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9 de maio de 2019

“IFSCão” – 2ª Dog Therapy” invade USP de São Carlos

Luis Gustavo Marcassa

A Área-1 do Campus da USP – São Carlos é inegavelmente movimentado pelos alunos e funcionários que ocupam o dia-a-dia da instituição. Entretanto, o dia primeiro do corrente mês foi marcado por presenças atípicas: fora o fato do feriado do “Dia do Trabalho”, cães e seus donos invadiram o gramado do edifício E1 da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), localizado em frente ao prédio administrativo do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), para a realização da 2ª edição do IFSCão – Dog Therapy.

Iniciativa da Comissão de Graduação do IFSC/USP, o “IFSCão” surgiu com o intuito de trazer ao corpo acadêmico um ambiente universitário mais acolhedor e dinâmico. Segundo o idealizador do projeto, o presidente da Comissão de Graduação do IFSC/USP, Prof. Luis Gustavo Marcassa, embora já ciente dos resultados da dog therapy em universidades do exterior, a experiência e a ideia de aplicá-la ao IFSC/USP ocorreu quando aguardava seu voo em um aeroporto americano. “Outro dia eu estava aguardando meu voo em um aeroporto, nos Estados Unidos, e lá eles tinham um cachorro para dog therapy. O objetivo daquele cachorro como “funcionário” era acalmar as pessoas naquele ambiente”, menciona Marcassa. “Achei muito interessante e surgiu a ideia! Parece que os participantes gostaram muito e nessa edição trouxeram seus cachorros”, comemora.

A adestradora, Daniela Ribeiro, também deu seu parecer sobre o evento. “Muitos donos acreditam que o cachorro não possa se socializar, que tenha medo e possa ser mordido, mas em um evento deste porte, com supervisão e muita responsabilidade, eu acho de extrema importância, tanto para saúde do animal quanto para a do dono”, ressalta Daniela. “Até mesmo um cachorro que não tem o hábito de sair e se relacionar com outros cães, pode vir para um evento como este. Cada dono sabe os limites do temperamento do próprio cão, então é uma opção mantê-lo afastado do grupo inicial e tentar uma aproximação assistida com um dos cães mais dóceis e sociáveis, como o Paçoca, que é amigo de todo mundo”, refere-se Daniela ao participante mais interativo do “IFSCão”.

Daniela – adestradora

Quanto aos benefícios da dog therapy, Daniela afirma que esses surtem efeitos tanto para os cães quanto para os donos. “Os benefícios da dog therapy são para ambos, mas principalmente para o cachorro. No geral, os cães não têm tanto acesso a uma área verde como esta aqui, na USP, e isso é muito importante para eles. Cheiros novos, conhecer os cães, fazer essa socialização, são fatores importantes para o desenvolvimento do cão. Já para as pessoas, manter um relacionamento com o animal é de extrema importância, porque eles exercem uma função de fio terra, na qual basta o contato para descarregar nossas energias”, diz a profissional, ressalvando sua fala no IFSCão anterior. “É claro que manter um relacionamento com um bichinho não é o único meio de descarregar essa energia. Na minha fala anterior, eu disse que uma pessoa que não gosta de cachorros não é uma pessoa normal, mas isso é uma visão minha. Não quis dizer que é um indício de algum problema clínico, apenas que não consigo imaginar alguém que não goste de cães”, retifica.

Sobre o público, o “IFSCão – 2ª edição” foi marcado pela presença tanto por alunos e funcionários do IFSC/USP, quanto por amantes de animais de dentro e fora do meio uspiano. Aluna do curso de Sistemas da Informação do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC/USP), Marina não hesitou em levar “Amora”, de apenas um ano, para interagir com outros cães. “Eu gosto muito de cachorros e como a “Amora” é muito nova eu resolvi trazê-la para socializar com outros cães, porque ela é muito medrosa”, explica. “Achei uma iniciativa muito boa, porque além de promover uma interação entre os animais, o projeto une pessoas com interesses comuns. Pretendo voltar na próxima edição”, afirma.

Samuel e família

O evento também contou com a presença de familiares de funcionários do IFSC/USP. O servidor Samuel compareceu ao evento na companhia da esposa, Jaqueline e de sua filha, e os três cachorros, “Pipoca”, “Malu” e “Nutella”. “Nós todos gostamos muito de animais, especialmente cachorros, então, quando o meu marido recebeu o comunicado sobre o “IFSCão” ficamos muito interessados”, diz Jaqueline. “Eu gostei muito da iniciativa e acredito que projetos como esse tragam muitos benefícios, tanto para nós quanto para os cachorros. Isso reúne as pessoas e provoca uma troca de experiências quanto a uma paixão em comum”, completa.

Como bom evento do IFSC/USP, a presença dos alunos de graduação e pós-graduação foi fundamental. As alunas de Física Computacional e Ciências Físicas e Biomoleculares, Karen e Carol, compareceram a segunda edição do “IFSCão”  com “Babi”, a cachorrinha de Carol. “Nós recebemos o comunicado da realização do evento e ficamos muito interessadas. Nós sempre passeamos juntas, com a “Babi” e com o “Toby”, que é o cachorro da Karen. Como iria ocorrer o evento, nós só resolvemos trocar o horário do passeio”, fala Carol. “É uma iniciativa muito legal, especialmente para nós que não somos da cidade. Entrar em contato com outros donos e trocar dicas, contatos de veterinários da cidade, por exemplo, é muito interessante. Já para os cachorros, é bem legal eles entrarem em contato com outros, porque no caso da “Babi”, ela só via o “Toby”, completa. Mas afinal, porque o “Toby” não veio? “O “Toby” ultrapassa o sociável”, comenta Karen, bem humorada. “Ele gosta muito da companhia de outros cães e ficaria muito agitado. Às vezes tenho dificuldades para controlá-lo, então achei melhor deixá-lo em casa”, finaliza.

Vela AQUI algumas fotos do evento.

(Carolina Falvo: Estag. Jornal. / Superv. Rui Sintra)

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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