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25 de novembro de 2019

Doutoranda do IFSC/USP fala sobre produção de hidrogênio combustível

Subordinado ao tema “Desenvolvimento e otimização de fotoanodos de BiVO4 aplicados à  fotossíntese artificial para produção de hidrogênio combustível”, o Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas do IFSC/USP (NaCA), realizou no dia 22 do corrente mês mais um seminário, sob a responsabilidade da Doutoranda em Física Aplicada de nosso Instituto, Andressa dos Santos Corrêa, que mostrou seu trabalho nessa área.

Em sua apresentação, Andressa sublinhou como a fotossíntese artificial é uma metodologia cuja eficácia para geração de  hidrogênio combustível tem sido experimentalmente comprovada e aprimorada desde sua descoberta, por Fujishima & Honda, em 1972. Essa metodologia consiste na utilização de um material semicondutor com características específicas, para o

qual a luz solar fornece energia para o processo de quebra da molécula da água, gerando hidrogênio e oxigênio. O BiVO4 é um semicondutor que possui características promissoras para a aplicação em reações fotossintéticas. São elas o band gap adequado (2,4 eV), uma vez que o mínimo seria 1,23 eV, além da fotocorrente teórica de 7,5 mA/cm². Entretanto, o alcance desse valor ainda não foi atingido ou relatado na literatura, devido a defeitos estruturais e de transporte de cargas no material.

Andressa enfatizou que ainda existem muitos aspectos a serem explorados para reduzir a recombinação de cargas, corrigir defeitos estruturais e assim melhorar o desempenho desse material como fotocatalisador. Neste seu trabalho, a doutoranda do IFSC/USP propôs a produção e otimização de fotoeletrodos de BiVO4, por meio do método dos precursores poliméricos e deposição por spin coating. Uma das principais

vantagens dessa associação entre esses métodos é o baixo custo para produção dos fotoânodos pela independência de equipamentos mais complexos exigidos por métodos como o sputtering. Para produção da resina precursora de qualquer óxido por esta metodologia, são necessários compostos solúveis em água para prover os íons necessários, além de um agente complexante e um polimerizador, os quais são reagentes de fácil acesso. Como resultados iniciais, Andressa obteve valores de fotocorrente consideráveis em comparação aos já descritos na literatura para fotoânodos deste material.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2019

Organismos simples são capazes de tomar as mais complexas decisões

Cognição bacteriana: como um ser tão simples toma decisões tão complexas para se adaptar a ambientes em constante mutação. Este foi o título da palestra proferida pelo Prof. Marcos Vicente de Albuquerque Salles Navarro, docente e pesquisador de nosso Instituto, em mais uma edição do programa Colloquium diei apresentado no dia 22 de novembro.

O palestrante sublinhou que o termo “cognição” é frequentemente usado de maneiras pouco relacionadas para se referir a faculdade de processamento de informações. Em uma forma mais abrangente, a cognição pode ser considerada como uma função biológica relacionada à capacidade de um organismo sentir estímulos em seu ambiente e responder de acordo.

Bactérias utilizam uma linguagem química, envolvendo a regulação da expressão e atividade de milhares de genes, para se adaptarem as mudanças de seu ambiente. Através de sistemas de transdução de sinais compostos por fatores de transcrição, RNA polimerases, receptores de membrana e moléculas mensageiras, esses microorganismos controlam eficientemente as mais diversas funções fisiológicas.

Neste colóquio, Navarro apresentou exemplos de mecanismos moleculares envolvidos em quimiotaxia, assimilação de nutrientes, bem como a formação de biofilmes, no sentido de ilustrar que mesmo organismos muito simples são capazes de tomar as mais complexas decisões.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

20 de novembro de 2019

I Encontro AIMT – Ações de Inserção no Mercado de Trabalho

A Física nunca se preocupou muito em acompanhar seus alunos no caminho do mercado de trabalho. Antigamente, o aluno se formava e ficava por sua conta desbravar as oportunidades que existiam na sua área profissional. Um caminho muitas vezes penoso para quem possuía uma formação de excelência.

A criação do Escritório AIMT, vocacionado para promover ações de inserção no mercado de trabalho e inserido no Instituto de Física de São Carlos (USP), vai no sentido inverso do que vinha acontecendo até aqui. Essencialmente voltado para os alunos de nosso Instituto e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), este Escritório está trabalhando já para disponibilizar uma plataforma onde alunos de graduação e de pós-graduação cruzem caminhos com empresas de ponta, de excelência, no sentido de ambas as partes se conhecerem e traçarem objetivos comuns – para os alunos, uma oportunidade de colocação no mercado de trabalho, e para as empresas a certeza de que terão à sua disposição um conjunto diversificado de estudantes de alto nível, com potencial para fazerem parte de seus quadros. Este Escritório AIMT será uma espécie de “ponto de encontro” entre todos os interessados.

O dia 20 de novembro de 2019 ficou marcado pelo I Encontro do Escritório AIMT, um evento que ocorreu no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas, com as presenças do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e de professores que, de algum modo, têm bastante prática no âmbito da interligação entre alunos universitários e empresas – Profª Drª Luciana Helena Crnkovic e Prof. Maikon Venicius Vidotti, ambos da UNICEP), e, ainda, o Prof. Dr. Tomaz Toshimi Ishikawa, da UFSCar -, que dialogaram por quase duas horas com os alunos presentes.

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo deste evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2019

Formação Complementar em Física Experimental – Um sucesso

Como tivemos oportunidade de noticiar, o IFSC/USP recebeu, ao longo de aproximadamente dois meses, trinta alunos do ensino médio das escolas estaduais da cidade de São Carlos e região, que participaram de um projeto-piloto do Instituto, intitulado “Formação Complementar em Física Experimental”, uma iniciativa que contou com o apoio da Diretoria Regional de Ensino de São Carlos.

Resumidamente, o projeto consistiu em aulas práticas realizadas nos laboratórios do IFSC/USP sobre Física-1 – Mecânica e Eletricidade –, com experimentos que ajudaram a compreender melhor a disciplina de Física de forma dinâmica e entusiasta. Coordenado pelos docentes e pesquisadores do IFSC/USP, professores Fernando Paiva e Luiz Antônio de Oliveira Nunes, com a colaboração de alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, supervisionados por docentes do citado curso, este programa-piloto ocorreu todas as terças e quartas-feiras, sendo que, segundo os organizadores, o resultado foi bastante positivo, como podemos observar no vídeo que foi produzido.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2019

Docente do IFSC/USP compõe lista tríplice para diretor científico da FAPESP

FAPESP anuncia o resultado da eleição para escolha do novo diretor científico da Fundação, que assumirá o cargo a partir de abril de 2020.

Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello, Carlos Gilberto Carlotti e o docente e pesquisador do IFSC/USP, Osvaldo Novais de Oliveira Junior, são os três nomes indicados para o cargo de diretor científico da FAPESP, pelo Conselho Superior da Fundação, preenchendo assim a lista tríplice enviada ao governador do Estado de São Paulo, João Doria.

No primeiro escrutínio, Luiz Mello teve 11 votos e Carlotti, nove votos. No segundo escrutínio, Osvaldo Novaes de Oliveira Junior teve sete votos e completou a lista.

O novo diretor científico substituirá Carlos Henrique de Brito Cruz, que está no cargo desde 2005.

A eleição teve 13 candidatos. Também receberam votos: Vanderlei Salvador Bagnato, Carlos Frederico de Oliveira Graeff, Edgar Dutra Zanotto, José Eduardo Krieger e Roberto Marcondes.

Os candidatos foram entrevistados por um comitê de busca composto por Marilza Vieira Cunha Rudge, Ronaldo Aloise Pilli e Liedi Bariani Bernucci, membros do Conselho Superior da FAPESP.

Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello é médico e doutor em Biologia Molecular pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fez pós-doutorado em Neurofisiologia na University of California, Los Angeles. Foi coordenador adjunto da diretoria científica da FAPESP de 2003 a 2006. Foi pró-reitor de Graduação da Unifesp de 2005 a 2008 e presidente da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). Foi diretor de Tecnologia e Inovação da Vale (Vale S.A.) e responsável pela implantação do Instituto Tecnológico Vale. Atualmente, é membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e diretor da Agência de Inovação Tecnológica e Social da Unifesp.

Carlos Gilberto Carlotti Junior é médico formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), onde atua como docente no Departamento de Cirurgia. É doutor pela USP e fez pós-doutorado no Brain Tumour Research Centre, The Hospital for Sick Children em Toronto, Canadá. Foi diretor da FMRP-USP e do Hospital das Clínicas. Atualmente é pró-reitor de Pós-Graduação da USP.

Osvaldo Novais de Oliveira Junior é doutor em engenharia eletrônica pela University of Wales, Reino Unido, doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP). É o atual presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SPBMat). Foi coordenador da área de Física na FAPESP por nove anos. É membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC).

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

19 de novembro de 2019

Biblioteca do IFSC/USP expõe “Mostra Cultural” dos mais novinhos

Está aberta ao público entre os dias 11 e 21 do corrente mês, no Espaço 24 horas da Biblioteca do IFSC/USP, a Mostra Cultural Caminhos do Brincar, uma iniciativa da Creche e Pré-Escola São Carlos / PUSP-SC e da Associação de Pais e Educadores (APESC), com o apoio do IFSC/USP.

Esta exposição, composta por painéis itinerantes, tem o objetivo de mostrar a expressão artística infantil, dando visibilidade às investigações e temáticas vivenciadas pelas crianças, bem como suas aprendizagens cotidianas e descobertas.

Fotos, vídeos e trabalhos manuais dão expressão a essas brincadeiras e à interação entre as crianças, cujo objetivo principal é aguçar sua curiosidade e diálogo, rumo ao conhecimento científico.

A diretora da Creche e Pré-Escola, Liliane Araújo, e o educador do IFSC/USP, Herbert João Alexandre, explicam todo projeto e quais as metas que o mesmo pretende atingir.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Herbert João e Liliane Araújo

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2019

Na UFSCar: O Eclipse de 1919 e a “canonização” de Einstein

O Programa de Pós-Graduação em Física da UFSCar (PPGF/UFSCar) realiza no próximo dia 21 do corrente mês, pelas 16h00, na sala de Seminários “Swieca Nova”, o colóquio subordinado ao tema O Eclipse de 1919 e a “canonização” de Einstein, com o palestrante Prof. Dr. Nelson Studart (UFABC e UFSCar)

Nesta década em que dois eventos singulares – a detecção das ondas gravitacionais e a imagem de um buraco negro  cultuam a memória e a genialidade de Albert Einstein, há 100 anos, em 29 de maio de 1919, durante um eclipse solar, medidas astronômicas feitas em Sobral indicaram uma deflexão da luz pelo campo gravitacional do Sol (luz tem peso!) de acordo com o valor previsto pela teoria da relatividade geral.

Por meio de um paralelismo, devido a Abraham Pais, entre a predição, os eventos ocorridos e aqueles próprios de um processo de “canonização”, finalizado em 6 de novembro do mesmo ano, o palestrante pretende abordar as evidências e fatos, bem como a participação relevante de cientistas na condução do processo que tornou Einstein aclamado pela mídia e um ‘Santo’ venerado pelo público em geral.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de novembro de 2019

iGEM-2019: Team “USP-São Carlos” (IFSC/USP) arrecada prata

As equipes da USP – São Paulo e da USP – São Carlos foram os grandes destaques da edição de 2019 do iGEM” – International Genetically Engineered Machine Competition,a maior competição de biologia sintética do mundo, este ano realizada na cidade de Boston (EUA) entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. Entre 344 equipes oriundas de 46 países, a equipe USP – São Paulo arrecadou uma medalha de ouro, enquanto que a USP – São Carlos trouxe para casa uma medalha de prata.

Team “USP – São Carlos” – iGEM 2019

O team USP – São Carlos foi integralmente constituído por dezoito alunos de graduação e pós-graduação do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que levaram até Boston um projeto para a criação de um filtro bacteriano para despoluir as águas atingidas por desastres naturais, como aqueles que aconteceram com os rompimentos das barragens de Brumadinho (2019) e Mariana (2015) (ver pormenores AQUI).

Dentre as equipes que receberam Medalha de Ouro, contam-se as da BEAS-China, Sorbonne, Oxford, ETH Zurich, Humboldt Berlin, MIT e Virgina.

Dentre as que receberam Medalha de Prata, contam-se as equipes Pasteur Paris, Washington, U.Zurich, Tokyo Tech, Madrid UCM, Aix Marseille, Stockolm, Unig Geneve, NYU New York e Shangai Tech.

O Brasil esteve representado nesta competição por seis equipes, número recorde desde que nosso país iniciou sua participação, em 2010.

Equipes brasileiras participantes:

UFRGS / UFPR / UFSCar / USP – SÃO CARLOS / USP – SÃO PAULO / UFAM.

Os resultados obtidos pelo Brasil foram:

Medalhas de Bronze: UFRGS e UFAM;

Medalhas de Prata: UFSCar e USP – São Carlos;

Medalhas de Ouro: USP – São Paulo;

Prêmio Best Rookie Judge: Fábio Nunes de Mello – USP – São Paulo.

A próxima edição do iGEM (2020) continuará a ser em Boston e a de 2021 em Paris (França).

Mais informações sobre a competição podem ser obtidas clicando AQUI.

Confira AQUI O projeto da equipe USP – São Carlos.

Confira AQUI o projeto da equipe USP – São Paulo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

18 de novembro de 2019

Instituto Serrapilheira lança terceira chamada pública de 2019

Já estão abertas as inscrições para a terceira Chamada Pública de Apoio à Pesquisa Científica do Instituto Serrapilheira.

Jovens pesquisadores têm até o dia 18 de dezembro para submeterem seus projetos, que devem propor perguntas fundamentais nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática, sendo que o foco não é na aplicabilidade, mas sim em pesquisas ambiciosas que busquem, sobretudo, compreender grandes questões da ciência.

Até 24 selecionados receberão um grant de até R$ 100 mil, cada.

Abaixo, se destacam cinco dicas importantes sobre o edital para ajudar os candidatos a prepararem uma boa proposta. Conhece um/a jovem pesquisador/a que se encaixe nos requisitos? Não deixe de compartilhar este conteúdo.

Dica 1
Dedique tempo e reflexão às seguintes perguntas:

Qual é a pergunta fundamental levantada pelo projeto?
Qual é a hipótese do projeto?
Como os resultados do projeto vão fazer avançar o entendimento fundamental na área?
Por que esse projeto é importante e oportuno?

Essa seção é uma das etapas mais importantes no momento de avaliação das propostas.

Dica 2
Ao submeter sua proposta, você deve indicar até cinco artigos que mais foram relevantes na sua carreira. Explique com clareza: o porquê da escolha; os avanços científicos que os artigos trazem; a relação deles com a sua proposta.

Dica 3
Ao submeter sua proposta, dedique atenção ao resumo expandido. Ele deve conter:

significância e originalidade do projeto;
a grande pergunta abordada;
metodologia;
resultados esperados.

Dica 4
Assegure-se de que a proposta esteja bem escrita em inglês. Lembre-se de que ela será avaliada por um painel internacional de revisores. Se necessário, garanta uma revisão profissional do texto antes da submissão.

Dica 5
O curriculum vitae, de no máximo duas páginas, deve obedecer o padrão internacional e seguir estritamente o modelo da National Science Foundation, que está disposto no edital.

Diversidade na ciência
Lembramos, ainda, que consideramos a diversidade essencial para promover ambientes plurais, propícios para lidar com perguntas ambiciosas. Por isso, nesta chamada, encorajamos especialmente a candidatura de mulheres, pessoas negras e de outros grupos sub-representados. No vídeo abaixo, falo um pouco mais sobre o assunto:

Para consultar o edital, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Pesquisa no IFSC/USP – Disseminação do gene blaKPC

Entre janeiro e julho de 2015, houve um aumento do número de casos de Klebsiella pneumoniae resistentes aos antibióticos carbapenêmicos (Ertapenem, Meropenem e Imipenem) em um hospital de Manaus. Esses antibióticos são considerados de “último recurso” e são usados em hospitais quando essas bactérias são resistentes aos outros antibióticos de acesso primário. Quando essas bactérias são resistentes aos carbapenêmicos, restam poucos antibióticos como alternativas de tratamento, como as polimixinas, por exemplo, e com isso, são chamadas de “Superbactérias”.

O grupo de pesquisa liderado pela Profa. Dra. Ilana L. B. C. Camargo, responsável pelo Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) situado no IFSC-USP,  estudou amostras bacterianas provenientes de infecções de pacientes hospitalizados nesse período, com o objetivo de identificar quais genes de resistência estavam envolvidos na resistência aos carbapenêmicos e verificar se o aumento da resistência observado no hospital foi devido a disseminação de algum clone bacteriano, ou devido ao compartilhamento de um plasmídeo entre as bactérias (plasmídeos são elementos genéticos móveis que podem ser compartilhados por diferentes bactérias e transferir genes de resistência ou virulência de uma bactéria a outra).

Um total de 40 amostras de Klebsiella pneumoniae isoladas e identificadas pelo hospital nesse período, independentemente de serem resistentes aos carbapenêmicos, ou não, foram incluídas no estudo. Observou-se que oito dos quarenta isolados eram resistentes aos carbapenêmicos e considerados multirresistentes. Destes, dois isolados eram resistentes aos carbapenêmicos devido a alterações de porinas, que são “canais proteicos” localizados na parede celular das bactérias por onde os antibióticos podem passar para chegar ao seu interior e efetuar sua ação. Essas alterações são causadas por mutações aleatórias que ocorrem nos genes que codificam essas porinas e podem impedir/diminuir a entrada do antibiótico na célula bacteriana, deixando-a resistente ao antibiótico. Resistências causadas por mutações, só podem se disseminar entre os pacientes se o clone bacteriano resistente puder se espalhar, pois este mecanismo de resistência não pode ser “compartilhado” entre as diferentes bactérias, apenas se propaga de célula mãe para células filhas quando as células bacterianas se dividem.

No entanto, 6 isolados deste hospital continham o gene blaKPC que codifica a carbapenemase denominada Klebsiella penumoniae carbapenemase (KPC), uma enzima que degrada os antibióticos carbapenêmicos e que deixou muitas bactérias conhecidas como “Superbactérias KPC”. Esse gene é encontrado em elementos genéticos móveis, em geral em transposons carreados por plasmídeos, que podem ser transmitidos de uma bactéria para outra, sendo da mesma espécie ou não, por um processo conhecido como conjugação. Esse tipo de disseminação da resistência aos antibióticos é mais difícil de ser contido e a resistência pode se espalhar mais rapidamente se não houver conhecimento por parte dos profissionais do hospital.

 

Plasmídeo pAMKP10 que se disseminou entre amostras de Klebsiella spp. em um hospital de Manaus, causando um pequeno surto de resistência aos carbapenêmicos.

 

Neste estudo, o gene blaKPC não foi encontrado no transposon Tn4401, que se tem registrado no Brasil como principal carreador desta resistência. Quando o elemento genético móvel que carreia o gene blaKPC é diferente do Tn4401 ele é chamado de “non-Tn4401 element”, ou NTEKPC. Para identificar o NTEKPC envolvido nesta disseminação do gene blaKPC, algumas amostras bacterianas tiveram seu genoma sequenciado e, com isso, o grupo de pesquisa pode identificar algumas características interessantes que sugerem uma explicação para o início da disseminação deste gene neste hospital.

O gene blaKPC foi encontrado em um transposon muito parecido com o NTEKPC do tipo Ia encontrado na China. O NTEKPC encontrado nas amostras de Manaus contém os seguintes genes em um tipo de plasmídeo (IncX5) que não é comumente envolvido na disseminação da resistência aos carbapenêmicos: ∆ISKpn6/blaKPC-2/tnpA-ISKpn27/tnpR-Tn3/tnpA-ISEc63-like em uma unidade de transposon baseada no Tn1722. O plasmídeo envolvido na disseminação da resistência aos carbapenêmicos neste hospital foi denominado pAMKP10.

Curiosamente, observou-se que a primeira amostra bacteriana deste período estudado a apresentar o pAMKP10 não era da espécie Klebsiella pneumoniae, como previamente identificado pelos métodos usados no hospital, mas sim da espécie K. quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae. É importante notar que não é possível fazer a distinção entre estas duas espécies pelos métodos clássicos de identificação bacteriana usados na maioria dos laboratórios clínicos. O LEMiMo só pode fazer a correta identificação graças ao sequenciamento do genoma realizado durante este estudo. Acreditava-se, até pouco tempo atrás, que essa espécie era encontrada apenas no meio ambiente e raramente estava envolvida em ambiente hospitalar ou casos de infecção. Através da tipagem por Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE), comparou-se todos os isolados identificados como K. penumoniae do período estudado com a K. quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae (denominada AMKP9) e verificou-se pela similaridade genética que não houve disseminação da mesma dentro desse período após seu primeiro isolamento. AMKP9 foi a primeira amostra a apresentar o pAMKP10 e somente após dois meses deste isolado é que pAMKP10 foi encontrado nas amostras de K. penumoniae – todas identificadas como ST11, uma linhagem com grande capacidade de disseminação no ambiente hospitalar e, em geral, multirresistente. Com isso, houve uma disseminação deste clone para pelo menos cinco pacientes neste hospital. Este estudo sugere que houve transferência do plasmídeo pAMKP10 contendo o gene de resistência entre K. quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae e K. penumoniae, com posterior disseminação clonal desta última espécie bacteriana.

Este foi um estudo que fez parte do Doutorado da aluna Rosineide Cardoso de Souza (aluna do Programa de Pós-Graduação Em Genética Evolutiva e Biologia Molecular da UFSCar) juntamente com Andrei Nicoli G. Dabul (Pós-doutoranda no IFSC-USP), Camila Boralli e Luíza Zuvanov, alunas do Programa de Pós-Graduação do IFSC-USP. O trabalho foi recentemente publicado na revista Plasmid (Clique AQUI para conferir).

De agora em diante, é necessário investigar o impacto deste novo elemento genético carreando o gene blaKPC na sua disseminação, projeto que está atualmente em andamento no LEMiMo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Prof. Belyanin fala sobre “Optics of Dirac and Weyl Semimetals”

O Prof. Alexey Belyanin, docente e pesquisador do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Texas A&M (EUA), foi o palestrante convidado em mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP, subordinado ao tema Optics of Dirac and Weyl Semimetals, realizado no dia 14 deste mês.

Belyanin salientou que os férmions relativísticos de Dirac e Weyl foram extensivamente estudados na teoria quântica de campos, sendo que, recentemente, eles surgiram no cenário de matéria condensada não-relativística, como estados de “quasipartículas” sem intervalos em alguns tipos de cristais.

Exemplos de sistemas 2D incluem grafeno e estados de superfície em isoladores topológicos, como Bi2Se3. Sua reencarnação em 3D se processa através dos semimetais Dirac e Weyl, que foram descobertos recentemente.

O palestrante mostrou como as informações sobre a estrutura eletrônica dos semimetais de Weyl e suas propriedades topológicas podem ser extraídas de forma inequívoca de sua resposta óptica, nomeadamente através da reflexão, transmissão e alteração de polarização da radiação incidente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Alunos premiados na CUCo – Edição 2019 – visitam IFSC/USP

O Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) recebeu na manhã do dia 13 de novembro uma visita monitorada de alunos premiados na edição de 2019 da Competição USP de Conhecimentos (CUCo), acompanhados de familiares e amigos, onde tiveram a oportunidade de obter informações relativas aos cursos do IFSC/USP, bem como as formas de acesso à Universidade e permanência estudantil.

Este evento inseriu-se nas visitas monitoradas que estão sendo feitas nas Unidades do Campus USP de São Carlos EESC, ICMC, IQSC, IAU e IFSC, com a participação de alunos que trabalham em projetos interdisciplinares.

No evento houve palestras e o tradicional “Show de Física”

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

Pesquisador do IFSC/USP apresenta trabalho em Londres

O pesquisador do IFSC/USP, Marcelo Barbosa Andrade participará no dia 26 do corrente mês, no Natural History Museum, em Londres, do workshop de pesquisa intitulado Critical raw materials and our green future, a convite da cientista Frances Wall – expresidente da Mineralogical Society, uma das organizadoras do evento.

Nosso pesquisador irá dissertar sobre o tema The role of rare earth elements in the discovery of Brazilian new minerals, abordando a ocorrência de alguns elementos terras raras em minerais e que são utilizados na fabricação de smartphones, catalizadores para refino de petróleo, baterias de carros elétricos e imãs permanentes de turbinas eólicas.

Em declarações à Assessoria de Comunicação do IFSC, Marcelo Andrade afirmou que o intuito de sua apresentação é compartilhar o trabalho de caracterização que vem desenvolvendo no  IFSC/USP, a colaborações internacionais e as técnicas utilizadas como a difração de raios x de monocristal e de pó, caracterização e espectroscopia Raman.

Este evento conta com a participação de pesquisadores de seis universidades e institutos de pesquisa do Reino Unido, dez parceiros da indústria e pesquisadores de Universidades fora do Reino Unido.

O financiamento é feito por meio dos projetos HiTech AlkCarb e SoS RARE, com apoio da FAPESP e das agências NERC e EPSRC.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2019

#PapoEmRede – Os desafios de falar de ciência na era digital

No próximo dia 29 de novembro, pelas 09h000, no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni (IPEN) – Av. Dr. Lineu Prestes, 2242 – Cidade Universitária Butantã – São Paulo, SP -, a Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência – RedeComCiência – realiza o primeiro #PapoEmRede – Os desafios de falar de ciência na era digital, com o objetivo de discutir as dificuldades e, principalmente as oportunidades, para levar a informação sobre ciência para públicos de toda as idades e níveis sócio-culturais.

A primeira mesa conta com a presença de Iberê Thenório, do canal Manual do Mundo, um jornalista que usa a internet para ensinar a ciência por trás das coisas do mundo; Ana Bonassa, doutora em ciências, e Laura Freitas, doutora em biociências, que usam o canal Nunca Vi 1 Cientista, para popularizar e desmistificar a ciência e Gabriel Alves, jornalista da Folha de São Paulo que cobre ciência e tem o desafio de “competir” com as redes sociais para levar a notícia até os leitores.

E o encontro finaliza com a aula sobre como abordar assuntos complexos na TV, com o jornalista Álvaro Pereira Junior, da Globo, que mostra ciência nas suas reportagens no Fantástico.

O primeiro #PapoEmRede será a oportunidade para falar sobre a atuação da RedeComCiência nos últimos 20 meses e os planos para 2020.

Para consultar o programa do evento e/ou se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de novembro de 2019

Formação Complementar em Física Experimental para alunos do ensino médio

Terminou no final do mês de outubro do corrente ano o projeto-piloto lançado pelo IFSC/USP, em parceria com a Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, que visou oferecer a alunos do ensino médio das escolas estaduais de São Carlos e região uma formação adicional em Física Experimental, já que, tradicionalmente, a maior parte das escolas não possui infraestruturas adequadas para desenvolver esse tipo de atividade.

Luiz Antônio de Oliveira Nunes

Designado Programa de Formação Complementar em Física Experimental, o projeto envolveu trinta alunos que ao longo de cinco semanas receberam formação complementar em Física-1 – Mecânica e Eletricidade –, com experimentos que ajudaram a compreender melhor a disciplina de Física de forma dinâmica e entusiasta. Coordenado pelos docentes e pesquisadores do IFSC/USP, professores Fernando Paiva e Luiz Antônio de Oliveira Nunes, com a colaboração de alunos alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, coordenados por docentes do citado curso, este programa-piloto ocorreu todas as terças e quartas-feiras, durante dois meses, sendo que, segundo os organizadores, o resultado foi bastante positivo, indicando que poderá seguir em frente com pequenos ajustes.

Para a Dirigente Regional da Diretoria de Ensino de São Carlos, Profª Débora Costa Blanco, este foi, de fato, um trabalho muito importante, já que os alunos tiveram a oportunidade de mergulharem na Universidade. “Através desta integração entre a Diretoria de Ensino e o IFSC/USP, os alunos tiveram a oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos utilizando os laboratórios e conhecendo os pesquisadores do Instituto de Física. Para aquele aluno que estuda, que está focado, para esse, a USP é a “sua” Universidade.

Fernando Paiva

Para os professores Luiz Antônio e Fernando Paiva, este projeto não poderia ter corrido melhor. “Uma vez mais o IFSC/USP lançou um programa pioneiro para os alunos do ensino médio de nossa cidade e região, e eles corresponderam da melhor forma, realizando os mesmos experimentos que os nosso alunos de Graduação, sinalizando que eles facilmente poderão ser alunos da USP. Com certeza iremos repetir esta iniciativa, pois a tendência nacional é ter mais ensino experimental nas escolas”, comentou Luiz Antônio. Para Fernando Paiva, o IFSC/USP ofereceu mais uma oportunidade que não é comum para os alunos do ensino médio. “Os alunos corresponderam além de nossas expectativas, mostrando uma força de vontade fantástica e isso nos anima a organizar novas sessões ao longo dos próximos semestres”, conclui Fernando.

Ondina (17), aluna do 3º ano, em Santa Eudóxia, relata que foi uma experiência incrível, já que nunca imaginou o quanto iria aprender em um espaço de tempo tão curto. “Foi uma oportunidade única que tive e toda vez que recebemos uma oportunidade como esta temos que abraçá-la rapidamente e fazer um esforço, pois sem esse esforço não conseguimos ir além”, pontua a jovem afirmando que irá presta o vestibular para a área de arquitetura, na USP.

Profª Taciana

Já Leonardo Peres (15), aluno do 1º ano na Escola Estadual “Prof. José Juliano Neto”, em São Carlos, destaca a forma como os professores interagiram com os alunos. “Foram muito legais nas explicações e nas orientações que deram. O conhecimento deles é muito amplo, o que faz com que a gente expanda a nossa mente. O pêndulo simples e o movimento retilíneo foram, na minha opinião, os dois grandes destaques do aprendizado, provocando em mim ainda mais paixão pela área da Física, o que me obrigou a estudar muito mais em casa”, relata o jovem, afirmando que irá seguir Engenharia Mecânica na USP.

Prof. Thiago

Thiago e Taciana foram dois dos inúmeros professores que estiveram presentes na última aula experimental ministrada pelo Prof. Luiz Antônio. “Foi uma grande oportunidade para os meus alunos conhecerem melhor a Universidade e ampliar conhecimentos, além de terem vivenciado o ambiente universitário”, sublinhou Thiago, coordenador na Escola Estadual Atília Prado Margarido, em São Carlos.

Para Taciana, coordenadora na Escola Estadual Ludgero Braga, igualmente em São Carlos “Os alunos que vieram para participar deste projeto tiveram a oportunidade de enriquecer ainda mais os seus conhecimentos. É preciso multiplicar esta iniciativa, incentivando outros alunos a participarem.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2019

Produção Científica do IFSC/USP no mês de outubro de 2019

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de outubro de 2019, clique AQUI, ou acesse o quadro em destaque (em movimento), no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico BMC MEDICINE.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de novembro de 2019

Profª Yvonne Mascarenhas homenageada pelo Instituto de Química (USP)

O Reitor da USP, Prof. Vahan Agopyan, Profª Yvonne Mascarenhas e o Diretor do Instituto de Química da USP, Prof. Paolo Di Mascio

No dia 04 do corrente mês, a docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Yvonne Mascarenhas, foi agraciada com o Prêmio Rheinboldt-Hauptmann, atribuído pelo Instituto de Química da USP, em cerimônia realizada na Sala do Conselho Universitário e presidida pelo Reitor da USP, Prof. Vahan Agopyan.

A apresentação da biografia da decana do IFSC/USP foi feita pelo também docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva, que sublinhou a extraordinária trajetória acadêmica e profissional da homenageada, onde se destacam o seu pioneirismo e a dedicação permanente no desenvolvimento da ciência nacional, com repercussões internacionais.

Em seu breve, mas significativo discurso, o Reitor da USP classificou a Profª Yvonne Mascarenhas como um “ícone” da USP e um de seus mais importantes alicerces.

A Profª Yvonne Mascarenhas é considerada uma das mais importantes pesquisadoras brasileiras na área de cristalografia de raio X, tendo sido a primeira diretora do IFSC/USP, em 1994.

O Prêmio Rheinboldt-Hauptmann foi criado em 1987 e homenageia pesquisadores que se destacam pela excelência de seu trabalho científico e acadêmico.

Os professores alemães Heinrich Rheinboldt e Heinrich Hauptmann, que dão nome ao prêmio, foram fundadores do Departamento de Química da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e tiveram papel importante na nucleação do atual Instituto de Química da Universidade.

Estiveram presentes neste evento, o Pró-Reitor de Graduação da USP, Edmund Chada Baracat, o Diretor e o Vice-Diretor do Instituto de Química da USP, respectivamente, Paolo Di Mascio e Pedro Vitoriano de Oliveira, além de docentes e funcionários da Universidade.

(Foto de Marcos Santos – Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de novembro de 2019

Empresa lança desafio global para zerar resíduos de embalagens

A empresa Natura lançou uma chamada global à rede de inovadores para encontrar novos meios de combater a geração de resíduos e a poluição por plástico, através do Natura Innovation Challenge Zero Waste Packaging.

Empreendedores, startups, instituições de pesquisa, universidades e empresas estão convidados a apresentar soluções com novos materiais renováveis, solúveis ou biodegradáveis, bem como inovações em modelos logísticos, de serviços ou comerciais.

São esperadas soluções que já tenham alguma etapa de desenvolvimento realizada, podendo ser em pesquisa aplicada, validada ou disponível para escalonamento. Todas as iniciativas com potencial para resolver o desafio serão analisadas pelo time da Natura e as soluções escolhidas poderão realizar parcerias e receber investimentos para se tornarem viáveis.

De acordo com estudo realizado pela ONU, 1.3 bilhão de toneladas de lixo são geradas anualmente em todo o planeta, sendo que no Brasil a média, por ano, é de 78 milhões de toneladas.

As inscrições para o Natura Innovation Challenge Zero Waste Packaging vão até o dia 30 de novembro.

Para participar basta preencher o formulário (AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de novembro de 2019

Mestranda do nosso Instituto fala sobre o WO3 em seminário

O programa de seminários do Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas do IFSC/USP – NaCA, realizou mais uma edição no dia 08 de novembro, com a apresentação do tema WO3 nanostructures synthesis: characterization and investigation  of sensor property of thin films, sob a responsabilidade da Mestranda em Ciência e Engenharia de Materiais de nosso Instituto, Janaína Lima Borges

Em sua apresentação, Janaína sublinhou que apesar do fato de os sensores de gás serem desenvolvidos desde há 50 anos, seu estudo ainda é relevante. Nos últimos anos, a análise da respiração humana tem sido usada como ferramenta útil para diagnóstico não invasivo e monitoramento de uma ampla gama de doenças.

O WO3 é um dos materiais de interesse que tem sido extensivamente estudado como camada de detecção de gás, aplicada, por exemplo, em dispositivos para acetona, ozônio e sensores de umidade.

O principal objetivo do estudo apresentado pela palestrante é a preparação de filmes finos de WO3 e a investigação da relação entre estruturas e propriedades morfológicas, com sua aplicação como sensor de gás.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de novembro de 2019

Bioeletroquímica e as reações de transferência de elétrons em proteínas

A edição do programa Colloquium diei, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos e relativo ao dia 08 de novembro, teve como palestrante convidado o Prof. Dr. Frank Nelson Crespilho (IQSC/USP), Coordenador do Laboratório de Bioeletroquímica e Interfaces da USP e Vice-Coordenador do Instituto de Estudos Avançados da USP – Polo São Carlos, que apresentou o tema Bioeletroquímica e as reações de transferência de elétrons em proteínas.

Em sua apresentação, Frank Crespilho enfatizou o fato de que na última década, a Bioeletroquímica de proteínas redox tem se ocupado com grandes questões na ciência, tais como produzir bioenergia diretamente de um carboidrato, converter energia solar em energia elétrica de forma eficiente e com baixo custo, localizar um problema genético evitando a formação de um tumor, detectar níveis de açúcares no sangue instantemente para o controle da diabetes e acelerar reações químicas que demorariam anos para ocorrer (bioeletrocatálise).

Em sua palestra, Crespilho apresentou o estado-da-arte, os fundamentos e as aplicações das reações de transferência de elétrons em proteínas, com ênfase nas áreas de bioenergia e bioeletrônica molecular, com recentes resultados obtidos  nos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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