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10 de maio de 2016

Workshop CGQP 2016

Na tarde de 6 de maio, os docentes e pesquisadores da USP, Vanderlei Bagnato (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP) e Gilberto DCS-1_250Tadeu Shinyashiki (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade do campus USP de Ribeirão Preto – FEARP/USP), foram os palestrantes da edição deste ano do WorkshopCGQP 2016, realizada no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do IFSC/USP, sob a organização da Comissão Gespública da Gestão da Qualidade e Produtividade do Instituto de Física de São Carlos (CGQP/IFSC).

A introdução do workshop, que recebeu 134 inscritos, ficou a cargo do Prof. Dr. Alessandro Nascimento (IFSC/USP), presidente da citada comissão, que falou sobre algumas atividades que a CGQP/IFSC desenvolveu ao longo de 2015, como, por exemplo, o Dia D nos Laboratórios e a Oficina Básica de Composição Fotográfica, tendo citado inclusive o Boletim InfoQuali, publicação mensal em formato digital dedicada à comunidade de funcionários do Instituto. Na oportunidade, o docente anunciou mais uma edição do Dia D, que ocorrerá em 13 de maio, nas áreas I e II do campus USP São Carlos, com o intuito de coletar e fazer o descarte correto de materiais que a comunidade uspiana deixa de utilizar.

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Docente do Grupo de Óptica do IFSC e coordenador da Agência USP de Inovação, o Prof. Vanderlei iniciou o workshop com a palestra Inovação Tecnológica na Universidade. Com entusiasmo, Bagnato falou sobre a importância da luz, objeto fundamental de seus estudos desenvolvidos na área de biofotônica, mais especificamente, em Terapia Fotodinâmica (TFD), que tem viabilizado uma série de tratamentos para doenças, como, por exemplo, câncer, osteoartrose e onicomicose. “Toda a energia que temos é luz. A luz é essencial, já que hoje, em pleno século XXI, cerca de 1,5 bilhão de pessoas ainda vive sem luz elétrica”, pontuou ele, tendo salientado seu desejo de continuar em busca de aplicações capazes de solucionar os principais problemas da sociedade, em especial, as questões relacionadas à saúde.

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No que se refere à inovação, Bagnato destacou que a universidade deve focar na “produção” de profissionais capazes de gerar emprego, ao invés de objetivar produzir produtos. Contudo, enfatizou que, pelo fato de ser “uma grande consumidora de dinheiro”, a Universidade deve atuar como um ambiente de conhecimento, de modo que seus pesquisadores e docentes gerem o conhecimento necessário para contribuir à sociedade. Segundo ele, a USP tem que melhorar no âmbito da inovação, e o campus USP São Carlos tem sido pioneiro no sentido de dar um retorno significativo à população (principalmente através do desenvolvimento de equipamentos utilizados na área da saúde), que, por sua vez, mantém a Universidade em constante atuação.

A segunda parte do workshop foi comandada pelo Prof. Gilberto, que apresentou a palestra Desenvolvendo competência social, na qual teve como objetivo contribuir para que cada participante entendesse o que é a inteligência emocional e aprendesse a lidar com ela, para melhorar o relacionamento no ambiente profissional, tornando a interação social mais saudável e o trabalho ainda mais produtivo.

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Com experiência na área de administração de recursos humanos, Shinyashiki graduou-se em psicologia pela Universidade Metodista de São Paulo, tendo realizado mestrado e doutorado em administração na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto (FEARP/USP), unidade em que atua como docente desde 1994. Na primeira parte de sua apresentação, o docente falou sobre um estudo desenvolvido no final da década de 1990, que teve como objetivo entender o que torna uma empresa um bom ambiente de trabalho. Para isso, foram aplicadas doze questões a um milhão de funcionários de diversas empresas. Ao invés de analisar as questões mais respondidas, focou-se a atenção apenas àquelas que foram respondidas por funcionários classificados como “bons”.

Assim, notou-se que as pessoas que haviam respondido as doze perguntas de forma positiva eram mais produtivas. Além disso, esses “bons funcionários” sempre davam respostas ligadas aos seus gerentes. “Com isso, descobriu-se que o gerente de uma empresa tem um papel preponderante na construção de um bom ambiente de trabalho, fator mais importante do que a remuneração ou benefícios”, enfatizou ele, tendo destacado seis características importantes para manter bons relacionamentos com outros indivíduos, sendo elas: confiança, respeito mútuo, consciência, comunicação aberta, capacidade de desenvolver boas relações no trabalho e habilidades sociais.

Na segunda parte de sua palestra, o Prof. Gilberto aplicou aos participantes um “instrumento de feedback“: um questionário em que era necessário avaliar quinze afirmações com as opções “Nunca”, “Raramente”, “Algumas vezes”, “Frequentemente” ou “Sempre”, e posteriormente somar as pontuações para analisar o nível (baixo, ok ou excelente) de inteligência emocional.

Após a somatória, os participantes tiveram que observar as características de sua inteligência emocional (autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais), de modo a verificar os pontos que deverão trabalhar para manter bons relacionamentos no ambiente profissional.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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