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18 de maio de 2020

19/05 -“Dia do Físico”: parabenizemos nossos cientistas

Você tem um excelente celular, ou um computador de última geração?

Tem um GPS que não erra um milímetro, uma filmadora em Full-HD, ou uma lanterna laser de grande potência?

Sabe aqueles satélites que orbitam nosso planeta?

Pois é, tudo isso foi se tornando realidade ao longo dos tempos através da atuação dos Físicos, cientistas que se propuseram compreender, inicialmente, o mundo que existe ao nosso redor: a expansão do Universo, a constituição das galáxias, o movimento dos objetos, a luz do sol, as cores do arco-íris, a compreensão sobre as propriedades da matéria e energia, etc.. Em poucas décadas, os Físicos partiram para outros níveis de conhecimento, como o desbravamento da eletrônica, a computação, as telecomunicações, a exploração do espaço e o desenvolvimento de milhares de equipamentos e de componentes que hoje permitem que o ser humano viva mais.

Na área da saúde, foram os Físicos, entre outros cientistas, que contribuíram grandemente nas lutas desencadeadas contra diversos vírus e múltiplas doenças que assolaram o mundo desde o nascimento da medicina moderna, que mesmo independente desses esforços, ceifaram milhões de vidas: tomemos como exemplo o Século XX, com a gripe espanhola, que dizimou cerca de 100 milhões de pessoas, bem como o HIV, responsável por mais de 32 milhões de mortes. Agora, na segunda década do Século XXI, uma vez mais os Físicos foram chamados a ocupar a linha da frente no combate a um novo vírus, letal, completamente desconhecido – o novo coronavírus SARS-CoV-2 e sua doença resultante, a COVID-19. Enquanto em todo o mundo os governos e profissionais da área da saúde tentam se desdobrar para cumprir suas missões, nas universidades e em outros polos científicos os pesquisadores trabalham incansavelmente para entender melhor as características do vírus, com o objetivo de desenvolverem em curto espaço de tempo um novo fármaco, ou vacina, que ajude a debelar a pandemia. Químicos, matemáticos, engenheiros de computação e de outras áreas do conhecimento, psicólogos, biólogos, médicos, farmacêuticos e físicos, entre muitos outros, travam uma batalha diária contra o tempo para vencer a pandemia.

Os inúmeros grupos de pesquisa na área da física são indispensáveis no reforço desse combate, através de suas especialidades- nanomedicina, nanotoxicologia, polímeros, nanomateriais, computação interdisciplinar, óptica e fotônica, informação quântica, ressonância magnética, cristalografia, filmes finos, espectroscopia de sólidos, biofísica molecular e biotecnologia molecular, entre outras. Os físicos estão aí, cada um em sua especialidade, quer na busca de novos métodos para detectar e compreender a doença e no auxílio ao desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas, quer ainda, também, na criação de novos equipamentos e protocolos que atendam rapidamente não só os enfermos, como também todo o pessoal da área de saúde que trabalha em hospitais e postos de saúde em prol dos cidadãos.

Dia 19 de maio os físicos comemoram o seu Dia em um ambiente tenso, mas com a certeza de que seu trabalho e dedicação vão ser decisivos para se vencer esta batalha.

Por esse motivo, uma série de lives que ocorrerão ao longo de todo o dia 19 irão marcar a data – IV Jornada da Física – um evento científico unificado.

Temas como A grande revolução na astronomia observacional, Conhecendo a Física Médica, A ciência no tempo da pandemia e Porque cientistas devem fazer divulgação científica, entre muitos outros, facultarão interessantes palestras de eminentes pesquisadores oriundos das mais conceituadas universidades brasileiras, como a UFSCar, USP, UFRJ, UFAL, UFES, UFC, UFOP, ITA e outras, incluindo também o CBPF.

Para assistir a este festival de palestras comemorativo do Dia do Físico, acesse:

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

18 de maio de 2020

CUCo: competição abre oportunidades para alunos do ensino médio público

O “Programa Vem pra USP!” recebe até às 22 horas do dia 24 de julho as inscrições para a 4ª Edição da Competição USP de Conhecimentos (CUCo), cujo prazo foi prorrogado em virtude do impacto da pandemia da Covid-19.

A inscrição é on-line, podendo ser feita até mesmo pelo celular, bastando clicar AQUI  e fazer o cadastro, informando os dados pessoais. Lembrando que o interessado precisa estar regularmente matriculado no ensino médio público paulista.

Entre os dias 10 e 14 de agosto será realizada a primeira fase, também on-line, com testes de múltipla escolha sobre Matemática, Língua Portuguesa e Ciências Humanas e da Natureza. Aqueles que tiverem melhor desempenho avançam para a segunda fase, que é realizada na própria escola onde o aluno estuda.

De acordo com a classificação e o ano do curso, o aluno premiado pode ter isenção da taxa do vestibular (Fuvest), acessar plataforma com conteúdo exclusivo de estudo, fazer visitas monitoradas à USP e até participar de pré-iniciação científica, com bolsa-auxílio.

Somente no último vestibular da Fuvest, mais de 500 alunos participantes da CUCo foram aprovados para ingressar em um dos cursos de graduação da USP.

“A CUCo é mais que uma competição. É uma oportunidade. Ela busca despertar no estudante o interesse pelo curso superior e ainda oferece acesso para que ele complemente seus estudos e conheça um pouco mais do ambiente universitário”, explica o vice-reitor da Universidade de São Paulo, Antonio Carlos Hernandes, coordenador do “Vem pra USP!”. O programa tem como parceiros a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a Fuvest (fundação responsável pelo vestibular da USP).

Além dos alunos, também são premiados os professores incentivadores – com kits e tablets – e as escolas com maior índice de participação, de acordo com o regulamento. Nesse caso, a premiação é em dinheiro e deve ser revertida em benefício da própria escola.

Informe-se (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de maio de 2020

SPIE Student Chapter do IFSC/USP – “Fotografe na Quarentena”

Com o objetivo de assinalar o “Dia Internacional da Luz”, comemorado em 16 de maio, e enfatizar o papel vital que a luz e as tecnologias relacionadas a ela desempenham diariamente em nossas vidas, o grupo extracurricular USP-SC SPIE Student Chapter lança o II Concurso Fotográfico, subordinado ao tema Fotografe na Quarentena. A ideia é incentivar as pessoas a usarem a criatividade durante este período de isolamento social para tirarem fotos, fazendo uso criativo da luz ou de algum efeito óptico.

Este concurso estará aberto até o dia 12 de julho e para os interessados terem mais informações sobre as regras, critérios de avaliação e inscrição no concurso, deverão acessar o respectivo link (AQUI).

O SPIE Student Chapter do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) surgiu em 2014 e atualmente possui membros de diferentes cursos de graduação e pós-graduação, tendo como objetivo promover ações que resultem na disseminação da ciência, especialmente na área de Óptica e Fotônica e no desenvolvimento profissional dos estudantes.

Fiquem ligados na redes sociais.

Instagram: @uspsc_spiechapter

Facebook: @studentchaptersc

Fiquem em casa e seguros!

#FotografeNaQuarentena #IDL2020 #FiqueEmCasa #StopTheSpread

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2020

Atividades na USP: reitoria e dirigentes analisam situação atual

Reitoria da USP e dirigentes das unidades da Universidade reuniram-se, remotamente, no dia 05 de maio com a finalidade de discutir diversos aspectos relativos à situação atual causada pela pandemia de COVID-19.

A convite do Prof. Vahan, Reitor da USP, o Prof. Esper Kallas (Faculdade de Medicina da USP) explicou a situação da pandemia do COVID-19 e como tem sido o crescimento dos casos da doença e a utilização do sistema de saúde, de um modo geral. Apesar da situação de disponibilidade da infraestrutura da saúde parecer estar sob controle, o certo é que a operação do sistema de saúde estadual está operando próximo ao limite. A previsão feita há alguns dias sobre o retorno gradual de atividades no Estado, a partir do dia 11 de maio, foi alterada e, no momento, não há uma data definida para tal.

Um dos temas discutidos foi a questão do retorno às atividades. Na opinião médica, o retorno é uma questão ainda indefinida. Aparentemente, a crise diminui, mas não acaba. Estima-se, baseado em observações do que vem ocorrendo em outros lugares do mundo, que o retorno normal ocorra entre dois a três meses.

Segundo alguns intervenientes na reunião, ainda não se chegou no ponto de discutir o retorno, mas sim como continuar com as atividades atuais. Na verdade, “nada de diferente deve acontecer nas próximas semanas” segundo o Reitor. Em discussão com os dirigentes, o Reitor afirmou que ainda não é possível fazer uma previsão sobre o retorno das atividades presenciais na USP, mas, provavelmente, o isolamento se prolongará até o final de maio.

Há, no entanto, uma solicitação para que os Dirigentes comecem a planejar o andamento do semestre. Definir melhor o rumo das atividades, a extensão do semestre dentre outros detalhes. A Administração Central vem estudando como deverá ser, e com que apoio se pode efetivar o retorno dos estudantes. Mas, nada ainda está definido.

Com relação à situação financeira da USP, o Prof. Luiz Nussio (ESALQ) fez uma completa exposição do tópico. Por incrível que pareça, a queda da arrecadação do Estado, que projetava uma diminuição de mais de 400 milhões no ano para o repasse à USP, não tem afetado o custeio da universidade, nem a folha de pagamento atual. Ainda não há indicativos de restrições financeiras, ou necessidade de qualquer tipo de contingenciamento. A apuração da arrecadação do mês de Abril será um importante termômetro da situação.

O Reitor da USP concluiu, afirmando, em primeiro lugar, sua satisfação em saber que a USP continua ativa em suas atividades de ensino e administrativas por meio de trabalho à distância de seus docentes e funcionários. No entanto, destaca que, em função das incertezas que ainda pairam sobre a situação da pandemia no Estado de São Paulo, não há previsão sobre a retomada, mesmo que seja de forma parcial, para as atividades presenciais na USP.

O Reitor destacou, ainda, que as mudanças feitas na forma de preparar e ministrar aulas à distância terá impactos importantes na maneira como o trabalho de ensino deverá ser feito no futuro pós-pandemia. No entanto, destacou que a USP é uma universidade de pesquisa e o trabalho presencial é fundamental para que a instituição possa garantir a excelência de sua atividade de formação para a sociedade.

(Com informações do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de maio de 2020

USP-SC – Mapeamento das dificuldades decorrentes da COVID-19

Assim como o projeto IFSC e o Bem Estar de sua Comunidade, a USP São Carlos conta também com O APOIA USP (Apoio Psicossocial USP – São Carlos) e o GAPsi (Grupo de Apoio Psicopedagógico do ICMC), composto pelas assistentes sociais do campus USP- São Carlos e pelos estagiários de Psicologia da UFSCar.

Os projetos propõem-se receber, acolher e acompanhar os estudantes e funcionários da USP – São Carlos, colaborando com a sua integração e convivência no espaço universitário. Os três projetos estão em atuação desde 2018 e têm como objetivo desenvolver atividades preventivas e de proteção à saúde mental, atuando sobre os determinantes que causam sofrimento psíquico e acompanhando os casos em que o sofrimento já está instaurado.

Em função da pandemia da Covid-19 e de acordo com as recomendações das autoridades sanitárias, a maioria das atividades presenciais foram suspensas, e todas as estruturas universitárias estão seguindo as recomendações de distanciamento social para preservação da saúde individual e coletiva. Nesse sentido, os trabalhos do IFSC e o Bem Estar de sua Comunidade, APOIA USP e do GAPsi também se adaptaram para prestar apoio a comunidade universitária.

Neste momento, está sendo realizado um trabalho em conjunto onde se mapeia as principais dificuldades e demandas deste momento tão peculiar e delicado, por isso se convida TODOS da comunidade universitária (estudantes e trabalhadores) para responder ao questionário abaixo, que será utilizado para guiar as estratégias de atuação no campo da Saúde Mental nesse período:

https://forms.gle/oEe7hWFcSiep9Bv79

Salienta-se a importância de que o maior número de pessoas respondam, para possibilitar um mapeamento o mais próximo possível das dificuldades e necessidades.

Para mais informações, os interessados deverão entrar em contato através do e-mail: barbarakmpsico@gmail.com

Os interessados poderão acompanhar o APOIA USP e o GAPsi através das redes sociais!

Instagram: apoia.usp.sc

Site: https://gapsi.icmc.usp.br/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

8 de maio de 2020

Em aproximadamente uma semana poderão faltar UTI’s no estado

Em aproximadamente uma semana poderão faltar UTI’s no estado de São Paulo, se forem confirmadas as tendências de proliferação do novo coronavírus no país.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Luiz Vitor de Souza, analisa, em vídeo, sua opinião pessoal sobre a evolução do novo coronavirus no Brasil e, particularmente, no estado de São Paulo, tomando em consideração as curvas de incidência do vírus no nosso país, comparadas com as da Coreia do Sul e Itália.

Embora os resultados da fraquíssima quarentena registrada no Brasil tenha reduzido a velocidade da propagação da COVID-19, é quase certo, segundo o pesquisador do IFSC/USP, que essa medida não está sendo suficiente para evitar a falta de leitos de UTI’s no país, provocando um inevitável colapso do sistema de saúde.

Para assistir o vídeo, clique na imagem abaixo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de maio de 2020

Produção científica do IFSC/USP em Março e Abril de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas nos meses de março e abril de 2020, clique AQUI ou acesse o quadro em destaque (em movimento), no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa acima foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Oncogene (VER AQUI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de maio de 2020

Convite do Diretor do IFSC/USP para a “Marcha Virtual pela Ciência”

Realiza-se no dia 07 de maio, por iniciativa da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à qual se juntarão centenas de entidades e organizações de carácter científico, a “Marcha Virtual pela Ciência”.

A manifestação visa reforçar a luta que já dura há anos por recursos adequados para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e para a saúde e educação no País, e reiterar os termos do PACTO PELA VIDA E PELO BRASIL, publicado em 7 de abril. O documento, elaborado pela CNBB, OAB, Comissão Arns, ABC, ABI e SBPC, que ganhou apoio de mais de uma centena instituições e associações, pede a união de toda a sociedade, solidariedade e conduta ética e transparente do governo, tomando por base as orientações da ciência e dos organismos nacionais e internacionais de saúde pública no enfrentamento da pandemia de coronavírus.

O evento tem igualmente o objetivo de chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento da pandemia de COVID-19 e de suas implicações sociais, econômicas e para a saúde das pessoas.

Veja, abaixo, a mensagem do diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, justificando a iniciativa convidando a todos para o evento.

Clique na imagem abaixo.

5 de maio de 2020

Destaques da produção científica do IFSC/USP (Nov/Dez-2019)

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como interessantes no bimestre de novembro a dezembro de 2019 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Agricultural Sciences

Development of cellulose-based bactericidal nanocomposites containing silver nanoparticles and their use as active food packaging

 

ÁREA:   Biology & Biochemistry

The genome of the blood fluke Schistosoma mansoni

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Determination of the molecular weight of proteins in solution from a single small-angle X-ray scattering measurement on a relative scale

Molecular docking and structure-based drug design strategies

Yolk-shelled ZnCo2O4 microspheres: Surface properties and gas sensing application

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Inactivating hepatitis C virus in donor lungs using light therapies during normothermic ex vivo lung perfusion

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

Functional and evolutionary insights from the genomes of three parasitoid Nasonia species

 

ÁREA:   Neuroscience & Behavior

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

 

ÁREA:   Physics

Analyzing and modeling real-world phenomena with complex networks: a survey of applications

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Bose-Einstein condensation: twenty years after

Depth of maximum of air-shower profiles at the Pierre Auger Observatory. I. Measurements at energies above 1017.8 eV

Experimental on-demand recovery of entanglement by local operations within non-Markovian dynamics

Measurement of the depth of maximum of extensive air showers above 1018 eV

Measurement of the energy spectrum of cosmic rays above 1018 eV using the Pierre Auger Observatory

Non-Markovian dynamics of quantum discord

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Parametric excitation of a Bose-Einstein Condensate: from Faraday waves to granulation

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Design concepts for the Cherenkov Telescope Array CTA: an advanced facility for ground-based high-energy gamma-ray astronomy

Detection of variable VHE γ-ray emission from the extra-galactic γ-ray binary LMC P3

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Observation of a large-scale anisotropy in the arrival directions of cosmic rays above  8 × 1018 eV

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2020

05 de maio – Dia Mundial de Conscientização da Lavagem das Mãos

Dia 05 de maio é considerado o “Dia Mundial de Conscientização da Lavagem de Mãos”, uma iniciativa que se surgiu e intensificou durante a pandemia da COVID-19.

Numa iniciativa conjunta do IFSC/USP, CIBFar, e LEMIMO, com o apoio da FAPESP, a Profª Illana da Cunha Camargo, coordenadora do Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMIMO/IFSC/USP) coordenou a produção de um pequeno vídeo de conscientização sobre a importância e forma correta de lavar as mãos, num trabalho especialmente dedicado à sociedade.

A lavagem correta das mãos não só é necessária neste período de pandemia, como também no cotidiano de todos nós, preservando-nos contra outros tipos de bactérias, fungos e vírus.

A higiene das mãos é um ato reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos mais efetivos na prevenção de doenças. Por isso, em meio à pandemia do coronavírus, o que nos cabe é adotá-la como um hábito permanente e frequente e, dessa maneira, nos unirmos para barrar o contágio.

Para além dos momentos mais habituais (antes e depois do preparo de alimentos, assim como após o uso do banheiro), é importante lavar as mãos todas as vezes em que tiver contato com maçanetas de portas externas, botões e superfícies de elevadores, corrimãos, balcões em geral, carrinho e cestas de supermercados, máquinas de cartão e outros objetos compartilháveis.

Caso não seja possível lavar as mãos logo após situações como essas, o Ministério da Saúde orienta não tocar olhos, boca e nariz até que a higiene de fato seja realizada. Lembrando que, se for possível ter por perto um frasco de álcool gel, a proteção imediata estará garantida.

Para acessar o vídeo, clique na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2020

IFSC/USP: Ajudando a entender estruturas como as do COVID-19

Em artigo publicado no dia 9 do corrente mês, na prestigiada revista científica Science, intitulado Emergence of Complexity in Hierarchically Organized Chiral Particles, um grupo de cientistas internacionais – entre os quais brasileiros – conseguiu resultados importantes para o entendimento de partículas que apresentam estruturas complexas muito semelhantes às que existem em diversos seres vivos na natureza, incluindo vírus como o Sars-Cov-2 (covid-19).

O Prof. Sérgio Ricardo Muniz, pesquisador do IFSC/USP, faz parte dessa equipe, sendo um dos autores do artigo, e contribuiu com o entendimento da interação da luz com essas estruturas, que revela informações importantes a respeito desses sistemas.

Objetivos e particularidades da pesquisa

O objetivo da pesquisa, de um modo geral, está ligado ao entendimento dos mecanismos físico-químicos que levam ao surgimento de estruturas complexas observadas na natureza, especialmente no contexto de sistemas complexos auto-organizados. Isto é, estruturas que “se montam sozinhas” a partir de blocos fundamentais, seguindo leis físicas que regem as interações moleculares. Quanto à importância deste trabalho, Sérgio Muniz destaca que um dos grandes avanços apresentados neste estudo, e uma das razões pelo que mereceu tanto destaque internacional “(…) é que ele mostra como realizar e entender  – do ponto de vista fundamental – a formação de estruturas sintetizadas em laboratório, com grau de complexidade comparável – ou até maior – que as produzidas por sistemas biológicos, na natureza(…)”, destacando que isso não era conhecido antes. O estudo fornece princípios físicos e estratégias que podem ser usados para contornar dificuldades práticas para produzir estruturas com esse grau de complexidade, no laboratório, a partir de moléculas simples.

Os pesquisadores demonstraram um sistema físico-químico concreto e acessível, como modelo experimental para explorar as diversas variáveis envolvidas no problema geral, que é bastante complexo. O estudo concentrou-se nesse sistema modelo, baseado em estruturas de Au-Cys (átomos de ouro com o aminoácido cisteína), e apresenta uma gama impressionante de estudos experimentais, usando uma variedade de técnicas bastante avançadas e modernas, para atacar o problema.

“Esses resultados experimentais são comparados e corroborados por modelos e cálculos computacionais, com parâmetros realísticos, do sistema molecular proposto. O mais importante, porém, é que apesar da complexidade e número de variáveis do problema, o estudo consegue concluir e apontar os princípios físicos gerais que servem de guia para entender o processo e abrir caminhos para novas técnicas de síntese de sistemas complexos (com várias aplicações práticas). Esses mesmos princípios físico-químicos guiam a produção de estruturas complexas em sistema biológicos naturais, abrindo também possibilidades de aplicações nessa área, no futuro”, salienta Sérgio Muniz.

A contribuição do IFSC/USP

A contribuição do Prof. Sergio Muniz nesta pesquisa iniciou-se em junho de 2019, quando o Prof. André Farias de Moura, do Departamento de Química da UFSCar, o procurou para fazer um experimento de aprisionamento óptico  com essas micropartículas especiais, de Au-L-Cys e Au-D-Cys, que têm propriedades quirais e uma estrutura de aparência “espinhosa” (parecida com um ouriço-do-mar), conforme explica o pesquisador do IFSC/USP. “Essas micropartículas são produzidas artificialmente, através de um processo espontâneo de “auto-organização” e “automontagem” (‘self-assembly’), desenvolvido pelo grupo da Universidade de Michigan (UM), e têm algumas propriedades físicas e físico-químicas incomuns para partículas desse tipo, chamadas de coloides. Além dessas propriedades, elas têm uma forma estrutural bastante complexa, comparável à de sistemas biológicos, ou em processos físico-químicos produzidos por organismos vivos. Estruturas microscópicas desse tipo têm sido notoriamente difíceis de produzir por meio de processos artificiais. Como esse tipo de material pode ter várias aplicações práticas e tecnológicas, ele tem sido bastante estudado no últimos anos. Materiais como esses, inspirados em sistemas biológicos (bio-inspirados), também são denominados de materiais biomiméticos. O grupo do Prof. Nicholas Kotov (UM) é um dos especialistas mundiais nessa área de pesquisa, enquanto o grupo do Prof. André Moura é especialista em modelos e cálculos computacionais de propriedades físico-químicas de sistemas moleculares”, elucida Sérgio Muniz.

O desafio de aprisionar opticamente essas novas partículas despertou o interesse imediato do pesquisador do IFSC/USP, tendo em vistas que um dos focos de seu laboratório é entender processos nano-termodinâmicos (isto é, relações entre energia, calor e trabalho) em máquinas extremamente pequenas, como nanomáquinas e máquinas moleculares. Segundo Muniz, estudos recentes em sistemas quânticos têm mostrado que nanomáquinas (no contexto da física quântica) têm propriedades especiais muito interessantes, talvez com limites diferentes dos impostos às máquinas clássicas. Esse é um tema de pesquisa efervescente e extremamente relevante, pois além de oferecer um entendimento dos processos fundamentais da natureza, pode vir a ter aplicações tecnológicas importantes, como, por exemplo, indicando novos caminhos para produção de novas fontes de energia, mais eficientes e sustentáveis. “De fato, esse é um dos grandes temas de pesquisa que estamos explorando em São Carlos, tanto em experimentos no meu laboratório, como em colaboração com colegas teóricos no IFSC/USP e do exterior, mas há muita pesquisa a ser feita ainda para responder essas grandes perguntas”, sublinha Sérgio.

Imagem de microscopia eletrônica da partícula sintetizada pelos pesquisadores (Crédito: Divulgação)

“Após alguns meses de trabalho, envolvendo dois estudantes de pós-graduação – a doutoranda Thalyta Tavares Martins e o mestrando Pedro Faleiros Silva, ambos do meu laboratório no IFSC/USP –, conseguimos demonstrar não só o aprisionamento óptico dessas partículas, mas também o controle do movimento e rotação dessas micropartículas, efetivamente criando micro-rotores controlados por luz. Em outras palavras, micromáquinas que podem ser controladas por certas propriedades ópticas da luz do laser de aprisionamento. Usando técnicas especiais, podemos controlar essas propriedades, com grande precisão no laboratório. Os resultados iniciais, porém, eram diferentes das previsões iniciais. Esses efeitos estão diretamente ligados à forma como essas partículas interagem com a luz. Em dezembro de 2019, numa reunião para discutir e tentar entender essas observações, percebi que havia aspectos do problema que não eram bem entendidos e que poderíamos resolver isso usando outras técnicas. Essas novas medidas combinaram espectroscopia e microscopia óptica de fluorescência, com técnicas de imagem resolvidas no tempo (com resolução temporal da ordem picosegundos) e foram importantes para entender melhor os processos internos de transferência de energia nessas estruturas” enfatiza o pesquisador, acrescentando que a análise desses dados também ajudou a entender a interrelação da estrutura nanométrica (nanoplaquetas de Au-Cys) com as estruturas supramoleculares, e, especialmente, as propriedades da luz emitida (fluorescência) por essas partículas, quando excitadas com luz ultravioleta (UV).  “Também nos indicou que deveria haver dois tipos de processos envolvidos nas propriedades de polarização da luz emitida e espalhada por essas partículas, que são importantes para aplicações práticas”.

 A estrutura do vírus da COVID-19 e o desenvolvimento de vacinas e tratamentos

O Prof. Sergio Muniz é enfático ao afirmar que a pesquisa realizada não está diretamente ligada ao desenvolvimento de vacinas ou tratamentos para o vírus COVID-19, lembrando que ela foi iniciada bem antes da pandemia. Admite, porém, que seus resultados e conclusões podem inspirar novas ideias e iniciativas envolvendo sistemas biológicos.

Por outro lado, segundo o pesquisador, os resultados estão ligados a propriedades físicas e químicas de grande interesse prático em diversas aplicações, como, por exemplo, propriedades de estabilidade física e química de coloides em soluções e aerossóis, e em processos de catálise assimétrica, para síntese química. Especialmente, para processos de síntese controlados por luz (fotocatálise). Além disso, propriedades ópticas, como polarização e emissão/absorção de luz, têm aplicações nas áreas de fotônica e optoeletrônica. “O conhecimento e compreensão dos princípios físicos e químicos que dirigem a complexidade de estruturas biológicas – desde a nano-escala , como nos vírus -, até a interação seletiva de nanopartículas ou micropartículas de interesse terapêuticos, por exemplo, em sistema de entrega dirigida de fármacos a alvos específicos dentro do organismo -, são guiados pelos mesmos princípios físico-químicos investigados neste estudo. A síntese de estruturas com simetria parecida com as do vírus COVID-19, por exemplo, ou no desenvolvimento de estruturas moleculares ,para atacar ou desativar a ação do vírus nas células”.

A infraestrutura do IFSC/USP (CEPOF)

O laboratório de pesquisa do Prof. Sergio Muniz, no IFSC/USP, é um dos mais novos laboratórios do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), que é um dos CEPID-FAPESP. O laboratório estuda propriedades quânticas da matéria, desde a escala atômica até a escala macroscópica. Em linhas gerais, estuda Tecnologias Quânticas, tanto do ponto vista da pesquisa fundamental (básica) como aplicada, usando a Óptica como ferramenta principal. Os pesquisadores usam lasers (luz) para aprisionar e controlar átomos, moléculas e estruturas, que vão desde a escala atômica (sub nanométrica) até micropartículas, na escala de dezena de micrometros. No laboratório relacionado à pesquisa publicada na Science, utilizam-se “pinças ópticas” (tema do prêmio Nobel de Física de 2018), para aprisionar micro e nanopartículas, observadas num microscópio especial, construído no próprio laboratório. Esse é o sistema experimental que deu início à colaboração com os pesquisadores do artigo, embora não diretamente relacionado aos resultados publicados nesse primeiro artigo. “Temos outros estudos em andamento, com resultados parciais muito interessantes, ainda não publicados”, conclui Sérgio Muniz, que ainda enfatizou a importância da infraestrutura de pesquisa disponível no IFSC/USP, especialmente devido ao apoio da FAPESP nas últimas décadas, como algo fundamental para o sucesso da sua participação nesse trabalho, recentemente publicado. “Se a infraestrutura não estivesse já disponível, com a qualidade necessária, quando tivemos a ideia não teria sido possível fazer no tempo que foi feito. Isso ressalta, uma vez mais, a importância de investimentos estáveis, e de longo prazo, na pesquisa brasileira.”, alerta o pesquisador.

Além dos professores Sérgio Muniz e André Moura, o artigo tem vários autores brasileiros, alunos e ex-alunos de Moura. Nicholas Kotov (Univ. de Michigan) e Christopher Murray (Univ. da Pensilvânia) são também autores principais da pesquisa, com seus estudantes e outros pesquisadores dos EUA e da China. O financiamento do lado brasileiro da pesquisa, teve recursos da FAPESP, através de dois CEPIDs (CePOF e CDMF) e outros projetos, do CNPq e da CAPES.

Links relacionados:

DOI: 10.1126/science.aaz7949

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Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2020

EPTV destaca trabalho do Prof. Glaucius Oliva (IFSC/USP)

Nunca se falou tanto de ciência, cientistas e pesquisadores , como agora, num momento em que uma pandemia caiu sobre a cabeça de todos os povos do mundo. E, infelizmente, foi através desses momentos difíceis, como os que se vivem hoje, que as pessoas começaram a dar mais valor e a prestar atenção aos profissionais da saúde e aos cientistas que, de repente, suspenderam suas próprias pesquisas em andamento e triplicaram seus esforços para entrar no olho do furacão da COVID-19.

Em São Carlos, quase todo o mundo acompanha os últimos desenvolvimentos relacionados ao combate à pandemia, um combate que nasce nos laboratórios das universidades e instituições públicas sediadas na cidade – UFSCar, USP e EMBRAPA-, bem como em outras instituições de pesquisa e em empresas de tecnologia avançada.

E quem trabalha perto da ciência sabe o quanto um pesquisador se dedica, se empenha e se sacrifica para que algo inovador possa ser criado em benefício da sociedade, do país.

Num gesto nobre, a EPTV de São Carlos lançou no decurso desta semana uma série de reportagens intitulada “Craques da Ciência”. Na terceira reportagem desta série (23/04), o destaque foi para o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva, que, por pertencer ao grupo de risco, está em isolamento em sua residência.

Além de ser um dos mais destacados pesquisadores nacionais e ex-presidente do CNPq, Glaucius Oliva é uma pessoa que irradia boa disposição, presta muita atenção às pessoas que o rodeiam, e tem um elevado espírito humanista.

Nesta terceira reportagem da série “Craques da Ciência”, são também destacados, em fotos, alguns dos principais pesquisadores que trabalham no CIBFar – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (FAPESP), onde Glaucius Oliva é coordenador:

Arlene Correa (DQ/UFSCar);
Paulo Cesar Vieira (FCFRP/USP);
Vanderlan Bolzani (IQ/UNESP);
Adriano Andricopulo (IFSC/USP);
Rafael Guido (IFSC/USP);
Mônica Pupo (FCFRP/USP);

Para assistir a esta reportagem, clique na imagem abaixo.

(Imagens de: Léo Ramos Chaves/Fapesp e Adri Felden)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de maio de 2020

07 de maio – Todos juntos na “Marcha Virtual pela Ciência no Brasil”

Sociedades científicas nacionais, universidades e entidades de todo o país ligadas às áreas de Ciência e Tecnologia (C&T) irão participar na denominada “Marcha Virtual pela Ciência no Brasil”, um evento que, como o nome diz, será virtual, e que acontecerá no próximo dia 07 de maio.

O objetivo principal desta iniciativa é chamar a atenção da sociedade para o importantíssimo papel que a ciência mundial – e particularmente a brasileira – tem no combate à COVID-19, não apenas na área da saúde pública, como, também, nos aspectos econômicos e sociais.

Seguindo o caminho traçado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) neste quesito, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) junta-se a esta grandiosa manifestação, cuja mensagem à sociedade é dirigida pelos seus responsáveis – professores Adriano Andricopulo (Diretor Executivo), Paulo Artaxo (Vice-Presidente) e Vanderlan Bolzani (Presidente).

Juntos pela ciência e pelo desenvolvimento do país.

Confira a mensagem da ACIESP, clicando na imagem abaixo.

Professores Adriano Andricopulo, Vanderlan Bolzani e Paulo Artaxo

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de maio de 2020

Prof. Adriano Andricopulo (IFSC/USP) é nomeado IUPAC FELLOW

O Prof. Adriano Andricopulo, pesquisador, Professor Titular do IFSC/USP e ex-presidente da SBQ, foi nomeado IUPAC FELLOW na última reunião do conselho da International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC).

Adriano Andricopulo possui graduação em Química pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado e doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina, com estágio de doutorado-sanduíche em Química Medicinal pela University of Michigan.

Possui pós-doutorado em Química Medicinal pela University of Michigan. É Professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo. Tem experiência em Química Medicinal e Planejamento de Fármacos, principalmente nas áreas de doenças tropicais negligenciadas e de câncer.

É Coordenador do Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC), Coordenador do Grupo de Cristalografia e Presidente da Comissão de Pesquisa (CPq) do IFSC-USP.

É Membro do Comitê Executivo e Coordenador de Transferência de Tecnologia do CEPID/FAPESP – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar). É membro do Comitê de Governança e Coordenador Científico do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Produtos Naturais (INCT – BioNat).

Foi Vice-Diretor (2006-2008) e Diretor (2008-2010) da Divisão de Química Medicinal, Secretário Geral (2010-2012), Presidente Sucessor (2012-2014) e Presidente (2014-2016) da Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

Foi Presidente do Congresso Mundial de Química da IUPAC (46th World Chemistry Congress, IUPAC-2017) e Membro do Conselho Consultivo (2016-2018) da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). Participou de vários Comitês de Avaliação da CAPES e atualmente é Membro Titular e Coordenador do Comitê de Assessoramento de Química (CA-QU) do CNPq.

É Fellow da Royal Society of Chemistry (RSC) e Membro Titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP).

Adriano Andricopulo é, assim, o primeiro brasileiro escolhido após as mudanças no programa, aprovadas na Assembleia Geral da IUPAC, em 2015, em Busan, na Coreia do Sul.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de abril de 2020

O Imprevisível e o imponderável no mundo dos negócios e na carreira profissional

O ECar – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras (PRG/USP) realiza no próximo dia 30 de abril, às 18h00, a palestra online, intitulada O Imprevisível e o imponderável no mundo dos negócios e na carreira profissional – Antes das melhores respostas, é necessário fazer as melhores perguntas, ministrada pelo Prof. Ricardo Poli – Engenheiro de Alimentos pela UNICAMP, mestrando em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e atuando como professor universitário há cerca de 25 anos, sempre lecionando disciplinas relacionadas a marketing e estratégia.

De fácil constatação, é inegável a recente onda ligada a transformação do universo dos negócios e da perspectiva de carreira no Brasil e no mundo. Ainda mais agora, em tempos de pandemia. Sendo assim, muitos negócios promissores, considerados inovadores, não chegam a lugar nenhum, ainda que sejam suportados por grandes investimentos, tecnologia ou uma nova maneira de se enxergar uma determinada demanda. Vale o mesmo para muitas carreiras antes associadas às profissões do futuro.

A palestra será realizada à distância, sendo que o link será divulgado por e-mail em momento oportuno.

Para fazer sua inscrição, é necessário acessar o link abaixo utilizando o e-mail institucional:

 https://forms.gle/uevSo3qH5ZzRvdbZ8

Em caso de dúvidas, entre em contato com o ECar pelo e-mail carreiras@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de abril de 2020

Desenvolvimento de genossensores para câncer de cabeça e pescoço

Um trabalho de pesquisa em colaboração entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Hospital de Amor, de Barretos, mereceu destaque com a capa de uma revista científica internacional, de nome “Talanta”.

O destaque é atribuído a uma metodologia inovadora para detectar, com um dispositivo de baixo custo, a propensão de humanos em desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Esse dispositivo é um genossensor, ou seja, detecta um gene ou sequência de DNA em células de pacientes. Para o trabalho em questão, a detecção foi feita com um filme nanoestruturado que continha uma sequência de DNA específica para detectar marcadores de câncer de cabeça e pescoço.

Segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., do IFSC-USP, um dos pontos mais relevantes do trabalho foi o design dessa sequência pelos colaboradores do Hospital de Barretos. Chamou a atenção, também, a ausência de falsos positivos e negativos para células tumorais e células sadias, apesar de a técnica de detecção ser bastante simples, a partir de medidas de impedância eletroquímica.

Porque motivo esta técnica de detecção ainda não foi cogitada para o combate da COVID-19?

A menção à técnica de detecção ganha muita relevância no contexto atual da luta contra o Covid-19, cuja detecção mais eficiente é feita com a técnica PCR (do inglês polymerase chain reaction). Um teste de PCR é equivalente a um teste com um genossensor, como o desenvolvido pelas equipes do IFSC/USP e do Hospital de Amor de Barretos. A diferença principal está no alto custo e na necessidade de equipamentos sofisticados com operadores altamente qualificados para a técnica de PCR. Medidas elétricas ou eletroquímicas, como as usadas para os genossensores das equipes brasileiras, podem ser realizadas com equipamentos muito mais simples e a um custo muito menor do que com PCR.

É de se perguntar porque motivo esse tipo de metodologia de genossensores não ter sido difundido para a batalha de testes que são agora necessários para o Covid-19.

O Prof. Osvaldo enfaticamente sublinha: “Em todos os nossos artigos de biossensores, incluindo os genossensores e imunossensores (como os que detectam anticorpos de infectados com o Covid-19), ressaltamos a importância de desenvolver métodos de mais baixo custo. Essa ênfase também é dada por pesquisadores no mundo todo, atuando em biossensores. Ocorre que, para transformar os resultados científicos com esses biossensores em testes clínicos com certificação, são necessários vultosos recursos. Dentre outras ações de pesquisa e desenvolvimento, devem-se implementar processos de manufatura para produção em grande escala dos biossensores e criar equipamentos de medida portáteis e fáceis de usar. Como o número de testes requerido para muitas doenças é relativamente baixo, empresas e governos acabaram por não investir para tornar a tecnologia de biossensores uma realidade para toda a sociedade. Se alguém pudesse imaginar que um dia precisaríamos de milhões de testes de uma vez só, certamente os investimentos teriam sido feitos. Espero que com essa grande crise mundial os investimentos apareçam

Mas, como a Covid-19 é uma infecção inteiramente nova, seria possível adaptar a tecnologia de genossensores rapidamente? A resposta é sim, diz o Prof. Osvaldo. “Para a detecção do Covid-19, a única inovação crucial seria introduzir as sequências que detectam o vírus, algo que poderia ser feito com a identificação do genoma do vírus, como grupos brasileiros já o fizeram.

Para acessar o artigo científico, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

26 de abril de 2020

COVID-19: estrutura exclusiva do GSF garante atendimento em São Carlos

Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Grupo São Francisco – que faz parte do Sistema Hapvida – tem adotado medidas para qualificar sua rede de atendimento, além de ampliar diversos serviços para melhor atender os clientes e combater a Covid-19.

Em São Carlos, o grupo possui uma estrutura completa para o cuidado de seus beneficiários.

Por meio de sua unidade própria e equipada de Pronto Atendimento (PA), o São Francisco conta com profissionais altamente capacitados tanto para o atendimento geral como para possíveis pacientes com suspeitas de Covid-19.

Para os casos que necessitam de internações, o grupo dispõe da estrutura hospitalar da Santa Casa de São Carlos, onde possui uma ala exclusiva para internação com leitos de UTI.

A Santa Casa possui 113 leitos destinados aos planos de saúde, sendo uma ala exclusiva e personalizada para beneficiários São Francisco. Esta estrutura ainda contempla 20 leitos de UTI adulto, 10 pediátricos e 10 neonatal; e uma maternidade também exclusiva e personalizada para os clientes do plano.

Além disso, o Grupo São Francisco possui a retaguarda e a garantia de atendimento em seus hospitais próprios, o que proporciona tranquilidade e qualidade aos profissionais de saúde e beneficiários.

Ações diferenciadas

Mais do que garantir uma estrutura hospitalar completa, o Sistema Hapvida também investe constantemente na sua rede própria de atendimento. Para o ano de 2020, R$ 250 milhões foram previstos para a rede hospital, sendo R$ 50 milhões já sido investidos com custos adicionais, por conta das ações à Covid-19. Fornecimento de suprimentos e dispositivos que garantam a segurança da equipe médica e clientes também é realizado frequentemente. Por meio do fretamento de aeronaves, equipamentos de proteção individual são distribuídos, com frequência, para as unidades de todo o Sistema Hapvida, em todas as cinco regiões.

Ao mesmo tempo, a empresa direcionou dispositivos de segurança para o momento do entubamento de pacientes. Em paralelo, para contribuir com a nova rotina de isolamento domiciliar e distanciamento social de seus clientes, criou canais diretos de comunicação com a equipe de profissionais da saúde.

Por meio do site www.saofrancisco.com.br o serviço de chat está disponível para atender os beneficiários, com enfermeiros e psicólogos. O horário de funcionamento é das 8 às 18 horas, todos os dias. Pelo número 08007373838 – Opção 2, do Grupo São Francisco, é possível tirar dúvidas sobre a doença com os nossos médicos, 24 horas por dia. Além disso, pelo site, é possível fazer uma teleconsulta por vídeo com médicos, sem sair de casa. Já no Instagram – @hapvidasaude -, profissionais dão aulas para que as pessoas fiquem ativas, tiram dúvidas e dão dicas sobre como manter a saúde. São 5 horas de programação ao vivo, todos os dias.

Confira a programação nas redes sociais:

Todos os dias, a partir das 8h:

08h às 08h40 – Yoga

09h às 09h40 – Hiit/Treino Funcional

10h às 10h40 – Aula de ritmos

Todos os dias, às 15h30:

Lives com nossos especialistas sobre diversos temas

Onde assistir:

Instagram: https://www.instagram.com/hapvidasaude/

YouTube: https://www.youtube.com/hapvidasaude

Facebook: https://www.facebook.com/hapvida.saude

Confira, clicando na imagem abaixo, as declarações do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Dr. Antônio Valério Murillas, sobre o convênio que existe com o Grupo São Francisco.

23 de abril de 2020

USP é a 14ª universidade mais comprometida com objetivos sustentáveis

A USP ficou na 14ª posição no ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em termos de pesquisa, divulgação e governança. O ranking foi divulgado nesta quarta, 22 de abril, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).

O propósito é avaliar o comprometimento e o impacto social das ações desenvolvidas pelas universidades, enfrentando questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e crescimento econômico.

Ao todo foram avaliadas 766 instituições de 85 países. A primeira posição ficou com a Universidade de Auckland (Nova Zelândia), seguida da Universidade de Sydney (Austrália) e da Universidade de Western Sydney.

Na pontuação geral, a USP atingiu 93,9 pontos de um total de 100, ficando na 14ª posição. Em três dos 17 itens avaliados, entretanto, a Universidade ficou entre as dez melhores instituições do mundo: 3º lugar na erradicação à pobreza, 3º lugar em energia limpa e em 10º lugar em vida terrestre. Além da USP, outras 29 universidades brasileiras foram avaliadas.

“Este ranking é uma oportunidade para as universidades mostrarem como estão contribuindo para a construção de uma sociedade mais sustentável e igualitária. Tomando como exemplo a pandemia da covid-19, a resposta da USP e de outras universidades foi imediata, contribuindo com a pesquisa para o desenvolvimento de tratamentos, remédios, vacinas e equipamentos médicos, além de administrar centros de diagnóstico e leitos hospitalares”, afirma o reitor Vahan Agopyan.

Este é o primeiro ano que a USP participa do THE University Impact, já que o ranking foi publicado pela primeira vez em 2019, ainda em caráter experimental.

O ranking avalia o comprometimento das instituições em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.

“A USP está de parabéns por este excelente resultado. Esperamos, a partir de agora, poder acompanhar nosso progresso em cada um dos ODS nos próximos anos. Cabe, também, um especial agradecimento a todas as Unidades de Ensino e Pesquisa e Órgãos da Universidade, que nos forneceram dados para composição do material encaminhado à consultoria”, destaca o coordenador do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Aluísio Segurado.

(Por: Jornal USP/Erika Yamamoto)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

22 de abril de 2020

Nota Cruesp sobre o isolamento social na pandemia COVID-19

Comunicado datado de 21 de abril de 2020

“Em meio aos desafios e hipóteses que ainda cercam a pandemia de COVID-19, está claro que o isolamento social rigoroso é a ação mais eficaz para evitar a rápida disseminação da doença e o consequente colapso do sistema público de saúde.

O CRUESP enfatiza a importância do isolamento e manifesta preocupação diante das pressões pelo afrouxamento precoce da medida.

Quando ocorrer, este deverá basear-se em critérios objetivos e ser posto em prática de forma planejada e cautelosa, com acompanhamento contínuo e manutenção das recomendações para que a população use máscaras e evite aglomerações.

O descrédito de alguns segmentos da sociedade na eficácia do isolamento social fundamenta-se em uma oposição fantasiosa entre desempenho da economia e proteção da saúde pública, alimentada por notícias falsas com viés ideológico. Trata-se de uma visão equivocada,que ignora o fato de que é impossível haver crescimento econômico em um contexto prolongado de epidemia, falta de assistência e crise nos hospitais.

A correlação entre isolamento social e paralisação total do país também é incorreta.

Embora a quarentena de fato afete alguns setores de modo bastante incisivo –para os quais são necessárias políticas públicas urgentes e ações de apoio por parte da sociedade civil –, este pode ser, para outros, um momento de plena produtividade e inovação.

Nas três universidades estaduais paulistas, grupos de pesquisa esforçam-se para encontrar formas de combater a COVID-19, enquanto os alunos dão continuidade aos estudos com o auxílio de tecnologias de comunicação remota.

Seus hospitais, localizados na capital e no interior, prestam atendimento exclusivo pelo SUS a uma parcela significativa da população do Estado e são referência no tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus.

A maior contribuição que as três universidades paulistas podem dar contra esta pandemia e outros males contemporâneos é a produção de conhecimento científico, o qual deve ser sempre o único a embasar a elaboração e justificar a adoção ou o cancelamento de políticas públicas como a que determina, por ora, o necessário isolamento social da população.

Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp)”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2020

IFSC/USP desenvolve câmara de ozônio para descontaminar máscaras

A atual situação de uso intenso de máscaras de proteção respiratória pela população e pelos profissionais da saúde vem causando uma escassez de máscaras respiratórias profissionais  em todo mundo. Isto faz com que se comece a considerar a reciclagem daquilo que era para ser descartado e de uso único.

As máscaras de uso mais comum nos hospitais (EPI- equipamentos de proteção individual) são  as chamadas TNT e PFF, com e sem filtros, inclusive a KN95. Estamos vivendo agora um momento de escassez, ao ponto de profissionais da saúde estarem usando máscaras por até sete dias, ou mais. Isto é um problema que coloca em risco os profissionais da saúde, que neste momento são os que devem ser mais preservados. Para amenizar este problema, teremos que reciclar as máscaras.

Métodos convencionais de autoclave não são apropriados, por destruírem a estrutura destes EPI. O uso do UV (ultra-violeta) pode não ser o mais indicado neste momento, pois os micro-organismos estão emaranhados na estrutura das malhas ou no filtro das máscaras, fazendo com que o UV não penetre nestas regiões.  O melhor, no momento, é o uso de ozônio, que é um gás de grande penetrabilidade e que pode resolver o problema.

O ozônio (molécula reativa de oxigênio – O3) é conhecido como um  dos mais rápidos e eficazes agentes microbicidas, tanto para bactérias quanto para vírus.  Sua ação oxidativa destrói,  principalmente,  lipídios, proteínas e aminoácidos, sendo também bastante agressivo para o material genético.  Especialmente nos vírus, o ozônio age oxidando a camada proteica (envelope do vírus), modificando sua estrutura e destruindo completamente sua funcionalidade, sendo que bactérias e fungos também não resistem a ele. O único problema é sua manipulação, pois ele  também oxida nossos brônquios, se respirarmos ozônio em alta concentração.

Não há dúvida da ação do ozônio como método para descontaminar as máscaras.  A grande vantagem é que o ozônio, depois de trinta minutos, se transforma em oxigênio, e portanto é também amigável ao meio ambiente. A descontaminação é feita em via seca, sem temperatura e sem danos na estrutura das máscaras.

A solução que encontrada pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi criar uma câmara de ozônio garantidamente segura, e que, ao colocar em seu interior  as máscaras, o sistema passe por ciclos de vácuo e atmosfera saturada de ozônio, penetrando em todos os lugares das máscaras e promovendo sua descontaminação, sendo que a câmara não necessita de estrutura especial para a operação. Tubos especiais permitem fazer a exaustão do ar de seu interior e do ozônio para fora do local. A tampa da câmara de ozônio é hermeticamente fechada, dando adequada proteção de uso, sendo um sistema totalmente automatizado. Basta colocar as máscaras, apertar o botão e aguardar o tempo: uma luz indica o final da operação.

A operação é feita  da seguinte forma: Primeiro, as máscaras usadas são colocadas dentro de um saco de poliester trançado e colocadas no interior da câmara. Em seguida, inicia-se o processo através de ciclos de vácuo (remoção do ar da câmara) e injeção de ozônio produzido por um gerador próprio acoplado à máquina. Após 7 ciclos, levando um tempo total de 2h, todas as máscaras estarão descontaminadas e prontas para serem usadas novamente. O sistema de válvulas controladas por um microprocessador, comanda todos os passos.

Após remoção da câmara, as máscaras são colocadas em sacos plásticos, também descontaminados com ozônio, e ficam prontas para reutilização. A câmara tem capacidade de descontaminar até 800 a 1000 máscaras por ciclo, podendo também descontaminar outros tipos de EPI (equipamentos de proteção individual). O sistema é todo microprocessado e trabalha com ciclos de vácuo e exposição ao ozônio, que otimizam a eliminação dos micro-organismos.

Após 4 ciclos, todos os micro-organismos foram eliminados, mas os pesquisadores do IFSC/USP operam  com 7 ciclos, para garantia. São 7 ordens logarítmicas (10 milhões de vezes) na diminuição microbiana em todas as partes de cada máscara.

Demonstração da sequência da operação de descontaminação de máscaras por atmosfera saturada de ozônio

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC/USP, que idealizou e desenvolveu o equipamento, é recomendado que as máscaras sejam identificadas por seus usuários (pequena etiqueta de fita com nome) – para que o mesmo usuário sempre utilize sua própria máscara após a descontaminação. Embora este procedimento não seja obrigatoriamente necessário, o mesmo deixa os usuários mais confortáveis.

Central de Descontaminação

O Grupo de Óptica do IFSC/USP está cogitando criar uma central de descontaminação de máscaras  em  São Carlos, para que os hospitais, UPAS E UBS da região possam trazer suas máscaras a cada dois, ou três dias, para serem descontaminadas e devolvidas à procedência. Desta forma, apenas uma unidade poderia dar conta de uma região, o que nada impede que cada hospital tenha sua unidade própria.

Da forma como o sistema foi criado, ele se apresenta seguro, retirando a principal  objeção com respeito aos cuidados com a manipulação do ozônio. O método é seguro e muito conhecido como eficaz na inativação de vírus e bactérias. Aliás, a preocupação não é só com o novo Coronavirus, mas também com as bactérias que existem um pouco por todo o lado.

O Centro de Óptica e Fotônica do IFSC-USP recebe financiamento da FAPESP, CNPq e Embrapii, e trabalha há mais de 10 anos em processos de descontaminação de alimentos, órgãos para transplantes e infecções do trato respiratório, usando ação fotodinâmica, UV e ozônio.

Muitos trabalhos científicos foram  publicados no tema  pelos nossos pesquisadores ao longo dos últimos anos e estão disponíveis no site http://cepof.ifsc.usp.br

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação  – IFSC/USP

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