Notícias Destaque

5 de setembro de 2018

Produção científica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) – Agosto

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de Agosto de 2018, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico: Scientometrics, v. 116, n. 2, p. 1113-1121, Aug. 2018.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de setembro de 2018

Do IFSC/USP para o mundo: um físico na Bolsa de Valores de São Paulo

Bruno Fernandes Bessa de Oliveira nasceu na cidade de Diadema, São Paulo e hoje tem 30 anos. O ensino fundamental ocorreu na escola estadual Wallace Simonsen, em São Bernardo do Campo (SP), e nessa época as ciências exatas já preenchiam, por paixão, grande parte da vida escolar do jovem, até porque ele contou desde cedo com o entusiasmo e apoio de um professor que o incentivou bastante a se interessar pela área da física, da mesma forma que seus pais, sempre atentos quando o assunto era escola. “Eles sempre pegavam no meu pé para que eu nunca tirasse notas ‘vermelhas’”, relembra Bruno.

A transição para o ensino médio, para a escola estadual Philadelpho Gouvêa Netto, em São José do Rio Preto (SP), foi “tranquila”, segundo o jovem. Além de se dar bem com as ciências exatas, Bruno também mostrava empatia com a área das ciências humanas, onde se destacou nas disciplinas de história e língua portuguesa. Porém, as redações desta disciplina não eram tão estimulantes quanto os cálculos: “Quando o tema era matemática, isso me chamava muito atenção, apesar de agora não considerar que fosse um aluno brilhante nesse período”, diz Bruno. A escolha do jovem em realizar um ensino superior em São Carlos deveu-se à influência de um amigo que era aluno do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) e, através deste exemplo, Bruno conheceu nosso Instituto e gostou do que viu.

Nessa época, ele já tinha feito um curso técnico de informática, fator que, com certeza, contribuiu para que ele decidisse cursar Física Computacional no IFSC. “Eu percebi que tinha perfil para essa vertente”, comenta Brno. A mudança de São Bernardo do Campo para São Carlos foi um desafio na vida deste jovem, principalmente por ter sido sua primeira experiência fora de casa, longe da família e dos amigos. Na graduação, ele enfrentou um momento “chocante”, uma vez que teve alguma dificuldade em aprender, de forma rápida, os principais conceitos da física, algo que a partir do quarto semestre acabou sendo superado, já que Bruno conseguiu conciliar todas as disciplinas, tendo obtido resultados bastante bons.

No início do curso, seu objetivo era permanecer na área acadêmica, já que a intenção era concluir uma pós-graduação, mas, principalmente devido a questões financeiras, seu foco começou a ficar retido no setor industrial, mesmo ainda no decurso da graduação: “Na época da Universidade, meus pais me bancavam; então, senti a necessidade de ter os meus próprios meios para seguir minha vida”. Bruno diz que, para se tornar realmente independente, de forma rápida, teve que fazer essa escolha, um caminho em que, de acordo com a maioria dos físicos que atuam na indústria, os resultados dos trabalhos aparecem de forma mais célere. “Trabalhar em equipe faz com que você aprenda as coisas de maneira mais rápida. O seu desempenho melhora muito quando opera ao lado de pessoas experientes”, explica Bruno.

Decidido a enfrentar o setor produtivo, Bruno frequentou diversos programas de seleção de talentos voltados à área tecnológica, em São Paulo, com a intenção de chegar ao quarto ano da graduação já trabalhando em alguma empresa. Todavia, nenhuma dessas seleções deu certo. Depois de concluir seu curso, o ex-aluno do IFSC mudou-se definitivamente para São Paulo e, após a realização de diversas entrevistas, recebeu uma proposta de trabalho na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), prestigiada instituição onde Bruno trabalha até hoje, com as funções de Analista de Administração de Risco – estudo das probabilidades de ganhos e perdas associados a contratos: o modelo de risco é o modelo matemático responsável pelo cálculo destas probabilidades -, utilizando técnicas de programação de bancos de dados e modelagem para produzir informações úteis ao controle de risco associado aos negócios da instituição.

Bruno diz, ainda, que ao longo do tempo em que trabalha na BM&F Bovespa, foi acumulando diversas responsabilidades na medida em que apresentava resultados. “Durante todo o tempo que eu trabalho nesse setor, tenho visto que é extremamente difícil contratar mão-de-obra qualificada e abrangente”, revela. Hoje, sua meta principal é crescer ainda mais dentro da Bolsa de Valores e ser reconhecido pelo trabalho que faz. “A única maneira para você alcançar esses objetivos dentro de uma grande empresa ou instituição, com vários talentos competindo com você, é mantendo sua produtividade em alta”.

Com a experiência adquirida, quer no IFSC-USP, como também no setor produtivo, o jovem diz que quando se está na graduação é preciso ter bastante curiosidade pela ciência e não deixar que as dificuldades apresentadas por algumas disciplinas diminuam o interesse pela física. Além disso, Bruno conta que é importante valorizar o tempo livre e fazer uma série de disciplinas que seja adequada ao momento de lazer que o estudante terá, para que o horário não fique sobrecarregado e para que possa se dedicar ainda mais às matérias escolhidas.

Para o nosso entrevistado “quando um jovem está na universidade é importante que avalie o próprio perfil e anseio profissional e não se limite apenas à área acadêmica ou à industrial.”, finaliza Bruno.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista – Foto principal: Rafael Matsunaga)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de setembro de 2018

USP é selecionada para novo programa da Capes – “Print”

A USP foi uma das universidades selecionadas para fazer parte do Programa Institucional de Internacionalização (Print), criado pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O Print é um novo programa da Capes que visa a fomentar o desenvolvimento de planos estratégicos de internacionalização como meio de melhorar a qualidade dos cursos de pós-graduação nacionais e de conferir maior visibilidade internacional à pesquisa científica realizada no Brasil.

Para isso, as instituições cujos projetos foram contemplados receberão recursos para o financiamento de atividades, como auxílio para missões de trabalho no exterior; manutenção de projetos; bolsas no exterior (doutorado sanduíche e professor visitante) e no País (pós-doutorado e jovem talento com experiência no exterior).

O anúncio dos contemplados foi feito pela Capes no dia 20 de agosto. Os recursos de 2018 serão destinados a 25 instituições de ensino superior que participaram do processo de seleção, iniciado em 2017. Os projetos escolhidos serão iniciados em novembro, com um prazo de duração de quatro anos. A partir de 2019, a Capes investirá R$ 300 milhões anuais no programa.

A USP deverá receber R$ 144 milhões.

A proposta da USP foi elaborada por um grupo de trabalho coordenado pelo pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Júnior. Segundo o pró-reitor, dentre os resultados esperados estão a consolidação das parcerias internacionais, um fluxo maior de estudantes de doutorado no exterior e a mobilidade mais estruturada de docentes.

Em abril, a Pró-Reitoria promoveu encontros com diretores de unidades de ensino e pesquisa, presidentes das Comissões de Pós-Graduação e de Pesquisa e coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da Universidade para discutir a proposta da USP, apresentar sugestões e propor aprimoramentos.

(Com informações de Adriana Cruz – Sala de Imprensa USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de setembro de 2018

A conquista do prêmio de melhor trabalho de iniciação científica

Cerimônia de entrega do prêmio – Da esquerda para a direita: Prof. Fábio Almeida – presidente da AUREMN -, Prof. Eduardo Azevedo (IFSC/USP) e Raquel Gama

A jovem Raquel Gama, estudante do 4º ano do Curso de Bacharelado em Física (IFSC/USP), foi a grande vencedora do Prêmio AUREMN em Ressonância Magnética 2018 – Melhor Trabalho de Iniciação Científica, conquistado no decorrer da Jornada Brasileira de Ressonância Magnética, promovida pela Associação de Usuários de Ressonância Magnética (AUREMN) e que ocorreu na cidade de Bento Gonçalves (RS), entre os dias 31 de julho a 03 de agosto.

Orientada pelo Prof. Eduardo Ribeiro de Azevedo (IFSC/USP), Raquel Gama, que pela primeira vez participou de um encontro da AURENM, apresentou o trabalho Uso combinado de RMN de estado sólido em alto e baixo campo magnético para caracterização de mobilidade molecular: aplicação em polímero com propriedade de autorregeneração.

Sucintamente, o trabalho de Raquel, que está sendo feito em colaboração com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), tem o objetivo de aplicar técnicas combinadas de RMN em um polímero que se autorregenera, que poderá ser usado para a criação de um sensor que detecta trincas em aeronaves.

Como prêmio, Raquel Gama ganhou sua inscrição e hospedagem no próximo evento promovido pela AUREMN,que, tudo indica, ocorrerá em Angra dos Reis (RJ).

O IFSC/USP congratula efusivamente Raquel Gama pela conquista alcançada.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2018

Brasileiros e americanos se destacam na “Physical Review Materials” (PRM)

O artigo intitulado Anomalous remnant magnetization in dilute antiferromagnetic Gd1-xYxB4, da autoria* de pesquisadores do Instituto de Física da USP, Centro Universitário FEI, Universidade da Caifórnia (USA) e Universidade Estadual de San Diego (USA), foi destaque na conceituada revista Physical Review Materials (PRM) (Projetos FAPESP: 2013/07296-2, 2013/20181-0 e 2014/19245-6)

A impossibilidade de satisfazer interações magnéticas concorrentes e de maneira simultânea resulta em um fenômeno conhecido como frustração magnética. Um caso típico de frustração geométrica pode ser visualizado em um material com rede triangular, onde o alinhamento antiferromagnético AFM entre três íons magnéticos posicionados nos vértices do triângulo não pode ser satisfeito simultaneamente.

Um caso mais geral de frustração em uma rede em duas dimensões (2D) foi abordado por Sriram Shastry e Willian (Bill) Sutherland no início da década de 80 e é denominado de rede SS. Neste contexto, sistemas AFM frustrados têm atraído bastante interesse e motivado extensa pesquisa devido à observação de novos fenômenos e fases exóticas que se correlacionam com a frustração. Importante mencionar também que o interesse renovado em sistemas AFM frustrados, oriundo no processo físico que ocorre tanto nos domínios AFM presentes nos materiais, assim como nas paredes de domínio, deve-se à sua relevância para as interações antiferromagnéticas que ocorrem, por exemplo, na spintrônica.

Figura 1 – Estrutura magnética do GdB4 ao longo do plano ab da rede cristalina. Os átomos de Gd e os átomos de B são representados pelas cores verde e azul, respectivamente.

Compostos de tetraboretos de terras raras RB4 (R = elemento terra-rara) são de interesse nesse cenário pois oferecem uma realização experimental rara de redes frustradas do tipo SS. As interações magnéticas concorrentes em materiais RB4 resultam em diversos fenômenos físicos de interesse na matéria condensada incluindo plateaus de magnetização, formação de dímeros, estruturas magnéticas complexas e diagramas de fase muito ricos. O composto GdB4, em particular, pode ser considerado como um sistema do tipo SS, em que os momentos formam uma estrutura magnética não-colinear. A anisotropia necessária para estabilizar essa estrutura magnética também é responsável por fazer a orientação de magnetização dura ao longo do eixo perpendicular ao plano basal (veja Figura 1).

O surgimento de um ferromagnetismo fraco exótico (wFM) promovido por substituição iônica não magnética no sítio R foi observado recentemente no sistema frustrado geometricamente R1-xYxB4 (R = Tb e Dy). A substituição parcial de Tb ou Dy por Y (não magnético), resulta no decréscimo da temperatura de ordem AFM (TN) e no aparecimento de uma componente ferromagnética fraca wFM abaixo de TN. Este ferromagnetismo fraco é bastante anisotrópico e só pode ser observado quando o campo magnético externo é aplicado ao longo do plano magnético. O início e a magnitude da componente wFM inicialmente escala com o nível de dopagem Y. No entanto a saturação da magnetização ocorre ao redor de x ≈ 0,35, sugerindo que a formação do wFM não é usual. A ocorrência de ferromagnetismo fraco nos R1-xYxB4 (R = Sm, Gd, Tb, Dy, Er) magneticamente frustrados é uma característica geral, sugerindo que apresenta origem comum. A fim de investigar isso mais a fundo, foi realizado um estudo detalhado da magnetização em cristais de Gd1-xYxB4; x = 0, 0,2 e 0,4. Os resultados indicam um comportamento universal para cristais com diluições diferentes, nas quais a componente ferromagnética do wFM satura em campos magnéticos relativamente baixos. As magnetizações obtidas em diferentes campos magnéticos também exibem comportamento universal.

A ocorrência de ferromagnetismo fraco e magnetização remanente nos cristais diluídos correlaciona-se com a substituição parcial de Y por Gd e é consistente com a formação de paredes de domínio nos materiais. Os dopantes não magnéticos são possivelmente os centros de ancoramento e o ferromagnetismo fraco resulta de uma ligeira descompensação dos íons nas paredes do domínio. Embora domínios magnéticos sejam observados em outros materiais antiferromagnéticos diluídos, tanto quanto sabemos, cristais de Gd1-xYxB4 são os únicos sistemas magneticamente frustrados com redes SS que exibem a formação de domínios antiferromagnéticos após diluição.

Para acessar o artigo, clique AQUI.

Para mais informações sobre este artigo, contatar Prof. Renato Figueiredo Jardim, através do email rjardim@if.usp.br

*Autores do artigo – S. H. Masunaga, V. B. Barbeta, R. F. Jardim, C. C. Becerra, M. S. Torikachvili, P. F. S. Rosa, e Z. Fisk,

(Imagem: Videoteca IFUSP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de setembro de 2018

Aula de laboratório em escola do Bairro Cidade Aracy

Despertar nos alunos o interesse pelas ciências, integrando-os a um ambiente laboratorial de alguma forma similar ao que existe em uma universidade: este foi o principal objetivo de uma ação desenvolvida pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realizada no dia 22 de agosto último, na EE Cidade Aracy IV, um estabelecimento de ensino pertencente à Diretoria de Ensino de São Carlos, cuja qualidade de suas instalações propicia a que seus alunos possam ter experiências muito positivas, auxiliando-os no seu desenvolvimento educacional.

Aproveitando um espaço da escola devidamente preparado para laboratório, o Prof. Euclydes Marega Júnior, docente e pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC/USP, coordenou uma aula dedicada a experimentos laboratoriais, onde os alunos realizaram diversas práticas de Física com o material que lhes foi disponibilizado pela equipe de nosso Instituto.

Sem nunca terem tido qualquer experiência em atividades de Física, os alunos se mostraram entusiasmados em manusear pela primeira vez alguns dos materiais disponíveis, tendo, por consequência, colocado inúmeras questões ao docente.

Paulatinamente, o IFSC/USP segue sua incansável missão de levar a Universidade até a sociedade, não só nas áreas educacional e de pesquisa, como, também, e principalmente, no aspecto social.

Esta foi uma experiência que deverá ser repetida várias vezes.

(Foto Destaque: São Carlos Agora)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2018

No IQSC/USP: “Química às 16h”: “Inovação, Ciências Básicas e Exemplos”

“A Inovação é hoje um componente necessário na vida das Universidades. Embora muitas achem que se trata de opção, ela é na verdade obrigação”. As afirmações são do Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, que profere palestra no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), no próximo dia 05 de setembro, em mais uma edição do Ciclo de Palestras e Seminários Química às 16h (Q16).

“Diferentes aspectos de inovação, bem como exemplos, serão abordados na apresentação”, afirmou o convidado, que coordenou a Agência USP de Inovação de 2011 a março de 2018 e realiza atividades de inovação tecnológica e difusão de ciências.

Bagnato é professor Titular e Diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Atua na área de física atômica e aplicações da óptica nas ciências da saúde. Publicou seis livros, 24 capítulos de livros e cerca de 500 artigos em periódicos especializados. Orientou mais de uma centena de trabalhos entre mestrado e doutorado, nas áreas de Física, Odontologia e Medicina. Recebeu diversos prêmios e homenagens, dentre os quais estão: Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia (2015) e Prêmio Jovem Cientista atribuído pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas. é membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e da Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano, entre outras.

O Q16 discute temas atuais envolvendo ciência, universidade, academia e gestão do conhecimento, com cientistas de diferentes áreas e suas atividades são abertas a todos os interessados gratuitamente. A atividade é coordenada pelos professores doutores Fabio Henrique Barros de Lima e Danilo Manzani.

O seminário será às 16 horas no anfiteatro térreo do edifício Q1 do IQSC. Os interessado devem formalizar inscrição através do site www.iqsc.usp.br/eventos.

Endereço: Av. Trabalhador São-carlense, 400 – área 1 do campus USP

Contato: (16) 3373-8272

(Por Sandra Zambon – Comunicação IQSC)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2018

IFUSP – Posição de Pós-Doc: Ciência de superfícies via primeiros princípios

O grupo SAMPA/Nanopetro, do Instituto de Física da USP (IFUSP), está selecionando candidatos(as) pró-ativos(as) e motivados(as) para posições de pós-doutorado em modelagem de superfície e interfaces via cálculos de primeiros princípios.

O(a) candidato(a) integrará uma equipe vibrante que abordarará tópicos relacionados ao estudo de adsorção em superfícies de minerais e interfaces sólido-líquido.

Buscam-se candidatos(as) com experiência prévia em cálculos de primeiros princípios.

As bolsas são financiadas pela Repsol/Sinopec com forte colaboração com grupos experimentais no Cepetro e Instituto de Química da Unicamp e no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

As posições são por três anos, a partir de Setembro 2018, renovadas ano a ano. Valores compatíveis com a FAPESP.

Interessados(as) devem enviar um CV em formato PDF, uma carta de apresentação e informações de contato para 2 referências para Caetano Miranda através do e-mail: crmiranda@usp.br (Assunto: Pos-doc – Superficie)

(Com informações do IFUSP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2018

No IFSC/USP – “Colloquium diei”: “USP : 30 anos de autonomia”

O Prof. Dr. José Roberto Drugowich de Felício, ex-docente do IFSC, chefe de gabinete do reitor da USP (1990-92 e 2014-2015) e diretor do CNPq (2004-2010), foi o palestrante convidado de mais um Colloquium diei, edição que aconteceu no dia 31 de agosto no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP).

O foco da apresentação do palestrante esteve centrado no tema USP: 30 anos de autonomia, recordando como a universidade pública paulista implementou a autonomia – financeira e de gestão -, reconhecida por um decreto estadual em 1989.

Apesar das manifestações de intelectuais, da imprensa e de ações pontuais de dirigentes, a burocracia e as pautas corporativas e populistas insistiram em ancorar a instituição aos padrões estatais, em desacordo com as congêneres internacionais e as possibilidades da autonomia.

Recentemente, o crescimento das despesas e o descontrole de gestão exigiram que a Universidade criasse uma agenda de reformas e refletisse sobre seu futuro, enquanto a garantia de uma fatia do imposto, destinado exclusivamente ao sistema universitário, ainda persiste como experiência única no ambiente acadêmico.

Neste colóquio foram tratados também outros temas de interesse, como a gratuidade, o processo de nomeação de dirigentes, a flexibilidade dos contratos de trabalho, a avaliação, a representação externa e a prestação de contas à sociedade, que definirão o modelo organizacional adequado para enfrentar os desafios à universidade no século XXI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2018

Docentes do IFSC/USP recebem “Prêmio USP Trajetória pela Inovação”

No dia 23 de agosto, uma cerimônia no auditório do Instituto de Eletrotécnica e Meio Ambiente (IEE) marcou a entrega do Prêmio USP Trajetória pela Inovação, concedido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e pela Agência USP de Inovação.

A iniciativa premia professores da Universidade que se destacaram, ao longo de suas atividades acadêmicas, na produção de inovações científicas, tecnológicas ou culturais, contribuindo assim para a excelência do resultado institucional e para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Nesta primeira edição do prêmio, cinco professores foram homenageados: Glaucius Oliva, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC); Ismar de Oliveira Soares, da Escola de Comunicações e Artes (ECA); Kazuo Nishimoto, da Escola Politécnica (Poli); José Roberto Postali Parra, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq); e Marcelo Britto Passos Amato, da Faculdade de Medicina (FM).

Também foi outorgado, por indicação do reitor Vahan Agopyan, o Prêmio USP Trajetória pela Inovação in memoriam para o professor do IFSC, Horácio Carlos Panepucci.

A escolha dos laureados foi feita por uma Comissão do Conselho de Pesquisa da USP a partir de uma lista com 43 nomes propostos pelas unidades, museus e institutos especializados, cujas indicações foram aprovadas pelas respectivas Congregações ou Colegiado.

“A maior riqueza da USP são seus recursos humanos. Essa diversidade e qualidade são basicamente a confluência de trajetórias individuais. Com este prêmio, reconhecemos essas trajetórias notáveis”, destacou o coordenador da Agência USP de Inovação, Antonio Carlos Marques.

O pró-reitor de Pesquisa da Universidade, Sylvio Roberto Accioly Canuto, falou sobre a ideia da criação do prêmio. “Estamos premiando pessoas com carreiras de destaque, que são modelos a serem seguidos por aqueles que almejam alcançar essa excelência”, afirmou.

Glaucius Oliva (à dir.) recebeu o prêmio das mãos do diretor do IFSC/USP, Vanderlei Bagnato

Para o reitor da USP, Vahan Agopyan, “inovação não deve ser apenas uma palavra da moda. Na USP, é uma proposta de trabalho. Este prêmio é o coroamento dos resultados de nossas pesquisas colocados à disposição de sociedade. Os laureados têm logrado êxito em democratizar esse conhecimento com a sociedade”.

(Com informações de Adriana Cruz – USP / Fotos – USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de agosto de 2018

No IQSC/USP: “Desafios para a Ciência no estado de São Paulo”

Como aumentar o impacto (científico, social e econômico) da Ciência produzida no estado de São Paulo? É crucial que cada projeto e pesquisador demonstre impacto nestas três dimensões?

Estas perguntas serão respondidas pelo Diretor Científico da FAPESP, professor doutor Carlos Henrique de Brito Cruz, que estará no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) no dia 17 de setembro e às 10h30 proferirá a palestra “Desafios para o aumento do impacto (intelectual, social e econômico) da pesquisa em São Paulo”. “A busca por maior impacto da ciência em benefício da sociedade é item da agenda de C&T nos principais países e também no Brasil, especialmente para a pesquisa financiada com recursos do contribuinte. Como se pode avançar nessa direção em São Paulo, onde já há um vigoroso sistema de C&T?”, questiona o palestrante.

O convite foi formulado pelo Presidente da Comissão de Pós-Graduação do IQSC, professor doutor Roberto Gomes de Souza Berlinck. A discussão do tema busca esclarecer a comunidade acadêmica no período em que se discutem planos de ações e metas docentes para os próximos cinco anos.

Brito Cruz é professor titular na Universidade Estadual de Campinas, onde já assumiu funções de diretor do Instituto de Física, Pró-Reitor de Pesquisa e Reitor. Foi presidente da FAPESP de 1996 a 2002. Foi Foi Presidente do Conselho Superior de Tecnologia e Competitividade da FIESP (2005 a 2011). É membro da Academia Brasileira de Ciências e é Fellow da American Association for the Advancement of Science. Recebeu a Ordre des Palmes Academiques da França, a Ordem do Mérito Científico do Brasil e a Ordem do Império Britânico (OBE).

A palestra acontece no anfiteatro térreo do IQSC, é gratuita e aberta aos interessados mediante inscrição no site www.iqsc.usp.br/eventos.

Endereço: Av. Trabalhador São-carlense, 400 – área 1 no campus USP São Carlos

Contato: (16) 3373-8272

(Por: Sandra Zambon – Comunicação IQSC)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de agosto de 2018

Equipe da USP de São Carlos vence “1º CubeDesign”

A equipe Zenith EESC USP, grupo extracurricular da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), venceu a primeira edição do CubeDesign, competição que foi organizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e cujo foco foi desafiar os jovens participantes na preparação de um projeto consistente de construção de um “Cubesat”, pequeno satélite que, ao ser lançado no espaço, poderá desenvolver diversas tarefas, entre elas a execução de inúmeras experiências científicas.

A competição desenrolou-se entre os dias 25 e 28 de julho último, em São José dos Campos (SP), na sede do INPE, tendo congregado quatro equipes oriundas da PUC de Minas Gerais, Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Engenharia de Sorocaba e USP de São Carlos, todas elas competindo na categoria “Cubesat”. O Grupo Zenith, constituído por cerca de trinta alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), começou em março deste ano a elaborar o projeto de construção do “cubesat” que iria participar da competição, sendo que a apresentação desse projeto esteve sob a responsabilidade de oito desses alunos.

Já com os protótipos dos pequenos satélites prontos, foram muitos os desafios lançados às equipes, começando pelas missões, conforme explica Marco Aurélio Bonaldo, integrante da equipe: “O “cubesat” que utilizamos foi do tipo 2U: cada U corresponde a um cubo com uma aresta de 10 centímetros. Na primeira missão, tivemos que realizar uma missão de imageamento dentro de um ambiente simulado (uma sala), como se o “cubesat” estivesse no espaço. A missão consistiu em enviar e receber dados via telemetria, através de diversos comandos, entre a base (nosso computador) e o “cubesat”. Igualmente através de telemetria, tivemos que ativar e comprovar a recepção de informação de que os pequenos painéis solares que faziam parte do “cubesat” estavam sendo carregados. Outro desafio foi fazer uma estabilização do instrumento em torno de um eixo, por meio da identificação da posição do sol, representado por uma luz no ambiente simulado, sendo necessário um projeto de visão computacional”, pontua Marco.

Depois de todos esses desafios e provas, o “cubesat” da equipe da USP de São Carlos foi ainda sujeito a testes de vibração nos três eixos, simulando o lançamento do instrumento para o espaço e ainda um teste térmico que oscilou entre os -10ºC e 50ºC.

Marco afirma que além de ter sido muito legal vencer a competição, o mais proveitoso foi o intercâmbio de informações que a equipe conseguiu coletar e que provavelmente poderá ser aproveitada para projetos futuros ligados à tecnologia aeroespacial do Brasil, principalmente no que diz respeito ao lançamento de “cubsats” no espaço. Essas tecnologias são mais acessíveis e baratas, e poderão auxiliar no desenvolvimento de inúmeros experimentos científicos relacionados com biologia, física, química, etc., sendo que a intenção da equipe da USP de São Carlos é construir, em um futuro muito próximo, um “cubesat” robusto, completamente pronto para ser lançado no espaço.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de agosto de 2018

“High Energy Physics” recebe o pesquisador italiano Tassos Vladikas

Tassos Vladikas, pesquisador do Instituto Nacional de Física Nacional (INFN) – Roma (Itália), foi o palestrante convidado de mais uma edição do programa High Energy Physics, realizada no dia 29 de agosto nas instalações de nosso Instituto.

Review of Neutral Kaon oscillations in and beyond the Standard Model from Lattice QCD foi o tema da apresentação do pesquisador italiano, que atualmente desempenha as funções de diretor de pesquisa do INFN e docente na Universidade de Tor Vergata, estabelecimento de ensino superior igualmente localizado em Roma.

Bacharel em engenharia elétrica, Tassos Vladikas fez todo seu percurso acadêmico de pós-graduação no Imperial College London (Inglaterra), nomeadamente nas áreas de Física-Matemática e Física-Teórica.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de agosto de 2018

“Single Photon Sources Based on InGaN/GaN Single Quantum Dots”

Em mais uma edição da iniciativa Café com Física, realizada no dia 29 de agosto, o IFSC/USP recebeu o pesquisador Stanko Tomic, da Universidade de Salford (Inglaterra), que apresentou o seminário subordinado ao tema Single Photon Sources Based on InGaN/GaN Single Quantum Dots, onde o palestrante evidenciou, entre outros sub-temas, que demonstrações de prova de princípio com sistemas de materiais compatíveis com InAs / GaAs [1], GaN / AlN [2] e fosforosos mostraram que pontos quânticos de estado sólido (QDs) podem ser fontes quase ideais de luz quântica, embora cobrindo faixas de comprimento de onda.

O Prof. Tomic tem vasta experiência em pesquisa na área de modelagem de nanoestruturas semicondutoras, projeto de dispositivos optoeletrônicos e física teórica em estado sólido. Seu mais recente trabalho tem como objetivo a compreensão das propriedades eletrônicas e ópticas, bem como dos processos radiativos e não-radiativos (relacionados a Auger e phonon) nos dispositivos de células solares de terceira geração ,baseados em pontos quânticos semicondutores.

Tomic Publicou já mais de cem artigos científicos de revisão por pares e cinco capítulos de livros, sendo especialista no uso de supercomputadores em modelagem e análise de materiais e interpretação teórica dos resultados experimentais obtidos nas nanoestruturas semicondutoras.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de agosto de 2018

Aluno do IFSC conquista “Prêmio Tese Destaque USP – 2018”

Diego Paiva Pires, doutorando do IFSC/USP entre os anos de 2016 e 2017, foi o vencedor do Prêmio Tese Destaque USP, edição de 2018, na Grande Área – Ciências Exatas e da Terra, com o trabalho intitulado Geometria da informação quântica: uma abordagem geral acerca do tempo de evolução.

Orientado durante seu doutorado pelo Prof. Dr. Diogo de Oliveira Soares Pinto (IFSC/USP), Diego Pires (30), natural da pequena cidade de Conceição das Alagoas (MG), está fazendo atualmente seu pós-doutorado no Instituto Internacional de Física (RN), trabalhando afincadamente na interface da Teoria de Informação Quântica e Física da Matéria Condensada, sendo que seu objetivo é continuar na carreira acadêmica.

Embora tenha concorrido ao prêmio convicto da qualidade de sua tese, Diego ficou surpreso com a conquista, já que, segundo ele, “Com a envergadura que a USP tem, com certeza concorreram ao prêmio muitos e excelentes trabalhos, pelo que foi uma surpresa, mas também uma alegria muito grande ter conquistado este prêmio”.

O Prêmio Tese Destaque USP é instituído pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, com o objetivo de reconhecer e premiar as teses de Doutorado de destaque defendidas nos Programas da USP, em todas as áreas do conhecimento, e estimular a constante busca pela excelência na pesquisa.

O autor da Tese Destaque USP receberá um prêmio no valor de R$ 10 mil e seu orientador, um prêmio de R$ 5 mil, como recursos para custeio, sendo igualmente concedidas duas menções honrosas.

Os trabalhos foram avaliados por nove comissões julgadoras indicadas pela Pró-Reitoria, tendo-se levado em conta critérios como originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação e valor agregado ao sistema educacional.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de agosto de 2018

Rádio USP destaca CIBFar: CEPID instalado no IFSC/USP

Vinte e dois pesquisadores pertencentes à Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), que se encontram distribuídos pelas áreas de produtos naturais, química orgânica sintética, biologia molecular e estrutural, bioquímica, química medicinal, planejamento de fármacos e ensaios farmacológicos.

Essa é a moldura humana, técnica e científica do CIBFar – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CEPID-FAPESP), instalado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP/Campus-2), cujo objetivo é proceder a análises biológicas e químicas de compostos e identificação de seus princípios ativos, tendo em vistas ao desenvolvimento de candidatos a novos fármacos para doenças pesquisadas nesse centro.

Cooperando com organizações nacionais e internacionais para desenvolvimento e aplicação de novos fármacos como alternativas de tratamento de patologias, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas, o CIBFar também tem seu lado pedagógico, estando apto a receber, em suas instalações, a visita de alunos dos ensinos fundamental e médio, possibilitando o contato deles com a ciência e suas perspectivas.

O Prof. Adriano Andricopulo, coordenador de Transferência de Tecnologia do CIBFar, explicou à Radio USP, no programa “Momento USP Inovação”, como funciona esse CEPID da FAPESP.

Clique abaixo para conferir a entrevista.

(Adaptado à matéria da autoria de Laura Raffs – Jornal da USP/Rádio USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de agosto de 2018

Em São Paulo: “Museu do Ipiranga em Festa!” – 2ª Edição

A USP e o Sesc promovem, nos dias 7 e 8 de setembro, a segunda edição do evento Museu do Ipiranga em Festa!, no Parque da Independência, Bairro do Ipiranga, em São Paulo.

Ao celebrar os 196 anos da Independência do Brasil, o evento aprofunda seu teor histórico e político por meio de intensa programação cultural gratuita para todas as idades, com apresentações de dança, teatro, música, cortejos, performances cênicas, poesia, exposição e projeção mapeada na fachada do Museu.

Nesta edição, o trabalho de curadoria questiona os significados da Independência nos dias de hoje ao lançar um olhar crítico sobre três marcos históricos: 1822 (Independência do Brasil), 1922 (Centenário da Independência e efervescência intelectual em São Paulo com a Semana de Arte Moderna) e 2022 (Bicentenário da Independência e reabertura do Museu do Ipiranga).
O primeiro eixo aborda o século da independência e da abolição da escravatura enquanto ideia e apagamento de uma nação; o segundo explora a produção cultural do século XX e a ideia de uma renascença paulista; finalmente, o terceiro representa o futuro nos corpos e vozes da juventude.

“Fomentar e fortalecer as parcerias da Universidade com entidades de reconhecida importância social como o Sesc tem sido uma das principais metas norteadoras de nossa gestão. A segunda edição do programa Museu do Ipiranga em Festa!, além de oferecer à população uma programação cultural de qualidade, mobiliza a data e o espaço do Museu com foco no restauro do edifício-monumento e as celebrações de 2022”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan.

De acordo com o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, neste segundo ano de parceria, as equipes do Sesc e da USP se dedicaram a pensar uma programação ainda mais sensível a esta efeméride.

“Trata-se de festejar sem deixar de refletir sobre questões caras ao que desejamos para nossa sociedade, dentre elas, contemplar a diversidade e entender que a história se constrói a partir de leituras e, portanto, exige senso crítico, que atingimos por meio de um processo educativo constante. É neste ponto que as missões de ambas as instituições convergem e se potencializam”, acrescenta.

A parceria entre a USP e o Sesc tem se fortalecido por meio da realização de ações conjuntas e a maior parte delas gratuitas, como a ocupação do Museu Paulista com programações artísticas e culturais realizadas pelo Sesc e a utilização dos espaços expositivos do Sesc Ipiranga com parte do acervo do Museu.

Destinada a pessoas de todas as idades, a programação do Museu do Ipiranga em Festa! acontece em diversos pontos do complexo que compreende o Museu do Ipiranga, a Casa do Grito, a Praça Cívica, o Monumento à Independência, jardim e o riacho do Ipiranga, estimulando que o público ocupe e se aproprie deste espaço de grande valor histórico e cultural de nossa cidade. A programação completa pode ser acessada no site do Sesc.

O evento conta com o apoio institucional do Instituto Bandeirantes e da Prefeitura de São Paulo e patrocínio de Santander, Petrobras, e Instituto de Resseguros do Brasil e Governo Federal (IRB).

Sobre o restauro do Museu do Ipiranga

O edifício-monumento do Museu do Ipiranga, inaugurado em 7 de setembro de 1895, foi projetado por Tommaso Gaudenzio Bezzi e é tombado pelos órgãos de patrimônio nas instâncias municipal, estadual e federal.

O Museu foi fechado à visitação pública em 2013 e, desde então, o prédio vem passando por uma série de intervenções estruturais, preparando-o para as celebrações do Bicentenário da Independência em 2022. Paralelamente, começou a tratar da transferência de seus acervos para viabilizar a execução das obras, tendo sido concluídas e reabertas ao público a Biblioteca e a área de Documentação Histórica e Iconografia.

Na primeira edição do Museu do Ipiranga em Festa!, em 2017, a USP lançou o concurso arquitetônico para o projeto de restauro e modernização do edifício. O escritório H+F Arquitetos, vencedor do concurso, está desenvolvendo o projeto executivo, a ser finalizado no primeiro semestre de 2019, quando terão início as obras no local. Além do restauro deste patrimônio histórico, o edifício será integralmente adequado em termos de acessibilidade, segurança e aplicações tecnológicas.

(Assessoria de Imprensa da USP / Fotos: Monique Renne)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de agosto de 2018

“Ultrafast synthesis of ceramic powders promoted by electric”

Em mais um seminário realizado pelo Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Materiais Cerâmicos (NaCA), ocorrido no dia 24 de agosto, a doutoranda na área de Desenvolvimento, Caracterização e Aplicação de Materiais – Ciência e Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC / USP), Everlin Carolina da Silva, sob a orientação do Prof. Jean Claude M’Peko (IFSC/USP), apresentou o trabalho subordinado ao tema Ultrafast synthesis of ceramic powders promoted by electric, um tema que vai ao encontro da afirmação que a síntese e sinterização são tópicos em que os esforços contínuos dos cientistas de materiais são preponderantes para permitir a produção de cerâmica com características melhoradas para diferentes aplicações em dispositivos eletroeletrônicos.

Reduzindo os custos de processamento de materiais, a otimização de fabricação foi um dos temas de interesse primário e de constante pesquisa no século passado. Com exemplos fornecidos em TiO2, Everllin mostro em sua apresentação que a síntese de materiais pode ser acelerada pelo uso de campos elétricos, resultados que podem ser conseguidos em tempos e temperaturas reduzidas. Este é um procedimento de processamento de materiais inovador e econômico que pode ser usado para garantir a produção de nanopós de alta qualidade.

Everlin apresentou e lançou a discussão sobre os efeitos da força de campo e densidade de corrente na taxa de síntese e tamanho médio de partículas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de agosto de 2018

No IFSC/USP: Ciência no feminino – da Física à pesquisa clínica

Bartira Mendes Soares nasceu na cidade de São Paulo, tem 53 anos, é formada em física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), fez estágios nas áreas de biomateriais e proteção radiológica, tendo posteriormente realizado seu mestrado em medicina experimental, no Canadá.

Ela conta que sempre gostou das ciências exatas e que foi no ensino fundamental que todo esse interesse surgiu. Para Bartira, a decisão de ingressar na universidade foi uma consequência de sua entrega e dedicação durante os ensinos fundamental e médio: “Eu tinha a ideia de fazer algo na área de ciências exatas, por isso acabei escolhendo a física que, em minha opinião, era – e é – a ciência com que eu mais me identifico”. Dessa forma, Bartira deixou a cidade de São Paulo e veio para São Carlos exclusivamente para estudar no IFSC-USP.

No começo dessa mudança, a ex-aluna de nosso Instituto conta que foi um grande desafio: “Comparado com o ensino médio, estar na universidade é mais complicado, pois os professores exigem muito mais de você, tanto nos estudos quanto na própria autonomia que você deve conquistar, longe de familiares e amigos. Eu tive dificuldades nesses aspectos”, revela a pesquisadora.

Por ser “uma pessoa extremamente impaciente”, ela optou por não atuar na área acadêmica. “Gosto de resolver tudo de forma rápida. Por exemplo, não me imagino fazendo pesquisas para colher os frutos bem depois, até porque não tenho essa particularidade peculiar que observei em meus colegas da área acadêmica Na época, eu não sabia o que fazer com tudo o que tinha aprendido, mas já tinha noção que atuar na universidade não seria meu caminho”, revela nossa entrevistada.

Após se formar, Bartira acabou por fazer aquilo que não queria, ou seja, ministrou aulas para estudantes do ensino médio, “Foi ali que eu soube que realmente não queria dar aulas”, pontua a ex-aluna com muito humor. Posteriormente, aos 30 anos, teve a oportunidade de ir ao Canadá, onde começou a trabalhar em um laboratório de medicina experimental. Depois, viajou aos Estados Unidos e começou a atuar na área em que trabalha até hoje, no Brasil – pesquisas clínicas. Há treze anos na multinacional Quintiles – uma organização que presta serviços para a indústria farmacêutica -, Bartira é hoje gerente de operações na área de monitoria de protocolos de novos fármacos.

No campo em que Bartira trabalha, um jovem profissional em início de carreira pode auferir, em média, cerca de R$ 1,600,00: embora não seja uma área onde se veja muitos físicos exercendo sua atividade de uma forma incisiva, o profissional que se vê mais a trabalhar nesta área é aquele que se encontra mais ligado às ciências farmacêuticas, podendo, o mais experiente, ganhar bem mais do que R$ 10.000,00. Após anos de conhecimento na área, nossa entrevistada diz que seu caminho não vai parar por aqui e que a fase seguinte será buscar mais aprendizado estratégico: “Tenho uma visão de físico, mas hoje trabalho num mundo corporativo. Assim, atuo na vertente estratégica, campo que faz com que uma empresa se mova. Agora, estou buscando mais conhecimento nessa área, por forma a que possa ir em frente, descobrindo novas competências”, explica ela.

Por fim, de acordo com Bartira, o curso de Física exige bastante trabalho, dedicação e estudo, pelo que dá um conselho aos alunos de graduação do IFSC-USP: “Aqueles alunos que depois de formados não pretenderem seguir a carreira acadêmica, poderão encontrar muitos outros lugares para atuarem e aplicarem seus conhecimentos. O curso de Física me deu essa versatilidade”.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista)

(Fotos: Getty Images / IFSC/USP / Bartira Mendes Soares)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de agosto de 2018

“Colloquim diei” apresenta palestra com o Dr. Heinz von Seggern

O IFSC/USP recebeu no dia 24 de agosto mais uma edição do programa Colloquium diei, com a participação do Dr. Heinz von Seggern, docente e pesquisador da Universidade Técnica de Darmstadt (Alemanha), que abordou o tema Polymeric ferroelectrets: from basic science to sensing applications.

Em sua apresentação, o pesquisador alemão deu enfoque ao desenvolvimento de uma nova abordagem para a produção de arranjos piezoelétricos de polímero com canais tubulares abertos a partir de tubos comerciais de fluoroetilenopropileno (FEP ou Teflon).

Por união de fusão, foram produzidas matrizes planas de cavidades de ar tubular regulares, e suas propriedades piezelétricas foram exploradas experimentalmente e teoricamente. Além disso, foram investigadas, de forma experimental, questões relativas à estabilidade temporal e às excelentes condições de carga e estabilidade das características piezelétricas em diferentes pressões e frequências.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP