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17 de julho de 2012

Pesquisadores internacionais dão sua opinião sobre o evento

Na última segunda-feira, 16 de julho, teve início no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a 4ª edição da Escola Avançada de Óptica e Fotônica (EAOF).

Como de costume, o evento contou com a presença de pesquisadores internacionais para proferir palestras e, entre eles, a docente da Waterloo University (Canadá), Donna Strickland e o docente da Universidad de Buenos Aires (Argentina), Oscar Martinez.

Como palestrantes e participantes da EAOF, os dois pesquisadores traçaram elogios tanto à organização quanto aos organizadores do evento.

Martinez, pela primeira vez em São Carlos (mas não no Brasil), conta que sempre participou de escolas avançadas organizadas por estudantes. “É difícil dizer o que mais me chamou atenção na EAOF, até o momento, mas a boa organização é uma delas. Também estou surpreso em como os estudantes participam da Escola, sempre fazendo perguntas e debatendo, durante as palestras. Geralmente, os estudantes são tímidos, mas não é o que estou vendo por aqui”, elogia.

Strickland, no Brasil pela primeira vez, confessa que sempre teve vontade de conhecer o país. “Só ficarei em São Carlos por dois dias, pois estou entre reuniões, mas do que pude ver até agora, posso dizer que estou encantada com a energia dos alunos”, diz. “Voltarei ao Brasil, em novembro e espero poder ficar mais tempo por aqui”.

Ela destaca a palestra da pesquisadora Isabel Carvalho, intitulada Nanopartículas e nanobastões de ouro em fibras ópticas para sensoriamento. “Eu nunca assisti a uma palestra com essa temática e achei muito interessante”, conta.

EAOF-2012-2Sobre a integração e troca de ideias entre pesquisadores de diversos países e instituições diferentes, Martinez afirma que, diferente de workshops, por exemplo, em escolas avançadas é possível conhecer melhor os alunos e estes, por sua vez, terem mais oportunidades de interagir com os pesquisadores, como um todo. “Há tempo para interação, para que eles venham até nós e façam perguntas, e nós também podemos fazer mais perguntas a eles e saber mais sobre o que estão pesquisando”, diz o docente.

Strickland afirma que irá encorajar iniciativas como essa no Canadá, onde, segundo ela, não são muito comuns. Ela conta que os estudantes não têm muitas oportunidades de viajar para outros locais e eventos como este são uma ótima oportunidade de reunir cientistas e dar a todos a chance de aprender algo novo. “Estou muito impressionada com tudo isso que os estudantes conseguiram organizar, pois pôde-se reunir diversos professores e estudantes num mesmo local”.

Sobre eventuais parcerias com o Instituto, ambos afirmam que talvez este não seja o momento mais propício, pela rapidez de sua passagem pelo Brasil. “É difícil encontrar muitos pesquisadores para firmar parcerias agora, pois estamos em um período de férias. Mas, certamente eu gostaria de ver uma colaboração no futuro”, conta Martinez.

E a docente canadense não discorda. Ela recorda as parcerias que o governo canadense têm feito com o o seu homólogo brasileiro e entusiasma-se com a novidade. “Espero que quando voltar ao Brasil eu tenha um longo tempo e a chance de fazer novas interações com os pesquisadores brasileiros”, finaliza.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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