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7 de outubro de 2019

“XVIII B-MRS Meeting” – Alunos do IFSC/USP são premiados

Alunos vencedores do “Prêmio Bernhard Gross”

Durante a realização do XVIII B-MRS Meeting, promovido e realizado pela Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) entre os dias 22 e 26 do último mês de setembro, no Balneário Camboriú (SC), três alunos do IFSC/USP conquistaram quatro prêmios nos vários simpósios que integraram esse importante evento.

No designado Prêmio Bernhard Gross, instituído pela organização do evento em homenagem ao pesquisador pioneiro brasileiro na pesquisa de materiais, o prêmio de melhor poster e apresentação oral do Simpósio-A foi para a aluna de nosso Instituto, Marylyn Setsuko Arai, enquanto que no Simpósio-F o destaque foi para a nossa aluna Priscila Cavassim (Universidade de Cambridge-UK/IFSC/USP), igualmente vencedora com o melhor poster e apresentação oral.

Alunos vencedores do “Prêmio ACS Publications”

No Simpósio-G, o prêmio de melhor poster foi para o nosso aluno Lucas Fiocco Sciuti.

Outro importante prêmio deste evento foi patrocinado pela ACS Publications, uma divisão da American Chemical Society, cujo objetivo foi distinguir as melhores apresentações orais de trabalhos de todo o evento. Nesta categoria, quem brilhou, mais uma vez, foi Priscila Cavassin – Universidade de Cambridge/IFSC-USP, conquistando uma “dobradinha”.

Para conferir as fotos dos premiados, clique AQUI.

(Com informações e fotos coletadas no website da SBPMat)

 

Assessoria de Comunicação do IFSC/USP

7 de outubro de 2019

Pesquisadora Juliana Mascarenhas realiza seminário no NaCA

A mestranda da EESC/USP na área de desenvolvimento, caracterização e aplicação de materiais e cerâmicas, Juliana Bressani Mascarenhas, realizou no último dia 04 do corrente mês, no Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCA/IFSC), o seminário subordinado ao tema Oxidação de grafite via Reagente de Fenton para produção de óxido de grafeno.

Sabendo-se que o grafeno é um semi-metal bidimensional à base de carbono, sendo o grafite o principal precursor, a produção do grafeno é obtida principalmente por rotas químicas, na qual o grafite é oxidado e esfoliado até a obtenção do óxido de grafeno.

Juliana explicou que, ao reduzir o óxido de grafeno, é obtido o óxido de grafeno reduzido, cuja estrutura e propriedade são semelhantes à do grafeno. As principais rotas químicas usadas para sintetizar o óxido de grafeno exigem controle de temperatura para minimizar o risco de explosão, além de evoluirem gases tóxicos e efluentes contendo metal pesado.

Em 2015, foi divulgado o primeiro método livre de metal pesado e gases tóxicos, em meio ácido, para síntese do óxido de grafeno. Desde então, outros métodos menos agressivos ao meio ambiente vêm sendo estudados, com destaque para o radical hídroxila, também conhecido como reagente de Fenton.

O radical hídroxila é o principal reagente nos processos de oxidação de efluentes orgânicos, denominado “Processo de Oxidação Avançado”, pois apresenta alto poder de oxidação (inferior apenas que o do flúor). O reagente de Fenton apresenta caráter não seletivo e eletrofilo, oxidando a matéria por meio da quebra das insaturações e saturações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2019

Colóquio “Comportamentos Emergentes em Redes Complexas”

O Prof. Tiago Pereira, docente e pesquisador do ICMC/USP, foi o palestrante convidado em mais uma edição do Colloquium diei promovido pelo IFSC/USP no dia 04 deste mês.

Subordinado ao tema Comportamentos Emergentes em Redes Complexas, o docente lançou várias questões para abordar diretamente o tema. Porque batemos palmas em uníssono? Por que milhares de vaga-lumes piscam em uníssono? Por que centenas de crianças japonesas tiveram crise epilética enquanto assistiam um episódio do desenho Pokemon?

Para Tiago, a sincronização é a resposta destas questões. Uma série de fenômenos que ocorrem de forma  síncrona acontecem espontaneamente – quase como se a natureza desejasse ordem.  Fenômenos de sincronização espontânea estão conectados pelo mesmo tema matemático: a emergência espontânea de ordem no caos.

Neste colóquio exploraram-se algumas contribuições recentes para o tema escolhido.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2019

Licenciatura em Ciências Exatas – Formando professores de excelência

O Curso de Licenciatura em Ciências Exatas é uma questão de paixão pelo ensino.

Desde sua fundação, em 1993, o curso oferece todas as disciplinas de exatas, além de biologia, com uma grade curricular que contempla também diversas disciplinas pedagógicas. “Quando o curso foi fundado, a ideia foi criar uma licenciatura que permitisse que o aluno tivesse uma formação ampla em ciências, e esse foi o primeiro curso com essa característica no Brasil, incluindo astronomia e história da ciência. Isso possibilita aos nossos alunos atuar também no ensino fundamental II [6º a 9º ano] como professores de ciências e no ensino médio, lecionando física, química ou matemática”, explica Cibelle Celestino Silva, coordenadora do curso.

Embora com formação básica em ciência, nos dois anos finais do curso, os alunos podem escolher habilitação em matemática, física ou química, cursando disciplinas avançadas e, dessa forma, tendo uma excelente base para ingressar no mercado de trabalho ou na pós-graduação.

Mas se a paixão pela docência pode parecer o único pré-requisito para aproveitar bem o curso de licenciatura no IFSC, cuidado. “O aluno precisa ter gosto pela multidisciplinaridade, pois ele precisará fazer quatro semestres de biologia, quatro de física e quatro de química. E ele fará muitas disciplinas de humanidades, também, como psicologia da educação, história da ciência, didática, entre outras. Esse é um curso que engloba as quatro áreas do conhecimento, então o aluno precisa ter interesse em uma formação ampla e sólida, e isso tudo requer muito estudo”, adverte Cibelle.

Clique na imagem abaixo e confira.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de outubro de 2019

IFSC/USP é destaque no “Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos-2019”

Prof. Gregório Couto Faria

Com sessenta e um inscritos divididos em cinco categorias, a Prefeitura Municipal de São Carlos anunciou no dia 03 do corrente mês os vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos-2019, iniciativa da Prefeitura Municipal de São Carlos que visa reconhecer os trabalhos desenvolvidos por cientistas e professores em prol da sociedade, com impactos internacionais.

O nosso destaque vai para os dois vencedores na categoria Jovem Pesquisador: o Prof. Gregório Couto Faria, docente e pesquisador do IFSC/USP e Davi Gasparini Fernandes Cunha (EESC/USP).

Na categoria Pesquisador Senior, o eleito foi o Prof. Dr. José Alberto Cuminato, professor do (ICMC/USP), enquanto que o prêmio para Professor de Ciências foi para a Caroline Paganelli Correa dos Santos, da Escola Estadual Prof. André Donatoni com o projeto “Alarme de Enchente”, um protótipo Arduino na construção de um sistema de alerta à enchente.

Na categoria Clube de Ciência o destaque foi para os trabalhos dos Profs. Jorge Henrique Carrara e Gisleine Cristina Cerrao, da Escola Estadual Dr. Álvaro Guião, com o projeto “Mobilidade XXI Robótica e inclusão: um olhar sobre a acessibilidade para portadores de baixa visão”. O Jovem Cientista é um estudante da Escola Estadual Prof. João Jorge Marmorato: Juan Jacomassi.

Recordamos que o Prof. Gregório Couto Faria conquistou no dia 17 de setembro o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia-2018, que teve como tema principal Indústria 4.0.

A cerimônia de homenagem aos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos-2019 realiza-se no próximo dia 25 de outubro, pelas 09h00, no Auditório Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior, no Paço Municipal, sendo que no dia 31 do corrente mês, pelas 19h00, os vencedores serão homenageados pela Câmara Municipal de São Carlos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de outubro de 2019

Alunos homenageiam Prof. Renato Vitalino Gonçalves (IFSC/USP)

No decurso da 3ª Semana da Engenharia de Computação (curso ministrado no Campus USP de São Carlos, numa parceria entre Escola de Engenharia de São Carlos -EESC/USP e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP), realizada entre os dias 23 e 27 de setembro, a organização homenageou vários professores que se destacaram no semestre, considerados como os melhores docentes do primeiro semestre de 2019, entre eles o Prof. Renato Vitalino Gonçalves, docente e pesquisador do Grupo de Nanomateriais e Cerâmicas do IFSC/USP.

“Não esperava este reconhecimento, pois estou entre tantos e tão bons professores que dão aulas na Engenharia de Computação e com muito mais experiência que eu. Foi uma surpresa e significa muito para mim”, comentou Renato Gonçalves sobre a homenagem, tendo acrescentado que é um estímulo para que haja uma dedicação maior de sua parte na carreira acadêmica “(…) espero poder continuar a dar aulas que vão ao encontro da expectativa dos alunos (…).

Renato considera-se um professor tradicional, onde suas ferramentas se concentram na lousa e no giz. “Minhas aulas são sempre marcadas por diálogos abertos, onde tento sempre responder às questões que os alunos formulam. Com certa frequência troco emails com meus alunos, inclusive em temas que estão foram do contexto das aulas, como, por exemplo, como é a vida acadêmica, como é assumir a responsabilidade de ser um cientista, etc.”, pontua Renato.

Tarcídio Antônio Junior é membro da organização da 3ª Semana da Engenharia de Computação e lembra que todo o ano a Secretaria Acadêmica da Engenharia de Computação envia questionários para os alunos responderem. Nesse documento, tem um espaço para que os alunos indiquem quais os professores que se destacaram no semestre, tendo como parâmetros a didática, organização e/ou carisma, bem como os professores que foram mal avaliados. “Os professores que foram bem avaliados são convidados a participar na Semana da Engenharia de Computação e recebem da organização, com todo o carinho, a homenagem e um certificado. O Prof. Renato destacou-se por ser um docente extremamente participativo, com uma lousa bastante organizada, convidando direta e indiretamente sempre ao diálogo e à interação”, finaliza Tarcídio.

Prof. Renato Gonçalves durante seu breve discurso de agradecimento

 

Tarcídio Júnior, Prof. Renato Gonçalves e Mateus Fernandes Doimo (organizador geral da 3ª Semana de Engenharia de Computação)

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

3 de outubro de 2019

Criado projeto “LOLA” para combater doenças negligenciadas

Prof. Adriano Andricopulo (IFSC/USP)

A USP e o Instituto de Química da UNICAMP, em estreita parceria com a Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDI), participam do designado projeto LOLA (Otimização de Líderes América Latina), que irá contribuir para a identificação de novos compostos para medicamentos contra as denominadas “doenças negligenciadas”, ou seja, doenças endêmicas que atacam comunidades de baixa renda, com baixo poder aquisitivo, e que por isso desestimula o investimento da indústria farmacêutica em desenvolver novos medicamentos, já que não traz lucros. Falamos de doenças perfeitamente tratáveis e curáveis, como são os casos da esquistossomose, dengue, leishmaniose, doença de Chagas, entre outras.

O projeto LOLA foi criado tendo em atenção as doenças negligenciadas mais comuns em climas tropicais, e o seu foco é, ao identificar uma molécula promissora, os pesquisadores a submeterem a uma série de experimentos para determinar se ela pode ser utilizada na criação de um medicamento.

O CIBFar (CEPID-FAPESP) – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, sediado no IFSC/USP e coordenado pelo Prof. Glaucius Oliva, é uma das estruturas inserida no LOLA, constituindo uma iniciativa resultante de projetos de pesquisa colaborativos, que envolve o Laboratório de Química Medicinal e Computacional e o Laboratório de Biofísica Molecular do IFSC/USP, o Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais do Instituto de Química da UNESP,os Laboratórios de Síntese Orgânica do Instituto de Química da UNICAMP,os Laboratórios de Produtos Naturais e Síntese Orgânica do Departamento de Química da UFSCar e o Laboratório de Produtos Naturais – da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto.

Em um vídeo realizado pela USP e publicado no Jornal da Universidade de São Paulo, vários pesquisadores comentam as características do LOLA, entre eles o Prof. Adriano Andricopulo (IFSC/USP), coordenador da área de inovação do CIBFar.

Clique AQUI para assistir o vídeo

(Com informações e foto do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

2 de outubro de 2019

Na FFCLRP: Workshop discute avanços em nanomedicina

Os Departamentos de Física e de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP promovem no dia 15 de outubro, a partir das 14h, no Espaço de Eventos do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP, o workshop New Advances in Nanomedicine.

O evento vai abordar avanços em nanomedicina resultantes do uso de novos métodos de diagnóstico e de nanomateriais. Entre os temas discutidos nas apresentações estão a avaliação do risco cardiovascular em nanoescala, aplicações de nanomateriais biofuncionais e nanossuportes sintéticos, além de progressos na chamada engenharia de tecidos.

Entre os palestrantes estão o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Nuno Santos, o professor da Universidade de Sussex Alan Dalton, a professora da Universidade de Surrey Izabela Jurewicz e a professora da Universidade Sorbonne Nadine Nassif.

O workshop tem o apoio do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP. Mais informações: (16) 3315 0368 ou iearp@usp.br.

Para fazer a inscrição – gratuita – clique AQUI.

As palestras serão em inglês e não haverá tradução.

(Com informações de Thaís Cardoso – Assessoria de comunicação do IEA-RP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de outubro de 2019

Projeto “Educando sobre as Águas” ao alcance de todos

A bióloga Wilma Barrionuevo, coordenadora de Difusão Científica do CEPOF, explicando o tema da água aos visitantes

O Laboratório Itinerante da USP volta a São Carlos com o Projeto Educando sobre as Águas. O laboratório foi construído por pesquisadores do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF, sediado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

O ônibus itinerante foi idealizado pelo Coordenador do CEPOF, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, atual Diretor do IFSC/USP.

Após sua concepção, o ônibus foi doado à ONG Mãe Natureza, de Barra Bonita (SP) e há quinze anos é importante ferramenta didática para a realização de aulas e palestras sobre o importante tema da Água e sua Preservação. Ao longo desses anos, esse projeto itinerante recebeu milhares de visitantes provenientes de escolas e da população geral. Além disso, o ônibus percorre populações ribeirinhas e em locais rurais de difícil acesso, onde monitores ambientais dão palestras às populações mais carentes.

Amostras da Bacia do Rio Tietê

O conteúdo didático do Laboratório Itinerante é bastante abrangente. Ele contém painéis interativos que trazem as bacias hidrográficas do Estado de São Paulo, com maior ênfase dada à bacia do Rio Tietê, que corta todo o estado. Para explicar melhor a dinâmica do rio, o ônibus traz amostragens de águas coletadas ao longo de todo o rio.

Além disso, os painéis explicam temas diversos como o ciclo da água, as cadeias alimentares aquáticas, as etapas de captação tratamento de água e a produção de energia elétrica nas hidrelétricas. Traz, ainda, inúmeros peixes reais taxidermizados e devidamente identificados. De modo complementar, a exposição aborda o importante tema da Dengue e traz mosquitos e larvas preservados em resinas, os quais podem ser visualizados em seus diferentes estágios larvais por meio de lentes instaladas nos ônibus. Boias com sensores da qualidade da água, imagens de animais ribeirinhos, dentre outras atrações, também são conceitos abordados e aprendidos por todos.

Eduardo Tundisi, Wilma Barrionuevo e Profa. Dra Takako Tundisi, que vieram receber a homenagem da criação do “Espaço de Ecologia Profa. Takako Matsumura Tundisi”

Durante este mês de setembro, o ônibus retornou ao CEPOF/USP e teve seus painéis reestruturados, o que deixou tudo ainda mais atraente e dinâmico, por meio da instalação de botões ligados a LEDs e motores diversos. O Laboratório Itinerante foi reinaugurado na “Exposição Semóptica – Semana da Óptica”, promovida pelo CEPOF e recebeu milhares visitantes. A fim de homenagear dois importantes cientistas de São Carlos, o ônibus foi nomeado como “Espaço de Ecologia Profa. Takako Matsumura Tundisi”, esposa do Prof. José Galizia Tundisi. O casal Tundisi traz importantes contribuições na área de Recursos Hidricos, sendo renomados mundialmente.

Durante os próximos meses, o ônibus estará visitando escolas de São Carlos e região e atenderá milhares de estudantes e também a comunidade geral. Os primeiros agendamentos estão ocorrendo em escolas de bairros. No próximo mês de outubro estará presente também na “Feira de Ciência e Tecnologia da USP – 2019”, promovida pelo CEPOF e pela Diretoria de Ensino – Região de São Carlos. A Feira recebe milhares de estudantes anualmente.

Por que abordar o tema sobre a Preservação das Águas

Como todos sabemos, a água está presente em 2/3 da superfície do Planeta e constitui cerca de 70% do corpo humano, estando também presente em todos os demais seres vivos. No entanto, a água doce existente representa apenas cerca de 3% da água do Planeta, sendo que apenas 1% da água total é potável, disponível para o consumo. E tal disponibilidade depende, de modo contundente, do ciclo de água, o qual envolve as correntes de ventos, as correntes marinhas e a presença de vegetação. Sem vegetação protegendo as nascentes e os rios e participando do ciclo de retenção e evaporação da água, o Planeta se desertifica. Assim, precisamos preservar esse importante recurso, pois água é vida!

Usos da Água

Painel da Dengue

Além de hidratar o nosso organismo e manter o clima do planeta estável, a água é utilizada para irrigação na agricultura (produção de alimentos) e na pecuária (criação de gado); geração de energia nas usinas hidrelétricas; para preparação de alimentos; fabricação de remédios; higienização do corpo, das roupas e dos lugares em que vivemos; funcionamento dos ecossistemas aquáticos e terrestres, dentre muitas outras funções.

Durante as exposições dos próximos meses, em São Carlos, a população poderá conhecer o Laboratório Itinerante. A visitação ao ônibus é gratuita e os interessados poderão interagir com os painéis, de forma divertida e com a ajuda de tecnologia avançada. Este trabalho de Educação Ambiental surge com o objetivo principal de levar à população geral e, de modo especial, às escolas, esse importante tema da Preservação da Água. As ações contarão com a parceria do LASCA-Dhb/UFSCar, do CDCC, e da EduSCar.

(Texto: Wilma Barrionuevo, Coordenadora de Difusão Científica do CEPOF)

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de outubro de 2019

Prof. Richard Garratt (IFSC/USP) é “Doutor Honoris Causa”

Mesa de Honra

Com a participação de dirigentes acadêmicos, professores decanos de todas as faculdades, bem como de toda a comunidade universitária, a Universidad Nacional de la Amazônia Peruana atribuiu, em cerimônia ocorrida no passado dia 13 de setembro, o título de Doutor Honoris Causa ao pesquisador e docente do IFSC/USP, Prof. Richard Charles Garratt, fazendo com que o mesmo fique integrado no corpo docente daquela Universidade.

Garratt atribui a honraria recebida ao trabalho de cooperação desenvolvido pelo IFSC/USP ao longo dos últimos dez anos com diversas universidades da América Latina, em especial com as localizadas no Peru, na criação da área de Biologia Estrutural, algo que ainda é muito incipiente por lá.

Juramento

Com uma experiência acumulada de mais de trinta anos na área, desde quando a área de Biologia Estrutural foi criada no IFSC/USP, Richard sublinha que nos últimos dez anos houve um esforço muito grande para trazer alunos talentosos não só para o IFSC/USP, como também para a UNICAMP e para a USP, no sentido de treiná-los nessa área do conhecimento. “Tenho conseguido ajudas preciosas de colegas meus que têm assumido o papel de orientadores desses jovens alunos, tudo para que eles tenham uma oportunidade real de se especializarem, de poderem retornar às suas universidades de origem e aí desenvolverem um excelente trabalho. Um dos lugares onde temos atuado é na Universidad Nacional de la Amazônia Peruana (UNAP), localizada em Iquitos, uma cidade quase inacessível por terra e que embora não tenha ninguém trabalhando na área de Biologia Estrutural, ela tem um projeto interessantíssimo relacionado com a exploração de uma fruta chamada camu-camu, que produz toneladas de Vitamina-C (trinta vezes mais do que o limão), onde  temos tentado entender essa particularidade. Muito recentemente, soube que alunos da UNAP – que já estiveram aqui anteriormente – ganharam novas bolsas de estudo de uma agência peruana (PNIA), para poderem voltar de novo, agora com o objetivo de estudar a parte estrutural das enzimas dessa fruta”, pontua Richard.

Recebendo o Título “Doutor Honoris Causa”

O pesquisador do IFSC/USP acredita que foi o conjunto da obra que levou a UNAP a lhe conceder o título “Doutor Honoris Causa”, algo que para ele é muito gratificante, mas que contrasta com a simplicidade de seu caráter. “Tenho consciência que esse trabalho desenvolvido ao longo dos anos tem algum valor, até porque estamos auxiliando universidades que não lutam por posições nos rankings internacionais; elas só querem dar o melhor a seus alunos. Repare, se a Universidade de São Paulo procura interagir com as universidades que se encontram no topo dos rankings – tipo Harvard, MIT ou Stanford -, a USP também deve interagir com as universidades que se encontram abaixo dela nesses mesmos rankings, principalmente as que se encontram na nossa região geográfica, para ajudá-las no que for preciso”, salienta Richard Garratt, acrescentando que essa postura só engrandece a USP, pois além de ela estender sua mão para cima, para o topo, ela olha para baixo e estende a outra mão.

Richard Garratt e o seu esforço de expandir a área de Biologia Estrutural na América Latina

Richard Garratt afirma que todas as ações desenvolvidas ao longo dos anos na UNAP e em outras universidades latino-americanas tem sido apenas uma forma natural de desenvolver um trabalho muito bom, de interagir “(…) e de alguma forma poder colaborar para que os alunos dessas universidades atinjam o sucesso, a competência e tudo de uma forma simples. Na maior parte das vezes são as universidades ou as agências de fomento do país de origem que dão as bolsas, mas por vezes é o próprio IFSC/USP que faz isso, através de seu ‘Programa de Estágios de Verão’ financiado por doações, além de disponibilizar toda a infraestrutura e know-how dos pesquisadores e técnicos”, conclui Garratt.

Depois de termos feito esta entrevista, soubemos que Richard Charles Garratt conquistou outro título Doutor Honoris Causa em maio passado, atribuído pela Universidad Científica del Perú (UCP).

Como mera curiosidade, a Universidad Nacional de la Amazônia Peruana já concedeu a mesma honraria a várias personalidades, dentre elas o Prof. Peter Agre (Prêmio Nobel da Química – 2003) e Javier Perez de Cueller, (ex-secretário-geral da ONU).

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

30 de setembro de 2019

Prof. Adriano Andricopulo (IFSC/USP) é diretor executivo da ACIESP

Realizou-se no dia 29 do corrente mês a reunião de posse do novo Conselho (eleito) da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), onde foram indicados os membros para a nova diretoria:

Presidente – Profª Vanderlan Bolzani (UNESP);

Vice-Presidente – Prof. Paulo Artaxo (IFUSP);

Diretor Executivo – Prof. Adriano Andricopulo (IFSC/USP);

Adriano Delfini Andricopulo possui graduação em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestrado e doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com estágio de doutorado-sanduíche em Química Medicinal pela University of Michigan.

Realizou pós-doutorado em Química Medicinal pela University of Michigan. É professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo e bolsista de produtividade em pesquisa nível 1A do CNPq.  É coordenador de Transferência de Tecnologia do CIBFar-CEPID/FAPESP e coordenador científico do INCT-BioNat.

Seus principais interesses de pesquisa se concentram em Química Medicinal e desenvolvimento de novos fármacos para doenças tropicais negligenciadas e câncer.

Possui 190 artigos, 1 livro e 20 capítulos de livros publicados, apresentou mais de 160 conferências/palestras/seminários no Brasil e no exterior e participou de vários comitês de avaliação da CAPES, tendo sido coordenador do Comitê de Assessoramento de Química (CA-QU) do CNPq.

Foi diretor da Divisão de Química Medicinal (2008-2010), secretário geral (2010-2012), presidente sucessor (2012-2014), presidente (2014-2016) e membro do Conselho Consultivo (2016-2018) da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). Foi presidente do World Chemistry Congress – IUPAC-2017 e membro do International Advisory Board do Centenário da IUPAC (IUPAC-2019). É fellow da Royal Society of Chemistry (RSC), membro titular da Division of Chemistry and Human Health da IUPAC e membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP).

Para o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) é uma honra e satisfação ver o Prof. Adriano Andricopulo ocupar um dos lugares de maior relevo na ACIESP, tendo em consideração a importância que esta Academia representa para a ciência produzida no Estado de São Paulo e no próprio País.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

27 de setembro de 2019

Prof. Vicent Mateu (Univ. Salamanca) no “Colóquio diei” do IFSC/USP

Na edição do Colloquium diei relativo ao dia 27 de setembro, o Prof. Vicent Mateu, da Universidade de Salamanca, discorreu sobre o tema Elementary Particles: From the lightest (Photon) to the heaviest (The Top Quark).

Em uma verdadeira jornada através da história da física de partículas, o palestrante iniciou sua apresentação transmitindo fatos importantes relacionados com a descoberta do elétron até aos principais conceitos do LHC, com a descoberta do “bóson de Higgs” e os esforços e desafios para medir a maior massa de quarks com alta precisão (e a falha em encontrar a física além do modelo padrão).

Mateu apresentou, ainda, os principais conceitos-chave, como confinamento e simetria, bem como o seu papel na previsão de novas partículas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

27 de setembro de 2019

No IFSC/USP: “Geometrias clássicas: precisa-se de físicos!”

A iniciativa Café com Física, regularmente realizada pelo IFSC/USP, trouxe no dia 25 de setembro o pesquisador Carlos Grossi, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), que abordou o tema Geometrias clássicas: precisa-se de físicos!.

Uma parte considerável das geometrias que desempenham papel destacado na física possui uma mesma origem: o estudo das formas hermitianas. Isto inclui os casos da geometria hiperbólica de curvatura constante (relatividade restrita), do espaço de anti de-Sitter e seu bordo ideal (correspondência adS/CFT), da métrica de Fubini-Study (geometria da informação), dentre outros.

Grossi apresentou neste Café com Física (a história de) uma abordagem comum – e elementar – para todas estas geometrias, conhecidas como geometrias clássicas.

É bem possível que as ferramentas desenvolvidas sejam úteis nas áreas mencionadas acima, motivo pelo qual o pesquisador discutiu algumas das prováveis aplicações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP