Notícias

29 de abril de 2016

ACIESP contra declarações do governador Geraldo Alckmin

Em reação ao artigo publicado no dia 26 de abril último, pela revista “Veja”, onde o governador do Estado de São Paulo critica a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) divulgou, na sequência, a nota que a seguir se transcreve:

“A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) vê com grande preocupação a nota publicada em 26 de abril de 2016 pela colunista Vera Magalhães, da revista Veja, sobre a crítica do governador Alckmin à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Apesar de uma segunda nota, publicada no dia 26, ter desmentido o uso do termo máfia de pesquisadores e de ter havido um bate-boca sobre o assunto durante a reunião do secretariado. O restante do que está no artigo mostra a visão parcial e distorcida, que o Governador demonstra ter sobre a íntima relação ciência básica e aplicada e até sobre a ciência em São Paulo, que é motivo de orgulho para o Estado e para o País, considerando que o impacto da produção acadêmica brasileira no cenário mundial, deve-se em grande parte ao que se produz em São Paulo, devido ao suporte financeiro da FAPESP.

A FAPESP tem sido vista como um exemplo nacional e mundial de financiamento à ciência, tecnologia e inovação, e elogiada em diferentes âmbitos, sendo um exemplo para todos os estados brasileiros, que copiaram o modelo e vêm fazendo com que verba estatal seja mais direcionada a ciência local de cada estado.

O esforço da FAPESP na interação entre os setores acadêmico e produtivo, público e privado tem sido enorme. Em particular, há programas específicos que tratam da interação com o setor produtivo (PIPE, PITE e PAPPE) que visam financiar diretamente iniciativas junto à indústria e/ou de formar novas indústrias em São Paulo. Os esforços nestes programas são comparáveis, em qualidade, ao de países como os Estados Unidos e Alemanha e não há iniciativa comparável na América Latina.

Além destes programas mais específicos, os quatro grandes programas da FAPESP (Bioen, Biota, Mudanças Climáticas, e Computação e Science) congregam a aplicação de milhões de reais para resolver problemas práticos reais que são importantes não somente para São Paulo, mas para todo o Brasil e para o mundo. O foco em energias renováveis, notadamente o etanol, congregado pelo Bioen, avançou o conhecimento científico sobre a cana e o etanol de maneira sem precedentes. Em poucos anos de estímulo a ciência brasileira das energias renováveis está pronta para ser aplicada e mudar o paradigma sobre o etanol de segunda geração. Mesmo com a grande crise que se abateu sobre o setor sucroalcoleiro, a Fapesp nunca deixou de fomentar a pesquisa na área, apoiando os projetos e mantendo o foco. É deste tipo de atitude que o Brasil precisa, ou seja, de consistência nas convicções e, criando uma identidade com base naquilo que fazemos melhor. No caso do Biota, com mais de 20 anos de existência, o avanço no conhecimento da biodiversidade paulista e brasileira, com reflexos internacionais inquestionáveis, ajuda a nossa sociedade a entender e poder preservar o meio ambiente. Além da preservação há também o uso sustentável da biodiversidade. Por exemplo, as descobertas de compostos que podem se tornar novos fármacos, cosméticos e aditivos de alimentos é enorme. Já o programa de Mudanças Climáticas, irmão mais novo do Biota, se debruça sobre o que tem sido considerado com o problema mais importante que a humanidade já enfrentou: as Mudanças Climáticas Globais. O programa não somente vem gerando modelos climáticos, que são a base para decidir o que fazer para evitar os efeitos extremamente graves que os impactos das Mudanças Climáticas irão produzir, mas também os seus impactos sobre a produção de alimentos, a produção industrial em geral, a saúde da população, entre outros. O Programa de Computação da FAPESP, o mais novo dos quatro, foi montado para preparar a sociedade paulista para a era do big-data, em que temos que aprender a lidar com a imensa produção de informação advinda dos avanços na área de computação.

A aparente distorção da visão do governador sobre a FAPESP é maior quando despreza o financiamento à sociologia. Este é um dos principais focos da pesquisa no Estado de São Paulo, sendo a capital o maior grupo de pesquisadores do Brasil na área. Estes são os pesquisadores que pensam em como melhorar as políticas públicas, o que acontece e porque existem populações pobres e se dedicam a encontrar soluções sobre como podemos solucionar estes problemas. Se abandonarmos as pesquisas em Ciências Sociais, o que será da nossa população?

Na área de ciências da saúde, a FAPESP vem sim investindo em Dengue há muitos anos. Mas é importante lembrar que a pesquisa sozinha não consegue resolver todos os problemas. A FAPESP não tem como missão financiar fábricas que produzem por exemplo vacinas. Estas fábricas tem que ser mantidas pelo Governo. Se o Butantan não tem dinheiro para produzir vacinas, a culpa não é da FAPESP e sim do planejamento do governo que não manteve os Institutos de Pesquisa do Estado de São Paulo em funcionamento adequado. A FAPESP cumpriu sim a sua missão em financiar a pesquisa de como fazer as vacinas.

É preciso que as informações científicas sejam incorporadas pelos políticos da forma mais íntegra possível. É isto que faz com que a probabilidade de erro nas decisões diminua. No caso da crise da água, por exemplo, por mais que os cientistas (tanto da hidrologia e agricultura, quanto da sociologia) tenham tentado avisar o governo do perigo desde a primeira crise em 2009, não houve uma resposta baseada em ciência com a antecedência necessária, mas sim em crenças e em teorias pessoais sem base científica, que levaram São Paulo a atingir uma situação crítica, na qual ainda se encontra.

Mais importante ainda é falta de visão do Governador sobre o que significa a ciência básica, aquela que aparentemente, e só aparentemente, ainda não tem aplicações. É preciso compreender que a ciência básica é a ciência aplicada do futuro e o tempo que separa ambas tem encurtado com o passar dos anos. Sem compreender os fundamentos dos fenômenos da natureza, as aplicações cegas e sem base científica levam a tecnologias fracas e pouco competitivas. Ademais, a própria classificação entre ciências básica e aplicada tem sido cada vez mais questionada.

A FAPESP vem trabalhando incessantemente para encurtar o caminho ente a descoberta básica e a aplicação, principalmente, nas últimas três décadas. As pesquisas aplicadas e de cunho tecnológico só surgem depois que algum pesquisador trabalha em média 10 anos em um problema geralmente sem aplicação aparente. Aí sim surgem as possibilidades de aplicação. E a FAPESP foi sempre sensível a isto, mantendo a pesquisa básica (a nossa galinha dos ovos de ouro) e ao mesmo tempo criando programas cada vez mais focados e que tentam resolver os problemas mais importantes da sociedade contemporânea.

A ciência é um processo lento e a sociedade tem que compreender que não há como acelerar mais do que estamos fazendo, mesmo com investimentos excelentes que a FAPESP vem mantendo em São Paulo. Isto porque a sociedade científica paulista se formou não somente com as verbas para a pesquisa, mas também com as bolsas de estudo para a graduação, pós-graduação e pós-doutoramento, que formam os profissionais em alto nível. Tudo isto leva tempo para conseguir. No caso de São Paulo levamos décadas para chegar ao nível que estamos.

Achar que a dotação de 1% é muito para a pesquisa é uma visão muito perigosa para um Estado que se autodenomina a locomotiva do País. De que adianta uma locomotiva sem combustível?

A ACIESP convoca a população a defender a FAPESP não como um patrimônio dos pesquisadores, mas como um patrimônio de todos os paulistas e brasileiros. Sem a FAPESP o Brasil mergulhará na escuridão e na dependência da ciência e tecnologia feitas em outros países. É isto que a nossa sociedade quer?

Diretoria da Academia de Ciências do Estado de São Paulo”

(In ACIESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de abril de 2016

A importância da pesquisa no Estado de São Paulo

O Conselho Superior da FAPESP divulgou, em 28 de abril último, a seguinte nota, que reproduzimos abaixo para conhecimento da comunidade:

“A FAPESP considera importante o debate na sociedade sobre o papel da pesquisa no Estado de São Paulo. Por determinação constitucional, esta Fundação deve apoiar o “desenvolvimento científico e tecnológico” no Estado de São Paulo (artigo 271, caput da Constituição Estadual) em todas as áreas do conhecimento (artigo 16, parágrafo primeiro da Lei 5918 de 1960).

Pela natureza intrínseca da ciência, resultados práticos de diferentes pesquisas podem se verificar em diferentes prazos, de maior ou menor extensão. Algumas pesquisas não se realizam para chegar a resultados práticos, mas sim para tornar as pessoas e as sociedades mais sábias e, assim, entenderem melhor o mundo em que vivemos, o que é uma das missões da ciência.

O Conselho Superior da FAPESP destaca que o apoio à pesquisa com vistas a aplicações tem recebido mais da metade (52% nos últimos três anos) dos recursos totais destinados às atividades-fim da Fundação. Por determinação legal, 95% do orçamento anual da FAPESP são destinados ao financiamento de pesquisas e é vedado à Fundação assumir encargos externos permanentes de qualquer natureza, inclusive salários.

Desde a sua criação, e por determinação legal, a FAPESP constituiu um patrimônio rentável que lhe permite, em situações de crise, não deixar de cumprir seus compromissos assumidos. Tal patrimônio tem sido administrado com rigor e eficácia ao longo de sua história e impedido que pesquisas importantes sejam interrompidas abruptamente por falta de recursos em tempos de arrecadação em baixa, como o atual.

O Conselho Superior afirma que a FAPESP, com a autonomia de que desfruta constitucionalmente, continuará obedecendo aos preceitos legais, atendendo às demandas de financiamento da pesquisa em todas as áreas do conhecimento científico e tecnológico.

A FAPESP está sempre atenta às demandas da sociedade, em busca do contínuo aperfeiçoamento do seu funcionamento, e continuará contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do Estado de São Paulo e do Brasil, como vem fazendo diligentemente em seus mais de 53 anos de existência.”

(In FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de abril de 2016

Mitos e verdades

“H1N1 já provocou 153 mortes no Brasil este ano”, “Rio registra 14 mortes decorrentes de H1N1”, “ES confirma 2ª morte por H1N1”, “Bebê é internado com H1N1 em Belo Horizonte”. Essas são algumas das manchetes estampadas nos principais veículos de comunicação do Brasil neste ano, e muitas outras, de teor tão assustador como essas, foram publicadas em inúmeras mídias locais, regionais e nacionais do país. Isso justifica o pânico e o rebuliço causado na população por causa do vírus H1N1 nos últimos meses. Mas todo esse alarde é realmente necessário?

H1N1O vírus H1N1 é um “parente muito próximo” do vírus H3N2, causador da gripe comum, sendo que ambos são derivados da mesma subtipagem de proteínas. Mas, já que são “parentes muito próximos”, porque é que o H1N1 ganhou tanto destaque? “Esse é um vírus novo que, até 2009, infectava somente animais. Por algum motivo, que até hoje é desconhecido, o H1N1 começou a infectar seres humanos, provavelmente por ter sofrido alguma mutação”, explica Ricardo De Marco, docente e pesquisador do Grupo de Biofísica do Instituto de Física de São Carlos (BIO-IFSC/USP).

Ou seja, a preocupação mundial em torno do H1N1, que teve início há quase sete anos, e que tomou grandes proporções no Brasil, especialmente em 2016, pode ser explicada pelo simples desconhecimento sobre o vírus. “Em 2009, ninguém conhecia esse vírus, ninguém sabia o que ele fazia, como agia, se era mais perigoso do que as cepas* já circulantes. Na época, a própria OMS** se esforçou bastante para conter essa pandemia, isolando as pessoas contaminadas”, relembra Ricardo.

A contenção do H1N1, no entanto, é tão complicada quanto a do H3N2, algo que sabemos muito bem na prática. Diferente do vírus Ebola, por exemplo, que é transmitido de maneira mais “complexa” (é necessário um contato muito mais próximo com o infectado para que o Ebola contamine outro organismo), a gripe comum ou a causada pelo H1N1 prolifera de maneira muito mais rápida e fácil.

Alvoroço desnecessário?

Ganhando grande notoriedade especialmente pelas trágicas notícias postadas cotidianamente nas mídias e pelos depoimentos equivocados de alguns profissionais da saúde, o H1N1 acabou adquirindo um status que não condiz com sua verdadeira periculosidade. “O principal objetivo de um jornal é, justamente, vender notícias, e aquelas que carregam títulos chamativos vendem muito mais. O número de acessos aos portais dos veículos de comunicação certamente aumenta consideravelmente quando uma notícia carrega a palavra ‘morte’ em seu título. As pessoas leem os jornais para entender o que realmente está acontecendo, e a população, de fato, tem o direito de se informar, mas o erro está no foco que esses veículos têm dado às notícias relacionadas ao H1N1. Tudo isso gera uma bola de neve, que resulta nesse pânico desnecessário”, afirma o docente.

Alguns números podem perfeitamente exemplificar- e validar- o que foi dito acima: até o dia 16 de abril deste ano, foram registrados 230 óbitos no Brasil causados pela gripe H1N1, sendo que o pico de mortes no país pela H1N1 foi de 284 óbitos, no ano de 2009. Nos Estados Unidos foram registradas 50 mortes pediátricas causadas pelo vírus na temporada de inverno compreendida entre final de 2015 e inicio de 2016, temporada na qual o virus H1N1 foi predominante naquele pais, sendo que o número máximo de óbitos infantis registrados foi 171, na temporada de inverno entre os anos de 2012 e 2013, ano no qual a gripe comum foi predominante.

De acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID10), no Brasil, no ano de 2007***, mais de 160 mil pessoas morreram por doenças do aparelho circulatório (hipertensão, angina, infarto do miocárdio, trombose etc.), mais de 56 mil por doenças do aparelho respiratório (pneumonia, asma, rinite, bronquite etc.) e mais de 34 mil por doenças do sistema digestivo (hepatite, úlcera, apendicite etc.). Diante desses números, 230 óbitos parecem, de fato, insignificantes.

Vacinar ou não?

Passados quase sete anos após o surgimento do primeiro caso de um ser humano infectado pela influenza H1N1, ou Gripe Suína, como também ficou conhecida, o que se sabe até o momento ainda é quase o mesmo que se sabia em 2009: quase nada.

Em princípio, tem-se conhecimento de que ela é tão maléfica quanto uma gripe comum, e que, de fato, pode levar à morte, mas somente em casos extremos. “Os óbitos causados por H1N1 tem muito mais a ver com o organismo de cada pessoa. Em alguns casos, o organismo pode gerar uma resposta inadequada, principalmente em casos nos quais a pessoa já se encontra muito debilitada por outras razões”, explica Ricardo.

H1N1-_vacinaÉ por isso que as vacinações, em geral, são prioritárias para idosos e crianças: os primeiros geralmente já se encontram com o organismo debilitado, e os segundos com o organismo muito sensível. “Muitas crianças ainda não foram expostas a qualquer tipo de gripe e, portanto, o organismo delas ainda não está imune a muitas doenças, inclusive a vírus da gripe, comum ou não”, exemplifica o docente.

Na opinião de Ricardo, a vacinação não é algo ruim, já que é um instrumento a mais de contenção de enfermidades. “Em termos sociais, a vacina é interessante, pois ela é preventiva, e evita a proliferação de doenças. Em termos econômicos, também, pois, com menos pessoas infectadas, menos se compromete a produção do país. Além disso, o preço de um remédio ou uma internação é muito maior do que o custo de uma dose de vacina”.

No entanto, ele alerta que algumas pesquisas já mostram que a vacina contra o H1N1 tem eficiência limitada, impedindo a infecção em apenas  60% das pessoas vacinadas, e  seu efeito é de curta duração, protegendo apenas contra certos tipos de vírus. Ou seja, nada impede que um vírus que sofra uma mutação, algo comum de se ocorrer, contamine pessoas que já tenham sido vacinadas. Ainda de acordo com Ricardo, há, no momento, muitos pesquisadores estudando o virus da gripe e tentando criar vacinas permanentes contra ele. “Mas isso não é algo trivial de se fazer e pode ainda levar muito tempo”.

Diante do que foi descrito, ainda fica difícil enxergar-se uma saída imediata para o H1N1. Para aqueles contaminados pela doença, continua valendo a mesmo conselho para os que contraem gripes comuns: repouso e o máximo de isolamento.  Muitas vezes, esse tipo de cuidado pode ser muito mais eficiente do que aquele que jorra de seringas dos postos de saúde.

*Termo utilizado para se referir a grupo de descendentes com um ancestral comum, que compartilham semelhanças morfológicas ou fisiológicas

**Organização Mundial da Saúde

***Último ano com informações disponibilizadas

Assessoria de Comunicação-IFSC/USP

29 de abril de 2016

Vivaldi lota Teatro Municipal de São Carlos

No âmbito da série Concertos USP / Prefeitura Municipal – temporada 2016, realizou-se no dia 27 de abril, pelas 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos, o 60º Concerto da USP – Filarmônica, com a interpretação de As Quatro Estações, de Antonio Vivaldi (1678-1741), sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi e com a participação da solista Maressa Portilho, em violino.

Foi um concerto que recordou, igualmente, o momento em que, em 2009, a IFSC/USP teve o primeiro contato com o Maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi, durante as comemorações dos 75 anos da USP, em um concerto memorável que igualmente ocorreu naquele espaço cultural.

Dois anos mais tarde (2011), era criada a USP – Filarmônica, que passou a ficar sediada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), uma iniciativa de Ricciardi que, desde então, tem norteado sua ação em prol do ensino, pesquisa e divulgação da música.

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Mais do que simples eventos artístico-culturais, os concertos da USP – Filarmônica estão sempre inseridos nas atividades-fim da Universidade de São Paulo. Em primeirto lugar, o Ensino, com uma intensa presença do corpo docente e discente do Departamento de Música da FFCLRP/USP; em segundo lugar, a Pesquisa, já que sempre são incluídas nas apresentações obras originais recuperadas e/ou criadas pelos docentes e alunos daquela Unidade, e, finalmente, a Cultura e Extensão, com forte entrosamento com a sociedade, acrescentando-se, ainda, a frequente participação de músicos profissionais nacionais e estrangeiros, contando-se sempre com o apoio de funcionários altamente qualificados, que dão suporte valioso.

Cada concerto da USP – Filarmônica é encarado por todos os seus integrantes como uma aula, daí a enorme responsabilidade que cada um deles carrega ao se apresentar perante o público, como aconteceu com este concerto As Quatro Estações, de Vivaldi.

A programação deste concerto esteve organizada da seguinte forma:

As Quatro Estações – da obra O confronto da harmonia e da invençãoOp. 8 (Amsterdam, 1725);


Nº 1 PRIMAVERA

I – Allegro

II – Largo

III – Allegro


Nº 2 VERÃO

I – Allegro non molto – Allegro

II – Adagio

III – Presto

 

Nº 3 OUTONO

I – Allegro

II – Adagio molto

III – Allegro

 

Nº 4 INVERNO

I – Allegro non molto

II – Largo

III – Allegro

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Em destaque, neste concerto, a atuação da solista Maressa Portilho (violino), com uma interpretação excelente. Maressa nasceu em Resende, em 1995, tendo iniciado seus estudos de violino aos 7 anos e ingressado nesse mesmo período no Projeto Música nas Escolas e na Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, onde estudou e atuou como violinista até a temporada de 2012, sempre sob direção do maestro Vantoil Souza, seu pai.

Participa de vários festivais de música pelo Brasil, tais como MIMO (Olinda), Música de Santa Catarina (FEMUSC), Música de Curitiba, Internacional de Inverno de Campos do Jordão, Ilumina e também CAP Program (Califórnia Institute of Arts), nos Estados Unidos, recebendo orientação de mestres como Leon Spierer, Marcello Guerschfeld, William Fedkenheuer, Emmanuele Baldini e Elisa Fukuda.

Participou, também, de masterclass com Pinchas Zukerman e Patinka Kopec. Já se apresentou no Theatro Municipal e Sala Cecília Meirelles (Rio de Janeiro), Sala São Paulo (São Paulo), Canergie Hall (Nova York), e esteve sob a regência de maestros como Apo Hsu, Alastair Willis, Giancarlo Guerrero e Marin Alsop, entre outros. Como solista já atuou com as orquestras de Barra Mansa (2013 e 2014), Jovem do Festival Internacional de Música de Belém e Sinfônica da UFRJ.

É violinista do Quarteto da Guanabara desde 2013. É aluna do Bacharelado em Violino pela Escola de Música da UFRJ, no Rio de Janeiro, da classe de Daniel Guedes. Recentemente venceu o Concurso de Jovens Solistas realizado pela Orquestra Sinfônica da UFRJ (sob direção de André Cardoso e Ernani Aguiar).

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Este evento cultural contou com os apoios de todos os órgãos dirigentes da Universidade de São Paulo (USP) e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos – USP, numa organização conjunta do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prefeitura Municipal de São Carlos, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) e, principalmente, do Departamento de Música da FFCLRP/USP.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de abril de 2016

“As Quatro Estações” – Antonio Vivaldi

Inserido na série de concertos USP / Prefeitura de São Carlos – temporada 2016, realiza-se no próximo dia 27 de abril, pelas 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos, o 60º Concerto da USP – Filarmônica, com a interpretação de As Quatro Estações, de Antonio Vivaldi rubens(1678-1741), sob a regência do maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi e com a participação da solista Maressa Portilho, em violino.

A programação deste concerto está organizada da seguinte forma:

As Quatro Estações – da obra “O confronto da harmonia e da invenção” – Op. 8 (Amsterdam, 1725);

Nº 1 PRIMAVERA

I – Allegro

II – Largo

III – Allegro

Nº 2 VERÃO

I – Allegro non molto – Allegro

II – Adagio

III – Presto

Nº 3 OUTONO

I – Allegro

II – Adagio molto

III – Allegro

Nº 4 INVERNO

I – Allegro non molto

II – Largo

III – Allegro

Maressa Portilho (violino) nasceu em Resende, em 1995, tendo iniciado seus violinoestudos de violino aos 7 anos e ingressado nesse mesmo período no Projeto Música nas Escolas e na Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, onde estudou e atuou como violinista até a temporada de 2012, sempre sob direção do maestro Vantoil Souza, seu pai.

Participa de vários festivais de música pelo Brasil, tais como MIMO (Olinda), Música de Santa Catarina (FEMUSC), Música de Curitiba, Internacional de Inverno de Campos do Jordão, Ilumina e também CAP Program (Califórnia Institute of Arts), nos Estados Unidos, recebendo orientação de mestres como Leon Spierer, Marcello Guerschfeld, William Fedkenheuer, Emmanuele Baldini e Elisa Fukuda.

Participou, também, de masterclass com Pinchas Zukerman e Patinka Kopec. Já se apresentou no Theatro Municipal e Sala Cecília Meirelles (Rio de Janeiro), Sala São Paulo (São Paulo), Canergie Hall (Nova York), e esteve sob a regência de maestros como Apo Hsu, Alastair Willis, Giancarlo Guerrero e Marin Alsop, entre outros. Como solista já atuou com as orquestras de Barra Mansa (2013 e 2014), Jovem do Festival Internacional de Música de Belém e Sinfônica da UFRJ.

É violinista do Quarteto da Guanabara desde 2013. É aluna do Bacharelado em Violino pela Escola de Música da UFRJ, no Rio de Janeiro, da classe de Daniel Guedes. Recentemente venceu o Concurso de Jovens Solistas realizado pela Orquestra Sinfônica da UFRJ (sob direção de André Cardoso e Ernani Aguiar).

Este evento cultural conta com os apoios de todos os órgãos dirigentes da Universidade de São Paulo (USP) e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos – USP, numa organização conjunta do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prefeitura Municipal de São Carlos, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) e, principalmente, do Departamento de Música da FFCLRP/USP.

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As entradas para este concerto – bem para como para todos os outros inseridos na Série “Concertos USP / Prefeitura de São Carlos”, temporada 2016, serão livres e gratuitas, não sendo necessária a aquisição e/ou apresentação de convites ou ingressos, procedendo-se a entrada ao concerto por ordem de chegada.

Nesta nova temporada não serão distribuídos folders com a programação dos concertos, estando os mesmos disponíveis aos interessados, para download.

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FOLDER COM A PROGRAMAÇÃO DO CONCERTO.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de abril de 2016

Reunião Magna – 2016 “Paving a Better Future”

Subordinada ao tema 100 Anos de Ciência: Construindo um Futuro Melhor, realiza-se nos dias 04, 05 e 06 de maio do corrente ano, no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro, a reunião comemorativa do centenário da Academia Brasileira de Ciências que congregará cientistas brasileiros e estrangeiros de grande destaque, que discutirão as contribuições da ciência para um amanhã melhor.

As sessões abordarão estudos sobre zika vírus, saúde global, segurança alimentar sustentável, energia e novas tecnologias e educação, entre outros temas de grande interesse da sociedade, sendo conduzidas por cientistas brasileiros de destaque e convidados estrangeiros de excelência, inclusive o ganhador do Prêmio Nobel de Física – 2015, TakaakI Kajita.

Em simultâneo, ocorrerá no local uma exposição histórica contando um pouco do trajeto da ABC e apresentando alguns dos cientistas brasileiros que construíram a ciência, promovendo o desenvolvimento de nosso país.

As inscrições para este evento poderão ser feitas preenchendo o formulário AQUI https://museudoamanha.typeform.com/to/fcO1Nr

É importante frisar que só será possível a entrada na Reunião Magna com inscrição prévia, conforme procedimento do Museu do Amanhã.

A entrada será gratuita, mas só será permitida mediante inscrição prévia.

Para solucionar dúvidas, contate: ascom@abc.org.br, ou pelos telefones (21) 3907-8129 / 8115 / 8126.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de abril de 2016

Incentivo à boa gestão do uso de água e energia

O Programa Permanente para o Uso Eficiente dos Recursos Hídricos e Energéticos na USP (PUERHE), vinculado à Superintendência do Espaço Físico da USP (SEF), procura implantar um conjunto de medidas que visam incentivar e promover a gestão do uso da água e da energia elétrica em todas as instalações da Universidade.

Assim, neste âmbito, gestou-se a iniciativa USP Sustentável, que visa informar a comunidade universitária sobre as ações que o PUERHE vem desenvolvendo para economizar água e energia elétrica, além de apresentar formas da comunidade fazer sua parte e ajudar nesta economia.

Nos próximos dias, um conjunto de cartazes e folders estarão disponíveis nas Unidades da USP, com a finalidade de conscientizar a todos para tão importante temática.

Caso a comunidade uspiana deseje obter mais informações a respeito do programa e atualizações sobre o consumo de água, deverá acessar o site do programa http://www.sef.usp.br/puerhe

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de abril de 2016

USP e PM juntas: maior segurança no entorno do Campus

No sentido de reforçar a segurança no entorno das duas áreas do Campus USP de São Carlos, onde ultimamente têm ocorrido, principalmente, tjbcasos de roubos, assaltos e tentativas de estupro, o Conselho Gestor do Campus, na pessoa de seu diretor, Prof. Tito José Bonagamba, realizou uma audiência pública no dia 18 de abril, que ocorreu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” – Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Na circunstância, estiveram presentes o Comandante do 38ª Batalhão da Polícia Militar / Interior do Estado de São Paulo, Tenente-Coronel Alexandre Wellington de Souza, acompanhado de seu staff, os Prefeito e Sub-Prefeito do Campus, Profs. Marco Henrique Terra e Antônio Nelson Rodrigues da Silva, o comandante da Guarda Municipal, Marcos Marques Ribeiro, e ainda o representante do Delegado vpSeccional de São Carlos, Dr. Geraldo Souza Filho, representantes da UFSCar, diversos dirigentes dos institutos sediados no Campus USP de São Carlos, docentes, alunos e funcionários.

A primeira intervenção esteve a cargo do Prof. Tito José Bonagamba, que apresentou, de forma sucinta, como está organizada a estrutura de segurança na Universidade de São Paulo, em termos gerais, e no Campus USP de São Carlos, de forma particular, onde a Guarda Universitária e a existência de câmeras de segurança constituem o principal suporte, que tem se mostrado eficiente. O presidente do Conselho Gestor do Campus referiu ainda as ações conjuntas e os diálogos frequentes mantidos não só com a Polícia Militar, como também com os órgãos da Prefeitura Municipal de São Carlos, Delegacia da Mulher, konentre outros, tendo sublinhado o trabalho intenso desenvolvido ao longo do tempo dentro das duas áreas do Campus, nomeadamente em termos de iluminação, vigilância e conservação dos espaços por onde circulam as pessoas.

Na sequência, coube ao Vice-Prefeito do Campus, Prof. Antonio Nelson Rodrigues da Silva, apresentar a pesquisa online que está sendo feita junto à comunidade uspiana https://pt.surveymonkey.com/r/FJQXKGG  exatamente sobre segurança, uma ação levada a cabo pelo Conselho Gestor do Campus, sendo possível, a partir daí, coletar resultados em termos de ocorrências e de opiniões que poderão contribuir para uma maior segurança. Rogério Kondo, assistente do CETISC, apresentou um aplicativo de segurança apenas dedicado à comunidade interna da USP, que inclusive dispõe de um botão de pânico e que poderá ser webaixado no App Store, bastando, para isso, digitar Campus USP.

Para a Polícia Militar, na intervenção do Tenente-Coronel Alexandre Wellington de Souza, o importante é que as pessoas – sejam elas vítimas ou testemunhas – denunciem imediatamente os casos de insegurança, pois só assim a Polícia Militar pode atuar com rapidez, principalmente no entorno das duas áreas do Campus USP de São Carlos. Na opinião dele é inadmissível que pessoas de bem, que frequentam uma universidade, tenham medo de se deslocar de e para o estabelecimento de ensino. Na exposição que fez, na sequência da fala de Wellington de Souza, o Major PM Paulo Cesar Belonci (Coordenador Operacional do 38º Batalhão da Polícia Militar) apresentou as estatísticas referentes a ações de roubos, homicídios, belassaltos e tentativas de estupro ocorridas entre janeiro e março deste ano, sendo que poucos são os incidentes registrados nas imediações das duas áreas do Campus USP de São Carlos, daí a necessidade das pessoas registrarem essas ações criminosas junto da PM. Para Belonci, de fato, segundo se constata, os locais mais seguros para se viver e circular, são as áreas internas do Campus USP de São Carlos.

A partir de agora, a PM irá concentrar mais viaturas e um patrulhamento ostensivo junto às entradas e saídas das universidades localizadas em São Carlos, bem como no seu entorno, ao mesmo tempo que irá distribuir folhetos com dicas de segurança para a comunidade universitária, mantendo um diálogo permanente com todos os órgãos públicos da cidade e com o Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos, no sentido de manter atualizadas todas as informações e registros de ocorrências, aperfeiçoando, dessa forma, as ações de prevenção e de atuação.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de abril de 2016

I Workshop on Porous Media

Realizou-se nos dias 16 e 17 de abril, nas instalações do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o I Workshop on Porous Media, um evento científico que foi coordenado pelo docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Tito José Bonagamba, que iniciou os trabalhos com a palestra intitulada “The importance of Industrial Science”.

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Na sequência, foram palestrantes Mathias Bernhard Steiner (IBM), com o tema “Wetting phenomena at the nanoscale”; Rodrigo Neumann Barros Ferreira (IBM), que dissertou sobre “Morphological analysis of digital rock samples”; Mariane Barsi Andreeta (IFSC/USP), que abordou o tema “Topological study of porous media through mCT imaging and complex networks”; Roberson Saraiva Polli (IFSC/USP), que apresentou “Study of reservoir rocks acidification process by NMR and X-ray Microtomography”; Éverton Lucas de Oliveira (IFSC/USP), que falou sobre “Nuclear spin diffusion in porous media – a computational approach of NMR” e Rodrigo de Oliveira Silva (IFSC/USP), que apresentou o tema “NMR study of Brazilian siliciclastic reservoir analogues rocks”.

Contribuíram ainda com palestras, Elton Tadeu Montrazi (IFSC/USP), que dissertou sobre “One-dimensional T2-filtered T2xT2 NMR exchange experimente”; Sylvia Mueni Mutisya (UFABC), que apresentou o tema “Simulated NMR analysis of brine confined in calcite slit pores” e Willian Andriguetto Trevisan (CENPES & IFSC/USP), que explanou o tema intitulado “Probing actual pore sizes downhole using restricted diffusion.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de abril de 2016

Simpósio “História da Inovação em Saúde”

Realiza-se entre os dias 16 e 18 do próximo mês de novembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis (SC), o simpósio temático História da inovação em saúde: adensando conceitos e revendo experiências, inserido na programação do 15º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia.

Com efeito, a sociedade em que vivemos é altamente dependente do conhecimento científico e tecnológico. Cada vez mais, o desenvolvimento econômico e a oferta de serviços estão atrelados à geração de novas tecnologias. A inovação tecnológica tem sido reconhecida como uma opção estratégica dos governos a fim de promover o desenvolvimento dos países. No Brasil, a recente elaboração de leis e políticas voltadas ao estímulo da inovação indica que ela está ganhando centralidade na agenda governamental. O campo da saúde também é impactado diretamente por essa situação.

A reflexão crítica e fundamentada sobre a inovação na saúde não se faz sem a investigação dos processos históricos que nos precederam. É fundamental estimular a pesquisa sobre história e memória da inovação no setor saúde, sendo que muitas das soluções aos problemas de saúde foram esquecidas ou pouco pesquisadas. Por outro lado, é preciso conhecer como a implantação do SUS, desde 1990, repercute na demanda por novas tecnologias. Shozo Motoyama afirma que “…no vazio das informações confiáveis, insinuam-se interpretações levianas e teses oportunistas, falseando o processo vivido pela sociedade brasileira. Daí a importância de preservar a memória histórica.” [MOTOYAMA, S. Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2004. P. 17]

Esta sessão destina-se a trabalhos que contribuam para aprofundar o conhecimento sobre temas como as relações entre as necessidades de saúde e os arranjos tecnocientíficos disponíveis, o papel das instituições públicas de pesquisa, os ciclos relacionados ao desenvolvimento tecnológico na saúde e sua relação com as políticas públicas, a mídia, entre outros. Serão recebidos estudos sobre história da inovação em saúde do Brasil, com especial interesse no período pós década de 80, onde se identifica uma lacuna na historiografia. Também serão aceitos textos que discutam fontes, metodologias e perspectivas de análise sobre a inovação em saúde.

O prazo para envio dos trabalhos termina em 9 de maio.

Serão bem vindos trabalhos que abordem a história da inovação no setor saúde, a demanda do SUS por novas tecnologias, a inovação nos serviços de saúde, o papel das instituições públicas de pesquisa, as políticas de saúde e a inovação, a inovação na atenção básica, entre outros temas. Há um especial interesse no período pós anos 80, o que não impede a apresentação de trabalhos que abordem outros momentos da história e da memória da inovação na saúde.

Coordenadores: Kátia Cibelle Machado Pirotta (Instituto de Saúde/SES/SP), Nelson Ibañez (Instituto Butantan).

Outras informações poderão ser obtidas, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de abril de 2016

Programa de Pré-Iniciação Científica

Estarão abertas entre os dias 09 de maio e 06 de junho do corrente ano, as inscrições online dos projetos, pelos docentes, no Sistema Atena, referente ao Programa de Pré – Iniciação Científica da USP – Edital 2016/2017.

O Programa de Pré-Iniciação Científica da USP é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa, que visa apoiar projetos de pesquisa nas áreas de exatas, biológicas e humanas, que possibilitem despertar e incentivar o interesse de alunos da rede pública de ensino mediante o acompanhamento de atividades e convivência com os procedimentos e as metodologias adotadas em pesquisa científica, oferecendo assim, oportunidades de complemento da formação pessoal, aprimoramento de conhecimentos e preparo para a vida profissional ao aluno participante.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

Curso de Especialização em Educação e Tecnologias

Encontram-se abertas até final do mês de abril do corrente ano, as inscrições para o Curso de Especialização em Educação e Tecnologias , promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), cuja seleção será realizada entre abril e maio, ficando para o mês de junho o período de matrículas dos estudantes selecionados.

O início do curso está previsto para agosto de 2016.

O curso pode ser realizado presencialmente ou à distância e é destinado a profissionais, graduados em qualquer área de atuação, interessados na melhor compreensão das particularidades da relação entre a Educação e as Tecnologias, seja na forma presencial ou a distância.

A formação promoverá a construção de conhecimentos envolvidos na incorporação de tecnologias diversas no contexto educacional, considerando a perspectiva da produção e/ou do uso das tecnologias e materiais didáticos, do ensino-aprendizagem, das linguagens midiáticas etc. A proposta busca atender a educadores e demais profissionais graduados e/ou interessados na temática, seja na educação básica, superior, corporativa ou autônomos.

Será dada atenção especial ao público formado por educadores da educação básica. No caso de turmas compostas unicamente com professores da educação básica, será considerada a possibilidade de formação em serviço, computando como parte da carga horária do curso a sua prática pedagógica com tecnologias.

O interessado pode se habilitar nas seguintes áreas:

– Design Instrucional (Projeto e Desenho Pedagógico);

– Gestão de Educação à Distância;

– Docência Virtual;

– Mídias na Educação;

– Produção e Uso de Tecnologias para Educação.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

I Workshop on Porous Media

Nos dias 16 e 17 de abril, a partir das 09h, realizou-se na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) o I Workshop on Porous Media.

Além de visitas laboratoriais, os participantes desse encontro assistiram a palestras envolvendo fenômenos em nanoescala, difusão de spin nuclear em meios porosos, análise morfológica de amostras de rochas digitais, bem como tamanhos de poros em fundo de poços, entre outros tópicos envolvendo a área de Ressonância Magnética Nuclear (RMN).

As apresentações foram ministradas pelos pesquisadores Mathias Bernhard Steiner (IBM), Éverton Lucas de Oliveira (IFSC/USP), Mariane Barsi Andreeta (IFSC/USP), Rodrigo Neumann Barros Ferreira (IBM), Roberson Saraiva Polli (IFSC/USP), Rodrigo de Oliveira Silva (IFSC/USP), Elton Tadeu Montrazi (IFSC/USP) e Willian Andriguetto Trevisan (Cenpes/Petrobras).

A programação completa deste workshop, um evento que foi coordenado pelo Prof. Dr. Tito José Bonagamba (IFSC/USP), pode ser conferida AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

Pesquisadora tem pôster premiado em conferência

A doutoranda em física aplicada do Grupo de Crescimento de Cristais e de Materiais Cerâmicos do Instituto de Física de São Carlos (CCMC/IFSC/USP), Lílian Menezes de Jesus, recebeu o prêmio de melhor pôster apresentado durante sua participação no Electric Field Assisted Sintering and Related Phenomena Far From Equilibrium, congresso que aconteceu entre os dias 6 e 11 de março deste ano, na cidade de Tomar, Portugal, tendo reunido especialistas que trabalham com processamento de materiais cerâmicos utilizando campo elétrico a partir de técnicas conhecidas como spark plasma sintering, microwaves sintering e flash sintering. No total, foram três pôsteres premiados.

Intitulado One step synthesis and sintering of materials promoted by electric fields, o pôster de Lílian corresponde à análise de sinterização do material titanato de cálcio e cobre via flash sintering. A sinterização (confira um vídeo desse processo AQUI), segundo Lílian, é uma etapa do processamento cerâmico em que pós são compactados e submetidos a um tratamento térmico para otimização de suas propriedades físicas e mecânicas. Na sinterização convencional, o pó compactado é colocado em um forno e aquecido a elevadas temperaturas, consumindo grande quantidade de energia. Já a técnica de flash sintering, estudada pela doutoranda sob orientação do Prof. Dr. Jean-Claude M’Peko (IFSC/USP), consiste na aplicação de um campo elétrico durante o processamento cerâmico, permitindo que a corrente elétrica flua através da amostra. Flash sintering é um fenômeno recente que permite a sinterização de um material em apenas alguns segundos (daí o nome “flash”) com o auxílio de um campo elétrico, significando uma economia no consumo de energia, já que os métodos tradicionais levam horas para concluir esse tipo de processo.

Lilian_Menezes_300Embora a técnica em questão seja eficiente para a sinterização de pós, ela ainda não é totalmente compreendida. O primeiro artigo que a descreve foi publicado em 2010, pelo Prof. Dr. Rishi Raj, que inclusive orientou Lílian durante o desenvolvimento de um doutorado sanduíche na Universidade do Colorado, em Boulder (Estados Unidos), entre junho e novembro de 2014. “Não sabemos, por exemplo, o motivo pelo qual esse fenômeno sinteriza um material tão rapidamente. Existem trabalhos, inclusive da autoria do professor Rishi, que apontam que a temperatura atingida pela amostra não seria suficiente para explicar a rapidez desse processo”, diz a doutoranda, complementando que o mecanismo físico da origem desse fenômeno também é desconhecido.

No trabalho descrito nesse pôster, a pesquisadora mostrou que é possível sinterizar um pó amorfo (cujos íons são desorganizados) com o auxílio de um campo elétrico para obter um material cerâmico de qualidade. O diferencial dessa pesquisa, de acordo com Lílian, está no uso desse tipo de pó, uma vez que, geralmente, os materiais cerâmicos são obtidos através da sinterização de pós cristalinos (cujos íons são ordenados a longa distância). Normalmente, para tornar o pó amorfo um material cerâmico, é necessário submetê-lo a um prévio tratamento térmico para deixá-lo cristalino, compactá-lo e sinterizá-lo. “No meu caso, apenas processei a amostra com o auxílio de um campo elétrico, detectando a cristalização e a síntese da fase final e obtendo a cerâmica sinterizada e densa, o que dependeu do campo elétrico utilizado. Desse modo, o tempo e a temperatura de processamento foram radicalmente reduzidos, implicando em baixo custo no processamento, uma vez que as taxas de síntese e sinterização podem ser aceleradas sob efeito do campo elétrico”, explica Lílian.

Muitos especialistas acreditavam que o “flash” (aumento não linear da condutividade da amostra) estava relacionado com a sinterização. Em seu estudo, a pesquisadora do IFSC comprovou que o fenômeno também pode acontecer quando não há sinterização, já que observou o “flash” durante a síntese do material. “Notei que o fenômeno não estava diretamente relacionado com a sinterização do titanato de cálcio e cobre, mas que poderia acontecer em outras situações, como por exemplo, na síntese do material”, diz Lílian, destacando que, em razão da alta constante elétrica do material, o titanato de cálcio e cobre tem potencial aplicação na miniaturização de dispositivos eletrônicos.

Partes do estudo de Lílian, que por sua vez pretende continuar investigando o fenômeno flash sintering, foram desenvolvidas em parceria com Rishi Raj e o Prof. Dr. Ronaldo Santos da Silva, que a orientou durante seu mestrado realizado entre 2010 e 2012 na área de física, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), instituição na qual Lílian se licenciou em física no ano de 2010.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

Cristalografia reúne pesquisadores da América Latina

Vinte e cinco pesquisadores, dentre estudantes de doutorado e pós-doutorado e jovens especialistas, participaram da Macromolecular Crystallography School 2016 – From data processing to structure refinement and beyond.

Realizada no Instituto de Física de São MCS2016_1_300Carlos (IFSC/USP) entre os dias 4 e 13 de abril, a escola ofereceu palestras, tutoriais e treinamentos de métodos voltados ao estado da arte em cristalografia de macromoléculas (proteínas) e promoveu discussões a respeito de temas, como processamento de dados de difração e determinação de fase e refinamento de estrutura.

As atividades oferecidas pela escola foram ministradas pelos tutores Felipe Trajtenberg (Uruguai), Kay Diederichs (Alemanha), Paul Emsley (Reino Unido), Richard Garratt (Brasil), Eugene Krissinel (Reino Unido), Joana Pereira (Reino Unido), Andrey Lebedev (Reino Unido), Andrew Leslie (Reino Unido), Garib Murshudov (Reino Unido), David Waterman (Reino Unido), Pavol Skubak (Países Baixos), Randy Read (Reino Unido), Daniel Rigden (Reino Unido), Isabel Uson (Espanha) e Oleg Kovalevskiy (Reino Unido).

Esses tutores são pesquisadores e autores de programas computacionais que fazem parte do Collaborative Computational Project Nº 4 (CCP4), um projeto colaborativo sobre softwares voltados à cristalografia de macromoléculas que nasceu em meados da década de 1970, quando alguns especialistas notaram que cada grupo de pesquisa dessa área trabalhava de forma isolada, utilizando métodos próprios para estudar essas proteínas tão fundamentais para o entendimento das funções biológicas de qualquer organismo. Naquela época, não havia uma comunicação eficaz entre os pesquisadores e, portanto, não se fazia comparação de dados coletados por cada laboratório de pesquisa. “Com trinta e cinco anos de funcionamento, hoje o CCP4 é um centro de compartilhamento de softwares, conceitos de cristalografia de proteínas, manipulação de dados e de estratégias de como resolver e validar modelos de estruturas de proteínas”, explica o Prof. Dr. Eduardo Horjales (IFSC/USP), que organizou esta quarta edição do evento na América Latina, em conjunto com os docentes e pesquisadores Richard Garratt (IFSC/USP), Glaucius Oliva (IFSC/USP), João Renato Muniz (IFSC/USP), Ronan Keegan (STFC Rutherford Appleton Laboratory – Reino Unido), Garib Murshudov (MRC/LMB – Reino Unido) e Alehandro Buschiazzo (Institut Pasteur de Montevideo – Uruguai).

A escola ocorreu pela primeira vez em 2013, na América Latina, mais especificamente em Montevideo, no Uruguai. Em razão das cinquenta e cinco inscrições recebidas, uma segunda edição do evento aconteceu em 2014, no IFSC/USP. Em abril de 2015, a terceira edição da Macromolecular Crystallography School aconteceu em Montevideo. A edição de 2016 da escola envolveu participantes de vários países, como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai, e, segundo o Prof. Horjales, superou as escolas anteriores em todos os aspectos, inclusive, no número recorde de inscritos: foram recebidas cinquenta e oito inscrições, mas, em razão da infraestrutura (cada participante devia ter acesso a um computador com todos os softwares requisitados), apenas vinte e cinco pesquisadores puderam participar do evento. “A organização dessa edição fluiu muito melhor e conseguimos fazer com que o contato entre os participantes fosse eficaz, mesmo com uma programação intensa de onze horas de trabalho diário”, pontua Horjales, que se surpreendeu com os comentários positivos que recebeu de todos os participantes, a respeito da escola.

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Além disso, um dos requerimentos do evento solicitava que os participantes tentassem resolver, ao longo do evento, a estrutura de proteínas com as quais vinham trabalhando há algum tempo. Com isso, mais de seis estudantes conseguiram resolver as estruturas de suas macromoléculas durante esta quarta edição. Três dessas proteínas, por exemplo, são oriundas de veneno de cobra e têm sido estudadas no sentido de aprimorar o conhecimento dessa substância e os soros utilizados para combatê-la no organismo humano. “Isso foi um avanço muito significativo em comparação com a quantidade de estruturas de proteínas solucionadas durante as escolas anteriores organizadas na América Latina e em países de outros continentes [além da América Latina, outras regiões recebem o evento anualmente, como, por exemplo, a América do Norte, Europa, Ásia e Austrália]”.

Em 2017, a próxima edição da Macromolecular Crystallography School será realizada novamente em Montevideo. A edição de 2018, que deverá ocorrer no Instituto de Física de São Carlos, também já está sendo idealizada pelos organizadores.

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Os participantes da Macromolecular Crystallography School 2016

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Observação de ondas gravitacionais

A observação de ondas gravitacionais da fusão de um sistema binário de buracos negros foi o tema da palestra ministrada pelo Prof. Dr. Riccardo Sturani (Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), em 15 de abril, no auditório “professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do programa Colloquium diei.

RICCARDO_STURANI_250Na palestra intitulada Observation of Gravitational Waves from a Binary black Hole Merger, Riccardo apresentou os resultados a respeito da detecção direta de ondas gravitacionais publicados recentemente e falou sobre como os parâmetros astrofísicos podem ser extraídos a partir da constatação das ondas. Em sua apresentação, o docente também comentou sobre testes de Relatividade Geral e o impacto da detecção na área de astrofísica.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Lançado o piloto do “Portal de Comunicação de Criação”

A Agência USP de Inovação lançou, no Campus USP de São Carlos, o piloto do Portal de Comunicação de Criação.

Esse sistema eletrônico tornará possível ao pesquisador submeter e visualizar o status de suas criações, reduzindo os trâmites usuais em papel ao mínimo necessário, sendo que após realizados os testes necessários, ocorrerá a implantação desse sistema em toda a Universidade de São Paulo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Professor do IF/USP é agraciado com prêmio do CNPq

O professor titular do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física (IF) da USP, Paulo Eduardo Artaxo Netto, foi o vencedor da edição 2016 do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Instituído em 1981, o prêmio, que este ano contempla a área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, é uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do CNPq, da Fundação Conrado Wessel e da Marinha do Brasil, constituindo reconhecimento e estímulo a pesquisadores e cientistas brasileiros que venham prestando relevante contribuição à ciência e à tecnologia do país.

Artaxo é graduado em Física, mestre em Física Nuclear e doutor em Física Atmosférica, todos pela USP. Trabalhou na NASA (EUA), nas Universidades de Antuérpia (Bélgica), Lund (Suécia) e Harvard (EUA). Atua na área de física aplicada a problemas ambientais, principalmente nas questões relacionadas a mudanças climáticas globais, meio ambiente na Amazônia, física de aerossóis atmosféricos e poluição do ar urbana.

É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento (TWAS) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. É membro da equipe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz em 2007, além de integrar outros sete painéis científicos internacionais.

Em 2007, recebeu o prêmio de Ciências da Terra da TWAS e o Prêmio Dorothy Stang de Ciências e Humanidades, outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo. Em 2009, foi agraciado com o título de Doutor em Filosofia Honoris Causa pela Universidade de Estocolmo, na Suécia. Em 2010, recebeu o prêmio Fissan-Pui-TSI da International Aerosol Research Association. No mesmo ano, também foi agraciado com a Ordem do Mérito Científico Nacional, na qualidade de comendador, e o prêmio USP Destaque 2010, por ser o pesquisador da USP com o maior número de acessos às suas publicações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Inovação para melhorar a vida

Um artigo publicado recentemente no site da Maxetron – Serviços de Tecnologia e Informações, assinado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, enfatiza como o desenvolvimento de um país está intimamente ligado à capacidade de seus cidadãos em criar produtos inovadores, abrindo novos mercados e possiblidades comerciais, sendo que a rapidez do desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas trouxe novos paradigmas para as nações.

No citado artigo, Bagnato reafirma o fato de que para se manter competitivo VANDERLEI_BAGNATO_-_FEV2015-200em um ambiente de negócios cada vez mais ágeis, o país precisa criar um terreno fértil para florescer o espírito empreendedor, transformando conhecimento em inovação. Uma pesquisa realizada pela Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista), entre julho e novembro de 2015, reforça essa premissa. Segundo o estudo, 76% dos empreendedores defendem que inovação é essencial para aumentar a competitividade.

Aos poucos, o Brasil vem buscando alternativas para fortalecer esse ambiente. Um dos primeiros passos foi a criação da Lei de Inovação, de 2004. Ela estabeleceu medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, promovendo atividades estratégicas, assegurando recursos humanos e financeiros, buscando reduzir as desigualdades regionais, entre outros pontos. Um dos principais avanços da nova legislação foi aproximar organizações do setor público e privado, universidades e empresas. Assim, se estabelece um círculo capaz de agrupar diversos setores pelas suas necessidades e demandas. Em São Paulo, desde a década de 1980, acompanhando as tendências pioneiras em vários países, a USP (Universidade de São Paulo) mantém um grupo responsável por promover a disseminação da política de inovação e a importância do registro de proteção da propriedade, sublinha o docente no artigo.

Para fortalecer essa proposta, a Agência USP de Inovação (órgão que o Prof. Bagnato coordena) se transformou no instrumento responsável por gerir a política de inovação da Universidade, oferecendo instrumentos para um ambiente empreendedor. Nos últimos cinco anos, por exemplo, a instituição registrou uma média de aproximadamente 100 patentes por ano, nas mais diversas áreas de conhecimento. As novas descobertas são resultado do empenho de centenas de pesquisadores da USP, que reforçam nosso potencial inovador.

Além disso, por meio de incubadoras de empresas, de parques tecnológicos e de treinamentos específicos, a Agência promove o empreendedorismo, oferecendo suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor. Trabalha também na transferência de tecnologias, preocupando-se em colocá-las à disposição da sociedade.

Vale destacar que o maior número de patentes está diretamente ligado ao setor de saúde e de cuidados pessoais. Principalmente os pesquisadores das áreas de Biotecnologia, Química e Física têm se debruçado em novas descobertas, que estão melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. Com certeza, graças aos produtos inovadores que vêm sendo produzidos nas nossas universidades, encontramos uma série de tratamentos até então indisponíveis para a população.

Entre essas conquistas, estão novos equipamentos para uma série de doenças que afetam milhões de brasileiros, como o câncer de pele. Também temos novas conquistas, que facilitam o diagnóstico de determinadas enfermidades. Enfim, poderíamos elencar aqui uma série de outros produtos inovadores que, com certeza, estarão em breve no mercado. Por isso, continuamos a fazer essa aproximação entre os mais diversos segmentos da nossa sociedade. Um país que deseja um futuro melhor precisa investir nos seus talentos, finaliza o docente em seu artigo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de abril de 2016

São Paulo School of Advanced Science on Nanophotonics

Entre os dias 17 e 29 de julho, a Unicamp sedia a São Paulo School of Advanced Science on Nanophotonics, realizada com o apoio da FAPESP no âmbito do programa Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA). Em paralelo será realizada a PHOTON15ª Jorge Andre Swieca School on Nonlinear and Quantum Optics, evento bianual da Sociedade Brasileira de Física (SBF).

Serão selecionados 50 estudantes brasileiros e outros 50 estrangeiros, da graduação ao pós-doutorado, para participar da programação conjunta, com aulas ministradas por especialistas de instituições do Brasil e de diversos países e cursos práticos nas áreas de nanofotônica, óptica não linear e óptica quântica. Os participantes terão a maior parte das suas despesas cobertas durante o evento, incluindo hospedagem e passagem aérea em classe econômica.

Durante a ESPCA, além dos minicursos, os alunos terão a oportunidade de experimentar na prática tecnologias e metodologias de pesquisa que têm feito a nanofotônica avançar. Serão cinco cursos práticos ministrados por professores e pesquisadores do IFGW, nas áreas de cavidades optomecânicas, pulsos ultracurtos, método dos elementos finitos, ressonadores microring e óptica não linear em guias de onda.

Ministrado por Gustavo Silva Wiederhecker, professor do IFGW/UNICAMP, o curso prático na área de elementos finitos envolverá os estudantes em simulações para que aprendam a usar um pacote de métodos do software Comsol Multiphysics, plataforma para modelagem com base em Física. Os alunos serão capazes de simular virtualmente fenômenos físicos incluindo suas próprias equações para descrever propriedades de materiais e diversos outros parâmetros.

O curso de cavidades optomecânicas, ministrado por Thiago Pedro Mayer Alegre, explorará a interação entre radiações eletromagnéticas e micro e nanomecânica.

Lázaro Aurélio Padilha Júnior ministrará o curso de pulsos ultracurtos, em que os estudantes realizarão um experimento com bombas e sondas usando pulsos ópticos para investigar a dinâmica de materiais.

No curso de ressonadores microring, Newton Cesario Frateschi e Luis Alberto Mijam Barea, irão caracterizar a resposta óptica desses aparelhos – que exibem ressonância ou comportamento ressonante, oscilando naturalmente a determinadas frequências.

Paulo Clóvis Dainese Júnior será responsável pelo curso sobre óptica não linear em guias de onda, em que os alunos escolherão entre uma gama de diferentes experiências, lidando com a instabilidade da modulação em fibras ópticas altamente não lineares e com o espalhamento de Brillouin em nanofios de sílica cônicos, entre outros aspectos.

Entre os destaques internacionais da programação estão palestras e aulas de Philip Russell (Max Planck Institute for the Science of Light- Alemanha), Alexander Gaeta e Michal Lipson (ambos da Columbia University – Nova York, Hong Tange, da Yale University – USA), Oskar Painter (California Institute of Technology (Caltech) – Pasadena – USA), Scott Diddams (University of Colorado – USA), Raman Kashyap, (École Polytechnique de Montréal – Canadá) e James Roy Taylor (Imperial College London – UK).

Interessados em participar da São Paulo School of Advanced Science on Nanophotonics têm até 10 de maio para se inscrever.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP