Notícias Destaque

22 de maio de 2023

IFSC/USP – Abertura de Editais PRINT-USP (Saídas em 2024)

Car@s alun@s, docentes e servidoras(es) técnic@s e Administrativ@s do IFSC/USP, informamos que estão abertas as inscrições para:

1) Edital nº 11/2023 (PDSE) – Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (Saídas em 2024);

2) Edital nº 12/2023 (PVE) – Programa de Professor(a) Visitante do Exterior  (Saídas em 2024);

3) Edital nº 13/2023 (PVEJS) – Programa de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior e Sênior  (Saídas em 2024);

4) Edital nº 14/2023 (CAP) – Programa de Capacitação para Servidoras(es) Técnicas(os) e Administrativas(os) no Exterior  (Saídas em 2024);

Para mais informações, consultar a página da pós AQUI.

(Prof. Javier A. Ellena – Presidente da CPG/IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de maio de 2023

Santa Casa da Misericórdia de São Carlos e IFSC/USP lançam “Pós-Graduação em Laser em Saúde”

O Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, com o apoio do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), iniciou as inscrições para a primeira turma de “Pós Graduação em Laser em Saúde”.

A iniciativa voltada para profissionais da área de saúde tem como objetivo trazer  o conhecimento de forma sólida, permitindo que os profissionais tenham total capacidade de fazer a diferença junto aos pacientes.

O curso de Pós-Graduação (Especialização) inicia suas atividades com 75% de doutores, sendo suas aulas presenciais, com conteúdo teórico e prático em ambiente de saúde.

Com um total de 400 horas, com início no dia 29 do próximo mês de julho, essa iniciativa trará uma capacitação inédita no meio profissional.

Coordenado pelo pesquisador colaborador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, o programa de Pós- Graduação inicia com 35 vagas, com a participação de profissionais altamente capacitados no corpo docente.

As inscrições podem ser feitas através do site www. santacasasaocarlos.com.br , e informações complementares poderão ser obtidas através do telefone (16)3509-1307.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de maio de 2023

Escolas visitam o IFSC/USP nas comemorações do “Dia Internacional da Luz – 2023”

No último dia 16 de maio, o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF) – CEPID da FAPESP alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) – realizou eventos diversos em comemoração ao “Dia Internacional da Luz – 2023”, com a participação de centenas de estudantes, professores e comunidade geral.

Por que motivo se comemora o “Dia da Luz”? Além da luz ser a fonte primordial de vida em nosso planeta, ao longo dos últimos séculos o estudo da luz levou ao desenvolvimento de tecnologias promissoras, especialmente Laser e LED.

Como exemplos, podem-se citar avanços no diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças, internet na velocidade da luz e aplicações gerais na indústria, além de desenvolvimentos que ampliam a cada momento a nossa própria compreensão sobre o funcionamento da ciência, desde o nano até o macro universo.

Segundo a UNESCO, essas tecnologias foram desenvolvidas ao longo de séculos de pesquisa fundamental sobre as propriedades da luz – começando com o trabalho seminal de Ibn Al-Haytham, Kitab al-Manazir (Livro da Óptica), publicado em 1015 e incluindo o trabalho de Einstein no início do século 20, que mudou a maneira como pensamos sobre o tempo e a luz.

Durante o evento sobre o “Dia Internacional da Luz”, estudantes e professores de três escolas públicas do município – E.E. Prof. Sebastião de Oliveira Rocha, E.E. Conde do Pinhal e E.E. Profa. Maria Ramos, além de representantes do Instituto Angelim – participaram da Gincana do Conhecimento, com o tema “A Luz e suas Maravilhas”, a qual contou com demonstrações interativas sobre o tema da luz, ministrada pelos Profs. Vanderlei Bagnato e Sebastião Pratavieira. Na sequência, os participantes puderam assistir ao filme “O Nascimento do Sistema Solar”, quel foi exibido no interior do Planetário Itinerante do CEPOF. Os estudantes puderam participar, ainda, de atividades interativas promovidas por membros do SPIE Student Chapters.

No período noturno foi apresentada a Palestra “A luz como solução para melhoria da saúde e bem-estar”, pelas Profas. Cristina Kurachi e Kate Blanco. Durante a apresentação foram abordados aspectos que incluíram o desenvolvimento de técnicas e equipamentos, por meio de utilização de luz e óptica, para o diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças e infecções. A palestra foi transmitida presencialmente e online, pelo site do CEPOF no Youtube.

A organização do conjunto de eventos esteve a cargo dos do Prof. Dr. Euclydes Marega Jr., Dra. Wilma Barrionuevo, e dos técnicos Braz Muniz, Anderson Muniz, Marcel Firmino e Leandro Pingueiro.

(Texto: Dra. Wilma Barrionuevo – Difusão de Ciências do CEPOF-USP).

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de maio de 2023

Destaques da produção científica do IFSC/USP (Bimestre Jan./Fev. 2023)

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como interessantes no bimestre de Jan./Fev. de 2023 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

ÁREA:   Biology & Biochemistry:

Decyl esters production from soybean-based oils catalyzed by lipase immobilized on differently functionalized rice husk silica and their characterization as potential biolubricants

ÁREA:   Chemistry:

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Carbon-based materials in photodynamic and photothermal therapies applied to tumor destruction 

Electrochemical immunosensors using electrodeposited gold nanostructures for detecting the S proteins from SARS-CoV and SARS-CoV-2

Emergence of complexity in hierarchically organized chiral particles

Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR

Molecular docking and structure-based drug design strategies

The past and the future of Langmuir and Langmuir-Blodgett films  

Plasmonic biosensing: focus review

Wearable sensors made with solution-blow spinning poly(lactic acid) for non-enzymatic pesticide detection in agriculture and food safety

ÁREA:   Clinical Medicine:

Features of third generation photosensitizers used in anticancer photodynamic therapy: Review

ÁREA:   Computer Science:

Clustering algorithms: a comparative approach

ÁREA:   Materials Science:

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

ÁREA:   Neuroscience & Behavior:

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

ÁREA:   Pharmacology & Toxicology:

ADMET modeling approaches in drug discovery

Approaches to advance drug discovery for neglected tropical diseases

ÁREA:   Physics:

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Generalized geometric quantum speed limits   

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Observation of the Identical Rigidity Dependence of He, C, and O Cosmic Rays at High Rigidities by the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

ÁREA:   Space Science:

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de maio de 2023

Combate ao zumbido no ouvido – Estudos do IFSC/USP comprovam a eficácia do laser

(Crédito – Treble Health)

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – CEPID da FAPESP alocado no IFSC/USP -, em colaboração com colegas de outras instituições científicas, dentre elas cientistas do Tyndall National Institute, University College Cork (Irlanda), realizaram um estudo abrangente para tratamento do zumbido no ouvido, cujos resultados apontaram que a aplicação de laser dentro do pavilhão auditivo tem um efeito anti-inflamatório e de relaxamento.

O conteúdo desse estudo e os resultados obtidos foram publicados em março último na revista “Journal of Personalized Medicine”, uma publicação cujo escopo é o desenvolvimento de tratamentos personalizados dentro da área da medicina.

O zumbido no ouvido é um sintoma cuja causa específica ainda não foi identificada, com tratamentos que nem sempre são eficientes, pois cada caso é um caso, o que se sugere o uso de protocolos personalizados. Insuficiência da irrigação periférica nos tecidos próximos ao labirinto (aparelho auditivo interno), lesões, insuficiência microcirculatória originada por oclusão devido a embolia ou hemorragia, diabetes mellitus, ou hipertensão arterial, são alguns dos casos onde pode ocorrer o zumbido no ouvido.

Dr. Vitor Hugo Panhoca

O estudo acima citado envolveu uma vasta equipe de profissionais multidisciplinares, liderados pelo pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, que se concentraram em aplicar possíveis modalidades alternativas de tratamento com o intuito de identificar qual a metodologia mais eficaz. Neste sentido, os pesquisadores aplicaram diversos tipos de protocolos em um grupo constituído por mais de uma centena de pacientes voluntários, que ficaram divididos em dez sub-grupos e que se submeteram a oito sessões, com os seguintes resultados:

Um grupo de pacientes foi tratado apenas Flunarizina – medicamento indicado para zumbido no ouvido -, enquanto outro grupo foi tratado apenas com Ginkgo biloba – medicamento fitoterápico indicado para o mesmo fim. Já outros grupos foram tratados com aplicação de laser conjugado com ultrassom, enquanto a outro grupo foi aplicado laser conjugado com vacuoterapia. Dois outros grupos receberam aplicação de laser combinado com acupuntura (laserpuntura). O melhor resultado foi a aplicação de laser dentro do pavilhão auditivo, conforme descreve o pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e um dos autores do estudo, Dr. Vitor Hugo Panhoca. “Com a aplicação de laser nessa região do ouvido atingiu-se um efeito anti-inflamatório e de relaxamento. Com estes resultados, acreditamos que o laser tenha esse efeito, podendo também aumentar a irrigação periférica, obtendo dessa forma, resultados ainda maiores na luta contra o zumbido no ouvido.”

Este estudo e seus resultados foram igualmente publicados no  “PubMed” plataforma do National Institute of Health (NIH), instituição mantida pelo governo norte-americano.

Para acessar o artigo relativo a este estudo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de maio de 2023

Novo biossensor detecta ocratoxina nos grãos de café para controle de qualidade – Uma micotoxina geradora de câncer

Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e das Universidades Simão Bolívar, e Del Norte, ambas na Colômbia, desenvolveram recentemente um biossensor portátil, de baixo custo, que tem a particularidade de detectar, no local, a presença de ocratoxina nos grãos de café presentes nas plantações ou nos armazenamentos.

A ocratoxina (OTA), que é produzida por diversos tipos de fungos e que frequentemente se encontra no café, é uma micotoxina –  metabólito tóxico secundário produzido por fungos filamentosos –  que pode provocar câncer, e considerada um risco para a saúde humana e animal, com grande impacto na economia dos países produtores de café.

Muito resistente a diversas condições ambientais, como altas temperaturas e acidez, as análises atualmente utilizadas para detectar a ocratoxina são complexas, demoradas e dispendiosas, necessitando de laboratórios e  recursos humanos especializados, o que de certo modo inviabiliza o tratamento rápido do produto.

O Prof. Dr. Jairo Pinto de Oliveira, primeiro autor do estudo, que foi já publicado na revista científica internacional “Talanta”, explica que “Este biossensor foi desenvolvido baseado no uso de anticorpos como moléculas de reconhecimento orientados na superfície de um eletrodo com filme de ouro. O dispositivo apresentou resultados promissores quando aplicado em amostras reais, com elevada sensibilidade e seletividade para OTA. É válido  ressaltar que o dispositivo desenvolvido é passível de portabilização e integração com smartphone, via bluetooth, e software intuitivo de fácil operação. Por se tratar de um método rápido, de baixo custo e detecção no local, este novo sistema poderá ser disponibilizado para utilização em toda a cadeia produtiva do café, ampliando o monitoramento confiável com atendimento a legislação nacional e internacional e agregando valor a esta commodity.

Este novo biossensor é resultado dos estudos que estão sendo feitos desde há algum tempo utilizando a nanotecnologia, algo que é promissor para outras vertentes, por exemplo, as áreas da saúde, meio-ambiente e energias renováveis, entre outras. Sobre este assunto e a importância deste novo dispositivo, o coordenador do GNano-IFSC/USP e co-autor deste estudo, Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, comenta que “Atualmente, a convergência entre a Nano e a Biotecnologia representa uma das áreas científicas e tecnológicas de maior relevância. Semelhante ao impacto que a Nanobiotecnologia já apresentou na área da saúde (por exemplo, com as vacinas à base de RNA), esperamos que em breve essa revolução ocorra também no Agronegócio”

Este projeto foi financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do ES (FAPES) e CNPq, sendo que o pedido de patente sobre o desenvolvimento da tecnologia está em andamento com a equipe da Agência de Inovação da USP.

 

Para conferir o artigo científico relativo a este estudo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de maio de 2023

Abertura de inscrição para Edital Nº 15/2023 PrInt USP-PAME

Prezad@s docentes do IFSC/USP:

Informa-se que estão abertas as inscrições para o Edital nº 15/2023 (PAME) – Programa de Apoio a Missões Acadêmico-Científicas no Exterior (saídas de 01/09/2023 a 30/06/2024).

Mais informações consultem a página da Pós-Graduação, AQUI.

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de maio de 2023

Pesquisadores do IFSC/USP designados embaixadores da Associação Internacional de Fotodinâmica (IPA)

Os pesquisadores do IFSC/USP, Profs. Vanderlei Salvador Bagnato e Sebastião Pratavieira, foram designados embaixadores da Associação Internacional de Fotodinâmica (International Photodynamic Association – IPA) para um mandato de dois anos, onde irão representar e promover os objetivos da entidade em eventos locais e internacionais.

Vanderlei Salvador Bagnato e Sebastião Pratavieira

O intuito é que os embaixadores da IPA – associação fundada em 1986 -, com base em seus vastos currículos, contribuam para apoiar e endossar o avanço científico e o desenvolvimento clínico da fotomedicina, em particular nas áreas de desinfecção fotodinâmica, terapia fotodinâmica (PDT), fotoimunoterapia (PIT) e fotodiagnóstico (PD). Esses pressupostos estão diretamente ligados ao que a comunidade da IPA vem fazendo ao longo dos anos, de forma voluntária, no sentido de divulgar a importância da PD e da PDT por meio de palestras presenciais e online, encontros e participações nos medias.

Foram igualmente designados embaixadores da IPA: Asad Khan (Índia), Colin Hopper (Reino Unido), Daniel Teh (Cingapura), Emiliano JW Lee (Coreia do Sul) e Fabienne Dumoulin (Turquia).

A IPA promove o estudo do diagnóstico e tratamento usando fotossensibilizadores ativados por luz e divulga informações científicas para seus membros, comunidade de pesquisa e para a comunidade em geral.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de maio de 2023

Japão – Inscrições para a bolsa MEXT 2024 de Pesquisa (pós-graduação)

O Consulado Geral do Japão em São Paulo informa que estão abertas as inscrições para as bolsas de estudos para cursar o mestrado e/ou doutorado em universidades japonesas.

As bolsas são oferecidas pelo Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT) do Japão.

 

Entre os benefícios, a Bolsa MEXT de pesquisa (pós-graduação) contempla:

*Passagem aérea de ida/volta;

*Isenção de taxas escolares;

*Bolsa de 143.000 ienes/mês;

*Duração Inicial: 2 anos (Abr/2024 a Mar/2026) ou 1 ano e meio (Out/2024 a Mar/2026).

Público-alvo:

*Brasileiros;

*Idade até 34 anos (em 01/04/2024);

*Formados em curso regular de Graduação, ou aptos a formar-se até Junho/2024;

*Domínio da língua japonesa ou inglesa;

Inscrições:

*8 de maio a 2 de junho de 2023;

Para mais informações (Requisitos, documentos necessários, processo de seleção, entre outros), consulte http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/itpr_pt/bolsa1_pos_info.html

Lembramos que os candidatos devem ser residentes na circunscrição do Consulado Geral do Japão em SP (SP, MT, MS e Região do Triângulo Mineiro), sendo que os demais candidatos deverão consultar  http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pt/sobre/outro.htm

Informações:

E-mail: cgjcultural5@sp.mofa.go.jp

Telefone: 11-3254-0100

Departamento de Assuntos Culturais e de Imprensa;

Consulado Geral do Japão em São Paulo;

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de maio de 2023

19/05 – Oficina Orientação e Planejamento de Estudos – Com a Psicóloga do IFSC/USP Barbara Kolstock Monteiro

Como andam os estudos por aí?
Tem conseguido manter as atividades em dia?
Consegue se organizar para cumprir prazos, se preparar para as aulas e estudar para provas?
Se estiver tendo algum tipo de dificuldade, venha para a oficina!
Nela vamos conversar sobre a rotina de estudos e buscar estratégias funcionais individualizadas.
Para quem? Alunos de Graduação (inclusive NEUROATÍPICOS)
Quando: Sexta feira, 19/05
Horário: das 16:00 as 17:30
Vagas: 15
Local a definir
Inscrições: até dia 15/05 pelo email barbarakmpsico@gmail.com com o título: OFICINA DE ESTUDOS
OBS: Caso a procura seja maior, será oferecido um novo horário
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP
8 de maio de 2023

Doutoranda a caminho da dupla titulação na França em estudos sobre poluição ambiental marítima utilizando microscopia confocal

Universidade de Toulon

Ao longo dos anos temos visto que no início de seus percursos acadêmicos, a maior parte dos pesquisadores do IFSC/USP – e, certamente não só – adquirem desde muito cedo uma espécie de paixão pelas ciências exatas, como se estivessem predestinados a seguir o caminho científico, sem que, aparentemente, isso constitua qualquer esforço. É claro que existe um esforço grande em cada um deles para aprimorar seus conhecimentos ao longo dos anos, mas parece que existe um caminho previamente traçado no rumo deles ao sucesso. E falamos de ciências exatas já que elas são consideradas pela maior parte dos jovens como o “terror” de todas áreas do conhecimento… E isso não é verdade! De fato, o segredo está em entender essa área, contudo, quando se tem paixão por essa vertente do conhecimento, tudo parece muito fácil, muito simples. Como diria um professor “Matemática não se aprende: ela apenas tem que ser entendida…”.

Enquanto dialoga conosco, com um sorriso aberto, os olhos de Maria Luiza Ferreira Vicente (26) brilham intensamente quando recorda o seu percurso acadêmico, principalmente a partir do ensino médio (2012-2014) concluído na ETEC de Rio Claro. “Já nesse tempo eu queria fazer Física, pois era apaixonada pela área de ciências, o que me levou a fazer iniciação científica na UNESP de Rio Claro, nessa área”, recorda Maria Luiza. Com a cabeça a mil por hora, tentando escolher para que curso iria, foi na ETEC que uma de suas professoras comentou “Se você quer aprender Física a sério deverá prestar prova e tentar entrar no Instituto de Física de São Carlos”.

Seguindo a dica de sua professora, Maria Luiza prestou vestibular no IFSC/USP e foi aprovada no Curso de Bacharelado em Física, em 2015, mas, a partir desse momento, ficou muito atenta ao que se passava em seu redor, às novidades que diariamente chegavam em relação aos seus estudos. No meio de sua graduação, Maria Luiza foi descobrindo mais sobre os restantes cursos que eram ministrados no Instituto e foi aí que, de repente, descobriu o Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares. Não hesitou e se transferiu para esse curso, tendo se formado em 2020. Nesse mesmo ano ingressou no mestrado, no mesmo curso, e passados dois anos e meio ingressou no doutorado, já em janeiro deste ano de 2023.

“Desde muito cedo que minha paixão era poder trabalhar com microrganismos, tendo em vistas poder atuar na área de pesquisas em Saúde. Experimentei quase tudo na área de biologia, depois de ter passado pela biofotônica e biologia molecular, com ênfase no meio-ambiente. De repente, através do Prof. Francisco Guimarães, descobri a área de Microscopia Confocal, algo que me marcou profundamente, sendo que a partir desse momento decidi seguir o Prof. Francisco Guimarães e abraçar um projeto na área de poluição ambiental cujo trabalho foi feito em parceria com a Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, com o Prof. Paulo Saldiva”, pontua a jovem pesquisadora.

Em determinado momento, o Prof. Francisco Guimarães entrou em contato com pesquisadores colaboradores na França que trabalham também na área de ecologia e poluição ambiental marítima (Oceanografia Ambiental), atendendo a que o projeto que Maria Luiza desenvolvia tinha tudo a ver com o que eles estavam estudando lá. “Foi aí que surgiu a oportunidade de fazer metade do meu doutorado na França – Dupla Titulação. Concorri ao processo seletivo e acabei por ganhar uma “Bolsa Eiffel”, atribuída pelo governo francês, na Universidade de Toulon. Um processo de candidatura muito difícil e concorrido. Foi trabalhoso, mas deu certo, fui aceita neste mês de abril”, comemora Maria Luiza.

De fato, o governo francês aceitou apenas trinta e quatro bolsas, cujos jovens beneficiários, oriundos de todo o mundo, foram distribuídos por diversas universidade do país. “Já comecei a tratar de toda a documentação e entre janeiro e março do próximo ano embarco para um projeto de dezoito meses. Com certeza irão ser abertas muitas portas na área científica e o futuro dirá qual será meu destino, sendo certo que a Academia irá ser sempre meu projeto de vida e a Ciência a minha inspiração”, conclui a pesquisadora que, embora casada recentemente,  recebeu de seu marido – que é químico na área industrial – o maior apoio, prometendo se juntar a ela para – quem sabe – iniciar um novo projeto de vida comum.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de maio de 2023

Atualização da Produção Científica do IFSC/USP (Abril 2023)

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de abril  de 2023, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio” em frente à biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico “Nano-Micro Small” (VEJA AQUI).

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de maio de 2023

Chamada de pacientes voluntários – Tratamento das consequências da Doença de Parkinson

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está realizando uma chamada para vinte (20) pacientes voluntários portadores da Doença de Parkinson, visando a realização de uma nova pesquisa para tratamento das dores e tremores provocados por essa doença.

A chamada destina-se a pacientes de ambos os sexos, de qualquer faixa etária, cujo diagnóstico da doença tenha sido feito há menos de três anos e que estejam sendo acompanhados clinicamente.

Esta pesquisa, supervisionada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, será realizada pelos pesquisadores do IFSC/USP, Dra Ana Maria de Góis e Dr Vitor Hugo Panhóca, ao longo três meses, constituída por 24 sessões (duas vezes por semana), que ocorrerão na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), localizada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.

Os interessados em participar nesta pesquisa poderão obter mais informações e fazer seu cadastramento através do Telef. (16) 3509-1351, com a secretária Mônica.

(Imagem – Créditos: Getty Images)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2023

17 de maio – Mesa Redonda: Novo Ensino Médio

No próximo dia 17 de maio às 19h00, ocorrerá no Auditório Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física da USP de São Carlos (IFSC/USP), a mesa redonda intitulada: O Novo Ensino Médio.

O objetivo deste evento é discutir a política nacional do Ensino Médio e propor diretrizes para sua reestruturação.

O evento é uma realização da Pró-reitora de Graduação da USP e conta com o apoio do Grupo de Trabalho para a Reforma do Ensino Médio da USP de São Carlos (IFSC/IQSC/ICMC) e da Secretaria Acadêmica da Licenciatura em Ciências Exatas (SACEX).

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2023

Participe da pesquisa sobre a segurança no Campus

Clique aqui e colabore com a pesquisa que tem o objetivo de identificar a percepção da comunidade USP em relação à segurança do Campus USP de São Carlos. Responda até o dia 20 de maio; as respostas serão tratadas de forma anônima.

Sua participação é muito importante.

(PUSP-SC e Unidades do Campus)

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de maio de 2023

UFF de Luto – Falecimento do Físico Prof. Paulo Murilo Castro de Oliveira

O físico e professor emérito do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF),  Paulo Murilo Castro de Oliveira, faleceu nesta última terça-feira, 2 de maio.

Oliveira se graduou em Física na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) em 1973, tendo concluído mestrado em 1976 e doutorado em 1980, pela mesma instituição. Se associou à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 1977. Em 1980 foi contratado como professor titular do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde atuou por 34 anos até se aposentar em 2014, assumindo o título de professor emérito desde então.

O Prof. Paulo Murilo sempre teve uma ligação muito forte com São Carlos, principalmente com nosso Instituto, onde teve uma participação marcante em diversos cursos, escolas e eventos de mecânica estatística e física computacional.

Tendo abraçado ao longo de sua vida científica duas importantes linhas de pesquisa – fenômenos críticos e transições de fase, desde a década de 70, e modelagem de sistemas complexos, desde 1986 -, o Prof. Paulo Murilo Castro de Oliveira, membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e presidente de honra da SBPC, é mais uma personalidade que deixa um vazio enorme tanto na comunidade científica nacional, sendo um marco relativamente às suas características humanas.

Aos familiares, amigos e colegas do Prof. Paulo Murilo Castro de Oliveira, em particular a sua esposa e nossa colega, Suzana, que sempre esteve presente, acompanhando o Prof. Paulo Murilo em sua vida acadêmica, o IFSC/USP endereça os mais sentidos votos de pesar.

O sepultamento ocorre hoje, dia 04 de maio.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de maio de 2023

Projeto IFSC/USP e EESC/USP – Alunos da EE Conde do Pinhal desenvolvem neurônio artificial com base em IA

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior conversa com os alunos

Um projeto conjunto realizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), denominado “Ciência do Cotidiano na Construção da Cidadania”, tem sido um destaque desde há algum tempo nas escolas públicas da cidade de São Carlos.

Nos dois últimos semestres o projeto tem sido realizado na EE Conde do Pinhal, em estreita parceria com o docente deste estabelecimento de ensino, o Prof. Rogértio Vargas, com a introdução do tema “O uso da Inteligência Artificial na elaboração de projetos e robótica”, um tema extremamente atual.

Com base nesse projeto, desde o ano passado que os alunos da EE Conde do Pinhal têm aprendido elementos básicos de Inteligência Artificial (IA), como, por exemplo, na construção de um neurônio artificial, projeto que os jovens alunos têm desenvolvido em sala de aula.

“Parece bastante complexo, mas quando tem um passo-a-passo que ensina você a ultrapassar os problemas, isso fica desmistificado e os alunos conseguem chegar ao fim e entenderem o que existe por trás da ciência na construção desses elementos”, pontua o Prof. Herbert João Alexandre (IFSC/USP), coordenador do projeto.

No dia 02 do corrente mês a EE Conde do Pinhal recebeu a visita do diretor do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, que, na circunstância, promoveu uma palestra com os jovens participantes dessa disciplina eletiva que aborda o tema.

No próximo dia 05 de maio, esses mesmos jovens alunos deslocam-se ao IFSC/USP para, a partir das 10h30, participarem de um colóquio sobre IA e ChatGPT para alunos de graduação, e que será ministrado pelo mesmo docente.

No final deste semestre os alunos irão ter a designada “culminância”, que integrará uma feira de ciência que acontecerá na EE Conde do Pinhal,e onde apresentarão o projeto desenvolvido, usando Inteligência Artificial para a construção do neurônio artificial acima mencionado.

Além dos Prof. Rogério Vargas e de Herbert Alexandre João, colaboraram também neste projeto João Victor Pilla, aluno bolsista do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas do IFSC/USP, e João Navarro (EESC/USP), responsável pelo Programa PUB – Programa Unificado de Bolsas (Pró-Reitoria de Graduação – USP).

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de maio de 2023

IFSC/USP trará gincana científica e planetário em comemoração ao “Dia Internacional da Luz 2023”

O Campus USP de São Carlos comemorará no próximo dia 16 de maio o “Dia Internacional da Luz”, um evento promovido pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), CEPID da FAPESP alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e que ocorrerá no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Programação

A programação deste evento está organizada da seguinte forma:

13h00 – Gincana do Conhecimento, com o tema “A Luz e suas Maravilhas”, a qual contará com demonstrações interativas e gincana sobre o tema da luz. Será apresentada por professores do CEPOF e contará com a presença de estudantes dos ensinos Fundamental e Médio;

15h30 / 17h30 – Exibição do Planetário Itinerante do CEPOF, em espaço próximo ao Auditório. Nessa atividade, por meio de luz projetada em efeito tridimensional, será exibido o filme “O Nascimento do Sistema Solar”, bastante apreciado e aclamado em vários municípios do Estado de São Paulo. A exibição será aberta a toda comunidade.

19h30 – (Auditório Prof. Sergio Mascarenhas) – Palestra Pública intitulada “A luz como solução para melhoria da saúde e bem-estar”, onde serão abordados aspectos relativos ao diagnóstico e tratamento de doenças e infecções, utilizando-se a luz e a óptica, além dos resultados de bem-estar geral que esses tratamentos proporcionam.

O evento é gratuito e haverá a entrega de certificados aos inscritos.

Para se inscrever na gincana com escolas, clique AQUI.

Para participar do curso noturno, clique AQUI

Para maiores detalhes, contatar Wilma Barrionuevo wilma@ifsc.usp.br (Difusão Científica – CEPOF -USP)

Veja AQUI o vídeo alusivo ao evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de maio de 2023

Candidaturas 12ª chamada de pesquisa conjunta da University Global Partnership Network

Até o dia 20 de junho de 2023, estarão abertas as candidaturas para a 12ª chamada de pesquisa conjunta da University Global Partnership Network (UGPN), rede formada pela USP, University of Surrey (UoS, Reino Unido) e North Carolina State University (NC State, EUA).

O edital, disponível AQUI, prevê apoio de até dez mil dólares por instituição a cada projeto de pesquisa conjunta (bilateral ou trilateral) entre as universidades parceiras.

Nesta edição de 2023, serão priorizadas propostas que contribuam para as áreas de pesquisa em:

*Cidades inteligentes / sociedade digital;

*Enfrentamento à vulnerabilidade social e sanitária;

*Desafios globais de segurança; e/ou que sejam multidisciplinares/interdisciplinares no âmbito das ciências, tecnologia, engenharia, matemática, ciências sociais e humanidades.

O edital é voltado aos docentes e doutorandos da USP. Os coordenadores de projetos deverão ser necessariamente docentes ativos do quadro permanente da Universidade. Pesquisadores de pós-doutorado da USP poderão ser adicionados à lista de participantes, mas não serão elegíveis para financiamento.

A candidatura deverá ser efetuada por apenas um dos docentes responsáveis pela proposta (da USP, da UoS ou da NC State), exclusivamente por meio de formulário online (VER AQUI).

Atenção! Para ter acesso ao edital e ao formulário de inscrição (links acima), o interessado deverá inserir seu nome, sobrenome e email institucional nos campos determinados. Em seguida, será direcionado ao menu “Members” do site da UGPN, sem necessidade de validação por senha.

O resultado da seleção de propostas será divulgado até o dia 31 de agosto. Os projetos contemplados terão vigência de 1º de setembro de 2023 a 31 de julho de 2024.

Para mais informações, acesse: https://ugpn.org/members/rcf-guided-notes/.

Quaisquer dúvidas não elucidadas por consulta ao edital deverão ser encaminhadas ao Fale Conosco do Sistema Mundus – Assunto: Editais de Pesquisa Conjunta, ou ao e-mail international.networks@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de maio de 2023

Letramento acadêmico é essencial para uma universidade de pesquisa

(Crédito – NTE-UFSM)

A comunicação, em ambientes acadêmicos e para o público em geral, é hoje crucial para que universidades de pesquisa cumpram sua missão. O prestígio de universidades depende de sua capacidade de gerar conhecimento, principalmente com publicações. Embora não possamos aceitar rankings como verdade absoluta, é impossível negar que a comunidade acadêmica, assim como órgãos de imprensa, valoriza a classificação das instituições. Nos rankings do The Times Higher Education Ranking (THE)  e Academic Ranking of World Universities (ARWU), cerca de 60% do peso das avaliações é atribuído às publicações de artigos científicos. Esse conceito de que o valor acadêmico das universidades está ligado à produção científica explica a importância crescente de publicações em revistas internacionais.

A exigência desse tipo de publicação aumenta progressivamente na universidade. Várias unidades da USP exigem que doutorandos publiquem artigos em revistas indexadas ou bem classificadas no Qualis da CAPES para depositar suas teses. A pressão recai também sobre os orientadores, que precisam publicar internacionalmente para manter seu credenciamento como orientadores de pós-graduação.

Respondendo à demanda, o volume de publicações em periódicos internacionais teve um crescimento expressivo nas últimas décadas, de acordo com um levantamento da Clarivate Analytics para a CAPES. No Brasil, o esforço de pesquisadores para desenvolver pesquisas importantes, escrever e publicar artigos em periódicos internacionais resultou no estágio atual em que o Brasil se encontra: 13º lugar em volume de publicações indexadas.

A grande maioria desses pesquisadores empenhou recursos próprios e trilhou um caminho árduo para chegar ao sucesso em suas publicações. Essa constatação foi reforçada por dados de uma tese defendida recentemente na FFCLH. Da resposta de pesquisadores ouvidos no estudo, observou-se que tanto o letramento científico, em específico a produção escrita, quanto a aquisição da língua estrangeira são frutos de esforço individual. A grande maioria dos participantes apontou que há poucas ações institucionais para que pesquisadores possam aprender a escrever artigos científicos durante a graduação e pós-graduação. Presume-se que ao se tornar pesquisador, o indivíduo terá, na língua estrangeira, a habilidade necessária e o repertório retórico para mostrar a importância de sua pesquisa, dar ênfase e discutir os resultados conforme a expectativa dos editores e leitores dos periódicos internacionais – sem que ele tenha recebido instrução ou orientações para isso.

Podemos perceber aqui dois obstáculos para o crescimento da divulgação da pesquisa de cientistas brasileiros em veículos internacionais. Em primeiro lugar, não há provisão de suporte linguístico nas universidades para que pesquisadores atinjam o nível de proficiência em língua estrangeira, particularmente na escrita, necessário para publicar internacionalmente. Os respondentes do estudo mencionado que reconhecem ter bom nível de proficiência em inglês – atualmente a principal língua para publicações – estudaram em boas escolas privadas, ou fizeram cursos de línguas em instituições especializadas e/ou estudaram com professores particulares. É clara a desvantagem daqueles que não têm condições econômicas para ter acesso a essa instrução.

O segundo e maior obstáculo é que não há provisão sistemática de instrução para a escrita científica. Os participantes do estudo indicaram que suas fontes de instrução são primordialmente a leitura de artigos, a prática, orientadores de doutorado, recursos da internet, e workshops. Dentre esses, apenas dois recursos podem fornecer interação e feedback para que haja aprimoramento: a prática e os orientadores. Entenda-se como prática a tentativa e erro, entre submissões às revistas, rejeições e solicitações de revisão de editores e avaliadores; isto é, aprende-se errando onde o objetivo deveria ser de acertar. Os orientadores têm todo o interesse em apoiar e orientar a escrita de seus alunos. Porém, além de frequentemente sobrecarregados por suas funções acadêmicas e administrativas, poucos têm treinamento para efetivamente instruir seus orientandos nesse aspecto. O conhecimento tácito adquirido com a experiência não necessariamente faz do orientador um bom instrutor de letramento científico. Este fato é denotado também pelo pequeno número de participantes que indicou o orientador como fonte de instrução.

A falta de instrução em escrita científica é refletida na dificuldade expressada pelos pesquisadores na construção dos argumentos nos seus artigos. A grande maioria dos participantes da pesquisa classificou como “difícil” e “muito difícil” construir a argumentação na escrita das seções de introdução; análise e discussão de resultados de forma satisfatória nos seus artigos em inglês. Se essa dificuldade é apontada por pesquisadores que já publicam em periódicos internacionais, é razoável deduzir que ela deve ser ainda maior para os menos experientes. Isso inviabiliza uma meta essencial dos programas de pós-graduação, qual seja o de que o pesquisador em formação precisa aprender a escrever e publicar de forma autônoma, com pouco apoio.

(In: Jornal da USP)

Quando perguntados sobre ações que os participantes acreditam ser importantes para que pesquisadores iniciantes possam publicar em periódicos internacionais, 97% dos participantes apontaram a instrução em escrita científica em inglês como “importante” ou “muito importante”, confirmando a necessidade da institucionalização dessa ação.

Enfatiza-se a importância dessa institucionalização, uma vez que não há disponibilidade de cursos de letramento científico em língua estrangeira para publicação – diferentemente da abundante oferta de cursos de línguas no mercado – pois a publicação de artigos em periódicos é uma atividade acadêmica muito particular à universidade e aos centros de pesquisa. Porém, é importante lembrar que a falta de provisão de instrução de língua estrangeira dentro da universidade mantém a atual desigualdade na atividade de publicação científica.

As universidades públicas – entre as quais a USP se destaca – são os principais centros de produção de conhecimento no Brasil. Para que seus pesquisadores possam comunicar os seus trabalhos em periódicos internacionais de forma mais efetiva, o apoio das instituições é primordial. À luz da constatação de que a falta de letramento em escrita científica e a dificuldade com língua estrangeira são dois grandes obstáculos para a comunicação do conhecimento gerado através das pesquisas, acreditamos que investimentos nessas duas áreas são fundamentais para que esses obstáculos sejam vencidos.

Neste espaço focalizamos a necessidade de letramento acadêmico para publicações internacionais. Não menos relevante, porém, é o letramento acadêmico em português, requerido para todo o processo educacional. Aqui também se notam assimetrias na experiência no uso da língua entre alunos que frequentaram boas escolas e outros que não tiveram essa oportunidade. Uma preparação adequada para o letramento acadêmico em português também se faz necessário como uma estratégia de inclusão.

Referências:

1-https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings

2-https://www.shanghairanking.com/rankings/arwu/2022

3-https://www.topuniversities.com/university-rankings-articles/world-university-rankings/world-university-ranking-methodologies-compared

4-https://leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-copgr-no-8329-de-28-de-setembro-de-2022

https://leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-copgr-no-8333-de-28-de-setembro-2022

5-https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/17012018-capes-incitesreport-final-pdf

6-Leal, M.K.O. (2022) A Atividade de publicação internacional de pesquisadores brasileiros: um recorte comparativo nas áreas de ciências sociais aplicadas e engenharia – Tese de doutorado

7-Martinez, R. & Graf, K. (2016) Thesis Supervisors as Literacy Brokers in Brazil. Publications, 4 (26). https://doi.org/10.3390/publications 4030026.

Sobre os autores:

Malyina Ono Leal é doutora pela FFLCH-USP. Atualmente é professora de escrita na FGV EAESP, pesquisadora e tutora do Laboratório de Letramento Acadêmico (LLAC) da FFLCH-USP.

Prof. Dra. Marília Mendes Ferreira é Professora do Departamento de Letras Modernas da FFLCH-USP, líder do Grupo de Pesquisa LLAC-LEVYG e Coordenadora geral do Laboratório de Letramento Acadêmico (LLAC) da FFLCH-USP.

Prof. Dr. Osvaldo N. Oliveira Jr. é Diretor do Instituto de Física de São Carlos – USP. Ele é pioneiro no desenvolvimento de ferramentas digitais de escrita baseadas em linguística de corpus, e autor vários artigos científicos em periódicos indexados.

(Por: Malyina Ono Leal, Marília Mendes Ferreira, Osvaldo N. Oliveira Jr.)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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