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6 de novembro de 2017

IUPAP envia carta ao Presidente da República sobre cortes na Ciência

Na tentativa de alertar o governo brasileiro para os prejuízos incalculáveis que serão causados devido aos cortes violentos, já em curso, nas áreas de Ciência e Tecnologia, bem como na eventual “fuga” de pesquisadores nacionais para outros países, o presidente da Assembleia Geral da IUPAP (União Internacional de Física Pura e Aplicada), Kennedy Reed, cujo congresso da entidade se realizou na USP, entre 11 e 13 de outubro último, endereçou no dia 19 desse mesmo mês uma carta ao Presidente da República, Michel Temer, explanando a preocupação de todos os membros do órgão perante o futuro incerto da ciência brasileira.

Embora tenha salientado que muitos países passam, de alguma forma, por constrangimentos econômicos e que a redução nos orçamentos é uma realidade, inclusive na área da ciência, o fato é que os cortes verificados em 2017, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil, na ordem dos 44% – bem como a expectativa de que novos cortes estimados em 15,5% ocorram em 2018 -, poderão comprometer o futuro da ciência e o desenvolvimento da Nação.

A missiva enviada ao Palácio do Planalto foi aprovada pela Assembleia Geral da IUPAP, estando publicada no website da entidade (AQUI).

Confira também a carta da IUPAP, na versão PDF (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de novembro de 2017

IFSC/USP recebe no Anfiteatro Verde o “I Congresso de Fotoestética”

O IFSC/USP vai receber, ao longo do dia 19 do corrente mês, o I Congresso de Fotoestética, evento que ocorrerá no Anfiteatro Verde, da Unidade.

Coordenado pelo Prof. Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP), este congresso terá como principais destaques as seguintes palestras:

A ação da luz na estética (Prof. Vanderlei Bagnato – IFSC/USP);

Inovação – novas tecnologias na área estética (Drª Alessandra Keiko – USP);

Palestra e demonstração de três novos protocolos (Cecília Amparo Manoel – MMOPTICS/UNIARA):
Protocolo de recuperação pós-peeling de carbonização – reparação tecidual;
Protocolo ice-ambar para tratamento der manchas sem efeito rebote;
Protocolo ‘New Rejuvenating’ – rejuvenescimento fotônico anti-inflamatório.
Hipercromias e Rejuvenescimento (Drª Monica Salvagnini – (DERMOSCIENTIA).

Este evento conta com os apoios do IFSC/USP e da USP.

Para se inscrever no “I Congresso de Fotoestética” clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de outubro de 2017

USP São Carlos promove Feira do Livro da USP com diversas atividades gratuitas e abertas ao público

Na próxima semana, entre os dias 7 e 9 de novembro, das 10 às 21 horas, a USP São Carlos realizará a 4ª Festa do Livro da USP (FLUSP), evento incluso na 20ª Semana do Livro e da Biblioteca na USP.

Durante a FLUSP, que terá a maior parte de suas atividades concentrada no edifício E1 da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), serão realizadas apresentações musicais, lançamentos de livros, palestras e mesas-redondas, além de estandes com centenas de livros de diversas editoras, que oferecerão títulos com descontos de 30 a 50%.

Além dessas atividades, a FLUSP também trará espaços de leitura e um ponto de BookCrossing. No último dia da feira, 9 de novembro, será montado o planetário inflável do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), com a exibição em alta resolução de filmes sobre temas diversos relacionados à Ciência (formação do universo, células biológicas, óptica e luz etc.).

Atividades culturais

7 de novembro

Após a abertura oficial da FLUSP às 10 horas, será realizado o lançamento do livro “Versos desse Universo”, com o autor Ciro Julio Cellurale.

No período da tarde, às 15 horas, ocorrerá a mesa-redonda “Dar visibilidade ao invisível”, e às 17h00 haverá uma segunda mesa-redonda, intitulada “Novas diretrizes: construindo respeito”.

Finalmente, às 18h30, será realizada a palestra “Negociação Estratégica- aquisição de novos clientes, precificação e formação de parcerias”.

8 de novembro

Às 10 horas, ocorrerá o lançamento do livro “Energia renovável no Brasil: análise das principais fontes energéticas renováveis brasileiras”, com os autores Frederico Mauad, Luciano Ferreira e Tatiana Trindade.

Às 14 horas, ocorrerá o lançamento do livro “Flexo-Torção: Barras com Seção Aberta e Paredes delgadas: teoria e exemplos”, com os autores Dagoberto Mori e Jorge Muniar Neto.

Apresentações musicais

7 de novembro

Às 19h30, será realizado o show “Acusticamente Blues e Algo Mais”, com o gaitista e cantor David Tanganelli (clique aqui para mais informações).

8 de novembro

Às 18 horas, ocorrerá a apresentação do grupo “Integração Musical”, formado por alunos e funcionários da USP São Carlos, com um repertório que inclui canções do gênero pop, rock e choro (clique aqui para mais informações).

Logo após, às 19 horas, haverá a apresentação do músico Paulo Biachi, seguido pela apresentação da Mogiana Jazz Band, às 20 horas (clique aqui para mais informações).

9 de novembro

Às 13h30, o Coral da USP fará uma apresentação na escadaria do E1 (clique aqui para mais informações).

Todas as atividades da 4ª FLUSP são gratuitas e abertas ao público. Para acessar a programação completa da Feira, clique aqui.

(Créditos de imagem em destaque: Marcos Santos/USP Imagens)

26 de outubro de 2017

Avança a qualidade nos programas de pós-graduação

Segundo matéria publica na Revista FAPESP, edição de outubro, assinada por Fabrício Marques, o sistema brasileiro de pós-graduação avançou nos últimos quatro anos, quer na oferta de vagas, quanto nos indicadores de qualidade.

Assim, entre os anos de 2013 e 2017, o número de programas stricto sensu – que oferecem diplomas e são sujeitos a reconhecimento e autorização do Ministério da Educação para funcionar – cresceu em 25%. Atualmente, existem 4.175 programas, em comparação com 3.337 de quatro anos atrás, de acordo com a avaliação quadrienal da pós-graduação realizada pela Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), cujos resultados foram divulgados em 19 de setembro.

São oferecidos 2.202 cursos de doutorado, 3.398 de mestrado e 703 de mestrado profissional. O número de programas de nível internacional, aqueles que recebem notas 6 e 7, as mais altas na escala da Capes, subiu de 412 para 465, representando agora 11% do total. No outro extremo, 119 programas (3%) receberam notas 1 ou 2 e seus cursos serão descredenciados. As solicitações de reconsideração de notas serão analisadas até o final do ano.

Todos os estados brasileiros tiveram programas avaliados – do Amapá, com apenas quatro, a São Paulo, com 894, contudo existe uma notável concentração dos cursos com notas 6 e 7 em seis unidades da federação: São Paulo (171), Rio de Janeiro (78), Rio Grande do Sul (61), Minas Gerais (56), Paraná (20) e Santa Catarina (20). Em termos relativos, o desempenho do Paraná chamou a atenção: tinha 11 programas com notas 6 e 7 em 2013 e hoje tem 20. Em 10 estados, não há um programa sequer com as duas notas mais elevadas. A maioria deles está nas regiões Norte e Centro-Oeste – mas nessa lista também está o Espírito Santo, no Sudeste.

A Universidade de São Paulo (USP) destaca-se em vários indicadores: teve 265 programas avaliados, quase o dobro da segunda colocada, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com 135, enquanto a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aparece em terceiro, com 116. A USP responde sozinha por 18% dos programas com notas 6 e 7 – são 83 ao todo. Num segundo pelotão, aparecem a UFRJ, com 39 programas, e a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com 36, e a Estadual de Campinas (Unicamp), com 32.

A avaliação quadrienal repercute fortemente na comunidade acadêmica por ser usada como parâmetro sobre a relevância dos programas e dos grupos de pesquisa associados a eles, e por nortear a distribuição de bolsas e de verbas. Os programas com notas 6 e 7 têm mais autonomia e recebem financiamento diretamente da Capes, enquanto os com nota até 5 também são aquinhoados por intermédio da direção da universidade.

Por todas essas razões, é natural que as universidades se movimentem quando não ficam satisfeitas com os resultados. O desempenho da Unicamp manteve-se estável em relação a 2013, com 70% dos cursos com notas de 5 a 7, mas os resultados trouxeram uma surpresa desagradável: o número de programas com nota 7 caiu de 16 para 14.

Em declarações à Revista FAPESP, Rita Barradas Barata, diretora de avaliação da Capes, explicou que os critérios não são estáticos, sendo que as notas são definidas com base em critérios conhecidos, mas os pesos atribuídos a eles podem ser modificados por decisão dos coordenadores de área no final da avaliação, a fim de refletir a situação do conjunto de programas. Assim, não se comparam os programas com aquilo que eram há quatro anos, mas mostrando a posição de uns em relação aos outros , no corrente ano.

À parte o mal-estar, a Unicamp teve resultados bastante positivos, com a progressão para a nota 7 de programas em clínica odontológica e biologia vegetal, assim como diversos programas evoluíram da nota 5 para a 6.

A Capes dá apoio e monitora a pós-graduação brasileira desde 1976 e segue há quase 20 anos um modelo de avaliação em que os responsáveis pelos programas preenchem periodicamente um questionário com informações sobre vários quesitos: a proposta do programa, a qualificação do corpo docente, o perfil dos estudantes e a produção intelectual, além da inserção internacional dos cursos e a sua influência sobre outros programas. Tais dados são analisados primeiro por comitês de especialistas de 49 áreas do conhecimento, aos quais cabe apurar os resultados e recomendar notas. Em um segundo momento, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior da Capes, composto por coordenadores e coordenadores adjuntos das áreas dos programas acadêmicos e profissionais, reavalia os resultados e define as notas.

Tais etapas ocorreram entre agosto e setembro e duraram seis semanas. “Esgotamos nas primeiras quatro semanas os programas acadêmicos e nas duas últimas avaliamos os de mestrado profissional e os oferecidos por redes de instituições”, explica Rita Barradas Barata. O trabalho teve a participação de 1.550 membros da comunidade científica. Entre 1998 e 2013, as avaliações foram trienais. Com o crescimento do sistema, optou-se por ampliar o período e fazer o levantamento quadrienalmente.

A avaliação promovida pela Capes encontra paralelo em poucas iniciativas no mundo. Nos Estados Unidos, associações científicas fazem os processos de acreditação e de avaliação dos programas, mas de forma descentralizada. Nos países latino-americanos, os conselhos de pesquisa avaliam informações prestadas pelos programas e permitem ou não que continuem funcionando. Pelo tamanho da empreitada, nota-se que há uma semelhança com o sistema de avaliação das universidades do Reino Unido, que acontece a cada cinco anos – nesse caso, porém, a qualidade da pesquisa também é analisada junto com a do ensino e, com base na análise de indicadores e principalmente em avaliação por pares, define-se a distribuição de recursos para as instituições no período seguinte.

A regularidade da avaliação da Capes ajudou a moldar o sistema de pós-graduação brasileiro. A Unesp comemorou o crescimento dos programas nota 7 – eram três e agora são seis – e os de nota 6, que subiram de 15 para 21. O crescimento foi fruto de uma política de acompanhamento dos programas, com a exigência de relatórios anuais, com especial vigilância sobre os programas com nota 3. Não por acaso, a Unesp não teve nenhuma recomendação de descredenciamento. Já os programas de boa qualidade ganharam incentivos. A acreditação de um novo curso de pós-graduação na Capes depende de um processo semelhante ao da avaliação: a proposta de cada programa é analisada por uma comissão de especialistas na área, que recomenda uma nota. Se ela for igual ou superior a 3, a comissão encaminha um parecer ao Conselho Técnico-Científico da Educação Superior, a quem cabe a decisão final. A avaliação quadrienal não dá notas a cursos recém-criados. Não existem atalhos para alcançar as notas mais altas – o processo, em geral, é lento e cumulativo.

A pós-graduação da Universidade Federal do ABC (UFABC), instituição criada há apenas 11 anos, vem evoluindo paulatinamente. Dos 22 programas avaliados pela Capes, seis melhoraram a nota, um piorou e os outros 15 permaneceram no mesmo patamar. Três ganharam nota 5: o de nanociências e materiais avançados, o de ciência e tecnologia química e o de física. Na avaliação anterior, só o de física teve 5. Segundo o neurocientista Alexandre Kihara, pró-reitor de Pós-graduação da universidade, a avaliação privilegia instituições já consolidadas, sendo que as notas mais altas estão em parte relacionadas com o poder de nucleação que um programa tem, se ele trabalha em conjunto com programas mais novos ou se um egresso vira docente em outras universidades. Segundo Kihara, as instituições jovens têm dificuldades nesses quesitos.

Diversidade de critérios

Rogério Mugnaini, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, estudou os critérios do Qualis-Periódicos, um sistema usado pela avaliação da Capes para classificar a produção dos programas de pós-graduação no que se refere aos artigos publicados em periódicos científicos, entre 1998 e 2012. Em um estudo apresentado em 2015, ele mostrou como a qualidade da produção dos programas é mensurada de formas variadas, a depender do campo do conhecimento, e apontou vulnerabilidades do modelo. Em áreas com tradição de publicar resultados em revistas estrangeiras indexadas, como física e química, indicadores de citação, principalmente o Fator de Impacto dos periódicos, são usados como referência da qualidade dos artigos.

Mugnaini afirmou (Revista FAPESP) que existe uma parte da produção publicada fora dessas bases que deixa de ser avaliada. Em áreas como geociências e nutrição, nas quais há um número restrito de periódicos indexados nas bases internacionais – como Web of Science e Scopus –, as citações não permitem distinguir a produção segundo seu impacto. Nesses casos, aceita-se como critério o fato de o periódico estar vinculado a alguma base de dados, na suposição de que passaram por algum crivo para chegar ali. Para Mugnaini, seria necessário auditar se as bases de dados aplicam os critérios de qualidade que declaram. Não há garantias de que sejam isentas de vieses. E também há campos do conhecimento, como artes e arquitetura e urbanismo, em que a qualidade das publicações, por não estarem vinculadas a revistas ou bases consagradas, é aferida por critérios como a origem diversa dos autores ou dos membros do conselho editorial do periódico.

Um dos aspectos da avaliação quadrienal que mais gera controvérsias tem a ver com a autonomia conferida a cada comitê de área para aferir a qualidade de seus programas. Para João Lima, da UNESP, tem comitês que tiram pontos do programa se o mestrado superar 24 meses e o doutorado, 48 meses, enquanto outros têm mais tolerância”, “É justo que a Capes utilize esses prazos como referência para duração de bolsas, mas não entendo por que penalizar um programa por algum atraso, já que isso não têm impacto em sua qualidade.” Lima, que foi coordenador de geografia da Capes entre 2008 e 2014, considera que a avaliação foi assumindo uma perspectiva muito tecnicista. “Existe uma receita a ser seguida que pode elevar a nota do programa ao longo do tempo por seus aspectos mais quantitativos. Mas há casos de programas de excelência que se recusaram a seguir essa receita, porque seus membros têm uma tradição mais humanista, e sofrem com isso”, explica Lima, referindo-se a programas consolidados de universidades tradicionais.

Para o médico Carlos Gilberto Carlotti Junior, pró-reitor de Pós-graduação da USP e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), o sistema de avaliação deveria evoluir para captar mais elementos da excelência acadêmica, sendo que para ele é importante saber não apenas o quanto foi produzido, mas também qual é o impacto do conhecimento gerado tanto na ciência brasileira quanto na formulação de políticas públicas e no desenvolvimento do país”, sugere. Para ele, o produto final de um programa de pós-graduação não é a dissertação ou a tese, mas o aluno formado. Hoje, há vários aspectos sobre o aluno que não são mensurados, nem mesmo a qualidade da tese é avaliada.”

A USP, embora concentre programas de excelência, também enfrentou problemas na avaliação. Um curso de doutorado de clínica cirúrgica, por exemplo, recebeu nota 2 e será fechado. Outros seis programas tiveram nota 3 no mestrado e 2 no doutorado, situação que leva ao descredenciamento do doutorado. “Vamos nos reunir com cada programa e estudar o que fazer”, afirma Carlotti.

Rita Barradas Barata, da Capes, concorda que os critérios de avaliação precisam evoluir. Entre as mudanças cogitadas para a próxima avaliação quadrienal, estuda-se modificar o sistema de pontuação, atribuindo também notas intermediárias, como 6,5, em vez de apenas notas cheias. “Isso permitiria mostrar que o programa de alguma forma mudou de uma avaliação para outra, mesmo quando apenas acompanhou o movimento dos demais programas”, afirma. Mas as mudanças podem ser mais amplas. “O essencial é diminuir a ênfase na normatização e aumentar a preocupação com a qualidade. É preciso promover os artigos que tenham relevância, valorizar a flexibilidade da pós-graduação e a possibilidade de reconhecer formas diferentes de organização”, afirmou.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de outubro de 2017

Da informação à inteligência: a Revolução na Eletrônica a partir de 1970

Em uma matéria publicada pela revista Galileu em julho de 2014*, a autora introduz, logo no primeiro parágrafo, uma interessante observação: “o aparelho de telefone que você tem no bolso tem o poder de processamento e a capacidade de armazenamento várias vezes maiores do que o computador gigante que você usava para entrar no ICQ em 2003. Aliás, o seu celular é mais poderoso do que o computador da NASA que levou o Apollo 11 à Lua”.

A observação acima nos faz refletir sobre como a tecnologia eletrônica avançou assustadoramente nas últimas décadas, o que nos motiva a entender como essa evolução se deu desde o princípio, começando pela produção massificada do primeiro transistor, em 1947. “A maneira como os computadores modernos operam, até a forma como eles são programados, fundamenta-se, predominantemente, no formato digital”, explica Luciano da Fontoura Costa, docente do Grupo de Computação Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos (GCI-IFSC/USP).

Até a década de 1970, os aparelhos eletrônicos tinham seu funcionamento em grande parte voltado à captação e processamento de sinais analógicos que, até hoje, tem sua importância para o funcionamento de dispositivos específicos**.  Mas, a partir desta década, os sinais digitais passaram a ocupar mais e mais espaço, por permitirem uma codificação da informação mais estável e menos sujeita a ruídos.

O primeiro marco

Microprocessador com EPROM (créditos: Wikimedia Commons)

Com o desenvolvimento dos transistores, os dispositivos eletrônicos passaram a ser produzidos em tamanhos e preços menores, envolvendo também menores gastos de energia. Os computadores, então, tiveram seu tamanho reduzido, enquanto suas capacidades de processamento aumentavam. Nessa linha evolutiva, os minicomputadores foram os primeiros a aparecer. Eles ainda eram grandes e caros (cerca de U$10 mil para cima, em configurações básicas), adquiridos principalmente pelo governo e empresas. “Para realmente viabilizar a produção em massa de computadores ao público geral, os circuitos integrados, conhecidos como microprocessadores, tiveram papel fundamental, já que essas peças continham diversos transistores em um único espaço, o que permitiu a produção de computadores pessoais pequenos e de custo acessível”, explica Luciano. “Os microcomputadores tinham como componente principal os microprocessadores, com um custo total bem menor que o dos minicomputadores”.

Esse novo modelo de funcionamento digital, uma quebra de paradigma na indústria da informática, foi sendo gradativamente extrapolado para os outros dispositivos eletrônicos (TVs, aparelhos de som, eletrodomésticos, aparelhos médicos, satélites etc.), que avançou fortemente até a década de 1980, e impulsionou o surgimento de diversos produtos e softwares mais flexíveis, a exemplo de editores de texto e planilhas.  “Em particular, o lançamento dos jogos eletrônicos interativos deram grande impulso à engenharia eletrônica e à informática. Os usuários desses jogos sempre apreciaram a rapidez e o visual dos jogos, o que estimulou a melhora da parte gráfica e da velocidade de execução dos computadores. Algumas das ferramentas utilizadas hoje no meio científico, inclusive, derivam em parte do desenvolvimento desses jogos”, comenta Luciano.

Nova quebra de paradigma 

Iniciada a década de 1980, computadores menores, mais baratos e multitarefas passaram a ser comercializados ao público. Mas a “grande sensação” viria no final da década, com popularização da Internet, que permitiria uma comunicação rápida, instantânea e, sobretudo, global. “O uso comercial público da Internet tem início em 1989, quando os computadores começam a ser interligados, primeiramente em empresas e universidades e, posteriormente, nos lares. Até então, dados eram compartilhados através de cartões de papel, fitas magnéticas e discos/disquetes”, elucida o docente.

A Internet evoluiu de discada para cabos ópticos e satélites e, assim como a evolução dos computadores, ela se tornou massificada e de baixo custo, e a velocidade de transmissão de dados também aumentou conforme os anos.

Entra em cena a inteligência artificial

Com a inserção da Internet no cotidiano de bilhares de pessoas, o compartilhamento de informações de maneira cada vez mais rápida é testemunhado – e testado – pela grande maioria das pessoas de forma contínua.

Créditos: Future of Life Institute

Mas uma nova Era na informática já teve início, e já podemos, inclusive, testemunhar esse novo momento, no qual tecnologias digitais, físicas e biológicas estão sendo completamente convergidas, dando origem à famosa “inteligência artificial”, que visa à criação de uma máquina que seja indistinguível do ser humano. “Esse é um dos grandes assuntos da atualidade”, afirma Luciano.

De acordo com o docente, os primeiros estudos dessa natureza remontam ao final do século XIX, passando por diversos ciclos, mas mantendo sempre a mesma motivação: emular o processamento neuronal humano e mimetizá-los nas máquinas.  “E o caminho é estudar o sistema nervoso dos seres humanos, para entender como eles aprendem para, posteriormente, replicar isso nas máquinas”, explica o docente. “O chamado deep learning, fundamentado nas redes neurais, tem se mostrado muito promissor tanto para a resolução de problemas quanto para a própria pesquisa científica em todas as áreas do conhecimento”.

Cada módulo básico de uma máquina pode ser comparado a um neurônio humano, e o grande desafio para pesquisadores nessa área é fazer com que vários microprocessadores “conversem”, integrem-se e gerem ações paralelas. “Os neurônios coordenam diversas ações paralelas no organismo humano, como a fala, a digestão, a respiração etc. É como se tivéssemos vários ‘processadores’ realizando essas ações ao mesmo tempo.  Os sistemas informatizados existentes possuem paralelismo a níveis ainda não comparáveis com o do sistema neuronal humano”, observa Luciano.

A próxima tendência

Entrando e saindo de foco durante as últimas décadas, os estudos de redes neurais já geraram diversos resultados. Atualmente, o “deep learning” é foco de atenção, explorando o processamento paralelo nas máquinas. “Com o avanço da tecnologia eletrônica, quase tudo hoje é automatizado, e geramos dados como nunca antes. Esses dados estão todos armazenados, e contém informação que pode levar à solução de uma infinidade de problemas. A questão que fica é: como extrair informações úteis dessa enorme quantidade de dados? A mineração de dados é um dos métodos para fazer esse filtro”, exemplifica o docente.

Uma das ações do “deep learning” é justamente analisar essa enorme quantidade de dados, e tentar tirar deles o máximo de informações possível. É uma nova ‘edição’ do paradigma neural que trabalhará com uma quantidade de dados jamais vista, inclusive tentando aprender automaticamente a partir das vastas quantidades de dados disponíveis. De acordo com uma matéria publicada no portal IFLScience, 90% dos dados mundiais hoje foram gerados nos últimos dois anos, com um geração diária de dados da ordem de 2,5 quintilhões de bytes.

Para se ter uma ideia de quão complexo é o desafio, a quantidade de estados binários dos neurônios que um ser humano possui é superior à quantidade de partículas elementares que existem no universo. Fica então fácil imaginar o quão desafiador é criar uma máquina capaz de gerar processamentos dessa ordem. Porém, as pesquisas indicam que estamos um pouco mais próximos de vencer esse desafio, que implicará em revisões ainda mais fundamentais do papel da informatização no mundo dos humanos.

*Matéria disponível neste link

**Sistemas de equações diferenciais, para simulações de aerodinâmica ou de estruturas, por exemplo, ainda funcionam com sinais analógicos

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

24 de outubro de 2017

Comissão de T&D promove oficina de equilíbrio mental e bem-estar

O Comitê Assessor de Treinamento e Desenvolvimento do Instituto de Física de São Carlos (T&D- IFSC/USP) promoverá, no mês de novembro, uma oficina teórico-prática sobre técnicas que levam ao equilíbrio mental e ao bem-estar.

A oficina, que é aberta somente aos funcionários do IFSC, contará com quatro encontros semanais, com uma hora de duração cada (das 8h30 às 9h30), e será realizada no auditório do IFSC/USP “Professor Sérgio Mascarenhas”. A facilitadora da oficina será Maria Avelar Guimarães, coordenadora do curso de capacitação em yoga de São Carlos.

Os interessados em participar da oficina deverão enviar e-mail até o dia 27 de outubro (sexta-feira) para o endereço ted@ifsc.usp.br. As vagas são limitadas.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

24 de outubro de 2017

14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – SNCT-2017

Entre os dias 23 e 26 de outubro, ocorrerá, em âmbito nacional, a 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), uma iniciativa do governo federal para aproximar a sociedade de atividades produzidas pelo meio estudantil e acadêmico.

O tema deste ano é “A Matemática está em tudo”, e palestras, mini cursos, mesas-redondas e lançamentos de livros fazem parte da programação, que pode ser acessada através do endereço eletrônico http://snct.mctic.gov.br/semanact/opencms/index.html (clique aqui para acessar a programação da SNCT da USP São Carlos).

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) participará da semana, promovendo três diferentes atividades, todas no dia 29 de outubro, e serão gratuitas e abertas a todos os interessados. Confira abaixo a descrição de cada uma das atividades, bem como o local e horário onde serão realizadas:

Vem pra USP

Apresentação de experimentos e equipamentos de inovação do IFSC e bate-papo com alunos de graduação e pós-graduação sobre a Física do Cotidiano, carreiras e formas de acesso à Universidade.

Data: 29/10 (domingo)

Hora: 13 às 18h (fluxo contínuo)

Local: praça da Rua XV de Novembro

Matemática: a linguagem dos físicos

Utilizará demonstrações experimentais para prever e descrever fenômenos da natureza. Nesta atividade, serão realizados experimentos de baixo custo como, por exemplo, a determinação experimental de “g” utilizando-se um pêndulo.

Data: 29/10 (domingo)

Hora: 14 e 16 horas (1 hora/apresentação)

Local: praça da Rua XV de Novembro

Show de Física especial SNCT: a matemática está em tudo- razão e proporção

O Show de Física contará com demonstrações experimentais interativas relacionadas a aplicações cotidianas e tecnológicas da Física e ciências correlatas. Será uma excelente oportunidade para os estudantes que gostam das ciências exatas.

Data: 29/10 (domingo)

Hora: apresentações horárias a partir das 13 horas

Local: praça da Rua XV de Novembro

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

23 de outubro de 2017

Biblioteca do IFSC/USP oferece treinamento para Mendeley

Na próxima quinta-feira, 26, às 9h30, a biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) promoverá treinamento ao gerenciador de referências Mendeley.

O treinamento, que será realizado na Sala de Pesquisa (piso térreo) da biblioteca, terá duração aproximada de 1 hora e meia, e os interessados em participar deverão fazer inscrição on-line (clique aqui para se inscrever). As vagas são limitadas.

Para mais informações, entre em contato através do e-mail empbib@ifsc.usp.br ou pelo telefone (16) 3373-9778.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

23 de outubro de 2017

FAPESP leva startups inovadoras à Assembleia Legislativa

A FAPESP irá levar à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) empresas inovadoras, com o intuito de apresentar casos de sucesso em pesquisa tecnológica.

O Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação: Empreendedorismo Inovador ocorrerá no dia 30 de outubro, entre as 15 e as 17 horas, numa organização conjunta do Instituto do Legislativo Paulista (ILP) da Alesp e FAPESP.

Serão apresentadas cinco startups que receberam apoio da FAPESP para desenvolver projetos de pesquisa tecnológica com o objetivo de oferecer produtos e serviços inovadores ao mercado.

O Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação é uma parceria para a realização de eventos de divulgação científica dirigidos à sociedade, legisladores, gestores públicos e outras pessoas interessadas nos temas abordados.

O evento é aberto ao público, com inscrições gratuitas pela internet, havendo um total de 100 vagas disponíveis.

O local de realização será o auditório Teotônio Vilela da Alesp, na av. Pedro Álvares Cabral, 201, Parque Ibirapuera, São Paulo.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2017

(NEU/USP): competição na USP busca soluções em biotecnologia

Entre os dias 26 e 29 de outubro, o Núcleo de Empreendedorismo da USP (NEU), em parceria com os laboratórios do InovaUSP e as empresas Farma Júnior e ICBjr, promove o primeiro StartingUP — competição multidisciplinar para o desenvolvimento de modelos de negócio.

Na competição, os empreendimentos serão pensados em equipe e deverão estar relacionados a um dos quatro temas escolhidos dentro do universo da biotecnologia, a saber: bioenergia, biomateriais, telessaúde e envelhecimento, sendo que os participantes terão quatro dias para pensar os projetos, sendo o primeiro deles uma espécie de “pré-evento” dedicado a palestras com pesquisadores da área. A ideia principal é que as pessoas interessadas em desenvolver algo se conheçam, podendo virar futuros sócios.

As equipes formadas serão multidisciplinares, com o público-alvo focado em áreas da biomedicina, farmácia, biologia, química, física, odontologia, negócios, engenharia e design, podendo participar estudantes da graduação e da pós.

Vale lembrar que, diferentemente de um hackathon, o foco do StartingUP está no desenvolvimento dos modelos de negócios, e não apenas em soluções avulsas. Além disso, a duração do evento é maior: no fim do dia, os participantes poderão voltar para casa e retornar na manhã seguinte.

Ao final da imersão, as propostas deverão ser apresentadas acompanhadas de argumentos que justifiquem a ideia e porque ela seria viável.

O evento possui o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid), ligado à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, e de empresas privadas.

O plano prevê que a competição seja anual e futuramente abrigada no prédio do InovaUSP, onde estarão laboratórios de pesquisa interdisciplinares.

A inscrição para este evento tem o custo de R$ 30, com desconto de 50% para alunos e pesquisadores da USP — basta pedir o código por meio do formulário on-line.

Para fazer sua inscrição, clique AQUI.

Para conferir a programação completa do eventos, clique AQUI.

Pré-evento:
Palestras gratuitas sobre oportunidades e desafios de cada tema abordado no evento
Data: 26 de outubro
Local: Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Av. Prof. Lineu Prestes, 580, Cidade Universitária
Link de inscrição: https://goo.gl/cMy8Gk

Evento:
Data: 27, 28 e 29 de outubro
Local: Prédio da Engenharia de Produção – Poli-USP, Av. Prof. Luciano Gualberto, 380, Cidade Universitária.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de outubro de 2017

Startup iniciada na USP vence competição na Suíça e arrecada fundos

A ‘spin-off’ de inovação tecnológica Thinkmilk, iniciada com o apoio da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP durante a Oficina de Inovação 2016, venceu o prêmio Social Impact Award Switzerland (SIA Summit 2017), em Genebra, tendo os melhores plano de negócios e ‘pitch’ entre as 13 startups ‘early-stage’ de impacto social participantes. Agora, por meio de uma campanha coletiva, a equipe busca financiamento para viajar à Europa e participar da cerimônia de premiação.

Fazem parte do grupo do projeto o aluno do Curso de Engenharia Elétrica da EESC, Bruno Felipe de Azevedo Santos, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da EESC, Rodrigo Duarte Pechoneri, e, como colaborador, o servidor do Grupo de Óptica do IFSC, João Marcelo Pereira Nogueira, além de outros parceiros suíços. Eles recebem orientação do professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola, Daniel Varela Magalhães, e têm como mentor o professor do Departamento de Engenharia de Produção da EESC, Daniel Capaldo Amaral.

O objetivo da Thinkmilk é desenvolver um dispositivo composto por um sensor de baixo custo que coleta e analisa amostras de leite durante a ordenha, exibindo informações sobre a qualidade do produto, traços de antibióticos e possíveis doenças do animal, ajudando pequenos fazendeiros a reduzir o desperdício de leite e a combater a mastite, um dos maiores problemas da pecuária de leite brasileira.

Bruno pretende representar a equipe entre os vencedores de 18 países – Áustria, Croácia, República Checa, Grécia, Hungria, Rússia entre outros – na cerimônia de encerramento SIA Summit 2017, que acontecerá entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. Porém, para viabilizar sua viagem, a equipe precisa arrecadar R$ 2,5 mil por meio desta campanha de crowdfunding: benfeitoria.com/thinkmilk.

No evento, Bruno receberá o prêmio de quatro mil francos suíços (equivalente a R$13 mil), que será investido integralmente na Thinkmilk. Além disso, terá a oportunidade de apresentar o projeto a um grupo de capital de risco suíço interessado na tecnologia.

A startup também foi classificada em 3º lugar no hackathon de uma das maiores conferências de Internet das Coisas do mundo e eleita uma das 25 melhores ideias de negócios da Suíça no ano de 2017.

A Oficina é uma realização da Agência USP de Inovação em parceria com o Centro de Engenharia Aplicada à Saúde (CEAS) da EESC e o Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin) e visa apoiar projetos com caráter inovador submetidos por alunos de graduação de qualquer unidade da USP.

(Na imagem: Equipes vencedoras do SIA Summit 2017. Foto: Impact Hub Geneva)

Mais informações – Thinkmilk E-mail: thinkmilkbr@gmail.com / Facebook: fb.com/thinkmilkbr

(Artigo publicado no website da EESC/USP / Assessoria de Comunicação EESC/USP)

Assessoria de Comunicação IFSC/USP

22 de outubro de 2017

Abertas as inscrições para a 70ª Reunião Anual da SBPC

No ano em que comemora seus 70 anos, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizará a 70ª Reunião Anual, de 22 a 28 de julho de 2018, no campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió (AL), com o tema Ciência, Responsabilidade Social e Soberania.

A programação científica será composta por conferências, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e a sessão de pôsteres, que inclui a Jornada Nacional de Iniciação Científica. Também serão realizadas outras atividades, como a SBPC Inovação, SBPC Afro e Indígena, SBPC Educação, SBPC Cultural, SBPC Jovem, ExpoT&C, e o Dia da Família na Ciência.

Os interessados em submeter resumo terão até 28 de fevereiro de 2018 para fazer a inscrição e o pagamento da taxa, mas o evento também contará com um limite de 1200 trabalhos que, se for atingido, antecipará o encerramento do prazo.

A participação no evento é livre e gratuita.

A inscrição somente é necessária para quem quiser submeter trabalho, frequentar um minicurso ou ainda obter o certificado de participação geral e o material do evento.

Para obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de outubro de 2017

Delegados da SBF participam da Assembleia Geral da IUPAP

Decorreu nos dias 10 e 13 de outubro, no campus da Cidade Universitária da USP, a Assembleia Geral da IUPAP – União Internacional de Física Pura e Aplicada, tendo sido a primeira vez na história que seus membros se reuniram na América Latina.

Em paralelo ao evento, foi realizado um workshop especial organizado pelos professores Vanderlei Bagnato e Alinka Lépine-Szily, intitulado New Challenges in Pure e Applied Physics. Nele, líderes internacionais da física e de comissões da IUPAP mostraram as perspectivas futuras em suas áreas respectivas.

Na Assembleia Geral, a Sociedade Brasileira de Física (SBF) participou com quatro delegados e, dos catorze membros indicados pela SBF a chairs da IUPAP, onze foram aprovados, sendo dez como membros e um como coordenador, a saber:

(Coordenador) Roberto Nardi – UNESP

Membros:

Daniel Varela Magalhaes – USP
Carolina Brito – UFRGS
Marcia Barbosa – UFRGS
Rodrigo Barbosa Capaz – UFRJ
Fernando Luís Araujo Machado – UFPE
Wilson Ayres Ortiz – UFSCar
Sergio Ferraz Novaes – UNESP
Débora Peres Menezes – UFSC
Ibere Luis Caldas – USP
Paulo Alfonso Faria da Veiga – USP

(Com informações da SBF)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de outubro de 2017

IF/USP sedia Roadshow Photonic Health Technologies

O Instituto de Física da USP (IF/USP) sedia, no dia 24 de outubro, das 9 às 15h30, o evento Roadshow 2017 on German Research, Innovation & Higher Education in Photonic Health Technologies, que também acontece no Rio de Janeiro.

Pesquisadores da Leibniz Health Technologies vão apresentar os avanços tecnológicos obtidos com pesquisas em fotônica, área que tem demonstrado um enorme potencial de aplicação na saúde e que vem sendo objeto de estudos dos especialistas da instituição.

O evento, voltado a estudantes de doutorado, pós-dourado e pesquisadores juniores brasileiros, é uma grande oportunidade para explorar novas oportunidades de carreira e pesquisa colaborativa na área com a Alemanha. Na ocasião, também serão fornecidas informações sobre suporte financeiro para a mobilidade de pesquisadores que se dedicam ao tema.

No evento, cada participante terá a chance de fazer uma curta apresentação do seu trabalho científico e, na sequência, identificar e explorar oportunidades de projetos, programas de treinamento, estágios e empregos com especialistas em financiamento e dirigentes de universidades e centros de pesquisa da Alemanha.

As palestras serão ministradas em inglês, sem tradução. As atividades acontecem no Auditório Adma Jafet do IFUSP. As inscrições são gratuitas e há a possibilidade de os custos da viagem e da acomodação serem ressarcidos pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (DWIH-SP). Mais informações e inscrições aqui.

Texto: Acontece USP

19 de outubro de 2017

Inscrições abertas para o “Curso de Verão de 2018” (IF/USP)

Estão abertas até dia 27 de outubro as inscrições para o Curso de Verão de 2018, promovido pelo Instituto de Física da USP (IF/USP) – Cidade Universitária (SP), unicamente dedicado a estudantes de Graduação e Pós-Graduação com histórico escolar.

Este curso, que ocorrerá entre 19 e 23 de fevereiro de 2018,  tem o objetivo oferecer uma cultura geral em física ao estudante em final de graduação e início de pós-graduação, auxiliando o mesmo na sua escolha por uma área de atuação.

Dentre os participantes serão selecionados aqueles que receberão gratuitamente tíquetes de alimentação em refeitórios da USP, sendo que, por outro lado, também serão selecionados aqueles que não são residentes na cidade de São Paulo, por forma a terem hospedagem gratuita no Centro de Práticas Esportivas da USP.

Para fazer sua inscrição, clique AQUI.

(Com informações do IF/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de outubro de 2017

Inscrições abertas para viagem didática a licenciandos do campus

Na próxima segunda-feira, 23 de outubro, o  Laboratório de Educação Matemática do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) promoverá uma viagem didática à Fundação Dorina Nowill para Cegos, com o objetivo de trazer ao conhecimento dos estudantes de licenciatura do campus as atividades realizadas pela Fundação.

As vagas são limitadas (30) e os interessados em participar da atividade deverão preencher um formulário online. Será dada prioridade aos alunos inscritos matriculados nas disciplinas Psicologia e Ensino de matemática para alunos com deficiências especiais.

Para mais informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

18 de outubro de 2017

Guia do Estudante elege USP como “Universidade do ano – escolas públicas”

Com o intuito de avaliar e dar a conhecer as melhores instituições de ensino superior do Brasil, o prestigiado Guia do Estudante divulgou recentemente as universidades que se distinguiram no Prêmio Melhores Universidades 2017, tendo a USP vencido na categoria Universidade do ano – escolas públicas.

Nessa mesma categoria, aparecem, nomeadamente, nas segunda e terceira posições, a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Prêmio Melhores Universidades é conferido desde 2006, com base na avaliação dos cursos superiores do Guia do Estudante, publicado pela Editora Abril, sendo que este ano foram avaliadas 693 instituições.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de outubro de 2017

CEPOF faz homenagem a professores da rede pública de ensino na próxima sexta

Na próxima sexta-feira, 20 de outubro, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Salvador Bagnato, em parceria com a Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, realizará uma sessão de homenagem a 50 professores de São Carlos para entrega de troféus pelos trabalhos prestados à educação e cidadania nas redes públicas de ensino. Dentre os homenageados estão os educadores e professores do IFSC/USP, Sérgio Mascarenhas,  Yvonne Primerano Mascarenhas e Herbert Alexandre João.

A homenagem foi idealizada por Bagnato, coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), e pela diretora regional de ensino, Débora Gonzales Costa Blanco.

A cerimônia ocorrerá no auditório do IFSC/USP “Professor Sérgio Mascarenhas”, a partir das 19 horas, sendo aberta a todos os interessados.

Para mais informações sobre o evento: (016) 3373-9823

Com informações da assessoria de comunicação do CEPOF

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

 

17 de outubro de 2017

Em novembro, IFSC/USP sedia I Congresso de Fotoestética

No dia 19 de novembro, às 8 horas, no auditório do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Professor Sérgio Mascarenhas”, será relizado o I Congresso de Fotoestética, evento que contará com palestras de pesquisadores que estudam diferentes técnicas de lasers e LEDs para a área de saúde e estética.

Dentre os palestrantes estão o docente do IFSC/USP Vanderlei Bagnato, com a palestra “A ação da luz na estética”, a doutora Alessandra Keiko, com a paletra “Inovação: Novas tecnologias na área estética” e a mestranda e esteticista Cecilia Manoel, que abordará três novos protocolos: “Recuperação Pós-Peeling”, “Tratamento de manchas sem efeito rebote”, e “Rejuvenescimento Fotônico Anti-inflamatório. Além disso, a farmacêutica Monica Salvagnini ministrará a palestra “Hipercromias e Rejuvescimento”.

Os interessados em participar do evento ou obter mais informações deverão acessar o endereço eletrônico http://www.agenssitecursos.com.br/

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

11 de outubro de 2017

Bolsas para projeto de pesquisa no IFGW em parceria com Samsung

O Instituto de Física “Gleb Wataghin” (IFGW/Unicamp) está com duas oportunidades de pesquisa abertas (mestrado e pós-doutorado) para participação no projeto “Refletores plasmônicos”, em parceria com a multinacional Samsung.

Os candidatos selecionados se envolverão com as três camadas de desenvolvimento de um protótipo: simulações, microfabricação e caracterização. O tema é multidisciplinar e demandará o envolvimento pleno do candidato com um time de pós-graduandos atuando no projeto.

A duração da bolsa de mestrado será de 22 meses, com remuneração de R$2.406,60, com início em março de 2018. Já a bolsa de pós-doutorado pode durar até dois anos, com remuneração de R$8.183,16, e início no máximo em fevereiro de 2018.

Para mais informações, acesse sites.ifi.unicamp.br/lpd/samsung

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP