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20 de janeiro de 2012

Comissão de Relações Internacionais do IFSC completa um ano

Há pouco mais de um ano, em dezembro de 2010, foi organizada a criação de uma Comissão de Relações Internacionais, considerando a necessidade de fortalecer os laços internacionais com centros de pesquisa e universidades de referência, e também como uma forma de posicionar-se entre estes centros.

Hoje,passado este período, é possível fazer uma recapitulação e analisar as principais medidas tomadas pela equipe da Comissão para formar e fortalecer laços internacionais e para sistematizar o apoio e orientação para estrangeiros na unidade e para alunos que desejam estudar no exterior.

O interessante da CRInt do IFSC é que a equipe, que conta com três docentes, é inteiramente composta por estrangeiros: José Pedro Donoso Gonzalez, que é chileno, Philippe Wilhelm Courteille, alemão, e Richard Garratt, inglês. Todos eles têm a experiência de morar em solo estrangeiro e conhecem, de maneira íntima, a necessidade de orientação, desde tarefas mais básicas como encontrar uma moradia e obter documentos brasileirosrel_int até matricular-se em cursos de línguas. O professor Donoso, presidente da CRInt, conta que, ao chegar no Brasil, teve a sorte de encontrar um professor na Unicamp que o auxiliou muito nesta empreitada. “Por isso é que eu sei o quanto fazia falta ter este auxílio aqui no Instituto”, reflete.

Pensando nisso, a primeira realização da CRInt foi traçar um guia para pesquisadores ou alunos estrangeiros, com orientações sobre obtenção de documentos e abertura de contas bancárias, contendo endereços, horários de funcionamento, documentos necessários e outras dicas. O guia foi disponibilizado no website do IFSC (acesse aqui) em português, inglês, francês, alemão e espanhol.

Além disso, para sistematizar o trabalho, foi feito um levantamento das universidades latino-americanas conveniadas com a USP, de modo a fortalecer estes convênios e estimular o intercâmbio de docentes e discentes da graduação e da pós-graduação, firmando colaborações internacionais no bloco e unindo forças no desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada. Outro levantamento também foi feito dos alunos estrangeiros que estão atualmente envolvidos em cursos de graduação e pós-graduação no IFSC. Segundo as estatísticas, cerca de 17 alunos não brasileiros se encontram matriculados nos cursos do Instituto. “Rastrear estes alunos nos ajuda a analisar mais de perto as suas necessidades, e facilitando a vida destes alunos podemos também abrir mais portas para receber mais alunos ainda”, comenta Donoso.

Pensando na ampliação deste número de alunos beneficiados, foi elaborado um panfleto de apresentação do IFSC para a Comissão de Cooperação Internacional da Universidade de São Paulo, em língua inglesa, com o objetivo de divulgar amplamente as portas abertas do Instituto para estudantes estrangeiros. A lâmina fará parte de um material elaborado pela Comissão de Cooperação Internacional, que apresentará todas as unidades da USP para instituições que tenham interesse em firmar acordos de colaboração.

Dentro da proposta da comissão de abrir espaço para novas parcerias internacionais, a comissão tem uma função muito especial: receber os parceiros em potencial em suas visitas ao Instituto, apresentá-los as dependências e a infraestrutura disponível, e mostrar como os trabalhos de pesquisa e extensão são desenvolvidos no dia-a-dia. “Neste ano, tivemos duas importantes visitas”, conta o presidente da comissão, “Recebemos técnicos da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão, em maio, e o Professor Duncan Craig, da University East Anglia (Reino Unido), em novembro, e em ambas as visitas conseguimos passar boas impressões e podemos dizer que temos boas expectativas”, confirma Donoso. “Mas ainda temos muito trabalho”, completa.

crintSegundo ele, que liderou um levantamento das maiores necessidades do Instituto no que diz respeito às relações internacionais, o IFSC precisa de recursos humanos com domínio em língua estrangeira para o atendimento dos estrangeiros, além de um alojamento institucional para hospedá-los por períodos curtos de tempo, a modelo da moradia que a Unicamp já possui e que a USP está providenciando. “Este levantamento que elaboramos já foi enviado para Reitoria da USP, para que avaliem quais são os recursos que podem ser liberados para estas medidas”, conta o docente. “Hoje, cada vez mais, recebemos contatos de visitantes estrangeiros em potencial, ou pesquisadores em busca de colaborações em pesquisas, e precisamos estar preparados para bem recebê-los”, finaliza Gonzalez, enfatizando a importância do apoio sistemático aos colaboradores e às iniciativas de colaboração internacional.

Assessoria de Comunicação

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