Notícias

12 de setembro de 2022

Tratamentos de capsulite adesiva e tendinopatias – Recuperação plena em cerca de trinta dias

Na sequência das pesquisas desenvolvidas no IFSC/USP e que foram anteriormente publicadas em revistas científicas, um novo artigo científico foi publicado em agosto último relatando a eficácia nos resultados dos tratamentos feitos com fotobiomodulação através de um novo equipamento desenvolvido no Instituto e já disponível em termos comerciais.

O “Laser Roller” – assim se designa o novo equipamento portátil -, foi utilizado nesta recente pesquisa com o intuito de avaliar sua eficácia em pacientes portadores de capsulite adesiva – enfermidade mais conhecida por “ombro-congelado”, e com outras tendinopatias que causam dor e impossibilidade parcial e/ou total dos movimentos. A pesquisa reuniu seis grupos de pacientes que foram sujeitos ao tratamento das duas enfermidades, sendo que, segundo a fisioterapeuta e pesquisadora do IFSC/USP, Ana Carolina Negrais Canelada, uma das autoras do artigo “O tempo médio para a recuperação de uma tendinopatia, com tratamento convencional, é de cerca de seis meses, sendo que a recuperação de uma capsulite adesiva, igualmente segundo os métodos convencionais, que podem incluir termoterapia, crioterapia eletroterapia, cinesioterapia e massagem direta, demora entre dois e três anos. Com a utilização do “Laser Roller”, nas duas situações, os pacientes se recuperaram totalmente em cerca de trinta dias, ao longo de dez sessões intercaladas”.

Ana Carolina Canelada e Antonio Eduardo de Aquino Junior

A capsulite adesiva (ombro congelado), que atinge a articulação do ombro, inflamando-a, pode aparecer através de lesões provocadas por traumatismo, fraqueza muscular, movimentos repetitivos e má postura corporal, entre outros fatores, causa na maior parte das vezes rigidez muscular e dores que podem comprometer, de forma parcial ou total, os movimentos. O “Laser Roller” tem a particularidade de atuar em dois campos simultaneamente. “Este equipamento é composto por duas esferas e um laser, que têm ações complementares quando aplicado nas áreas lesionadas. Os músculos são encapados por  membranas chamadas fáscias musculares e as lesões ocorrem quando essas fáscias se grudam nos músculos, impedindo que estes executem os movimentos, provocando uma incapacidade de movimentação. A ação das esferas, que é deslizante, provoca a liberação dessas fáscias, enquanto o laser tem uma ação analgésica, reparadora de tecidos e anti-inflamatória”, explica a pesquisadora. Já no que se refere às tendinopatias, que surgem em determinados tendões, as suas causas são variadas. Entre elas temos o encurtamento muscular, deficiências ósseas, movimentos repetitivos, má postura corporal, sendo mais comuns nos ombros, “Tendão de Aquiles”, tendão patelar e em cervicalgias”, completa o coordenador do projeto, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior.

Este equipamento portátil já está sendo utilizado em diversas clínicas de fisioterapia, sendo que os pesquisadores irão fazer, brevemente, uma chamada para avaliação da ação deste equipamento em pessoas que passam longos períodos em pé.

Para conferir este artigo científico, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Imprimir artigo
Compartilhe!
Share On Facebook
Share On Twitter
Share On Google Plus
Fale conosco
Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
Obrigado pela mensagem! Assim que possível entraremos em contato..