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22 de novembro de 2012

Segunda fase recebeu 50 mil alunos

Um milhão e duzentos mil alunos fizeram a primeira fase da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) no dia 04 de setembro de 2012. Esta é a primeira vez que a OBFEP ocorre em todo território brasileiro, sendo que em 2010 e 2011 o evento aconteceu de forma piloto em alguns estados, como uma atividade da OBF (Olimpíada Brasileira de Física).

Participam da OBFEP estudantes do Ensino Médio e do último ano do Ensino Fundamental de escolas municipais, estaduais e federais.

No modelo aplicado em 2012, a OBFEP ocorre em duas fases, sendo a primeira fase constituída por uma prova teórica e a segunda composta por uma parte teórica e uma prática.

A segunda fase ocorreu no dia 10 de novembro último para cerca de 50 mil estudantes e cada aluno, além da prova teórica, recebeu um kit com o qual fez experimentos, compreendendo medidas e análise dos resultados.kit

O kit experimental utilizado na OBFEP 2012 foi desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos, a um custo de aproximadamente R$ 5,00/unidade.

A ideia do experimento deste ano foi de questionar os alunos sobre as propriedades de uma mola helicoidal e conceitos de elasticidade que estão presentes no dia-a-dia de todos, como por exemplo, na suspensão de automóveis e motos, que possuem uma mola na composição do conjunto junto com o amortecedor. Para cada veiculo é necessário um tipo de mola com características específicas. Estas características foram determinadas pelos alunos no experimento.

O objetivo do experimento é despertar no aluno seu talento criativo e inovador necessário para o Brasil hoje.

A Física é uma ciência natural baseada na compreensão de fenômenos naturais a partir da observação e coleta de resultados e para tanto foi criada uma metodologia conhecida como “metodologia científica”. A formalização destes resultados é feita a partir de uma teoria da qual é possível prever outros fenômenos.

Entendendo melhor a OBFEP

A OBFEP acontece em duas fases. Da primeira fase participam os estudantes inscritos pelas escolas: esses estudantes fazem uma prova objetiva composta por quinze questões, cada uma delas com quatro alternativas, das quais apenas uma é correta; a prova é realizada na própria escola durante os turnos de um dia da semana.

A COBFEP fornece o gabarito, os professores corrigem a prova e lançam no banco de dados da OBFEP a nota e o nome dos 5% de alunos inscritos com melhor classificação em cada série/ano da escola, levando em consideração todos os turnos; nesse momento também é registrado o nome do professor de cada estudante classificado para a segunda fase.

A segunda fase tem uma prova discursiva e uma prova prática; para a prova prática, cada estudante recebe um kit para realizar a(s) experiência(s) proposta(s) e responder a questões relativas aos fatos observados.

Deve-se observar que para cada milhão de estudantes inscritos para a primeira fase, faz-se necessário a confecção e envio para as escolas de cinqüenta mil kits para a parte prática, o que exige recursos e planejamento logístico. A segunda fase ocorre sob a responsabilidade dos coordenadores estaduais, em Centros da Aplicação escolhidos pela coordenação estadual. Os estudantes vencedores da OBFEP, assim como seus professores, escolas e secretarias de educação, são premiados com medalhas, certificados e/ou troféus

Alunos mais criativos e inovadores para um Brasil de futuro

Os objetivos gerais da OBFEP é criar nos jovens estudantes um perfil diferente, visando o desenvolvimento rápido do país através de uma educação que se baseie não só na teoria, como na prática cotidiana. Não basta o aluno decorar livros, conceitos e fórmulas, já que só isso não basta para que ele tenha sucesso absoluto no mercado de trabalho ou na academia: o intuito é ter alunos que tenham idéias próprias, que sejam criativos e inovadores e não caixas de ressonância que promovem estagnação social, econômica e educacional.

As universidades e as empresas de alta tecnologia sentem a falta dessa mão de obra qualificada, sentem falta de jovens inovadores, e esse déficit tem que ser combatido logo na educação básica, formando e aproveitando mentes revolucionárias. Daí que estas ações da OBFEP têm em vista contribuir para a melhoria da qualidade do ensino em ciências na educação básica, promover maior inclusão social por meio da difusão da ciência e ampliar o uso das tecnologias da informação e da comunicação, com fins educacionais.

Por último, a OBFEP está contribuindo para ampliar e abrir novos canais de colaboração entre universidades, institutos de pesquisa, sociedades científicas e escola públicas, fomentando, assim, a integração entre escola e comunidade.

Para mais informações, consulte o site Portal: www.obfep.org.br

 

 

 

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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