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21 de novembro de 2012

Pesquisador de São Carlos regressa ao Brasil

É sempre grande o orgulho que a comunidade do IFSC sente quando algum de seus membros – pesquisadores, alunos ou funcionários – se destaca por sua total entrega e devoção ao trabalho, sendo, por isso, enaltecido dentro ou fora do Brasil.

Esse sentimento, aliado a uma enorme satisfação, “inundou” o IFSC quando, recentemente, o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato foi indicado membro da Academia de Ciência do Vaticano, tendo recebido das mãos do Papa Bento XVI a medalha que confere essa distinção.

A notícia publicada no site G1 (Globo), datada de 19 de novembro, e que, com a devida vênia, aqui reproduzimos na íntegra, é elucidativa da importância que se reveste esse acontecimento .

“Um pesquisador da USP de São Carlos (SP) agora tem livre acesso ao Vaticano. De volta ao Brasil, Vanderley Bagnato trouxe uma medalha que recebeu VANDERLEI_BAGNATO350do papa Bento XVI por ser membro da Academia de Ciência em Roma.

Ele pegou na minha mão e perguntou sobre o Brasil, a importância que a ciência tem. A gente tem que entender que o Brasil é um país em que todo o mundo está apostando, inclusive o papa, disse Bagnato, que é mestre e doutor em física.

Cerca de setenta pesquisadores de vários países fazem parte da Academia e Bagnato é o único pesquisador que mora no Brasil. Na cerimônia de posse, realizada no último dia 7 com a participação de representantes da igreja católica, o professor recebeu das mãos do papa a medalha que, para o cientista, representa um passaporte para o Vaticano.

O pesquisador tem fé que a ciência se torne uma ligação entre os povos. A colaboração científica só aproxima as pessoas e resolve problemas sociais. O Vaticano certamente está preocupado em utilizar a ciência dessa maneira e utilizá-la além do avanço do conhecimento. Está interessado no progresso da humanidade e tudo o que está ao seu redor, disse.

Academia

A Academia foi criada em 1603 em Roma. Em mais de 400 anos passaram por lá grandes cientistas, como Galileu. Hoje o grupo se reúne com o papa para falar sobre questões científicas polêmicas para a igreja.

A equipe medalha_-_FOTO_PAULO_CHIARI-EPTVliderada por Bagnato já realizou diversos trabalhos inovadores, como um relógio atômico que mede o tempo com precisão. O professor também se destacou por pesquisas com o uso do laser na odontologia e na medicina. Entre os aparelhos desenvolvidos na USP está um equipamento usado para o diagnóstico e tratamento de um tipo de câncer de pele.

Foi muito importante para mim e eu considero uma contribuição que eu dei para a sociedade brasileira, disponibilizando a ela aquilo que pode ter de mais moderno em tecnologia para o seu próprio tratamento da saúde, disse o pesquisador.

A Academia de Ciência do Vaticano conta ainda com outro brasileiro, Miguel Nicolelis, mas ele mora nos Estados Unidos.”

(Foto da medalha da autoria de Paulo Chiari – EPTV)

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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