Notícias

10 de setembro de 2020

“Colloquium diei” com Prof. Dr. Alberto Salleo (Stanford University)

Charge transport in conjugated polymers and the importance of order, from atomic to local to mesoscale foi o título do colóquio apresentado pelo IFSC/USP, no passado dia 04 de setembro de 2020, inserido na iniciativa Colloquium diei, com a participação do Prof. Dr. Alberto Salleo, docente e pesquisador da Stanford University (EUA).

Em sua apresentação, Salleo começou por informar que polímeros conjugados são uma família de semicondutores não convencionais que se prestam a técnicas de deposição de baixo custo, como impressão, sendo que eles têm sido usados ​​para uma série de aplicações, incluindo transistores, células solares e LED’s.

Em todos esses dispositivos, o transporte de carga é de suma importância. O transporte de carga é medido pela mobilidade da transportadora. A mobilidade do portador em polímeros conjugados continua a aumentar com relatórios recentes de mobilidades de efeito de campo excedendo 10 cm2 / V.s (para referência, silício amorfo, o semicondutor mais vendido no mundo, quando medido por área, tem uma mobilidade de 1 cm2 / V.s).

O transporte de carga é intrinsecamente dependente de processos que ocorrem em várias escalas de comprimento e é fortemente dependente da micro-estrutura dos materiais. Em seus trabalhos, o pesquisador tem usado XRD baseado em síncrotron para determinar o empacotamento de células unitárias e para demonstrar a importância da conectividade entre cristalitos de polímero.

Além disso, Salleo tem estudado a organização de mesoescala de polímeros, usando duas técnicas baseadas em microscopia eletrônica de transmissão, permitindo quantificar a ordem local e as correlações em centenas de nanômetros.

Esses estudos multiescala de microestrutura são fundamentais para orientar a compreensão do transporte de carga em polímeros conjugados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de setembro de 2020

Sirius recebe primeiro experimento de pesquisadores externos

André Godoy e Aline Nakamura posicionam cristal de proteína de SARS-CoV-2 para análise no Sirius

André Godoy e Aline Nakamura posicionam cristal de proteína de SARS-CoV-2 para análise no Sirius

Proteína pouco entendida do vírus SARS-Cov-2 é um dos alvos do estudo da equipe da Universidade de São Paulo (USP) no acelerador síncrotron do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)

Em resposta à pandemia, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), antecipou a abertura da primeira estação de pesquisa do Sirius para apoiar pesquisas relacionadas à Covid-19. Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, da USP, foram os primeiros usuários da maior e mais complexa infraestrutura científica do País.

Dois jovens pesquisadores do grupo de São Carlos chegaram ao CNPEM em 1º de setembro. Na bagagem, trouxeram mais de 200 cristais de proteínas do vírus SARS-CoV-2 para analisar na estação de pesquisa Manacá. Sirius vai ajudá-los a elucidar a estrutura molecular dessas proteínas, que são fundamentais para o ciclo de vida do vírus, além de permitir a identificação de moléculas que se ligam a essas proteínas e podem dar origem a novos medicamentos.

O trabalho dos pesquisadores da USP começou assim que a emergência sanitária mundial foi anunciada, no início do ano. Antes da abertura em caráter excepcional da primeira estação de pesquisa do Sirius, o grupo realizou experimentos em fontes de luz síncrotron da Inglaterra e da Suécia, de maneira remota.

“Para buscarmos ligantes que podem se conectar às proteínas do vírus, inibindo a sua atividade, precisamos de uma fonte de luz síncrotron. Neste sentido, o Sirius passa a ser um “salto quântico” para a comunidade de cristalografia brasileira”, explica o coordenador da pesquisa, Prof. Glaucius Oliva, um dos pioneiros da área no Brasil.

Oliva está em São Carlos, assim como a maior parte de seu grupo. No Sirius, os pesquisadores André Godoy e Aline Nakamura são os responsáveis pelas coletas de dados. Embora a estação de pesquisa Manacá esteja na chamada fase de comissionamento científico, na qual experimentos são realizados para testar a infraestrutura, a possibilidade de fazer os experimentos no País empolga os pesquisadores.

“O Sirius superou minhas expectativas. Ter uma máquina dessas aqui e fazer análises dessa complexidade é uma conquista para o País. “O que você conseguia fazer em horas [no antigo acelerador de eletróns do CNPEM], agora você faz em minutos. Isso torna a técnica escalonável do ponto de vista de quantas amostras você consegue analisar, e permite fazer novas técnicas”, celebra André Godoy, pesquisador com dez anos de experiência em análises realizadas em fontes de luz síncrotrons espalhadas pelo mundo.

Sirius: o começo de um futuro brilhante

Apesar dos primeiros experimentos com SARS-CoV-2, Sirius ainda é um projeto em andamento. “A Manacá é a primeira linha de luz a entrar em comissionamento científico, e que foi aberta antecipadamente em resposta emergencial à pandemia. Até o final deste ano, a expectativa é finalizarmos a montagem de mais cinco estações de pesquisa. A depender de recursos orçamentários, devemos entregar 14 linhas de luz até o final de 2021. Estamos diante de um marco importante do Projeto, atendendo os primeiros usuários, mas ainda há muito trabalho a ser feito. A própria Manacá receberá melhorias, como recursos de automação”, pondera Harry Westfahl Jr., Diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), do CNPEM, e responsável pelo desenvolvimento e construção das linhas de luz do Sirius.

Embora a fase inicial do projeto contemple 14 linhas de luz, Sirius poderá comportar até 38 estações de pesquisa, otimizadas para experimentos diversos, que poderão ser realizados simultaneamente, para atender pesquisas nas mais diversas áreas, como saúde, energia, novos materiais, meio ambiente, dentre outras.

“Temos muito trabalho pela frente, mas cada avanço do Sirius reforça que temos competência para lançar a ciência e a tecnologia do País a um novo patamar. A comunidade científica brasileira faz um ótimo trabalho e nós atuamos para apoiá-la, oferecendo condições de pesquisa inéditas no País. Estamos montando uma máquina para ser competitiva internacionalmente, projetada por brasileiros e construída em parceria com a indústria nacional. Trabalhamos para que o Sirius seja motivo de orgulho para o País”, afirma Antonio José Roque da Silva, Diretor-Geral do CNPEM e do Projeto Sirius.

Ao saber do mais novo avanço do Sirius o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes celebrou: “Sirius é um equipamento fantástico que todos deveriam conhecer. Admirável por cientistas e também por quem não é da área, o Projeto é um legado científico para o Brasil e para o planeta. Um ótimo exemplo da importância de termos equipes capacitadas no País para a produção de conhecimento”.

Trabalhos na quarentena

No início do ano, quando despontou a crise de saúde pública global, enquanto as equipes do CNPEM, com número reduzido de pessoas e jornadas especiais de trabalho, corriam para disponibilizar antecipadamente a linha de luz Manacá para pesquisas com SARS-Cov-2, o grupo do Instituto de Física de São Carlos conseguiu autorização para manter as atividades, enquanto a maioria dos laboratórios da USP estava fechada.

“Cristalizar proteínas é sempre um grande desafio. A técnica exige muitas etapas, todas limitantes. Trabalhar na pandemia é particularmente complexo. Mantivemos quatro pessoas trabalhando e elas assumiram uma vida totalmente espartana para se dedicar à pesquisa”, explica Glaucius Oliva, líder do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) em São Carlos.

Os esforçam renderam resultados. O grupo obteve mais de 200 cristais de proteínas do vírus para analisar no Sirius. Ao chegarem ao CNPEM, do lado de fora dos recipientes utilizados para transportar os cristais, os pesquisadores escalados para coletar os dados no Sirius exibiam as fotos dos colegas de trabalho que não vieram à Campinas.

Pesquisadores da USP na chegada ao Sirius exibem fotos dos colaboradores que ficaram em São Carlos

Embora não estejam no CNPEM, os demais integrantes do grupo têm bastante trabalho a fazer. “O pessoal que ficou em São Carlos não cansa de receber coisas, a gente está mandando dados pra eles começarem a trabalhar nas proteínas, pra adiantar o processo”, explica Godoy.

Estratégia ‘Fragment Screening’

O objetivo dos pesquisadores da USP é revelar detalhes da forma de proteínas não estruturais (NSP) do SARS-Cov-2 e compreender os mecanismos de ligação delas a substratos que podem inibir suas atividades, interferindo no ciclo de vida do vírus e dando origem a novos medicamentos antivirais de ação direta.

Uma das  estratégias do grupo é usar uma técnica conhecida como ‘fragment screening’ (triagem de fragmentos), onde se usa altas concentrações de pequenas partes de moléculas de fármacos para identificar, tanto pela forma quanto pelas propriedades químicas, novos potenciais pontos de ligação de alta afinididade na intrincada estrutura das proteínas.

Dentre as proteínas estudadas pela USP, uma delas, a endoribonuclease viral NSP-15, tem funções ainda não totalmente compreendidas pela ciência. Uma das hipóteses é que ela seja usada para driblar o sistema imune das células.

Outras proteínas de interesse na pesquisa são a NSP-3 e NSP-5, esta última também conhecida como a principal protease do SARS-Cov-2. Ambas têm importante papel na replicação e transcrição do material genético do vírus.

Os dados coletados no Sirius permitem identificar o posicionamento exato de cada átomo da proteína e assim verificar em quais pontos se ligaram os complexos de fragmentos. Os resultados apoiarão o desenvolvimento de novas moléculas que podem vir a ser um novo fármaco para a COVID-19.

Sobre o Sirius

Financiado pelo MCTI, o Sirius é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo. Este grande equipamento científico possui em seu núcleo um acelerador de elétrons de última geração, que gera um tipo de luz capaz de revelar a microestrutura de materiais orgânicos e inorgânicos. Essas análises são realizadas em estações de pesquisa, chamadas linhas de luz. O Sirius irá comportar diversas linhas de luz, otimizadas para experimentos diversos, e que funcionarão de forma independente entre si, permitindo que diversos grupos de pesquisadores trabalhem simultaneamente, em diferentes pesquisas nas mais diversas áreas, como saúde, energia, novos materiais, meio ambiente, dentre outras.

As diferentes técnicas experimentais disponíveis nas linhas de luz do Sirius permitirão observar aspectos microscópicos dos materiais, como os átomos e moléculas que os constituem, seus estados químicos e sua organização espacial, além de acompanhar a evolução no tempo de processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem em frações de segundo. Em uma linha de luz é possível acompanhar também como essas características microscópicas são alteradas quando o material é submetido a diversas condições, como temperaturas elevadas, tensão mecânica, pressão, campos elétricos ou magnéticos, ambientes corrosivos, entre outras. Essa capacidade é uma das principais vantagens das fontes de luz síncrotron, quando comparadas a outras técnicas experimentais de alta resolução.

As linhas de luz do Sirius são instrumentos científicos avançados, projetados para solucionar problemas em áreas estratégicas para o desenvolvimento do País. Inicialmente, um conjunto de 14 linhas de luz foi planejado para cobrir uma grande variedade de programas científicos. Ao todo, Sirius poderá abrigar até 38 linhas de luz.

Sobre o CNPEM

Ambiente de pesquisa e desenvolvimento sofisticado e efervescente, único no País e presente em poucos polos científicos no mundo, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI). O Centro opera quatro Laboratórios Nacionais e é berço do mais complexo projeto da ciência brasileira – o Sirius – uma das mais avançadas fontes de luz síncrotron do mundo. O CNPEM reúne equipes multitemáticas altamente especializadas, infraestruturas laboratoriais mundialmente competitivas e abertas à comunidade científica, linhas de pesquisa em áreas estratégicas, projetos inovadores em parcerias com o setor produtivo e ações de treinamento para pesquisadores e estudantes. O Centro constitui um ambiente movido pela busca de soluções com impacto nas áreas de saúde, energia, meio ambiente, novos materiais, entre outras.   As competências singulares e complementares presentes no CNPEM impulsionam pesquisas e desenvolvimentos nas áreas de luz síncrotron; engenharia de aceleradores; descoberta de novos medicamentos, inclusive a partir de espécies vegetais da biodiversidade brasileira; mecanismos moleculares envolvidos no surgimento e na progressão do câncer, doenças cardíacas e do neurodesenvolvimento; nanopartículas funcionalizadas para combate de bactérias, vírus, câncer; novos sensores e dispositivos nanoestruturados para os setores de óleo e gás e saúde; soluções biotecnológicas para o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais.

(Por: Maria Livia Conceição Gonçalves – CNPEM)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2020

Atualização da produção científica do IFSC/USP em agosto de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de agosto de 2020, clique AQUI, ou acesse ou o Repositório da Produção UPS (AQUI).

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Nature Neuroscience (VEJA AQUI).

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2020

Iniciativas Mercado (USP) promove “Mercado Conecta”

Nos dias 15, 16 e 17 de setembro ocorrerá a primeira edição do evento Mercado Conecta, evento online e gratuito que contará com a presença de grandes empresas de diferentes ramos, com o propósito de ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional de estudantes universitários.

O evento foi elaborado pelo Iniciativas Mercado, grupo de extensão da USP de São Carlos, que é referência em atividades alinhadas ao mercado de trabalho na cidade de São Carlos.

Por conta da pandemia e paralisação das atividades acadêmicas, o grupo sentiu a necessidade de se adaptar para continuar promovendo a aproximação entre estudantes e empresas. Com isso criaram esse novo formato de evento, em que a interação universitários-empresas será dada por meio de palestras e salas paralelas, para quem quiser mais informações sobre as companhias.

Grandes nomes participarão do evento, ao todo serão 9 empresas e sendo elas:

Ambev / A.T.Kearney / B2W / Magazine Luiza / McKinsey / Motorola / Movile / Onovolab / P&G.

Para participar do Mercado Conecta basta inscrever-se AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2020

IFSC/USP: Oportunidades de bolsas para pós-graduação – Biotecnologia Molecular

O Grupo de Biotecnologia Molecular do IFSC/USP procura candidatos para bolsas de Doutorado Direto, Doutorado e Mestrado, interessados em desenvolver trabalhos nas áreas de Biologia Estrutural, Biotecnologia Molecular e Biofísica. Há oportunidades em dois projetos do grupo.

O primeiro projeto visa compreender as bases moleculares da hidrólise enzimática de polissacarídeos de parede celular de plantas e suas aplicações em biotecnologia de etanol de segunda geração, pró- e pré-bióticos e materiais renováveis. Esta oportunidade está vinculada ao Projeto Temático “Estudos Estruturais e Funcionais de Enzimas que Participam na Síntese e Degradação de Carboidratos Complexos” sob coordenação do Prof. Igor Polikarpov (IFSC-USP) e será executada em colaboração com as Universidades de Cambridge e de Bath (UK) e a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU).

Os alunos com bom histórico de graduação e conhecimento de técnicas de Biologia Molecular (clonagem e expressão de proteínas) e/ou Biofísica/Bioquímica devem aplicar para essa oportunidade enviando o currículo de graduação e uma pequena carta de manifestação de interesse para o e-mail: ipolikarpov@ifsc.usp.br (Prof. Igor Polikarpov).

A segunda oportunidade visa a descoberta de novos pró-farmácos explorando as vias de biossíntese das vitaminas B1/B6 dos agentes patogênicos humanos Plasmodium falciparum, o parasita responsável por causar a malária severa, e a bactéria mutiresistente Staphylococcus aureus MRSA. Neste projeto, algumas enzimas envolvidas na síntese destas vitaminas serão estudadas através de técnicas de biologia estrutural, incluindo a cristalografia de proteínas. Este projeto será desenvolvido em conjunto com o professor Carsten Wrenger do ICB/USP e conta com a colaboração de instituições alemãs de pesquisa.

Para este projeto há oportunidades de bolsas para doutorado e pós-doutorado. Os interessados em participar deste projeto de pesquisa podem se manifestar através de e-mail para o Prof. Alessandro Nascimento (asnascimento@ifsc.usp.br), manifestando suas experiências prévias e histórico escolar.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2020

10 de setembro – “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”

Comemora-se em 10 de setembro 0 “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”.

Sobre esse tema, que induz a uma reflexão profunda, confira, abaixo, a mensagem da psicóloga do IFSC/USP, Bárbara Kolstock Monteiro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de setembro de 2020

Plano de combate à transmissão da COVID-19 no IFSC/USP

Com o intuito de difundir junto de nossa comunidade um conjunto de informações e recomendações relacionadas à prevenção e combate à pandemia da COVID-19, a Diretoria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a Comissão Interna de Biossegurança de nosso Instituto elaboraram um “Plano de Combate à Transmissão da COVID-19” na nossa Unidade.

O documento esclarece as principais dúvidas relacionadas com a pandemia, dando informações importantes sobre quais os procedimentos que deverão ser tomados caso alguém venha a ser contaminado em seu ambiente de trabalho.

Clique AQUI e confira as informações constantes no documento.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2020

Para alunos e interessados – Vagas para estágios no laboratório LEPES/USP

O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES) da Universidade de São Paulo (USP) está com três vagas abertas para Designer de Interface de usuário de APPs; Developer, React Native e Node js; e Database Engineering.

As vagas são remotas para trabalhar 25 horas semanais.

Para o envio da vaga, escreva “VAGA + a vaga de sua escolha” e envie para o e-mail contato.lepes@usp.br.

Segue abaixo as informações sobre as vagas.

 

DESIGNER DE INTERFACE

REACT NATIVE E NOD JS

DATABASE ENGINEERING

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2020

BBM – VI Edição do Programa de Residência em Pesquisa

Estão abertas, até o dia 30 de setembro do corrente ano, as inscrições de pesquisadores na sexta edição do Programa de Residência em Pesquisa para desenvolvimento de projetos relacionados ao acervo e ao arquivo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU). O edital foi criado para possibilitar que pesquisadores visitantes, nacionais e estrangeiros, desenvolvam projetos relacionados ao acervo BBM.

A finalidade do programa é fomentar as ações de pesquisa centradas no acervo e no arquivo da BBM, o aprofundamento do conhecimento científico, a formação dos envolvidos e a transmissão do conhecimento gerado, no âmbito da cultura e da extensão universitária.

Serão contemplados até 10 (dez) projetos de pesquisa que atendam às finalidades acadêmicas da BBM e contribuam para a disseminação do saber. Os projetos de pesquisa deverão apontar como se alinham com o perfil do seu acervo, por meio de propostas de investigações que explorem sua coleção de fontes primárias e secundárias. De forma complementar, são incentivados projetos que dialoguem: (i) com os temas do projeto “3 VEZES 22” (relativos ao bicentenário da Independência e ao centenário da Semana de Arte Moderna), ou (ii) com o acervo arquivístico da biblioteca ou, finalmente, (iii) com questões relacionadas a conservação e restauro.

O Edital de Residência em Pesquisa destina-se a pesquisadores brasileiros e estrangeiros, nas categorias sênior, professor licenciado, professor/pesquisador independente ou em disponibilidade parcial para a pesquisa, assim como para doutorandos, que possuam financiamento próprio e pretendam permanecer de um a seis meses desenvolvendo projetos junto à BBM. Os pesquisadores selecionados poderão, eventualmente e reunidas as condições necessárias, contar com o apoio, em suas pesquisas, dos acordos internacionais de parceria celebrados pela BBM. Destaca-se, nesse sentido, o convênio com a John Carter Brown Library, que possui um programa de Fellowships e de bolsas aberto para candidaturas dos pesquisadores da BBM.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), possui um dos mais ricos acervos de brasiliana no país, constituída por aproximadamente 60 mil volumes divididos em quatro principais vertentes temáticas: assuntos brasileiros, literatura em geral, livros de arte, e livros como objeto de arte. Como parte das quatro vertentes temáticas é possível encontrar obras de literatura, de história, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, documentos, periódicos, mapas, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas

O Edital completo da 6ª edição do Programa de Residência em Pesquisa da BBM pode ser visualizado na íntegra AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2020

Como se deve lidar com o ‘apagão’ de recursos para pesquisa

Os cientistas precisam sair de seus laboratórios e interagir de forma muito mais intensa com a sociedade se quiserem sobreviver ao “apagão” de recursos para ciência e tecnologia no Brasil, que tende a se agravar nos próximos anos, em função da pandemia, segundo o professor Glaucius Oliva, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo. “Vamos ter que agir com muita resistência”, alertou ele, em sua participação no USP Talks desta terça-feira, 1º de setembro, sobre O Futuro da Ciência no Brasil.

“O novo normal do cientista do século 21, depois da pandemia, não pode mais ser dentro do seu laboratório”, disse. “Temos que mudar de atitude e nos aproximarmos da sociedade. Ou a gente conversa com as pessoas, ou não vamos vencer essa guerra.”

Ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Oliva apresentou números da proposta orçamentária do governo federal para 2021, recentemente enviada ao Congresso, que inclui um novo corte de recursos para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além de um contingenciamento quase total dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

No Estado de São Paulo, a preocupação maior é com o projeto de lei (PL 529/2020) que propõe confiscar as reservas financeiras das universidades públicas e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O ex-presidente e diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, comparou os efeitos do projeto — caso seja aprovado da forma que está — aos de uma “bomba atômica” para a ciência do Estado.

“É inexplicável que no Estado de São Paulo (que tem uma tradição mais Iluminista com relação a ciência e tecnologia) tenha se criado essa iniciativa”, destacou Brito Cruz, que é professor e ex-reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Isso indica, mais ou menos, que o Iluminismo acabou. Apagaram a luz.”

O USP Talks é uma iniciativa de comunicação social da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo. Os eventos ocorrem mensalmente, sempre na primeira terça-feira do mês, e os vídeos ficam disponíveis no Canal USP e no canal USP Talks do YouTube.

Para assistir ao debate realizado, clique na imagem abaixo

(In: Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2020

Ex-aluna do IFSC/USP vence “Programa para Mulheres na Ciência – 2020”

A ex-aluna de mestrado e doutorado do IFSC/USP, e atualmente professora do Setor Palotina, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rita de Cássia dos Anjos, foi a vencedora na área de Ciências Físicas do “Programa para Mulheres na Ciência – 2020”, iniciativa promovida pela L’Oréal Brasil, UNESCO e Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Rita de Cássia propôs, em seu trabalho, estudar galáxias Starburst como possíveis fontes de raios cósmicos de altas energias, existindo uma correlação que é medida pelo Observatório Pierre Auger, na Argentina, entre a direção de chegada de raios cósmicos e a direção, no céu, de algumas galáxias Starburst próximas. Neste seu trabalho, Rita de Cássia propõe estudar alguns modelos que confirmem que este tipo de galáxia é um bom candidato a fontes aceleradoras de partículas.

A ex-aluna do IFSC/USP dedica-se ao estudo de raios cósmicos de altíssimas energias desde seu doutorado em nosso Instituto, tendo tido como como seu mestre o docente do IFSC/USP, Prof. Luiz Vitor de Souza Filho.

O projeto premiado de Rita será contemplado com uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil para continuação de seu trabalho.

CTA

No site da UFPR, em entrevista, Rita de Cássia dos Anjos não esconde as incessantes lutas que teve que travar enquanto mulher negra e pesquisadora: Ser melhor em um ambiente de trabalho dominado por homens não é fácil, e ser negra, hoje, é estar ali sozinha. Tenho uma grande missão neste sentido: incentivar a participação de meninas e de negros. Só diminuiremos o racismo quando ser negro for algo normal em qualquer ambiente”, salienta a pesquisadora (VER AQUI).

Rita de Cássia dos Anjos possui graduação em Fisica Biológica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007) e mestrado (2009) e doutorado (2014) em Física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Desde agosto de 2014 é professora doutora da Universidade Federal do Paraná, no Setor Palotina. Trabalha com raios cósmicos de energias acima de 1EeV (Observatório Pierre Auger) e energias entre 10GeV e 100TeV (Cherenkov Telescope Array – CTA).

Tem experiência na área de Física, com ênfase na propagação de raios cósmicos e interações de partículas e raios gama, Estudo da Equação de Schrödinger (Fokker Planck) e modelos integráveis.

Rita é membro do Observatório de Raios Cósmicos Pierre Auger, em Malargue, na Argentina, desde 2014 e membro do Observatório Cherenkov Telescope Array – CTA desde 2015 (Lattes).

O IFSC/USP manifesta seu orgulho pelo sucesso alcançado por esta “prata da casa”, parabenizando Rita de Cássia pelo prêmio conquistado.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

1 de setembro de 2020

Engenharia de Aeronáutica (EESC/USP) distingue docente do IFSC/USP

A EESC/USP, através da Secretaria Acadêmica de Engenharia Aeronáutica (SAAero), distinguiu o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, por ter sido eleito pelo SAAeroIbope “Professor de destaque na turma de 020 na Disciplina “Laboratório de Física Geral I”, do Curso de Emgenharia de Aaeronáutica, com uma média de 4.56/5, tendo sido o docente mais bem avaliado do semestre.

Em mensagem enviada a seus alunos do Curso de Engenharia de Aeronáutica, Tito José Bonagamba começou por salientar que “em tempos de pandemia, onde muitos achavam que seria melhor paralisar as aulas, receber um certificado como este, ao preservar as atividades acadêmicas no formato “à-distância”, é uma grande honra e um enorme estímulo”.

“Não teria tido êxito nesta tarefa sem o apoio dos Professores Alessandro Silva Nascimento, Francisco Gontijo Guimarães, Jean Claude M´Peko e Paulo Miranda, bem como dos Técnicos Carlos Nazareth Gonçalves, Cláudio Boense Bretas e Leandro de Oliveira, que, de forma muito dedicada, gravaram as vídeo-aulas. No entanto, preciso destacar a atuação do Prof. Jean Claude M´Peko na coordenação do Curso de Laboratório de Física Geral I. Ele realizou, de forma exemplar, todas as ações propostas, que foram muitas e desafiadoras. Sem ele, nosso curso não teria tido sucesso. Destaco também o contínuo apoio do Coordenador do Curso de Engenharia Aeronáutica, Prof. Hernan Dario Ceron Muñoz, nas reflexões de como apoiar, da melhor forma possível, a vida acadêmica das alunas e dos alunos, e do Prof. Jorge Henrique Bidinotto que, novamente, gravou uma ótima palestra especial para o nosso curso, integrando temas de física e aeronáutica. Por último, muito importante, agradeço o empenho, o tratamento respeitoso e a compreensão das alunas e dos alunos do curso frente às atividades planejadas. Tem sido um enorme prazer atuar nos cursos oferecidos pelo IFSC/USP às alunas e aos alunos da Engenharia Aeronáutica da EESC/USP.Obrigado a todas e todos!”, conclui o docente do IFSC/USP em sua missiva.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de setembro de 2020

XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance

Realiza-se nos dias 3 e 4 deste mês setembro o XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance (NMR).

Esta será a quarta edição da LEAR Workshop Series on Porous Media realizada em 2020 (https://wpm-lear.weebly.com/), a segunda na versão online.

Nesta edição, o destaque será na aplicação da Ressonância Magnética Nuclear ao estudo de Meios Porosos, incluindo rochas reservatório de petróleo, cimento, materiais mesoporosos, MOFs e ossos, usando magnetos convencionais e unilaterais.

Para esta finalidade, estão já confirmados um lote de palestrantes representando a Academia e a Indústria de diversos países, incluindo Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca e Itália.

Para informações atualizadas e inscrição no evento, por favor, visite o website do Workshop: https://wpm-lear.weebly.com/xi-workshop.html

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de agosto de 2020

Inscrições abertas para o “Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia”

O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia de 2020 tem como tema geral “Inteligência Artificial” e está com inscrições abertas até 11 de setembro

O público-alvo inclui estudantes e pesquisadores nacionais ou residentes nos países-membros ou associados ao Mercosul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O prêmio, criado em 1998, é uma iniciativa da Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul e dos organismos de ciência e tecnologia dos países-membros e associados ao Mercosul, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A premiação tem como objetivos reconhecer e premiar os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa, que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países-membros e associados ao Mercosul; incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica e a inovação na região, e contribuir para o processo de integração regional entre os países-membros e associados, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico.

Há cinco categorias contempladas: Integração, Iniciação Científica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador e Pesquisador Sênior. A premiação consiste em quantias em dinheiro para o primeiro lugar em cada categoria, num total de R$ 105 mil, além de certificados e publicação dos trabalhos premiados em livro.

O trabalho deverá abordar, direta ou indiretamente, uma ou mais das seguintes linhas temáticas: “Inteligência Artificial e Internet das Coisas”, “Inteligência Artificial e Saúde”, “Inteligência Artificial e Cidades”, “Inteligência Artificial e Indústria” e “Ética e Inteligência Artificial”.

Os interessados devem se inscrever pelo site do prêmio, preenchendo formulário e enviando currículo Lattes, cópia do documento de identidade e declaração oficial da instituição com aprovação para participação do trabalho, comprovando o vínculo institucional do candidato e professor orientador obrigatório nas categorias Iniciação Científica e opcional na categoria estudante universitário.

Mais informações em: www.premiomercosul.cnpq.br/web/pmct

(In: FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de agosto de 2020

Câmara de ozônio descontamina documentos e cédulas de dinheiro

Um melhor entendimento sobre a COVID-19 originou uma maior preocupação por parte dos cientistas e, consequentemente, de todos quantos se perfilaram no combate à pandemia.

As tecnologias voltadas para esse combate foram aparecendo rapidamente e promoveram melhorias consideráveis nas condições ambientais que minimizaram, em elevado grau, as chances de contaminação. Apesar de nada poder ser descartado, em especial os itens de proteção pessoal (máscaras e sanitizantes para mãos), ainda existem alguns desafios importantes que deverão ser vencidos.

Dentre estes está a descontaminação de dinheiro, item de grande circulação entre as pessoas, livros das bibliotecas e, principalmente, documentos que ainda têm a particularidade de passar de mão em mão nos diversos setores administrativos públicos e privados. Imaginemos quantos processos judiciais um jurista tem que manusear todos os dias e dividir com diversos colegas e funcionários? E as notas de dinheiro? Todos sabem a alta circulação que eles apresentam.

Em um supermercado, o dinheiro pode chegar a passar por três mãos em menos de cinco minutos, sendo um dos itens mais contaminados que temos: e todos continuam andando com ele nos bolsos. Em um pedágio, o dinheiro pode circular por diversas mãos no espaço de poucos minutos. Estes itens, também precisam ser descontaminados. Como fazer?

Imagine passar uma luz ultra-violeta em todas páginas de um processo, ou mesmo borrifar álcool nas notas de dinheiro. Um trabalho moroso, complicado.

Câmaras construídas pelo IFSC/USP em parceria com empresas do programa EMBRAPII

Pensando nisto e nas necessidades da própria Universidade de São Paulo, o  Instituto de Física de São Carlos, da USP, tendo como base a anterior criação de modelos similares, desenvolveu um sistema constituído por ciclos de vácuo (remoção do ar) e injeção de ozônio (gás sanitizante) para diminuir a contaminação destes itens. A designada Câmara de Ozônio, desenvolvida em parceria com duas empresas e com o apoio do programa EMBRAPII e FAPESP, consegue descontaminar, de forma eficiente, dinheiro, livros e documentos, minimizando o transporte dos microorganismos entre os usuários do mesmo item.

O sistema funciona colocando os itens em seu interior, fazendo vácuo, sendo que todo ar é retirado, mesmo entre as páginas de um livro ou entre as notas de um pacote de dinheiro. Após completado o ciclo de vácuo, gás ozônio é injetado na câmara, penetrando em todos os espaços que antes eram ocupados pelo ar. Como o gás ozônio oxida vírus e microorganismos em geral, ele promove a descontaminação dos itens sem haver a obrigação de, manualmente, descontaminar página a página, ou nota por nota.

Testes feitos com inóculos de microorganismos em pastas de processos, livros e pacotes de dinheiro, mostraram uma alta eficiência neste sistema. Os resultados mostrados abaixo demonstram esta eficiência.

Diminuição dramática dos contaminantes das notas de dinheiro em um pacote

De um modo geral, atinge-se mais de  três casas logarítmicas de descontaminação, que representam diminuição de 99,9% dos microorganismos com  três ciclos de vácuo-ozônio, um processo que leva menos de cinco minutos cada.

Gráfico de redução de E. coli (log UFC/mL) para cada ciclo de ozônio (0, 1, 3, 5, 7, 9) para cada item avaliado (dinheiro, papel, pasta, livro)

O processo é eficiente e preserva a qualidade dos itens processados, de modo que, por iniciativa da Pró-Reitoria da Universidade de São Paulo, começará a ser utilizado em muitas das unidades que precisam deste tipo de processamento.

Segundo o coordenador do projeto, Prof. Vanderlei Bagnato, a câmara de ozônio foi primeiro usada na descontaminação de máscaras para uso hospitalar, mas na verdade, ela serve para muito mais, sendo que agora chegou a hora de usar esta tecnologia para outros fins. Segundo Bagnato, o processo é altamente seguro e não expõe os usuários a qualquer contato com o ozônio.

Talvez no Brasil não seja necessário fazer o que a China fez, que teve que destruir grandes quantidades de dinheiro para de alguma forma conter a contaminação das pessoas.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de agosto de 2020

USP promove Feira de Profissões – 2020

Um dos maiores e mais tradicionais eventos da USP na área de extensão e relacionamento com a sociedade, a Feira USP e as Profissões vem sendo marcada, há 19 anos, por uma intensa participação de jovens em busca de seu futuro profissional. A cada edição, o público tem contato com professores e pesquisadores, além de estudantes universitários, possibilitando conhecer de perto os cursos e carreiras, tirar dúvidas e ampliar horizontes. Também são oferecidas atividades culturais, exibições de acervos, orientação vocacional e informações de políticas de acesso e permanência estudantil.

Em 2019, mais de 100 mil jovens participaram das duas edições anuais do evento – uma na capital e outra em um dos campi do interior do Estado – em uma ação de democratização do ensino público e de redução da evasão escolar. Diante da atual pandemia de covid-19, a Universidade se viu diante do desafio de preparar um evento com os mesmos conteúdos, porém de forma digital. Por não ser presencial, a Feira USP e as Profissões deste ano ocorrerá em edição única, abrangendo todos os campi da USP. Nos dias 3 e 4 de setembro, todas as unidades de ensino e pesquisa, museus e institutos estarão compondo uma programação dinâmica e interativa. Serão lives, bate-papos, vídeos exclusivos e conteúdos culturais, sempre oferecendo ao público informações e atividades elaboradas pelas Show da Física foi criado há mais de 25 anos. equipes de seus 142 cursos, em oito campi, além dos museus e órgãos de cultura.

A participação no evento é totalmente gratuita e não demanda inscrições prévias, bastando acessar o site uspprofissoes.usp.br. Para a professora Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, trata-se de uma oportunidade de ampliar o alcance da feira e democratizar ainda mais seus conteúdos: “Se já existe uma grande procura pelas nossas feiras na versão presencial, imaginamos que a edição digital vai possibilitar que um público bem maior possa acessar nosso evento, uma vez que eliminam-se os custos e as dificuldades logísticas de deslocamento. Isso nos permite dialogar com estudantes de todo o Brasil, e até mesmo de fora, o que é de suma importância para uma universidade pública, gratuita e de excelência como é a USP”, afirma. A pró-reitora ressalta ainda o trabalho da equipe e das unidades de ensino para garantir a qualidade e o dinamismo da Feira. “Não se trata apenas de um mero site com textos e vídeos”, explica. “Todo o conteúdo está sendo montado de forma específica para o evento, com uma grande quantidade de horas de transmissões ao vivo, interações, vídeos e atividades produzidos exclusivamente para esta edição”.

“Os bastidores das Ciências do Mar: curiosidades biológicas e experiências”; “A arte no preparo de medicamentos: o papel da farmacotécnica e nanotecnologia”; “Energia, mudanças climáticas e gestão”; “Experiências matemáticas”; e “A carreira do internacionalista” são algumas das dezenas de palestras que os estudantes poderão conferir na Feira USP e as Profissões. A programação completa de todas as áreas estará disponível no site a partir do dia 3 de setembro. As atividades culturais também estarão contempladas. Os participantes poderão fazer um passeio virtual no Parque CienTec, incluindo planetário e trilha ecológica. Haverá Preparação Vocal com Coralusp e um programa de exposições do Museu do Ipiranga. E ainda bate-papos sobre música com a Osusp, entre diversas outras atrações. Entre as atrações mais procuradas nas edições anteriores, o “Show da Física” e a Orientação Vocacional do Instituto de Psicologia (IP) da USP também estarão na edição digital. O primeiro traz experimentos lúdicos há mais de 25 anos de forma descomplicada para os estudantes. Já a orientação vocacional terá estande virtual próprio para auxiliar os jovens na procura de sua profissão.

As programações relativas ao Campus USP de São Carlos e ao IFSC/USP serão divulgadas em breve.

Serviço Feira USP e as Profissões 2020 – Edição Digital Quando | 3 e 4 de setembro de 2020 (quinta e sexta) das 10h às 16h. Contato para dúvidas e informações: uspprofi@usp.br

(Com informações de Michel Sitnik e Elcio Silva / Comunicação Institucional PRCEU – USP)

 Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de agosto de 2020

USP Talks: “O futuro da ciência no Brasil – Desafios e Oportunidades”

A pandemia do novo coronavírus exaltou a importância da ciência, mas tende a agravar a escassez de recursos para pesquisa no Brasil nos próximos anos. Como lidar com isso? Quais são os principais desafios e oportunidades que se apresentam para a ciência brasileira nessa nova conjuntura econômica, política e social?

Este será o tema do próximo USP Talks, que ocorrerá no dia 1º de setembro, das 19h às 20h, com os professores Glaucius Oliva e Carlos Henrique de Brito Cruz.

O evento terá transmissão ao vivo pelo Canal USP do YouTube, com oportunidade para perguntas (VER AQUI).

Glaucius Oliva é professor titular do Instituto de Física de São Carlos, da USP; ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Carlos Henrique de Brito Cruz é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin, da Unicamp; ex-presidente e diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O USP Talks é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, com apoio do Jornal da USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

24 de agosto de 2020

Coloquium diei: Ultrafast Strong Field Atomic and Molecular Physics

Na primeira edição virtual do Colloquium Diei, devido à pandemia da COVID-19, realizada no dia 21 de agosto, o palestrante convidado foi Phil Bucksbaum (Stanford e presidente da APS), que dissertou sobre o tema Ultrafast Strong Field Atomic and Molecular Physics.

Em sua apresentação, Bucksbaum realçou a forma como as forças elétron-elétron e elétron-íon conduzem todos os processos da química, tendo sublinhado que, por muitos anos, essas interações foram difíceis de capturar em experimentos, devido às escalas de tempo ultracurtas e distâncias envolvidas.

Dois avanços na tecnologia do laser levaram a métodos que superam esses problemas. O primeiro foi o desenvolvimento, há 30 anos, de poderosos lasers ultrarrápidos com campos ópticos focados comparáveis aos campos de ligação em ligações químicas, excedendo um volt por Angstrom. Esses lasers levaram a novas maneiras de controlar as interações dos elétrons nos átomos em suas escalas de tempo naturais. O segundo avanço foi o desenvolvimento, na última década, de lasers ultrarrápidos de raios-X, com comprimentos de onda Angstrom e campos focalizados ainda mais altos. Eles podem ser usados para produzir filmes de moléculas à medida que passam por rearranjos de ligações em dezenas a centenas de femtossegundos (milionésimo bilionésimo de segundo).

O palestrante enfatizou que melhorias recentes na fonte de raios-X em breve permitirão medições que podem resolver o movimento do elétron em escala de attossegundos (bilionésimo do bilionésimo de segundo) em interações de raios-x átomos.

Clique AQUI para assistir o vídeo deste colóquio.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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