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7 de dezembro de 2012

Destaque para o IFSC

No início do mês de novembro, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizou a 17ª edição da “Maratona de Programação”, competição que reuniu jovens pesquisadores de todo país, somando cerca de 150 estudantes, divididos em 50 equipes.

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), por sua vez, não somente marcou presença como também trouxe um importante diferencial: a mestranda de Física Computacional, Krissia Zawadski, uma das únicas mulheres inscritas na competição. “Essa foi a primeira vez que uma equipe de física conseguiu se classificar para final” comemora a aluna.

Embora pela primeira vez na final da Maratona, de acordo com Krissia, o IFSC já participou duas outras vezes da competição, a primeira delas em 2009, por iniciativa do aluno André Ismaira, também do curso de Física Computacional.

Em 2012, Krissia atuou como treinadora da equipe que, essencialmente, é uma função em que exerce o papel de orientadora do grupo nos treinos on-line e hierarquiza as questões que devem ser solucionadas.

Sobre a equipe de aluMaratona-logonos do IFSC na Maratona, Krissia fez questão de destacar a participação do aluno de doutorado, Paulo Matias. Já tendo participado de outras duas edições como treinador, este ano o estudante entrou como competidor e teve importante papel para classificação do IFSC para final da competição paranaense. Além dele, também fizeram parte da equipe de competidores o mestrando Vinicius Aurichio, e, novamente, André Ismaira.

O treinamento da equipe, de acordo com Krissia, é baseado na resolução de problemas, disponibilizados no site da Universidad de Valladolid. “Eu sempre aconselhei à equipe que tentasse resolver os problemas mais difíceis de maneira rápida”, relembra a treinadora.

Krissia explica que as equipes vencedoras foram aquelas que conseguiram resolver os problemas sugeridos num menor espaço de tempo. E, embora a equipe do Instituto tenha começado em 1º lugar, conquistaram o 21º lugar na classificação final. “Levando-se em consideração que os problemas foram diretamente relacionados à computação, podemos considerar esse resultado como satisfatório”.Maratona-Londrina-1

Krissia diz que, ao que tudo indica, dificilmente o IFSC participará da competição no próximo ano. Por já atingirem a idade limite de participação na competição, os atuais competidores do Instituto já não podem mais se inscrever. “Os alunos mais novos não têm tanto interesse em participar desse tipo de competição, o que dificulta a formação de uma nova equipe”, opina a atual treinadora.

De qualquer maneira, ela reforça o espírito de amizade e colaboração que a competição desperta nos participantes. “Mais do que a competição em si, reforça-se o espírito colaborativo, já que todos os membros da equipe precisam trabalhar juntos para resolver os problemas”.

Sobre a participação feminina na competição, Krissia conta que houve, apenas, três competidoras e quatro treinadoras e ela afirmou ser assustadora a grande diferença entre homens e mulheres. Mas, sua presença na “Maratona de Programação” (assim como das outras poucas competidoras) mostra um novo cenário e composição apresentados nos cursos da área de exatas e o fato de as mulheres estarem, cada vez mais, conquistando seu espaço e, sobretudo, sua importância nessa área.

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Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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