O estado americano da Flórida registrou recentemente um caso de infecção provocada por uma ameba microscópica unicelular, com o nome de Naegleria fowleri.
Embora rara, esta ameba é encontrada em águas mornas, como lagos, rios, canais e piscinas públicas, entre outros locais, utilizando esses meios aquáticos para se infiltrar no nariz e causando infecções graves no cérebro.
Sintomas como febre, náuseas, vômitos, rigidez da nuca e dores de cabeça podem levar as pessoas contaminadas por esta ameba a pensarem, erradamente, que se trata de um simples resfriado, mas, de fato, pode não ser isso. A maioria das pessoas infetadas morre em até uma semana, atendendo a que não existe ainda tratamento para os danos que essa ameba causa no tecido cerebral.
O pesquisador e docente do IFSC/USP, Prof. Otávio Thiemann, explica, em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, que tipo de ameba é essa, enfatizando, igualmente, as pesquisas que estão sendo feitas no nosso Instituto, em colaboração com pesquisadores da UFSCar e do Instituto Universitário das Canárias (Espanha), sobre um outro tipo de ameba – Naegleria FLA – que, embora seja da mesma família, não é letal como a primeira. A área de ação dessas pesquisas é o Rio Monjolinho, em São Carlos, que poderão dar uma explicação sobre o modo de atuação da Naegleria fowleri e porque ela é tão mortífera.
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(Imagem principal: Kateryna Kon/Shutterstock)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP