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19 de junho de 2019

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior é “Honoris Causa”

O docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, foi homenageado no passado dia 18 de junho pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com o título de Doutor Honoris Causa, uma distinção que muito orgulha toda a comunidade do IFSC/USP e a própria Universidade como um todo.

Sobre esta honraria, o homenageado relatou à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP que ficou surpreso, mas felicíssimo, por várias razões. “A primeira delas é que a UFMS é uma universidade extremamente inovadora, que tem feito um trabalho excelente de pesquisa, divulgação da ciência e extensão, com trabalhos de pesquisa de alto nível em várias áreas, inclusive para resolver problemas locais. A preocupação com biodiversidade, como outras características que são tão importantes para o Mato Grosso do Sul, são contempladas em todo o trabalho que a a UFMS faz”, relata Osvaldo.

Para o homenageado, além da surpresa pela outorga do título, seu sentimento é que talvez não mereça honraria tão grande. “Fica o meu agradecimento à UFMS por me concede um título que, acredito, ser talvez o mais importante e mais relevante de uma universidade, para um pesquisador que tem conexões com a UFMS, mas que não atua diretamente lá. Eu espero que, agora, com esse título, a partir do qual eu também serei um egresso, ou seja, um membro da UFMS, que possamos estreitar relações, porque há muitas iniciativas que eu já discuti com colegas da UFMS e que esperamos que possam ser levadas a cabo num futuro próximo. Eu gostaria de mencionar uma delas: há um interesse do atual reitor da UFMS, Prof. Marcelo Turino, para desenvolver um grande programa de preservação de culturas e línguas indígenas. O Mato Grosso do Sul é um dos estados brasileiros com o maior número de nativos indígenas, com uma grande variedade de línguas e culturas, e no Brasil nós não podemos abrir mão desse patrimônio cultural e linguístico. No Brasil há cerca de 200 línguas indígenas que ainda são faladas, ativas, e a preservação destas línguas depende de um esforço concentrado de pesquisadores do país todo. Deve ser um esforço concentrado, porque requer contribuição de várias áreas, principalmente das áreas de linguística, sociologia, antropologia e informática e tecnologia de informação”, pontua o pesquisador, destacando que somente com TI é que se pode preservar um patrimônio tão vasto como temos no Brasil, como culturas e línguas indígenas.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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