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12 de setembro de 2023

Internacionalização com Inclusão – América Latina com Diversidade (Intercâmbio de Graduação) – 35 vagas

Estão abertas entre os dias 18 e 25 deste mês as inscrições para o  Edital 1793/2023 – Internacionalização com Inclusão – América Latina com Diversidade (VER AQUI), programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para os Alunos de Graduação USP, com a concessão de 35 (trinta e cinco) vagas/bolsas para apoiar a produção de conhecimento, ações de cultura, extensão, inclusão e diversidade na Universidade.

O programa é dirigido a estudantes de graduação que realizaram todo o Ensino Médio em escola pública brasileira, que podem ser alunos de cursos diversos da USP, que tenham destacado desempenho acadêmico e que durante o intercâmbio desenvolverão o seguinte tema, em um dos destinos/tutores propostos:

A gramática dos direitos e as universidades  – A gramática dos direitos permeia nossa vida em sociedade. Direito à cidade, direito à memória, liberdade de expressão, direito à educação e à saúde, direito ao trabalho, à igualdade e à não-discriminação, presunção de inocência, devido processo legal além de muitos outros.

São muitas as conexões e os caminhos possíveis para expressar desejos e demandas de transformação por meio da forma-direito. Na maioria das vezes, busca-se uma convivência mais inclusiva e menos violenta. Na universidade não poderia ser diferente. Com isso, este projeto tem por objetivo ser um espaço para a reflexão das múltiplas relações entre a gramática dos direitos e o cotidiano das universidades latinoamericanas.

Os alunos interessados devem efetuar as inscrições online pelo Sistema Mundus da USP (AQUI).

Este Edital e todas as publicações a ele referentes ficarão disponíveis na área pública do Sistema Mundus, opção Editais / Alunos de Graduação (não é necessário login), sob o código 1767 e responsabilidade da AUCANI, até consumada a providência que lhe disser respeito.

Para esclarecimento de eventuais dúvidas acerca de benefícios, requisitos gerais e específicos para participação, inscrições e todas as demais fases do processo seletivo, bem como sobre informações não constantes neste edital, o candidato deve consultar o escritório internacional da sua Unidade USP de origem.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de setembro de 2023

Resultado final dos editais PRPG PRINT-2023 com saídas em 2024

Informam-se todos os interessados sobre o resultado final dos editais PRPG PRINT-2023, para saídas no 1º semestre de 2024

Clique AQUI para acessar o Ofício CoPGR 112/2023 com os resultados.

Quaisquer dúvidas deverão ser encaminhadas para o email print@usp.br

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

5 de setembro de 2023

Atualização da produção científica do IFSC/USP em agosto de 2023

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de agosto de 2023, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP AQUI.

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio” em frente à biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico “Scientific Data” (VER AQUI).

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de setembro de 2023

Inscrições abertas ao 6º edital de pesquisa conjunta do Programa Fiocruz-Pasteur-USP

Estão abertas até dia 30 de outubro de 2023 as inscrições ao 6º edital de pesquisa conjunta do Programa Fiocruz-Pasteur-USP  (VER AQUI) (Edital AUCANI nº 1809 – FIOCRUZ – PASTEUR – USP Call for Project Proposals 2023), com período de execução dos projetos de janeiro de 2024 a novembro de 2025.

Público-alvo: Docentes. Pela USP, os coordenadores de projetos deverão ser necessariamente docentes ativos do quadro permanente da Universidade. Pesquisadores de pós-doutorado poderão ser adicionados à lista de participantes, mas não serão elegíveis para financiamento.

Objetivo: facilitar a colaboração em áreas prioritárias de pesquisa e dos programas em saúde pública, particularmente no âmbito do acordo tripartite assinado entre o Institut Pasteur, a Fundação Oswaldo Cruz e a USP em 2015 e renovado em 2020. As propostas deverão apresentar em suas equipes ao menos um pesquisador de cada instituição.

O financiamento aos projetos aprovados na USP será realizado pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP), partícipe do convênio firmado com o Institut Pasteur, a Fiocruz e a USP em 2017 e aditado em 2020 e 2022, viabilizando o lançamento de editais de pesquisa do programa, atualmente em sua sexta edição.

O Edital Fiocruz-Pasteur-USP 2023 prevê apoio de até 30 mil euros por instituição, contemplando até 2 projetos de pesquisa conjunta entre as instituições parceiras.

Neste ano, o comitê coordenador do programa priorizará propostas que enfatizem estratégias inovadoras para aumentar a eficácia de terapias, acolhendo em especial projetos sobre abordagens de imunoterapia.

Link para a parte pública do Sistema Mundus (Editais > Docentes > n1809): (AQUI)

As dúvidas poderão ser encaminhadas pelo Fale Conosco do Sistema Mundus – https://uspdigital.usp.br/mundus/faleConosco “Editais de Pesquisa Conjunta”), ou para o e-mail international.networks@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de setembro de 2023

Pesquisa do IFSC/USP aponta caminho para tratamento associativo na melhoraria da qualidade do sono – Aplicação conjugada de laser e ultrassom

(Créditos: Medical University of Vienna)

A partir de resultados obtidos no tratamento das consequências da fibromialgia, desenvolvido no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e no Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), um CEPID da FAPESP alocado no mesmo Instituto, surge agora a possibilidade de se desenvolver  um tratamento específico para melhorar a qualidade do sono de quem sofre com esse incômodo que compromete a saúde e a qualidade de vida.

Vanessa Garcia

Os fisioterapeutas Vanessa Garcia (42) e Tiago Zuccolotto (23) são os pesquisadores-colaboradores do IFSC/USP que começaram a estudar e a testar este novo tratamento com base em Terapia Fotossônica, através da aplicação conjugada de laser e ultrassom. “Através dos tratamentos realizados em doentes fibromiálgicos começamos a perceber que uma de suas queixas era sobre a má qualidade do sono. Pelos relatos dos pacientes, soubemos que a maioria deles não conseguia ter uma boa noite de sono, o que, nesse caso, ia gerando mais estresse, alteração de humor e com um aumento das dores. Conforme íamos aplicando o tratamento, o primeiro testemunho dos pacientes foi na melhora da qualidade do sono, algo que também conseguimos verificar quando estivemos no projeto de tratamentos em pacientes Pós-COVID. Ou seja, o que conseguimos observar foi que o uso conjugado de laser e ultrassom consegue restabelecer a qualidade do sono, e foi aí que abrimos esta nova linha de pesquisa essencialmente dedicada a quem sofre com esse distúrbio”, pontua Vanessa Garcia.

Tiago Zuccolotto comemora o fato de estar entrando em um novo desafio, abrindo uma nova porta para um tratamento que poderá, em um futuro próximo, beneficiar muita gente. “Tem muitas pessoas que fazem uso de medicamentos fortes para induzir o sono. Nossa intenção é avançar nesta pesquisa e desenvolver um novo tratamento indolor que possa melhorar a ação dos medicamentos, agindo como uma terapia associativa, restabelecendo a qualidade de vida das pessoas que sofrem com esse distúrbio”, sublinha Tiago.

Tiago Zuccolotto

Este projeto de pesquisa, que se iniciou em janeiro de 2022, já envolveu dezoito pacientes não fibromiálgicos, ou seja, apenas com distúrbios de sono – mulheres com idades acima dos trinta anos – em um teste inicial de dez sessões ao longo de vinte dias. Contudo, a pergunta é inevitável – só mulheres, porquê? “Para este início de pesquisa escolhemos mulheres com idades iguais ou situadas um pouco acima dos trinta anos, já que acima dos quarenta ou quarenta e cinco anos elas já entram na situação de menopausa, que provoca uma alteração hormonal que acaba também afetando tanto a parte emocional, quanto o sono, podendo desencadear crises de ansiedade e estado de depressão.

Assim, nos concentramos em pacientes mulheres com idades iguais ou acima dos trinta anos, nesta primeira fase do projeto”, conclui Tiago.

Os dados obtidos até o momento e que foram utilizados no trabalho de conclusão de curso dos pesquisadores acima identificados, alunos de fisioterapia da UNICEP, despontam como uma opção interessante para que a Terapia Fotossônica seja associada ao tratamento medicamentoso que é amplamente recomendado. O trabalho foi recentemente encaminhado a uma revista científica internacional para ser apreciado. Após a publicação do manuscrito, a técnica de tratamento será disponibilizada para profissionais interessados que queiram beneficiar seus pacientes, aponta o Dr. Antonio E. de Aquino Junior, coordenador do estudo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de setembro de 2023

Criptobiose – Um verme ressuscita depois de 46.000 anos

Figura 1 – Embaixo de espessas camadas de gelo, está o Permafrost – um solo formado por terra, rochas, sedimentos e muito gelo. Nele, congelados por milhares de anos, estão presentes vermes, vírus e bactérias. Uma cápsula do tempo e uma bomba relógio contendo uma gigantesca quantidade de gases de efeito estufa como dióxido de carbono e metano (Crédito: Sergey Pesterev/Unsplash)

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Criptobiose é um estado de latência em que as atividades metabólicas de um organismo cessam devido a condições ambientais extremas como baixas temperaturas, desidratação e falta de oxigênio. Nos solos gelados da Sibéria, foram encontrados e ressuscitados vermes nematoides em animação suspensa há 46.000 anos!

Permafrost, como o próprio nome indica, é uma camada do subsolo permanentemente congelada. É uma mistura de rochas, terra, matéria orgânica e, claro, gelo. Ele se concentra na região do Ártico, principalmente na Rússia, Groenlândia, Canadá e Alasca (Figura 1).

O Permafrost recobre cerca de 25% das terras do hemisfério norte e abriga sob uma manta de gelo uma quantidade colossal de matéria orgânica, decomposta ao longo de milhões de anos. Estima-se que o Permafrost contenha 1,5 trilhões de toneladas de carbono, duas vezes mais do que aquela que existe (atualmente) na nossa atmosfera!

Um possível degelo do Permafrost libertará uma quantidade enorme dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa – o dióxido de carbono e o metano.  Vale lembrar que o Acordo de Paris, assinado por 195 países em 2015, prevê um esforço internacional para limitar o aumento da temperatura média global  a 1,5 graus Celsius.

Figura 2 – Duvanny Yar, no nordeste da Sibéria, é a região onde o material foi coletado. As amostras do solo foram colhidas a cerca de 40 m de profundidade. A datação por radiocarbono (das plantas contidas nessas amostras) estimou sua idade em 46.000 anos (com 95% de precisão) (Fonte: Imagem extraída de Shatilovich et al., PLOS Genetics)

E foi no Permafrost da Sibéria que o material contendo os vermes foi colhido cuidadosamente e levado para o laboratório (Figura 2). Um estudo filogenético, envolvendo tanto características morfológicas quanto o genoma do verme, concluiu que se tratava de uma nova espécie que os pesquisadores batizaram de Panagrolaimus kolymaensis (Figura 3). Os indivíduos dessa espécie que reviveram foram cultivados em laboratório e se reproduziram por mais de 100 gerações!

Através do sequenciamento e estudo do genoma do P. kolymaensis, os cientistas descobriram que a espécie é triplóide, isto é, seu genoma é composto por 3 conjuntos de cromossomos, como de alguns peixes e ostras.

Os mecanismos celulares (utilizados por esses vermes para sobreviverem a dessecação e ao congelamento extremos) são a biossíntese de trealose (um dissacarídeo) e a gliconeogênese (produção de glicose na ausência de carboidratos).

Na espécie encontrada, P. kolymaensis, a sobrevivência ao congelamento acontece graças a uma rápida desidratação (que pode chegar a mais de 95% da água do corpo) o que evita a formação de cristais de gelo no interior das células. Já na espécie encontrada na Antártica e estudada em 2015, P. davidi, descobriu-se inibidores que impediam a formação de gelo intracelular, ou seja, o organismo era capaz de sobreviver ao congelamento mesmo estando totalmente hidratado.

Figura 3 – Morfologia do P. Kolymaensis: A e C – imagens obtidas por microscopia eletrônica; E e F – fotografias obtidas por microscópio ótico; B, D e G – esboços gráficos. A barra de escala na figura A é de 0,002 mm. (Fonte: Imagem extraída de Shatilovich et al., PLOS Genetics)

Entender melhor os mecanismos que levam esses organismos a terem tanta tolerância à desidratação e ao congelamento, pode ser muito importante em campos de ciência relacionados como a crioterapia, criobiologia e  astrobiologia.

E fica a pergunta: quanto tempo o P. kolymaensis pode sobreviver em condições ambientais tão severas? Não sabemos. Até o momento, o organismo campeão por tempo de vida latente é uma bactéria que foi descoberta no abdômen de uma abelha preservada em âmbar (encontrada na República Dominicana) e que foi trazida de volta à vida após mais de 25 milhões de anos!

Dessa forma, para o bem ou para o mal, estamos alterando o processo de evolução natural ao reviver indivíduos que, de outra forma, pertenceriam a linhagens já extintas.

Ao despertarmos organismos anteriormente dormentes corremos o risco de introduzir espécies invasoras e prejudiciais àquelas nativas de uma determinada região. Elas não tiveram coevolução temporal e a adaptação correspondente. Foi pensando nisto que foi publicado, em julho de 2023, um artigo que investiga os riscos de ressuscitar patógenos. Eles, através da criptobiose, conseguiram viajar para o futuro.

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

e-mail: onody@ifsc.usp.br

 

 

 

 

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(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2023

Composto combate bactérias resistentes em menos de uma hora

(Créditos – Agência FAPESP)

A eficácia dos antibióticos é um problema que alarma a comunidade médica e científica, não sendo raro encontrar bactérias resistentes a três tipos diferentes de medicamentos (chamadas multidroga resistentes, ou MDR), ou até mesmo a todos os tratamentos disponíveis na atualidade (pandroga resistentes, PDR). Elas estão associadas a infecções perigosas e são listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como patógenos prioritários para a busca de novos fármacos, com a máxima urgência.

Estudo publicado em edição especial da revista Antibiotics destaca um composto com atividade antibacteriana que apresentou resultados promissores nos testes in vitro, dentro da primeira hora de ação. A pesquisa, financiada pela FAPESP, foi liderada por Ilana Camargo e conduzida durante o doutorado de Gabriela Righetto no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Moleculares (LEMiMo) do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

“Trata-se de um novo peptídeo, denominado Pln149-PEP20, que possui arcabouço molecular planejado para melhorar a atividade antimicrobiana, com baixa toxicidade. Os resultados podem ser considerados promissores à medida que foram usadas nos testes bactérias patogênicas associadas a infecções multirresistentes em todo o mundo”, explica Adriano Andricopulo, um dos cientistas que assinam a publicação.

A busca por novos fármacos antibacterianos, apesar de extremamente necessária, tem sido pouco observada pela indústria farmacêutica, principalmente por causa das dificuldades de pesquisa, com longo período e alto custo para obter um composto ativo viável para ser colocado no mercado. O Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) tem entre seus objetivos encontrar moléculas que possam combater essas bactérias multidroga resistentes.

Camargo e Andricopulo são pesquisadores do CIBFar, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, assim como outros dois pesquisadores que assinam o trabalho e que se dedicam a estudar compostos bactericidas promissores, Leila Beltramini e José Luiz Lopes. Há mais de uma década o grupo formado pela colaboração entre Beltramini e Lopes analisa a Plantaricina 149 e seus análogos. Um dos primeiros trabalhos da equipe, em 2007, mostrou que o peptídeo é capaz de inibir bactérias patogênicas como Listeria sp. e Staphylococcus sp.. A partir daí, passaram a estudar análogos sintéticos [moléculas com pequenas diferenças estruturais] que tivessem atividade bactericida melhor que a do peptídeo original, ou seja, causando maior dano à membrana dos microrganismos que devem combater.

Bactérias do gênero Lactobacillus plantarum são amplamente distribuídas na natureza e produzem substâncias chamadas plantaricinas, que combatem outras bactérias. São frequentemente usadas na fermentação de vegetais, produtos derivados de carne, leite e embutidos. No caso da Plantaricina 149, o primeiro relato da ação bactericida foi feito em 1994, por pesquisadores japoneses e, desde essa época, há interesse em obter derivados sintéticos mais eficientes.

Righetto, com apoio de bolsa da FAPESP, sintetizou 20 análogos derivados da Plantarina 149 até encontrar a nova substância, que mostrou os melhores resultados até o momento e, ainda, é 50% menor do que o peptídeo original. “Os principais pontos da pesquisa constituem tanto no desenvolvimento da molécula menor, mais ativa e menos tóxica, quanto caracterizar sua ação e sua propensão no desenvolvimento de resistência. A molécula se mostrou muito promissora in vitro, sendo ativa contra bactérias de linhagens multidroga resistentes e extensivamente resistentes”, ressalta Camargo, orientadora do trabalho.

O LEMiMo, onde os estudos foram feitos, é um laboratório com experiência em caracterização de isolados bacterianos envolvidos em surtos em hospitais e, por isso, conta com uma coleção de bactérias selecionadas para esses testes em busca de novos compostos ativos. Esses microrganismos possuem os perfis de resistência mais preocupantes da atualidade, foram isolados durante surtos em hospitais e são conhecidos pelo acrônimo “ESKAPE” na comunidade científica.

Agora, novos estudos podem ser feitos tanto para investigar mais a fundo o mecanismo de ação da molécula quanto para buscar formulações e se aproximar de uma possível aplicação. “Em termos de mecanismo de ação, ainda é possível usar a morfologia celular bacteriana para identificar vias celulares afetadas pelo peptídeo. Quanto à otimização, é possível tanto funcionalizar a molécula, ligando-a com macroestruturas, quanto modificar novamente a sequência de aminoácidos”, diz Righetto. Há também a necessidade de investigações sobre a citotoxicidade e determinação do índice de seletividade, que indica se uma molécula afeta ou não as células saudáveis.

“Vivemos tempos de grandes ameaças à saúde pública mundial por causa da escassez de antimicrobianos para tratar infecções causadas por bactérias extremamente resistentes. Os peptídeos antimicrobianos são alvos de grande interesse para o desenvolvimento de novos candidatos a fármacos. Esta nova molécula tem potencial para ser usada como uma inovadora terapia antimicrobiana, mas novas modificações e otimizações moleculares ainda precisam ser investigadas”, ressalta Andricopulo.

A investigação também envolveu o Infectious Disease Institute da Harvard Medical School, em Boston (Estados Unidos), por meio dos pesquisadores Paulo José Martins Bispo e Camille André.

O artigo Antimicrobial Activity of an Fmoc-Plantaricin 149 Derivative Peptide against Multidrug-Resistant Bacteria pode ser lido em: www.mdpi.com/2079-6382/12/2/391

(Por: Ricardo Muniz / Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de agosto de 2023

Primeiro semestre 2024 – Editais para processos seletivos

Os editais para os processos seletivos de ingresso no 1º semestre de 2024, nas áreas Física Teórica e Experimental, Física Biomolecular e Física Computacional estão disponíveis AQUI, na aba Processo Seletivo.

É importante que todos leiam os Editais e antecipem suas dúvidas.

Lembramos que os(as) candidatos(as) para a área de Física Teórica e Experimental devem apresentar nota do EUF.

Os candidatos para as áreas de Física Biomolecular e Física Computacional devem apresentar nota de exame realizado pela CPG cuja inscrição estará aberta no período de 01/09 até 28/09/2023.

Informações detalhadas nos editais. Em caso de dúvidas, entrem em contato com o serviço de pós-graduação do IFSC (svposgrad@ifsc.usp.br).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de agosto de 2023

Resultado preliminar dos Editais PRPG 11-12-13 3 14/23 PRINT/USP

Para conhecimento e divulgação, informamos abaixo o resultado preliminar dos Editais PRPG 11, 12, 13 e 14/23 – Print USP, com lista dos candidatos deferidos e indeferidos.

Lembrando que o prazo para o encaminhamento de recursos quanto ao resultado, via formulário disponível no site do PrInt é até 30 de agosto/23.

Para conferir o resultado, clique AQUI.

Para acessar o formulário, clique AQUI.

Dúvidas, contatar via e-mail print@usp.br.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de agosto de 2023

Microbiota residencial: Projeto de pesquisa busca bactérias resistentes a antibióticos

Um projeto em curso no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Moleculares (LEMiMo), vinculado ao IFSC-USP, está buscando voluntários para participarem numa pesquisa destinada a encontrar bactérias resistentes a antibióticos na comunidade.

Para que se possa entender melhor esta pesquisa, os cães que vivem em residências contribuem diretamente para a microbiota da casa – que é o conjunto dos microrganismos que se encontram geralmente associados a tecidos ou órgãos de animais ou plantas e que estabelecem colônias permanentes dentro ou sobre o corpo sem produzir doenças, compondo a microbiota normal do corpo. Da mesma forma, os tutores desses animais também contribuem para essa microbiota, através de condições encontradas em ambientes externos e fontes internas, como, por exemplo, ventilação, materiais de construção e umidade, entre outras.

As fezes dos cães são as principais fontes de bactérias no ar externo do ambiente urbano, contribuindo indiretamente para a microbiota das casas, mesmo quando as famílias não têm cães. Por isso, este projeto de pesquisa denominado “Estratégias de intervenção da microbiota que limitam a seleção e a transmissão de resistência a antibióticos no domínio da saúde única (MISTAR)” pretende avaliar a poeira de casas e a microbiota dos residentes (tutor e cão) antes e durante um período de purificação de ar.

Para participar desta pesquisa, é necessário que os voluntários sejam maiores de 18 anos, residam em casa/apartamento térreo, ou primeiro andar, e que não tenham feito uso de antibióticos nos últimos três meses. No momento, os pesquisadores responsáveis por este projeto buscam voluntários que façam parte de dois grupos: um grupo que não possui animais de estimação, e um grupo que possui cães de estimação que estejam em tratamento, ou que tenham feito tratamento com antibióticos nos últimos três meses. A sequência dos trabalhos inclui, entre outros procedimentos, a coleta de poeira residencial e amostras de fezes de humanos e cães para análise.

O fundamento desta pesquisa é tentar detectar bactérias que sejam resistentes a antibióticos, preservando ambientes saudáveis para a saúde.

Os interessados em participar nesta pesquisa poderão entrar em contato com a equipe de pesquisadores através do email lemimo@ifsc.usp.br, ou pelo telefone (16) 33736690.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de agosto de 2023

USP de São Carlos recebe “Letramento Racial” – Palestras e oficinas reforçam ações afirmativas

Palestra no auditório do ICMC/USP

Numa iniciativa conjunta de todas as Comissões de Inclusão e Pertencimento do Campus USP de São Carlos e com o incondicional apoio dado pelas diretorias das Unidades aí sediadas, realizou-se no dia 21 do corrente mês nas instalações do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP, a iniciativa “Letramento Racial”, com a participação de Lucas Módolo, consultor em Relações Raciais com foco no tema das bancas de hereoidentificação e na modelagem de programas de diversidade e de ações afirmativas pelo Estado e pelo mundo corporativo. Com uma rica experiência em ações afirmativas, Módolo percorre essa ação tanto do ponto de vista para o entendimento da motivação das escolhas feitas através dos critérios que a USP e a legislação brasileira adotam para as cotas, como no processo antifraude que se deve instituir para garantir que haja justiça em todo o processo.

Através de uma palestra seguida de uma oficina, ambas repetidas nos dois períodos do dia, esta ação foi pensada tendo em consideração o momento importante pelo qual a Universidade passa, ao decidir discutir e adotar, também, as ações afirmativas no que concerne aos concursos para admissão de servidores técnicos administrativos e docentes. A reserva de 20% das vagas será aplicada para os concursos com abertura de três vagas ou mais. Para as seleções com uma ou duas vagas, os candidatos pretos, pardos ou indígenas receberão pontuação diferenciada a partir da regulamentação estadual.

Bancas de heteroidentificação

Lucas Módolo

O que a USP prevê, tanto nos processos de ingresso na graduação, como agora no ingresso de servidores não docentes e docentes, é a realização de um procedimento dividido em duas etapas. A primeira, diz respeito a uma autodeclaração, onde o candidato se autodeclara preto ou pardo, seguindo-se a realização de uma banca de heteroidentificação que, na prática, valida a etapa anterior e garante o acesso às vagas reservadas ou à pontuação diferenciada a que faça jus. A Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP tem já em curso uma iniciativa, em formato virtual, de formação das pessoas que pretendam fazer parte dessas bancas, só que as Comissões de Inclusão e Pertencimento do Campus da USP de São Carlos entenderam que essa iniciativa de formação deveria ser presencial, pela necessidade de se poder abranger o maior número de pessoas interessadas em se candidatar a compor as citadas bancas de heteroidentificação. Foi baseada nesses pressupostos que se promoveu a iniciativa “Letramento Racial”, cujos resultados foram extremamente positivos, conforme explica o Prof. Fernando Paiva, Presidente da Comissão de Inclusão e Pertencimento do IFSC/USP.

“Lucas Módolo é um profissional da área de Direito, formado pela Faculdade de Direito da USP, que desde há algum tempo tenta entender a modelagem de programa de ações afirmativas e a consequente existência de fraudes na experiência brasileira de implementação da política de cotas raciais. Foram, como citado acima, uma palestra seguida de uma oficina, repetidas nos dois períodos do dia, onde os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre temas relacionados ao racismo no Brasil, que dão origem à desigualdade racial encontrada em diferentes espaços da sociedade, inclusive na universidade. Além disso, aprenderam sobre questões técnicas que nortearam as escolhas da USP no que se refere aos critérios adotados. As oficinas foram constituídas por simulações de bancas de heteroidentificação, incluindo questões protocolares, como, por exemplo, a recepção e abordagem feitas ao candidato, e questões mais técnicas acerca do processo de heteroidentificação propriamente dito”, pontua Paiva.

Desequilibrio racial

Prof. Fernando Paiva

A USP tem vindo a sofrer um forte desequilibrio racial, cuja origem reside na própria sociedade. Fernando Paiva sublinha que a lei de cotas veio com base nessa análise sociológica e histórica, que evoluiu para uma desigualdade muito acentuada, inclusive em termos de condições, sendo que o reflexo disso se evidenciou antes da instituição dessa política. “Anteriormente – e ainda hoje isso se verifica, embora com menos intensidade – no ingresso na graduação, a Universidade tinha essencialmente um conjunto de alunos brancos. Essa disparidade é de certa forma estranha, particularmente quando consideramos que a população brasileira possui considerável percentual de pessoas pretas ou pardas. Quando isso não se enxerga na Universidade,  você começa a perceber que tem algo errado. Não diferente é a situação quando consideramos servidores e docentes da USP”, observa o Prof. Fernando Paiva.

A partir deste ano, a USP toma uma decisão importante ao indicar que os concursos passam a ser regidos pela nova regra, ou seja, dando a oportunidade das pessoas se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas, com o intuito detendo acesso às vagas ou bonificações previstas na resolução aprovada pelo Conselho Universitário. As bancas de heteroidentificação, que deverão ser o mais heterogéneas possível em termos de representação racial, de gênero e nível de formação, assumem um papel crucial neste processo que visa reparar uma questão histórica que culmina em uma inadequada representação racial na Universidade, em todos os seus campi.

O Prof. Fernando Paiva faz questão de agradecer ao ICMC/USP pela disponibilização de suas infraestruturas que serviram de base para a realização da iniciativa “Letramento Racial”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de agosto de 2023

Alunos do 4º ano da EE Cel. Paulino Carlos participam do projeto “Kits Educativos da USP de São Carlos”

Yordania e a filha Tábatha

Os estudantes do 4º ano (turma B) da Escola Estadual Coronel Paulino Carlos, de São Carlos, tiveram no passado dia 24 do corrente mês uma aula especial sobre o tema “Microrganismos”. O trabalho apresentado pela estudante Tábatha Wilson Matos foi o resultado de uma pesquisa realizada durante o período das férias do mês de julho, que constituiu em um desafio da Profª Lucy Mary Soares Valentim para que os estudantes fizessem um trabalho de pesquisa de assunto de seu interesse pessoal nesse período em que não estariam na escola.

Assim que a Profª Lucy lançou o desafio de férias, Tábatha solicitou o apoio para desenvolver uma pesquisa sobre microrganismos, tema estudado em sala de aula e que despertou a curiosidade da estudante. Segundo sua mãe, doutora em ciências, Yordania Matos Gámez, desde o momento em que focou suas pesquisas em bactérias, Tábatha, mostrou interesse e vibrava em ver fotos desse mundo invisível.

Na USP de São Carlos, onde teve oportunidade de conhecer o laboratório dos kits educativos, sentiu que era o momento para conhecer o mundo invisível, utilizando o “Kit do Microscópio” com o tema “Observando os Microrganismos” e foi assim que iniciou suas descobertas.

Em sala, teve a oportunidade de apresentar seu trabalho para a Profª Lucy e para a Coordenadora Pedagógica da escola Profª Flávia Munduruca Pires Fracolli, bem como aos demais trinta e um colegas da sala.  Tábatha esteve acompanhada por sua mãe e, com o auxílio de seis microscópios cedidos pelo “Projeto Kits Educativos”, do Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, físico e pesquisador o Instituto de Física de São Carlos (USP), representado, na ocasião, por Mirian Barbosa, assessora executiva responsável pelo laboratório Kits didáticos do projeto, todos os estudantes puderam desfrutar da pesquisa realizada por Tábatha.

Tábatha desfrutando do mundo microscópico

Após a apresentação do trabalho, a estudante convidou a sua turma para observar os microrganismos pelos microscópios e todos ficaram admirados com tudo que podiam ver. Ao final, foi dada a oportunidade de expressarem suas impressões as observações e tiveram suas perguntas respondidas por Tábatha e sua mãe, Yordania.

A professora da turma foi presenteada pela equipe da USP, que igualmente agradeceu a toda a equipe escolar o apoio que deu ao projeto: Diretora, Rosangela Aparecida da Silva Fornazieri; Vices Diretoras, Alexsandra Alexandre do Carmo e Sandra Elaine Cortez M. Dias Guillen, e Coordenadoras Pedagógicas, Flávia Munduruca Pires Fracolli e Clarita Gliardin Gatti.

Rendemos nossa gratidão à USP – SP, na pessoa do Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, pela parceria na educação de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental. E, também, à pesquisadora Yordana Matos Gamez, que manifestou sua preocupação em estender o conhecimento de sua filha aos demais estudantes da turma do 4º ano B da E. E. Cel. Paulino Carlos.

Em maio, Tábatha esteve presente na palestra apresentada pelo Prof. Dr. Vanderlei S. Bagnato em comemoração ao “Dia Internacional da Luz, tendo, no final do evento, colocado no papel os momentos marcantes dessa palestra.

(Prof.ª Drª. Lucy Mary Soares Valentim)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de agosto de 2023

Delegação do Russian Quantum Center (RQC) em visita ao IFSC/USP – “Os laboratórios estão cheios de jovens fazendo aquilo para o qual estão destinados – serem cientistas”

Prof. Ruslan Yunusov

Uma delegação do Russian Quantum Center (RQC), composta por dez cientistas, visitou no dia 18 deste mês de agosto as instalações do Grupo de Óptica do IFSC/USP, tendo sido recebida pelo coordenador do grupo, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato. Pela primeira vez no Brasil e verdadeiramente interessado em todos os pormenores relativos ao funcionamento e características dos laboratórios, o grupo de cientistas manteve diálogos com os alunos de pós-graduação e com os pesquisadores da área, tendo, inclusive, trocado várias experiências através da realização de um seminário.

O Prof. Ruslan Yunusov, que liderou a equipe, mostrou-se bastante impressionado com as pesquisas que são desenvolvidas no IFSC/USP e com a quantidade de laboratórios que se encontram instalados em nosso Instituto, particularmente aqueles que estão dedicados exclusivamente às áreas de óptica e fotônica. “É de fato impressionante verificar a quantidade de experimentos que estão sendo reralizados aqui e com a participação ativa de jovens pesquisadores. Repare que na maioria dos locais onde se faz ciência e se executam experimentos, apenas vemos grandes salas, equipamentos dos mais variados estilos, mas esses espaços geralmente estão vazios, embora as pesquisas se desenrolem. Aqui, não vemos isso. Vemos os laboratórios cheios de jovens fazendo aquilo para o qual estão destinados – ser cientistas”, sublinha Ruslan.

O objetivo desta visita da delegação de cientistas russos foi aprofundar a colaboração que existe com o IFSC/USP desde há algum tempo, detectando quais as áreas em que eles poderão colaborar mais intensamente em projetos de interesse comum, sendo que dentro de algum tempo apresentarão diversas propostas para aproximar e consolidar essa colaboração científica, onde sobressaem as áreas de física quântica, fotônica e biofotônica, entre outras.

O que é o RQC

Criado em 2012, o Russian Quantum Center (RQC) é uma organização de pesquisa não governamental que se dedica à realização de pesquisas fundamentais e aplicadas no campo da física e de tecnologias quânticas modernas – computação quântica, simulação, comunicação e sensoriamento, bem como no desenvolvimento e comercialização de novas tecnologias e dispositivos baseados em efeitos quânticos.

(Foto: Brian Malow)

Localizado nas imediações de Moscou, o RQC congrega doze laboratórios, empregando mais de 170 pesquisadores, assumindo-se como um centro de ciência e tecnologia sem fins lucrativos exclusivo para a Rússia, tendo assumido, em pouco tempo, uma posição de liderança, inclusive mundial, em seu campo de pesquisa. Os destaques científicos do RQC, que germinaram no início deste século, dizem respeito a sensores supersensíveis, fotomultiplicadores de estado sólido, lasers de femtossegundos, cardiógrafos magnéticos supersensíveis e outros – destinados aos setores financeiro, de telecomunicações, saúde e outros. O principal desenvolvimento em curso é um sistema de comunicação quântica para transmissão de dados completamente segura nos setores bancário, governamental e outros.

Conceitos básicos da colaboração com o RQC

Visitando um dos laboratórios

De fato, o IFSC/USP vem colaborando há cerca de vinte anos com os cientistas da Federação Russa em múltiplos aspectos relacionados com a ciência fundamental, incluindo as ciências quânticas. Muitos cientistas russos têm visitado e permanecido algum tempo no nosso Instituto, sendo que dessas interações resultaram muitos trabalhos relevantes, comprovando, assim, essa tradição de colaboração.

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, que acompanhou a visita da delegação russa, o RQC de Moscou foi criado exatamente porque já se visualiza uma nova revolução científica baseada em conceitos que só agora se estão consolidando como possíveis de serem aplicados diretamente em problemas relevantes. “Nós tivemos o avanço do conhecimento na mecânica, exatamente com a designada Revolução Industrial e com ela o conceito da conversão da energia: nascia, então, a máquina a vapor. As máquinas deixaram de ser abastecidas através da força humana, passando a ser geridas com o intelecto humano. Isso permitiu ao mundo criar uma forma diferente de produção – e o mundo mudou”, enfatiza Bagnato.

O mundo unido a caminho de uma nova revolução científica

Vanderlei Bagnato e outros docentes do IFSC/USP participam de seminário com os cientistas russos

O caminho da ciência não parou, muito pelo contrário, aumentou sua velocidade, já que na esteira dessa Revolução Industrial aconteceu o evento da eletricidade, que estava “preso” nas mãos dos cientistas. Em poucos anos ele começou a fazer parte do cotidiano das sociedades, reforçando assim o campo dessa mudança, acabando por emendar com a outra revolução que se seguiu, que foi a Revolução da Eletrônica, que ainda a estamos vivendo. “Normalmente, uma revolução científica acontece quando as pessoas têm conhecimento suficiente de uma área para depois a disseminarem. A mecânica quântica era um conceito que era importante ser entendido para mudar a concepção de certas tecnologias – GPS, relógio atômico, computação quântica, novos sensores de gravimetria de campo magnético, etc.. Então, estamos no limiar de uma nova revolução – a Revolução Quântica – e para que ela seja bem sucedida, para que não tenha problemas, é necessário que haja um entrelaçamento de competências no mundo todo, para que não existam países que fiquem à margem dela. Você tem centros de pesquisa quântica na Europa, nos Estados Unidos, na Rússia e na China, só para dar alguns exemplos, enquanto no Brasil ainda estamos bem devagar, motivo pelo qual devemos aprofundar relações com esses centros que estão evoluindo rapidamente. A vinda da delegação de cientistas russos foi exatamente para estreitar os laços que permitam a participação de todo o mundo em algo que irá despontar com uma nova tecnologia que deverá estar disponível para todos, sem excepção, num contexto global”, afirma Vanderlei Bagnato.

Uma colaboração com todos os centros de pesquisa independente de sua origem

“Sendo que a base da vida é atômica e molecular, são os desvios nesse nível que têm consequências no mundo macroscópico”, pondera Vanderlei Bagnato, reforçando a necessidade de, com esses conceitos, por exemplo, se começar a entender as bases das doenças em nível molecular para se poder atuar de forma pioneira. “Iremos colaborar com todos os centros de pesquisa, independente de sua origem, para globalizar esses conceitos. O RQC, por exemplo, já se prepara para enviar pesquisadores para colaborarem em trabalhos aqui, no IFSC/USP”, conclui Bagnato.

A ciência quântica não é só tecnologia, já que existem desafios muito grandes em diversas áreas, como, por exemplo, na saúde e em materiais. Segundo Bagnato, o importante é que existe a necessidade de se chegar a esse nível de entendimento para que diversas perguntas possam ser respondidas. Porque é que evoluímos da forma como aconteceu até agora?… Porque é que a espécie humana é da forma como se apresenta?… Podemos prolongar mais a vida do ser humano?.. Como?…

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de agosto de 2023

Aí está ela aberta a toda a sociedade: A “Festa do Livro da USP de São Carlos – FLUSP-2023”

E o dia 24 de agosto chegou, data do início daquela que já é considerada a maior festa literária da cidade de São Carlos e Região – “Festa do Livro da USP de São Carlos – FLUSP-2023” – organizada pela EDUSP / Universidade de São Paulo, este ano sob a coordenação da Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Uma imponente feira de livros e um programa cultural recheado de atrações é o que o visitante irá encontrar até dia 26 (sábado), em um convite feito a toda a sociedade.

Participar de uma festa do livro com momentos culturais é, de fato, uma experiência extremamente enriquecedora e gratificante, onde predomina uma atmosfera vibrante e empolgante, repleta de pessoas apaixonadas por literatura, arte e cultura. A sensação de fazer parte desse evento é muitas vezes inspiradora. Você tem a oportunidade de conhecer autores, palestrantes, ilustradores e outros profissionais do mundo literário, além de artistas convidados oriundos dos mais variados quadrantes, sempre com, a possibilidade real de poder interagir com todos eles. Além disso, a diversidade de atividades culturais oferecidas, como palestras, debates e apresentações artísticas, permite que você mergulhe em diferentes aspectos da criatividade e do conhecimento. A atmosfera é sempre permeada por uma energia positiva, onde pessoas compartilham ideias, discutem temas literários, trocam recomendações de livros e exploram diferentes gêneros e estilos. A festa do livro também pode ser um ótimo lugar para descobrir obras e autores que você talvez não conhecesse de outra forma. Além disso, esses momentos culturais em festas do livro, como esta da FLUSP-2023, proporcionam uma sensação de comunidade, pois você está cercado por pessoas que compartilham interesses semelhantes. É uma oportunidade de expandir sua rede social e conhecer novas amizades que compartilham seu amor pela leitura e pela cultura, criando uma verdadeira sensação de imersão no mundo literário e cultural, oferecendo aprendizado, entretenimento e conexões significativas.

Abertura oficial da “FLUSP-2023

Ana Mara Prado

Antecedendo a abertura oficial da “FLUSP-2023”, cujo espaços estavam praticamente ocupados pelos primeiros visitantes, coube ao Coral da USP de São Carlos oferecer a todos os presentes uma espécie de “aperitivo”, uma apresentação que não fugiu à regra daquilo que se espera do grupo coordenado pelo Maestro Sergio Alberto de Oliveira – ou seja, simplesmente magistral.

Coube a Ana Mara Prado, bibliotecária-chefe da Biblioteca do IFSC/USP fazer a abertura oficial deste evento, tendo destacado o formato da festa, composto por uma feira de livros com a participação de inúmeras editoras, e atividades culturais em diversos formatos – literatura, música, dança e teatro, entre outras – com a participação de todas as Unidades e bibliotecas instaladas no Campus USP de São Carlos, bem como do Centro Cultural da USP e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus. Na sequência desta abertura oficial, usaram ainda da palavra, para agradecimentos e boas-vindas, Márcio Pelozio, diretor comercial da EDUSP, e o Prof. Guilherme Sipahi, presidente do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos.

A programação desta “FLUSP-2023” iniciou-se da melhor forma através de uma palestra baseada no livro “Eu um com o impulso”, com o seu autor, Vladimir Safatle, um evento que foi mediado por Ruy Sardinha, ao que se seguiu o bate-papo intitulado “Mulheres na ciência e na política”, com a participação de Dina Lima Kinoshita e Mirlene Fatima Simões, com moderação de Stela Martins.

Mais tarde, a apresentação musical “Uma pitada de salsa”, pelo grupo “Salsaria”, abrirá espaço para a palestra “Leitura e Resistência, com Rita von Hunty, tendo como mediadora Maíra Martins.

Esta FLUSP-2023″ tem os apoios culturais da EPTV, Hotel São Carlos Marklin Suites, e PU – Ponto Universitário.

Não percam a programação agendada para os próximos dias 25 e 26 – veja abaixo.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de agosto de 2023

Inicia-se a Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do IFSC/USP – SIFSC-13

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior

Com uma grande expectativa entre alunos de graduação e pós-graduação, docentes e servidores, iniciou-se no dia 21 deste mês de agosto a tão esperada “Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do IFSC/USP” (SIFSC-13), um evento totalmente coordenado pelos alunos onde as interações acontecem de forma organizada, com troca de experiências, cruzamento de informações sobre seus trabalhos acadêmicos e pesquisas, e recebendo palestrantes especialistas em diversas áreas. A cerimônia de abertura da “SIFSC-13”, que ocorreu às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, contou com a presença do diretor do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, que sublinhou a importância do evento no contexto acadêmico e científico, principalmente pelo fato do mesmo ser gerido pelos próprios alunos, o que lhes dá um know-how acrescido em sua formação.

Para abrir o primeiro dia do evento, com o Auditório “Prof. “Sérgio Mascarenhas” praticamente lotado, a organização da “SIFSC-13” escolheu um momento cultural de grande nível, com uma apresentação do Coral da USP de São Carlos, sob a regência do maestro Sergio Alberto de Oliveira, fundador do grupo, comprovando, uma vez mais, que cantar em coral cria uma sintonia perfeita na música e que quando a harmonia é dividida em várias vozes, a mágica acontece. E foi isso mesmo que tivemos a oportunidade de assistir, um momento sublime que antecedeu e abrilhantou a importante palestra de abertura do evento com a participação do Prof. Thiago Gonçalves, que abordou o tema “James Webb – Desvendando segredos do Universo”.

 

Confira, abaixo, a programação completa deste evento.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de agosto de 2023

Inicia-se a XXXIII edição da SIPAT no Campus USP de São Carlos

Iniciou-se no 21 de agosto a “33ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Conjunta do Campus USP de São Carlos (SIPAT)”, um evento que se prolongará até o próximo dia 25.

A abertura do evento, que ocorreu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), contou com a presença do diretor de nosso Instituto, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, que em sua breve alocução de boas-vindas começou por destacar o fato de que no campus da USP de São Carlos não há registros de acidentes recentes, devendo-se esse fato à ação conjunta das comissões que existem nas diversas Unidades. “Essas comissões trabalham desde há muito tempo para prevenir os riscos de acidentes de trabalho, sendo por vezes muito exigentes, mas justificando-se essas ações em prol da defesa da vida e dos resultados obtidos”, salientou o dirigente.

Por esse motivo, o diretor do IFSC/USP afirmou que além do Campus da USP de São Carlos ter uma semana dedicada à prevenção, ele também tem uma semana de celebração pelo número zero de acidentes “(…) algo que não só é importante para o IFSC/USP, como, também, para as restantes Unidades instaladas no campus”, enfatizou o dirigente, tendo parabenizado todos quantos se encontram envolvidos nesta SIPAT e pelo trabalho que têm realizado ao longo de muitos anos e que, segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, tem gerado a situação privilegiada que se vive atualmente em termos de segurança contra acidentes.

Tendo sublinhado a qualidade da programação estipulada para este evento, que vai já na sua 33ª edição, o diretor do IFSC/USP passou a apresentar o palestrante convidado para esta abertura – o Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior – Pesquisador colaborador do Departamento de Física e Ciência dos Materiais do IFSC/USP e Coordenador dos Projetos Clínicos IFSC/USP-UTF/Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, que dissertou sobre o tema “Covid e Pós-Covid: Como identificar e tratar possíveis sequelas”.

Confira, abaixo, toda a programação alusiva a este evento.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de agosto de 2023

IFSC/USP presente no 10º Congresso da Uniodonto – Campinas

A equipe de Odontologia do Laboratório de Biofotônica do IFSC/USP participou entre os dias 16 e 18 deste mês de agosto no 10º Congresso da Uniodonto, em Campinas, que reuniu cerca de dois mil e quinhentos participantes, tendo apresentado uma série de trabalhos científicos inseridos no tema “Laserterapia aplicada à DTM, mucosite, perda de olfato e paladar”.

A equipe foi constituída pelos orientadores, Prof. Vanderlei Bagnato e Dr. Vitor Hugo Panhóca, e pelas pesquisadoras Gabriely Simão, Carolina Gianini e Raissa Biason.

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de agosto de 2023

IFSC/USP desenvolve “RADAM”: IA para padrões complexos – Primeira no mundo: Uma IA que treina outra IA

Com o advento da descoberta, desenvolvimento e proliferação da Inteligência Artificial, que desde há anos vem sendo pesquisado, o Grupo de Computação Interdisciplinar do IFSC/USP, por intermédio do Prof. Odemir Martinez Bruno, desenvolveu uma nova Inteligência Artificial (IA) (RADAM) especialmente dedicada a identificar padrões complexos, essencialmente constituídos por imagens que se encontram inseridas em um universo de informações visuais, mas que não apresentam um núcleo informativo definido.

Pattern Recognition, 143 (2023) 109802. doi:10.1016/j.patcog.2023.109802

 

“Por exemplo, imagens de microscopia em biologia, ciência dos materiais ou mesmo em medicina, onde por histologia pode ser realizado o diagnóstico de tumores e outras patologias. Outros exemplos podem ser dados para o controle de pragas, qualidade de frutas, imagens de satélites, e qualidade de processos industriais, tudo isso em imagens ampliadas. Enfim, as texturas visuais são padrões complexos, encontrados no mundo real em diversas aplicações, sejam elas na ciência, na indústria ou na medicina”, sublinha Odemir Bruno.

Prof. Odemir Bruno

Este método desenvolvido no IFSC/USP, demonstrou-se muito inovador em IA e obteve excelente performance, sendo classificado como o primeiro no mundo dedicado ao universo elencado acima, havendo ainda a possibilidade de utilizá-lo para outras aplicações. “Na verdade, o RADAM é uma IA dentro de outra IA, para que haja uma maior rapidez no treinamento da Inteligência Artificial. No CHATGPT, por exemplo, você precisa ter um super computador, enquanto nesta técnica você tem uma IA dentro de outra IA, conseguindo treinar em uma máquina mais leve. A grande dificuldade hoje das redes neurais é que você tem que fazer o treinamento e isso envolve um custo computacional muito grande. Nesta técnica, inédita, você pode reduzir esse tempo de treinamento uma vez que você tem uma IA feita para otimizar a IA principal”, explica o pesquisador.

Leonardo Scabini

Leonardo Scabini é, atualmente, Pós-doc em Física Computacional no IFSC/USP e colaborou ativamente no desenvolvimento do RADAM. Atuando em pesquisas envolvendo aprendizado de máquina, visão computacional e computação científica em geral, suas abordagens principais incluem temas, como, redes complexas, análise de textura, redes neurais e reconhecimento de padrões. “Resumidamente, o que nós fizemos foi uma IA que codifica – ou  enxuga – o aprendizado para outra IA maior. Ou seja, eu pego uma IA, que é enorme, extraio os conhecimentos dela, que são mais importantes para a tarefa que eu quero,  e com isso transformo em uma IA menor, que vai ser muito mais fácil de treinar: então, é um processo de otimização. Neste caso do RADAM, funciona para imagens complexas”, acrescenta Leonardo.

Se dermos como exemplo uma situação perfeitamente natural, como seria o caso de alguém estar passeando pela cidade de São Carlos, ela poderá ver os detalhes dos prédios, dos carros, das ruas e praças, ou seja, entender todos os objetos. Se se observar a cidade através de um avião, as coisas começam a sumir – não se consegue ver os detalhes dos prédios ou da praças. Finalmente, quando se sobe ao nível de um satélite, mal se distinguem os carros. Isso é o que se chama de padrão complexo, pois tem tanta informação na imagem que não é apenas distinguir os carros, as ruas ou as praças, mas sim observar, por exemplo, a quantidade de carros existente numa rua onde existe a informação de que  tem congestionamento.  “Outro exemplo é a célula. Vamos pensar na hipótese de um tumor. Se você olhar uma única célula em específico e ampliar a imagem, o que você observar não vai dizer muito. Contudo, se você pegar uma região grande de um tecido de um fígado de onde está envolto o tumor e observar o padrão formado por todas aquelas células em volta dos núcleos, você poderá analisar se tem ou não algum problema ali.

O artigo científico onde é relatado este trabalho já está disponível (VER AQUI) e encontra-se inserido no portal de ciência aberta GITHUB (VER AQUI) , que classifica  este trabalho como o primeiro no mundo com esse perfil de utilização e disponível para que os usuários possam utilizá-lo livremente.

“Depois desta fase de implementação, onde testamos muitas aplicações, como, por exemplo, para diagnósticos de COVID e câncer de próstata, dentre outras, estamos já trabalhando para aprimorar o projeto para outras áreas da Física e também da Química, nas áreas de novos materiais, sensores, etc.. Uma arquitetura nova para fazer uma IA trabalhar em conjunto  com outra IA supervisionar, abrindo inúmeras portas para toda uma frente de pesquisa”, conclui Leonardo Scabini.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de agosto de 2023

CEPOF/IFSC-USP leva exposição de ciências, palestras e oficinas educacionais a Minas Gerais

Neste mês de agosto, o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF/INCT), alocado no IFSC/USP, levou para Minas Gerais a exposição de ciências intitulada “A Vida: do Visível ao Invisível”, integrada no evento “10ª Semana Municipal de Ciência e Tecnologia” que está sendo realizado na cidade São Sebastião do Paraiso (MG), entre os dias 6 e 31 de agosto, estimando-se que seja visitado por cerca de 40 mil estudantes, professores e população geral.

A iniciativa é da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, por meio das Secretarias Municipais de Ciência e Tecnologia, e de Educação e Cultura, e cujo tema deste ano é o “Mundo dos Insetos: uma viagem pelas curiosidades da natureza”, a qual traz réplicas robotizadas e sonorizadas em tamanho gigante de diversos animais pertencentes ao filo dos artrópodes, como insetos e aracnídeos.

Durante o evento, os docentes e colaboradores do CEPOF tiveram uma participação ativa. O Prof. Dr. Euclydes Marega Junior, Coordenador Geral de Difusão Científica do CEPOF, fez a palestra de abertura do Ciclo de Seminários, com o tema “A Ciência e Tecnologia Aplicada ao Desenvolvimento da Sociedade”. No dia seguinte, 15/08, participou do “3º Seminário Municipal de Ciência e Tecnologia: Ciências básicas Aplicadas à Sociedade”, onde ministrou a palestra “Ciência para o Desenvolvimento Social e Econômico”, tendo doado, no final de sua apresentação, diversos kits educacionais da área de física para a Escola Estadual Clóvis Salgado.

A Profa. Dra. Wilma Barrionuevo, membro da equipe de Difusão Científica do CEPOF, também esteve envolvida em várias atividades. Além de explanar o conteúdo científico da exposição do CEPOF para os visitantes do evento, proferiu a palestra “Inovações na Ciência: Tecnologias e Boas Práticas de Ganho de Saúde e Bem-estar” tendo realizado oficinas experimentais de Ciência e Tecnologia para as escolas, utilizando kits educacionais interativos. As oficinas contaram com a participação ativa de estudantes e professores, os quais mostraram-se entusiasmados com o aprendizado obtido. A professora participou, ainda, da mesa de encerramento do evento, ao lado de professores e coordenadores da Universidade Federal de Lavras e da Universidade do Estado de Minas Gerais, onde falou sobre os cursos oferecidos pela USP e sobre o sistema de ingresso e de cotas disponíveis para estudantes de escolas públicas.

Palestra com o Prof. Euclydes Marega Junior

De acordo com o Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia, Prof. Dr. Cícero Barbosa, o evento conta com parcerias importantes de instituições de ensino superior e institutos de pesquisa. Dentre elas está a USP – Campus São Carlos, que levou duas exposições temáticas: (1) “A vida – do invisível ao visível” – criada por pesquisadores do CEPOF e, também, a exposição “Bicho: quem te viu, quem te vê – animais do cerrado”, produzida pelo CDCC-USP – Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP São Carlos.

Participam ainda deste evento a UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus Passos, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e a FUNED – Fundação Ezequiel Dias, de Belo Horizonte.

(Colaboração: Profa. Dra. Wilma Barrionuevo – CEPOF/IFSC-USP)

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2023

Presidente da FINEP – Celso Pansera – visita IFSC/USP

Em visita ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), na quinta-feira (17/8), o presidente da Finep, Celso Pansera, o chefe de Gabinete, Fernando Peregrino, e o assessor Wanderley de Souza, conheceram projetos da instituição, com destaque para o equipamento de terapia fotodinâmica para tratamento de câncer de pele, incorporada pelo SUS.

A inovação, de baixo custo e alta tecnologia, desenvolvida com apoio da Finep e fabricado pela empresa MM Optics, em São Carlos, é composto por um dispositivo capaz de promover uma melhor discriminação visual do câncer de pele, aumentando o contraste de visualização das margens da lesão.

Acompanharam a visita os docentes e pesquisadores de nosso Instituto, Profs. Daniel Magalhães, Glaucius Oliva e Vanderlei Bagnato.

(Imagem: Finep Facebook)

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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