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7 de outubro de 2011

Conheça o breve olhar de outros pesquisadores sobre o IFSC

No Instituto de Física de São Carlos já é rotina a presença de pesquisadores e estudantes de outros países. Prova disso é que, só na última quinta-feira, 6 de outubro, dois eventos que ocorreram, simultaneamente, no Instituto, contaram com a presença e participação de pesquisadores do exterior.

Não é preciso dizer que parcerias e colaborações entre o IFSC e outras universidades, por consequência, sejam significativas. “Conheço pessoas de São Carlos há muito tempo. O professor Osvaldo Novais, por exemplo, foi meu aluno de doutorado há muitos anos”, conta David Martin Taylor, docente da University of Wales (Reino Unido), que ministrou o seminário “Carbon-based Eletronics” no IFSC.

Da mesma forma e, certamente, de maneira ainda mais expressiva, pesquisadores de universidades brasileiras, constantemente, também firmam parcerias com o Instituto, para o aprimoramento de estudos. “A pesquisa realizada no IFSC é de nível internacional. Trazer professores de fora, seja do Brasil ou exterior, serve, justamente, para integrar pesquisas, fazendo que a ciência sempre continue buscando novos desafios”, afirma Mauro Luciano Baesso, docente da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR), e um dos palestrantes do “IV Panorama da Óptica”, ocorrido em 7 de outubro.

Sobre um olhar a respeito da capacidade e mérito dos estudos desenvolvidos no Brasil e, em especial, no próprio Instituto, os pesquisadores possuem a mesma opinião: admiram-se com a capacidade, esforço e desempenho dos resultados buscados e concretizados pelos pesquisadores daqui. “Não conheço muitos trabalhos desenvolvidos no Brasil, mas, dos que conheço, posso dizer que são excelentes e de muito boa qualidade”, conta Randy A. Bartels, pesquisador da University of Colorado (EUA) e, também, um dos palestrantes do IV Panorama de Óptica.

Baesso, há mais de 20 anos, realiza trabalhos em colaboração com o Grupo de Espectroscopia do IFSC e afirma ser um honra poder participar dos eventos e transmitir sua experiência e ideias aos estudantes. “Passamos por uma situação que é um problema mundial: a dificuldade de atrair estudantes para fazer cursos da área de exatas. O profissional do qual o Brasil carece muito, hoje, é o físico. Fazer um evento na pós-graduação, para poder mostrar a eles o que a física pode oferecer, assim como as possibilidades de trabalho, é uma motivação para se manterem no curso”.

Todos

Taylor elogia os estudantes brasileiros e, em suas palavras, “eu gostaria que tivéssemos mais estudantes assim no Reino Unido”. Ele acredita que eventos que aproximem os pesquisadores dos alunos podem encorajá-los a continuar desenvolvendo estudos na área. “Através das novas ideias e pesquisas que trazemos, esperamos poder encorajar as pessoas”.

Bartels, embora menos familiarizado com as pesquisas brasileiras, segue a mesma opinião dos pesquisadores acima. “Quando os estudantes vêm aos eventos e palestras, isso os encoraja a dar continuidade aos seus estudos, numa pós-graduação, buscando a melhora no aprimoramento de seus estudos”, finaliza o docente.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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