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13 de junho de 2014

Imaging Techniques for Plankton Detection

No último dia 13 de junho, pelas 12h50, no Anfiteatro Azul, do Instituto de Física de São Carlos, decorreu mais um seminário do Grupo de Óptica do IFSC, desta vez, com o Prof. Dr. Filippo Ghiglieno, do Departamento de Física da UFSCar, que ministrou a palestra intitulada Imaging Techniques for Plankton Detection.

Um enorme progresso tecnológico, tanto de aquisição de imagem digital, quanto de processamento, ocorreu nos últimos anos com o desenvolvimento de novas ferramentas para a detecção automática de plâncton e reconhecimento. No entanto, ainda existem desafios consideráveis, já que os tamanhos corporais e morfologias são extremamente variáveis dentro das comunidades de plâncton.

filippo-300Em sua apresentação, o docente abordou as atuais técnicas baseadas na imagem 2D para caracterizar o tamanho e as formas dos organismos, que são rápidas, mas sofrem de profundidade de foco limitado, imposto pela ampliação necessária. Consequentemente, as imagens contêm borrões e focos ruins que limitam aplicações bem-sucedidas de análises. A lente digital in-line, que possui menos holografia, é uma ferramenta promissora para a amostra de monitoramento em ambiente líquido.

Além disso, o Prof. Filippo falou sobre a compacidade de instalação e a profundidade de foco livre desses equipamentos, que representam as grandes vantagens em comparação com todas as técnicas microscópicas. Muitas câmeras disponíveis no mercado, com diferentes velocidades de gravação, resoluções de pixels e tamanhos de detectores, podem satisfazer as necessidades de aplicações dos clientes. Todas essas características convergem na direção de um compacto em instrumento. Neste contexto, um ponto-chave é o software para a reconstrução 3D.

Tendo como base as câmeras digitais, Filippo construiu sua própria configuração óptica e, em paralelo, desenvolveu um manual com interface ergonômica para fornecer aos cientistas que ainda não possuem tanta experiência no campo da holografia, uma ferramenta de fácil utilização para aplicações oceanográficas. Assim, Ghiglieno apresentou os resultados preliminares e promissores em termos de resolução e velocidade de processamento desse projeto.

O Prof. Filippo Giovanni é bacharel em física teórica do Istituto Di Fisica Di Torino, Itália, mestrado em Telecomunicações e em Bioinformática, pela Scuola Superiore G. Reiss Romoli e Fondazione per le Biotecnologie, respectivamente, e doutorado em Ciência dos Materiais e Tecnologia da Politecnico di Torino, também na Itália. Ele tem experiência em Física, com foco em Óptica, Lasers, Física do Estado Condensado de Substâncias, atuando principalmente nos seguintes temas: aplicações de telecomunicações, optoeletrônica, materiais, fibra óptica, óptica não-linear e detecção e geração de TeraHertz.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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