Colóquios e Seminários

2 de julho de 2024

Short Course on – “Monte Carlo method and its Applications: From Biomedical Optics to Machine Learning and Graphics/Gaming”

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe entre os dias 27 de junho e 02 de julho do corrente ano, na Sala de Seminários do Grupo de Óptica,  o mini-curso intitulado “Monte Carlo method and its Applications: From Biomedical Optics to Machine Learning and Graphics/Gaming”, apresentado pelo Prof. Alexander Doronin (School of Engineering and Computer Science – Victoria University of Wellington – New Zealand).

Os estudantes interessados em acompanhar este curso deverão se inscrever na disciplina SFI5898 – Seminário de Pós-Graduação II, até o próximo dia 16 de junho, através dos formulários online nos seguintes links:

*Alunos regulares de pós-graduação da USP, devem usar este formulário (AQUI).

*Alunos ativos de graduação da USP, alunos de pós-graduação externos à USP ou graduados de qualquer IES, devem usar este formulário (AQUI).

Outras informações, como os temas, e dias e horários deste curso estão disponíveis AQUI.

O Prof. Alexander Doronin é professor sênior na Escola de Engenharia e Ciência da Computação da Victoria University of Wellington (Nova Zelândia). Ele recebeu seu PhD em Biofotônica e Imagens Biomédicas pela Universidade de Otago, Nova Zelândia, em 2014, e obteve uma bolsa de pós-doutorado semi-industrial na Universidade de Yale, EUA, antes de aceitar seu atual cargo de docente e retornar à Nova Zelândia em 2018.

Seus interesses de pesquisa são interdisciplinares e residem na interface entre Computação Gráfica, Óptica Biomédica e, mais recentemente, Inteligência Artificial, com foco na modelagem de transporte de luz em meios turvos, desenvolvimento de novas modalidades de diagnóstico óptico, renderização baseada em física, medições/instrumentação óptica, aquisição e construção de modelos materiais realistas, percepção de cores, translucidez, aparência e visualização biomédica.

O palestrante tem ampla experiência reconhecida no projeto de algoritmos diretos e inversos de espalhamento de luz em simulações de meios turvos semelhantes a tecidos e criou um modelo de Monte Carlo generalizado de migração de fótons que encontrou ampla aplicação como uma ferramenta computacional de acesso aberto para as necessidades de comunidades em Biofotônica, Imagens Biomédicas e Gráficos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de junho de 2024

“Seminários de Física Atômica” – “QuEra: Quantum Computing with Neutral Atoms”

 

A QuEra Computing é líder na comercialização de computadores quânticos usando átomos neutros, amplamente reconhecidos como uma modalidade quântica altamente promissora.

Com sede em Boston e baseada em pesquisas pioneiras da vizinha Universidade de Harvard e do MIT, a QuEra opera o maior computador quântico acessível ao público do mundo, disponível em uma grande nuvem pública e para entrega no local.

QuEra está desenvolvendo computadores quânticos tolerantes a falhas em grande escala para resolver problemas classicamente intratáveis, tornando-se o parceiro preferido no campo quântico.

Nesta apresentação, serão apresentados alguns detalhes da tecnologia de átomos neutros e aplicações científicas que podem ser investigadas com a geração atual e futura de computadores quânticos do QuEra.

7 de junho de 2024

Colóquio – “Utilização da Plataforma Arduino no Ensino de Física”

Nesta palestra apresentarei algumas aplicações da Plataforma Arduino na execução de experimentos realizados nos cursos de Laboratório de Física I e II. A plataforma Arduino foi desenvolvida na Itália em 2005 e pode ser facilmente utilizada na automação de experimentos.

O Prof. Luiz Antonio cursou o Bacharelado em Física na Universidade Federal do Pará (1977-1980), em seguida cursou o Mestrado e Doutorado no antigo IFQSC/USP (1981-1988). Em 1989 foi contratado como professor do IFQSC/USP. Realizou seu programa de Pós-Doutoramento nos laboratórios Bell Communication Research, NJ-USA (1990). Foi bolsista de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por 34 anos consecutivos. É coautor de aproximadamente 200 artigos internacionais que refletem um parâmetro de impacto (fator h) de 38 (Web of Science). É especialista na área de espectroscopia ótica, instrumentação ótica, eletrônica e laser.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de maio de 2024

Os Raios X e o DNA

Desvendar a Forma e entender a Função das coisas, são os objetivos centrais das ciências em geral, e da física em particular. Para tanto, utilizamos as diferentes regiões do espectro eletromagnético, que podem fornecer informações em escalas distintas. Em particular, foi com os raios-X que se tornou possível determinar a estrutura de moléculas com detalhe atômico.

Ao final da primeira metade do Séc.XX, com a difração de raios-X em monocristais, já era possível elucidar a estrutura de moléculas pequenas, com algumas dezenas de átomos. No entanto, as moléculas que compõem os seres vivos, fundamentalmente as proteínas e os ácidos nucleicos, DNA e RNA, são moléculas compostas por milhares, e em alguns casos, milhões de átomos, em complexas estruturas tridimensionais, que determinam univocamente sua função biológica.

Assim, foi no contexto do início dos anos 1950, que os padrões de difração de raios X das moléculas de DNA capturados por Rosalind Franklin foram fundamentais para a descoberta da estrutura em dupla hélice do DNA. A icônica Foto 51 continua sendo uma referência em muitos livros de Biologia, Bioquímica e Biologia Estrutural.

Nesta palestra, vamos usar experimentos ópticos simples para explicar esse marco histórico. Utilizaremos redes com periodicidade micrométrica e luz visível para entender o fenômeno da difração e depois reproduzir o padrão de difração observado na Foto 51.

Com uma projeção bidimensional e conceitos ópticos simples, poderemos recriar as observações de Rosalind Franklin que foram essenciais para o trabalho de Watson e Crick em inferir estrutura em dupla hélice do DNA.

*

GLAUCIUS OLIVA, Engenheiro Eletrônico pela EESC (1981), Mestre em Física Aplicada pelo IFQSC (1983) e PhD em Cristalografia de Proteinas pela University of London (1982).

É Professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo desde 1982 (Senior desde 2019), instituição da qual foi Diretor no período 2006-2010 e onde coordena o Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos – CIBFar/CEPID/FAPESP (2013-presente).

É membro e atual Vice-Presidente para São Paulo da Academia Brasileira de Ciências, membro da Academia Mundial de Ciências (TWAS), da Academia de Ciências da América Latina (ACAL) e titular da Medalha Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico do Brasil.

Foi Diretor (2010) e Presidente (2011-2015) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq.

É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, nível PQ-1A.

Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular – SBBq (2016-2018) e é membro do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC (2023-2026).

Foi Presidente do Conselho de Administração do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE/MCTI (2018-2022).

É membro do Conselho Científico da empresa farmacêutica EMS desde sua criação em 2009 e desde 2016 é o Presidente deste Conselho.

17 de maio de 2024

I Simpósio Regional de Fotônica

Em homenagem ao “Dia Internacional da Luz”, renomados pesquisadores da óptica e fotônica estarão presentes neste simpósio para tratar sobre os mais diversos tópicos.

Uma oportunidade para se conhecer mais sobre Óptica Não Linear, Biofotônica, Dispositivos Fotônicos e Espectroscopia de Pulsos Ultracurtos.

O público alvo são pesquisadores da área de fotônica do interior do Estado de São Paulo.

Para se inscrever é só preencher o formulário presente no Qr Code e aí é possível escolher a opção de realizar uma apresentação oral de seu trabalho, ao escolhê-la, será direcionado a uma página para enviar o título e abstract da apresentação.

As Inscrições estarão abertas até 1º de maio.

3 de maio de 2024

Colóquio – “A Física da Neurociência: Do potencial de membrana às interfaces cérebro-máquina”

Devido à sua complexidade, o cérebro é o único órgão do corpo humano que ainda não sabemos bem como funciona. Ele é uma espécie de computador biológico, que evoluiu por seleção natural por centenas de milhões de anos e, entender o seu funcionamento, é uma das últimas fronteiras do conhecimento humano.

Desde meados do século 19, ao longo de seu desenvolvimento mais moderno, a Neurociência tem se dedicado a entender como um sistema nervoso produz comportamento e esse problema mostrou-se um desafio gigantesco e multidisciplinar.

Nesta palestra, iremos fazer um breve histórico do desenvolvimento da Neurociência. Vamos mostrar que a complexidade do cérebro já se manifesta mesmo em suas menores partes constituintes, os neurônios e suas conexões, as sinapses.

Discutiremos as principais ideias da neuroetologia, que procura estudar comportamentos naturais especializados e peculiares em diversos animais para compreender os circuitos nervosos envolvidos.

Vamos mostrar que a aplicação da Física (básica, bio-molecular e computacional) e a sua interação com outras áreas foi e continua sendo fundamental na Neurociência.

A Física sempre esteve muito presente, desde os primeiros experimentos e modelos eletrofisiológicos, até nas atuais pesquisas que desenvolvem interfaces cérebro-máquina para fins terapêuticos/protéticos ou tecnológicos.

Assim, pretendemos mostrar que aplicar os conhecimentos de Física à Neurociência constitui uma área de atuação dinâmica e em expansão, com grandes expectativas de futuro, tanto em pesquisa básica ou aplicada, quanto na área tecnológica.

Reynaldo Daniel Pinto é Professor Associado junto ao Departamento de Física e Ciência Interdisciplinar do IFSC-USP, onde é responsável pelo Laboratório de Neurodinâmica/Neurobiofísica.

Iniciou sua carreira profissional ‘formal’ com 12 anos de idade, em 1980, trabalhando primeiro como office-boy e depois como auxiliar de escritório no grupo Pão de Açúcar.

Concluiu curso técnico em eletrônica em 1985, foi estagiário em eletrônica de 1983 a 1986. Foi funcionário do CCE-USP (manutenção de microcomputadores) de 1986 a 1990. Neste período, cursou engenharia eletrônica no período noturno na FESP em 1997 e 1998.

Cursou bacharelado em Física pelo IFUSP no período noturno, de 1989-1993. No trabalho, transferiu-se para o IFUSP (técnico em instrumentação eletrônica para física nuclear), onde trabalhou entre 1990 e 1994, quando demitiu-se para dedicar-se à pós-graduação em Física.

Foi bolsista do CNPq por 2 anos e depois da FAPESP (doutorado direto).

Doutorou-se em Física pelo IFUSP em 1999 na área de Teoria do Caos e Sistemas Dinâmicos Não-lineares experimentais.

Foi pós-doc no Institute For Non-Linear Science da University of California, San Diego-USA de 1999 a 2001 (com bolsa FAPESP), onde trabalhou com Neurociência Experimental.

Retornou ao Brasil e foi contratado como Prof. Doutor pelo IFUSP em 2002.

Defendeu tese de Livre Docência “Do Caos à Dinâmica Não-Linear de Redes Neurais Biológicas: a implantação de uma nova linha de pesquisa no LFNL-IFUSP” em 2005.

Transferiu-se do IFUSP para o IFSC/USP em 2008.

Tem experiência nas áreas de Física e Neurociência, com ênfase em Sistemas Dinâmicos Experimentais e Caos.

Atua principalmente nos seguintes temas: interação em tempo real entre computadores e redes neurais biológicas, sistemas dinâmicos, teoria da informação e neuroetologia (controle de voo em insetos, eletrolocalização e eletrocomunicação em peixes elétricos de campo fraco).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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