionados.

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2015

Inscrições abertas a partir de 15 de junho

Estarão abertas, no período de 15 de junho a 10 de agosto, as inscrições para os interessados em participar do programa de isenção total ou parcial da taxa de inscrição para o Vestibular Fuvest 2016, voltado aos candidatos que comprovem insuficiência de recursos financeiros para esse pagamento.

Para solicitar a isenção total da taxa de inscrição, o candidato deve comprovar renda individual (no caso de ser responsável pelo próprio sustento e residir sozinho), ou que esteja integrado em uma família com renda máxima correspondente a R$ 1.182,00 por indivíduo pertencente ao domicílio. Para obter 50% de redução da taxa, esses valores são de R$ 1.182,01 a R$ 2.206,00.

Para requerer a redução de 50% do valor da taxa, a que se refere a lei estadual nº 12.782/2007, a renda individual deve ser de, no máximo, R$ 1.576,00.

O processo de seleção será conduzido pela Superintendência de Assistência Social (SAS) da Universidade de São Paulo. As inscrições deverão ser feitas pelo site da Fuvest, com o preenchimento de formulário específico, ao qual deverão ser anexadas cópias dos comprovantes da situação socioeconômica do candidato.

A SAS disponibilizará o endereço de e-mail isentos@usp.br durante o período de 15 de junho a 9 de agosto, para receber e esclarecer dúvidas.

Até o dia 21 de agosto, será divulgada, no site da Fuvest, a consulta individual ao resultado da solicitação.

Os beneficiados deverão fazer a inscrição para o Vestibular 2016 no período de 21 de agosto a 9 de setembro.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2015

“Ensemble Mentemanuque” lota Teatro Municipal de São Carlos

Qualquer evento musical trazido pelo Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP), de onde emerge a conhecida e prestigiada USP Filarmônica, é sinônimo de lotação esgotada no Teatro Municipal de São Carlos. Tem sido assim desde março último, mês em que se iniciou a série de apresentações denominada Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos, uma parceria entre a Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Coordenadoria de Artes e Cultura, e o Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), com a participação ativa do IFSC/USP, através de seu diretor, Prof. Dr. Tito José Bonagamba e do presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária, Prof. Valtencir Zucolotto, e ainda com o indispensável apoio do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, através do seu presidente Prof. João Marcos de Almeida Lopes.

Comprovando o que é citado acima, uma vez mais o Teatro Municipal de São Carlos registrou lotação esgotada na noite de 27 de maio último, na concretização de mais um concerto, desta vez protagonizado pelo Ensemble Mentumanuque, grupo de música de câmara do Departamento de Música da FFCLRP-USP, um evento que congregou, igualmente, uma homenagem póstuma ao saudoso Prof. Dietrich Schiel, fundador e líder, por vários anos, do CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural, da Universidade de São Paulo, integrante do grupo musical Ad Libitum, excepcional cravista e grande apaixonado pelo ensino de ciências e pela música.

Homenagem póstuma ao Prof. Dietrich Schiel

Coube ao diretor do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, dar o tom da simples, mas significativa homenagem ao Prof. Schiel (falecido em 27 de outubro de 2012), em um discurso que, por ter sido breve, não deixou de transmitir a todos a emoção, saudade, respeito e admiração da comunidade do IFSC/USP pelo Prof. Schiel, principalmente para a viúva do homenageado Mirjam Schiel, que fez questão de assistir ao concerto, acompanhada por seus familiares, e ainda para o Prof. Valter Líbero, atual diretor do CDCC, igualmente presente.

Em seu discurso, o diretor do IFSC recordou a criação, em 1980, da então designada Coordenadoria de Divulgação Científica e Cultural – hoje, o CDCC – , estrutura que tem oferecido, continuamente, desde o início de suas atividades, excelentes contribuições para a comunidade de alunos e professores dos ensinos fundamental e médio de São Carlos e região, sempre com o apoio de docentes e alunos da USP e da parceria existente, desde longa data, com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), um sucesso que está intimamente ligado às enormes contribuições que o saudoso Prof. Dietrich Schiel fez por quase três décadas.

SCIEL-500

Estamos aproveitando o dia de hoje para homenageá-lo, porque, para quem o conheceu mais de perto, teve a oportunidade de apreciar outra característica importante do Prof. Schiel, sua grande dedicação à música, com destaque especial para sua habilidade musical, em parceria com o seu instrumento preferido, o cravo, que foi muito utilizado nas suas apresentações com o grupo “Ad Libitum”, sublinhou Bonagamba, acrescentando que o famoso instrumento – cravo – iria estar em destaque nesse concerto, executado pelo maestro do Ensemble Mentemanuque, Prof. Rubens Russomano Ricciardi.

Por outro lado, o diretor do IFSC/USP fez questão de enaltecer as comemorações do 21º aniversário do IFSC/USP, que se projeta como uma das Unidades da Universidade de São Paulo que mais se aproximam da sociedade brasileira, oferecendo produtos e serviços que permitem o desenvolvimentotitoconc-250 nacional e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Destacamos, por exemplo, seu feito mais recente, sob a liderança do Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, com a inauguração da Unidade de Terapia Fotodinâmica da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, tendo como finalidade tratamento oncológico gratuito de excelente qualidade. Outro exemplo de contribuição para a sociedade são-carlense foi o tomógrafo de ressonância magnética, utilizado na Santa Casa por vários anos, construído sob a liderança do também saudoso Prof. Horácio Carlos Panepucci, ex-diretor do IFSC, que hoje empresta honrosamente seu nome ao Hospital Escola de São Carlos, destacou Bonagamba.

Já no final de seu discurso, Tito José Bonagamba lembrou, saudosamente, a época onde, em parceria com o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. – atual vice-diretor do IFSC/USP -, foram dos primeiros monitores do Prof. Schiel atuando no CDCC e, orgulhosamente, após acompanhar suas apresentações com o cravo, ajudavam a transportar seu valioso instrumento: No meu caso específico, minha principal atividade musical era, tão só, carregar o instrumento, não tocá-lo. Hoje, ainda tenho a honra de estar realizando essa tarefa, agora, orgulhosamente, ajudando a trazer não somente os instrumentos, mas também os músicos para São Carlos, dentro da série de Concertos USP/ Prefeitura Municipal, sob o comando do estimado Prof. Rubens Russomano Ricciardi, que daqui a pouco assumirá a regência deste concerto, enfatizou o dirigente, com bom humor.

Mais um concerto memorável

No que diz respeito ao concerto, propriamente dito, ele contou com a participação de oito solistas instrumentistas – todos eles alunos e ex-alunos dado Departamento de Música da FFCLRP-USP -, que interpretaram obras de Luís Álvares Pinto, Giulio Caccini, Claudio Monteverdi, Henry Purcell, Georg Händel, Gottfried Stölzel, Johan Sebastian Bach e de Wolfgang Amadeus Mozart, com a particularidade de terem sido acompanhadas, no cravo, pelo Maestro Prof. Dr. Rubens Russomano Ricciardi, que também foi o responsável pela a regência.

Assim, apresentaram-se Walison Lenon de Oliveira Souza (percussão), Gilberto Ceranto Junior e Ivan Rodrigues (violinos), Miguel Stamato (viola), Walisson Higor da Cruz (violoncelo), Lincoln Mendes (contrabaixo), e as vozes espetaculares de Tamara Pereira (soprano) e Gildo Legure (contratenor).

CANTORES-500

Histórico do Ensemble Mentemanuque

Fundado em 1993, por Rubens Russomanno Ricciardi, Diósnio Machado Neto e Domingos Iunes Elias, e, desde então, sob direção artística de Rubens Russomanno Ricciardi, o Ensemble Mentemanuque é um grupo de música de câmara voltado principalmente à divulgação da música brasileira contemporânea e a recuperações histórico-musicológicas, numa relação indissociável entre composição, interpretação/execução e pesquisa musical.

Constituído inicialmente por solistas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), o Ensemble Mentemanuque também conta, desde 2002, com os solistas (docentes, alunos e funcionários) do Curso de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP (Escola ENSEMBLE-300de Comunicações e Artes da USP).

Finalmente, desde 2011, o Ensemble Mentemanuque passa a ser integrado por solistas do Departamento de Música da FFCLRP-USP e em especial, da USP-Filarmônica. Desde 2012, suas atividades estão também estreitamente relacionadas com o Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM) da FFCLRP-USP.

No exterior, o Ensemble Mentemanuque já se apresentou na Sala de Concertos da Academia de Música da Basiléia (Suíça); no Teatro Municipal de Münster (Alemanha) em trabalho conjunto com a Universidade de Münster; no Teatro Savoia, pela prestigiosa série de concertos da Associazione Amici della Musica – Walter De Angelis em Campobasso (Itália); no Museu Internacional de Cerâmica de Faenza (Itália) e no Teatro Municipal de Cento (Itália), em trabalho conjunto com a Escola de Música Municipal de Faenza – sempre com repertório de música brasileira e, em especial, com apresentação de obras dos compositores da USP de Ribeirão Preto.

No Brasil, o Ensemble Mentemanuque já se apresentou em Ribeirão Preto (Casa do Advogado, SESC, Teatro Municipal, Theatro Pedro II, Centro Cultural Capela da USP, Sala de Concertos da Tulha e Auditório da FDRP-USP), São Paulo (Centro Cultural São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso, MASP e Teatro Anchieta do SESC-Consolação), Prados (Lira Ceciliana), Tiradentes (Matriz de Santo Antônio), Santos (Teatro Municipal e Teatro Guarany) e São Carlos (Auditório Sérgio Mascarenhas do IFSC-USP).

O Ensemble ENSEMB-200Mentemanuque está em processo de edição e gravação de seu primeiro CD, dedicado às modinhas brasileiras editadas por Theodor Lachner (1826) no Anexo musical do livro Viagem no Brasil de Martius & Spix, pela série Coleção USP de Música do NAP-CIPEM da FFCLRP-USP.

A série Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos conta com os apoios do Reitor da Universidade de São Paulo, Prof. Marco Antonio Zago, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, através da Pró-Reitora Profa. Maria Arminda do Nascimento Arruda, Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, através do seu presidente Prof. João Marcos de Almeida Lopes, Prefeitura Municipal de São Carlos, através do Prefeito, Paulo Altomani, e do Coordenador de Artes e Cultura de São Carlos, Roberto Mori Roda, Instituto de Física de São Carlos, através de seu diretor, Prof. Tito José Bonagamba e do Prof. Valtencir Zucolotto, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária, e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP), através do seu Diretor, Prof. Fernando Luís Medina Mantelatto.

Para dia 24 de junho, pelas 20 horas, também no Teatro Municipal de São Carlos, está marcado mais um concerto, desta vez com a USP Filarmônica, cuja programação será divulgada em breve.

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2015

Matemática usada em análise de plantas propicia diagnóstico médico

Em uma pesquisa recentemente executada, o pós-doutorando João Batista Florindo, do Grupo de Computação Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), utilizou imagens microscópicas para a200nalisar o cisto bucal, patologia normalmente derivada de processos inflamatórios. A identificação do tipo de cisto, que pode ser radicular ou queratocisto, é fundamental para se poder aplicar um tratamento adequado, sendo que a técnica de análise de imagem, aplicada por Florindo, alcançou precisão sensivelmente melhor do que o diagnóstico obtido usando outras técnicas automatizadas reportadas anteriormente na literatura. Curiosamente, essa técnica de imagem é normalmente utilizada pelo grupo de pesquisa no Brasil em um estudo de taxonomia, área em que se pesquisam espécies de plantas.

Na verdade, João Florindo já utilizava esse método para a verificação de plantas, onde executava um corte na folha de uma determinada espécie de vegetal para observar as suas estruturas complexas através das imagens ampliadas. Quando fez uma parte de seu pós-doutorado, no Oral Pathology Unit, da School of Dentistry, da University of Birmingham, Reino Unido, sob orientação do Prof. Gabriel Landini, Florindo arriscou aplicar – só por mera experiência – essa técnica no diagnóstico de cistos bucais: a exemplo do que acontece nas plantas, neste caso, o citado método permitiu observar a forma como as células da pele se distribuem pelo tecido da área afetada e isso acabou por

CISTO350

determinar o tipo de lesão envolvido. É importante saber qual o tipo de cisto que o indivíduo tem, para determinar o tratamento adequado, explica o pesquisador da nossa Unidade.

Como se sabe, o tecido humano é formado por várias camadas e, com isso, além de analisar a posição das células, João Florindo teve contato com métodos desenvolvidos pelo Prof. Landini, que focavam em uma análise por camadas, em vez da abordagem tradicional que leva em conta apenas as células, individualmente. Foi nesse momento que Florindo decidiu regressar às suas experiências com plantas e, através das técnicas utilizadas, observou que nelas também era possível analisar as camadas, ou seja, dessa vez, o método de imagem utilizado na pele foi aplicado na planta. Aplicamos a mesma abordagem do tecido humano na análise das plantas, fortalecendo essa simbiose entre imagem médica e vegetal e deu certo, diz ele.

Sendo assim, além FLORINDO350das imagens de cistos, João Florindo tem se dedicado, simultaneamente, ao desenvolvimento de novas técnicas para análise de plantas, a exemplo do que está realizando neste momento, trabalhando com descritores fractais, um método que permitirá conhecer uma espécie de planta a partir de um banco de dados que apresenta um vasto número de espécies vegetais. Essa técnica, que envolve matemática avançada e Inteligência Artificial (IA)*, transforma a imagem em um conjunto de números.

De acordo com Florindo, essa metodologia à base de descritores fractais também poderá ser utilizada tanto na análise de plantas, quanto no diagnóstico de cistos e muitas outras patologias, inclusive, por exemplo, tumores malignos, tendo em vista que na literatura médica consta a possibilidade de identificar as células mais propensas a gerarem câncer. A literatura reporta o uso de ferramentas semelhantes de análise de imagens microscópicas na busca por possíveis padrões irregulares. Há indícios de que tais padrões poderiam estar relacionados com conjuntos de células que apresentam maiores potenciais para gerarem o câncer, de acordo com a forma como essas células se replicam, explica ele, cuja meta final será aplicar o método para um diagnóstico mais preciso, que permita, assim, a aplicação de um tratamento que regrida a evolução do cisto bucal, por meio de imagens microscópicas.

*Trata-se de sistemas “treinados” para exercerem determinadas funções, simulando o raciocínio humano.

(Imagens microscópicas: Arquivo pessoal)

Assessoria de Comunicação

28 de maio de 2015

XXIX Prêmio Internacional “Menéndez Pelayo”

Já estão abertas as inscrições para o XXIX Prêmio Internacional “Menéndez Pelayo”, patrocinado pela Universidad Internacional Menéndez Pelayo (UIMP- Espanha) e com a colaboração da Fundación Cervantina de México.

UIMPO prêmio tem como objetivo distinguir personalidades de destaque no campo da criação literária ou científica, cujas obras escritas apresentem uma dimensão humanista, capaz de evocar a figura de Menéndez Pelayo.

O prêmio é aberto à participação de autores de língua portuguesa e espanhola, bem como a outros Centros e Instituições de pesquisa vinculados à cultura literária, humanística ou científica.

O vencedor do prêmio receberá uma medalha de honra da UIMP, além de € 20.000,00.

Para informações detalhadas sobre o prêmio, acesse http://www.uimp.es/institucional/premio-menendez-pelayo.html

Assessoria de Comunicação

28 de maio de 2015

Plataforma online permite publicação de artigos de forma gratuita

Com o propósito de facilitar o acesso a produções científicas, a Editora Blucher desenvolveu o Blucher Open Access, uma plataforma online onde pesquisadores podem publicar suas produções científicas digitalmente, de forma gratuita e de fácil acesso, permitindo que qualquer leitor confira essas publicações na íntegra.

Além de assegurar o direito autoral dos trabalhos, a Editora identifica cada capítulo das publicações com um Digital Object Identifier – DOI, método de identificação única e permanente de conteúdos acadêmicos disponibilizados na internet, que também é registrado no DOI Foundation, fundação mundial responsável pelo citado selo.

Antes de serem disponibilizadas no site, as publicações são avaliadas pelo comitê editorial da Blucher. Para isso, é necessário que, ao enviarem os trabalhos, os autores anexem uma carta da banca avaliadora da tese ou dissertação, indicando o texto para publicação. Os projetos submetidos, que não têm indicações, são avaliados pelo comitê editorial da Blucher, que analisa a qualidade e as características mercadológicas dos trabalhos, bem como a nota que a CAPES* dá aos cursos de pós-graduação que originam essas publicações.

Apesar de o Blucher Open Access ter como foco a publicação online, a Editora também atende aos pedidos dos autores que necessitam das publicações em formato impresso, através de seus serviços pagos.

Para saber mais sobre o Blucher Open Access, acesse AQUI.

*Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Assessoria de Comunicação

28 de maio de 2015

Viabilização da produção de poderoso antioxidante

destaque200Pesquisadores do Grupo de Biotecnologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos estão desenvolvendo um fotobiorreator customizado, de alto desempenho, dedicado ao cultivo, em larga escala, da microalga Haematococcus pluvialis, por forma a obter um poderoso antioxidante – a astaxantina.

As propriedades mais importantes que estão associadas ao uso deste antioxidante revelam que ele é 550 vezes mais potente que a vitamina E, e 10 vezes mais poderoso que o β-caroteno, podendo influenciar positivamente na redução das dores nas articulações, artrite e dores nas costas. Por outro lado, a astaxantina é conhecida pela proteção que faz contra fenômenos oxidativos na pele, no sistema nervoso central, no cérebro e no sistema ocular, estimulando o sistema imunológico.

Na natureza, nada é coincidência e a astaxantina tem um papel bem definido e indispensável: serve para proteger as microalgas quando submetidas ao estresse (água insuficiente, luz solar excessiva ou temperatura inadequada). Submetidas a condições extremas, estas microalgas desenvolvem espontaneamente um mecanismo de autodefesa natural, produzindo astaxantina que as protege.

As microalgas têm representado um dos mais promissores recursos para a criação de novos produtos, com aplicações em diversos setores, como, por exemplo, alimentar, cosmético, farmacêutico, e até combustível. Contudo, no caso da Haematococcus pluvialis, o seu cultivo em escala comercial tem apresentado vários desafios em consequência do seu lento crescimento, além de seu complexo ciclo de vida, tendo em vista que sua reprodução é tanto sexuada, quanto assexuada.

A pesquisadora e 003Mayrink350colaboradora da pesquisa, Dra. Patrícia Franklin Mayrink Nogueira (UNESP), diz que, atualmente, algumas empresas – principalmente as voltadas à produção de cosméticos – têm trabalhado com a astaxantina sintética. No entanto, ao contrário da molécula natural, a sua congênere artificial pode acarretar problemas funcionais ainda desconhecidos. Nesse sentido, a pesquisa poderá viabilizar a produção natural desse composto. Além de a astaxantina natural ser um fator de marketing, pois as empresas estariam utilizando um produto natural favorável ao meio-ambiente, a produção de microalgas em larga escala permite a absorção de CO2, gás que, em grande quantidade, é prejudicial, diz a especialista.

Esta pesquisa faz parte do projeto de colaboração Brasil-União Européia, Centro de Processos Biológicos e Industriais para Biocombustíveis / CeProBio, sob a coordenação do Prof. Dr. Igor Polikarpov, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que tem como uma das linhas de pesquisa a produção de biomassa. Nos últimos anos, tem crescido o interesse na utilização de microalgas para a produção de energia renovável e substâncias nutracêuticas de alto valor comercial. Hoje, sabe-se que alguns microrganismos produzem o citado carotenóide, porém, a concentração desse nutriente é muito maior em Haematococcus pluvialis.

002Possatto350O sistema, que está sendo desenvolvido pelo doutorando em Biotecnologia João Fernando Possatto (IFSC/USP), sob orientação dos Profs. Drs. Igor Polikarpov e Vanderlei Salvador Bagnato, também do IFSC/USP, e com a colaboração da Dra. Mayrink, deverá otimizar a produção de biomassa da microalga, além da obtenção da astaxantina, através da otimização dos diversos parâmetros que envolvem o processo de cultivo.

No âmbito desse trabalho, os pesquisadores têm estudado as melhores condições de cultivo para a produção de biomassa, assim como os parâmetros de indução da produção de astaxantina, visando várias frentes:

– Otimização do crescimento celular e obtenção do citado pigmento;

– Determinando qual o melhor método para estressar as microalgas;

– Testando a eficiência de diversos tipos de fontes artificiais de luz para esse processo;

– Calculando o custo/benefício do sistema;

– E verificando a viabilidade de o sistema operar em escala industrial.

Como citado anteriormente, o excesso 001PatriciaEJoao300de luz solar é capaz de estressar a microalga, porém, Possatto explica que é essencial controlar a intensidade luminosa, para proporcionar condições ótimas para o cultivo da Haematococcus pluvialis na fase vegetativa. Por esse motivo, esses pesquisadores têm apostado no desenvolvimento de um fotobiorreator que utiliza fontes de luz artificial passível de ser controlada em cada fase do processo de obtenção de biomassa e astaxantina.

Com o protótipo piloto do fotobiorreator constituído e o último teste finalizado, espera-se que seja viabilizado o cultivo da Haematococcus pluvialis, permitindo a inserção do Brasil na comercialização da astaxantina, o que refletirá positivamente em diversas vertentes, seja na área de energia limpa, na indústria de alimentos, ou inclusive na área da saúde.

(Fotos vidraria: Arquivo pessoal)

Assessoria de Comunicação

27 de maio de 2015

Processo seletivo para o Instituto CEO do Futuro

O Instituto CEO do Futuro está com inscrições abertas, até 2 de agosto, para o programa ICF, que tem como público-alvo universitários entre 18 e 30 anos.

Instituto_CEO_do_Futuro-_logoO objetivo do programa é o desenvolvimento de habilidades comportamentais, sócio-emocionais e de liderança de seus participantes. Como pré-requisitos para inscrição, constam os seguintes itens: disposição em ajudar outras pessoas, comprometer-se em participar dos dez encontros do programa, que ocorrerão aos sábados, das 9 às 14 horas, e comprometer-se em participar ativamente dos projetos sociais que ocorrerão em paralelo ao curso.

Para mais informações a respeito do Instituto CEO e/ou do processo seletivo, clique aqui.

Assessoria de Comunicação